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ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL CELEIRO – ETEC

CURSO TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA


PROJETO DE PESQUISA

PRODUTIVIDADE DE MASSA SECA E MASSA VERDE DA


ALFAFA COMUM NA AREA EXPERIMENTAL DA ESCOLA
ETEC NO MUNICÍPIO DE BOM PROGRESSO-RS

AUTORES: KARIELI TAUANA DA FONSECA MACHADO


NELSON THOBIAS BONES

PROFESSOR ORIENTADOR: ANDRE PAULO MANFIO

BOM PROGRESSO-RS
2022

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KARIELI TAUANA DA FONSECA MACHADO
NELSON THOBIAS BONES

PRODUTIVIDADE DE MASSA SECA E MASSA VERDE DA


ALFAFA COMUM NA AREA EXPERIMENTAL DA ESCOLA
ETEC NO MUNICÍPIO DE BOM PROGRESSO-RS

O presente projeto de pesquisa tem por


objetivo principal apontar as diferenças de
produção de massa verde e massa seca da
área experimental da ETEC

Professor orientador: André Paulo Manfio

BOM PROGRESSO-RS
2022

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SUMÁRIO

1 TEMA ................................................................................................................................. 3

2 DELIMITAÇAO DO TEMA ............................................................................................. 3

3 OBJETIVOS ....................................................................................................................... 3

3.1 OBJETIVO GERAL ........................................................................................................ 3

3.2 OBJETIVO ESPECIFICO ............................................................................................... 3

4 JUSIFICATIVA.................................................................................................................. 3

5 PROBLEMA ..................................................................................................................... 4

6 HIPOTESE ......................................................................................................................... 4

7 METODOLOGIA ............................................................................................................... 4

8 FUNDAMENTAÇAO TEORICA ..................................................................................... 4

8.1 ADUBAÇAO E CALAGEM; ......................................................................................... 4

8.2 SEMEADURA; ............................................................................................................... 6

8.3 CONTROLE DE PRAGAS E DOENÇAS; .................................................................... 6

8.4 PRODUÇAO DE MASSA POR HECTARE; ................................................................. 7

8.5 UTILIZAÇAO DA ALFAFA;......................................................................................... 7

8.6 COMERCIALLIZAÇAO E FORMAS; .......................................................................... 8

9 CRONOGRAMA ............................................................................................................... 9

10 RECURSOS...................................................................................................................... 9

11 REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 10

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1 TEMA
Produtividade de massa seca e massa verde da alfafa comum na área experimental da
escola ETEC no município de Bom Progresso – RS

2 DELIMITAÇAO DO TEMA

O projeto é voltado apenas para a produção de MS e MV o mesmo não abordara


assuntos como produção de sementes ou produção de alfafa para consumo humano.

3 OBJETIVOS

3.1 OBJETIVO GERAL

O objetivo principal do projeto é averiguar e apresentar a produção e o


desenvolvimento de massa verde e massa seca.

3.2 OBJETIVO ESPECIFICO

O trabalho irá tratar apenas sobre a produção de MS e MV da cultura (alfafa crioula)


não tratando de assuntos tais como produção de sementes ou produção de alfafa para
consumo humano.

4 JUSIFICATIVA

A cultura da alfafa é ideal para que seja feitio fenos da mesma, sendo muito utilizada
na dieta de ovinos, bovinos, equinos dentre outros animais. A mesma é muito procurada pelo
seu alto valor nutritivo que a mesma oferece. Por esse motivo surgiu a dúvida é viável a
implantação de alfafa no Brasil?

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5 PROBLEMA

Pelo alto valor de implantação da cultivar alfafa muitos produtores não acham viável
a utilização de alfafa. Sem contar que a mesma também requer um solo de alta fertilidade
para que a mesma se desenvolva de forma satisfatória. A alfafa também é uma planta que
exige uma quantia elevada de água. Por esses e outros motivos a utilização da alfafa não e
tão cobiçada na região celeiro.

6 HIPOTESE

Como todos sabem informação é tudo no meio rural e em qualquer local que esteja
em atuação, então uma boa alternativa é o incentivo da EMATER para que os produtores
que trabalham com bovinos equinos dentre outros animais.

7 METODOLOGIA

Está pesquisa se caracteriza por ser investigativa e demonstrativa, para a realização


desta pesquisa foi utilizado um computador e um telefone para que dessa forma fosse feita a
leitura de arquivos compartilhados na web. Não foi feita a leitura em livros, revistas, etc...

8 FUNDAMENTAÇAO TEORICA

8.1 ADUBAÇAO E CALAGEM;

A alfafa pode ser implantada em cultivo estreme ou consorciada com outras espécies
forrageiras. É muito sensível à acidez do solo e, por isto, cuidados especiais devem ser

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observados na calagem, principalmente quanto à quantidade e à profundidade de
incorporação do calcário

Nitrogênio

Realizar a inoculação das sementes com o rizóbio específico. Fazer a adubação


nitrogenada somente se for constatada a ineficiência da inoculação. Nesse caso, aplicar de
20 a 40 kg de N/ha após cada corte, dependendo do desenvolvimento da cultura.

Fosforo e potássio

A dose de P e K no primeiro ano é inferior, aproximadamente 70% da


manutenção/reposição, pois nesse período a cultura está na fase de estabelecimento, não
havendo ainda a expressão de todo o potencial produtivo. A adubação de reposição de P
deve ser feita no início da
primavera, com utilização de fosfatos solúveis. A adubação potássica deve ser parcelada em
duas épocas: 1/3 no outono e 2/3 na primavera, juntamente com a aplicação de P. Em solos
com CTC “Baixa”, parcelar a dose de K em três vezes (1/3 no início do outono; 1/3 no início
da primavera e 1/3 no início do verão).

Enxofre

A cada dois anos, priorizar a aplicação de fertilizantes fosfatados que contenham S


(como o superfosfato simples) ou outra fonte deste nutriente. A aplicação periódica, a cada
dois anos, de 60 a 80 kg de S/ha é suficiente para atender a demanda da cultura. A reposição
deste nutriente é também plenamente atendida quando são utilizados adubos orgânicos. No
caso da alfafa sob exploração intensiva, a utilização de gesso agrícola pode, além de suprir
S, favorecer o aprofundamento das raízes, o que é importante em situações de deficiência
hídrica.

Boro

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Aplicar via solo, 2,5 kg de B por hectare antes da semeadura, preferencialmente
incorporado, repetindo esta dose anualmente, no início da primavera, a lanço em superfície.
Por ser uma cultura perene, fontes de B de menor solubilidade pode ser utilizadas.

8.2 SEMEADURA;

A época recomendada para plantar alfafa ocorre de abril a junho, pois são meses
desfavoráveis ao desenvolvimento de plantas invasoras. Cinco dias após o plantio, as
sementes começam a germinar.

O espaçamento mais indicado no plantio de alfafa é de aproximadamente 20


centímetros entre sulcos. Porém, também pode ser utilizado o sistema a lanço, desde que a
distribuição das sementes seja uniforme. Lembre-se que, em ambas as opções, as sementes
não devem ser enterradas a uma profundidade superior a 2 centímetros.

São necessários de 10 a 15 quilos de semente de alfafa de bom valor cultural para o


plantio de um hectare. A quantidade de se- mente peletizada, a ser distribuída por 100 metros
lineares, & de 45 gramas.

8.3 CONTROLE DE PRAGAS E DOENÇAS;

As principais doenças que atacam a cultura da alfafa são:

Cercosporiose (Cercospora medicaginis) Figura 1

Ferrugem (Uromyces striatus) Figura 2

Antracnose (Colletotrichum trifolii) Figura 3

Para o controle das mesmas é feito o controle com produtos químicos tais como:

Propiconazole, tebuconazole para o controle de cercosporiose;

Fungicidas cúpricos a base de cobre, moléculas de triazol e estrobilurina para o controle de


ferrugem;

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Imibenconazole é um dos fugicidas que mais teve resultados no combate a Antracnose

8.4 PRODUÇAO DE MASSA POR HECTARE;

A produção de MS total, em 597 dias, foi de 45.427 kg ha-1, sem efeito das doses de
calcário ou da forma de aplicação. Recomenda-se a aplicação superficial de calcário no
cultivo da alfafa em sistema de plantio direto estabilizado, na dose de 2 t ha-1 de calcário.

As diferentes combinações entre espaçamentos e densidades não interferem


significativamente na altura de plantas e produção de matéria seca em cada corte, e na
produção de matéria seca em 20 cortes de alfafa.

8.5 UTILIZAÇAO DA ALFAFA;

Na alimentação animal, várias matérias-primas são utilizadas. É importante saber


seus fatores antinutricionais, pois podem prejudicar o desenvolvimento dos animais. As
matérias-primas usadas para compor uma ração podem ser de várias origens. De
origem líquida, temos, por exemplo, o melaço. De origem mineral, o potássio. E de origem
vegetal, a alfafa.

Os grãos, farelos e subprodutos da alfafa merecem destaque. Sendo uma das espécies
forrageiras mais antigas que se tem conhecimento, a alfafa tem grande importância na
alimentação animal, por poder alimentar vários tipos de animais e pelas suas
excelentes características agronômicas e qualitativas, como a qualidade proteica,
palatabilidade, digestibilidade, capacidade de fixação biológica de nitrogênio no solo e baixa
sazonalidade de produção.

Ela pode ser servida de várias formas, sendo o feno de alfafa o mais comum, podendo
ainda apresentar-se na forma de “pelets” de feno, em fábricas de ração. Feno moído de alfafa
é o produto obtido da alfafa, constituindo-se da parte aérea da planta submetida a processo

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de desidratação natural ou artificial, como posterior moagem ou peletização. Deve ser isento
de matérias estranhas à sua composição.

A alfafa sob forma de feno moído ou de folhas desidratadas moídas contribui com
alta proporção de minerais, algumas vitaminas lipossolúveis (A, E, e D) e hidrossolúveis (B,
B2, B3 e C) e de xantofila e carotenoides, além de proteína que varia entre 16 a 20%, cálcio
alto, entre 1,50 e 1,60% e teor médio de fósforo, entre 0,20 e 0,25%, nutrientes necessários
à alimentação animal.

Para que o feno produzido seja considerado de qualidade, exige-se que a sua
composição química tenha a seguinte especificação: umidade (máximo) 12%; proteína bruta
(mínimo) 16%, fibra bruta (máximo) 26%; Fibra em detergente ácido (máximo) 35%; fibra
em detergente neutro (mínimo) 45%; material mineral (máximo) 10%; cálcio (máximo)
1,50%; fósforo (mínimo) 0,20% e aflatoxina (máximo) 20ppb.

8.6 COMERCIALLIZAÇAO E FORMAS;

No Brasil, a forma de utilização mais difundida até o momento tem sido o feno,
possivelmente pela facilidade de transporte e de comercialização, embora sua utilização na
forma verde picada ou em pastejo esteja adquirindo importância, tendo em vista o elevado
custo de produção do feno de alfafa (RODRIGUES et al., 2008).

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9 CRONOGRAMA

TEMPO (MÊS) J F M A M J J A S O N D
PLANTIO X
MANUTENÇÃO X X X X X X X X X X X X
PROJETO X X X X X X X X
CONSIDERAÇOES X X
FINAIS
CONCLUSÃO X X

10 RECURSOS

Para o desenvolvimento do projeto foram utilizadas enxadas foices balança de precisão e


bolsas, o plantio e a adubação foram feitos por um grupo anterior, atualmente não foi feito
adubação de nem uma natureza

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11 REFERÊNCIAS
https://www.bibliotecaagptea.org.br/zootecnia/forragens/livros/POTENCIAL
FORRAGEIRO DA ALFAFA PARA ALIMENTACAO DE VACAS DE LEITE
NOS TROPICOS.pdf

https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/45076/1/PRODUCAO-
DE-ALFAFA-EM-FUNCAO.pdf

https://www.sbcs.org.br/cbcs2013/anais/arquivos/2632.pdf

https://uenp.edu.br/dissertacao-agronomia/16386-erich-dos-reis-duarte/file

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