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Oliveira
Ano letivo de 2022-2023
2
Condutas e Tubos
○ Materiais
■ Aços vários, ferro fundido, ferro forjado, minerais (por exemplo, argilas, etc.), PVC,
polímeros reforçados
● Tubos têm uma parede mais fina do que condutas e destinam-se a serviços de baixa pressão
○ Materiais
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Seleção de Materiais - Critérios
● Diâmetro
● Custo
● Condição de serviço ( P e T )
● Fluido, estado do fluido (gás ou líquido), presença de impurezas, sólidos suspensos, pH, concentração
● Nível de tensão a que estará submetida a tubulação (expansão térmica; peso da tubulação).
● Esforços mecânicos: compressão, flexão, vibração.
● Segurança
● Facilidade de obtenção (compra), reposição, ...
● Tempo de vida (compatibilidade com o tempo de vida útil da instalação)
● Velocidade do fluido
● Perda de carga
● Acabamento interno
● Facilidade de montagem e de manutenção
4
Normas
1880 - ASME (American Society of Mechanical Engineers)
1898 - ASTM (American Society for Testing and Materials)
1901 - BSI (British Standards Institution)
1917 - DIN (Deutsches Institut für Normung)
1918 - ANSI (American National Standard Institute)
1919 - AWS (American Welding Society)
1940 - ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas)
1947 - ISO (International Organization for standartization)
5
Algumas das normas usuais para instalações
industriais:
ANSI – American National Standard Institute
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Especificação de Materiais
ASTM (American Society for Testing and Materials)
P/ tubos, válvulas, acessórios, parafusos, juntas, materiais de isolamento, etc..
Outras,
• API 5L ... Tubos de aço carbono c/ e s/ costura (média qualidade)
• API 5LX Tubos de alta resistência
• ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas)
• ISO/R13.... Tubo ferro fundido
• ISO/R51 .. Tubo de aço p/ transporte de combustíveis líquidos
• DIN (Deutscher Institur fur Normung)... Tubos, válvulas e acessórios
• ASME (American Society of Mechanical Engineers)
• Power Boilers - Seção I - P/ tubulações de geração de vapor
7
Utilização de normas – hierarquia de preferência
8
Utilização de normas – hierarquia de preferência
9
Especificações
Independentemente do material, as dimensões das condutas são padronizados (normas
várias: ANSI, ASTM, ISO, EN, DIN, NP… NBR, etc) e são referenciadas com base no diâmetro
nominal.
Para efeitos de compreensão do material disponibilizado no livro de texto “Thermal Energy Systems “Design and Analysis” – ref. à ASTM
4-nominal schedule 80
Diâmetro nominal (polegadas). Os diâmetros
Indica espessura do tubo. Dados no Apêndice C
internos e externos são padronizados.
Apêndice C.
12
Tubos
• Existem muitos tipos de tubagem disponíveis.
• Os tipos de tubos de cobre mais comuns são K, L e M.
• Um tubo do tipo K tem uma parede de espessura superior à do tubo do
tipo L e este superior à do M.
• O apêndice D lista as dimensões das tubulações padrão de cobre.
• As diversas utilizações dos diferentes tipos de tubos de cobre estão
listadas na Tabela 4.1.
• A tubagem pode ser unida e ligada por diferentes acessórios, incluindo
soldadura e brasagem.
13
Especificações
2 standard type M
Diâmetro nominal (polegadas). Os
diâmetros internos e externos reais são Indica a espessura do tubo. Os dados do Apêndice D
padronizados. Valores no Apêndice D… podem ser utilizados para calcular a espessura.
14
15
Escoamentos internos
É importante saber qual é o regime do escoamento (e.g.,laminar ou
turbulento). Sendo o número de Reynolds o parâmetro que o determina,
4A D2 1
Para uma conduta ou tubo circular, Dh = P = ( 4 ) 4 D = D
16
Escoamentos internos
17
Projeto de redes de condutas ou tubos
● Sistemas de alimentação por gravidade
● Sistemas de Bombagem
● Parâmetros importantes
● A Equação de Bernoulli
● A Equação modificada de Bernoulli
19
A Equação de Bernoulli
1
A Equação de Bernoulli é derivada da 1ª Lei da
Termodinâmica para um fluxo constante 1-D de
um fluido incompressível com alteração 2
desprezável de energia interna (um fluido não
viscoso que flui sem atrito).
( h1 − h2 ) + 12 (V12 − V22 ) + g ( z1 − z2 ) = 0
+ 2 (V1 − V2 ) + g ( z1 − z2 ) = 0
1 2
( u1 + Pv
1 1 ) − ( u2 + P2 v2 )
2
P1 V12 P2 V22
+ + gz1 = + + gz2 + ( u2 − u1 )
1 2 2 2
P1 V12 P V2
+ + gz1 = 2 + 2 + gz2
2 2
20
Tipo de energia Seção 1 Seção 2
Posição mz1 mz2
Pressão P P
m 1 m 2
Cinética mv12 mv 22
2g 2g
21
Visto que cada termo tem associado uma dimensão de
comprimento, o uso da expressão perda de carga (head) tem
sido adotado da seguinte forma:
P
é chamada de pressão de carga
2
v
é chamada velocidade de carga
2g
22
E os Efeitos de atrito?
1 Q
Se forem tidos em conta os efeitos viscosos e
de atrito, deve haver uma alteração na energia
interna do fluido. Haverá também perdas de 2
calor. Então, a conservação da energia torna-
se,
−Q
+ ( h1 − h 2 ) + (V12 − V22 ) + g ( z1 − z2 ) = 0
1
m 2
P1 V12 P2 V22 Q
+ + gz1 = + + gz2 + ( u2 − u1 ) +
1 2 2 2 m
P1 V12 P2 V22
+ + gz1 = + + gz2 + gl f
2 2
23
A Equação modificada de Bernoulli
26
Transporte de Fluidos em
Sistemas de Térmicos
Atrito
27
Determinação do Fator de Atrito
64
Para o escoamento laminar em tubo circulares, f =
Re D
𝜀
𝑟𝑢𝑔𝑜𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎 = - rugosidade absoluta
𝐷
𝜀
𝑓 = 𝑓 Re, ⇒ 𝐷𝑖𝑎𝑔𝑟𝑎𝑚𝑎 𝑑𝑒 𝑀𝑜𝑜𝑑𝑦 28
𝐷
29
O Diagrama de Moody
30
31
Transporte de Fluidos em
Sistemas Térmicos
MoodyChart(Re,RR)
32
Moody.LIB -> MoodyChart(Re,RR)
Biblioteca interna no EES que usa a correlação de Churchill para
calcular fatores de atrito. Esta proporciona uma transição suave
entre o regime laminar e o turbulento.
1/12 16
8 12 1 1 16
37530
f = 8 + 1.5
B = 2.457 ln C =
( + ) ( ) ( + ) Re
0.9
Re B C 7 / Re 0.27 / D
f = MoodyChart(Re,epsilon/D)
33
Continuidade da Correlação de Churchill
0.07
Calculated with the Churchill Correlation
0.06
64/Re (laminar)
0.05
0.04
f
e /D = 0 (smooth)
0.03
(transition)
(turbulent)
0.02
0.01
103 104 105 106
Re
34
Transporte de Fluidos em
Sistemas Térmicos
EE
S
36
Exemplo
Uma solução 15% de cloreto de lítio de 15% fui através do
sistema de tubos apresentado abaixo a 50°F.
3-nom sch 40
commercial steel pipe Friction losses in the fittings
can be considered negligible
L = 200 ft
P1 − P2 = 40 psi 2 z2 = 40 ft
1
z1 = 0 ft
Calcule:
(a) O caudal volumétrico (gpm) através do tubo
(b) A variação do caudal volumétrico em função da perda de carga
no interval 20 < (P1 – P2) < 60 psi
37
Exemplo
3-nom sch 40
commercial steel pipe
2
L = 200 ft z2 = 40 ft
P1 − P2 = 40 psi
z1 = 0 ft 1
Trata-se de um problema do tipo 2
(iterativo). Usando a EES para
fazer a iteração...
38
Exemplo
3-nom sch 40
commercial steel pipe
2
L = 200 ft z2 = 40 ft
Recorrendo à Eq. de Conservação de P1 − P2 = 40 psi
z1 = 0 ft 1
Equação de Energia entre os pontos 1
e 2: 2 2 2
P1 V1 P V LV
+ + z1 = 2 + 2 + z2 + f
2g 2g D 2g
P1 − P2 P L V2
sendo = = z2 − z1 + f
D 2g
39
Exemplo
3-nom sch 40
commercial steel pipe
2
L = 200 ft z2 = 40 ft
P1 − P2 = 40 psi
O número de Reynolds é dado por, z1 = 0 ft 1
VD
Re =
A velocidade do fluido está relacionada com o caudal
volumétrico e a área transversal do tubo, pelo que,
D2
V = AV A=
4
40
Exemplo
3-nom sch 40
commercial steel pipe
2
L = 200 ft z2 = 40 ft
P1 − P2 = 40 psi
Solução: z1 = 0 ft 1
450
Resultado do 400
estudo 350
paramétrico. 300
Vol [gpm]
Variação da queda 250
200
de pressão 150
considerando 100
diferentes caudais 50
volumétricos 0
20 24 28 32 36 40 44 48 52 56 60
DP [psia] 41
Transporte de Fluidos em
Sistemas Térmicos
Válvulas e Acessórios
42
Válvulas
● Existem vários tipos diferentes de válvulas
● Seleção de válvulas
○ A tabela 4.5 apresenta um apanhado das válvulas existentes por forma a auxiliar o
processo de decisão
43
Válvulas – Alguns Exemplos
Válvula de esfera
Válvula de retenção
ou anti-retorno
Válvula
44
Válvula globo Válvula de gaveta borboleta
Simbologia padrão
45
Classificação ASME – Ligações tubo/válvula
A ASME desenvolveu um sistema de classificação de válvulas. As ligações
sugeridas entre classes de válvulas e tubos é apresentada na Tabela 4.6.
46
Acessórios de ligação Comuns
47
Transporte de Fluidos em
Sistemas Térmicos
Cálculo das perdas em válvulas e acessórios de ligação (perdas
localizadas)
48
Válvulas e Acessórios – Perdas de carga localizadas
Entre dois pontos numa conduta ou tubo reto, a equação de
Conservação de Energia pode ser escrita:
P1 V12 P2 V22
+ +z = + + z +l
2g 1 2g 2 f
49
Válvulas e Acessórios de Ligação – valores K
50
Transporte de Fluidos em
Sistemas Térmicos
51
Demonstração…
P1 V12 P2 V22
1 + +z = + + z + l + lm
2 2g 1 2g 2 f
1 nom sch 40 steel pipe
O último termo tem em conta todas as perdas
localizadas no sistema em análise.
P1 P2 L V2 V2
+ z1 = + z2 + f + K
D 2g 2g
P1 P2 L V 2
+ z1 = + z2 + f + 4 K elbow + K globe
D valve 2 g
52
Encontrar os valores de K
Para os cotovelos ... Info Apêndice E ...
−2
/ D 0.00015 ft (Table 4.3)
fT = 0.25 log =
3.7 D 0.08742 ft (Appendix C)
−2
0.00015 ft/0.08742 ft
fT = 0.25 log = 0.0225
3.7
K elbow = 30 ( 0.0225 ) = 0.6748
53
Encontrar os valores de K
Para a válvula globo ... Info Apêndice E ...
54
Transporte de Fluidos em
Sistemas Térmicos
Exemplo – Análise de uma rede de tubos
55
Exemplo Considere a rede de fluidos comercial que abaixo de
esquematiza.
P1 = 125 psia
1 GV L = 200 ft P2 = 1 atm
2
E1
V = 400 gpm of water E8
EXIT
z1 = z2
C3
coupling
E2 E3
C1 E6 E7
Exemplo
GV EXIT
z1 = z2
C3
E2 E3 E6
C1 E7
A Equaçãode Conservação de C2
P1 V12 P V2
+ + z1 = 2 + 2 + z2 + l f + lm
2g 2g
A solução é iterativa (Type 3).
P1 − P2 L V
2
= f + 3K C + 8K L + K GV + K EX
D 2g
Fitting K-value
(Appendix E)
Coupling (C) ???
Elbow (L) 30*fT / D
fT = 0.25 log
−2
EE
Gate Valve (GV) 8*fT 3.7 S
Pipe Exit (EX) 1.0
57
P1 = 125 psia
1 L = 200 ft P2 = 1 atm
E8 2
E1 V = 400 gpm of water
Exemplo
GV EXIT
z1 = z2
C3
E2 E3 E6
C1 E7
C2
E4 E5
58
Example
P1 − P2 L V
2
= f + 3K C + 8K L + K GV + K EX
D 2g
60
Solução
61
Solução
Qual o tamanho da linha que deve ser especificado?
Os resultados de um estudo paramétrico que implica variar
o diâmetro interno do tubo e o cálculo do caudal
volumétrico são apresentados abaixo,
P1 = 125 psia
1 GV L = 200 ft P2 = 1 atm
2
E1
V = 400 gpm of water E8
EXIT
z1 = z2
C3
coupling
E2 E3
C1 E6 E7
Nota: O desenho
mostra acessórios C2
roscados, mas
podem ser do tipo E5
E4
flange com base
nos resultados.
63
A Kobayashi Maru Solution?
P1 = 125 psia
1 GV L = 200 ft P2 = 1 atm
2
E1
V = 400 gpm of water E8
EXIT
z1 = z2
C3
coupling
E2 E3
C1 E6 E7
C2
E4 E5
64
Efeito da alteração da válvula
Válvula Gaveta Válvula globo
K gate = 8 fT = 0.1453 K globe = 340 fT = 6.108
65
Uma alternativa possível!
Válvula globo K globe = 340 fT = 6.108
66
Transporte de Fluidos em
Sistemas Térmicos
Convergentes e divergentes
Válvulas de retenção
67
Convergentes e divergentes
68
Valores de K (Ts e Ws)
Existem dois valores K para este tipo de acessórios
Vb Db
onde ... yb = b =
Vc Dc
69
Valores de K (Ts e Ws)
2 2
𝑦𝑏 2
𝑦𝑏
𝐾𝑟𝑢𝑛 ou 𝐾𝑏𝑟𝑎𝑛𝑐ℎ =𝐶 1+𝐷 2 − 𝐸 1 − 𝑦𝑏 −𝐹 4.21
𝛽𝑏 𝛽𝑏
70
Valores de K (Ts e Ws)
Para acessórios divergentes o valor K para a ramificação é,
yb
2
yb
K branch = G 1 + H 2 − J 2 cos ( 4.24 )
b b
71
Valores de K (Ts e Ws)
Para acessórios divergentes o valor K para o tubo central é,
K run = Myb2 ( 4.25)
Vc2 Vc2
lbranch = K branch lrun = K run
2g 2g
72
Transporte de Fluidos em
Sistemas Térmicos
• Válvulas de retenção
• Efeitos de atrito
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Válvulas de retenção
● Usado para forçar o escoamento numa determinada direção
● Se o fluxo for subitamente invertido, a válvula fecha-se prevenindo o re-fluxo.
Exemplo
80
Válvulas de retenção
Appendix E
81
Válvulas de retenção
O fluxo através da válvula levantará o disco da válvula
do seu suporte. Se a velocidade do escoamento for
demasiado baixa, o disco pode levantar sem contudo
fixar, causando vibração e ruído. Tal, provocará,
eventual desgaste e possível falha prematura da válvula.
Para garantir o levantamento total do disco, a velocidade
mínima necessária é,
C
Vmin ft/s = C v ft 3 /lbm =
lbm/ft 3
D d
d
=
D
84