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SUMÁRIO
2.7. FAFI 16
6. REFERÊNCIAS 20
Sabe-se que o Centro de Vitória surgiu na região conhecida como Cidade Alta, região
colonizada pelos portugueses a partir do ano de 1550. A concentração populacional e a
construção de edifícios na região foi motivada pelos jesuítas, como a construção do
Colégio de Santiago, iniciada em 1551, atualmente conhecido como a sede do governo
estadual Palácio Anchieta (imagem 1), situado na antiga praça Afonso Braz - hoje
praça João Clímaco (imagem 2).
Dessa forma, com as novas áreas entende-se que o centro de Vitória separou-se em
zonas. Do lado ocidental foi instalado o Parque Moscoso, para onde se dirigiram às
famílias mais bem sucedidas. Para a Vila Rubim se dirigiram os portuários. Em direção
à rua Sete de Setembro, os funcionários públicos. Do lado oriental, onde hoje é a Praça
Costa Pereira (imagem 6), ficava a Prainha e o Forte São Diogo, atual Escadaria São
Diogo (imagem 4 e 5), região que era conhecida como Largo da Conceição.
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O edifício está localizado em uma ladeira e possui uma escadaria em mármore em sua
entrada. A fachada principal é simétrica e possui o formato composto por um cilindro ao
centro e paralelepípedos nas laterais. Além disso, possui uma cúpula ao topo, do qual
possui uma outra cúpula menor acima.
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Imagem 11 - Rosácea
Construída em pedra e cal, teve sua construção concluída em 1766. Anteriormente, havia no local a
Capela de Nossa Senhora do Amparo e da Boa Morte, erguida possivelmente em 1707. A igreja
possui estilo arquitetônico barroco (imagem 13). Em 1948 foi tombada pelo Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
A fachada principal possui 3 portas em madeira, além de 3 janelas. A fachada lateral possui
algumas janelas, uma porta e uma torre sineira (imagem 14).
Sabe-se que até 1759, o Palácio Anchieta abrigava o antigo Colégio de São Tiago,
conjunto que começou a ser erguido em 1570. Desde então, o edifício passou por
inúmeras reformas e modificações, sendo a principal delas durante o governo de
Jerônimo Monteiro (1908 -1912), que deu ao edifício o estilo arquitetônico eclético
(imagem 14). O edifício foi tombado pelo Conselho Estadual de Cultura em 1983.
Inicialmente em seu lugar havia uma capela, datada por volta do ano de ano 1550. A capela foi
elevada a igreja matriz no início do século XVIII, mas no final do mesmo século foi demolida, dando
lugar a uma nova igreja matriz no local, de estilo arquitetônico colonial, que existiu ali até 1918. A
igreja, que recebeu o título de catedral, foi novamente demolida, dando lugar a uma igreja maior, de
estilo arquitetônico neoclássico (imagem 16).
A catedral, tombada pelo Conselho Estadual de Cultura em maio de 1984, possui em suas
fachadas elementos típicos do estilo arquitetônico vigente (imagem 17), como pináculos,
arquivoltas, rosáceas, duas torres laterais pontiagudas e uma torre central, onde possui um grande
vitral acima da entrada principal. Além disso, possui também planta em formato de cruz, colunatas e
esculturas angelicais.
Em seu interior é possível notar a presença de vitrais e cúpulas ogivais, além do piso
ser composto de inúmeros desenhos decorativos.
Localizado na praça Costa Pereira e próximo à Baía de Vitória, o edifício foi projetado
entre 1924 e 1928. De estilo arquitetônico eclético, foi o primeiro edifício com mais de
cinco andares em Vitória, representando então um grande marco para a cidade.
O edifício está localizado em uma esquina (Av. Jerônimo Monteiro e Rua Gonçalves
Dias), por isso, ganha destaque e magnitude em relação à sua dimensão, já que o
edifício aproveita o formato do terreno.
O edifício, por estar localizado em uma esquina (Av. Jerônimo Monteiro e Rua Barão de
Itapemirim) possui uma verticalidade na fachada principal e horizontalidade nas
fachadas laterais. Na esquina, possui também uma entrada principal e imponente. É
possível notar ainda na fachada frontal a presença de uma abertura no primeiro e
último pavimento. Da mesma forma, as fachadas laterais possuem inúmeras aberturas,
o que garante grande iluminação natural para a área do museu (imagem 19).
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Em seu interior existe uma escada em madeira na recepção que dá acesso à área da
galeria, que fica no primeiro pavimento.
2.7. FAFI
De estilo arquitetônico eclético, a construção do edifício ocorreu entre 1925 e 1926. Na
década de 50 deu lugar à Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, que no início da
década de 70 foi transferida para o campus universitário. Em 1982 foi tombado pelo
Conselho Estadual de Cultura. Atualmente, está em funcionamento no edifício a Escola
Técnica Municipal de Teatro, Dança e Música.
Sua entrada principal encontra-se na Avenida Jerônimo Monteiro. Nessa fachada
frontal é possível observar a presença de 3 frontões, inúmeras aberturas, colunas
adossadas, balaústres e esculturas. Além disso, o edifício possui simetria em sua
fachada frontal (imagem 20).
Imagem 20 - FAFI
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O Palácio da Cultura Sônia Cabral, antigo palácio Domingos Martins, fica localizado na
Rua Pedro Palácio, esquina com a Muniz Freire, no Centro. O Palácio Domingos
Martins foi inaugurado em 1912, por ordem do governador Jerônimo Monteiro com o
projeto de André Carloni. As duas imagens abaixo mostram o entorno do palácio no
ano de 1936 e 2022.
Imagem 24 - Ornamentos
Imagem 25 - Circulação
Imagem 26 - Circulação
A construção possui três acessos: o principal bem marcado por elementos já citados
anteriormente; outro pela Rua Pedro Palácios, de acesso ao pequeno subsolo formado
pelo desnível entre as ruas laterais (muito mais baixa do que a Rua Muniz Freire), é
composto por áreas de apoio técnico, como almoxarifado, arquivo e central telefônica;
além do terceiro acesso pelos fundos e de acesso direto ao segundo pavimento, que
era usado para entrada do público no plenário.
Constata-se uma predominância dos maciços sobre as aberturas, o que influi na
luminosidade e ventilação natural do edifício. A fachada principal é posicionada na
direção nordeste, e as paredes autoportantes amenizam a absorção de calor no interior
do edifício.
A diferenciação das superfícies do prédio é feita através do tratamento diferenciado nos
ornamentos, o que resulta em uma superposição hierárquica. O embasamento é
menos expressivo do que o corpo, que é mais ornamentado e o coroamento a parte
mais nobre da edificação, principalmente pela presença da cúpula. Conclui-se que os
pavimentos se tornam mais significativos de baixo para cima, que a fachada principal
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Observa-se que existe uma intenção clara do arquiteto em valorizar a fachada principal,
pois ela também é destacada pelo princípio de simetria bilateral.
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6. REFERÊNCIAS
http://portal.iphan.gov.br/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Centro_(Vit%C3%B3ria)