Você está na página 1de 6

O SISTEMA DE ARTE

Alunos: Felipe N°8, Lucas N°18, Pedro Picoloto N°26 2°K

A arte enquanto sistema é deixar de considerar sua essência invariante – ou


seja, metafísica-, para focar sua inserção em formas de vida históricas. No caso, vida
sociocultural, incluindo aspectos técnicos, políticos e econômicos. Tal sistema se
configura, pois, em conjunto de objetos, espaços institucionais e práticas concretas,
inclusive, práticas discursivas.
A obra de arte, tal como demonstram os readymades, independe de qualidades
estéticas, podendo ser vista e/ou lida, enquanto tal, somente no ambiente da
instituição artística. Participando da dinâmica do signo, o significado “arte”, entretanto,
não prescinde de um significante material perceptível embora este esteja sempre
arbitrariamente associado a tal significado.
A possibilidade de existência de um ‘sistema de arte’, reconhecível em sua
dinâmica própria, tem sua história: subentende a laicização da cultura legitimada pelo
enciclopedismo iluminista e, em consequência, a crescente autonomia da arte com
relação à instituição religiosa e política. Ao inventariar e a sistematizar todos saberes
e práticas segundo o critério de razão laico, a enciclopédia separa ciências e artes,
cada uma delas entre si, e, em simultâneo, reconhece sua afinidade mais ampla
enquanto expressões distintas da razão humana. A atuação de Diderot - pioneiro da
escrita crítica sobre a arte exposta nos Salões franceses do século XVIII, e um dos
nomes chamados a organizar e redigir o texto da Encyclopedie, é exemplo da ampla
competência atribuída ao intelectual iluminista. A ideia de que “todas as artes e
ciências estão ligadas entre si” é lema da enciclopédia e comanda o perfil eclético dos
acervos museológicos criados, também no XVIII, por iniciativa dos Estados modernos.

Exposição: em tempos de opacidade, com o objetivo de criar vislumbres que revelem


áreas de tensão nos quais o passado, presente e futuro, que sem encruzilham no
agora. De antemão, iluminar o presente se destina a falhar, pois o que vemos é o que
nos atravessa, expressam-se muito mais em nuvens de opacidade.
São dezessete obras de artistas diferentes, que são Eliane Prolik, Bruno Moresch,
Elida Tessler, Rodrigo Braga, Vania Mignoni, Marcelo Nistche, Marcos Chaves, Ivens
Fontoura, Dulce Osinski, Amilcar de Castro, Cleverson Salvaro, Carlos Zílio, Tulio
Pinto, Guita Soifer, Eduardo Freitas, Antonio Dias.

Cruzadas, 2004 (EILANE PROLIK)


Formada por um conjunto de tesouras de diversos formatos, tamanhos e
funções. As tesouras foram ligadas, encaixadas e entrelaçadas, de modo que estão
interdependentes umas das outras. O título reafirma o que é essencial ao objeto: são
duas partes cruzadas com um eixo que as une, o que promove a ação de tesourar.
Esta obra está relacionada aos atos cotidianos, de habilidades manuais muitas vezes
associadas ao feminino e ao estado de ser contemporâneo do um junto a todos,
propõe uniões, interdependências e coletivos constituídos pelo entrelaçamento,
negociação, tensão e sutil equilíbrio em cadeia.

Art Book, 2012-2014 (BRUNO MORESCH)


Este livro apresenta biografias, imagens de 311 obras e declarações de 50
artistas. Mesmo que essas obras não existam de fato no sistema da arte, elas nos
ajudam a identificar os estereótipos mercadologicamente exemplares do que seria o
artista contemporâneo. 'Art Book' destaca que o sistema da arte vem acompanhado
de um manual de instruções, e que decodificá-lo é como aprender um novo idioma. A
obra é também o registro de um artista ainda em início de carreira, incluindo as
contradições e as ironias presentes em um sistema que o livro zomba, mas almeja
fazer parte.

Frotagem (fala inacabada), 2002 (ELIDA TESSLER)


Frotagem (fala inacabada)' foi realizado no contexto da residência artística
Faxinal das Artes, com curadoria de Agnaldo Farias em 2002. A construção da obra
contou com a escolha de materiais muito simples como estopa de algodão e linha para
pipa. Para que houvesse a possibilidade de deslocamento, escolhi um estirador
elástico com ganchos para constituir uma estrutura portátil. Seu peso, sua textura, sua
forma e sua tonalidade crua correspondem à busca de adensamento dos encontros,
à absorção dos acasos e ao desejo de corporificar uma experiência intensa de contato.
Comunhão, I, II, III, 2006 (RODRIGO BRAGA)
O bode, animal que aparece na foto, na zona da mata pernambucana que ele
teve acesso a um, mas que acabara de ser morto num abatedouro local. A comunhão
do título assume um tom mais complexo quando se sabe que o corpo a corpo é
travado entre um animal vivo e um outro inanimado. Para além do ar lírico há também
algo que nos incomoda.

Essa é uma obra feita por Cleverson Salvaro, feita no ano de 2001 essa obra
recebeu o nome é então eles se esconderão. “A pesquisa de Cleverson reúne
elementos do entorno urbano, material e resíduos encontrado a caso” Cleverson
também costuma fazer intervenções na arquitetura a obra apresenta aqui em Maringá
e muito a se pensar uma obra confusa e entendível ao mesmo tempo.

O artista Túlio Pinto que realizou a obra Nadir em 2014 que usa materiais
diferentes ele utilizou uma placa de vidro uma corda com duas pedras e uma estrutura
de ferro em forma de uma escada. Está obra arquitetônica que desafia os princípios
de engenharia ao propor uma ordem disfuncional. Há um contraste entre a fragilidade
do vidro e a dureza da pedra essa obra traz a sensação de algo profundo e distante.

O artista Eduardo Freitas criou uma obra em 2016 essa obra e bem diferente
ela tem como material uma barra de ferro (vergalhão) e em uma das pontas tem uma
almofada. Essa obra e chamada de aparato para domesticar curvas. Interessante que
o que compõem essa obra era tudo da sua casa almofada era de sua sala de estar e
vergalhão era do seu ateliê a obra da impressão de que o vergalhão pode se soltar a
qualquer momento.

Essa obra feita por Amilcar de Castro feita uma litrografia sobre papel criado
em 1997. Amilcar diz sobre (meu trabalho com a litrografia e exatamente mesmo do
desenho não tem mistério nenhum é só fazer) essa obra e feita com pinceladas em
vermelho e preto em uma tela branca traz uma sensação de complexidade algo
completo usado apenas duas cores.
Cultura de nuvem feita em 1973 e uma obra feita por Marcelo mitsche.
Fascinado pelo mar mas um nível de sofisticação aparentemente os materiais
utilizados são linha tecido e algum tipo de enchimento como espuma a obra e
charutada comuna linha preta essa obra faz o espectador a repensar sobre o que ela
propõem olhando de perto e uma obra complexa bastante profunda e difícil de
entender.

Dulce Osinski e uma artista que criou a obra que leva o nome de catálogo de
brinquedos feita em 2002. “Como mãe de dois filhos meninos pequenos lá pelo início
do anos 2000 deparei-me em minha própria casa com objetos minúsculos de bonecos-
heróis ” os matérias usados são fotos de armas de brinquedo em vários quadrinhos
formando um quadro grande com fotos todos com fundo preto menos um , esse estava
com o fundo da cor preto.

Ferro fere:
A obra Ferro fere, de Carlos Zílio, premiada no Salão Paranaense de 1973, ao
guardar as marcas estéticas e históricas desse novo momento, servirá aqui à
interpretação artística e política não só de um caso limite, que é o de Zílio, mas de
uma reconfiguração simbólica maior, necessária à compreensão do período.

Sedimentum,1975
Esta obra por Ivens Fontoura, foi inicialmente enviada para a 2ª bienal nacional
de artes plásticas e nela são utilizados materiais simples e baratos como sobras de
papéis e madeira barata, tudo isso para representar algo mais próximo da realidade
do cidadão brasileiro comum.

Perfil triste,1998
Este é um trabalho que nasceu nos primeiros anos da carreira de Vânia
Mignone e representa um sentimento de tristeza comumente encontrado na nossa
sociedade através da imagem de uma mulher solitária,nele também existe uma
relação direta entre figura e texto que reforçam-se mutualmente,criando assim uma
imagem que assemelha a obra a meios de comunicação atuais.
Prefiro ficar com você,1963
Esta obra foi inicialmente criada por Antonio Dias durante um “treino primitivo”
onde o mesmo sugeriu e promoveu o entrelaçar de colagem e desenho, algo que
transcende a ideia de um desenho linear representacional e Nela ele faz uso de formas
simétricas e informais.

Tempos Transervos II,2008


Neste trabalho de Guita Soifer, pôde-se ver novamente um tema abordado
comumente pela autora, o tempo, que na visão da mesma é tanto o tempo da vida
quanto da morte que julga indistintamente todos os seres e coisas mas também pode
ser representado de diversas formas.

Sem titulo da série Logradouro,2002


Nessa obra por Marcos Chaves, utilizaram-se de objetos de certa forma banais
como fitas e alumínio para uma sensação maior de familiaridade ou déjà-vu do público,
utilizando-se das faixas amarelas e pretas que são comumente vistas na cena urbana
e em sinalizações de transito que é comumente são sinais de ordem e orientação,
Chaves usa delas para causar a sensação desorientação e turbulência visual.

O tema da exposição é arte contemporânea.


Curadoria: é quem é responsável pela seleção de obras em uma exposição;
também o papel principal é construir uma narrativa através de uma obra e apresenta-
las para o público de um jeito que faça sentido;
Curadora: Roberta Stubs;
Equipe de apoio: Cristian Teles (Kiko), Gustavo Barrionuevo, Amanda Fahur,
Maddox Cleber, Danielle Loddi, Gerência de Patrimônio Histórico – SEMUC, Grupo
Dobra, Adrieli Storini, Alanis Okuzono, Auguste Montini, Jaqueline Nascimento, Kelly
Salgado, Rodrigo Nóbile.
Anexos:

Você também pode gostar