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Olá, futuro(a) servidor público da Defensoria Pública de Minas Gerais (DPE MG)!

VOCÊ já estudou muito para determinado concurso e, depois de um tempo, percebeu


que não aprendeu NADA dos assuntos estudados?

Após o estudo, você até imaginava que iria bem nas questões, mas, ao resolvê-las,
percebeu que não fixou bem o conteúdo. Isso, sem dúvidas, pode custar a sua aprovação.

Provavelmente isso ocorreu, pois, o seu estudo foi sem método e sem direcionamento
para a banca.

Você pode estar se perguntando: como posso estudar com um método direcionado
para a banca Fundep para ser aprovado no concurso da DPE MG?

Depois de analisar todas as provas anteriores da DPE MG, nossa equipe de


especialistas identificou que alguns assuntos são sempre cobrados. Isso quer dizer que, para
ser aprovado nessa prova, você precisa focar nos pontos que a banca Fundep mais gosta de
cobrar.

Pensando nisso, criamos o Caderno Mapeado Extreme para Técnico de Defensoria


- DPE MG (PÓS-EDITAL)!

O Caderno Mapeado Extreme é um super resumo esquematizado (Direto ao ponto),


em PDF, elaborado com foco total na banca examinadora e no concurso.

Esse material é para você que é iniciante e quer realmente lutar por uma das 85 vagas
disponibilizadas nesse certame!

No material completo você terá acesso as seguintes disciplinas:


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DIA 1 Língua Portuguesa

DIA 2 Informática

DIA 3 Noções de Administração Pública

DIA 4 Noções de Administração Geral e Recursos Materiais

DIA 5 Noções de Direito - Direito Constitucional

DIA 6 Noções de Direito - Direito Administrativo

DIA 7 Noções de Arquivologia

E mais: como forma de demonstrar a qualidade de nosso material, apresentaremos a seguir


a amostra do: Caderno Mapeado Extreme para Técnico de Defensoria - DPE MG – PÓS EDITAL
2023:
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TIPOLOGIA TEXTUAL

1) Introdução

Estudaremos agora sobre a tipologia textual, tema muito importante para os estudos para o seu
concurso:

1 – Tipologia Textual: tipos textuais; gêneros textuais.

2) Tipos Textuais

Os tipos textuais são o conjunto de estruturas que constituem textos de diferentes gêneros textuais,
em outras palavras, é o modo como um texto se apresenta.

Eles se dividem em cinco: narrativo, descritivo, expositivo (informativo), argumentativo


(dissertativo) e injuntivo.

2.1) Narrativo

O texto narrativo retrata uma sucessão de fatos, e é composto pelos seguintes elementos:
personagens, tempo, espaço e enredo (sucessão de acontecimentos).

É o relato de uma história vivida por personagens ao longo do tempo e do espaço, trazendo consigo
sempre uma progressão temporal.

No texto narrativo, contém, ainda, trechos descritivos.

2.2) Descritivo

O texto descritivo faz menção as características ou qualidades de alguém ou de alguma coisa.


Características são atributos específicos ao ser, enquanto qualidades determinam a essência ou a
natureza de um ser ou coisa a serem descritos.

A tipologia textual na forma de descrição pode se referir, por exemplo, a uma pessoa, um ambiente,
um processo, ou uma cena, de forma simultânea.
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2.3) Expositivo (informativo)

O texto expositivo apresenta um assunto sem apresentar uma opinião ou uma tese.

Esta tipologia textual se pauta numa linguagem objetiva, isto é, uma linguagem direcionada ao
objeto apresentado, e não ao sujeito em questão.

2.4) Argumentativo (dissertativo)

No texto argumentativo o assunto é apresentado sob a perspectiva do autor, trazendo trechos


expositivos ou informativos para compor uma análise.

Neste tipo texto identifica-se os seguintes elementos: uma introdução (tese), argumentos
(desenvolvimento) e uma conclusão, a fim de consolidar os argumentos.

Diferentemente dos textos descritivos e expositivos onde há predominantemente fatos, o texto


argumentativo contém uma opinião a partir dos fatos apresentados.

2.5) Injuntivo

O texto injuntivo (ou conhecido como instrucional), que se propõe a orientar, prescrever e instruir.

Frequentemente há verbos no imperativo.

Utilizado também para apontar acontecimentos e comportamentos.

ESQUEMATIZANDO O CONTEÚDO

TIPO OBJETIVO CARACTERÍSTICAS

Narrativo Retratar uma sucessão de fatos Apresenta uma progressão temporal

Descritivo Retratar uma realidade estática Apresenta fatos e ações simultaneamente

Expositivo (informativo) Informar Linguagem objetiva, sem opinião do autor

Argumentativo Desenvolver um tema a partir da Apresenta fatos e argumentos a fim de


(dissertativo) perspectiva do autor fundamentar uma tese

Injuntivo Orientar, prescrever e instruir Linguagem imperativa


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3) Gêneros Textuais

Os gêneros textuais são categorias ou tipos específicos de textos que compartilham características
estruturais, linguísticas e comunicativas comuns. Eles são formas padronizadas de comunicação que
se desenvolvem dentro de uma cultura ou sociedade para atender a diferentes propósitos de
comunicação. Os gêneros textuais são uma maneira de classificar e entender como os textos são
organizados e como são usados para transmitir informações, ideias e emoções.

São identificados com base no objetivo, função e no contexto do texto.

Há diversos gêneros textuais, os quais estabelecem uma interação entre os interlocutores (emissor e
receptor) de determinado enunciado. Abaixo os principais exemplos:

3.1) Crônica

É um texto curto na forma de prosa que retrata acontecimentos cotidianos. A linguagem utilizada
é subjetiva (uso de primeira pessoa e juízo de valor).

É uma narrativa curta e geralmente escrita em prosa que aborda acontecimentos do cotidiano,
situações do dia a dia, reflexões pessoais, observações sobre a sociedade, eventos históricos ou
qualquer tema que possa despertar o interesse do leitor. Diferentemente do conto, a crônica é mais
flexível em sua estrutura e pode apresentar uma abordagem mais subjetiva e informal. Geralmente
produzido para meios de comunicação (jornais, revistas etc.).

Brevidade

Tema cotidiano

Linguagem acessivel

Características da Crônica Tom subjetivo

Humor e ironia

Atualidade

Variedade de temas

3.2) Conto

Os contos são um dos gêneros mais populares da literatura e têm origens antigas em diversas
culturas ao redor do mundo. Eles são narrativas curtas de ficção, caracterizadas por sua concisão e
foco em um único evento, situação ou personagem. Diferentemente dos romances, que são mais
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extensos e complexos, os contos têm uma estrutura mais enxuta e direta, concentrando-se em contar
uma história de forma compacta e envolvente.

Narrativa curta

Enredo focado

Persoangens limitados

Clímax e desfecho
Características de Contos
Ambiguidade e simbolismo

Tema central

Estilo literário

Diversidade de gêneros

Os contos oferecem uma forma concisa e poderosa de explorar ideias, sentimentos e questões
humanas, além de proporcionar uma experiência de leitura completa em um espaço relativamente
curto.

3.3) Artigo de opinião

O artigo de opinião é um gênero textual pertencente ao âmbito jornalístico e editorial. Sua principal
característica é apresentar um ponto de vista pessoal e subjetivo sobre determinado assunto,
questão ou tema de relevância social, político, cultural, econômico ou outro assunto de interesse
público. Esse gênero permite que os autores expressem suas opiniões, argumentem a favor de suas
visões e persuadam o leitor a concordar com suas ideias.
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Subjetividade

Argumentativo

Público-alvo

Características de Artigo de Temas variados


Opinião

Assinatura

Conclusão

Resposta à atualidade

Os artigos de opinião são encontrados em jornais, revistas, blogs e outras mídias. Eles desempenham
um papel crucial no debate público, na formação de opiniões e na discussão de ideias relevantes
para a sociedade. Além disso, permitem que os leitores ampliem seus horizontes, conheçam
diferentes pontos de vista e participem ativamente das conversas em torno de questões importantes.

3.4) Editorial

O editorial é um gênero textual que faz parte do jornalismo e é usado para expressar a posição oficial
e a opinião do próprio veículo de comunicação em relação a um assunto específico. É uma forma de
artigo de opinião, porém, em vez de representar a visão de um indivíduo ou colunista, o editorial
reflete o posicionamento e a perspectiva do jornal ou revista como uma entidade.

Neutralidade aparente

Tema relevante

Argumentativo

Características de Editorial Autoria coletiva

Posicionamento institucional

CoInfluência e impacto

Destaque e localização
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Os editoriais desempenham um papel fundamental no jornalismo, pois representam a posição oficial


de um veículo de comunicação e contribuem para a formação da opinião pública sobre temas
relevantes. Eles são uma manifestação da liberdade de expressão e da busca pela transparência
jornalística. No entanto, é importante que os leitores estejam cientes de que os editoriais refletem a
perspectiva e a postura do veículo de comunicação e não são artigos neutros ou isentos.

3.5) Notícia

A notícia é um gênero textual jornalístico que tem como objetivo informar o público sobre eventos,
acontecimentos, fatos e situações relevantes que ocorrem no mundo. É uma forma de comunicação
que busca fornecer informações objetivas e imparciais, com base em fatos e dados verificáveis,
para manter as pessoas atualizadas sobre o que está acontecendo ao seu redor.

Objetividade

Veracidade

Atualidade

Interesse público
Características de Notícia
Estrutura padronizada

Citação de fontes

Imparcialidade

Manchete e primeiro parágrafo com principais fatos da história

As notícias são publicadas em jornais, revistas, sites de notícias, emissoras de televisão e rádio, entre
outros meios de comunicação. Esse gênero é essencial para a sociedade, pois fornece informações
cruciais para que as pessoas possam tomar decisões informadas, entender o mundo ao seu redor e
participar ativamente do debate público.

3.6) Reportagem

A reportagem é um gênero jornalístico que se diferencia da notícia por sua abordagem mais
aprofundada e investigativa sobre um determinado assunto. Enquanto a notícia busca fornecer
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informações objetivas e imparciais sobre eventos recentes e relevantes, a reportagem busca
aprofundar-se em um tema específico, apresentando diferentes perspectivas, análises, entrevistas e
informações mais detalhadas.

Investigação

Contextualização

Entrevistas

Linguagem descritiva
Características de Reportagem
Extensão

Temas variados

Imagens e recursos visuais

Impacto e mudanças sociais

Esquematizando o Conteúdo

A seguir o tipo textual correspondente a cada gênero textual apresentado:

Narrativo Descritivo Expositivo Argumentativo Injuntivo

Conto, crônica Manual de


Cardápio Texto didático Carta aberta
e romance instrução

Relato Tese, editorial


Notícia Palestra Propaganda
descritivo e crônica

Artigo de
Biografia /
Reportagem Reportagem opinião/ Receita
Autobiografia
científico
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EDIÇÃO DE TEXTOS, PLANILHAS E APRESENTAÇÕES (AMBIENTES MICROSOFT OFFICE -


WORD, EXCEL E POWERPOINT - VERSÃO 365)

1) Introdução

Gostaríamos de agradecer a confiança depositada em nosso material. Saiba que garantimos que
você terá o material mais adequado para conquista da sua aprovação. Não esqueça que o seu
empenho é fundamental; afinal, passar em um concurso público não é tarefa fácil, mas também não
é algo impossível. Mas não se esqueça: nós acreditamos em você!

2) Word 365

2.1) Conceitos

Se você é universitário ou já precisou fazer um trabalho acadêmico, conhece bem esse programa.
Porém, muitos pensam que a edição de texto é a sua única utilidade, mas como você estuda com
nossos materiais, sabe que isso não é verdade, né? Pois bem, estas são as principais características
do Word 365 e funcionalidades:

Edição de texto (principal);

Edição de imagens (sim, o Word também edita imagens);

Resolver fórmulas matemáticas;

Trabalha com vídeos;

Cria arquivos de dados XML;

Realiza manipulação de tabelas.

Extensões mais cobradas:

1. .docx (Word);

2. .rtf (WordPad);

3. .txt (Bloco de notas ou arquivo de texto simples);

4. .odt (LibreOffice);
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5. .pdf (Adobe — vale lembrar que é um tipo de documento, não de imagem)

2.2) Principais guias

Saber quais são as guias e, além disso, o que há dentro delas é extremamente importante. Por isso,
daremos atenção a esse conteúdo. Porém, nessa parte, você precisa decorar o básico de cada guia,
por exemplo: criar a noção de que a guia “Exibir” possibilita o controle de visualização. Veja as guias
do Word:

1. Arquivo: informações relacionadas aos documentos editados na ferramenta, nessa aba, é


possível encontrar detalhes sobre o programa, salvar o arquivo, exportar, imprimir etc.

2. Página inicial (encontra-se em tópico separado);

3. Inserir: apresenta diversas ferramentas relacionadas à edição do texto. É possível criar tabela,
adicionar imagens, ícones, gráficos, vídeos, caixa de texto, equação, símbolos etc.

4. Design: essa guia contém informações sobre a formatação do documento, cores, fontes,
marca d’água, cor da página e bordas da página, em síntese, utilitários ligados à forma do
documento. Com certa frequência, estes ícones são objetos de cobrança:

5. Layout: aqui, é possível alterar algumas configurações da página, como o tamanho,


margens, colunas etc.

6. Referências: inserir citações, referência bibliográficas, em síntese, tudo que faz referência
ao conteúdo externo utilizado: frase de autoridades, dados estatísticos etc.

7. Correspondências: conforme informações disponibilizadas pela Microsoft, essa guia permite


a criação de um lote de documentos personalizados para cada destinatário. É possível
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criar convites, listas e enviar de modo específico para cada pessoa. Resumo da ópera: criar
um documento e enviar, diretamente, aos destinatários.

8. Revisão: guia direcionada à correção e revisão de texto, nela, você pode verificar a
ortografia, gramática, idioma, controlar as alterações que são feitas no texto, marcar tópicos,
comparar documentos e protegê-los com senha (criptografia).

9. Exibir: possibilita o controle de visualização do documento. O usuário pode utilizar o modo


de leitura avançada, foco, modo noturno, aplicar zoom, alterar o layout etc.

10. Ajuda: guia focada no feedback dos usuários. Estes são os ícones dessa guia:

Pois bem, posto esses conceitos genéricos, faz-se necessário aprofundar um pouco na guia “página
inicial”.

a) Página inicial

As bancas “amam” essa guia. Aqui você precisa entender o que cada ícone faz e qual atalho para
realizar a operação. Mãos à obra!

Recortar (CTRL+X): exclui a palavra de origem e move para outro lugar.

Copiar (CTRL+C): copia o item.

Pincel de formatação - Copiar (CTRL+SHIFT+C) e Colar (CTRL+SHIFT+V): copia a


formatação de um texto e aplica em outro.

Primeiro, nós falaremos da área de transferência. A função dessa área no sistema operacional é de
armazenar os itens copiados ou recortados. Dessa forma, quando um item é copiado, o arquivo fica
armazenado na memória de “curto prazo” do computador, que, se for reiniciado, faz com que os
dados sejam perdidos.

São recursos utilizados todos os dias, então não podemos criar confusão. Vale lembrar que todas as
vezes que você aprender um novo atalho ou descobrir uma nova funcionalidade, deve fazer o teste
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prático, isso ajuda a solidificar o conhecimento. Não fique apenas lendo e passando os olhos nas
imagens.

Em fonte, o usuário encontra as ferramentas disponíveis para realizar a edição do texto. Abaixo,
estudaremos ícone por ícone:

Ícone Função

Negrito (CTRL+N)

Itálico (CTRL+I)

Sublinhado (CTRL+S)

Fonte (CTRL+SHIFT+F)

Tamanho da fonte (CTRL+SHIFT+F)

Tachado

Subscrito (CTRL+=)

Sobrescrito (CTRL+SHIFT++)

Cor de realce de texto

Cor da fonte

Aumentar TAMANHO da fonte (CTRL+>


ou ])

Diminuir tamanho da fonte (CTRL+< ou [)


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MAIÚSCULAS e minúsculas (SHIFT+F3)

Limpar toda a formatação

Atente-se aos atalhos dessa guia. O assunto é tão importante (e, ao mesmo tempo, tão simples)
que somente em 2023 as bancas já cobraram conhecimentos sobre essa aba mais de 10 vezes, repito:
apenas em 2023.

Seguindo com a análise minuciosa dessa página, encerraremos a guia “página inicial” com a faixa
“parágrafo”. Com ferramentas que são utilizadas no cotidiano das pessoas, por isso, esse tema não
causa muitos problemas. Quer ver? Se eu perguntar qual o ícone que tem como função centralizar
o texto, provavelmente, você acertaria, pois o design do programa é bem intuitivo. Veja:

Ícone Função

Marcadores (lista com marcadores).

Numeração.

Lista de vários níveis.

Diminuir recuo – aumentar recuo.

Classificar (organizar).
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Mostrar tudo (CTRL+*).

Alinhar à esquerda (CTRL+Q).

Alinhar à direita (CTRL+G).

Justificar (CTRL+J).

Espaçamento de linha e parágrafo.

Sombra.

Bordas.

2.3) Atalhos mais cobrados

Decore estes atalhos! É um tema que você não pode deixar de lado.

Atalho Função

CTRL + ENTER Nova página.

CTRL + A Abre um arquivo já criado.

CTRL + B Salva o documento.

CTRL + C Copia o texto selecionado.

CTRL + E Centraliza o texto.

CTRL + G Alinha à direita.

CTRL + I Itálico.
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CTRL + J Justificar.

CTRL + K Inserir hyperlink.

CTRL + L Abre a barra de pesquisa (navegação).

CTRL + M Insere um novo parágrafo.

CTRL + N Negrito.

CTRL + O Abre um novo documento em branco.

CTRL + P Imprimir.

CTRL + Q Alinhar à esquerda e formata o parágrafo.

CTRL + R Refaz a ação.

CTRL + S Sublinhar.

CTRL + T Seleciona todo o texto do documento.

CTRL + U Localizar e substituir.

CTRL + V Colar.

CTRL + W Fechar o Word.

CTRL + X Recortar.

CTRL + Y REFAZ a última ação.

CTRL + Z DESFAZ a última ação.

Alt + Ctrl + A Inserir comentário.

Alt + Ctrl + S Inserir página/rascunho.


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Hora da questão

(Questão para treino) O parágrafo que se segue é cópia do preâmbulo da Constituição da


República Federativa do Brasil de 1988, que foi entregue a um assistente administrativo digitalizada
no MS Word 2016.

Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembleia Nacional Constituinte para instituir
um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a
liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores
supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e
comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias,
promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTATAÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO
BRASIL.

O assistente administrativo – não autorizado a alterar o texto – mas percebendo que a palavra
CONSTATAÇÃO foi escrita no lugar de CONSTITUIÇÃO, deseja inserir um comentário informando
sobre o erro cometido. Para inserir esse comentário, o assistente pode usar a combinação de teclas

A) CTRL + T

B) CTRL + A

C) CTRL + K

D) Alt + Ctrl + A

Gabarito: D

Comentário:

A questão solicita o atalho que pode ser utilizado para inserir um comentário no documento.
Conforme a tabela estudada, trata-se do seguinte atalho: Alt + Ctrl + A.

A) Selecionar todo o texto.

B) Abrir documento.

C) Inserir hyperlink.

(Questão para treino) Considere a Figura a seguir extraída do MS Word 2016 em português:

A) quantidade de letras.

B) quantidade de linhas.
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C) número de páginas

D) tamanho da letra.

Gabarito: D

Comentário:

O recurso apresenta a fonte (Ebrima) e o tamanho da fonte (11), respectivamente.

(Questão para treino) No MS Word 2016 em português, um usuário deseja aplicar a mesma
formatação de aparência de um texto selecionado para outras partes do documento. O recurso que
permite tal ação é

A) Pincel de formatação.

B) Formatação de Realce.

C) Temas de formatação.

D) Palheta de cores.

Gabarito: A

Comentário:

Lembra que nós já estudamos essa ferramenta? O pincel de formatação aplica a mesma formatação
a outras palavras, ele copia de uma e cola em outra. Todas as outras alternativas não guardam relação
com a questão e foram criadas para confundir o candidato.

(Questão para treino) Um supervisor de equipe precisa redigir um memorando para envio à chefia
imediata. Ele precisa da colaboração dos seus subordinados na edição desse texto. Todavia, o
supervisor quer ter acesso ao histórico de alterações (quem alterou o quê), a fim de que possa julgar
quais sugestões ele aceita ou não. Qual recurso do MS Word 365, versão português, oferece essa
possibilidade?

A) Correspondências.

B) Revisão.

C) Layout.

D) Pesquisar.

Gabarito: B

Comentário:

A questão quer a alternativa correta. Quando a questão falar em acompanhar texto, corrigir, verificar
modificações, pode marcar “revisão” sem medo. Isso que foi ensinado no tópico sobre as guias,
lembra?!
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PRINCÍPIOS BÁSICOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

1) Introdução

Dando sequência nos seus estudos rumo à aprovação no seu concurso, iniciamos agora o estudo
acerca das Noções de Administração Pública.

1 – Princípios Básicos da Administração Pública: considerações iniciais; princípio da legalidade;


princípio da impessoalidade; princípio da moralidade; princípio da publicidade; e princípio da
eficiência.

2) Considerações Iniciais

Inicialmente é importante destacar que este é um tema afeto ao direito administrativo, sendo lá
trabalhado de forma mais ampla e completa. Em Noções de Administração Pública, focaremos em
notas mais gerais acerca deste assunto, trazendo o tema de forma conceitual.

Embora existam outros importantes princípios até mesmo de forma implícita, os princípios
norteadores da Administração Pública são aqueles previstos no art. 37 da CF/88:

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (...)

Vejamos sobre cada um dos princípios.

3) Princípio da Legalidade

O princípio da legalidade preceitua que a Administração Pública está subordinada à lei, ou seja, só
atua quando a lei permite. Dessa forma, cabe ao administrador público atuar somente conforme
determina a lei, amplamente considerada.

Qualquer ato administrativo que contrarie a lei é considerado ilegal e pode ser anulado.

4) Princípio da Impessoalidade

O princípio da impessoalidade sintetiza a igualdade e isonomia. Perante à Administração Pública,


todos devem ser devem ser tratados de forma neutra, sendo vedada a promoção pessoal.
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Cabe ao gestor ficar alheio de subjetividades e nunca agir visando interesses pessoais, de parentes,
amigos, conhecidos etc., ou seja, nunca visando beneficiar ou prejudicar ninguém.

5) Princípio da Moralidade

O princípio da moralidade é a exigência de uma atuação ética dos agentes da Administração


Pública. A moral administrativa liga-se à ideia de probidade e boa-fé, estando diretamente
relacionado à ideia de honestidade, de boa conduta, de obediência aos princípios éticos e às normas
morais, à correção de atitude, à boa-fé.

Os agentes públicos devem tomar decisões que sejam éticas, justas e que promovam o bem comum.
Atos de corrupção, nepotismo e outras práticas imorais são incompatíveis com esse princípio.

6) Princípio da Publicidade

Este princípio possui como finalidade garantir o conhecimento público acerca das atividades
praticadas no exercício da função administrativa. O princípio da publicidade diz respeito não apenas
à publicação, mas, também, à transparência dos atos administrativos.

A ideia é que os cidadãos tenham o direito de saber como o governo está agindo e como os
recursos públicos estão sendo utilizados.

7) Princípio da Eficiência

Referido princípio foi inserido na Constituição pela EC nº 19/98, tendo como finalidade assegurar
que os serviços públicos sejam executados com adequação à sociedade que os custeia, gerando a
melhor relação custo-benefício e levando em conta o ótimo aproveitamento dos recursos e a boa
qualidade dos serviços.

Os serviços públicos devem ser prestados de forma eficaz, com qualidade e no menor custo possível.
Esse princípio incentiva a busca por resultados positivos e a otimização dos recursos disponíveis.

Assim sendo, cabe à Administração melhor atender à consecução dos fins de interesse público com
o menor custo.

MODELOS DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

1) Introdução

Dando sequência nos seus estudos rumo à aprovação no seu concurso, neste momento estudaremos
os Modelos de Administração Pública.
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1 – Modelos de Administração Pública: considerações iniciais; Modelo Patrimonialista, Modelo
Burocrático, Modelo Gerencial.

2) Considerações Iniciais

Os modelos de administração pública, também conhecidos como paradigmas da administração


pública, representam diferentes abordagens pelo governo para administrar seus recursos e prestar
serviços à sociedade. Os três modelos mais comuns são o Patrimonialista, o Burocrático e o Gerencial.

Patrimonialista

Modelos de administração pública Gerencial

Burocrático

3) Modelo Patrimonialista

Modelo patrimonialista tem suas raízes em sistemas administrativos tradicionais e é caracterizado


por uma gestão focada em interesses pessoais e no enriquecimento dos governantes e da elite.
Algumas características desse modelo incluem:

Nepotismo

Corrupção
Características do Modelo
Patrimonialista
Ausência de regras claras

Falta de eficiência

Nepotismo: As cargas públicas são frequentemente distribuídas com base em laços familiares
ou amizades, em vez de benefícios.

Corrupção: A corrupção é endêmica, com funcionários públicos usando suas cargas para
benefício pessoal.
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Ausência de regras claras: Não há distinção clara entre os interesses públicos e privados,
levando a decisões arbitrárias.

Falta de eficiência: A administração pública é ineficaz na prestação de serviços à sociedade.

Este modelo foi predominante em muitos países no passado, mas suas práticas foram gradualmente
substituídas por modelos mais modernos e eficientes.

4) Modelo Burocrático

O modelo burocrático é caracterizado pela ênfase na formalização e na aplicação de regras e


procedimentos para garantir a igualdade e a imparcialidade na administração pública. Algumas
características desse modelo incluem:

Hierarquia

Corrupção

Características do Modelo
Burocrático
Ausência de regras claras

Falta de eficiência

Hierarquia: A administração pública é organizada em uma estrutura hierárquica clara, com


funções e responsabilidades definidas.

Impessoalidade: As decisões são tomadas com base em regras e regulamentos, sem


consideração por relações pessoais.

Profissionalismo: Os funcionários públicos são selecionados com base em méritos e


qualificações técnicas.

Controle e responsabilização: Há um forte sistema de controle interno e externo para garantir


a transparência e a responsabilização na gestão pública.
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Este modelo foi amplamente adotado após a Revolução Industrial e é frequentemente associado à
figura de Max Weber, um sociólogo que examinou a burocracia em detalhes.

5) Modelo Gerencial

O modelo gerencial surgiu como uma resposta à crise de eficiência e à necessidade de maior
flexibilidade na administração pública. Algumas características desse modelo incluem:

Foco em resultados

Descentralização
Características do Modelo
Gerencial

Parcerias público-privadas

Ênfase na gestão estratégica

Foco em resultados: A administração pública concentra-se na entrega de resultados e na


eficiência na prestação de serviços.

Descentralização: Decisões e responsabilidades são descentralizadas para permitir uma resposta


mais ágil às necessidades da sociedade.

Parcerias público-privadas: O setor público busca parcerias com o setor privado para melhorar
a prestação de serviços.

Ênfase na gestão estratégica: Os órgãos governamentais adotam práticas de gestão


empresarial, como planejamento estratégico e avaliação de desempenho.

O modelo gerencial é mais recente e tem sido adotado por muitos países como uma forma de tornar
a administração pública mais eficiente e orientada para o cidadão.

Vale ressaltar que muitos países adotaram uma combinação de elementos desses três modelos,
adaptando-os às suas necessidades e especificações específicas. A escolha entre esses modelos
depende da cultura política, das demandas da sociedade e das características do sistema político e
administrativo de cada país.
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CONHECIMENTOS EM ADMINISTRAÇÃO

1) Introdução

Neste momento estudaremos o assunto Conhecimentos em Administração.

1 – Conhecimentos em administração, conceitos e funções.

2) Conceito de Administração Geral

A administração geral é um conceito fundamental no campo da administração de empresas e


organizações. Consulte-se o conjunto de princípios, técnicas e práticas que são aplicáveis de
forma ampla e genérica a uma variedade de tipos de organizações e setores da economia. É o
aprendizado sobre como se constrói a gestão de qualquer empreendimento, independentemente
de seu tamanho, natureza ou finalidade.

Abrangência Universal

Princípios Fundamentais

Foco na Eficiência e Eficácia

Pontos-chave relacionados ao conceito


de administração geral Adaptabilidade

Funções da Administração

Desenvolvimento de
Habilidades Gerenciais

Aperfeiçoamento Contínuo
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Abrangência Universal: A administração geral não está limitada a um setor específico ou tipo
de organização. Pode ser aplicado em empresas, instituições sem fins lucrativos, entidades
governamentais, ONGs, hospitais, escolas e empreendimentos de diversos setores da economia.

Princípios Fundamentais: A administração geral baseia-se em princípios universais de gestão,


como planejamento, organização, liderança e controle. Esses princípios servem como diretrizes para
a tomada de decisões e a condução das operações de uma organização.

Foco na Eficiência e Eficácia: A administração geral busca a otimização do uso de recursos


(como pessoas, tempo, dinheiro e materiais) para alcançar os objetivos da organização de forma
eficiente e eficaz. Eficiência refere-se a fazer coisas de maneira econômica, enquanto eficácia está
relacionada a alcançar os objetivos definidos.

Adaptabilidade: Os princípios de administração geral são flexíveis e podem ser adaptados às


necessidades específicas de cada organização. Isso significa que os gestores precisam ajustar suas
abordagens de acordo com as situações e o contexto em que operam.

Funções da Administração: Henry Fayol, um dos pioneiros da teoria da administração, define


cinco funções básicas da administração: planejamento, organização, comando, coordenação e
controle. Essas funções são consideradas essenciais na administração geral e são amplamente aceitas
como uma estrutura para a gestão.

Desenvolvimento de Habilidades Gerenciais: Os gestores que aplicam os princípios da


administração geral precisam desenvolver habilidades gerenciais, como habilidades de comunicação,
tomada de decisão, resolução de problemas e liderança, para liderar suas equipes de forma eficaz.

Aperfeiçoamento Contínuo: A administração geral monitora a importância do aprendizado


contínuo e da adaptação às mudanças no ambiente de negócios. Os gestores devem estar
interessados em atualizar seus conhecimentos e habilidades para enfrentar os desafios emergentes.

Em síntese, a administração geral é o alerta sobre como a gestão das organizações é construída. Ela
fornece um conjunto de princípios e práticas que podem ser aplicados em diversos contextos e
setores, permitindo que as organizações alcancem seus objetivos de forma eficiente e eficaz.

Tome nota!

A capacidade de aplicar os princípios da administração geral de forma adaptativa e a habilidade de


liderança são cruciais para o sucesso dos gestores e das organizações como um todo.

3) Funções

As funções da administração geral, também conhecidas como funções administrativas ou funções


gerenciais, são um conjunto de atividades fundamentais que os gestores realizam para planejar,
organizar, liderar e controlar uma organização. Essas funções são essenciais para o gerenciamento
eficaz de qualquer empreendimento, independentemente do setor ou do tamanho da organização.
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As quatro principais funções da administração geral são:

O planejamento é a primeira função da administração e envolve a definição de


metas, objetivos e estratégias para a organização. Os gerentes precisam identificar
oportunidades e ameaças, tomar decisões sobre o futuro da empresa e criar planos
para alcançar esses objetivos.

Planejamento O planejamento abrange diversos níveis, desde o planejamento estratégico de


longo prazo até o planejamento estratégico e operacional de curto prazo.

Esta função também inclui a alocação de recursos, a elaboração de orçamentos


e a definição de indicadores de desempenho para medir o progresso na direção às
metas estabelecidas.

A função de organização envolve a criação de uma estrutura organizacional


eficiente que define as responsabilidades, hierarquias e relacionamentos entre os
membros da equipe.

Os gerentes precisam projetar tarefas, agrupar atividades relacionadas em


Organização
departamentos, criar fluxos de trabalho práticos e estabelecer sistemas de
comunicação.

A organização visa garantir que os recursos da organização sejam utilizados de


maneira eficaz para alcançar os objetivos planejados.

A liderança é a função que envolve influenciar e motivar as pessoas para que


elas trabalhem na direção aos objetivos da organização.

Liderança Os líderes devem comunicar visões e valores, tomar decisões importantes,


resolver conflitos, inspirar a equipe e fornecer orientação.

Liderança eficaz é fundamental para criar um ambiente de trabalho positivo e


para garantir que uma equipe esteja comprometida com os objetivos da
organização.

O controle é a função que envolve monitorar o desempenho da organização


em relação aos objetivos propostos e tomar medidas corretivas, se necessário.

Os gerentes utilizam sistemas de controle para avaliar o progresso, identificar


desvios entre o desempenho real e o planejado e tomar medidas para corrigir esses
Controle
desvios.

O controle também envolve o estabelecimento de padrões de desempenho, a


coleta de dados relevantes e a análise das informações para tomar decisões
informadas.
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Estas quatro funções da administração geral são interdependentes e ocorrem frequentemente de
forma simultânea e iterativa. Os gestores precisam equilibrar essas funções para garantir que a
organização atinja seus objetivos de maneira eficiente e eficaz, respondendo às mudanças no
ambiente empresarial e garantindo que as equipes estejam alinhadas com os objetivos
organizacionais.

FERRAMENTAS E TÉCNICAS ADMINISTRATIVAS

1) Introdução

Neste momento estudaremos o sobre as Ferramentas e Técnicas Administrativas.

1 – Ferramentas administrativas. Gráficos, planilhas, manuais, quadros, leiaute,


demonstrativos, mapas administrativos, organograma, fluxograma e tabelas. Técnicas
administrativas, técnicas organizativas. Rotinas administrativas.

2) Ferramentas Administrativas

As ferramentas administrativas desempenham um papel crucial na gestão eficaz das organizações,


ajudando os gerentes a planejar, organizar, comunicar, controlar e tomar decisões informadas. As
ferramentas administrativas mais comuns são:

Gráficos

Planilhas

Manuais

Quadros

Leiautes
Ferramentas administrativas
Demonstrativos

Mapas
Administrativos

Organograma

Fluxograma

Tabelas

Vamos analisar cada uma delas, a seguir:


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Gráficos: Gráficos, como gráficos de barras, gráficos de pizza e gráficos de linha, são usados para
visualizar dados e informações de maneira fácil de entender. Eles são valiosos para apresentar
tendências, comparar dados e comunicar informações de forma visual.

Planilhas: As planilhas eletrônicas, como o Microsoft Excel, são ferramentas poderosas para
análise de dados, cálculos, projeções financeiras e criação de relatórios. Eles permitem que os
gerentes organizem informações de forma estruturada e realizem cálculos complexos.

Manuais: Manuais de procedimentos ou políticas são documentos que descrevem as diretrizes,


políticas e procedimentos operacionais da organização. Eles ajudam a padronizar as práticas e
fornecer orientações aos funcionários.

Quadros: Quadros de avisos, quadros de planejamento e quadros Kanban são ferramentas físicas
ou digitais usadas para exibir informações importantes, como cronogramas de projetos, tarefas
pendentes e metas de desempenho.

Leiautes: O layout físico de um espaço de trabalho ou instalação é crucial para melhorar a


eficiência operacional. Os gerentes devem considerar a leitura ao planejado a disposição de
equipamentos, estações de trabalho e fluxos de produção.

Demonstrativos: Demonstrativos financeiros, como projeções de resultado, balanços


patrimoniais e fluxos de caixa, fornecem uma visão clara da saúde financeira de uma organização.
Eles são essenciais para tomar decisões financeiras informadas.

Mapas Administrativos: Mapas podem ser usados para representar a localização de recursos,
clientes, fornecedores e outras informações geográficas relevantes. Isso é especialmente útil em
logística, marketing e planejamento de distribuição.

Organograma: Um organograma é um gráfico hierárquico que mostra a estrutura organizacional


da empresa, incluindo as cargas, departamentos e relações de autoridade. Ele ajuda a visualizar a
interface e as responsabilidades de cada função.

Fluxograma: Os fluxogramas são diagramas que representam processos ou procedimentos


passo a passo. Eles são valiosos para identificar gargalos, pontos de melhoria e possíveis problemas
em um fluxo de trabalho.

Tabelas: Tabelas são usadas para organizar dados em formato de nota, facilitando a comparação
e análise de informações. Elas são comuns em relatórios, apresentações e análises de dados.

É importante notar que a escolha da ferramenta administrativa adequada depende do contexto e


dos objetivos específicos. Além disso, muitas organizações estão cada vez mais adotando
ferramentas e softwares digitais de gestão para automatizar processos administrativos, melhorar a
colaboração e facilitar a tomada de decisões baseadas em dados.

Tome nota!
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Mesmo com o avanço da tecnologia, muitas das ferramentas tradicionais mencionadas acima ainda
desempenham um papel importante na administração eficaz.

3) Técnicas Administrativas

Técnicas administrativas são métodos, abordagens e procedimentos específicos usados pelos


gestores e profissionais de administração para realizar tarefas e alcançar objetivos organizacionais
de maneira eficaz e eficiente. Essas técnicas são aplicadas em diversas áreas de administração e
podem variar de acordo com a natureza da organização e os desafios enfrentados.

Vejamos algumas técnicas administrativas comuns:

Benchmarking

Gestão do Tempo

Análise SWOT

Gestão de Projetos

Gerenciamento de Mudanças

Gestão da Qualidade Total (TQM)

Técnicas administrativas
Orçamento

Feedback e Avaliação de
Desempenho

Gestão de Estoques

Reengenharia de Processos

Análise de Custos

Marketing Digital

Benchmarking: O benchmarking envolve a comparação do desempenho e das práticas da sua


organização com os líderes do setor ou com as melhores empresas em termos de eficiência e
qualidade. Essa técnica ajuda a identificar áreas de melhoria e adotar melhores práticas.
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Gestão do Tempo: Técnicas de gestão do tempo ajudam os profissionais a planejar, priorizar e
controlar suas tarefas e atividades diárias. Isso inclui a criação de listas de tarefas, o uso de agendas,
a alocação de tempo para tarefas críticas e a eliminação de desperdícios de tempo.

Análise SWOT: A análise SWOT (Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças) é uma ferramenta
de planejamento estratégico que ajuda a identificar os pontos fortes e fracos internos de uma
organização, bem como as oportunidades e ameaças externas. Isso auxilia na formulação de
estratégias eficazes.

Gestão de Projetos: Técnicas de gestão de projetos, como a metodologia do PMI (Project


Management Institute) ou o método Scrum, são usadas para planejar, executar controlar e projetos
de maneira eficaz. Isso inclui a definição de metas, alocação de recursos e acompanhamento do
progresso.

Gerenciamento de Mudanças: Essa técnica se concentra em planejar e executar mudanças


organizacionais de maneira eficaz, minimizando resistência e maximizando a adoção. Isso pode
incluir a comunicação adequada, o envolvimento dos funcionários e o monitoramento contínuo.

Gestão da Qualidade Total (TQM): O TQM é uma abordagem que visa melhorar continuamente
a qualidade dos produtos e serviços de uma organização. Ele inclui técnicas como controle estatístico
de processos, círculos de qualidade e programas de treinamento.

Orçamento: O processo de orçamento envolve o planejamento e o controle financeiro, onde as


metas financeiras são definidas e comparadas ao desempenho real. Isso ajuda a tomar decisões
informadas sobre alocação de recursos e investimentos.

Feedback e Avaliação de Desempenho: A avaliação regular do desempenho dos funcionários


é uma técnica crucial para melhorar o desempenho individual e organizacional. Isso inclui feedback
construtivo, estabelecimento de metas e desenvolvimento profissional.

Gestão de Estoques: Técnicas de gestão de estoques ajudam as organizações a manter níveis


adequados de estoque, minimizando custos de armazenamento e evitando a falta de produtos.

Reengenharia de Processos: A reengenharia envolve uma análise e uma reformulação completa


de processos organizacionais para melhorar a eficiência e a qualidade. Isso pode levar a mudanças
drásticas na estrutura e no funcionamento da organização.

Análise de Custos: Uma análise de custos visa identificar e controlar os custos operacionais. Isso
pode incluir a análise de custo-benefício, a análise de custo-volume-lucro e a redução de
desperdícios.

Marketing Digital: No contexto atual, o marketing digital é uma técnica fundamental para
promoção de produtos e serviços online, envolvendo estratégias de mídia social, publicidade online,
SEO (otimização de mecanismos de busca) e análise de dados para alcançar público-alvo.
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NACIONALIDADE

1) Introdução

Continuaremos nossos estudos, agora com o tema nacionalidade:

1 – Nacionalidade

2) Conceitos

Conforme Pedro Lenza, “nacionalidade pode ser definida como o vínculo jurídico-político que
liga um indivíduo a determinado Estado, fazendo com que esse indivíduo passe a integrar o povo
desse Estado e, por consequência, desfrute de direitos e se submeta a obrigações”. Nessa linha, a
legislação brasileira adota dois critérios para a aquisição da nacionalidade: o jus solis e o jus
sanguinis.

3) Jus solis e jus sanguinis

O jus solis é o critério que confere a nacionalidade brasileira a todas as pessoas nascidas em
território nacional, independentemente da nacionalidade de seus pais. Esse princípio é conhecido
como "direito do solo". Dessa forma, uma pessoa que nasce em solo brasileiro é considerada
brasileira nata, mesmo que seus pais sejam estrangeiros.

Já o jus sanguinis é o critério que confere a nacionalidade brasileira aos filhos de brasileiros
nascidos no exterior. Esse princípio é conhecido como "direito do sangue". Ou seja, a
nacionalidade brasileira é transmitida aos filhos de brasileiros, independentemente do local de
nascimento. Além desses dois critérios, a Constituição Federal também prevê outras formas de
aquisição da nacionalidade, como a naturalização e a concessão de asilo político.

4) Formas de naturalização e proteção

A naturalização é a forma de aquisição da nacionalidade brasileira por estrangeiros que preenchem


determinados requisitos legais, como residência no país por um período mínimo, ausência de
antecedentes criminais e comprovação de meios de subsistência.

Por sua vez, a concessão de asilo político é uma forma de proteção concedida pelo Estado brasileiro
a pessoas que sofrem perseguição em seu país de origem por motivos políticos ou de violação aos
direitos humanos. Nesse caso, a pessoa que recebe o asilo pode solicitar a nacionalidade brasileira.
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É importante destacar que a nacionalidade está diretamente ligada ao exercício da cidadania e aos
direitos políticos, como o direito de votar e ser votado. Por isso, a aquisição da nacionalidade é um
tema de grande relevância para o Direito Constitucional.

Dessa forma, a Constituição Federal de 1988, ao adotar os critérios do jus solis e jus sanguinis, busca
garantir a igualdade de direitos e oportunidades para todos os cidadãos brasileiros,
independentemente da origem familiar ou do local de nascimento.

5) Definições complementares

Além desses conceitos, algumas definições também são de grande relevância:

Povo: grupo de indivíduos que habitam um determinado território, compartilham de uma mesma
cultura e história, e possuem vínculos sociais e políticos entre si.

População: conjunto de pessoas que residem em um determinado território,


independentemente de sua nacionalidade, etnia ou vínculo político. É um conceito mais amplo do
que o de povo, uma vez que não pressupõe necessariamente a existência de uma comunidade
política.

Nação: conjunto de pessoas que compartilham de uma mesma identidade cultural, histórica
e linguística, bem como de uma aspiração comum de constituir-se como uma comunidade política
autônoma e soberana. É um conceito que transcende o mero vínculo territorial, abarcando a
dimensão subjetiva do sentimento de pertencimento e identidade cultural.

Cidadania: conjunto de direitos e deveres que são reconhecidos a um indivíduo em razão de sua
condição de membro de uma comunidade política (titulares de direitos políticos). Esses direitos
incluem, por exemplo, o direito ao voto, à liberdade de expressão e associação, à igualdade perante
a lei, entre outros, enquanto os deveres incluem, por exemplo, o de pagar impostos, respeitar as leis
e participar da vida política da sociedade. A cidadania é um conceito que pressupõe a existência de
uma comunidade política e de uma ordem jurídica que reconheça e proteja os direitos fundamentais
dos indivíduos.
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PODERES E DEVERES DO ADMINISTRADOR PÚBLICO

1) Introdução

Seguimos o nosso estudo com o assunto Poderes Administrativos. Para iniciarmos são necessárias
algumas informações importantes.

1 – Poderes e deveres do administrador público.

2) Conceito

A Administração Pública possui algumas prerrogativas para a realização das atividades, essas
prerrogativas são chamadas de poderes.

Já em decorrência da indisponibilidade do interesse público, o administrador está vinculado ao que


a lei impõe. Essas obrigações são denominadas de deveres administrativos.

3) Deveres da administração

De maneira geral existem os seguintes deveres:

Poder dever de agir

Dever de probidade
Deveres da administração

Dever de prestar contas

Dever de eficiência

Poder dever de agir: significa que ao mesmo tempo que a Administração Pública possui
competência para atuar e atender as necessidades públicas, ela possui o dever de agir, ou seja, tem
uma obrigação em benefício da coletividade.

Dever de probidade: o administrador público deve desempenhar suas funções com ética,
honestidade e boa-fé.
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Dever de prestar contas: esse dever é imposto a qualquer órgão ou agente que tenha
responsabilidade pela conservação ou gestão de bens públicos, inclusive particulares que tenham
responsabilidade por algum recurso público.

Dever de eficiência: tem relação com a qualidade na prestação do serviço, deve prezar pela
celeridade, economicidade e perfeição técnica.

4) Abuso de poder

Para o estudo sobre Poderes da Administração Pública é importante o conhecimento de alguns


termos e um deles é o Abuso de Poder. Vejamos:

O abuso de poder é o uso irregular do poder. Trata-se um vício que torna o ato administrativo
nulo.

Esse abuso é a conduta do gestor demarcada pela ilegalidade, que pode se subdividir em: ausência
de competência, falta de interesse público e por meio da omissão.

Quadro comparativo entre excesso de poder e desvio de poder:

ABUSO DE PODER (gênero)

Excesso de poder (espécie) Desvio de poder (espécie)

Agente competente Agente competente

Exorbitância de competência: o agente vai além da Ato visando interesse diverso do interesse
sua competência. público.

Desproporcionalidade entre situação de fato e a Defeito na finalidade


conduta praticada

Defeito no motivo e/ou objeto Não pode ser convalidado

Admite convalidação quando considerado efeito na


competência

5) Espécies de poderes

Para iniciarmos propriamente o assunto poderes, vejamos alguns conceitos trazidos por
doutrinadores renomados:
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Para José dos Santos Carvalho Filho poderes é o “conjunto de prerrogativas de direito público que
a ordem jurídica confere aos agentes administrativos para o fim de permitir que o Estado alcance
seus fins”.

Para Hely Lopes Meirelles cada agente público “é investido da necessária parcela de poder público
para o desempenho de suas atribuições”. É este poder “que empresta autoridade ao agente público
quando recebe da lei competência decisória e força para impor suas decisões aos administrados”.

A seguir serão tratados os principais poderes administrativos:

vinculado

discricionário

disciplinar

Espécies de poderes hierárquico

normativo

regulamentar

poder de polícia

5.1) Poder vinculado

A lei atribui competência e define todos os aspectos da conduta a ser praticada. Não há margem
de liberdade para o agente escolher a melhor forma de agir (competência, forma e finalidade são
requisitos sempre vinculados; motivo e objeto, não);

De acordo com Hely Lopes Meirelles, “atos vinculados ou regrados são aqueles para os quais a lei
estabelece os requisitos e condições de sua realização”.

Ex.: Uma licença para funcionamento de um estabelecimento. Quando particular cumpre todos
os requisitos trazidos na lei, a Administração Pública é obrigada a conceder a licença, não há margem
de escolha.
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5.2) Poder discricionário

A lei atribui competência, mas reserva certa margem de discricionariedade para que, diante da
situação concreta, o agente possa selecionar a opção mais apropriada para a defesa do interesse
público.

Essa discricionariedade só pode residir no motivo ou no objeto do ato administrativo.

Para Hely Lopes Meirelles, “discricionários são os que a Administração pode praticar com liberdade
de escolha de seu conteúdo, de seu destinatário, de sua conveniência, de sua oportunidade e de seu
modo de realização”.

O Poder Discricionário está ligado, inclusive com a revogação, pois quando um ato discricionário é
praticado e em seguida a administração considera que não é mais conveniente ou oportuno, poderá
haver a revogação desse ato.

Além disso, é importante frisar que o poder discricionário também encontra limites na lei, caso um
ato seja praticado com alguma ilegalidade disfarçada de discricionariedade, poderá haver a anulação,
a esse procedimento dá-se o nome de controle de legalidade.

5.3) Poder disciplinar

É a possibilidade da Administração aplicar punições aos agentes públicos que cometem infrações
funcionais.

Esse poder tem relação com a natureza, a gravidade da infração e com os danos que ela causar ao
serviço público.

Características do poder disciplinar:

Poder interno: só se aplica aos particulares quando eles forem contratados da Administração;

Não permanente: só se aplica quando o servidor cometer falta funcional;

É discricionário: a Administração pode escolher, com margem de liberdade, a punição mais


apropriada.

Diante do mencionado, podemos dividir a aplicação de sanções disciplinares em duas classes: os


servidores públicos e os particulares com vínculo específico com a Administração, ou seja, não é
qualquer particular.

O poder disciplinar pode ser aplicado ao particular que celebrou contrato com a Administração,
particular que participa de licitação, presidiários, estudantes de escola pública, pacientes de hospital
público, concessionários, permissionários e autorizatários de serviço público.

Já para o servidor, pode ser aplicado o poder disciplinar quando o servidor comete infrações
funcionais que são punidas com: advertência, suspensão, demissão, destituição de cargo
comissionado, cassação de aposentadoria, cassação de disponibilidade.
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Tome Nota!

Constatada a infração, a Administração é obrigada a punir, mas tem o poder discricionário de ajustar
a pena.

5.4) Poder hierárquico

É o poder da administração para distribuir e escalonar as funções de seus órgãos e ordenar e rever
a atuação de seus agentes, estabelecendo relação de subordinação entre os servidores do seu
quadro de pessoal.

a) Poder interno: só se manifesta dentro da mesma pessoa jurídica. Lembrando que não há
hierarquia entre administração direta e indireta.

b) Permanente: trata-se de exercício constante e permanente dos agentes públicos.

De acordo com Hely Lope Meirelles “O Poder hierárquico tem por objetivo ordenar, coordenar,
controlar e corrigir as atividades administrativas, no âmbito interno da Administração Pública (...) Do
poder hierárquico decorrem faculdades implícitas para o superior, tais como a de dar ordens e
fiscalizar o seu cumprimento, a de delegar e avocar atribuições, e a de rever os atos dos inferiores
(...) Fiscalizar é vigiar permanentemente os atos praticados pelos subordinados, com o intuito de
mantê-los dentro dos padrões legais e regulamentares instituídos para cada atividade
administrativa.”

Além disso, a manifestação do Poder Hierárquico pode ocorrer das seguintes maneiras: dar ordens
aos subordinados, controle de atividades de órgãos inferiores, delegação de atribuições, avocação
de atribuições, aplicação de sanções aos servidores e edição de atos normativos.

É importante salientar que hierarquia não deve ser confundida com disciplina, elas apenas caminham
juntas na base de organização do Estado.

Principais características do poder hierárquico e poder disciplinar:

Poder Hierárquico Poder disciplinar

Apura infrações
Subordinação entre agentes e órgãos
Aplica sanções
Há distribuição de funções
Sujeitos internos da Administração
Apenas âmbito interno
Servidores públicos Particulares com vínculo
Ordena e revisa a atuação dos agentes.
específico
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5.5) Poder normativo

Segundo a doutrina o poder normativo é mais amplo e mais genérico do que o "poder
regulamentar", pois permite a edição de todas as categorias de atos (regimentos, instruções,
deliberações, resoluções e portarias).

É um poder que apenas complementa a lei, não podendo alterar ou modificar o seu entendimento.

5.6) Poder regulamentar

De maneira geral o poder regulamentar é mais restrito que o "poder normativo", pois é a
possibilidade de edição de decretos e regulamentos, tidos como atos administrativos gerais.

Importante!

Esse poder dispensa previsão na lei a ser regulamentada.

Além disso, decorre do poder hierárquico; se estende aos chefes do executivo federal, estadual e
municipal. O agente não pode alterar a lei. Ele deve apenas regulamentá-la.

O Poder Regulamentar se formaliza por Decreto, nos termos do art. 84, inc. IV da Constituição
Federal:

Compete privativamente ao Presidente da República

Sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e


regulamentos para sua fiel execução.

Segundo Maria Sylvia Zanella di Pietro (2008, p. 256):

“O poder regulamentar como uma das formas pelas quais se expressa a função normativa do
Poder Executivo pode ser definido como o que cabe ao Chefe do Poder Executivo da União,
dos Estados e dos Municípios, de editar normas complementares à lei, para sua fiel execução”.

Existem variadas situações em que o Poder Regulamentar está presente na Administração Pública,
vejamos:
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Decretos regulamentares ou de execução: via de regra, as leis são editadas de maneira geral,
necessitando de uma complementação posterior. Nesse sentido, é que funcionam os decretos
regulamentares ou de execução, para garantir a execução das leis. Lembrando que os decretos não
trazem inovações para a lei, são atos secundários.

Decretos autônomos: são atos normativos primários, tem validade e fundamento na


Constituição. Não servem para regulamentar uma norma, eles trazem inovações ao ordenamento
jurídico. Lembrando que, em regra, a Administração não pode inovar no ordenamento, mas o
Decreto Autônomo é uma figura sui generis. A emenda Constitucional 32/2001 autorizou
Presidente da República a expedir decretos autônomos, para dispor unicamente sobre:

a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa


nem criação ou extinção de órgãos públicos;

b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

Regulamentos autorizados ou delegados: são autorizações dadas pela Lei para que o Poder
Executivo regule situações do texto legal. Esses regulamentos são utilizados para editar normas
técnicas, por exemplo.

Resoluções, Portarias, Deliberações, Instruções e Regimentos: o alcance desses atos é limitado


a esfera de atuação do órgão normatizado.

5.7) Poder de polícia

A base legal do poder de polícia encontra-se no artigo 78 do Código Tributário Nacional.

“Considera-se poder de polícia a atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando


direito, interesse ou Liberdade, regula a prática do ato ou abstenção do fato em razão do interesse
público concernente à segurança à higiene à ordem aos costumes à disciplina da proteção e do
mercado ao exercício das atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do
poder público a tranquila pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais e coletivos.”

Para o doutrinador Hely Lopes Meirelles: “Poder de polícia e a faculdade de que dispõe a
administração pública para condicionar e restringir o uso de gozo de bens atividades e direitos
individuais em benefício da coletividade ou do próprio Estado”

Dessa maneira, podemos dizer que poder de polícia é a imposição de limites à liberdade e
propriedade dos particulares. Trata-se de poder do Estado utilizado para condicionar, restringir,
limitar, frenar o exercício das atividades particulares em busca do interesse público.

Não é exclusivo do chefe do Executivo. Ele difunde-se por toda administração.


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O poder de polícia é, em regra, preventivo. Contraditório e ampla defesa podem ser diferidos, em
casos de emergência.

Os atos não são concretos, são normativos, ou seja, sem destinatários individualizados. Não é
possível o estabelecimento de penalidades, pois isso é assunto de reserva legal.

5.7.1) Atributos

O poder de polícia possui três atributos:

Discricionariedade Razoável liberdade de atuação, podendo valorar a oportunidade e


conveniência de sua prática.

Coercibilidade Possibilidade de imposição coercitiva.

Autoexecutoriedade Possibilidade de executar diretamente suas decisões sem necessidade de


autorização do Judiciário.

Mnemônico: “DICA” DIscricionariedade, Coercibilidade e Autoexecutoriedade

Ciclos do poder de polícia (visão tradicional):

Mnemônico: Ôce fais, hein

Ordem É a norma legal que estabelece as restrições e as condições para o exercício das
atividades privadas (para o STF, é o único indelegável);

Consentimento É a anuência do Estado para que o particular desenvolva determinada atividade ou


utilize a propriedade particular;

Fiscalização É a verificação (pela Administração) do cumprimento (pelo particular) da ordem e do


consentimento de polícia;

Sanção É a medida coercitiva aplicada ao particular que descumpre a ordem de polícia.

Ex.: multa de trânsito, interdição do estabelecimento;

Para o STF: Só a ordem é indelegável: "É constitucional a delegação do poder de polícia


[consentimento, fiscalização e sanções], por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado
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integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem
exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial.".
Assim, para o STF, a única fase do ciclo de polícia que é indelegável é a ORDEM (poder legislativo),
pois a sanção também é delegável a pessoas jurídicas que atuam em regime não concorrencial.
(Conforme decisão do STF no RE 633.782 - 2021)

Para o STJ e doutrina: Ordem e sanção são indelegáveis, pois são aplicadas com coercibilidade
(para o STF, só a ordem seria indelegável – vide abaixo). Consentimento e fiscalização são delegáveis.

Quadro resumo entre polícia administrativa e judiciária (extraído das explicações do Prof. Cyonil
Borges):

PODER DE POLÍCIA

ADMINISTRATIVA JUDICIÁRIA

Natureza Preventiva Repressiva

Incidência Bens, direitos e atividades Pessoas

Finalidade Proteção do interesse público em geral Diz respeito basicamente à apuração


de crimes

Competência Toda a Administração Pública de direito Corporações específicas


público

Sanções Administrativas Criminais (CP e CPP)


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ARQUIVÍSTICA

1) Introdução

Dando sequência nos seus estudos rumo à aprovação no seu concurso, iniciamos agora o estudo
acerca das Noções de Arquivologia.

1 – Arquivística: conceito; princípios; funções arquivísticas.

2) Conceito

A Arquivologia, também conhecida como Ciência Arquivística ou Arquivística, é uma disciplina que
se dedica ao estudo, organização, preservação e acesso aos documentos arquivísticos ao longo
do seu ciclo de vida. Ela abrange princípios, métodos e técnicas que visam garantir a eficácia e
eficiência na gestão dos arquivos, bem como a utilização adequada e a preservação dos registros
documentais.

A arquivologia é uma área de conhecimento interdisciplinar, que se relaciona com outras


disciplinas, como a História, a Biblioteconomia, a Ciência da Informação, a Museologia, entre outras.
Ela tem como objetivo principal proporcionar o acesso à informação arquivística de forma
organizada, segura e eficiente, promovendo a transparência, a accountability e a preservação da
memória coletiva.

3) Princípios

A arquivologia utiliza uma série de princípios e técnicas para alcançar seus objetivos. Alguns dos
princípios mais importantes incluem:

Princípio da proveniência: Também conhecido como princípio do respeito aos fundos, esse
princípio estabelece que os documentos devem ser mantidos organizados de acordo com a entidade
ou pessoa que os produziu ou recebeu. Isso significa que os documentos de uma mesma origem
devem ser mantidos juntos, preservando sua relação e contexto.

Princípio da ordem original: Esse princípio preconiza que os documentos devem ser mantidos
em sua estrutura e arranjo originais, preservando sua integridade. Isso inclui manter a sequência em
que foram criados, bem como a estruturação interna dos documentos, como pastas, dossiês ou
caixas.

Princípio da organicidade: Esse princípio está relacionado à manutenção da integridade dos


conjuntos documentais. Ele estabelece que os documentos devem ser mantidos como partes de um
todo orgânico, ou seja, como parte de um conjunto de documentos que documentam as atividades
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de uma instituição ou pessoa. Isso permite que a informação seja compreendida em seu contexto
original.

Princípio da unicidade: Cada documento é tratado como único e valioso, preservando sua
individualidade e importância histórica ou administrativa. Esse princípio reconhece que cada
documento tem características e conteúdos únicos que devem ser preservados e acessíveis.

Princípio da pertinência: Esse princípio enfatiza a importância de selecionar e preservar apenas


os documentos relevantes para as atividades da instituição ou para a memória coletiva. Ele busca
evitar a acumulação excessiva de documentos desnecessários, direcionando os esforços para a
preservação daqueles que possuem valor arquivístico.

Princípio da primariedade: Esse princípio estabelece que os documentos devem ser mantidos
o mais próximo possível de sua origem ou local de produção. Isso facilita a sua gestão, preservação
e acesso, garantindo que as informações sejam mantidas em sua forma mais autêntica e confiável.

Além desses princípios, a arquivologia também se utiliza de técnicas de descrição arquivística, como
a elaboração de instrumentos de pesquisa (inventários, catálogos, guias, entre outros) para facilitar
a identificação e o acesso aos documentos.

4) Funções Arquivísticas

As funções arquivísticas são atividades ou responsabilidades relacionadas à gestão, organização


e preservação de arquivos em uma organização ou instituição. Eles são fundamentais para garantir
que os documentos e registros sejam tratados de forma adequada ao longo do seu ciclo de vida,
desde a sua criação até a sua eventual disposição ou arquivamento permanente. Abaixo veremos as
sete funções arquivísticas.
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Criação de documentos

Aquisição de
Documentos

Classificação de
Documentos

Avaliação de
Funções Arquivísticas
Documentos

Difusão de Documentos

Descrição de
Documentos

Preservação de
Documentos

4.1) Criação de Documentos

Essa função diz respeito aos procedimentos destinados a garantir o mais alto nível de precisão na
produção de documentos de arquivo. Isso inclui diretrizes, conteúdos, modelos, formatos e fluxos. É
responsabilidade do profissional de Arquivologia criar manuais para a elaboração de documentos
da organização, o que requer um amplo entendimento da instituição a quem está ligado, bem como
o conhecimento das tecnologias disponíveis e dos tipos de documentos de proteção para atender
às necessidades da instituição.

4.2) Aquisição de Documentos

Essa função diz respeito ao processo de incorporação de documentos nos arquivos, abrangendo
as fases atuais, intermediárias e permanentes. Portanto, essa função inclui a gestão da transferência
de documentos para o arquivo intermediário e o recolhimento de documentos para o arquivo
permanente. Isso envolve a definição de diretrizes e procedimentos para a execução eficiente dessas
atividades.

4.3) Classificação de Documentos

A função de classificação de documentos é uma parte fundamental da gestão de documentos e


arquivos em uma organização. Envolva o processo de organização de documentos de acordo com
critérios específicos para facilitar a identificação, recuperação e gerenciamento eficiente desses
documentos ao longo do tempo. Esse assunto será estudado com mais detalhes em outro momento.
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4.4) Avaliação de Documentos

Esta função abrange a estipulação dos períodos de retenção e disposição dos documentos de
arquivo, com base na avaliação dos seus valores primários e secundários (administrativos e
históricos). Ela é conduzida por uma Comissão Permanente de Avaliação de Documentos, que
inclui profissionais de Arquivologia em sua equipe, e culmina na elaboração da tabela de
temporalidade da instituição.

4.5) Difusão de Documentos

A difusão de documentos, na área da arquivologia, refere-se a um dos princípios fundamentais da


gestão de documentos e arquivos. Esse princípio diz respeito à disseminação controlada e
planejada de informações contidas em documentos arquivísticos para garantir que eles sejam
acessíveis a quem de direito, preservando, ao mesmo tempo, a segurança, a integridade e a
confidencialidade das informações confidenciais.

A difusão de documentos tem como objetivos:

Tornar as informações contidas


em documentos arquivísticos
Acesso à Informação acessíveis promovendo a
transparência e o fornecimento
de contas.

Facilita o uso e a preservação do


conhecimento registrado nos
documentos ao longo do
Preservação do tempo, garantindo que as
Conhecimento informações sejam aproveitadas
para fins administrativos,
históricos, científicos ou
culturais.

Permitir que os documentos


sejam utilizados de forma
eficiente e eficaz, melhorando a
Objetivos Utilização Eficiente tomada de decisões, a realização
de pesquisas e a execução de
atividades

Garantir que a divulgação das


informações seja feita de
Responsabilidade e maneira ética e em
Ética conformidade com a legislação e
regulamentações de privacidade
e segurança da informação.

Visa a proteção de informações


sensíveis ou proporcionais,
Proteção de
garantindo que apenas pessoas
Informações Sensíveis autorizadas tenham acesso a
esses dados.
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A difusão de documentos na arquivologia envolve a definição de políticas, procedimentos e


tecnologias que possibilitam o acesso controlado e a recuperação eficiente de informações contidas
nos arquivos. Isso pode incluir a criação de sistemas de busca e recuperação, a elaboração de
diretrizes para a divulgação de documentos públicos, a proteção de informações pessoais e
benefícios, entre outros aspectos.

4.6) Descrição de Documentos

A função arquivística que envolve a criação de ferramentas para facilitar a localização de


documentos (como índices, guias e inventários) é essencial em todas as etapas do ciclo de vida dos
documentos. Essas ferramentas permitem a recuperação eficaz de informações quando os
documentos são arquivados.

4.7) Preservação de Documentos

Essa função diz respeito à preservação da condição física dos documentos ao longo do tempo. É
responsabilidade do profissional de arquivo estudar os diferentes materiais (suportes) que compõem
o acervo e determinar a maneira mais adequada de conservá-los pelo período necessário.

Futuro(a) técnico(a) da DPE MG: saiba que, em análise estatística de nossa equipe de
professores, verificamos que a banca FUNDEP tem seus temas “queridinhos”. Por isso, um material
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Lembre-se: “sucesso é a soma de esforços que você faz dia após dia, começando sempre no AGORA”.
(Prof. Carlos Fagundes)

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