U N I V E RS I D A D E M E TO D I S TA D E A N G O L A

FA C U L D A D E D E E N G E N H A RI A E A RQ U I T E T U RA
CU RS O D E A RQ U I T E T U RA E U RB A N I S M O

T RA BA L H O D E T E O RI A D A A RQ U I T E T U RA

TEMA

NEOCLASSICISMO
Escultura (António Canova)
INTEGRANTES DO GRUPO
ELAM DIAS.............48391

M U J I N G A X AV I E R . . . 4 8 9 2 4

WILSON LOPES......42108

Docente
ARQ. Ilídio Sebastião
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 ÍNDICE

04 05 06 a 08
O QUE É O P R I N C I PA I S Á R E A S D E A N T Ó N I O C A N O VA
NEOCLASSICISMO EXPRESSÃO

09 a 19 20
OBRAS NOTÁVEIS CONCLUSÃO
 O QUE É O
NEOCLASSICISMO
O N e o c l a s s i c i s mo f o i u m m o v i me n t o a r t í s t i c o e c u l t u r a l q u e

s u rg i u n o f i n a l d o s é c u l o X V I I I e p e r s i s t i u a t é o s é c u l o X I X .

E s t e mo v i me n t o f o i u ma r e a ç ã o à e x u b e r â n c i a e c o mp l e x i d a d e

d o e s t i l o B a r r o c o e R o c o c ó , b u s c a n d o u ma v o l t a a o s p r i n c í p i o s

e à e s t é t i c a d a a r t e e d a c u l t u r a g r e c o - r o ma n a d a A n t i g u i d a d e

Clássica.

O N e o c l a s s i c i s mo t e v e u m i mp a c t o s i g n i f i c a t i v o n a s a r t e s e n a

c u l t u r a , e s u a s i n f l u ê n c i a s p o d e m s e r v i s t a s e m mu i t o s c a mp o s

a r t í s t i c o s , b e m c o mo n a a r q u i t e t u r a p ú b l i c a , n a mo d a e n o

d e s i g n . A b u s c a p e l a s i mp l i c i d a d e , c l a r e z a e a i n c o r p o r a ç ã o d e

valores mo r a i s e políticos nas obras t o r n a r a m- s e

c a r a c t e r í s t i c a s d i s t i n t i v a s d e s s e mo v i me n t o a r t í s t i c o .
 Principais Áreas de Expressão

PINTURA

A r t i s t a s c o mo J a c q u e s - L o u i s D a v i d n a F r a n ç a f o r a m f i g u r a s
p r o e mi n e n t e s do N e o c l a s s i c i s mo na pintura. Suas obras
f r e q u e n t e me n t e r e t r a t a v a m t e ma s h i s t ó r i c o s , mi t o l ó g i c o s e p o l í t i c o s .

E S C U LT U R A

E s c u l t o r e s c o mo A n t o n i o C a n o v a n a I t á l i a p r o d u z i r a m o b r a s n o t á v e i s
q u e d e s t a c a v a m a b e l e z a e a p e r f e i ç ã o d a f o r ma h u ma n a .

ARQUITETURA

O N e o c l a s s i c i s mo d e i x o u u ma ma r c a d u r a d o u r a n a a r q u i t e t u r a .
G r a n d e s e d i f í c i o s p ú b l i c o s , c o mo o C a p i t ó l i o d o s E s t a d o s U n i d o s
e m Wa s h i n g t o n , D . C . , f o r a m c o n s t r u í d o s e m e s t i l o n e o c l á s s i c o .
Esculturas
António Canova
 QUEM FOI
A n t o n i o C a n o v a ( 1 7 5 7 - 1 8 2 2 ) f o i u m p r o e mi n e n t e
arquiteto e escultor italiano do período
Neoclássico. Sua vida e obra são extensas e
notáveis.

C a n o v a n a s c e u e m 1 d e n o v e mb r o d e 1 7 5 7 , e m
P o s s a g n o , u ma p e q u e n a c i d a d e n a r e g i ã o d o
Vêneto, no nordeste da Itália.

E l e mo s t r o u t a l e n t o a r t í s t i c o d e s d e c e d o e c o me ç o u
a e s c u l p i r e m má r mo r e c o m a p e n a s 8 a n o s d e i d a d e .

A o s 1 7 a n o s , mu d o u - s e p a r a Ve n e z a p a r a e s t u d a r
escultura sob a orientação de Giuseppe Bernardi,
t a mb é m c o n h e c i d o c o mo To r r e t t o .
M a i s t a r d e , mu d o u - s e p a r a R o ma , o n d e s e t o r n o u
um estudante do escultor Giovanni Maria Morlaiter
e , p o s t e r i o r me n t e , e s t u d o u n a A c a d e mi a d e S ã o
Lucas.
 Carreira
Canova era um dos principais expoentes do estilo
neoclássico, que se inspirava nos princípios do
c l a s s i c i s mo g r e c o - r o ma n o . Suas esculturas eram
conhecidas por sua elegância, equilíbrio e proporção, bem
c o mo p e l a r e p r e s e n t a ç ã o i d e a l i z a d a d a f o r ma h u ma n a .

Legado
Antonio Canova faleceu em 13 de outubro de 1822, em
Ve n e z a , d e i x a n d o u m l e g a d o d u r a d o u r o n a e s c u l t u r a e n a
arte neoclássica.
As esculturas de Antonio Canova são consideradas
a l g u ma s d a s ma i s b e l a s e r e p r e s e n t a t i v a s d o e s t i l o
neoclássico e continuam a ser apreciadas e estudadas em
mu s e u s e g a l e r i a s e m t o d o o mu n d o . S u a c o n t r i b u i ç ã o à
h i s t ó r i a d a a r t e é i me n s u r á v e l , e s u a o b r a é c e l e b r a d a
c o mo u m e x e mp l o d e ma e s t r i a e s c u l t u r a l e e x p r e s s ã o
artística.
 Obras Notáveis

E n co men d ad a p o r J o h n
A d ams , es s a es tátu a
r ep r es en t a o p r imeir o
p r es id en t e d o s E s tad o s
U n id o s .

G E O R G E WA S H I N G TO N
(1816)

AMOR E PSIQUÊ O S TR ÊS G R A Ç A S P E R S E U C O M A C A B EÇ A N A P O L EÃ O B O N A PA RT E
(1787-1793) (1812) D E M ED U S A ( 1 8 0 4 - 1 8 0 6 ) C O M O M A RTE , O
PA C I F I C A D O R

Uma de suas obras U ma escu ltu r a q ue U ma r ep r es en t ação U ma es cu ltu r a d e

mais famosas, que r etr ata as tr ês d eusas d r amáti ca d e P er s eu N ap o l eão q u e mo s tr av a
retrata o amor entre gr eg as d a beleza, al eg r ia s eg u r an d o a cab eça d a o l íd er f r an cês co mo u m
Cupido (Amor) e e encan to . g ó rg o n a M ed u s a. d eu s r o man o .

Psiquê
 Amor e Psiquê (1787-1793)

A e s c u l t u r a " A mo r e P s i q u ê " é u ma d a s o b r a s ma i s i c ô n i c a s e a d mi r a d a s d e
A n t o n i o C a n o v a . El a r e p r e s e n t a o a mo r e n t r e o d e u s C u p i d o ( A mo r ) e a mo r t a l
P s i q u ê , u ma n a r r a t i v a q u e t e m r a í z e s n a mi t o l o g i a r o ma n a . A e s c u l t u r a
a t u a l me n t e e s t á e m e x i b i ç ã o n a G a l e r i a B o rg h e s e , e m R o ma , o n d e c o n t i n u a a
a t r a i r v i s i t a n t e s d e t o d o o mu n d o .

D E S C R I Ç Ã O D A E S C U LT U R A

• A e s c u l t u r a d e "A mo r e P s i q u ê " é u ma r e p r e s e n t a ç ã o d e C u p i d o , o d e u s d o
a mo r, s e g u r a n d o P s i q u ê , s u a a ma d a mo r t a l .
• A c e n a r e t r a t a C u p i d o i n c l i n a d o e a l a d o , c o m a f l e c h a d o a mo r n a mã o ,
e n q u a n t o P s i q u ê s e i n c l i n a d e l i c a d a me n t e p a r a b e i j a r o d e u s .
• A p o s e d o s p e r s o n a g e n s é u ma r e p r e s e n t a ç ã o c l á s s i c a d a g r a ç a e d a b e l e z a . A
e s c u l t u r a c a p t u r a a t e n s ã o e a e mo ç ã o d o mo me n t o d o b e i j o .
• C a n o v a d e mo n s t r a s u a h a b i l i d a d e e m e s c u l p i r d e t a l h e s r e f i n a d o s n a s a s a s ,
c a b e l o , r o s t o s e f o r ma s d o s p e r s o n a g e n s . O s c o r p o s d o s d o i s p e r s o n a g e n s
s ã o r e p r e s e n t a d o s d e ma n e i r a i d e a l i z a d a , e n f a t i z a n d o a p e r f e i ç ã o e a b e l e z a
d a f o r ma h u ma n a .
• A e s c u l t u r a é e s c u l p i d a e m má r mo r e b r a n c o , o q u e a d i c i o n a u ma s e n s a ç ã o d e
p u r e z a e l u mi n o s i d a d e à p e ç a .
 Os Três Graças (1812)
é u ma e s c u l t u r a n o t á v e l c r i a d a p o r A n t o n i o C a n o v a , u m d o s p r i n c i p a i s
e s c u l t o r e s d o p e r í o d o N e o c l á s s i c o . E s t a o b r a é u ma r e p r e s e n t a ç ã o e l e g a n t e e
h a r mo n i o s a d a s t r ê s d e u s a s g r e g a s d a mi t o l o g i a q u e p e r s o n i f i c a m o s i d e a i s d a
b e l e z a , a l e g r i a e e n c a n t o . E l a a t u a l me n t e e s t á e m e x i b i ç ã o n a G a l e r i a B o rg h e s e ,
e m R o ma , o n d e c o n t i n u a a a t r a i r v i s i t a n t e s d e t o d o o mu n d o .

D E S C R I Ç Ã O D A E S C U LT U R A

• "Os Três Gra ça s " é u ma e s c u lt u ra d e má rmo re q u e ret ra t a t rê s fi g u ra s

femininas da mitologia grega. As três graças são representadas dançando
juntas em uma composição harmoniosa.
• Cada uma das três figuras tem uma postura e uma expressão facial
ligeiramente diferentes, mas todas transmitem uma sensação de graça e
beleza.
• A escultura captura os atributos das três graças:
• Aglaia: A graça que representa a beleza e o brilho.
• Tália: A graça que personifica a alegria e a festividade.
• Eufrosina: A graça da boa vontade e da amizade.
• As três figuras estão entrelaçadas, com braços e mãos que se tocam,
criando uma sensação de harmonia e conexão entre elas.
• A escultura é uma celebração da beleza feminina, da harmonia e do ideal
neoclássico de proporção e equilíbrio na forma humana.
 George Washington (1816)
A e s c u l t u r a d e G e o rg e Wa s h i n g t o n , c r i a d a p o r A n t o n i o C a n o v a e m 1 8 1 6 , é u ma
o b r a n o t á v e l d o e s c u l t o r n e o c l á s s i c o i t a l i a n o . A e s c u l t u r a f o i e n c o me n d a d a p e l o
g o v e r n o d a C a r o l i n a d o N o r t e e f o i p r o j e t a d a p a r a h o me n a g e a r o p r i me i r o
p r e s i d e n t e d o s E s t a d o s U n i d o s , G e o rg e Wa s h i n g t o n .

D E S C R I Ç Ã O D A E S C U LT U R A

• A e s c u l t u r a r e p r e s e n t a G e o rg e Wa s h i n g t o n , o p ri me i r o p r e s i d e n t e d o s
E s t a d o s U n i d o s , e m u ma p o s e ma j e s t o s a e i mp o n e n t e .
• G e o rg e Wa s h i n g t o n é r e t r a t a d o e m t r a j e s c l á s s i c o s r o ma n o s , c o m u ma t o g a
d r a p a d a s o b r e s e u o mb r o e s q u e r d o , u m ma n t o q u e s e e s t e n d e a t é o c h ã o e u m
cinto que envolve sua cintura.
• E l e e s t á s e g u r a n d o u ma e s p a d a n a mã o d i r e i t a e u ma b e n g a l a n a mã o
e s q u e r d a , s í mb o l o s d e s e u p a p e l mi l i t a r e d e l i d e r a n ç a .
• A e s c u l t u r a é e s c u l p i d a e m má r mo r e b r a n c o , q u e e n f a t i z a a d i g n i d a d e e a
grandiosidade do retratado.
• A p o s e d e Wa s h i n g t o n é d e u m e s t a d i s t a e l í d e r c o n f i a n t e , o l h a n d o p a r a a
f r e n t e c o m d e t e r mi n a ç ã o .
• A e s c u l t u r a d e G e o rg e Wa s h i n g t o n f o i e s c u l p i d a e m má r mo r e b r a n c o , u m
ma t e r i a l f r e q u e n t e me n t e u t i l i z a d o n a e s c u l t u r a n e o c l á s s i c a . O má r mo r e é
apreciado por sua beleza, durabilidade e capacidade de representar detalhes
refinados.
 Perseu com a Cabeça de Medusa (1804-1806)

é u ma e s c u l t u r a d e má r mo r e n o t á v e l c r i a d a p o r A n t o n i o C a n o v a e n t r e
1 8 0 4 e 1 8 0 6 . E s t a o b r a é u ma r e p r e s e n t a ç ã o d r a má t i c a d o h e r ó i g r e g o
P e r s e u s e g u r a n d o a c a b e ç a d e c a p i t a d a d a g ó rg o n a M e d u s a . A e s c u l t u r a é
c e l e b r a d a p o r s u a e x p r e s s i v i d a d e , r e a l i s mo e h a b i l i d a d e t é c n i c a e é
u ma d a s a t r a ç õ e s p r i n c i p a i s d o M u s e u d o Va t i c a n o .

D E S C R I Ç Ã O D A E S C U LT U R A

• Perseu é representado como um jovem herói, vestido com uma

túnica antiga, segurando a cabeça de Medusa, que está coberta
com serpentes emaranhadas em seus cabelos.
• O rosto de Perseu é determinado e sereno, e ele olha para cima
com determinação, enquanto segura a cabeça de Medusa com
uma mão e sua espada na outra.
• A escultura é caracterizada por um alto nível de detalhamento e
realismo, especialmente nas serpentes e na expressão facial de
Perseu.
• A postura de Perseu e a maneira como ele segura a cabeça de
Medusa criam uma sensação de ação e triunfo sobre o monstro.
Napoleão Bonaparte como Marte, o Pacificador
A e s c u l t u r a f o i e n c o me n d a d a p o r N a p o l e ã o B o n a p a r t e e m 1 8 0 2 ,
a p ó s s e u r e t o r n o d o E g i t o , e r e p r e s e n t a o l í d e r f r a n c ê s e m u ma
p o s e q u e e v o c a a i ma g e m d e M a r t e , o d e u s r o m a n o d a g u e r r a , ma s
c o m u m t o q u e d e p a c i f i c a ç ã o . A t u a l me n t e , a e s c u l t u r a e n c o n t r a - s e
no Museu do Louvre, em Paris.

D E S C R I Ç Ã O D A E S C U LT U R A

• A e s c u l t u r a r e t r a t a N a p o l e ã o B o n a p a r t e e m t r a j e s mi l i t a r e s
r o ma n o s , s e me l h a n t e s a o s u s a d o s p e l o s a n t i g o s g e n e r a i s
r o ma n o s .
• N a p o l e ã o e s t á d e s c a l ç o , o q u e s i mb o l i z a a s u a d i v i n d a d e , u ma
r e f e r ê n c i a à s u a a u t o p r o c l a ma d a mi s s ã o c i v i l i z a d o r a d a E u r o p a .
• A p o s e d e N a p o l e ã o é ma j e s t o s a e i mp o n e n t e . E l e s e g u r a u ma
l a n ç a n a mã o d i r e i t a e u m ma n t o d r a p e a d o c a i s o b r e s e u b r a ç o
e s q u e r d o . S u a p o s t u r a é e q u i l i b r a d a e s i mé t r i c a , c o m u ma
expressão séria no rosto.
• A e s c u l t u r a é e s c u l p i d a e m má r mo r e b r a n c o , u m ma t e r i a l
f r e q u e n t e me n t e u s a d o n o N e o c l a s s i c i s mo , c o n h e c i d o p o r s u a
beleza e capacidade de representar detalhes refinados.
 Hebe (1800-1810)
H e b e , n a mi t o l o g i a g r e g a , e r a a d e u s a d a j u v e n t u d e e e r a r e s p o n s á v e l p o r s e r v i r
n é c t a r e a mb r o s i a a o s d e u s e s n o O l i mp o , ma n t e n d o - o s j o v e n s e i mo r t a i s . A
re p re s e n t a ç ã o d e H e b e e r a f r e q u e n t e me n t e a s s o c i a d a à j u v e n t u d e e t e r n a , b e l e z a e
vitalidade.

C a n o v a e x e mp l i f i c a a ê n f a s e n o i d e a l i s mo e n a p e r f e i ç ã o d a f o r ma h u ma n a q u e e r a
c a ra c t e r í s t i c a d o e s t i l o n e o c l á s s i c o . H e b e é r e p r e s e n t a d a d e f o r ma e l e g a n t e e
ma j e s t o s a , p e r s o n i f i c a n d o o s i d e a i s d e b e l e z a e j u v e n t u d e . E s t á a t u a l me n t e e m
e x i b i ç ã o n a G a l e r i a N a c i o n a l d e A r t e , e m Wa s h i n g t o n , D . C . , n o s E s t a d o s U n i d o s .

D E S C R I Ç Ã O D A E S C U LT U R A

• A escultura retrata Hebe como uma jovem graciosa e

idealizada, de pé em uma pose majestosa.
• Hebe está vestida com uma túnica leve e fluente, típica
das representações de deusas gregas.
• Ela segura uma taça ou cálice com uma mão, enquanto a
outra mão repousa elegantemente em seu quadril.
• A expressão de Hebe é serena, e seu rosto reflete a beleza
e a juventude eterna que a deusa personifica.
• A escultura é esculpida em mármore branco, que é
apreciado por sua capacidade de capturar detalhes
refinados e pela sua beleza.
"Hércules e Lica (1815-1817)
A h i s t ó r i a d e H é r c u l e s e L i c a é u ma d a s mu i t a s f a ç a n h a s d o h e r ó i n a mi t o l o g i a
g r e g a . N e s t e e p i s ó d i o , H é r c u l e s ma t a L i c a c o mo p u n i ç ã o p o r s u a t r a i ç ã o . A
escultura de Canova destaca a brutalidade da cena e a violência que faz parte do
mi t o d e H é r c u l e s . A i n t e r p r e t a ç ã o d e C a n o v a d a h i s t ó r i a é ma r c a d a p o r u ma
i n t e n s i d a d e e mo c i o n a l q u e r e f l e t e a c o mp l e x i d a d e d o s p e r s o n a g e n s mi t o l ó g i c o s . A
e s c u l t u r a é u ma d a s a t r a ç õ e s d o M u s e u d o Lo u v r e , e m P a r i s , o n d e c o n t i n u a a s e r
estudada e apreciada.

D E S C R I Ç Ã O D A E S C U LT U R A

• A e s c u l t u r a r e t r a t a H é r c u l e s c o mo u m h o me m p o d e r o s o e mu s c u l o s o ,
s e g u r a n d o L i c a e m u ma p o s e d e d o mí n i o e v i o l ê n c i a .
• H é r c u l e s e s t á c o m u m o l h a r d e t e r mi n a d o e s é r i o n o r o s t o , e n q u a n t o L i c a
expressa dor e desespero.
• A c e n a é c a r a c t e r i z a d a p o r u ma i n t e n s i d a d e d r a má t i c a , c o m ê n f a s e n a f o r ç a
bruta de Hércules e na agonia de Lica.
• A e s c u l t u r a é e s c u l p i d a e m má r mo r e , e o s d e t a l h e s d a s f i g u r a s e a e x p r e s s ã o
e mo c i o n a l d o s p e r s o n a g e n s s ã o d e s t a c a d o s .
 Leocadia (1819)
A f i g u r a d e L e o c a d i a é u ma i n v e n ç ã o d e C a n o v a e n ã o é b a s e a d a e m u ma
p e r s o n a g e m mi t o l ó g i c a o u h i s t ó r i c a . A e s c u l t u r a f o i c r i a d a e m 1 8 1 9 , q u a n d o o
N e o c l a s s i c i s mo j á e s t a v a e m d e c l í n i o e o R o ma n t i s mo c o me ç a v a a g a n h a r
fo rç a . O R o ma n t i s mo f r e q u e n t e me n t e e x p l o r a v a t e ma s r e l a c i o n a d o s à s
e mo ç õ e s , à i n t r o s p e c ç ã o e à me l a n c o l i a , o q u e é r e f l e t i d o n a r e p r e s e n t a ç ã o d e
L e o c a d i a . A o b r a é a t u a l me n t e e x i b i d a n o Mu s e u d a A c a d e mi a d e B e l a s - A r t e s
de San Fernando, em Madri, Espanha.

D E S C R I Ç Ã O D A E S C U LT U R A

• A escultura retrata Leocadia, uma figura feminina que se encontra em uma

pose reclinada e pensativa.
• Leocadia está representada seminua, com um manto que cobre parte de seu
corpo.
• Sua expressão facial é contemplativa e melancólica, sugerindo
introspecção e talvez tristeza.
• A escultura é esculpida em mármore, como muitas das obras de Canova, e
apresenta detalhes refinados e uma ênfase na forma humana idealizada.
Paulina Borghese como Vênus Victrix (1805-1808)
A e s c u l t u r a " P a u l i n a B o rg h e s e c o mo V ê n u s Vi c t r i x " é u m a o b r a n o t á v e l
criada por Antonio Canova entre 1805 e 1808. Esta escultura representa
P a u l i n a B o n a p a r t e , i r mã d e N a p o l e ã o B o n a p a r t e , e m u ma p o s e q u e e v o c a
a i ma g e m d a d e u s a V ê n u s , a d e u s a r o ma n a d o a mo r e d a b e l e z a . A
e s c u l t u r a e n c o n t r a - s e n o Mu s e u B o rg h e s e , e m R o ma , o n d e c o n t i n u a a s e r
a p r e c i a d a c o mo p a r t e d a r i c a t r a d i ç ã o e s c u l t u r a l d o N e o c l a s s i c i s mo e
c o mo u m r e t r a t o i mp r e s s i o n a n t e d e P a u l i n a B o n a p a r t e .

D E S C R I Ç Ã O D A E S C U LT U R A

• A e s c u l t u r a r e t r a t a P a u l i n a B o n a p a r t e , i r mã d e N a p o l e ã o , e m u ma p o s e
r e c l i n a d a , s e mi n u a , e v o c a n d o a i ma g e m d a d e u s a V ê n u s . E l a e s t á
r e p r e s e n t a d a c o m t r a ç o s c l á s s i c o s e u ma b e l e z a i d e a l i z a d a .
• P a u l i n a e s t á a d o r n a d a c o m u ma t i a r a e u ma p u l s e i r a d o u r a d a ,
e l e me n t o s q u e r e f o r ç a m a s u a a s s o c i a ç ã o c o m a d e u s a V ê n u s .
• A e s c u l t u r a é e s c u l p i d a e m má r mo r e b r a n c o , u m ma t e r i a l
f r e q u e n t e me n t e u s a d o n o N e o c l a s s i c i s mo p a r a c a p t u r a r d e t a l h e s
r e f i n a d o s e r e p r e s e n t a r a f o r ma h u ma n a i d e a l i z a d a .
 Teseu e o Minotauro (1781)
é u ma e s c u l t u r a n o t á v e l c r i a d a p o r A n t o n i o C a n o v a e m 1 7 8 1 . E l a r e p r e s e n t a
u ma c e n a d a mi t o l o g i a g r e g a e m q u e Te s e u , o h e r ó i a t e n i e n s e , e n f r e n t a o
Mi n o t a u r o , u ma c r i a t u r a mo n s t r u o s a c o m c o r p o d e h o me m e c a b e ç a d e t o u r o ,
q u e h a b i t a o L a b i r i n t o d e C r e t a . E l a é u ma d a s a t r a ç õ e s d a G a l e r i a N a c i o n a l d e
A r t e Mo d e r n a , e m R o ma , o n d e c o n t i n u a a s e r e s t u d a d a e a p r e c i a d a c o m o u m a
e x p re s s ã o a r t í s t i c a d a m i t o l o g i a g r e g a e c o mo u ma d a s p r i me i r a s o b r a s d o
re n o ma d o e s c u l t o r n e o c l á s s i c o .

D E S C R I Ç Ã O D A E S C U LT U R A

• A e s c u l t u r a r e t r a t a Te s e u c o m o u m h e r ó i c o r a j o s o , v e s t i n d o u m a t ú n i c a
antiga e empunhando uma espada.
• Te s e u está em uma pose agressiva, com a perna esquerda sobre o
Minotauro, que está caído no chão.
• O Minotauro está representado com um corpo humano musculoso e a
cabeça de um touro. Ele está derrotado e ferido, com uma expressão de
agonia.
• A escultura é esculpida em mármore, e os detalhes das figuras e a
expressão emocional dos personagens são destacados.
OBRIGADO