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UVA

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

PROJETO DE EQUIPAMENTO PÚBLICO


Prof. Paulo Eduardo Vidal Leite Ribeiro (Paulo Vidal)
Aluna: Camila Calil
Matrícula: 20202102316
Data: 28/11/2022
Contexto Histórico
Em 1627, com a fundação da igreja de São Cristóvão, surgiu o
bairro de São Cristóvão no entorno da mesma. Entretanto, o
bairro só ganhou verdadeiro destaque em 1810, quando o O bairro de São Cristóvão é rico em fatos
príncipe-regente Dom João VI adotou o paço da Quinta da Boa históricos mas para a compreensão deste projeto
Vista como residência oficial. Até a queda do império em 1889, ressaltar o ano de 1822, pouco antes da
o bairro de São Cristóvão foi de suma importância nos grandes independência do Brasil, o então futuro
fatos históricos envolvendo o Brasil e a corte real. imperador, em uma ida a São Paulo conhecera
sua futura amante Domitila do Castro Canto e
Melo, posteriormente conhecida como a
Marquesa de Santos. Em 1823 o já imperador
instalou Domitila no Rio de Janeiro,
posteriormente em 1826 ele a presenteou com
Com base nos dados históricos expostos acima apresento um solar, conhecido hoje como o Museu do
adiante o projeto do Centro Cultural Imperatriz Leopoldina, um Primeiro Reinado.
equipamento público localizado no bairro de São Cristóvão ao
lado do conhecido solar da Marquesa de Santos.
Localização do terreno Parâmetros Urbanísticos

Localizado na Av. Pedro II , no bairro de São


Cristóvão o terreno possui 11.000m², contudo a
área de uso para o projeto equivale a 3.000m²
Memorial

O projeto do Centro Cultural Imperatriz Leopoldina foi Solar da


Marquesa
elaborado com o objetivo de incentivar atividades artísticas e de Santos
culturais através de cursos e oficinas de música, dança, artes
visuais, moda, entre outros. Ademais, o equipamento conta
com um grande auditório para apresentações e palestras, uma
biblioteca e um restaurante. Dessa forma o visitante
experimenta de várias atividades distintas.

Primeiras propostas
Desde o princípio o projeto foi pensa no formato de L
com uma praça de convivência virada pra rua, com o
lado direito aberto o que possibilita um acesso direto a
Casa da Marquesa de Santos
Materialidade

Parede cortina

Espelho d’água
Programa de Necessidades
Assim que entra no
terreno, o visitante
estará de frente à uma
praça de convivência,
com todo equipamento
construído no entorno
dessa área. O acesso ao
edifício se dá a
esquerda, na recepção
ou diretamente pela
área de exposição. O
térreo conta também
com toda área de
serviço, uma das salas
multifuncionais e um
restaurante. A área de
exposições tem uma
forma oval, fazendo
analogia a Casa da
Marquesa de Santos, ao
lado do centro cultural,
e da acesso também ao
segundo
pavimento do edifício
No segundo pavimento
se encontram seis das
oito oficinas e a
biblioteca. Esse
pavimento conta ainda
com um café e também
outro ponto chave do
equipamento, um
auditório de 160 lugares
destinado à
apresentações,
palestras, entre outros.
Já no terceiro e último
pavimento está toda a
parte administrativa, as
outras duas oficinas
restantes e a outra sala
multifuncional, esse
pavimento ainda tem
mais 4 salas extras
individuais. O telhado
conta com uma
claraboia na área oval
do edifício e o restante é
formado por um grande
telhado verde e painéis
solares, componentes
que tornam o
equipamento
econômico e sustentável
.
Plantas
Seguindo a linha da
sustentabilidade, a
cobertura tem em uma
parte a usabilidade de
um terraço jardim e
outra pequena parte
destinada aos painéis
solares responsável por
captar e converter a
energia solar em
elétrica. Outro destaque
na cobertura é a grande
claraboia na parte oval
do equipamento, que
permite uma iluminação
natural para a área de
exposição.

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