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José da Costa e Silva

Arquitetos do século XVIII

História do Urbanismo
Apresentação
Apresentação

Integrantes:
Arquitectura
História do Urbanismo
e Urbanismo

47366-
47366-Seomara
SeomaraLuessi
Talaia Xirimbimbi da Costa Talaia
2ºAno
3ºAno
Turno:
Turno:Manhã
Manhã

46874-
46621-Stélvio
FernandaValdir
Livro
Cardoso Miguel
2ºAno
3ºAno
Turno:
Turno:Manhã
Manhã

Docente: Prof.Ilídio Sebastião


Docente: Mestre Ilídio Sebastião
Índice:

Instrodução

José da Costa e Silva


 Em Portugal
 No Brazil

Conclusão
Instrodução
José da Costa e Silva nasceu em Vila de
Povos, município de Vila Franca de Xira, em
1747. Por ordem de D. JoséI, aos 21 foi à Itália
estudar na Academia Clementina de Bolonha.[1]
Acompanhou-o na viagem João Ângelo
Brunelli, cientista bolonhês com quem Costa e
Silva havia iniciado sua formação.
Em Bolonha estudou primeiro com Petronio
Francelli e depois com Carlos Bianconi,
adquirindo conhecimentos de arquitectura,
geometria, perspectiva, aritmética, mecânica e
hidrostática. Obteve vários prêmios e distinções
na Academia, e em 1775 foi nomeado
Académico de Honra.
Quem foi José da Costa e Silva?

Arquiteto e professor de arquitetura,


nascido em 1747 e falecido em 1819,
foi em Itália que fez os seus estudos.
Elaborou os projetos do Teatro
Nacional de S. Carlos (1792) e do
Hospital de Runa, asilo e hospital de
militares inválidos. Dirigiu a construção
do Palácio Nacional da Ajuda, em
conjunto com Francisco Xavier Fabri, e
foi arquiteto das Obras Públicas e
Reais. Seguindo a Corte, partiu em
1807 para o Brasil, onde veio a falecer.
Viajou por várias cidades
italianas: Génova, Veneza, Florença, Roma, e visitou as
ruínas de Pompeia e Herculano. Em Vicenza conheceu as
obras de Andrea Palladio e, na Campânia, visitou o Palácio
Real de Caserta, de Luigi Vanvitelli. Antes de regressar a
Portugal, apresentou um projeto à Academia de São
Lucas de Roma e, por isso, foi reconhecido como Sócio de
Mérito da escola. Ainda em Itália foi convidado a ser
professor da Universidade de Coimbra, mas declinou o
convite.
De volta a Portugal em 1780, no ano seguinte
Em Portugal
tornou-se professor de arquitectura civil da Real
Academia de Desenho, em Lisboa. Foi encarregado
pelo Ministro da Fazenda em 1789 de projetar o
edifício do Erário Régio, mas a construção não
passou das fundações.[2] Em 1792, um grupo de
capitalistas da capital o contratou para projetar um
teatro de ópera que substituísse o que havia sido
destruído pelo Terramoto de 1755. Em sete meses
foi construído o Teatro de São Carlos, que revela
influências estilísticas do Teatro La
Scala de Milão e, no interior, do Teatro San
Carlo de Nápoles.

Também em 1792, a infanta D. Maria Francisca


Benedita encarregou-lhe o projeto para o Asilo de
Inválidos Militares de Runa, em Torres Vedras, um
palácio que deveria servir tanto como asilo como
residência para a princesa.
Teatro Nacional de São Carlos, Lisboa, 1792.
Outra obra importante em que esteve
envolvido Costa e Silva foi a construção
do Palácio Real da Ajuda. O palácio lisboeta
foi começado em 1795 pelo arquitecto
régio Manuel Caetano de Sousa, mas em
1802 os planos foram alterados por Costa e
Silva e pelo italiano Francisco Xavier
Fabri.Costa e Silva supervisou o projeto até
1812, quando foi ao Brasil, deixando Fabri
sozinho à frente da empreitada.

Palácio da Ajuda, Lisboa (1795-1802)


No Brazil
Devido às Invasões Napoleônicas, a
Família Real portuguesa mudou-se ao Rio
de Janeiro em 1808. Costa e Silva, que era
Arquiteto das Obras Reais, permaneceu em
Portugal, onde a atividade construtiva era à
época muito escassa. Em 1811, o Príncipe
Regente D. João pediu que Costa e Silva
viesse ao Brasil, apesar da idade avançada
do arquiteto, que tinha quase 65 anos. Ao
chegar ao Rio, onde foi calorosamente
recebido por D. João, Costa e Silva foi
nomeado Arquiteto Geral de Todas as Obras
Reais.
No Brasil, Costa e Silva participou de obras de adaptação de edifícios
preexistentes e obras urbanísticas, pois a Corte geralmente não
realizou obras de maior vulto. Sabe-se, porém, que ele preparou um
projeto para a fachada do Paço de São Cristóvão na Quinta da Boa
Vista, mas se desconhece se esse projeto foi aproveitado na
construção neoclássica do palácio. Para a historiadora Regina
Anacleto, há uma semelhança entre a fachada deste palácio e o
do Palácio Real da Ajuda, o que poderia indicar que o projeto foi
utilizado. Outra obra possivelmente desenhada por Costa e Silva é o
antigo Teatro de São João no Rio de Janeiro, que mostra grande
similitude com o seu congênere lisboeta que havia sido projetada pelo
arquiteto em 1792.
OBRAS

1. Teatro Nacional de São Carlos, Lisboa, 1792.

2. Palácio da Ajuda, Lisboa (1795-1802

3. Palácio da Brejoeira, Monção, 1806

4. Projeto para o prédio do Real Erário Portugues, não


construído (1789)

5. Academia Real da Marinha e Comércio (hoje,


Reitoria Universidade do Porto, 1803 -
posteriormente remodelada).

6. Asilo de Inválidos Militares de Runa


.
Teatro Nacional de São Carlos (TNSC) é a Teatro Nacional de São Carlos
principal casa de ópera de Lisboa, em Portugal.
Foi inaugurado em 30 de junho de 1793 pelo
Príncipe Regente D. João para substituir o
Teatro Ópera do Tejo, que foi destruído no
Terramoto de 1755, segundo projeto do arquiteto
José da Costa e Silva.

O teatro está localizado no centro histórico de


Lisboa, na zona do Chiado.

foi construído em apenas seis meses após desenho


do arquiteto José da Costa e Silva, com elementos
neoclássicos e rococó. O projeto geral inscreve-se
na tradição dos grandes teatros italianos. Aproxima-
se do La Scala de Milão (fachada e interior) em
termos de linguagem arquitectónica e sistema de
acesso, mas a sala de espectáculos utiliza a forma
elíptica, seguindo os preceitos do teórico francês
Pierre Patte.[ Teatro Nacional de São Carlos, Lisboa, 1792.
A fachada apresenta traços neoclássicos que
integra perfeitamente o edifício na Lisboa
pombalina. Teatro Nacional de São Carlos
No seu traçado arquitectónico e urbanístico
burguês, a sala de espetáculos é desenhada como
um espaço aristocrático, de representação oficial,
fortemente hierarquizado nas suas cinco ordens de
camarotes com uma tribuna real de rara
imponência, porventura sem paralelo em teatros
públicos desde o século XVIII, foi ricamente
decorado pelo italiano Giovanni Appianni. O teto foi
pintado por Manuel da Costa e por Cirilo Wolkmar
Machado.

De forma elíptica e concebida de modo a que os


pontos focais respetivos, no proscénio e no lugar do
rei, correspondessem também ao ideal de uma
acústica perfeita, a sala segue o modelo do teatro
italiano, servindo primariamente a fruição
do belcanto. A boca de cena é flanqueada por duas
representações alegóricas douradas: a Virtude e
o Costume. Teatro Nacional de São Carlos, Lisboa, 1792.
Teatro Nacional de São Carlos, Lisboa, 1792.
Asilo de Inválidos Militares de Runa

O Asilo de Inválidos Militares de Runa, também


chamado Lar dos Veteranos Militares, está
localizado na freguesia de Dois Portos e Runa,
no município de Torres Vedras, em Portugal.

Foram gastos na sua construção mais de 600


contos de réis. Bem traçado no estilo neoclássico
da época, projectado pelo arquitecto
José da Costa e Silva, a obra monumental,
segundo a inscrição na fachada, começou a
18 de Junho de 1792.

Este edifício, que no seu aspecto externo, se


reduz à figura dum longo quadrilátero, corre no
sentido norte a sul, tendo na sua frente 99
metros, de fundo 61, de altura 13, com 365
janelas (tantas como os dias de um ano), e 13 de
fundo. .
Ao centro do edifício, a
notável entrada para a
igreja, formando peristilo, é
de uma arquitectura
austera e nobre. O templo
tem uma curta nave ou
corpo e um grande
transepto em que os topos
são rematados em
semicírculo.

O conjunto é dominado por


uma cúpula. De notar, os
nichos com esculturas de
mármore de Carrara, ao
estilo neoclássico
Asilo de Inválidos Militares de Runa

Pertence também a esta igreja uma alta e valiosa custódia de prata dourada com peso
de 14,725 kg e com 1,30 metros de altura, cravejada de pedras preciosas, que muitas
delas eram da própria Princesa.
O acesso ao edifício é feito por uma alameda de 170 metros de comprimento e ao lado
direito encontra-se um magnífico jardim frondoso arvoredo, que inclui diversas espécies
de vegetais, entre as quais um dos maiores e antigos cedros de Portugal, e também
muitas aves interessantes como os galos da Índia ou os belos pavões.

.
Conclusão

Com a morte de D. José (1777) e o afastamento de Pombal, abrem-se os presídios, a velha nobreza
e o clero reconquistam posições e a nova rainha dá melhores possibilidades aos artistas.
D. Maria I, em 1781, funda uma nova Aula de Desenho, sendo Costa e Silva “provido na
Cadeira d’Architectura”. Foi este o melhor e mais seguro meio para transmitir de viva voz
aos portugueses os ensinamentos colhidos na Academia Clementina do seu mestre Carlo
Bianconi”48..
Obrigada!

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