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PRODUÇÃO TEXTUAL ACADÊMICA
SUMÁRIO
Sumário clicável
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APRESENTAÇÃO DO PERCURSO
Neste Percurso de Aprendizagem, vamos aprender
a diferenciar os principais tipos de textos com a
caracterização de suas estruturas e linguagens.
Vamos ainda aprender as Normas da ABNT que
regulamentam a estrutura e o desenvolvimento
Olá
dos trabalhos acadêmicos de forma adequada
a cada necessidade, de acordo com as regras e
boas práticas de redação na escrita acadêmica.
Serão descritos os principais tipos de textos,
interpretação e técnicas de leitura dinâmica,
bem como os principais tipos de normas para o
desenvolvimento dos trabalhos acadêmicos, suas
características e aplicações.
Serão diferenciadas as nomenclaturas referentes
ao Gênero Textual e à Tipologia Textual. O primeiro
está relacionado a um contexto histórico e
cultural; o segundo, relaciona-se com a estrutura,
o conteúdo e a forma como um texto se apresenta.
Bons estudos!!!!!
Conceito de Tipo textual refere-se às estruturas linguísticas dos textos, ou seja, define a
predominância de expressões e estruturas sintáticas presentes, os elementos que caracterizam
e permanecem em cada tipo, além de indicar o objetivo comunicativo de cada um.
Existem cinco tipos de textos que são classificados com base em estruturas específicas. Eles
se dividem em: narrativo, descritivo, expositivo, dissertativo e injuntivo. (BECHARA, 2015).
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FIGURA 1 - TIPOS DE TEXTOS
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Fonte: http://blog.maxieduca.com.br/wp-content/uploads/2017/11/Esquema.png
TEXTO NARRATIVO
O texto narrativo propõe relatar acontecimentos e situações, verídicos ou fictícios. Para apresentar
a história, o tipo utiliza personagens de determinado tempo e espaço, que são os “atores” dos fatos.
Muitos gêneros utilizam a tipologia narrativa para diferentes propósitos, sendo assim, os textos
apresentam diferentes formas de mobilizar os elementos da narrativa. (FIORIN; SAVIOLI, 2006.)
Os textos narrativos caracterizam-se por seu aspecto factual e performático, pois relatam
acontecimentos por meio da utilização de personagens, que, no texto, apresentam as experiências
vividas ou imaginadas, com personagens principais e secundários, e espaço(s) e tempo(s).
O espaço pode referir-se a espaços físicos (como um país, estado, cidade) ou sociais (como as
elites, as classes populares, os intelectuais etc.). O tempo pode referir-se à contagem cronológica
ou a um tempo psicológico. O tempo psicológico não é contado por horas, dias ou anos, e sim pelo
conteúdo subjetivo e mental que as personagens expressam, por isso ele pode se deslocar por
diferentes tempos cronológicos, por meio da memória, por exemplo.
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O narrador é o ponto de vista pelo qual a história é contada, por isso não é o mesmo
que o autor.
Dentro desses dois grupos, há muitas possibilidades de explorar essa ferramenta e criar diferentes
efeitos. Exemplos de textos narrativos: Notícia, Biografia, Autobiografia, Conto, Romance, Filme,
Teatro, Novela, Parábola, Mito, Lenda, Anedota, Piada, Fofoca.
Texto Narrativo
NARRADOR PERSONAGENS CENÁRIO ENREDO
Situação Inicial
Personagem Protagonista Conflito
Texto
Observador Antagonista Desenvolvimento
Descritivo
Onisciente Secundários Clímax
Desfecho
Fonte: https://rockcontent.com/br/wp-content/uploads/
sites/2/2021/03/tipos-de-texto-imagem5.png
• Estrutura da Narrativa
a. Apresentação ou introdução: caracteriza-se por ser a parte inicial do texto. O autor apresenta
os personagens, o local e o tempo em que se desenvolve(rá) a trama.
b. Desenvolvimento: local onde grande parte da história é desenvolvida com foco nas ações
dos personagens.
• Elementos da Narrativa
Narrador Observador - narrada em 3ª pessoa, esse tipo de narrador conhece os fatos, porém
não participa da ação.
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Narrador Personagem - a história é narrada em 1ª pessoa onde o narrador é um personagem
e participa das ações.
Narrador Onisciente - esse narrador conhece todos os personagens e a trama. Nesse caso, a
história é narrada em 3ª pessoa. No entanto, quando apresenta o fluxo de pensamentos dos
personagens, ela é narrada em 1ª pessoa.
Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/14301499/89/images/18/
Tipos+de+Discurso+Narrativo.jpg
b. Personagens - são aqueles que compõem a narrativa, sendo classificados em: personagens
principais (protagonista e antagonista) e personagens secundários (adjuvante ou
coadjuvante).
b. Tempo - está relacionado com a marcação do tempo dentro da narrativa, por exemplo, uma
data ou um momento específico. O tempo pode ser cronológico ou psicológico.
b. Espaço - local(is) onde a narrativa se desenvolve. Podem ocorrer num ambiente físico,
ambiente psicológico ou ambiente social.
TEXTO DESCRITIVO
O tipo textual descritivo caracteriza-se por expor as características ou propriedades de algum objeto,
seja ele material (como uma paisagem, um produto físico etc.), seja imaterial (uma sensação, um
serviço, um produto digital etc.).
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O texto descritivo se caracteriza por uma forte presença de verbos de ligação e adjetivos ou
outros qualificadores, que servem ao intuito de construir-se uma imagem mental do objeto
apresentado. É muito comum a esse tipo textual uma forte presença da descrição visual, desse
modo, a observação criteriosa do objeto faz-se uma ação fundamental.
Assim como o texto dissertativo e narrativo, o texto descritivo possui suas próprias características,
que o distinguem dos demais tipos de construção textual.
• Aplicação de verbos de estado nas frases: estar, permanecer, ficar, continuar são alguns
dos verbos encontrados neste tipo de texto;
• Os detalhes físicos das pessoas ou objetos também são pontuados, como altura, peso,
comprimento, largura, textura, clima, função. A personalidade, caráter, humor e outros
aspectos psicológicos também são detalhados;
Os textos descritivos são uma espécie de apoio ao texto narrativo, ao injuntivo e à argumentação.
Também são encontrados em biografias, reportagens, relatos históricos ou de viagens, lista de
compras, anúncios de classificados e até currículos.
b. Descrição subjetiva: faz uso de uma linguagem mais pessoal, em que a opinião do autor
e as suas considerações são colocadas. Os objetos, pessoas e eventos são descritos de
forma subjetiva e revela a subjetividade do autor.
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• Estrutura do texto descritivo
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Todos os tipos de textos devem ser criados a partir de uma estrutura que serve para organizar o
pensamento do autor e guiar a leitura. Estrutura do texto:
a. Introdução: é a parte inicial da descrição, quando o autor mostra o que vai ser descrito;
TEXTO DISSERTATIVO
O tipo textual dissertativo é aquele em que o autor se propõe a apresentar um determinado tema ou
assunto, posicionando-se sobre ele, baseado em uma argumentação consistente, com avaliações,
justificativas, conceitos e exemplos. (FIORIN; SAVIOLI, 2006.)
Para facilitar a elaboração dessa estrutura, o tipo textual dissertativo ampara-se em reflexões,
explicações e exposição de ideias, no intuito de se dar a conhecer a tese inicial.
São exemplos de textos dissertativos: Artigo de opinião, Dissertação acadêmica, Tese, Artigo
acadêmico-científico, Editorial de jornal, Monografia, Conferência, Artigo de divulgação científica.
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FIGURA 4 - TIPOS DE TEXTO DISSERTATIVO
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Fonte: https://realizeeducacao.com.br/wp-content/uploads/2021/03/
mapa-mental-redacao-texto-dissertativo.png
• Tipo de Linguagem
A linguagem, nesse tipo de texto, precisa ser predominantemente impessoal. É importante trabalhar
sempre verbos na terceira pessoa, a fim de que as opiniões e a sua fundamentação pareçam
verdades absolutas. Porém, pode-se apresentar alguns trechos com a primeira pessoa do plural.
(KOCH, 2002)
TEXTO EXPOSITIVO
O tipo textual expositivo caracteriza-se por apresentar saberes consensuais de diferentes áreas,
sem inserir nenhuma problematização ou argumentação a respeito do tema. Dessa forma, esse tipo
objetiva apresentar conhecimentos de mundo, organizados em uma estrutura lógica, que contribua
para a compreensão do leitor. (FIORIN; SAVIOLI, 2006.)
O texto expositivo pode organizar-se de diferentes formas para apresentar o assunto ou saber.
Estrutura básica do texto expositivo pode ser em:
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Para facilitar a elaboração dessa estrutura, o tipo textual dissertativo ampara-se em reflexões,
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explicações e exposição de ideias, no intuito de se dar a conhecer a tese inicial.
São exemplos de texto expositivo: o artigo especializado em que um cientista apresenta suas
descobertas; a notícia por meio da qual essas descobertas são divulgadas; uma questão em que
o aluno desenvolve um tema proposto; ou, ainda, a explicação oral do guia que apresenta um
museu a turistas.
• Características
Exposição é um tipo de discurso cuja principal finalidade é transmitir informação. É uma das
formas de expressão próprias dos textos didáticos. A finalidade de transmitir informação pode
concretizar-se de modos muito distintos, seja na língua oral, seja na escrita. (KOCH, 2002).
Para que o propósito informativo se cumpra de maneira satisfatória, o texto expositivo deve reunir
muitas qualidades, entre as quais a clareza, a ordem e a objetividade, além de apresentar seu
conteúdo de forma compreensível para o interlocutor (clareza) e ser organizado de acordo com
um determinado critério (ordem) e sem juízos de valor pessoais, ou seja, as informações devem
ser embasadas em fatos justificados e objetivos (objetividade). (KOCH, 2002).
• Elementos da exposição
b. O receptor (ou locutário) pode ser um especialista na matéria exposta, ignorá-la por
completo ou possuir alguns conhecimentos sobre ela. De seu nível de conhecimentos
dependerá seu objetivo ao abordar o texto. (FIORIN; SAVIOLI, 2006.)
A relação entre emissor e receptor é fundamental para que a informação seja transmitida de
maneira eficaz. O emissor deve conhecer o tipo de receptor a quem vai se dirigir; somente
assim conseguirá dar à sua exposição o nível e o tom adequados.
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FIGURA 5 - TIPOS DE TEXTO EXPOSITIVO
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Fonte: https://t1.uc.ltmcdn.com/pt/images/5/1/7/caracteristicas_de_
um_texto_expositivo_29715_0_600.jpg
c. Estrutura paralela. O parágrafo é organizado como uma sucessão de ideias que não são
subordinadas umas às outras.
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• Classificação dos textos expositivos
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A exposição pode se organizar de acordo com diversos esquemas textuais e temáticos.
Focalizando-se a forma, o texto expositivo pode ser narrativo, descritivo ou argumentativo; do
ponto de vista do conteúdo, pode ser científico, didático ou jornalístico.
d. Texto injuntivo: caracteriza-se por fornecer instruções para a realização de uma ação
desejada, logo, esse texto incita o leitor a realizar algo. Exemplos: manuais de instruções,
pedidos, prescrição etc.
TEXTO INJUNTIVO
Os textos injuntivos apresentam, predominantemente, orações com o uso de formas verbais no
imperativo, indicando ordem ou pedido, organizadas em uma ordem que favoreça a realização
da ação solicitada. (BECHARA, 2015)
Os gêneros textuais definem as formas de agir no mundo por meio dos textos, ou seja, caracterizam
os modelos convencionalmente aceitos para exercerem algum tipo de ação social. Desse modo,
definem o contexto de uso, o tipo de interlocutor, a função social, os tipos de linguagem etc.
São exemplos de gêneros textuais: carta de solicitação, ata, publicidade, notícia, reportagem.
(BECHARA, 2015)
Gêneros e tipos se relacionam, pois, para materializar os textos em gêneros, é necessário mobilizar
o tipo ou tipos textuais adequados para o objetivo. Desse modo, um texto pode apresentar a
predominância de um tipo, como num romance predomina o tipo narrativo, ou apresentar uma
mescla de tipos, como uma apresentação de PowerPoint, que pode utilizar textos expositivos,
narrativos, argumentativos e injuntivos, a depender da necessidade do autor.
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FIGURA 6 - TIPOS E GÊNEROS TEXTUAIS
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Fonte: https://i2.wp.com/resumos.mesalva.com/wp-content/
uploads/2020/08/a-7.jpg?resize=513%2C337&ssl=1
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2.
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Principais tipos de trabalhos acadêmicos,
suas características e aplicações
Trataremos de apresentar, para o estudo dessa temática, os principais tipos de trabalhos acadêmicos,
com destaque para suas características fundamentais. Acompanhe, abaixo, os tipos de trabalhos
acadêmicos utilizados com maior frequência. Vamos lá?
RESUMO
É uma síntese das ideias principais de um texto. A NBR 6028/2003, manual de elaboração de
resumo da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), destaca que se deve fazer uma
apresentação concisa dos pontos relevantes do texto, com as principais ideias: os objetivos
principais, os métodos, os resultados e as conclusões.
NBR é a sigla para Normas Brasileiras, que representam um braço das diretrizes da ABNT e
funcionam como fonte de padronização de procedimentos para empresas e consultorias de
diversos segmentos. As NBRs garantem a normatização de documentos, processos produtivos e
procedimentos de gestão, de acordo com as regras estabelecidas na ABNT.
A NBR 6028/2003 postula que o resumo pode ser classificado em três tipos: indicativo,
informativo ou crítico, os quais são determinados por características específicas.
a. Resumo informativo tem por finalidade deixar o leitor informado acerca dos principais pontos
destacados no texto, proporcionando a ele a possibilidade de ter uma ideia geral do que se trata.
Essa modalidade de resumo é indicada para artigos científicos e artigos acadêmicos de forma
geral.
c. Resumo crítico, trata-se de uma análise com base no ponto de vista do emissor acerca das
ideias contidas no texto original.
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FIGURA 7 - CARACTERÍSTICAS DO RESUMO
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Fonte: (Adaptado) https://slideplayer.com.br/slide/3458983/11/
images/4/CARACTER%C3%8DSTICAS.jpg
RESENHA
É um trabalho acadêmico que também traz comentários informativos e/ou críticos sobre o conteúdo.
A resenha é um gênero textual de caráter técnico muito comum no meio acadêmico. Similar ao
resumo, o objetivo deste texto é analisar e descrever os principais pontos de uma obra para facilitar
a transmissão do conteúdo para um outro leitor. Voltada normalmente à publicação em periódicos.
Estrutura básica
• Informações para a identificação do texto ou da obra
• Informações sobre o autor
• Exposição breve sobre os principais pontos da obra – resumo das ideias
• Comentários informativos e/ou críticos
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a. Resenha crítica, conhecida como opinativa, apresenta um juízo de valor do leitor sobre o
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conteúdo resenhado. Nesse tipo de resenha, o conteúdo é apresentado com uma indicação
ou um alerta sobre a leitura. Assim, é um texto com características argumentativas, pois tem
como propósito convencer alguém sobre a leitura.
b. Resenha descritiva é uma apreciação acerca de um livro ou uma obra, cujo objetivo é unicamente
descrever as informações contidas no texto original, de modo que o leitor consiga identificar
que tipo de conteúdo pode ser encontrado. Aqui, o único propósito é ser informativo.
CARACTERÍSTICAS
• Descrição da obra analisada;
• Resumo das informações contidas no texto-base;
• Inclusão de citações da obra resenhada para ilustrar um comentário;
• Apresentação da opinião do leitor sobre o texto-base;
• Coerência; e
• Coesão
LEMBRETE
Em nenhum tipo de resenha devem-se adicionar informações novas ao texto
original, apenas sintetizar de forma fidedigna o conteúdo lido/visto.
POSTER CIENTÍFICO
O pôster científico, conhecido por painéis e banners, é um material bastante comum nos eventos
acadêmicos, como congressos e seminários. Usa-se para apresentar os resultados ou o andamento
de pesquisas científicas, de forma assertiva e breve. Ou seja, é uma peça de divulgação de pesquisa.
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CARACTERÍSTICAS
• Reúne muitos elementos visuais, a partir de técnicas de comunicação e design.
• Seguem técnicas e padrões.
LEMBRETE
O pôster científico não é considerado uma publicação, no que diz respeito ao
seu valor científico ou ao seu aceite como objeto de conclusão de um estudo
ou de curso.
CARACTERÍSTICAS
• Objetivo e descritivo, não cabendo análises e reflexões.
• Auxiliar na manutenção de financiamentos de projetos e de bolsas de estudo, além de
servir como documento para exames de qualificação.
b. Parte interna do relatório, com elementos pré-textuais, como: folha de rosto (obrigatório),
errata (opcional), agradecimento (opcional), resumo na língua vernácula (obrigatório), lista de
ilustrações (opcional), lista de tabelas (opcional), lista de abreviaturas e siglas (opcional), lista
de símbolos (opcional) e sumário (obrigatório).
Por fim, temos os elementos pós-textuais, também inclusos na parte interna desta estrutura, sendo
eles: referência (obrigatório), glossário (opcional), apêndice (opcional), anexo (opcional), índice
(opcional), formulário de identificação (opcional).
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Anverso de um relatório NBR 10719/2015
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Os elementos desta sequência devem ser apresentados na seguinte ordem de ocorrência:
1. Nome do órgão ou entidade especificado de forma correta. Será o nome do órgão ou entidade
solicitante do relatório;
3. Título do relatório, sendo um título principal e um título específico para cada volume;
4. Subtítulo do relatório, caso exista, deverá ser precedido por dois pontos (:), de forma a apontar
sempre sua subordinação ao título do relatório, seja ao título principal ou aos títulos específicos
em cada volume.
5. Número do volume, caso exista mais de um volume, deverá aparecer em cada folha de rosto
com as especificações de cada volume apresentadas em algarismos arábicos;
6. Código de identificação, caso ele exista, deverá ser formado pela sigla da instituição, pela
indicação de categoria, pela indicação de assunto e pelo número sequencial do relatório na
série;
8. Nome do autor, podendo ser o nome da própria instituição que solicitou o relatório. Se esse for
o caso, então suprime-se o nome da instituição solicitante do relatório do campo de autoria;
9. Local onde a instituição responsável pelo relatório se encontra. Em caso onde há cidades
homônimas, é recomendado acrescentar a sigla de unidade federativa;
a. Equipe técnica, sendo esse um elemento opcional, irá indicar a comissão responsável pelo
estudo, os colaboradores e toda a coordenação geral, entre outros. No título, devem ser
colocadas a qualificação e a função do autor, pois irão indicar sua autoridade no assunto.
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Errata
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A errata é um elemento opcional, mas, quando utilizada, deve ser incluída junto à folha de rosto,
constituída pela referência da publicação, além do texto da errata. Uma errata de relatório NBR
10719/2015 deverá ser apresentada em papel avulso, podendo ser papel encartado. Essa folha
deverá ser acrescida ao relatório assim que impresso.
ARTIGO ACADÊMICO
O artigo acadêmico é um tipo de trabalho acadêmico que apresenta os resultados de uma
pesquisa sobre um tema ou um objeto único de estudo.
a. Relato de experiências
b. Entrevistas
d. Ensaio teórico
e. Revisão bibliográfica
Um artigo pode ter origem a partir de um estudo bibliográfico, de uma pesquisa experimental ou
mesmo derivar de trabalhos maiores e mais complexos. Pode, por exemplo, ser um resumo dos
resultados de uma dissertação de mestrado ou de tese de doutorado, por exemplo.
Além de ser usado como trabalho de conclusão para disciplinas regulares, é comum um artigo
ser submetido a comissões ou conselhos editoriais de revistas e periódicos científicos, que
decidem sobre sua relevância à comunidade científica, e se será ou não publicado.
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ARTIGO CIENTÍFICO
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É uma apresentação sintética de resultados de investigações ou estudos realizados sobre um
problema específico.
Na NBR 6022, a Associação Brasileira de Normas Técnicas define artigo científico como “parte de
uma publicação periódica com autoria declarada, que discute ideias, métodos, técnicas, processos
e resultados em diversas áreas do conhecimento”.
Objetivo - ser um meio rápido e sucinto de divulgar e publicizar uma questão investigada, o referencial
teórico utilizado, a metodologia empregada e os resultados alcançados. Os objetos de artigos
científicos podem ser diversos, desde relatos de experiência até construções completamente
teóricas. Normalmente está relacionado, na graduação, aos estudantes da iniciação científica.
A norma, que define regras para formatar a apresentação de artigo em publicação periódica,
considera a existência de três tipos de artigos científicos:
a. Artigo de revisão
O artigo de revisão é elaborado com base na análise de fontes bibliográficas, ou seja, estudos
sobre a temática que já existem. Tem o objetivo de fazer uma estruturação conceitual e aumentar
a familiaridade com o conhecimento científico.
Além de expor os conceitos elaborados por outros autores, no artigo de revisão pode-se fazer uma
avaliação crítica sobre o que já foi publicado. A publicação assume o papel de resumir, analisar e
discutir informações que já fazem parte de outros estudos.
Em termos de estrutura, o artigo de revisão tem até 20 páginas e 8 ilustrações (figuras, quadros,
tabelas, etc.). O número de referências consultadas para realizar o trabalho varia de 30 a 100 fontes.
(NBR 6022).
b. Artigo original
É um tipo de texto publicado em primeira mão, como um relato, apresentando os resultados de uma
pesquisa científica. Ele apresenta temáticas e abordagens originais.
Um artigo original costuma ter até 15 páginas e no máximo 6 ilustrações em todo conteúdo
(considerando tabelas, quadros e figuras). O número de fontes consultadas para compor a
bibliografia é menor do que o artigo de revisão: de 20 a 40. (NBR 6022).
c. Artigo de divulgação
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O público-alvo dos artigos de divulgação pode ser composto por especialistas da área, ou seja,
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pessoas que pertencem à comunidade científica. Nesse caso, os textos são escritos com o
objetivo de comunicação da ciência e da tecnologia.
• Título; • Palavras-chave;
• Autor(es); • Conteúdo (introdução,
desenvolvimento textual e
• Epígrafe (facultativa); conclusão);
• Resumo e abstract; • Referências
A monografia é o trabalho acadêmico mais comum nas entregas para conclusão de cursos de
graduação e de especialização.
a. Elementos Pré-textuais
• Capa – obrigatório
• Folha de rosto– obrigatório
• Errata – Só haverá necessidade se for preciso algum tipo de correção.
• Folha de Aprovação - obrigatório
• Dedicatória
• Agradecimentos
• Epígrafe – é opcional nas Normas ABNT
• Resumo – um único parágrafo de 150 a 500 palavras. Ao final devem estar escritas as palavras-
chave. (NBR 6028 – Resumo e Abstract)
• Resumo em Língua Estrangeira - Abstract. (NBR 6028 – Resumo e Abstract)
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• Sumário (NBR 6027)
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b. Elementos textuais
• Introdução
• Desenvolvimento
• Conclusão
c. Elementos Pós-textuais
• Referências – Item obrigatório
• Anexo – É opcional
• Glossário – É um item opcional
• Apêndice – É opcional nas Normas ABNT
• Elementos pré-textuais
• Elementos textuais
• Elementos pós-textuais
Caracteriza-se por ser uma monografia extensa (stricto sensu), em que o pós-graduando deve
demonstrar originalidade na abordagem do tema durante a pesquisa sobre um determinado
objeto.
• Elementos pré-textuais
• Elementos textuais
• Elementos pós-textuais
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FIGURA 9 - ESTRUTURA DA TESE (NBR 14724/21)
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Fonte: (Adaptado) https://www.normasabnt.org/wp-content/uploa
ds/2020/12/11220201210225034-678x381.jpg
PROJETO DE PESQUISA
O projeto de pesquisa é um formato de trabalho com dificuldade intermediária e antecede a
pesquisa. É uma proposta específica do trabalho a ser desenvolvido.
FICHAMENTO
O fichamento é a técnica de formatar um texto em fichas. Serve para armazenar ideias dos textos
de forma organizada e facilitar o acesso a esses conteúdos. É também usado na construção de
qualquer outro tipo de trabalho para organizar suas ideias e ter controle sobre todo o conteúdo.
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Tipos de fichamento:
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a. De citação;
São descritas as citações mais relevantes do texto seguindo as regras da ABNT com transcrição
literal do trecho, nome do autor, ano e página.
FIGURA 10 - EXEMPLO DE CITAÇÕES
É o fichamento textual ou de conteúdo. Caracteriza-se por ser mais simples, com tópicos
apresentando reflexões pessoais sobre as principais ideias da obra. Porém, esses tópicos devem
seguir a ordem em que as ideias aparecem no texto original.
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Não segue o padrão pontuando páginas, sendo a organização das ideias mais livre, nas quais
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se pode expressar sua opinião e construir o próprio esquema, com suas próprias palavras e
linguagem simples e objetiva.
RESUMO:
Diferenciação dos principais tipos de textos com a caracterização de suas estruturas e
linguagens. Apresentação das Normas da ABNT que regulamentam a estrutura e o desenvolvimento
dos trabalhos acadêmicos de forma adequada a cada necessidade, de acordo com as regras e boas
práticas de redação na escrita acadêmica. Descrição dos principais tipos de textos, interpretação
e técnicas de leitura dinâmica, bem como os principais tipos de normas para o desenvolvimento
dos trabalhos acadêmicos, suas características e aplicações. Diferenciação das nomenclaturas
referentes ao Gênero Textual e à Tipologia Textual, onde o primeiro está relacionado a um contexto
histórico e cultural; e o segundo, relaciona-se com a estrutura, o conteúdo e a forma como um texto
se apresenta.
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REFERÊNCIAS
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ABAURRE, Maria Luiza M., PONTARA, Marcela. Texto: análise e construção de sentido. São
Paulo: Moderna, 2013.
BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 37. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,
2009.
CARVALHO, S. W.; SOUZA, L. M. Compreensão e produção de textos. 14. ed. Petrópolis: Vozes,
2010.
CASTILHO, Ataliba T. de; ELIAS, Vanda Maria. Pequena gramática do português brasileiro. São
Paulo: Contexto, 2012.
CUNHA, Celso; CINTRA, Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. 5. ed. Rio de
Janeiro, Lexikon, 2008.
___________. Nova gramática do português contemporâneo. 6. ed. Rio de Janeiro: Lexicon, 2013.
FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Lições de texto: leitura e redação. 5. ed. São
Paulo: Ática, 2006.
___________. Para entender o texto: leitura e redação. 5ª ed. São Paulo: Ática, 2008.
KOCH, Ingedore Villaça. A coesão textual. 17. ed. São Paulo: Contexto, 2002.
LAKATOS. Eva Maria; MARCONI. Marina de Andrade. Metodologia científica. São Paulo, Atlas,
1986.
NEVES, Maria Helena de Moura. Gramática de usos do português. São Paulo: UNESP, 2000.
SACCONI, Luiz Antonio. Nossa gramática completa. 31. ed. São Paulo: Nova Geração, 2011.
SEVERINO. Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo, Cortez, 2002.
SQUARISI, Dad; SALVADOR, Arlete. Escrever melhor: guia para passar os textos a limpo. São
Paulo: Contexto: 2008.
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UNIVERSIDADE DE FORTALEZA (UNIFOR)
Presidência
Lenise Queiroz Rocha
Vice-Presidência
Manoela Queiroz Bacelar
Reitoria
Fátima Maria Fernandes Veras
RESPONSABILIDADE TÉCNICA
Gerência
Douglas Royer Revisão Gramatical
José Ferreira Silva Bastos
Coordenação
Andrea Chagas Alves de Almeida Identidade Visual / Arte
Emanoel Alves Cavalcante
Supervisão de Ensino e Aprendizagem Thiago Bruno Costa de Oliveira
Carla Dolores Menezes de Oliveira
Editoração / Diagramação
Supervisão de Planejamento Educacional Emanoel Alves Cavalcante
Ana Flávia Beviláqua Melo
Produção de Áudio e Vídeo
Supervisão de Recursos Educacionais José Moreira de Sousa
Josefa Braga Cavalcante Sales Pedro Henrique de Moura Mendes
Kauê Nogueira da Silva
Assessoria Administrativa
Mírian Cristina de Lima Programação / Implementação
Francisca Natasha Q. Fernandes de Souza
Projeto Instrucional
Márcio Gurgel Pinto Dias
Francisca Vânia dos Santos Silva
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