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PROCEDIMENTO PARA CÁLCULO DE TROCADOR BITUBULAR

1) Balanço Energético: Q  WC(T1  T2 )  wc(t 2  t1 )


Os calores específicos C e c devem ser obtidos à temperatura média respectiva,
Tmed  (T1  T2 ) 2;t med  (t1  t 2 ) 2
2) Cálculo de LMTD
Propriedades Fisicas:
Propriedade Fluido Fluido
Temperatura (Unidades) Quente Frio
Obtido de Obtido de
Tm, tm Cp
Tc, tc Cp
Tc, tc k
Tc, tc 
Tc, tc 
tw w

Escolha do fluido que vai nos tubos: (os três critérios que serão usadas neste semestre):
Citério Peso Tubo Anel
1) Maior vazão na área 1,1
maior.
2) Fluido Frio no tubo. 1,0
3) Fluido mais sujo no 0,9
tubo.

3) Cálculo das temperaturas calóricas, tc e Tc .


Obs: Os itens abaixo de 4 a 9 serão calculados lado a lado:
4’) Anel e 4) Tubo
4) Determinação de área de escoamento e diâmetro equivalente
Tubo interno: ai   Di2 4 ; a i = área de escoamento no tubo interno
Di = diâmtro interno do tubo interno
De  Di ; De = diâmetro equivalente
Tubo anular: a o   D 22  D12  4 ; a o = área de escoamento no espaço anular
D1 = diâmetro externo do tubo interno
D2 = diâmetro interno do tubo externo
 
De  D2  D1 D1 ; De = diâmetro equivalente do espaço anular
2 2

5) Cálculo do fluxo de massa: G


Tubo interno: Gi  w ai ouW ai , respectivamente se fluido frio no tubo interno ou fluido
quente no tubo interno
Tubo anular: Go  w ao ouW ao , respectivamente se fluido frio no espaço anular ou fluido
quente no espaço anular
6) Cálculo do número de Reynolds: Re
Tubo interno: Rei  Gi Di i
Tubo anular: Reo  DeGo  o ; De = diâmetro equivalente do espaço anular

7) Cálculo do número de Prandtl: Pr   C p k

8) Cálculo de Nu   ( Equação de Sieder - Tate )


1

Nu    1,86 Re.Pr. De  ;Re  2100


3

 L 
Nu    0,027 Re 0,8 .Pr 3 ;Re  2100
1

9) Cálculo de h  
Tubo Interno: hi i   Nui i k Di   hio i   hi i Di D1   Nui i k D1 
Tubo Anular: ho o   Nu o o k De 
10) Cálculo da temperatura da parede: t w
*quando o fluido quente passa pelo tubo anular
t w  t c  h o o Tc  t c h io i   h o o 
1

*quando o fluido quente passa pelo tubo interno


t w  t c  hio i Tc  t c hio i   ho o 
1

11) Cálculo dos coeficientes de película


Obter viscosidades à temperatura da parede, t w
Tubo interno: hio  hio i i  hio i   w 
0,14

ho  ho o o  ho o   w 


0,14
Tubo anular:
12) Cálculo do Coeficiente Global de Polimento: Uc
Uc  1 ho   1 hio   io o
1 h h
hio  ho
13) Cálculo do Coeficiente Global de Projeto: Ud
Ud  1 Uc  Rd  ; Rd  Rd i  Rd o
1

Rd = fator de incrustação
14) Cálculo da área de transferência de calor
A  Q Ud.LMTD
15) Determinação do número de grampos

CÁLCULO DA PERDA DE CARGA

Tubo Interno:
1) Com Rei ,obter fator de atrito de Fanning, f
f  16 Rei ;Rei  2300
f  0,0035  0,264 Rei0, 42 ;Rei  2300
2) Cálculo de P
L V2 L Gi2
P  4 f  4f
Di 2 Di 2 

Tubo Anular:
1) Cálculo do diâmetro equivalente para perda de carga: De
De  D 2  D1  ; D1 = diâmetro externo do tubo interno
D2= diâmetro interno do tubo externo
2) Cálculo do número de Reynolds para perda de carga: Re   DeGo 

3) Com Re  obter fator de atrito f:


f  16 Re * ; Re *  2300
f  0,0035  0,264 Rei*0, 42 ; Rei*  2300
4) Cálculo de P 2

L V n V
2
G 
2
L 
P  4 f   o  4 f   n 

De 2 2 2  De 
n = número de grampos
L V2
4f  perda de carga no tubo anular
De 2
n V 2
perda de carga na entrada e na saída dos grampos
2

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