Você está na página 1de 23

Amina Adriano

Julieta Moisés Cambaco


Salomão José Maputso

ECONOMIA DOMÉSTICA (DISTRIBUIÇÃO DE RENDIMENTOS


FAMILIARES)
(Licenciatura em Gestão de Recursos Humanos, 4º ano, Pós Laboral)

UNIVERSIDADE ROVUMA
INSTITUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES, TURISMO E COMUNICAÇÕES
NACALA
2023
Amina Adriano
Julieta Moisés Cambaco
Salomão José Maputso

ECONOMIA DOMÉSTICA (DISTRIBUIÇÃO DE RENDIMENTOS


FAMILIARES)

Trabalho de Pesquisa apresentado na cadeira de


Tema Transversal IV na Universidade
Rovuma, Instituto Superior de Transporte,
Turismo e Comunicações, recomendado pela
Docente Dra. Thapy Momade Assane.

NACALA
2023
3

Índice

1. Introdução............................................................................................................................ 4
2. Definição ............................................................................................................................. 5
3. Principais fontes de renda ................................................................................................... 6
3.1. Trabalho assalariado .................................................................................................... 6
3.2. Empreendedorismo ...................................................................................................... 7
3.3. Investimentos ............................................................................................................... 8
3.4. Renda passiva .............................................................................................................. 9
3.5. Economia colaborativa ................................................................................................ 9
4. Avaliar as principais fontes de renda e sua distribuição ................................................... 10
5. Impacto da desigualdade na distribuição de renda na qualidade de vida nas famílias ...... 11
6. Políticas públicas que podem ajudar a melhorarem a distribuição de renda e diminuir a
desigualdade ............................................................................................................................. 12
6.1. Política de transferência de renda .............................................................................. 12
6.2. Política de redistribuição de renda ............................................................................. 13
6.3. Investimentos em educação ....................................................................................... 14
6.4. Mudança nas leis trabalhistas .................................................................................... 14
7. As principais áreas de actuação da economia doméstica .................................................. 15
8. Importância da economia domestica para a saúde e segurança das pessoas ..................... 16
9. Impacto da economia domestica na economia geral da sociedade ................................... 16
10. Sugestões de como aplicar a economia doméstica na vida diária das pessoas .............. 17
11. Distribuição da fonte de renda ....................................................................................... 18
12. Conclusão ...................................................................................................................... 19
13. Referências Bibliográficas ............................................................................................. 20
4

1. Introdução
A economia doméstica é um campo de estudo que se concentra em melhorar as
condições de vida dos indivíduos e das famílias em relação a sua casa, alimentação, higiene,
saúde, entre outros factores. Trabalhar nessa área envolve questões práticas e teóricas,
buscando sempre aprimorar o bem-estar social.

A distribuição de rendimentos familiares é um tema relevante no contexto actual, uma


vez que a renda familiar tem um impacto directo no bem-estar da família e na qualidade de
vida dos indivíduos. A distribuição de rendimentos é um processo complexo que envolve
diversos factores, como a remuneração do trabalho, benefícios sociais, transferências
governamentais e outras fontes de renda.

O objectivo deste trabalho é analisar os principais factores que influenciam a


distribuição de rendimentos familiares e como isso afecta a qualidade de vida das famílias.
Contudo, visa-se alcançar os seguintes objectivos específicos: Analisar as principais fontes de
renda das famílias e sua distribuição; Avaliar o impacto da desigualdade na distribuição de
renda na qualidade de vida das famílias; Investigar as políticas públicas que podem ajudar a
melhorar a distribuição de renda e diminuir a desigualdade; Identificar as principais áreas de
actuação da economia doméstica; Analisar a importância da economia doméstica para a saúde
e a segurança das pessoas; Avaliar o impacto da economia doméstica na economia geral da
sociedade; Propor sugestões de como aplicar a economia doméstica na vida diária das
pessoas.

Por fim, este trabalho apresenta a seguinte estrutura: introdução – onde está inserido a
contextualização, objectivos, metodologia e estrutura do trabalho, desenvolvimento – onde
está inserido os tópicos, citações usando o modelo APA, exposição das ideias dos autores,
conclusão e referências bibliográficas.
5

2. Definição
Segundo Bicalho, Chaves e Ribeiro (2010), a Economia Doméstica é uma área de
conhecimento que estuda como gerir os recursos domésticos, incluindo a gestão do
orçamento, a escolha dos produtos e serviços, bem como a preparação e conservação dos
alimentos.

Para Silva (2011), a Economia Doméstica é uma área de conhecimento que procura
entender as diferentes formas de organização das famílias, suas preferências e necessidades,
além de buscar soluções para os principais problemas enfrentados no cotidiano familiar.

De acordo com Oliveira (2016), a Economia Doméstica tem como objectivo principal
promover a qualidade de vida das famílias e da sociedade, por meio de acções voltadas para a
melhoria da gestão dos recursos domésticos, da alimentação e da saúde.

Santos e Brum (2018) afirmam que, a Economia Doméstica é uma área


interdisciplinar que engloba aspectos económicos, sociais e culturais, visando à melhoria das
condições de vida das famílias e da sociedade como um todo.

Para Pereira e Ferreira (2020), a Economia Doméstica consiste em um conjunto de


conhecimentos que busca contribuir para a construção de ambientes domésticos mais
sustentáveis e equilibrados, por meio da gestão dos recursos financeiros, da alimentação e da
saúde.
6

3. Principais fontes de renda

3.1. Trabalho assalariado


O trabalho assalariado é uma das principais formas que as pessoas têm para obter
renda. Segundo Marx (2013), o trabalho assalariado é a forma de trabalho mais comum nas
sociedades capitalistas, em que os trabalhadores vendem sua força de trabalho em troca de
salário.

O trabalho assalariado é uma actividade remunerada em que uma pessoa realiza uma
tarefa em troca de um pagamento acordado previamente com o empregador. É uma forma de
trabalho que se tornou predominante no mundo contemporâneo, especialmente nos países
industrializados.

Para Marx (2013), o trabalho assalariado é a base da exploração capitalista. Ele


argumenta que o trabalhador vende sua força de trabalho ao empregador em troca de um
salário, mas o valor gerado pela sua produção é maior do que o valor do salário que ele
recebe. A diferença entre o valor gerado pelo trabalho e o salário pago é a mais-valia, que é a
fonte de lucro para o empregador.

Outros autores também destacam aspectos negativos do trabalho assalariado. Para


Braverman (1974), o trabalho industrial é alienante e desumanizante. Ele argumenta que o
trabalhador é tratado como uma peça da máquina, perdendo de vista o significado humano do
trabalho. Já Murray (1984) argumenta que o trabalho assalariado pode levar à perda de
autonomia e controle sobre a própria vida, já que o trabalhador está sujeito às demandas e
exigências do empregador.

Apesar disso, muitos autores destacam os benefícios do trabalho assalariado. Para


Durkheim (1893), o trabalho é uma fonte de coesão social e um factor que contribui para a
integração do indivíduo na sociedade. Ele argumenta que o trabalho assalariado é uma
actividade que permite aos indivíduos satisfazer suas necessidades básicas, como alimentação
e moradia, e também contribui para o desenvolvimento económico e tecnológico da
sociedade.

Em resumo, o trabalho assalariado é uma forma predominante de trabalho nos países


industrializados, sendo a base da exploração capitalista segundo Marx. Embora haja críticas
ao trabalho assalariado, especialmente em relação à alienação e desumanização do
7

trabalhador, muitos autores destacam seus benefícios, como a contribuição para a coesão
social e o desenvolvimento económico.

3.2. Empreendedorismo
O empreendedorismo é outra fonte de renda importante, especialmente para pessoas
que possuem habilidades específicas e desejam ter seu próprio negócio. Em seu livro
"Empreendedorismo: transformando ideias em negócios", Dornelas (2008), destaca que o
empreendedorismo envolve a criação de algo novo e o uso de recursos disponíveis para gerar
valor e obter lucro.

O empreendedorismo é um tema que tem despertado grande interesse nos últimos


anos, tanto na literatura acadêmica quanto no mundo dos negócios. Segundo Dornelas (2008),
o empreendedorismo pode ser definido como "a habilidade de identificar oportunidades e
transformá-las em um negócio lucrativo". Já Schumpeter (1934), considera que o
empreendedor é um agente de mudanças que introduz inovações no mercado, criando novas
empresas e transformando a estrutura económica.

Um dos principais factores que impulsionam o empreendedorismo é a busca por


autonomia e independência financeira. Segundo Santos e Lobo (2019), "a autonomia do
empreendedor é um elemento crucial para o surgimento de novas empresas, uma vez que
permite que o indivíduo tenha a liberdade de tomar suas próprias decisões e buscar o sucesso
por conta própria". Além disso, o empreendedorismo também contribui para o
desenvolvimento económico e social de um país, gerando empregos e estimulando a
inovação.

Entretanto, o empreendedorismo também apresenta desafios e riscos, sendo


necessário um conjunto de habilidades e competências para sua gestão eficiente. Segundo
McClelland (1971), entre as principais características do empreendedor estão a orientação
para resultados, a disposição para assumir riscos e a capacidade de identificar oportunidades.
Além disso, é preciso ter habilidades de liderança, planeamento estratégico e gestão
financeira.

Por fim, vale mencionar que o empreendedorismo tem-se tornado cada vez mais
relevante em um contexto de mudanças tecnológicas e sociais aceleradas. Segundo Drucker
(1997), "o empreendedorismo não é mais uma actividade limitada aos negócios tradicionais,
8

mas abrange todo tipo de organização que busca inovação e mudança". Nesse sentido, é
fundamental que cada vez mais pessoas sejam incentivadas a desenvolver suas capacidades
empreendedoras, tanto para o benefício pessoal quanto para o desenvolvimento económico e
social da sociedade como um todo.

3.3. Investimentos
Os investimentos são uma forma de obter renda por meio da aplicação de dinheiro em
algum activo financeiro, como acções, títulos públicos, fundos de investimento, entre outros.
Investir com sucesso requer conhecimento, paciência e disciplina.

Os investimentos são uma das principais formas de alocar recursos financeiros de


forma estratégica e rentável. Dentre as diversas opções de investimentos disponíveis,
destacam-se acções, títulos de dívida, fundos de investimento e imóveis. A seguir, serão
apresentadas algumas citações de autores renomados que abordam diferentes aspectos dos
investimentos.

Segundo Graham e Dodd (2001), o investidor deve buscar acções de empresas


comvaluation abaixo do seu preço justo, utilizando análises fundamentais para avaliar as
empresas e reduzir os riscos. Já Klarman (2018), destaca a importância de realizar análises
criteriosas, evitando investimentos especulativos e investindo em empresas com vantagens
competitivas duráveis.

No que diz respeito aos títulos de dívida, Hull (2018), destaca a importância de
considerar a qualidade do emissor e a taxa de juros para avaliar o risco e a rentabilidade de
um título. Enquanto isso, Brealey e Myers (2019), destacam a importância da diversificação
de investimentos em diferentes tipos de títulos, para reduzir o risco de perda de capital.

No caso dos fundos de investimento, Hirt e Block (2019), destacam a importância de


considerar os objectivos e perfil de risco do investidor, bem como as taxas de administração e
outros custos, para avaliar a viabilidade de um fundo. Por fim, no mercado imobiliário,
Brueggeman e Fisher (2016), destacam a importância de considerar a localização, o tipo de
propriedade e o cenário económico para avaliar o potencial de valorização e retorno de
investimentos em imóveis.
9

3.4. Renda passiva


A renda passiva é uma forma de renda que se obtém sem precisar realizar esforços
constantes, como é o caso da renda proveniente de aluguéis, royalties, venda de produtos
digitais, entre outros. Segundo Ferriss (2010), a renda passiva é uma das formas mais eficazes
de se obter liberdade financeira e estilo de vida.

A renda passiva é uma forma de ganho financeiro que ocorre sem a necessidade de
um esforço contínuo por parte do investidor. É um dos principais objectivos de quem busca
independência financeira. Para Chang e Lee (2016), a renda passiva é uma das maneiras mais
seguras de obter liberdade financeira, pois os investimentos que geram essa renda podem ser
mantidos a longo prazo, sem exigir um esforço adicional do investidor.

O conceito de renda passiva foi abordado por diversos autores. Kiyosaki (2000),
defende que a renda passiva é a fonte de riqueza mais poderosa, pois ela não depende da
capacidade de um indivíduo de trabalhar duro ou de sua sorte nos negócios. Ele afirma que a
renda passiva pode ser conseguida por meio de investimentos em imóveis, acções e negócios,
entre outros.

Além disso, Hoang e Le (2015) destacam que a renda passiva é uma fonte de renda
que permite aos investidores terem mais tempo para dedicar a outras actividades, como lazer,
hobbies e trabalho voluntário. Eles afirmam que essa renda não só permite aos indivíduos
gerenciarem melhor seu tempo, mas também reduz o estresse financeiro ao longo do tempo.

Diversos tipos de investimentos podem gerar renda passiva. Segundo Brown e Yang
(2017), os principais são imóveis, acções, títulos e fundos de investimento imobiliário. Esses
autores defendem que é necessário diversificar a carteira de investimentos para minimizar os
riscos e garantir uma renda passiva consistente.

3.5. Economia colaborativa


A economia colaborativa é uma forma de obter renda por meio do compartilhamento
de recursos e habilidades. Segundo Botsman e Rogers (2010), a economia colaborativa surgiu
como uma resposta à crise económica e ambiental, buscando criar novas formas de consumo,
produção e colaboração.

A economia colaborativa é um modelo económico que se baseia na colaboração e no


compartilhamento de recursos e actividades entre indivíduos. Esse conceito tem ganhado
10

destaque ao longo dos últimos anos e despertado o interesse de diversos estudiosos. Segundo
Tapscott e Williams (2006), a economia colaborativa representa uma transição do modelo
industrial para o modelo digital, no qual o poder e o conhecimento são distribuídos de forma
mais democrática.

Para Botsman e Rogers (2010), a economia colaborativa é caracterizada pela


utilização da tecnologia para facilitar o compartilhamento de recursos, como carros,
hospedagem, ferramentas e habilidades. Esses autores destacam que a economia colaborativa
é uma forma de consumo mais sustentável, que pode reduzir o desperdício e a poluição
gerados pelo consumo individualizado.

Já Hamari e Ukkonen (2016) afirmam que a economia colaborativa não se limita


apenas ao compartilhamento de recursos, mas também envolve a colaboração em actividades
produtivas e a criação colectiva de valor. Esses autores destacam que a economia colaborativa
pode ter um impacto significativo na economia, no meio ambiente e na sociedade como um
todo.

No entanto, há controvérsias em relação aos impactos e benefícios da economia


colaborativa. Lehdonvirta e Ernkvist (2011) apontam que o compartilhamento de recursos
pode ser visto como uma ameaça para indústrias estabelecidas e criar problemas regulatórios,
uma vez que as actividades realizadas na economia colaborativa podem não estar sujeitas às
mesmas regras aplicadas às empresas convencionais.

Em resumo, a economia colaborativa é um tema que vem sendo amplamente


discutido por diferentes autores e está em constante evolução. A literatura aponta tanto para
seus benefícios, como para seus desafios e controvérsias, o que indica a necessidade de uma
análise cuidadosa e crítica desse modelo económico.

4. Avaliar as principais fontes de renda e sua distribuição


A avaliação das principais fontes de renda e sua distribuição é essencial para entender
a economia de um país ou região. Diferentes autores têm estudado essa questão, utilizando
diferentes abordagens e métodos de análise. Neste texto, serão apresentados alguns exemplos
desses estudos.

Segundo a teoria económica clássica, existem três factores de produção: terra,


trabalho e capital. A renda gerada pela produção é distribuída entre os detentores desses
11

factores, ou seja, os proprietários da terra, os trabalhadores e os proprietários do capital. De


acordo com essa teoria, a renda é distribuída de acordo com a contribuição de cada factor para
a produção. No entanto, essa distribuição é influenciada por diversos factores, como a
tecnologia, a política económica do governo e as condições do mercado.

Outro estudo interessante sobre fontes de renda foi realizado por Atkinson e Piketty
(2010). Eles propuseram um imposto sobre a renda combinado com um imposto sobre o
capital para financiar um sistema universal de renda básica, com o objectivo de combater a
pobreza e a desigualdade social. Segundo eles, essa proposta seria viável, pois aumentaria a
eficiência económica e ajudaria a reduzir a desigualdade social.

Em suma, a avaliação das principais fontes de renda e sua distribuição é importante


para entender a economia de um país ou região, bem como para identificar possíveis
desigualdades e problemas que precisam ser enfrentados. Diversos estudos sugerem que a
desigualdade de renda é um dos principais desafios enfrentados por muitos países
actualmente, e que políticas públicas voltadas para a redução dessa desigualdade são
essenciais para garantir um desenvolvimento mais justo e sustentável.

5. Impacto da desigualdade na distribuição de renda na qualidade de vida nas


famílias
A desigualdade na distribuição de renda é um tema amplamente discutido e
pesquisado nas ciências sociais, económicas e políticas, e suas consequências na qualidade de
vida das famílias são evidentes.

Estudos apontam que a desigualdade de renda pode afectar directamente a saúde


física e mental das pessoas. Segundo Kawachi et al. (2002), a desigualdade gera estresse
psicológico em comunidades inteiras, o que pode levar a depressão, ansiedade, obesidade e
problemas cardíacos. Além disso, a desigualdade também pode aumentar a criminalidade e a
violência.

Na esfera educacional, a desigualdade de renda pode ter um impacto significativo na


vida escolar das crianças. Segundo Bourdieu (2001), as desigualdades socioeconómicas são
transmitidas através da educação, especialmente na distribuição desigual de oportunidades e
recursos. Desse modo, crianças de famílias com menor renda têm mais dificuldade para
12

frequentar escolas de melhor qualidade, receberem apoio escolar de qualidade, e terem acesso
a outras actividades extracurriculares.

Assim, pode-se concluir que a desigualdade na distribuição de renda tem implicações


significativas na qualidade de vida das famílias, sobretudo em relação à saúde, à segurança, à
educação e ao bem-estar. É necessário, portanto, medidas conscientes para promover uma
distribuição de renda mais justa e equitativa.

6. Políticas públicas que podem ajudar a melhorarem a distribuição de renda e


diminuir a desigualdade

6.1. Política de transferência de renda


A política de transferência de renda é um conjunto de medidas desenvolvidas para o
financiamento de programas sociais que visam a redução da pobreza e da desigualdade social.
Essas medidas incluem a distribuição de benefícios monetários e serviços sociais ofertados
pelo governo.

Segundo Campos e Lara (2018), a política de transferência de renda é essencial para


garantir a segurança económica e social das famílias mais vulneráveis. De acordo com os
autores, os benefícios monetários ajudam a estabilizar o consumo de bens e serviços básicos
e, consequentemente, a economia do país.

Para Rossetto e Thum (2018), a política de transferência de renda tem implicações


positivas tanto para a redução da pobreza quanto para o desenvolvimento socioeconómico. Os
autores argumentam que essas medidas contribuem para o aumento da demanda por serviços,
o que pode impulsionar a geração de empregos na economia e, assim, promover o
crescimento justamente e inclusivo.

De acordo com Calvo (2017), a política de transferência de renda, quando bem


planejada e executada, pode contribuir para a redução da desigualdade social e económica.
Para o autor, essas medidas são fundamentais para que os mais pobres possam ter acesso a
bens e serviços básicos dignos, melhorando suas condições de vida.

É importante destacar, no entanto, que a política de transferência de renda não é


consenso entre os economistas. Alguns autores questionam a eficácia dessas medidas,
13

argumentando que elas podem gerar dependência e, consequentemente, desmotivação para a


busca por trabalho e desenvolvimento económico.

Assim, a política de transferência de renda é um tema controvertido e de grande


importância na discussão sobre desenvolvimento socioeconómico e redução da pobreza e
desigualdade social.

6.2. Política de redistribuição de renda


A política de redistribuição de renda tem sido amplamente discutida na literatura
económica e política recente.

Segundo Piketty (2015), a desigualdade de renda é um problema central nas


sociedades modernas e uma política de redistribuição progressiva é fundamental para garantir
a justiça social e o crescimento económico a longo prazo. Para ele, é importante taxar as
rendas mais elevadas e patrimónios para financiar programas sociais e investimentos em
infra-estrutura.

Já Stiglitz (2012) argumenta que a desigualdade é um factor que prejudica o


crescimento económico e a estabilidade financeira. Ele sugere que a política fiscal deve ser
usada para aumentar a progressividade dos impostos e redistribuir a renda de forma mais
justa.

Outro autor que defende a redistribuição de renda é Atkinson (2015), que argumenta
que a actual crise económica é um reflexo da desigualdade de renda e riqueza crescente. Ele
propõe uma série de políticas para reduzir a desigualdade, incluindo o aumento do salário
mínimo, a introdução de uma renda básica universal e reformas fiscais progressivas.

Por outro lado, alguns autores argumentam que a política de redistribuição pode criar
incentivos perversos e prejudicar o crescimento económico. Mankew (2015) argumenta que a
tributação excessiva dos mais ricos pode desencorajar o empreendedorismo e a inovação,
prejudicando a economia em longo prazo.

Barr (2004) também aponta os riscos da redistribuição excessiva, argumentando que


pode criar uma cultura de dependência do Estado e desestimular a produção e o trabalho. Ele
sugere que as políticas de redistribuição devem ser cuidadosamente projectadas para garantir
que não prejudiquem a economia e a produtividade.
14

Em resumo, a política de redistribuição de renda tem sido amplamente discutida na


literatura recente e apresenta diferentes perspectivas. Enquanto alguns autores defendem que é
fundamental para garantir a justiça social e promover o crescimento económico sustentável,
outros argumentam que pode ter efeitos negativos sobre os incentivos à produção e ao
trabalho. É importante continuar o debate para encontrar políticas que sejam efectivas e
sustentáveis em longo prazo.

6.3. Investimentos em educação


A educação é um dos principais pilares do desenvolvimento humano e económico de
um país.

Segundo o economista Hanushek (2015), investir em educação é uma das formas


mais eficazes de aumentar a produtividade e o crescimento económico de uma nação. Ele
defende que a qualidade da educação é um factor-chave para a criação de capital humano e
para a melhoria da competitividade de um país no mercado internacional.

Outro autor que destaca a importância dos investimentos em educação é o sociólogo


Pierre Bourdieu, ele analisa como as desigualdades sociais e culturais podem influenciar o
desempenho dos estudantes na escola. Para Bourdieu (2007), as políticas educacionais devem
visar a redução das desigualdades e a democratização do acesso ao conhecimento.

Já a pesquisadora Costin (2015), destaca a necessidade de se investir em educação de


qualidade desde a primeira infância. Ela argumenta que a educação infantil é fundamental
para o desenvolvimento cognitivo, social e emocional das crianças, e que políticas públicas
nessa área podem contribuir significativamente para a redução das desigualdades sociais.

6.4. Mudança nas leis trabalhistas


Desde o início do século XXI, diversas mudanças foram propostas e implementadas
nas leis trabalhistas em vários países. Alguns autores destacam a importância dessas
mudanças para a proteção dos trabalhadores, enquanto outros criticam a flexibilização das leis
trabalhistas em detrimento dos direitos trabalhistas.

Em Portugal, França e Espanha, foram implementadas mudanças nas leis trabalhistas


para garantir mais direitos aos trabalhadores temporários e aos trabalhadores com contractos
atípicos (Bonelli, 2018). Na Alemanha, a implementação de salário mínimo em 2015 foi vista
como uma importante medida de protecção aos trabalhadores com baixa remuneração
15

(Hoffmann, 2017) e em Moçambique, o ajuste do salario mínimo em 2022 também teve o


mesmo impacto nos trabalhadores com baixa remuneração.

Entretanto, segundo Standing (2011), a flexibilização das leis trabalhistas que ocorreu
em vários países nas últimas décadas resultou em aumento da precarização do trabalho e da
insegurança ocupacional. Para o autor, a chave para a protecção dos trabalhadores é garantir
um novo contracto social, de forma a tornar o trabalho decente e seguro uma prioridade.

Em suma, as mudanças nas leis trabalhistas são controversas e permitem diversas


interpretações. No entanto, a maioria dos autores concorda que é necessário garantir a
protecção dos direitos dos trabalhadores para garantir um ambiente de trabalho justa e seguro.

7. As principais áreas de actuação da economia doméstica


1. Planeamento e gestão financeira familiar: esta área envolve a elaboração de
orçamentos familiares, o controle de gastos e o planeamento para atingir metas financeiras,
como a compra da casa própria, a educação dos filhos e a aposentadoria. Segundo Lima e
Pinheiro (2016), a gestão financeira familiar é essencial para garantir a estabilidade financeira
e a qualidade de vida de uma família.

2. Alimentação e nutrição: esta área envolve a escolha dos alimentos, a preparação


das refeições e a busca por uma alimentação saudável e balanceada. Segundo Freitas e
Oliveira (2017), a nutrição é um aspecto fundamental da saúde e tem um impacto directo no
bem-estar físico e psicológico das pessoas.

3. Gerenciamento do lar: esta área envolve a organização do lar, a manutenção da


limpeza e higiene, a segurança e a prevenção de acidentes domésticos. Segundo Cardoso e
Oliveira (2015), a organização do lar é importante para manter um ambiente confortável e
agradável para a família.

4. Desenvolvimento humano e familiar: esta área envolve o acompanhamento do


desenvolvimento infantil, a educação dos filhos, a inclusão social e o cuidado com o idoso.
Segundo Krause e Krug (2014), o desenvolvimento humano e familiar é essencial para o bem-
estar emocional e social das pessoas e para a construção de uma sociedade mais justa e
solidária.
16

8. Importância da economia domestica para a saúde e segurança das pessoas


A economia doméstica é fundamental para a saúde e segurança das pessoas, pois
envolve o gerenciamento dos recursos disponíveis em casa, incluindo alimentos, produtos de
limpeza, medicamentos, energia e água. A falta de planeamento e organização pode resultar
em desperdício, contaminação e acidentes domésticos, comprometendo a qualidade de vida
dos membros da família.

Segundo Oliveira e Santos (2015), a economia doméstica está relacionada à prática de


actividades diárias que envolvem o consumo de bens, a gestão financeira e o uso correcto de
recursos naturais, impactando directamente na saúde e bem-estar das pessoas. Além disso, a
economia doméstica também contribui para a redução de custos, evitando gastos
desnecessários e prevendo despesas futuras.

De acordo com Souza et al. (2016), a alimentação adequada é um dos principais


aspectos da economia doméstica relacionados à saúde das pessoas. Um planeamento
alimentar eficiente ajuda a evitar o desperdício de alimentos, promove uma dieta equilibrada e
previne doenças relacionadas à alimentação.

Já em relação à segurança, a economia doméstica tem um papel importante na


prevenção de acidentes domésticos, tais como queimaduras, cortes, intoxicações e quedas.
Helfmann et al. (2014), destacam a importância de uma casa organizada e limpa, com
produtos de limpeza armazenados correctamente e objectos pontiagudos ou cortantes
guardados em locais seguros.

Portanto, a economia doméstica é fundamental para a saúde e segurança das pessoas,


devendo ser estimulada e praticada em todas as famílias. O planeamento, organização e uso
correcto dos recursos disponíveis contribuem para a redução de desperdícios, promoção do
bem-estar e prevenção de acidentes.

9. Impacto da economia domestica na economia geral da sociedade


A economia doméstica tem um papel fundamental na economia geral da sociedade,
pois influencia directamente nas decisões de consumo das famílias e na gestão eficiente dos
recursos disponíveis. Conforme destaca o autor Hastings (2010), "a economia doméstica
17

busca maximizar a utilidade e o bem-estar das famílias, considerando as restrições


orçamentárias e os trade-offs necessários para atender suas necessidades básicas" (p. 87).

Além disso, a economia doméstica também pode influenciar positivamente a


economia geral da sociedade através do consumo consciente e sustentável, como destacam os
autores Delgado (2018) e Lopes (2019). Essa conscientização sobre os impactos ambientais e
sociais do consumo pode levar as famílias a adoptarem comportamentos mais responsáveis e a
demandarem produtos e serviços mais sustentáveis, o que pode impulsionar a adopção de
práticas mais sustentáveis pelas empresas e contribuir para um desenvolvimento mais
equilibrado e sustentável da economia.

Por fim, a habilidade das famílias em gerir seus recursos também pode ter impactos
significativos na economia geral da sociedade, como destaca o autor Becker (1965). Uma
gestão eficiente do orçamento doméstico pode permitir que as famílias economizem recursos
e invistam em actividades produtivas, como a educação, a formação de negócios próprios ou a
geração de poupança e investimentos, que podem impulsionar a economia e a geração de
empregos.

10. Sugestões de como aplicar a economia doméstica na vida diária das pessoas
1. Elaborar um orçamento mensal: Segundo Mioto (2018), "o orçamento mensal é um
instrumento fundamental para organizar as finanças e evitar despesas extras" (p.22).

2. Planear as compras: O planeamento das compras de acordo com os gastos prévios,


pode ajudar a economizar dinheiro e evitar gastos desnecessários. Para Anjos (2017), "o
planeamento ajuda a evitar gastos por impulso e a reduzir o desperdício de alimentos e outros
produtos" (p.10).

3. Controlar o consumo de energia eléctrica: É importante ter hábitos conscientes,


evitando desperdícios de energia eléctrica, como manter os aparelhos desligados da tomada
quando não estiverem em uso. Segundo a ANEEL (Agência Nacional de Energia Eléctrica)
(2021), "a redução do consumo de energia eléctrica pode gerar importantes benefícios para o
meio ambiente e para o bolso" (p. 34).

4. Optar por formas de transporte mais económicas: Segundo Pacheco (2019),


"utilizar transporte público, bicicleta ou caminhar é uma forma de economizar dinheiro com
combustível e ainda contribuir para a redução da poluição" (p.15).
18

11. Distribuição da fonte de renda


A distribuição da fonte de renda, tem sido objecto de estudo de economistas e
sociólogos em diversas partes do mundo. Diversos autores têm-se debruçado sobre o tema,
expondo diferentes perspectivas e modelos analíticos.

Uma das correntes que vem ganhando força no debate sobre a distribuição da fonte de
renda é a que se concentra nas mudanças nas relações trabalhistas e na economia digital.
Segundo Picketty (2013), a intensificação dos fluxos migratórios e o crescimento do sector de
serviços têm gerado um aumento da oferta de mão-de-obra, o que, por sua vez, tem
pressionado os salários e aprofundado a precarização do trabalho. Por outro lado, a crescente
digitalização da economia, com a automatização de uma série de actividades, teria gerado um
impacto negativo sobre a renda dos trabalhadores, em especial os menos qualificados e que
ocupam posições mais vulneráveis no mercado de trabalho. Essa visão crítica do impacto da
economia digital na distribuição da renda é compartilhada por autores como Brynjolfsson e
McAfee (2014) e Frey e Osborne (2017).

Outra vertente analítica enfatiza os impactos das políticas públicas e da desigualdade


de acesso a serviços e oportunidades sobre a distribuição da fonte de renda. Um exemplo é o
trabalho de Piketty e Saez (2014), que aponta para o papel das políticas fiscais e de
transferência de renda na redução das desigualdades. Segundo os autores, a tributação
progressiva e os programas de transferência de renda têm sido fundamentais para a
manutenção de um nível mínimo de bem-estar social em diversos países, reduzindo a pobreza
e a desigualdade.

Por fim, há também autores que têm enfatizado o papel das relações de poder e das
estruturas institucionais na distribuição da renda. Stiglitz (2012), por exemplo, destaca a
importância do papel das corporações e do sistema financeiro na determinação da distribuição
da renda. Segundo ele, a captura do Estado pela elite económica favorece as elites e prejudica
a maioria da população.
19

12. Conclusão
A economia doméstica é, portanto, uma área de estudos importantíssima, que visa
aprimorar a gestão dos recursos disponíveis nas casas de modo eficiente, impactando
directamente na qualidade de vida das pessoas. Através dela, a alimentação pode ser mais
saudável e barata, a segurança e a higiene podem ser mantidos, a educação financeira pode ser
aprimorada, entre outros aspectos.

É preciso notar que, a desigualdade na distribuição de renda é um problema social


global, que afecta a qualidade de vida das pessoas e pode levar a problemas sociais, como
crime, desemprego e pobreza. Uma distribuição mais igualitária da renda pode contribuir para
melhorar a qualidade de vida das famílias, pois permite que mais pessoas tenham acesso aos
recursos necessários para uma vida saudável e digna.

Em suma, a distribuição de rendimentos familiares é um tema relevante e complexo,


que envolve diversos factores. A desigualdade na distribuição de renda pode ter efeitos
negativos na qualidade de vida das famílias e na estabilidade económica e social. Políticas
públicas são importantes para garantir uma distribuição de renda mais justa e igualitária,
garantindo a inclusão social e a estabilidade económica.
20

13. Referências Bibliográficas


ANEEL. (2021). A importância de economizar energia elétrica. Disponível em:
<https://www.aneel.gov.br/importancia-de-economizar-energia-
eletrica#:~:text=A%20redu%C3%A7%C3%A3o%20do%20consumo%20de,para%20o%20m
eio%20ambiente%20local>. Acesso em: 15 de Abril de 2023.
Anjos, M. P. (2017). Princípios de economia doméstica. Rio de Janeiro: Mybook.
Atkinson, A. (2015). At War with Poverty: A Call to Action. Harvard University
Press.
Barr, N. (2004). The Economics of the Welfare State (4th ed.). Oxford University
Press.
Becker, G. S. (1965). A Theory of the Allocation of Time. The Economic Journal.
Bicalho, R. F., Chaves, L. H. G., & Ribeiro, L. C. (2010). Economia doméstica e
bem-estar: perspectivas e desafios para o século XXI. Revista Brasileira de Ciências Sociais.
Bonelli, M. (2018). Regulations and employment in the European Union. Studia
Politica: Romanian Political Science Review, Bucharest.
Botsman, R., & Rogers, R. (2010). O que é meu é seu: Como o consumo colaborativo
vai mudar o nosso mundo. Porto Alegre: Bookman.
Bourdieu, P. (2001). As Desigualdades frente à Escola e à Cultura. São Paulo:
UNESP.
Bourdieu, P. (2007). Os herdeiros: Os estudantes e a cultura. São Paulo: Companhia
das Letras.
Braverman, H. (1974). Labor and monopoly capital: The degradation of work in the
twentieth century. Monthly Review Press.
Brealey, R. A., & Myers, S. C. (2019). Princípios de finanças corporativas (12ª Ed.).
AMGH Editora.
Brown, B., & Yang, Z. (2017). Passive Income: Maximizing Your Investment
Returns. International Journal of Economic Perspectives.
Brueggeman, W. B., & Fisher, J. D. (2016). Real estate finance and investments.
McGraw Hill Professional.
Brynjolfsson, E., & Mcafee, A. (2014). The Second Machine Age: Work, Progress,
and Prosperity in a Time of Brilliant Technologies. W. W. Norton & Company.
21

Calvo, G. E. (2017). Políticas sociais e impactos na pobreza: Uma revisão de


literatura sobre programa de transferência de renda. Revista de Economia e Sociologia
Rural.
Campos, C. L., & Lara, J. A. (2018). Desenvolvimento económico e transferência de
renda na América Latina: Uma análise das evidências empíricas recentes. Revista Brasileira
de Desenvolvimento.
Cardoso, T., & Oliveira, M. (2015). Gestão do Lar: Uma Análise de Consumidores
de Ubá. Revista de Administração da UFSM.
Chang, Y., & Lee, C. (2016). Getting Rich with Passive Income: The Ultimate Guide
to Financial Freedom. Lioncrest Publishing.
Costin, C. (2015). Os desafios da educação no Brasil. São Paulo: Editora 34.
Delgado, J. P. S. (2018). Economia Doméstica e Sustentabilidade: Ações Possíveis e
Necessárias. Revista Insecta.
Dornelas, J. (2008). Empreendedorismo: Transformando ideias em negócios. Rio de
Janeiro: Elsevier.
Drucker, P. F. (1997). Inovação e espírito empreendedor: prática e princípios. São
Paulo: Pioneira.
Durkheim, E. (1893). De la division du travail social. Presses universitaires de
France.
Ferriss, T. (2010). Trabalhe 4 horas por semana. São Paulo: Sextante.
Freitas, V. M., & Oliveira, A. F. (2017). A importância da Educação Alimentar em
Família para a Promoção da Saúde. Revista Electrónica de Educação.
Frey, C., & Osborne, M. (2017). The Future of Employment: How Susceptible are
Jobs to Computerisation? Oxford Martin School, University of Oxford.
Graham, B., & Dodd, D. L. (2001). Security analysis (6th ed.). McGraw-Hill.
Hamari, J., & Ukkonen, A. (2016). The sharing economy: Why people participate in
collaborative consumption. Journal of the Association for Information Science and
Technology.
Hanushek, E. (2015). The Knowledge Capital of Nations: Education and the
Economics of Growth. Cambridge, MA: MIT Press.
Hastings, E. T. (2010). Introduction: Home Economics, Past and Future. Journal of
Family and Consumer Sciences.
22

Helfmann, G. C. et al. (2014). Capacitação em economia doméstica voltada para


promoção de saúde e prevenção de acidentes. Saúde em Debate, Rio de Janeiro.
Hirt, G. A., & Block, S. B. (2019). Fundamentals of investment management (11th
ed.). McGraw-Hill.
Hoang, V., & Le, T. T. (2015). Passive Income: How to make money online and
become financially free. New York.
Hoffmann, E. (2017). O salário mínimo na Alemanha: Impactos sobre o mercado de
trabalho e a distribuição de renda. Revista do BNDES, Rio de Janeiro.
Hull, J. C. (2018). Options, futures, and other derivatives (10th ed.). Pearson
Education.
Kawachi, I. et al. (2002). Income Inequality and Health: A Causal Review. Social
Science & Medicine.
Kiyosaki, R. T. (2000). Pai Rico, Pai Pobre: O que os ricos ensinam a seus filhos
sobre dinheiro. Elsevier.
Klarman, S. A. (2018). Margin of safety. Harper Collins.
Krause, M. H. S., & Krug, G. B. (2014). Desenvolvimento humano e família: Uma
discussão sobre as relações entre indivíduo e sociedade. Revista Contemporânea de
Educação.
Lehdonvirta, V., Ernkvist, F. (2011). Virtual economies: Design and analysis).
Cheltenham: Edward Elgar Publishing.
Lima, M. A., & Pinheiro, L. M. (2016). Gestão Financeira Familiar: Desafios e
Oportunidades para o Planejamento Financeiro. Revista de Administração FACES Journal.
Lopes, J. B. S. (2019). A economia doméstica e o consumo consciente: Aliados na
sustentabilidade ambiental. IX Seminário de Políticas Sociais e Cidadania.
Mankew, N. (2015). Principles of Economics (7th ed.). Cengage Learning.
Mark, K. (2013). O Capital: Crítica da economia política. São Paulo: Martin Claret.
MCclelland, D. C. (1971). The achievemnet motive. New York: Appleton-Century-
Crofts.
Mioto, R. S. (2018). Dicas de economia doméstica. São Paulo: DCL.
Murray, C. (1984). Losing ground: American social policy. Basic Books.
Oliveira, M. A. (2016). Economia doméstica: conceitos, fundamentos e práticas. São
Paulo: Atlas.
23

Oliveira, M. V., & Santos, S. G. (2015). Economia Doméstica, Definições e


Histórico. Educação em Revista, Belo Horizonte.
Pacheco, J. (2019). Transporte económico e sustentável. São Paulo: Senac.
Pereira, A. S., & Ferreira, M. P. (2020). Economia Doméstica: Noções básicas e
aplicação prática. São Paulo: Grupo.
Piketty, T. (2015). O Capital no século XXI. Rio de Janeiro: Intrínseca.
Piketty, T., & Saez, E. (2014). Inequality in the long run. Science.
Rossetto, L., & Thum, A. (2018). Desenvolvimento económico e distribuição de
renda: Uma análise sob a ótica do capital humano. Revista Brasileira de Desenvolvimento.
Santos, C., & Lobo, A. (2019). Empreendedorismo e autonomia: Uma revisão de
literatura. XXI Encontro Nacional de Estudos Empresariais.
Santos, D. S., & Brum, L. A. (2018). Economia doméstica: Conceitos, abordagens e
aplicações. Revista Brasileira de Economia Doméstica.
Schumpeter, J. A. (1934). The theory of economic development. Cambridge: Harvard
University Press.
Silva, C. C. (2011). Economia doméstica: conceitos, desafios e perspectivas. Brasília:
Editora UnB.
Souza, D. B. et al. (2016). A economia doméstica e a alimentação saudável. Revista
Científica Electrónica de Nutrição.
Standing, G. (2011). The precariat: The new dangerous class. London: Bloomsbury
Academic.
Stiglitz, J. E. (2012). O preço da desigualdade. Rio de Janeiro: Editora Record.
Tapscott, D., & Williams, A. D. (2006). Wikinomics: Como a colaboração em massa
pode mudar o seu negócio. Rio de Janeiro: Campus.

Você também pode gostar