29/11/2022

Projeto em Sistemas Térmicos

PERMUTADORES DE CALOR II

Francisco Brito / Nelson Martins

2022-2023

Fonte: Heat and Mass Transfer: Fundamentals & Applications, Fourth Edition
Yunus A. Cengel, Afshin J. Ghajar, McGraw-Hill, 2011, Mehmet Kanoglu, University of Gaziantep

Objetivos
• Reconhecer os vários tipos de Permutadores de Calor e classificálos

• Perceber o fenómeno do “fouling” nas superfícies e determinar o

coeficiente global de transferência de calor para um permutador calor

• Realizar uma análise global de energia a Permutadores de Calor

• Obter uma relação para a diferença de temperatura média logarítmica

para uso no método LMTD, e modificá-lo para diferentes tipos de
Permutadores de Calor usando o fator de correção

• Analisar Permutadores de Calor quando as temperaturas de saída não

são conhecidas, usando o método NTU

• Seleção de Permutadores de Calor.

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TIPOS DE PERMUTADORES DE CALOR

Fluxo em co-corrente (paralelo) Fluxo em contra-corrente

Permutador de Calor Compacto: Tem uma grande

área de superfície de transferência de calor por
unidade de volume (ex: radiador de carro, pulmão
humano). Um Permutador de Calor com uma
densidade de área  > 700 m 2/ m 3 é classificado
como compacto.

Fluxo cruzado: Nos Permutadores de Calor

compactos, os dois fluidos geralmente movem-se
perpendicularmente entre si. O fluxo cruzado pode
ser ainda classificado como fluxo misturado ou não
misturado.

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Permutador de Calor de tubos e camisa: tipo mais comum de

Permutador de Calor em aplicações industriais.
Contêm um grande número de tubos (às vezes várias centenas)
agrupados dentro de uma camisa com os eixos paralelos ao da camisa. A
transferência de calor ocorre quando um fluido flui dentro dos tubos
enquanto o outro fluido flui por fora dos tubos através da camisa.

Os Permutadores de Calor de tubos e

camisa são ainda classificados de acordo
com número de passagens da camisa e
dos tubos envolvidas.

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Permutador de Calor
regenerativo:
Envolve a passagem dos
escoamentos de fluido quente e
frio de forma alternativa através
da mesma área de escoamento.

Regenerador de tipo dinâmico:

Envolve um tambor rotativo e um
fluxo contínuo do fluido quente e
frio através de diferentes zonas
do tambor de modo que
qualquer parte do tambor passa
periodicamente pelo fluxo
quente, armazenando calor e,
em seguida, através da fluxo frio, Pode ter recuperação apenas sensível ou
rejeitando o calor armazenado. sensível e latente (material adsorvente).

Condensador: Um dos
fluidos é arrefecido e
condensa à medida que
flui através do Permutador
de Calor.

Caldeira: Um dos fluidos

absorve o calor e
vaporiza.

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Permutador de Calor de placas: Consiste numa série de placas com

superfícies corrugadas, “ensandwichadas” entre si. Os fluidos quentes e frios
fluem através de passagens alternadas e, assim, cada fluxo de fluido frio é
cercado por duas correntes de fluido quente e vice-versa, resultando numa
transferência de calor muito eficaz. Adequados para aplicações líquido-líquido.

COEFICIENTE GLOBAL DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR

• Um Permutador de Calor normalmente

envolve dois fluidos separados por uma
parede sólida.
• O calor é primeiramente transferido do fluido
quente para a parede por convecção, através
da parede por condução, e da parede para o
fluido frio novamente por convecção.
• Quaisquer efeitos de radiação são
geralmente incluídos no coeficiente de
transferência de calor por convecção.

Rede de resistência térmica associado à transferência de

calor em um Permutador de Calor de tubos concêntricos.
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U - coeficiente global de transferência

de calor, W / m 2C

mas Excepto se

Quando

O coeficiente global de transferência de calor U é dominado pelo menor dos

coeficientes de convecção. Quando um dos coeficientes de convecção é muito
mais pequeno do que o outro (i.e. hi << ho), temos 1/hi >> 1/ho, logo U  hi. Esta
situação surge frequentemente quando um dos fluidos é um gás e o outro é um
líquido. Nesses casos, é usual usar alhetas no lado do gás para aumentar o
produto UA e, portanto, a transferência de calor nesse lado.

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O coeficiente global de transferência de Quando o tubo é alhetado de um

calor varia desde cerca de 10 W / m 2C
para Permutadores de Calor gás-gás
até cerca de 10.000 W / m 2C para
Permutadores de Calor que envolvam
mudanças de fase.
dos lados para melhorar a
transferência de calor, a área total
de superfície de transferência de
calor no lado alhetado é:

Para alhetas curtas de

alta condutividade
térmica, pode usar-se
esta área total na
resistência de convecção
Rconv = 1 /hAs

Caso contrário, é
necessário contabilizar a
eficiência da alheta:

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Fator de sujamento (Fouling Factor)

O desempenho dos Permutadores de Calor geralmente deteriora-se com o tempo,
como resultado da acumulação de depósitos nas superfícies de transferência de
calor. A camada de depósitos representa uma resistência adicional para
atransferência de calor. Isto é representado por um fator de sujamento, “fouling”
Rf.

O fator de sujamento tende a aumentar com a Temperatura de funcionamento e o

tempo de serviço e tende a diminuir com a velocidade dos fluidos.

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ANÁLISE DE PERMUTADORES DE CALOR

Os problemas de engenharia frequentemente são de dois tipos:
1. Seleção de um Permutador de Calor que atinja uma dada diferença de
temperatura num escoamento com caudal mássico conhecido – método da
diferença de temperatura média logarítmica (ou LMTD).
2. Previsão das temperaturas de saída dos escoamentos quente e frio através de
um Permutador de Calor especificado – método eficácia – NTU.

Taxa de transferência de calor num permutador: Escoamentos de fluidos com a mesma

taxas de capacidade de calor têm
variações de temperatura idênticas

Caudais mássicos
Capacidades Caloríficas específicas
Temperaturas de saída

Temperaturas de entrada

Taxa de capacidade de calor:

e
Logo:

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𝑚ሶ é a taxa de vaporização ou condensação do fluido

hfg é a entalpia de vaporização do fluido à temperatura e pressão específica.
A taxa de capacidade de calor de um fluido durante um processo de mudança de
fase aproxima-se, na prática, do infinito, porque a mudança de temperatura é
praticamente nula.

Variação das
temperaturas
do fluido num
Permutador
de Calor
quando um
dos fluidos
condensa ou
vaporiza.

Tm representa uma diferença de temperatura “média” entre os

fluidos que seja apropriada para o cálculo. Veremos isto de seguida.

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MÉTODO DA DIFERENÇA DE TEMPERATURA MÉDIA LOGARÍTMICA

Variação das
temperaturas dos fluidos
Diferença de Temperatura num permutador de calor
Média Logarítmica de tubos concêntricos
com fluxo em paralelo
(co-corrente).

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Média aritmética da diferença de temperatura

A Diferença de Temperatura Média

Logarítmica, Tlm é uma representação
exata da diferença de temperatura média
Entre o fluidos quente e frio.
Observe que Tlm é sempre menor que
Tam . Portanto, usando Tam em vez de
Tlm vai sobre-estimar a taxa de
transferência de calor entre os dois fluidos
num Permutador de Calor.
Quando T1 é diferente de T2 em não
mais de 40 por cento, o erro ao usar a
diferença de temperatura média aritmética
é inferior a 1 por cento. Mas aumenta para
níveis indesejáveis para diferenças entre
T1 e T2 superiores.

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Permutadores de Calor em contra-corrente

No caso limite, o fluido frio será aquecido até à
temperatura de entrada do fluido quente.
No entanto, a temperatura de saída do fluido frio
Nunca pode exceder a temperatura de entrada do
fluido quente.
Para temperaturas de entrada e saída
especificadas, o valor de Tlm num Permutador de
Calor em contra-corrente é sempre maior do que
num Permutador de Calor de fluxo paralelo.
Ou seja, Tlm, CF > Tlm, PF, e, portanto, num
Permutador de Calor em contra-corrente é
necessária uma área de superfície menor (e,
portanto, um Permutador de Calor mais pequeno)
para alcançar a mesma taxa de transferência de
calor que num Permutador de Calor em co-corrente.

Quando as taxas de capacidade de

calor dos dois fluidos são iguais:

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Fator de correção para Permutadores de Calor:

Multi-passagem ; Fluxo cruzado:

F - fator de correção depende da geometria do

Permutador de Calor e das temperaturas de
entrada e saída dos fluxos quente e frio.

Existem valores tabelados de F para

configurações comuns de permutadores de fluxo
cruzado e permutadores de tubos e camisa.

Usar parâmetros P e R definidos como:

1 e 2 entrada e saída
T e t temperaturas do lado da camisa e tubo
F = 1 para um condensador ou caldeira

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Gráficos do
Fator de
correção F para
Permutadores
de Calor de
tubos e camisa
comuns.

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Gráficos do
Fator de
correção F para
Permutadores
de Calor de
fluxo cruzado
comuns, sem e
com mistura de
um dos fluxos.

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O método LMTD é bastante adequado para determinar o Tamanho de um

Permutador de Calor para realizar as temperaturas de saída prescritas,
quando o caudal mássico e as temperaturas de entrada e saída dos
fluidos quente e frio são especificados.
Com o método LMTD, a tarefa é selecionar um Permutador de Calor que
irá cumprir os requisitos de transferência de calor especificados. O
procedimento a ser seguido no processo de seleção é o seguinte:
1. Selecionar o tipo de Permutador de Calor adequado para a aplicação.
2. Determinar todas as temperaturas de entrada ou saída desconhecidas e
a taxa de transferência de calor usando um balanço de energia.
3. Calcular a diferença de temperatura média logarítmica Tlm e a fator de
correção F, se necessário.
4. Obter (selecionar ou calcular) o valor do coeficiente global de
transferência de calor U.
5. Calcular a área da superfície de transferência de calor As .
A tarefa é concluída selecionando um Permutador de Calor que tenha uma
área de superfície de transferência de calor igual ou superior a As.

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Exemplo (Incropera)
EXEMPLO 11.1
Um permutador de calor de tubos concêntricos em contra-corrente é usado para
arrefecer o óleo lubrificante de um grande motor industrial de turbina a gás.
O caudal mássico de água de arrefecimento através do tubo interno (Di 25 mm)
é de 0,2 kg/s, enquanto o caudal mássico de óleo através do anel externo (Do 45
mm) é de 0,1 kg/s.
O óleo e a água entram com temperaturas de 100 ºC e 30 ºC, respectivamente.
Quão longo deverá ser o tubo para que a temperatura de saída do óleo seja de
60 ºC?

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Exemplo (Incropera)
Pressupostos:
1. perdas desprezáveis para a envolvente.
2. Variação da energia cinética e potencia desprezáveis.
3. Propriedades constantes.
4. Resistência térmica da parede e resistência de sujamento desprezáveis.
5. Escoamento totalmente desenvolvido para a água e o óleo (U independente de x).

Propriedades:
Tabela A.5 Incropera, “unused engine oil” (Th = 80 ºC = 353 K):
cp = 2131 J/kg K ; μ = 3.25 x 10-2 Ns/m2, k = 0.138 W/mK.
Tabela A.6 Incropera, água (Tc 35ºC):
cp = 4178 J/kg K, μ = 725 x10-6 Ns/m2, k = 0.625 W/mK, Pr = 4.85.

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Exemplo (Incropera)
A Taxa de transferência de calor obtém-se do balanço de energia ao fluido quente:

A Temperatura de saída do fluido frio obtém-se a partir da taxa de transferência de calor,

que é igual para ambos os fluidos (conservação da energia):

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Exemplo (Incropera)
Aplicando agora a equação que relaciona a taxa de transferência de calor, o Coeficiente
global de transferência de calor e a diferença de temperatura média logarítmica:

Da definição da diferença de temperatura média logarítmica:

E U resulta em:

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Exemplo (Incropera)
Fluxo de água – geometria de tubo cilíndrico:

- Escoamento turbulento totalmente desenvolvido:

Logo,

Escoamento de óleo - geometria anular:

- Escoamento laminar.

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Exemplo (Incropera)
Fluxo de água em espaço anular, escoamento anular (Incropera p.554):

Coeficiente Global de Transferência de calor, U:

Comprimento do permutador, L:

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O MÉTODO DA EFICÁCIA-NTU
Um segundo tipo de problema encontrado na análise do Permutador de Calor é a
determinação da taxa de transferência de calor e a temperaturas de saída dos
fluidos quente e frio para temperaturas de entrada e caudais mássicos impostos e
quando o tipo e dimensão do Permutador de Calor são especificados.

Eficácia da transferência de calor

Taxa de transferência de calor real
Taxa de tr. de calor máxima possível

A máxima taxa de transferência de calor possível:

Notar que Cmin é o menor entre Ch e Cc

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Taxa de transferência de calor real:

se

se

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A eficácia de um
Permutador de Calor
depende da sua
- geometria
- configuração de fluxo.

Portanto, diferentes tipos

Permutadores de calor
têm diferentes relações
de eficácia.

Ao lado é ilustrada a
dedução da expressão
da eficácia para o
Permutador de Calor de
tubos concêntricos com
fluxo em paralelo

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As relações de eficácia de Permutadores de Calor normalmente envolvem

o grupo adimensional UAs /Cmin.

Esta quantidade é chamada de

Número de Unidades de Transferência – NTU (Number of Transfer Units)

Para valores especificados de U e Cmin, o

valor de NTU é uma medida da área de
superfície, As.
relação de
capacidade Assim, quanto maior for NTU, maior será o
tamanho do Permutador de Calor.

A eficácia de um Permutador de Calor é função do número de

unidades de transferência NTU e da relação de capacidade c.

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Eficácia de
Permutadores
de Calor de
uma
passagem.

Eficácia de
Permutadores
de Calor de
duas
passagens por
camisa.

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Eficácia de Permutadores de Calor de fluxo cruzado, com e sem um fluxo misturado

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Quando todas as temperaturas de entrada e saída são especificadas, o Tamanho

do Permutador de Calor pode ser facilmente determinado usando o método LMTD.
Alternativamente, pode ser determinado a partir do método eficácia-NTU
calculando primeiro a eficácia a partir da sua definição e, em seguida, calculando o
NTU a partir da relação apropriada, de entre as expressões acima.

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Comparação entre Com mudança de fase

tipo de fluxo (ex: caldeira, condensador)

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Observações sobre as relações e gráficos de eficácia e NTU

• O valor da eficácia varia de 0 a 1. Aumenta rapidamente com NTU para
valores pequenos (até cerca de NTU = 1,5), mas lentamente para valores
maiores. Portanto, o uso de um Permutador de Calor com um grande NTU
(geralmente maior que 3) e, portanto, um tamanho grande não se justifica
economicamente, uma vez que neste caso um grande aumento no NTU
corresponde a um pequeno aumento na eficácia.

• Para um determinado NTU e relação de capacidade c = Cmin /Cmax, o

Permutador de Calor em contra-corrente tem a eficácia máxima, seguida
de perto pelos Permutadores de Calor de fluxo cruzado com ambos os
fluidos não misturados. Os valores de eficácia mais baixos são
encontrados em Permutadores de Calor de fluxo paralelo.

• A eficácia de um Permutador de Calor é independente da relação de

capacidade c para valores NTU inferiores a cerca de 0,3.

• O valor da relação de capacidade c varia entre 0 e 1. Para um

determinado NTU, a eficácia torna-se máxima para c = 0 (mudança de
fase) e mínima para c = 1 (quando as taxas de capacidade de calor dos
dois fluidos são iguais).

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Exemplo (Incropera)
EXEMPLO 11.3
Gases de escape quentes, que entram a 300 ºC num tubo com alhetas, de um
permutador de calor de fluxo cruzado, e saem a 100 ºC, são usados ​para
aquecer água pressurizada a um caudal mássico de 1 kg / s de 35 a 125 C. O
coeficiente geral de transferência de calor com base na área de superfície do
lado do gás é Uh 100 W / m2 K.
Determine a área de superfície do lado do gás necessária Ah usando o método
NTU.

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Exemplo (Incropera)
Propriedades:
Área pode ser obtida a partir do NTU, que é obtido a partir do rácio de
capacidades térmicas e da eficácia. Esta última é obtida a partir das taxas de
transferência de calor reais e máximas, que podem ser calculadas:

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Exemplo (Incropera)

Para este rácio de capacidades térmicas e

para uma eficácia de 0.755, o gráfico dá o
seguinte resultado:

Que permite calcular a área necessária:

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Exemplo (Incropera)
EXEMPLO 11.4
Considere o projeto do Permutador de Calor do exemplo anterior, isto é, um
tubo com alhetas, que faz parte de um permutador de calor de fluxo cruzado
com um coeficiente global de transferência de calor do lado do gás de 100
W/m2 K e área de 40 m2.
O caudal mássico de água e a temperatura de entrada permanecem a 1 kg/s e
35 ºC, respetivamente.
No entanto, uma mudança nas condições de funcionamento do gerador de
gases quentes faz com que os gases agora entrem no permutador de calor
com um caudal mássico de 1,5 kg/s e uma temperatura de 250 ºC.
Qual é a taxa de transferência de calor no permutador de calor e quais são as
temperaturas de saída do gás e da água?

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Exemplo (Incropera)
Trata-se agora de um problema de cálculo
de desempenho de um permutador
concreto.
Agora queremos determinar a eficácia a
partir do rácio de capacidades témicas e
do NTU:

A eficácia também podia ter sido

calculada analiticamente, a partir da lista
de fórmulas da Tabela do slide 33:

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Exemplo (Incropera)
É então possível calcular qmax e q:

É então possível calcular as temperaturas:

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Exemplo (Incropera)
EXEMPLO 11.5
O condensador de uma grande central a vapor é um permutador de calor no
qual o vapor é condensado em água líquida.
Considera-se que o condensador é um permutador de calor de tubos e camisa
consistindo numa única camisa e 30.000 tubos, cada um executando duas
passagens.
Os tubos são de construção de parede fina com D = 25 mm, e o vapor
condensa na sua superfície externa com um coeficiente de convecção
associado de ho = 11.000 W / m2 K.
A taxa de transferência de calor que deve ser conseguida pelo permutador é q
= 2109 W, e isso é conseguido passando água de arrefecimento através dos
tubos a um caudal mássico de 3104 kg/s (a taxa de fluxo por tubo é, portanto,
1 kg/s).
A água entra a 20 ºC, enquanto o vapor condensa a 50 ºC. Qual é a
temperatura da água de arrefecimento que sai do condensador? Qual é o
comprimento necessário do tubo L por passagem?

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Exemplo (Incropera)
Propriedades: Tabela A.6 (Incropera):
água (assumir Tc = 27 ºC = 300 K): ρ = 997 kg/m 3, cp = 4179 J/kg K, μ = 855
x10-6 Ns/m 2, k = 0.613 W/mK, Pr = 5.83.

Fazendo balanço térmico:

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Exemplo (Incropera)
Primeiro, é necessário determinar U:
Para calcular os coeficientes de convecção, é necessário recorrer a correlações:

- escoam. Turbulento

Logo,

Para mudança de fase,

Logo,

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Exemplo (Incropera)
Para calcular a eficácia,

Logo,

Para extrair NTU, usar equação ou gráfico

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SELEÇÃO DE PERMUTADORES DE CALOR

• A incerteza no valor estimado de U pode exceder 30 por cento.

• É natural tender a sobre-dimensionar os Permutadores de

Calor.

• O aumento da transferência de calor em Permutadores de Calor

é geralmente acompanhado por um aumento da queda de
pressão, e consequentemente, uma maior potência de
bombagem.

• Portanto, qualquer melhoria na transferência de calor deve ser

balanceada com o correspondente aumento dos custos de
bombagem a ela associados.

• Normalmente, o fluido mais viscoso é mais adequado para o lado

da camisa (maior área de passagem e, portanto, menor queda de
pressão) e o fluido com a pressão mais elevada é mais adequado
para fluir dentro dos tubos.

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SELEÇÃO DE PERMUTADORES DE CALOR

A seleção adequada de um Permutador de Calor

depende de vários fatores:
Taxa de transferência de calor
• Taxa de transferência de calor
no potencial permutador:
• Custo
• Potência de bombeamento
• Tamanho e peso
• Modelo
O custo anual de eletricidade associado a o
• Materiais funcionamento das bombas e ventiladores

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Resumo
• Tipos de Permutadores de Calor
• Coeficiente globalde transferência de calor
✓ Fator de sujamento (fouling)
• Análise de Permutadores de Calor
• Método da diferença de temperatura média logarímica
✓ Permutadores de Calor contra-corrente
✓ Fator de correção em Permutadores de Calor multi-passagem
e de fluxo cruzado: Uso de um
• Método da Eficácia-NTU
• Seleção de Permutadores de Calor

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