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AULA Nº 73 a 75
1737 – O Rei consegue fazer com que o Patriarca receba o título de Cardeal
1740 – Lisboa Oriental é integrada no Patriarcado
Fica completo um hábil processo de subordinação das instituições religiosas,
que ficam sob o primado de um príncipe da Igreja que mais não é que o Capelão do
Rei.
Musicalmente, D. João V procura também o modelo Romano
A primeira vítima desta reforma é o VILANCICO RELIGIOSO – cantado pela
última vez na Capela Real na época de Natal de 1715/16, sendo depois
completamente excluído da liturgia da Capela. Este sobrevive até 1723 em algumas
igrejas mais conservadoras por ocasião das Festas dos Santos, mas o Rei decide
proibir a sua utilização em todas as Igrejas do país
Marco da transição definitiva para um Barroco italianizante
1719 – Domenico Scarlatti é contratado a peso de ouro à Capela Giulia,
onde era Mestre-Capela do Papa
1713 – D. João V funda o SEMINÁRIO DA PATRIARCAL, no Convento de
São Francisco
Forma músicos para a Igreja. Aprendizagem de cantochão e polifonia com
grandes mestres italianos. Ao saírem deste Seminário, os alunos mais distinguidos
ocupam lugares de grande importância pelo País. Entre eles estão:
- Francisco António de Almeida – estreia em Roma em 1726 La Giuditta.
É uma escrita operática e sabe que não terá sucesso em Portugal, transformando-a
numa Oratória. Volta para Portugal em 1728, contratado pela Patriarcal, como
organista
- António Teixeira
- João Rodrigues Esteves
Estes alunos são mandados para Roma como bolseiros, sendo formados sob
égide do Barroco eclesiástico romano, na tradição de Carissimi ou Benevoli
Único defeito do Rei: Tudo isto só se passa em Lisboa: o Rei estabelece a sua
residência na Capital e o modelo de alto nível é o modelo da Corte. Todas as outras
Escolas – Évora; Braga; Porto – que tradicionalmente estavam orgulhosas da sua
autonomia, têm de adaptar-se ao modelo e gosto da corte.
____________________________________SOCIABILIDADE (Séc. XVIII)