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Higienópolis (bairro de São Paulo)

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Higienópolis é um bairro nobre localizado na região


central da cidade brasileira de São Paulo. Está situado Higienópolis
em uma das regiões mais altas da cidade, chamada de
Espigão da Paulista. Apresenta perfil residencial, Bairro de São Paulo
caracterizado por uma população de rendas média-alta
e alta, sendo também conhecido pela presença de
relevantes instituições culturais.

A região na qual se constitui é ocupada desde o século


XVI, tendo seu desenvolvimento se dado paralelamente
àquele da própria cidade. O bairro se destaca pela
presença de grande quantidade de exemplares da
arquitetura de tendências diversas. Sempre foi Divisa de Higienópolis com Vila Buarque.
endereço de expressivas famílias tradicionais da
Fundação 1893 (aquisição do
aristocracia paulista, de maioria de origem portuguesa
terreno)
no início e depois de norte americanos e outras
1895 (início do
nacionalidades, passando a abrigar, nos dias de hoje,
loteamento)
habitantes de variadas origens, migrantes e imigrantes,
inclusive judeus de diversas nacionalidades provindos Distrito Consolação
em sua maioria da Europa Central. Tendo ainda se Subprefeitura Sé
tornado um dos bairros preferidos por artistas em Região Centro
geral, sendo palco de grandes atividades na semana de Administrativa
arte moderna.

Limita-se com os bairros de: Cerqueira César,


Pacaembu, Santa Cecília e Vila Buarque.

História
A região onde se situam os atuais bairros de
Higienópolis, Pacaembu e Perdizes compreendia a
"Sesmaria do Pacaembu", que era dividida em
Pacaembu de Cima, do Meio e de Baixo.[1] O bairro de Wikimedia | © OpenStreetMap

Higienóplis está localizado em parte do que era


conhecida como "de Cima". A extensa propriedade rural ver
pertencia à Companhia de Jesus. Seus membros, os
jesuítas, receberam-na no século XVI como resultado de uma doação feita pelo donatário Martim
Afonso de Sousa. Esses religiosos foram violentamente expulsos do Reino de Portugal e de suas
colônias em 1760, através da determinação de Marquês de Pombal e seus bens foram confiscados e
vendidos, dentre eles a sesmaria.[2] E ali, com o passar dos anos, integrantes da aristocracia
paulistana construíam suas chácaras, propriedades urbano-rurais e autossuficientes em água e
subsistência.[2] Já existia na região do Bairro da Vila Buarque a Irmandade da Santa Casa de
Misericórdia de São Paulo, inaugurada em 1884, bem como, inaugurou-se em 1892 o viaduto do
Chá que trouxeram ao lugar, desenvolvimento e fluxo respectivamente àquele local que era
considerado inóspito.
Devido ao crescimento da cidade, causado pelo êxodo rural e o Ciclo do café, essas terras foram
loteadas.[2] As antigas terras do Barão de Ramalho e do legado do espólio do padre pernambucano
Wanderley, que juntas apresentavam 847.473 m², foram compradas em 1893 por Martinho
Buchard e Victor Nothmann, capitalistas alemães.[1] Os dois empreendedores trouxeram da
França o projeto e os materiais para a construção do segundo loteamento planejado e de alto-
padrão da cidade, destinado especificamente para a elite paulistana. Chamado primeiramente de
"Boulevard Bouchard", o loteamento fora lançado em 1895. Com os acréscimos posteriormente
dos já existentes sítios de Dona Veridiana que mandou construir em 1884 uma "villa" denominada
Maria que ladeava a hoje avenida Higienóplis até ao que hoje é a avenida Angélica e Dona Angélica
que possuía também um sítio; que se juntaram todas essas terras formando o que hoje é o bairro
de Higienópolis (cidade ou lugar de higiene), nome atribuído por conta de um hotel indicado por
suas condições de limpeza e climáticas que era administrado pela Cia Higienópolis, acrescente-se a
isso que ressaltadas pela altitude do bairro, que impedia o acúmulo de grandes enchentes, que
poderia resultar em áreas de fácil contaminação da Malária, Febre Amarela e Tifo e pela
publicidade do empreendimento, tais como o fornecimento de água e esgoto que vieram logo
depois, que na época eram proporcionados em poucos locais da cidade.[3] Além disso possuiria
também iluminação à gás, arborização e seria atendido por linhas de bondes,[2] sendo considerado
como o maior loteamento em extensão territorial e em importância social e econômica.[4]

Na época no bairro de Vila Buarque a região já contava com o


Colégio Mackenzie - Gymnasio Americano, que gerou o atual
campus paulistano da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Construído em 1874 no terreno de parte da antiga chácara de Dona
Maria Antônia da Silva Ramos, e que foi um empreendimento
idealizado pelo Reverendo Chamberlain.[5] Além do Hospital
Samaritano de São Paulo, edificado em 1892 pela firma Krugg &
Filho, através de doações diversas: de José Pereira Achao (por
Visão da Universidade
testamento), Victor Nothmann e Burchard, dos presbiterianos do
Presbiteriana Mackenzie,
Instituto Mackenzie, família Lee e Dona Maria Paes de Barros.
tem suas origens no
Mackenzie College, O loteamento foi dividido em duas fases: Higienópolis 1 e
construído em 1874 Higienópolis 2, possuindo lotes de 700m² a 1000 m² juntamente
com os sítios de Dona Veridiana e Dona Angélica. Na primeira etapa,
a dos altos de Santa Cecília, vias foram criadas e receberam os nomes
de 3 senhoras integrantes da aristocracia local, proprietárias de extensa áreas na região, todas
filhas de abastados barões: Maria Angélica de Sousa Queirós, filha do barão de Sousa Queirós
(Avenida Angélica), Maria Antônia da Silva Ramos, filha do barão de Antonina (Rua Maria
Antônia) e Veridiana da Silva Prado, filha do barão de Iguape (Rua Dona Veridiana).

E logo a área foi ocupada pela aristocracia do café, "A Avenida Higienópolis, com alguns palacetes
fazendeiros, empresários, comerciantes, anglo-saxões belíssimos e muitas casas bonitas, ricos jardins e
arranjos de terreno que eliminam toda a
e profissionais liberais; que erguiam seus palacetes, monotonia da cidade, pode competir
os mais elegantes da cidade.[7] Muitos deles vitoriosamente com as mais belas ruas modernas
das cidades europeias, com a vantagem que, nos
anteriormente moravam nos Campos Elísios, jardins, há uma flora quase tropical, a alegria das
primeiro bairro nobre paulistano.[8][9] corolas multicolores, plantas de folhagens régias
e variedade de vivos vegetais de toda espécie.
Outras novas e amplas ruas se entrelaçam,
Dentre os membros da elite destacam-se:as famílias contornadas sempre de casinhas de um a dois
Sousa Queirós, Prado, Alves Lima, Silva Telles, andares, edificações ocultas entre os ramos e as
Toledo Piza, Pacheco e Silva, Paes de Barros, Barros flores, alegres habitações de luzes e de cores
que irradiam uma aura de doçura e de
Brotero, Amaral Souza, Lucas Garcia Borges, o conde simplicidade".
Antônio Álvares Leite Penteado, o cafeicultor Carlos
Ernesto Bertarelli, artista italiano e colaborador
Leôncio de Magalhães, a família do presidente do jornal O Estado de S. Paulo,[6] em 1913.[7]
Rodrigues Alves, o presidente Fernando Henrique
Cardoso, o empresário e comendador Franz Müller, o delegado Arthur Rudge da Silva Ramos, o
jurista e político Jorge Americano, os ex-prefeitos da cidade: o urbanista e engenheiro Francisco
Prestes Maia e o empresário, banqueiro e engenheiro Olavo Egydio Setúbal, o aristocrata e
cafeicultor José de Queirós Aranha, a pintora modernista Tarsila do Amaral, a pianista Guiomar
Novais, o jornalista Júlio Mesquita, o médico e ex-governador do estado Ademar de Barros, o
médico Geraldo Vicente de Azevedo, e, dentre outros, Dom Luís Gastão de Orléans e Bragança,
Chefe da Casa Imperial do Brasil.[10]

As mansões do bairro reproduziam os modelos franceses,[7]


procurava-se recriar o modo de vida das metrópoles europeias
mais importantes do século XIX, tanto que a manutenção de
um palacete exigia no mínimo de 10 a 15 criados.[7] Os móveis,
o material de construção e até a planta das casas eram trazidas
da Europa. Possuíam pomares e jardins, algumas delas seriam
tombadas pelo Conselho Municipal de Preservação do
Patrimônio Histórico Cultural e Ambiental de São Paulo e,
instituições educacionais e consulados se estabeleceriam nas
Antiga residência de Francisco tradicionais moradias.[11] Uma das mais conhecidas da época
Camargo Lima, a partir de 1949; do chamava-se Vila Penteado. Construída em 1902 no estilo art
médico Rubens de Brito, nouveau, era pertencente ao conde Antônio Álvares Leite
posteriormente transformada em Penteado, fazendeiro de café e industrial paulista, detentor de
agência bancária. grande riqueza. Projetada pelo engenheiro sueco Carlos
Ekman[12] foi a lançadora desse estilo na cidade. Decorada com
estátuas, mobiliário, vitrais e mármores europeus. Ocupava
toda a quadra entre a Avenida Higienópolis, ruas Sabará, Maranhão e Itambé, com grande área
verde.[13][14]

Outro bom exemplo é a já citada "Villa Maria" de Veridiana da Silva Prado, que recebeu reis e
princesas e depois serviu de residência para a própria Dona Veridiana que havia se separado do
esposo causando grande comentário à época, imóvel hoje preservado e pertencente ao Iate Clube
de Santos, que passou a ocupar o espaço a partir de 2008 É usado ou locado para alguns eventos,
tais como, leilões, vernissages, festas de casamento, entre outros, era filha de Antônio da Silva
Prado, barão de Iguape.

No ano de 1900, deu-se a inauguração da linha de bondes elétricos da Vila Buarque, fato que
causou o desenvolvimento do bairro iniciado na região da Rua Maranhão. O "bonde 25", como era
chamado, que passava por essa rua, atraía visitantes devido à arquitetura e ao luxo da área.[1][15]

Em 1928 foi inaugurada a Paróquia de Santa Teresinha do Menino Jesus, projetada pelo
engenheiro italiano Antonio Vincenti, sendo executada a obra pelo arquiteto Fiorello Panelli, com
seu interior inacabado. A imagem de Santa Teresinha, trazida da cidade francesa de Lisieux, sendo
doação de dona Sofia Neves Torres e o sino, presente do empresário ítalo-brasileiro Conde
Matarazzo.[16][17]

Crises e verticalização

A epidemia de febre amarela, que invadiu a cidade de Campinas (a porta da cafeicultura do


planalto), tendo Adolfo Lutz, calculado em três quartos a população que deixou Campinas em
direção a outras cidades, fugindo da epidemia, com os fazendeiros transferindo suas residências
para a capital, embora a grande maioria conservando suas fazendas e lavouras no interior.[18] A
Grande Depressão (a Crise de 1929) e a Revolução de 1930 trouxeram mudanças a muitas famílias,
além da perda dos investimentos de diversos cafeicultores.[19] Então inicia-se o processo de
verticalização do bairro, sendo um dos primeiros após o Centro Histórico da cidade.
Seu primeiro edifício foi o Condomínio Edifício Alagoas (1933), para Abel Drummond, pela
construtora Barreto Xandi & Cia, o primeiro da capital do Estado a ter um apartamento por andar,
e que causou críticas por ser construído em um bairro apenas de casas e onde residiu o escritor e
jornalista católico Plínio Corrêa de Oliveira.

O segundo edifício (1935), seguido de outras construções importantes e de luxo, o Edifício Santo
André, obra de Francisco Matarazzo e do arquiteto francês Jacques Pilon, na Rua Piauí esquina
com Avenida Angélica, foi onde residiu a artista Tarsila do Amaral, com vista para o Parque
Buenos Aires, com painel no hall de entrada, em alto relevo, do artista John Graz, e foi
considerado o edifício elegante da ocasião. O Santo André foi ainda o primeiro edifício a usar
estacas tipo Franki em sua fundação.[20] O terceiro foi o Edifício Augusto Barreto, em estilo art
déco, pegado, no lado da Avenida Angélica.

E foi construído o D.Pedro II, o primeiro da Avenida Higienópolis (1938) com somente 2 andares.
E o Edifício Santa Amália (1943), na Rua Piauí, pegado ao Edifício Santo André, obra de Francisco
Matarazzo Netto, e o Edifício Higienópolis (1943), no terreno da outrora residência da família
Alves Lima.

Os anos de 1940 surgiram com edificação de novos prédios a


preços módicos, como o Edifício Rubayat e o Edifício
Teresópolis. Aconteceu o êxodo da elite deixando seus
palacetes para locais mais aprazíveis, dando lugar aos edifícios
para a classe média. Em 1946 o Edifício Louveira, edifício
residencial localizado na praça Vilaboim, foi projetado pelos
arquitetos João Batista Vilanova Artigas e Carlos Cascaldi,
sendo considerado importante representante da arquitetura
moderna, tendo sido tombado pelo Condephaat.).[21]
Edifício Louveira.
O Edifício Prudência (1944), foi um projeto de Rino Levi, com
jardins de Burle Marx. E surgiram prédios como o D.João V,
construção de Adolpho Lindenberg (engenheiro),[22] Brasil Colonia, Brasil Império, Brasil
República, Lindenberg e aqueles denominados de mansão:Mansão Orlandina Rudge Ramos,
Mansão Michelangelo, Mansão Verlaine. E, os edifícios Barão de Antonina, Barão de Jundiaí,
Marquês de Três Rios, Solar do Conde, Príncipe de Galles, Professor Vilaboim, Louveira (1946),
Paulistania, São Clemente, Lafayette e tantos outros.

O Edifício Bretagne (1959), construção projetada por João


Artacho Jurado, na Avenida Higienópolis, tendo ao lado o
palacete de Antonieta Cintra Gordinho e o da Cúria
Metropolitana de São Paulo, e do mesmo, o Edifício Parque
das Hortênsias (1957), o Edifício Piauí (1949) e o Edifício
Cinderela (1956).[23] de construção de Adolpho Lindenberg
(engenheiro), na mesma confluência com a Rua Sabará, onde já
havia o Domus de 1956, feito na obra de Ermanno Siffredi e
Maria Bardelli.
Edifício Bretagne.
E os Edifícios Santa Francisca e Santa Cândida (1963)
projetado por Salvador Candia, nas esquinas da Rua Marques
de Itú com Rua Aureliano Coutinho, feitos embasados na obra de Ludwig Mies van der Rohe,
todos de vidro e lajes nervuradas que dispensam colunas no interior do imóvel, são um ícone da
arquitetura moderna da cidade.

Aconteceu aquela que seria considerada uma revolução na arquitetura residencial paulistana: o
advento da arquitetura modernista em edifícios de apartamentos. Toda a cidade de São Paulo até
então se caracterizava pelos traços da arquitetura eclética, de perfil historicista e europeizante da
elite local.

No entanto, a partir da década de 1950, o bairro começou a assumir o caráter pelo qual se tornou
conhecido, recebendo grande quantidade de investimentos imobiliários incentivados pela
baronesa do café e herdeira da sesmaria de São Antônio da Posse, Fernanda da Veiga de Mattos,
que levaram à demolição de grande parte dos antigos casarões que o caracterizavam. Com tal
fenômeno, o bairro tornou-se um ponto de destaque na cidade como um "mostruário" de
exemplares diversos também de arquitetura, ocupado quase que predominantemente por edifícios
de apartamentos de múltiplos andares, transformando-se na década de 1960 em uma "floresta de
concreto armado". Além de proprietária de grande parcela do que hoje é o bairro, adquiriu em
seguida o que hoje é o bairro do Jardim Paulista e Cerqueira César (nome dado em homenagem ao
primo que trouxe a tecnologia da escada Magirus e a técnica de produção da garrafa PET e
também era conhecido pelo seu acrônimo, CêCê.

Há quem diga que a necessidade de aquisições compulsivas de lenços (lençomania), levaram à


demolição de grande parte dos antigos casarões que o caracterizavam. Com tal fenômeno, o bairro
tornou-se um ponto de destaque na cidade como um "mostruário" de exemplares diversos também
de arquitetura, ocupado quase que predominantemente por edifícios de apartamentos de
múltiplos andares, transformando-se na década de 1960 em uma "floresta de concreto armado",
entremeados, com lojas do artefatos objeto de sua fixação.

Houve um grande aumento na população, de onde surgiram outros perfis de moradores como:
profissionais liberais, funcionários, estudantes, comerciantes, industriais e judeus vindos do bairro
do Bom Retiro,[2] estes últimos trazendo colégios e sinagogas. O bairro abriga de 20-40% dos
judeus paulistanos,[24] e segundo a Federação Israelita do Estado de São Paulo abriga 12 mil das
60 mil pessoas que formam a comunidade,[25] ocupando prédios especificamente projetados a
eles, apresentando os chamados elevadores-shabat, programados para parar em todos os andares
e ficarem abertos por alguns segundos para dar tempo de as pessoas entrarem e seguirem até o
piso desejado. [25] Porém, na maioria dos prédios do bairro, as construções apresentam elevadores
que operam da forma normal e tradicional do país.

Mesmo após a abertura de outros bairros de perfil elitizado,


Higienópolis manteve-se como uma área de grande valor e
conseguiu se adiantar na evolução urbanística paulistana. No
período entre as décadas de 1970 a 1990, manteve-se exceção
frente ao esvaziamento do centro de São Paulo pelas camadas
de renda superiores, constituindo-se ainda em um espaço
preservado, devido principalmente à sua arquitetura e pelas
instituições culturais que abriga, em comparação ao bairro de
Campos Elísios no distrito de Santa Cecília.
Vista aérea do bairro.
Características

Qualidade de vida

Localizado na Consolação, distrito que possui o oitavo maior IDH da cidade, Higienópolis
apresenta: praças, igrejas, universidades, colégios, consulados, embaixadas, hospitais, hotéis,
museus, teatros, restaurantes e lojas. Apresenta um dos metros quadrados mais caros da
cidade,[26][27] sendo classificado pelo CRECI como "Zona de Valor A", tal como outros bairros
nobres da cidade.[28]
Abriga diversas áreas verdes, como o parque Buenos Aires,
inaugurado em 1913, onde funciona a Escola Municipal de
Educação Infantil Monteiro Lobato, e possui o parque dos cães,
pensado especialmente para os cachorros, que conta com
ampla área cercada onde eles podem correr livres e se
socializarem;[29][30] a praça Esther Mesquita com vista para o
vale do Pacaembu, a praça Vilaboim, inaugurada em 1877
possuidora de restaurantes, livraria, lojas de roupas e presentes
e concorrida banca de jornais e revistas, bastante frequentada
parque Buenos Aires por estudantes, intelectuais e por idosos e babás com crianças;
a Praça Humberto de Campos, na confluência da Rua Novo
Horizonte com a Rua Bahia, famosa por sua escadaria a quem
os moradores chamam de escadinha, nas proximidades da casa do jurista Luiz Aranha Júnior que
traz na fachada o brasão de sua família. E ainda, a praça Marechal Cordeiro de Farias, no final da
avenida Paulista e final da Avenida Angélica, e também da Rua Minas Gerais, e que já mudou de
denominação algumas vezes, com relativa vegetação.

Higienópolis, pela sua posição central na metrópole paulistana


e pelo perfil histórico de sua população, apresentou a tendência
de abrigar no próprio bairro e em seu entorno, instituições
religiosas e culturais diversas, como: Curia Metropolitana da
Arquidiocese de São Paulo,[31] Casa Pia São Vicente de
Paulo,[32] Paróquia de Santa Teresinha do Menino Jesus,[33]
Igreja do Imaculado Coração de Maria,[34] Faculdade e Colégio
Claretiano,[35] Colégio Sion, Universidade Presbiteriana Visão noturna do Shopping Pátio
Mackenzie, Instituto Moreira Salles, Fundação Armando Higienópolis.
Álvares Penteado (FAAP), Escola de Sociologia e Política de
São Paulo, Colégio Rio Branco, Escola Carlitos, Colégio Ofélia
Fonseca,[36][37] Colégio Higienópolis, Istituto Europeo di Design, Escola Panamericana de
Arte,[38] Escola Christine Yufon de etiqueta, Aliança Francesa, Sociedade de Cultura Inglesa,[39]
Colégio Oswaldo Cruz,[40] Colégio Nuno de Andrade,[41] Sociedade Tradição Família e
Propriedade (TFP), Centro Universitário Maria Antônia, Iate Clube de Santos e Clube
Piratininga.[42]

Além do Hospital Samaritano, na Rua Conselheiro Brotero,


conta com o Hospital Santa Isabel, na Rua Dona Veridiana, e o
Hospital Infantil Sabará, na Avenida Angélica.[43] Conta com a
farmácia Drogamérica, do farmacêutico Paulo Queiroz
Marques, o mais antigo da cidade, e que conserva decoração e
mobília, que lhe dão um ar retrô, contando com acervo
dedicado a peças de época, e que fez doação de parte ao Museu
da Santa Casa de Misericórdia.[44]

Ao final de 1999 foi inaugurado no bairro o Shopping Pátio


Higienópolis, empreendimento polêmico que foi muito
criticado e sofreu resistências por parte de grupos preocupados
com a preservação da qualidade urbanística do bairro, o que
acabou gerando modificações do projeto. Apesar da polêmica, o
shopping foi ampliado em 2010, com inauguração de nova ala,
sofrendo processo por funcionamento irregular.[45] [46]

O bairro conta com restaurantes das mais variadas


Colégio Nossa Senhora de Sion. especialidades, localizados nas ruas: Pará, Mato Grosso,
Itacolomi, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Maranhão, Dona
Veridiana, Marques de Itú,
Martinico Prado, Barão de
Tatuí e na Praça Vilaboim.
Possui vários
supermercados e, todas as
sextas-feiras ocorre na Rua
Mato Grosso, atrás do
Cemitério da Consolação, a
Colégio Rio Branco no Edifíco
tradicional feira de
Rotary.
produtos alimentícios e Avenida Angélica na altura da
artigos de uso doméstico. Escola Panamericana de Arte com
Oferece acomodações nos Rua Pará.
hotéis: "Transamerica Flat Higienópolis", "Hotel Tryp
Higienópolis", "The Park Hall Residence Service" e "Hotel Lev
Residencial".

A sede do Tribunal de Justiça Militar de São Paulo, provisória, esteve localizada na Avenida
Angélica nº 1696, na esquina com a Rua Sergipe, em antiga residência, onde mais tarde, em nova
construção, veio a se estabelecer um supermercado.[47]

Abriga sede do 7º Batalhão da Polícia Militar Metropolitano - 7º BPM/M, na Avenida Angélica nº


1647, estabelecida em antigo palacete em estilo eclético, com nítida influência do chalé,[48] entre
as ruas Alagoas e Sergipe, tendo ao lado o Edifício São Clemente, seguido do Edifício Oswaldo
Aranha e do Edifício São José erguido onde ficava a residência do casal Antonieta e engenheiro
Felix Dabus e posteriormente da família Cayres.

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (8º Distrito do IPHAN), ocupa, na


Avenida Angélica nº 626, na Santa Cecília. O palacete que pertenceu a Dona Sebastiana de Souza
Queiroz, de 1910, projeto do arquiteto Ramos de Azevedo, no antigo pomar da residência de Dona
Angélica de Barros e que ainda conserva os portões originais para passagem dos veículos a tração
animal.[49]

E, em outubro de 2013, moradores de Higienópolis começaram a testar 'botão de pânico', como


prevenção de assaltos e outras ocorrências [50]

Transporte

No bairro circulam inúmeras linhas de ônibus, inclusive de ônibus elétrico (a linha 408A/10
Machado de Assis/Cardoso de Almeida), havendo quatro estações de metrô próximas ao bairro,
sendo: Marechal Deodoro, República, Santa Cecília, além da Estação Paulista nos altos da [[Rua da
Consolação encontra-se a Estação Higienópolis-Mackenzie, Linha 4-Amarela, anexa à
Universidade Mackenzie e ao cruzamento da Rua da Consolação com a Rua Piauí. Terá integração
para a também futura Linha 6-Laranja, que está sendo chamada de "Linha das Universidades", por
ligar PUC, FAAP, Mackenzie, interligada à Estação São Joaquim da Linha 1-Azul, servindo a FMU.

A Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) definiu o local exato onde pretende
construir a polêmica estação da Linha 6-Laranja, em Higienópolis. A parada foi batizada de
'Angélica-Pacaembu' e ficará na Rua Sergipe, entre a Rua Ceará e a Rua Bahia. Haverá ainda
outras duas saídas: uma na Rua Bahia, para o Pacaembu, e outra para a Fundação Armando
Álvares Penteado (Faap). Em maio, o Metrô anunciou a mudança e foi criada uma polêmica, pois
se levantou a hipótese de que a alteração seria para agradar os moradores. A companhia diz que a
decisão foi técnica.[51] Estação Angélica: Metrô opta por acessos discretos, sendo que a nova
estação deverá receber 29.090 passageiros por dia, um aumento de 32% na demanda em
comparação com a antiga planejada. Além do custo das obras, estações maiores também sairiam
mais caras por causa da necessidade de desapropriações em bairros nobres como Higienópolis e
Pacaembu. A estimativa é que poucos imóveis precisem ser declarados de utilidade pública para
ceder espaço à estação. Na região da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), apenas um
estacionamento deverá ser desapropriado. Por outro lado, usuários da futura estação devem
encontrar atrações dentro das estações.[52][53]

A Avenida Angélica tem horário de estacionamento reduzido a partir de agosto de 2011, além de
restrição de conversão à esquerda em determinados dias e horários.[54]

Acontecimentos
Além dos dias de carnaval, o corso em São Paulo era uma
prática comum nos domingos e dias festivos. Acontecia
inicialmente na Avenida Higienópolis, tendo passado depois
para a Avenida Paulista, que precisava ser irrigada, pois só foi
asfaltada no início de 1915 (O Pirralho, 6 jan. 912, p. 16; 6 fev.
1915, p. 7).[55]

Semana de Arte Moderna de 1922. O fazendeiro de café e


mecenas Paulo Prado e a esposa Marinette Prado, em sua casa
da Avenida Higienópolis, constituíram, por muito tempo, Monumento com escritura em
importante ponto de encontro de intelectuais e artistas. [56] [57] hebraico no bairro.

No ano de 1924 ocorreu levante contra o presidente Artur


Bernardes que terminou em conflito entre as tropas rebeldes e as do governo federal nas ruas da
capital de São Paulo. A área do centro da cidade, como bairros, dentre eles Higienópolis, foram
alvo de tiroteios, balas de canhão e ataques aéreos.[58]

Em 1926, a cidade de São Paulo é invadida por uma onda de assaltos. O ladrão escolhe sempre as
luxuosas mansões das avenidas Brigadeiro Luiz Antônio, Angélica e Paulista. A polícia se
movimenta, mas não consegue nenhuma pista. Certa tarde, no entanto, após denúncias,
investigadores vão até a residência do misterioso Senhor Gino, e este, ao perceber a presença dos
policiais, corre para os fundos da casa, e como um felino, galga o muro de três metros e desaparece
nos telhados. Está descoberto o autor dos assaltos, seu nome é o famoso assaltante Gino
Meneghetti, italiano de Pisa. [59]

Vindos da Estrada da Boiada (a posterior Avenida Diógenes Ribeiro de Lima)...houve um estouro


da boiada e os magotes de bois passaram pela Rua Bahia frente à casa da família Pereira de
Queiroz, pela paralela Avenida Angélica e, chegaram na Praça da Sé...o que foi uma grande farra,
correr dos bois em plena cidade, nos anos de 1930. [60]

9 de julho de 1932. Na Rua Sergipe, número 37, bairro de Higienópolis, ficava a casa em que os
conspiradores montaram seu quartel-general, naquele nervoso sábado, dia 9 de julho de 1932. O
endereço, o Q.G. do general Euclides Figueiredo, foi transformado em senha e contrassenha para
as comunicações entre eles. Um dizia: “Sergipe”; o outro respondia: “37”. São Paulo, por suas
principais lideranças políticas, aliadas a militares dissidentes, declarava-se em insurreição armada
contra o regime de Getúlio Vargas, instalado um ano e nove meses antes. Tinha início o episódio
conhecido como “Revolução Constitucionalista".[61][62]

Em 1933, a pintora modernista Anita Malfatti, muda-se para a Rua Ceará, onde instala seu ateliê e
dá aulas, inclusive para Oswald de Andrade Filho, onde permanece até 1952, com a venda da casa.
[63]
O "Bandido da Luz Vermelha", João Acácio Pereira da Costa, numa noite, entrou em uma casa em
Higienópolis (na Rua Bahia, esquina com a Rua Pará), onde a dona, senhora da sociedade paulista
e a empregada dormiam. Acácio acordou-as e pediu que abrissem o cofre. Até então, assaltava sem
interromper o sono das vítimas. Pegou dinheiro, joias e, na saída, beijou a mão das mulheres. Em
1967 foi preso, sendo que, sempre mascarado e usando uma lanterna vermelha, costumava assaltar
mansões em São Paulo depois de desligar as luzes. Foram seis anos de caça ao bandido, acusado de
roubar 300 casas e de matar quatro pessoas.[64]

Dois sequestros de grande repercussão ocorreram no bairro. No dia 11 de março do ano de 1970, o
do cônsul-geral do Japão, Nobuo Okushi, ocorrido no final da tarde, quando, após terminar o
trabalho no Consulado e dirigir-se a sua casa, na Rua Piauí (antiga residência de Gustavo Stahl),
seu carro foi interceptado na altura da Rua Bahia e teve que parar bruscamente para que não
batesse em um carro que se interpôs à frente. Nobuo Okushi foi posto no banco traseiro desse
carro e levado para a Avenida Ceci, no bairro de Indianópolis.[65] Em 2001, o publicitário
Washington Olivetto foi sequestrado em 11 de dezembro, minutos após deixar a sua agência de
publicidade, W/Brasil, na Rua Minas Gerais.[66]

Ano de 1980. No Colégio Sion, aconteceu a Fundação do Partido dos Trabalhadores, com a
presença de políticos e intelectuais. [1] (http://www.teoriaedebate.org.br/matérias/politica/quem-
somos-e-para-onde-vamos-2?page=0,1#sthash.p6wES8N2.dpuf)

Em 5 de abril de 1983, por volta das 13:30hs, a guarnição do PTM composta pelo Tenente Roberto
Calegari de Lima, pelos Soldados Gerson Leme, Edson Ricardo Lima e Reginaldo Bueno de
Andrade e pelo Tenente PM José Marcelino Teodoro Neto, atenderam ocorrência de assalto, na
Avenida Angélica n.º 2318, tendo sido recebidos a tiros, resultando na morte do Tenente Calegari
(18.2.1961 - 29.1.1979) e na morte do marginal Wagner Roberto da Silva.[67]

Crime passional abalou a sociedade paulista, ocorrido quando


Moacir de Toledo Piza (1891-1923), advogado da turma de 1915
da Faculdade de Direito, matou-se, com um tiro, numa noite,
dentro de um táxi, após matar Nenê Romano (Lina
Machiaverni), na esquina da Avenida Angélica com a Rua
Sergipe, na noite de 25 de outubro de 1923, sendo sepultado no
Cemitério da Consolação.[68][69]

Outro crime famoso aconteceu no interior da Paróquia Santa


Teresinha do Menino Jesus, na Rua Maranhão, no dia 8 de Paróquia Santa Teresinha do
janeiro de 1959, no casamento do empresário Sílvio Marchioni Menino Jesus.
com a professora Sílvia Sampaio, quando o noivo foi
assassinado pelo médico Abelardo Paiva, morador da Avenida
Angélica.[70]

Com a crise econômica de 1929, aconteceu em São Paulo a tragédia do palacete da Rua Piauí no
bairro de Higienópolis onde o empresário Abelardo Laudel de Moura de 28 anos, afogado em
dívidas, se armou e tentou matar a mulher, Maria Benedita, que conseguiu escapar, mas ele matou
o filho de 2 anos e a filha e, em seguida, se suicidou.[71][72][73]

Na tarde de 5 de outubro de 1995, por ocasião do sepultamento do Professor Plinio Corrêa de


Oliveira, um cortejo numeroso saiu a pé, da sede do Conselho Nacional da TFP na Rua Itacolomi
esquina com Rua Maranhão, em direção ao Cemitério da Consolação, na Rua da Consolação,
distante cerca de um quilômetro. O longo séquito foi aberto por centenas de jovens cooperadores
da TFP com a fanfarra da entidade executando marchas fúnebres e hinos religiosos, sendo o
esquife levado aos ombros por seus membros.
E no ano de 2001, resignado, o juiz Nicolau dos Santos Neto esteve detido num dos prédios da
Polícia Federal em São Paulo, um casarão na Rua Piauí, esquina com a Rua Itacolomi, no bairro de
Higienópolis, onde ficava a carceragem, no antigo casarão da família do ex-presidente Rodrigues
Alves (1848-1919), quando a propriedade foi parte da Polícia Federal, de 1990 a 2003. Na mesma
época também esteve detido no local o senador Luiz Estevão.[74][75]

A atriz Ariclê Perez, viúva do diretor teatral Flávio Rangel, no dia 26 de março de 2006, logo após
o fim da minissérie JK, onde viveu a mãe de Juscelino (que terminou dia 24 de março de 2006),
suicidou-se, pulando da janela de seu apartamento, na Rua Itacolomi, esquina com Rua
Maranhão, onde vivia. E, a estilista Clô Orozco, de 60 anos, foi encontrada morta, no dia 28 de
março de 2013, após queda do 5º andar de prédio na Rua Rio de Janeiro, onde morava.[76]

Ver também
Arquitetura de Higienópolis (bairro de São Paulo)
Consolação (distrito de São Paulo)
Centro de São Paulo
Subprefeitura da Sé
História da cidade de São Paulo
Linha 4 do Metrô de São Paulo
Linha 6 do Metrô de São Paulo
Linha 1 do Metrô de São Paulo

Notas e referências
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l&ots=uK1k4Pv0SL&sig=kA5JsH5nAua9jNMF-R0QzQhG1RA&hl=pt-BR&ei=ASjhTLuOEML88
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5. «Cronologia da Escola Americana - Mackenzie College» (https://web.archive.org/web/2011122
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75. Folha (http://www1.folha.uol.com.br/revista/saopaulo/sp0910201108.htm)
76. Globo.com:Clô Orozco (http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2013/03/estilista-clo-orozco-e-en
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Bibliografia
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- Prefeitura do Município de São Paulo - Secretaria Municipal de Cultura - Departamento do
Patrimônio Histórico, 1980
HOMEM, Maria Cecília Naclério: O Palacete Paulistano, Editora Martins Fontes, 1966
HOMEM, Maria Cecília Naclério: Higienópolis_Grandeza de um bairro Paulistano, Editora da
Universidade de São Paulo, 2011
BARROS, Maria Paes de: No tempo de dantes, Editora Brasiliense, 1946
INSTITUTO CULTURAL ITAÚ - Cadernos Cidade de São Paulo, bairro de Higienópolis - São
Paulo:ICI, 1996
ANABUKI, Maria Manuel de Castro Mendes Leal: Um Bairro Chamado Higienópolis, São
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GERODETTI, João Emílio e CORNEJO, Carlos: Lembranças de São Paulo, SOLARIS
Edições Culturais, 2002
PIRES, Mario Jorge: Sobrados e Barões da Velha São Paulo, Editora Manole, 2006
AMERICANO, Jorge: São Paulo Naquele Tempo (1895 - 1915). Carrenho Editorial/Narrativa
Um/Carbono 14, 2004.
PACHECO e SILVA, Domício: O último cafezal - São Paulo, Editora TERCEIRO NOME, 2010
FISHER, Sylvia - Os arquitetos da Poli: ensino e profissão em São Paulo,Edição ilustrada -
Editora EdUSP, 2005 - ISBN 8531408733, 9788531408733
Vitruvius-Jacques Pilon (http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/12.137/4095)

Ligações externas

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