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ESCOLA ESTADUAL JARAGUÁ

TÉCNICO EM AGROECOLOGIA

Economia Solidária

Profª. Engª. Agrª. Drª. Rozane Franci de Moraes Tavares


2023 / 2° Semestre

Doutora em Produção Vegetal pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro
Rua Avenida Espírito Santo, Bairro Tonetto – Nova Xavatina/MT
Telefone: (22) 997989142
E-mail: rozane.tavares@edu.mt.gov.br
GERENCIANDO UMA EES COM ÉTICA: A
IMPORTÂNCIA DA:
TRANSPARÊNCIA E AUTO-
GESTÃO
Juntamente com a sustentabilidade e o profissionalismo, a prestação de contas
forma o tripé de diretrizes que devem ser praticadas constantemente, ou melhor,
diariamente, priorizando a transparência nas organizações do Terceiro Setor.
A prestação de contas compreende o conjunto de informações e documentos que
têm por objetivo dar transparência às ações realizadas pela entidade. Refere-se não
apenas à comprovação da boa e regular utilização dos recursos financeiros recebidos,
mas também à responsabilidade que lhes foram transferidos, sejam eles originados da
sociedade, da inciativa privada ou do poder público.
Recomenda-se que todas as entidades privadas que utilizem recursos de seus
coletivos ou de terceiros demonstrem o máximo de transparência no que diz respeito a
sua gestão, através da elaboração e apresentação de prestações de conselho fiscal, aos
seus colaboradores, voluntários, doadores e beneficiários, aos órgãos públicos
concedentes de recursos Microeconomia e macroeconomia são duas subdisciplinas da
economia que se concentram em diferentes níveis de análise e escopo e titulações, ou
aos órgãos de controle e fiscalização.
O Tribunal de Contas da União – TCU trata a prestação de contas como a
“obrigação social e pública de prestar informações sobre algo pelo qual se é
responsável”, e afirma que o procedimento é a base da transparência e do controle
social. Desta forma, a prestação de contas se apresenta como um importante instrumento
para a transparência no processo de gestão das organizações, precisando ser levado mais
a sério e considerado com um procedimento relevante, o que significa que não deve ser
pensado apenas no final do exercício, na conclusão do projeto, ou no encerramento da
vigência das parcerias, como vemos acontecer frequentemente. Ressaltamos aqui que a

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prestação de contas não é função exclusiva do profissional de contabilidade, apesar de,
na maioria dos casos, ser geralmente atribuída aos contabilistas e contadores a missão
de dar mais transparência às atividades realizadas pelas organizações.
Porém, como pudemos observar, prestar contas não se resume a preenchimento
de formulários, elaboração de demonstrações financeiras e apresentação de documentos
fiscais e extratos bancários. É muito mais que isso:

É a comprovação do cumprimento, de forma clara, correta e


tempestiva, de cada meta, etapa e fase prevista para a
consecução de um objeto pactuado verbal ou formalmente.

Por isso, relatórios descritivos de atividade, fotos, vídeos, listas de presença,


depoimentos, resultados de pesquisas, dados estatísticos, construções, equipamentos,
certificados, material de divulgação em rádios, jornais, televisão, e quaisquer outras
formas de comprovação da realização das atividades são também integrantes de um
processo de prestação de contas.
No caso da utilização de recursos públicos nacionais (advindos da União,
Estados, Distrito Federal e Municípios), por meio de parcerias, a prestação de contas
precisa ser ainda mais detalhada, complexa, e transparente, devendo obedecer às regras
estipuladas pelas concedentes e pela legislação.

Uma outra característica primordial nas EES é o princípio da


AUTOGESTÃO

A AUTOGESTÃO pode ser compreendida pelo conjunto de práticas


organizacionais que buscam distribuir a autoridade, dando clareza de responsabilidades
e o máximo de autonomia a cada integrante da organização. Nesse caso, as pessoas

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deixam de se reportar a um superior, porém seguem um conjunto de regras e acordos
firmados coletivamente. Tais acordos não exigem que todos tenham o mesmo poder de
decisão e autoridade, apenas deixam claro como isso é feito e impedem a relação de
chefe-subordinado.

Autogestão =
Conjunto de práticas organizacionais que buscam distribuir a autoridade, dando
clareza de responsabilidades e o máximo de autonomia a cada integrante da
organização.

ATIVIDADE

1. Na sua opinião, o que é transparência para você estudante? De que forma


poderíamos melhorar a transparência na gestão econômica e a autogestão do
Brasil?

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FINANÇAS
SOLIDÁRIAS
Embora seja fundamental o conhecimento técnico na atividade realizada pelo
empreendimento econômico solidário, infelizmente não é suficiente. São necessários
recursos financeiros para aquisição de insumos, pagamento de fornecedores e
colaboradores etc.

“Ao falarmos de finanças solidárias, estamos rearticulando as


ferramentas financeiras às noções de desenvolvimento,
território, dinâmicas locais e organização comunitária. Dessa
forma, essas iniciativas apontam o caráter sistêmico da
Economia Solidária na produção de um ciclo virtuoso entre os
agentes locais ao articular as dinâmicas sociais e econômicas
segundo os princípios da democracia e da igualdade”

(Conferência Temática Economia e Democracia: Políticas de


Financiamento, Finanças Solidárias e Ambiente Institucional
para a Economia Solidária, p. 5)

Os Fundos Solidários podem ser:


Fundos Solidários de Fomento

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São gerenciados por uma entidade juridicamente constituída (religiosa, sindical,
ONG, associação etc.) que irá estabelecer os critérios para seleção de projetos, bem
como dos grupos a serem beneficiados. Esse fundo pode prever a devolução ou não dos
recursos, desde que de forma solidária.
Fundos Rotativos Solidários

Também chamados de BASE ou COMUNITÁRIOS, em que o beneficiário é o


responsável pela sua gestão. Podem ser beneficiadas entidades formais ou informais e
sua principal característica é a obrigatoriedade de devolução do recurso. Em outras
palavras, os Fundos Rotativos Solidários são uma espécie de poupança comunitária para
garantir a atividade do EES. Os Fundos Rotativos Solidários ajudam a promover a
autonomia dos EES, democratizando sua gestão.

IMPLANTANDO UM FUNDO SOLIDÁRIO NO MEU EES

A implantação efetiva de um Fundo Solidário ocorre em duas fases:


1 - Sensibilização, criação e implantação do fundo;
2 - Operação/ Gerenciamento do Fundo.

ATIVIDADE
1. Em grupo, crie um fundo rotativo ou de fomento de acordo com a cultura
agrícola ou espécie pecuária que seu grupo pretende manter ou fomentar
dentro do empreendimento solidário.

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Microeconomia
A microeconomia é um ramo da economia que se centra no estudo de como as
decisões individuais e as interações entre consumidores e produtores afetam os preços, a
atribuição de recursos e a distribuição de bens e serviços num mercado. Em outras
palavras, se ocupa de analisar o comportamento dos agentes econômicos a nível
individual ou de empresas individuais em vez de considerar a economia em seu
conjunto.
Além disso, a microeconomia estuda o comportamento econômico das unidades
individuais, como consumidores, empresas e trabalhadores. Esta se concentra nas
decisões tomadas por essas unidades em relação à alocação de recursos escassos para
satisfazer suas necessidades e maximizar seus objetivos.

Alguns conceitos chave são abordados em microeconomia como:


1. Oferta e demanda: que estuda como os preços e as quantidades
são determinados em um mercado baseado na interação entre a oferta dos
produtores e a demanda dos consumidores.

lei da oferta e demanda

A lei da oferta e demanda é um princípio fundamental na economia que


descreve a relação entre a quantidade de um bem ou serviço disponível no
mercado (oferta) e a quantidade desse bem ou serviço que os consumidores
desejam adquirir (demanda). Essa relação influencia os preços e a quantidade de
trocas que ocorrem em um mercado.
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Aqui estão os principais conceitos relacionados à lei da oferta e
demanda:
Oferta: Refere-se à quantidade de um bem ou serviço que os produtores
estão dispostos a vender em um determinado preço. A oferta tende a aumentar
conforme o preço aumenta, pois os produtores têm mais incentivo para fornecer
mais produtos e obter maiores lucros.

Demanda: Refere-se à quantidade de um bem ou serviço que os


consumidores estão dispostos a comprar em um determinado preço. A demanda
tende a diminuir conforme o preço aumenta, pois os consumidores podem optar
por comprar menos ou procurar alternativas mais baratas.
Equilíbrio de mercado: O equilíbrio ocorre quando a quantidade de um
bem ou serviço que os produtores estão dispostos a oferecer é igual à quantidade
que os consumidores estão dispostos a comprar, a um determinado preço. Nesse
ponto, não há excesso de oferta nem de demanda, e os preços tendem a se
estabilizar.
Excesso de demanda e excesso de oferta: Quando a quantidade
demandada de um bem excede a quantidade oferecida a um determinado preço,
ocorre um excesso de demanda. Isso geralmente leva a um aumento nos preços
até que o equilíbrio seja alcançado. Por outro lado, quando a quantidade
oferecida excede a quantidade demandada, ocorre um excesso de oferta, o que
pode resultar em uma redução dos preços até que o equilíbrio seja restaurado.
Mudanças nos determinantes: Vários fatores, como mudanças na
renda, gostos dos consumidores, preços de produtos relacionados, tecnologia e
políticas governamentais, podem afetar tanto a oferta quanto a demanda,
deslocando as curvas de oferta e demanda e alterando os preços e quantidades de
equilíbrio.
A lei da oferta e demanda é uma ferramenta importante para analisar
como os mercados funcionam e como os preços são determinados. Ela também é
uma base fundamental para muitos conceitos econômicos e políticas de
mercado.

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2. Teoria do Consumidor: Analisa como os consumidores tomam decisões de
compra, considerando fatores como preferências, orçamentos e preços dos
produtos.

3. Teoria da Firma: Explora como as empresas determinam seus níveis de


produção, preços de venda e níveis de emprego, levando em consideração os
custos de produção e as condições de mercado.

4. Mercados de Concorrência Perfeita e Imperfeita: Estuda diferentes estruturas


de mercado, como a concorrência perfeita, a concorrência monopolista, o
oligopólio e o monopólio, e como essas estruturas afetam os preços e as
quantidades produzidas.

Macroeconomia
A macroeconomia é o estudo das variáveis econômicas em uma escala mais
ampla, como a economia como um todo ou os agregados econômicos. Esta busca
entender as interações complexas entre as várias variáveis que afetam uma economia em
nível agregado, e investiga os padrões e as tendências gerais da atividade econômica e
procura entender os fatores que influenciam o crescimento econômico, a inflação, o
desemprego e outras variáveis macroeconômicas.

Alguns dos tópicos abordados pela macroeconomia incluem:


1. Produto Interno Bruto (PIB): Mede o valor total de todos os bens e
serviços produzidos em um país durante um período específico e é usado
como um indicador do tamanho da economia.

2. Crescimento Econômico: A macroeconomia estuda as condições e os


fatores que impulsionam o crescimento econômico a longo prazo. Isso inclui

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a análise dos determinantes do aumento da produtividade, inovação
tecnológica, investimento em capital humano e outros fatores que afetam a
expansão econômica.

3. Inflação: Analisa as variações nos níveis de preços ao longo do tempo e


explora as causas e as consequências da inflação. A macroeconomia explora
as causas da inflação, seus efeitos sobre a economia e as políticas que os
governos podem implementar para controlá-la.

4. Desemprego: Estuda os diferentes tipos de desemprego e as políticas que


podem ser implementadas para reduzi-lo.

5. Política Monetária e Fiscal: Explora como os governos e os bancos centrais


utilizam a política monetária (controle da oferta de dinheiro e das taxas de
juros) e a política fiscal (manipulação dos gastos e impostos) para influenciar
a atividade econômica.

6. Setor Externo: Isso envolve o estudo das transações econômicas entre


diferentes países, incluindo comércio internacional, balanço de pagamentos,
taxas de câmbio e os efeitos de fluxos de comércio e capital sobre a
economia doméstica.

7. Ciclos Econômicos: Os ciclos econômicos são flutuações recorrentes na


atividade econômica que incluem fases de expansão (crescimento
econômico), recessão (queda da produção) e recuperação. A macroeconomia
investiga as causas desses ciclos e as maneiras de mitigar seus impactos.

Em resumo, a microeconomia se concentra nas decisões individuais e


nos comportamentos das unidades econômicas, enquanto a
macroeconomia se preocupa com os aspectos gerais e agregados da
economia de um país ou região. Ambas as subdisciplinas são
fundamentais para entender e analisar o funcionamento da economia
como um todo.

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ATIVIDADE

custos de produção
Os custos de produção referem-se aos gastos financeiros incorridos durante o
processo de fabricação ou produção de bens ou serviços. Esses custos podem ser
categorizados em várias maneiras, mas geralmente são agrupados em três categorias
principais: custos fixos, custos variáveis e custos totais.

Custos Fixos: São os gastos que não variam com o nível de produção. Eles
permanecem constantes, independentemente da quantidade de produtos fabricados.
Exemplos de custos fixos incluem aluguel de instalações, depreciação de equipamentos,
salários administrativos, seguro e outros custos que não mudam mesmo que a produção
aumente ou diminua.

Custos Variáveis: São os gastos que mudam proporcionalmente com a


quantidade de produtos fabricados. Quanto mais produtos são produzidos, maiores são
esses custos; se a produção diminuir, esses custos também diminuirão. Exemplos de

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custos variáveis incluem matérias-primas, mão-de-obra direta associada à produção e
energia elétrica utilizada na fabricação.

Custos Totais: São a soma dos custos fixos e dos custos variáveis. Essa é a
quantia total que a empresa precisa gastar para produzir uma determinada quantidade de
bens ou serviços. Pode ser expressa pela fórmula: Custos Totais = Custos Fixos +
Custos Variáveis.

Além dessas categorias básicas, existem outros conceitos relacionados aos


custos de produção:

1. Custos Marginais: Representam a mudança nos custos totais quando uma


unidade adicional de produção é realizada. É útil para tomar decisões sobre a
produção adicional.

2. Custos Médios: Existem duas principais categorias de custos médios: o


Custo Médio Total (CMT) é a divisão dos custos totais pelo número de
unidades produzidas, enquanto o Custo Médio Variável (CMV) é a divisão
dos custos variáveis pelo número de unidades produzidas.

3. Custo de Oportunidade: Refere-se ao valor da melhor alternativa que é


sacrificada ao escolher uma determinada opção. Pode ser relevante quando
se trata de usar recursos limitados, como tempo e capital, em diferentes
atividades de produção.

É importante para as empresas entenderem e analisarem seus custos de produção


para tomar decisões informadas sobre precificação, expansão, eficiência operacional e
outros aspectos do negócio. A análise dos custos de produção ajuda a determinar a
viabilidade econômica de um produto ou serviço e a estabelecer estratégias de gestão
eficazes.

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estrutura de mercado
A "estrutura de mercado" é um termo utilizado na economia para descrever a
organização e a natureza das relações entre as empresas em um determinado setor ou
indústria. Ela se refere à maneira como as empresas competem entre si e interagem no
mercado, levando em consideração fatores como o número de empresas presentes, a
diferenciação dos produtos, as barreiras à entrada de novas empresas e o grau de
controle que uma empresa tem sobre os preços.
Existem várias categorias principais de estruturas de mercado, cada uma com
características distintas. Aqui estão algumas das principais:

1. Concorrência Perfeita: Nessa estrutura, existem muitas empresas pequenas


e similares no mercado, oferecendo produtos idênticos. Não há controle
sobre os preços, pois todos os produtos são considerados substitutos
perfeitos. As empresas são tomadoras de preço, o que significa que aceitam o
preço de mercado como dado.

2. Monopólio: Um monopólio ocorre quando uma única empresa é a única


produtora ou fornecedora de um determinado produto ou serviço. Nesse
caso, a empresa tem um alto grau de controle sobre os preços, pois não
enfrenta concorrência direta. Isso pode resultar em preços mais altos e menor
variedade para os consumidores.

3. Concorrência Monopolística: Nessa estrutura, há várias empresas no


mercado que produzem produtos ligeiramente diferenciados. Cada empresa
possui algum grau de controle sobre o preço devido à diferenciação do
produto, mas ainda enfrenta concorrência de produtos similares.

4. Oligopólio: Um oligopólio existe quando um pequeno número de empresas


domina um mercado. Essas empresas podem competir de várias maneiras,

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desde competição intensa até cooperação tácita para evitar a concorrência de
preços. O comportamento das empresas em um oligopólio pode ser
complexo e estratégico.

5. Oligopsônio: Similar ao oligopólio, mas no contexto de compradores em vez


de vendedores. Um oligopsônio ocorre quando um pequeno grupo de
compradores domina um mercado, podendo exercer influência significativa
sobre os preços e condições de compra.

6. Monopsônio: Um monopsônio ocorre quando há um único comprador em


um mercado com vários vendedores. Nesse caso, o comprador tem um alto
grau de controle sobre os preços de compra.

Essas são apenas algumas das estruturas de mercado mais comuns. É importante
entender que a realidade muitas vezes é mais complexa do que essas categorias
rígidas podem capturar, e pode haver variações e combinações dessas estruturas em
diferentes setores e indústrias. A análise da estrutura
Comercialização de mercado é fundamental para
da produção
compreender como as empresas interagem e como isso afeta os preços, a produção e
o bem-estar dos consumidores.

Comercialização da produção
A comercialização da produção se refere ao processo de venda e distribuição dos
produtos que uma empresa ou produtor gera. Esse processo é essencial para transformar
bens produzidos em receita, possibilitando o funcionamento contínuo do negócio. Aqui
estão alguns passos importantes envolvidos na comercialização da produção:

1. Identificação do Mercado: Antes de tudo, é necessário identificar quem são


os potenciais compradores dos seus produtos. Isso envolve pesquisar e
compreender as necessidades, preferências e comportamentos dos
consumidores.

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2. Definição do Produto: É importante ter uma clara compreensão do que você
está vendendo. Isso inclui definir as características do produto, seus
benefícios, diferenciais em relação à concorrência e o valor que ele agrega
aos consumidores.

3. Preço: Determinar o preço de venda é crucial. Isso deve levar em


consideração os custos de produção, margem de lucro desejada, preços da
concorrência e percepção de valor por parte dos clientes.

4. Canais de Distribuição: Escolher os canais adequados para alcançar os


clientes é fundamental. Isso pode envolver venda direta ao consumidor,
distribuição por intermediários (como varejistas ou distribuidores) ou vendas
online.

5. Promoção e Marketing: Criar estratégias de marketing para promover seus


produtos e atrair clientes. Isso pode incluir publicidade, promoções,
marketing digital, presença em redes sociais e outras táticas para aumentar a
visibilidade da sua marca.

6. Vendas e Negociações: Gerenciar as vendas envolve interagir com os


clientes, entender suas necessidades, responder a perguntas e fornecer
informações relevantes sobre os produtos. Em alguns casos, isso pode
envolver negociações de preços e condições.

7. Logística e Entrega: Garantir que os produtos sejam entregues de maneira


eficiente e no prazo é essencial para manter a satisfação do cliente. Isso
envolve gerenciar a logística, o estoque e os processos de envio.

8. Atendimento ao Cliente: Oferecer um bom atendimento ao cliente é


fundamental para construir relacionamentos duradouros e manter a reputação
da marca. Responder a reclamações, fornece suporte pós-venda e lidar com
problemas de maneira eficaz é essencial.

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9. Análise e Melhoria Contínua: Monitorar as vendas, coletar feedback dos
clientes e analisar dados de desempenho ajudam a identificar áreas de
melhoria. A partir dessas informações, é possível ajustar estratégias de
comercialização e aprimorar a oferta de produtos.

10. Expansão e Crescimento: Conforme a comercialização da produção é bem-


sucedida, muitas empresas buscam expandir para novos mercados, introduzir
novos produtos ou serviços e buscar oportunidades de crescimento
sustentável.

Lembre-se de que a comercialização da produção é um processo dinâmico e


que pode variar de acordo com o setor, o mercado e as estratégias específicas
de cada empresa. Adaptação, flexibilidade e uma compreensão profunda do
seu público-alvo são fatores-chave para o sucesso nesse aspecto dos negócios.

Crédito rural e as políticas


públicas
O crédito rural e as políticas públicas relacionadas a ele são componentes
essenciais para o desenvolvimento sustentável da agricultura e do meio rural em muitos
países. Essas políticas visam a disponibilização de recursos financeiros para os
agricultores e produtores rurais, buscando promover o crescimento do setor agrícola,

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aumentar a produtividade, melhorar a infraestrutura rural e garantir a segurança
alimentar.

Crédito Rural:
O crédito rural refere-se aos empréstimos e financiamentos concedidos aos
agricultores e demais agentes rurais para investimentos em suas atividades produtivas.
Isso inclui a aquisição de insumos, equipamentos, maquinários, a expansão da
produção, entre outros. O crédito rural é uma ferramenta crucial para impulsionar a
modernização da agricultura e garantir a estabilidade econômica das áreas rurais.

Políticas Públicas:
As políticas públicas relacionadas ao crédito rural têm como objetivo garantir o
acesso dos agricultores ao financiamento necessário para desenvolver suas atividades de
maneira sustentável. Isso pode envolver diferentes abordagens:

Taxas de Juros Subsidiadas: O governo pode subsidiar parte dos juros dos
empréstimos concedidos aos agricultores, reduzindo o custo do crédito e tornando-o
mais acessível.

Programas de Financiamento: Governos podem criar programas específicos de


financiamento voltados para a agricultura, oferecendo linhas de crédito com condições
especiais e prazos adequados às sazonalidades das atividades agrícolas.

Garantias e Seguros Agrícolas: Políticas que incluem sistemas de garantia ou


seguro agrícola ajudam a reduzir os riscos para os agricultores e os credores, tornando o
crédito mais atrativo.

Assistência Técnica e Extensão Rural: Além do crédito, a oferta de assistência


técnica e extensão rural é essencial para garantir que os agricultores tenham
conhecimento e capacitação para utilizar os recursos de forma eficiente.

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Incentivos à Agricultura Sustentável: Políticas públicas podem ser
direcionadas para incentivar práticas agrícolas sustentáveis, como a conservação do
solo, a agroecologia e a preservação ambiental.

Microcrédito Rural: Programas de microcrédito podem ser implementados para


atender agricultores de pequena escala e produtores familiares que precisam de recursos
financeiros mais modestos.

Apoio a Cooperativas: Estimular a formação de cooperativas e associações


pode ajudar os agricultores a acessar crédito de forma coletiva, melhorando a
negociação e aquisição de insumos, bem como a comercialização de produtos.

Regularização Fundiária: Políticas que tratam da regularização fundiária são


essenciais para garantir que os agricultores tenham acesso à terra e, consequentemente,
possam usar a terra como garantia para empréstimos.

No geral, as políticas públicas relacionadas ao crédito rural têm um impacto


significativo no desenvolvimento da agricultura e na redução da pobreza rural.
Essas políticas variam de acordo com a realidade econômica, social e política
de cada país, mas todas buscam impulsionar a produção agrícola e melhorar a
qualidade de vida das populações rurais.

TIVIDADE

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REFERENCIAS
LAPORTE, Ana Luzia Encantar a vida com as finanças solidárias / Ana Luzia
Laporte, Denizart Fazio; aportes ao texto: Daniel Tygel. – Porto Alegre: EDIPUCRS,
2017. 52p. (Série Trilhas Educativas; caderno 3).

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