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Economia Solidaria - 3º e 4º Bi
Economia Solidaria - 3º e 4º Bi
TÉCNICO EM AGROECOLOGIA
Economia Solidária
Doutora em Produção Vegetal pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro
Rua Avenida Espírito Santo, Bairro Tonetto – Nova Xavatina/MT
Telefone: (22) 997989142
E-mail: rozane.tavares@edu.mt.gov.br
GERENCIANDO UMA EES COM ÉTICA: A
IMPORTÂNCIA DA:
TRANSPARÊNCIA E AUTO-
GESTÃO
Juntamente com a sustentabilidade e o profissionalismo, a prestação de contas
forma o tripé de diretrizes que devem ser praticadas constantemente, ou melhor,
diariamente, priorizando a transparência nas organizações do Terceiro Setor.
A prestação de contas compreende o conjunto de informações e documentos que
têm por objetivo dar transparência às ações realizadas pela entidade. Refere-se não
apenas à comprovação da boa e regular utilização dos recursos financeiros recebidos,
mas também à responsabilidade que lhes foram transferidos, sejam eles originados da
sociedade, da inciativa privada ou do poder público.
Recomenda-se que todas as entidades privadas que utilizem recursos de seus
coletivos ou de terceiros demonstrem o máximo de transparência no que diz respeito a
sua gestão, através da elaboração e apresentação de prestações de conselho fiscal, aos
seus colaboradores, voluntários, doadores e beneficiários, aos órgãos públicos
concedentes de recursos Microeconomia e macroeconomia são duas subdisciplinas da
economia que se concentram em diferentes níveis de análise e escopo e titulações, ou
aos órgãos de controle e fiscalização.
O Tribunal de Contas da União – TCU trata a prestação de contas como a
“obrigação social e pública de prestar informações sobre algo pelo qual se é
responsável”, e afirma que o procedimento é a base da transparência e do controle
social. Desta forma, a prestação de contas se apresenta como um importante instrumento
para a transparência no processo de gestão das organizações, precisando ser levado mais
a sério e considerado com um procedimento relevante, o que significa que não deve ser
pensado apenas no final do exercício, na conclusão do projeto, ou no encerramento da
vigência das parcerias, como vemos acontecer frequentemente. Ressaltamos aqui que a
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prestação de contas não é função exclusiva do profissional de contabilidade, apesar de,
na maioria dos casos, ser geralmente atribuída aos contabilistas e contadores a missão
de dar mais transparência às atividades realizadas pelas organizações.
Porém, como pudemos observar, prestar contas não se resume a preenchimento
de formulários, elaboração de demonstrações financeiras e apresentação de documentos
fiscais e extratos bancários. É muito mais que isso:
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deixam de se reportar a um superior, porém seguem um conjunto de regras e acordos
firmados coletivamente. Tais acordos não exigem que todos tenham o mesmo poder de
decisão e autoridade, apenas deixam claro como isso é feito e impedem a relação de
chefe-subordinado.
Autogestão =
Conjunto de práticas organizacionais que buscam distribuir a autoridade, dando
clareza de responsabilidades e o máximo de autonomia a cada integrante da
organização.
ATIVIDADE
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FINANÇAS
SOLIDÁRIAS
Embora seja fundamental o conhecimento técnico na atividade realizada pelo
empreendimento econômico solidário, infelizmente não é suficiente. São necessários
recursos financeiros para aquisição de insumos, pagamento de fornecedores e
colaboradores etc.
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São gerenciados por uma entidade juridicamente constituída (religiosa, sindical,
ONG, associação etc.) que irá estabelecer os critérios para seleção de projetos, bem
como dos grupos a serem beneficiados. Esse fundo pode prever a devolução ou não dos
recursos, desde que de forma solidária.
Fundos Rotativos Solidários
ATIVIDADE
1. Em grupo, crie um fundo rotativo ou de fomento de acordo com a cultura
agrícola ou espécie pecuária que seu grupo pretende manter ou fomentar
dentro do empreendimento solidário.
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Microeconomia
A microeconomia é um ramo da economia que se centra no estudo de como as
decisões individuais e as interações entre consumidores e produtores afetam os preços, a
atribuição de recursos e a distribuição de bens e serviços num mercado. Em outras
palavras, se ocupa de analisar o comportamento dos agentes econômicos a nível
individual ou de empresas individuais em vez de considerar a economia em seu
conjunto.
Além disso, a microeconomia estuda o comportamento econômico das unidades
individuais, como consumidores, empresas e trabalhadores. Esta se concentra nas
decisões tomadas por essas unidades em relação à alocação de recursos escassos para
satisfazer suas necessidades e maximizar seus objetivos.
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2. Teoria do Consumidor: Analisa como os consumidores tomam decisões de
compra, considerando fatores como preferências, orçamentos e preços dos
produtos.
Macroeconomia
A macroeconomia é o estudo das variáveis econômicas em uma escala mais
ampla, como a economia como um todo ou os agregados econômicos. Esta busca
entender as interações complexas entre as várias variáveis que afetam uma economia em
nível agregado, e investiga os padrões e as tendências gerais da atividade econômica e
procura entender os fatores que influenciam o crescimento econômico, a inflação, o
desemprego e outras variáveis macroeconômicas.
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a análise dos determinantes do aumento da produtividade, inovação
tecnológica, investimento em capital humano e outros fatores que afetam a
expansão econômica.
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ATIVIDADE
custos de produção
Os custos de produção referem-se aos gastos financeiros incorridos durante o
processo de fabricação ou produção de bens ou serviços. Esses custos podem ser
categorizados em várias maneiras, mas geralmente são agrupados em três categorias
principais: custos fixos, custos variáveis e custos totais.
Custos Fixos: São os gastos que não variam com o nível de produção. Eles
permanecem constantes, independentemente da quantidade de produtos fabricados.
Exemplos de custos fixos incluem aluguel de instalações, depreciação de equipamentos,
salários administrativos, seguro e outros custos que não mudam mesmo que a produção
aumente ou diminua.
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custos variáveis incluem matérias-primas, mão-de-obra direta associada à produção e
energia elétrica utilizada na fabricação.
Custos Totais: São a soma dos custos fixos e dos custos variáveis. Essa é a
quantia total que a empresa precisa gastar para produzir uma determinada quantidade de
bens ou serviços. Pode ser expressa pela fórmula: Custos Totais = Custos Fixos +
Custos Variáveis.
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estrutura de mercado
A "estrutura de mercado" é um termo utilizado na economia para descrever a
organização e a natureza das relações entre as empresas em um determinado setor ou
indústria. Ela se refere à maneira como as empresas competem entre si e interagem no
mercado, levando em consideração fatores como o número de empresas presentes, a
diferenciação dos produtos, as barreiras à entrada de novas empresas e o grau de
controle que uma empresa tem sobre os preços.
Existem várias categorias principais de estruturas de mercado, cada uma com
características distintas. Aqui estão algumas das principais:
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desde competição intensa até cooperação tácita para evitar a concorrência de
preços. O comportamento das empresas em um oligopólio pode ser
complexo e estratégico.
Essas são apenas algumas das estruturas de mercado mais comuns. É importante
entender que a realidade muitas vezes é mais complexa do que essas categorias
rígidas podem capturar, e pode haver variações e combinações dessas estruturas em
diferentes setores e indústrias. A análise da estrutura
Comercialização de mercado é fundamental para
da produção
compreender como as empresas interagem e como isso afeta os preços, a produção e
o bem-estar dos consumidores.
Comercialização da produção
A comercialização da produção se refere ao processo de venda e distribuição dos
produtos que uma empresa ou produtor gera. Esse processo é essencial para transformar
bens produzidos em receita, possibilitando o funcionamento contínuo do negócio. Aqui
estão alguns passos importantes envolvidos na comercialização da produção:
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2. Definição do Produto: É importante ter uma clara compreensão do que você
está vendendo. Isso inclui definir as características do produto, seus
benefícios, diferenciais em relação à concorrência e o valor que ele agrega
aos consumidores.
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9. Análise e Melhoria Contínua: Monitorar as vendas, coletar feedback dos
clientes e analisar dados de desempenho ajudam a identificar áreas de
melhoria. A partir dessas informações, é possível ajustar estratégias de
comercialização e aprimorar a oferta de produtos.
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aumentar a produtividade, melhorar a infraestrutura rural e garantir a segurança
alimentar.
Crédito Rural:
O crédito rural refere-se aos empréstimos e financiamentos concedidos aos
agricultores e demais agentes rurais para investimentos em suas atividades produtivas.
Isso inclui a aquisição de insumos, equipamentos, maquinários, a expansão da
produção, entre outros. O crédito rural é uma ferramenta crucial para impulsionar a
modernização da agricultura e garantir a estabilidade econômica das áreas rurais.
Políticas Públicas:
As políticas públicas relacionadas ao crédito rural têm como objetivo garantir o
acesso dos agricultores ao financiamento necessário para desenvolver suas atividades de
maneira sustentável. Isso pode envolver diferentes abordagens:
Taxas de Juros Subsidiadas: O governo pode subsidiar parte dos juros dos
empréstimos concedidos aos agricultores, reduzindo o custo do crédito e tornando-o
mais acessível.
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Incentivos à Agricultura Sustentável: Políticas públicas podem ser
direcionadas para incentivar práticas agrícolas sustentáveis, como a conservação do
solo, a agroecologia e a preservação ambiental.
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REFERENCIAS
LAPORTE, Ana Luzia Encantar a vida com as finanças solidárias / Ana Luzia
Laporte, Denizart Fazio; aportes ao texto: Daniel Tygel. – Porto Alegre: EDIPUCRS,
2017. 52p. (Série Trilhas Educativas; caderno 3).
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