PROJETO EXECUTIVO DE RESTAURO DO

ANTIGO CASARÃO DO VISCONDE DE SÃO LOURENÇO

FAU | PEX ESTAURO | Professora: Rosina Trevisan | Alunas: Aline Pinheiro e Samantha Frossard | Turma: A | 2015.01 | 1/37
CADERNO PRANCHAS
INTRODUÇÃO 03 PLANTAS TÉCNICAS

LOCALIZAÇÃO 04 PLANTA TÉRREO 38

HISTÓRICO 05 PLANTA MEZANINO 39

GABARITO 06 PLANTA SEGUNDO PAVIMENTO 40

USOS 07 PLANTA TERCEIRO PAVIMENTO 41

TRANSPORTE 08 PLANTA PAVIMENTO TÉCNICO 42

TIPOLOGIA 09 PLANTA COBERTURA 43

LEGISLAÇÃO 14 CORTES AA E BB 44

BENS TOMBADOS 16 FACHADAS OESTE E SUL 45

ICONOGRAFIA 20 DETALHES ESCADA VISTAS 46

MAPEAMENTO DE DANOS DA FACHADA 21 DETALHES ESCADA PLANTA 47

DIRETRIZES E MEMORIAL 22 DETALHES JARDIM VISTAS 48

PROGRAMA E ZONEAMENTO 23 DETALHES JARDIM PLANTAS 49

PLANTAS HUMANIZADAS 26

PERSPECTIVAS 32

REFERÊNCIAS PROJETUAIS - RESTAURO 34

REFERÊNCIAS PROJETUAIS - LIVRARIA 35

REFERÊNCIA TÉCNICA DOS ELEVADORES 36

02
INTRODUÇÃO
O caderno contém um levantamento físico e diagnóstico de uma edificação e seu entorno, escolhidos
para o trabalho de Projeto Executivo de Restauro, com todo o processo desenvolvido e projeto proposto.
Em visita ao prédio, localizado na esquina da Rua Dos Inválidos com Rua Riachuelo, foi feito um
levantamento físico, fotográfico e de danos do imóvel que se encontra em processo de ruína, no qual
restam basicamente as fachadas com algumas lacunas.
Para um melhor resultado dentro dos princípios esperados para um projeto de restauro, foram
necessárias pesquisas sobre as diretrizes de restauração além de pesquisas de referência para o
desenvolvimento do projeto.
Em anexo a este caderno, encontram-se as plantas técnicas referentes ao projeto e detalhamentos
para Projeto Executivo.

03
LOCALIZAÇÃO

QUADRA DO TERRENO

AV. M
EM DE SÁ

E
END
REZ
DO
RUA
OS
ÁLID
S INV DO
RUA

RUA RIACHUELO

TERRENO ESTUDADO

Situado na Rua dos Inválidos, 193 a 203, esquina com Rua Riachuelo. DIAGNÓSTICO 04
HISTÓRICO do Prédio à Rua do Lavradio
"Palácio de São Lourenço" e seu contexto histórico no bairro da Lapa.
Histórico do prédio
Edificação urbana situada na esquina da Rua dos
Inválidos com a Rua do Riachuelo, é uma das
construções marcantes da cidade, por suas
dimensões e aspectos característicos da época de sua
construção. Sobre o imóvel diz o arquiteto Augusto
Silva Telles: "Em terras que foram do Guarda-môr
Pedro Dias Paes Leme, à margem da Rua de Mata
Cavalos, hoje Riachuelo, onde existia um corredor de
casas térreas, o Conselheiro Francisco Bento Maria
Targine, Barão de São Lourenço, construiu o atual
sobrado, na segunda década do dezenove." Edificação
volumosa, possui um terceiro pavimento, parcial, com
planta em cruz, formando corpos centrados nas
fachadas, que interrompem a cimalha e o beiral dos
telhados do corpo principal. Pilastras e cantaria
formam os cunhais e compartimentam as fachadas,
assinalando os limites do terceiro pavimento. À
sequencia das portas, corresponde, no sobrado, igual
número de janelas rasgadas, com sacadas que têm
bacias de cantaria e grades formando malha de
losangos. No centro da fachada principal a da Rua do
Riachuelo, uma única sacada, de contorno ondulado,
corresponde aos três vãos do sobrado e encima à
porta principal, que é mais alta e larga que as demais.
Representa esta casa um tipo de edificação do qual
muitos exemplares ainda subsistem em todo o Brasil e
cujo traço assinala o advento do neoclassicismo.
O Solar do Visconde de São Lourenço, é um prédio
em estilo colonial português, com três pavimentos,
cuja construção foi iniciada no Século XVIII. O seu
primeiro proprietário foi Antônio da Cunha, oficial das
ordenanças, que o vendeu em 1820 para Francisco
Targine, Visconde de São Lourenço, conselheiro de D.
João VI, o qual realizou uma grande reforma.
Após a morte do Visconde sediou o Colégio
Marinho, entrando em declínio no Século XX, quando
foi transformado em casa de habitação coletiva com
lojas no térreo. No período entre os anos de 1959 e
1982 o SPHAN realizou algumas obras, como a
reestruturação de telhados e alvenaria e escoramento
de piso do primeiro pavimento em alguns trechos, na
tentativa de se conseguir preservar o patrimônio em
questão. O tombamento pelo Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional – IPHAN, em 1938, não o
livrou da ruína, agravada por um incêndio na década
de 1990 que o destruiu parcialmente. Em 2002, o
IPHAN autorizou a utilização do terreno para
estacionamento como forma de evitar novas
invasões.
, 193-203 - RJ
A Rua dos Inválidos
Ela perdeu o prestígio e a nobreza do passado,
quando era endereço de barões e viscondes, mas,
com mais de 200 anos de história, a Rua dos Inválidos,
no Centro do Rio, ainda possui muitas riquezas a
mostrar. Foi aberta em 1791 pelo vice-rei Conde de
Resende, recebendo o nome de Rua Nova de São
Lourenço, em referência a um oratório que existia nas
proximidades. O nome “Inválidos” surgiu três anos
depois, quando ali foi construído um asilo para
soldados reformados ou invalidados.
Na rua viveram nobres como a Baronesa de
Bambuí e o Visconde de Uruguai. Outro morador
ilustre foi Francisco Targine, o Visconde de São
Lourenço. Conselheiro de D.João VI, o visconde
morava em um casarão construído no século XIX, na
esquina da Inválidos com Riachuelo. Após sua morte,
a casa teve vários proprietários e chegou a sediar o
Colégio Marinho. Hoje, do antigo palacete do
visconde só resta praticamente a fachada, apesar de o
prédio ter sido tombado pelo IPHAN em 1938. Parte
do reboco do edifício caiu e paredes internas
despencaram.
Sem telhado e em completa ruína, o casarão foi
interditado e acabou tornando-se abrigo para
mendigos e meninos de rua. O IPHAN e a Prefeitura do
Rio já iniciaram o processo de escoramento do que
ainda está de pé e os invasores foram expulsos. “O
Município está tentando adquirir o edifício para
restaurá-lo e dar-lhe nova utilização”, garante
Teodoro Joel, chefe da Divisão Técnica do IPHAN.
Imagem superior:
A Edificação urbana no
início do século XIX.
Vista pela Rua Riachuelo.
Imagem inferior:
A Edficação urbana no
século XXI em seu estado
em ruínas.
Vista pela Rua Riachuelo,
esquina para a Rua dos
Inválidos.
Casa do Barão no passado e atualmente
O velho casarão do visconde não é o único bem
tombado da rua. Também são protegidos por lei a
Igreja de Santo Antonio dos Pobres, o cortiço “Chora
Vinagre” e o edifício da Polícia Central.
Descaracterização, Abandono e Interdição
Apesar de estar descaracterizada, com muitos
prédios novos e lojas comerciais, a Inválidos ainda
guarda parte de seu casario histórico, que pode ser
visto principalmente nas primeiras quadras. Segundo
os moradores, os principais problemas da rua são a
iluminação insuficiente e a falta de tratamento de
esgotos.
A rua Riachuelo
As cifras estilizadas da fachada do Business Flat, o
número 54, pairam lado a lado com as janelas sem
esquadrias, das quais pululam varais descarnados e
odores dos mais diversos. No condomínio de nome
estrangeiro, o aluguel de um apartamento mobiliado,
com direito a serviço de quarto e área de lazer, custa,
em média, R$ 2 mil mensais; do outro lado da parede,
na construção reduzida ao esqueleto — uma
“ocupação”, como é conhecida no bairro — dezenas
de famílias de sem-teto improvisam cômodos com
compensados. Na calçada, entrecruzam-se filetes de
esgoto sem tratamento.
Os dois edifícios, geminados, refletem os
paradoxos que habitam a Rua do Riachuelo. Ex-
Caminho da Bica, ex-Rua de Mata-Cavalos, a via que
carrega mais de três séculos de História é o eixo
central da recente renovação pela qual passa a Lapa e
adjacências. São quase dois quilômetros de um
logradouro sinuoso, que costura o Centro do Rio de
Janeiro ao relevo de Santa Teresa. Imortalizada na
prosa do maior escritor brasileiro, cenário por onde
passaram diferentes personagens históricos, a
Riachuelo é hoje palco de burburinho ininterrupto.
Começa no Largo da Lapa — sua extremidade
mais badalada — e termina na Rua Frei Caneca —
ponto marcado pela decadência. Neste percurso,
mescla o antigo ao novíssimo. Seu panorama
arquitetônico é como um jogo de colagens: nesgas de
art decó, nesgas de neoclassicismo. Painéis de
azulejos portugueses lado a lado com fachadas
envidraçadas. Empreendimentos imobiliários recém-
erguidos fazendo sombra a casarões centenários. A
Rua dos Inválidos hoje tem inúmeros sobrados antigos
mergulhados em um boom imobiliário.
DIAGNÓSTICO
Mudanças na Área Central do RJ
A história da Lapa está profundamente
relacionada com a cidade e seu desenvolvimento ao
longo do tempo. Construído no século XVIII, o
Aqueduto da Carioca é símbolo do bairro. Com a
chegada da família real Portuguesa, em 1808, houve a
necessidade de uma reorganização espacial na
cidade, e apesar da incapacidade de expansão
significativa do tecido urbano algumas áreas se
tornaram mais elitizadas que outras.
A Lapa era uma localidade ocupada pelas classes
média e alta em sua totalidade, sendo assim, um
bairro valorizado. Entretanto, progressivamente a
decadência passa a tomar conta do bairro. No final do
século XVIII o desenvolvimento de meios de
transporte público, como os bondes, permitem a
desconcentração da população para outras áreas da
cidade, diminuindo a necessidade das elites de residir
próximo ao centro e à população mais pobre. A partir
da saída das elites e expansão da cidade os
empreendedores imobiliários se desinteressam pelo
Centro, deixando-o a cargo das camadas mais pobres
da sociedade.
Com a consolidação desse processo a decadência
da Lapa se torna crescente e o bairro passa a ser visto
como reduto de comportamentos e pessoas
socialmente “contestáveis”. Entretanto, é exatamente
com a chegada dessa população menos abastada que
se desenvolve a imagem que se tem do bairro até os
dias atuais, como local da boêmia e do mais
tradicional espírito carioca. Ao longo do século XX
diversos períodos de repressão, como a Reforma
Pereira Passos, a Ditadura do Estado-novo e a
Ditadura Militar, buscaram interferir na Lapa visando
remodelar aquele espaço, assim como, remover as
práticas tradicionalmente associadas a ele, dentre
elas: os cortiços, o jogo de azar, as casas de show, os
botequins, etc. Apesar disso, o “espírito” da Lapa se
preservou ao longo dos anos e hoje esse é o maior
patrimônio da localidade, notando-se a importância
incontestável desse lugar no atual cenário carioca,
onde se vê iniciativas de investidores públicos e
privados agindo intensamente no bairro.
Bibliografia
http://www.cultura.rj.gov.br/materias/as-mil-e-uma-caras-darua-do-
riachuelo
http://www.ippur.ufrj.br/download/pub/FredericoDuarteIrias.pdf
http://www.rioecultura.com.br/coluna_patrimonio/coluna_patrimonio
.asp?patrim_cod=7
http://www.rio.rj.gov.br/pcrj/destaques/especial/rua_riachuelo.html+
05
2000
 fau ufrj_PEX restauro_15/01

GABARITO
_Gabaritos zende
Com o objetivo de se fazer uma proposta para o antigo Casarão, foi a d o Re
R u
feito um estudo de gabaritos das construções que, abrange parte das ruas
dos Inválidos e do Riachuelo. A área em estudo é heterogênea sob o ponto
de vista da altura dos edificios. Além disso é comum que, edifícios vizinhos
tenham alturas diferentes entre si.
Ao definir o antigo Casarão do Visconde de São Lourenço como e Rua M
end em de
Rez Sá
referência, nota-se que há certo equilíbrio no número de construções de do
Rua
mesma altura ou mais baixas e construções mais altas que o mesmo.
Na Rua dos Inválidos, os gabaritos dos edifícios localizados na
quadra do Casarão aumenta de forma gradual no sentido do entroncamen-
to entre as ruas Mem de Sá e do Rezende. Já as alturas das edificações do
lado oposto acontecem de maneira alternada. O trecho da Rua do Riachuelo
entre as ruas Gomes Freire e André Cavalcanti também apresenta variação
de gabarito. Vale ressaltar que os edifícios situados imediatamente a leste,
oeste e sul do Casarão são altos.
Os edifícios recentes que tem elevados gabaritos, assim como o
condomínio Cores da Lapa, podem ser indicadores de uma tendência à
verticalização das contruções do local.

re
Frei
Condomínio

es
Cores da Lapa

dos

Gom
nváli

Rua
sI
ua do
o
Antig

R
a r ão
Cas
o n de
Visc
de São
nço
Loure
Rua André Cavalcanti

Rua Riachuelo

_Legenda:

N 3-6 m
7-10 m
11-14 m
15-20 m
21-30 m
31-40 m
41-50 m
SANTA TERESA
+51 m

DIAGNÓSTICO esc.:1/2000 06
MAPA DE USOS DO ENTORNO
O entorno
Atualmente, as proximidades da Rua dos Inválidos e Rua do TERRENO DE ESTUDO MISTO
Riachuelo caracterizam-se pelo uso misto de suas edificações.
Entre as quais encontramos diversos tipos de lojas, de grande e RESIDENCIAL COMERCIAL
pequeno porte, hospedarias, restaurantes/lanchonetes,
condomínios residenciais, edificações religiosas, danceterias e INSTITUCIONAL SERVIÇOS
clubes, bancos e outras edificações que prestam serviços à
1
população. Um número considerável de edificações apresenta
uso misto, ou seja, comércio em seu térreo e residência nos
andares superiores.
Essas duas ruas apresentam grande fluxo de pessoas e
veículos, sendo a Rua do Riachuelo ainda mais movimentada
por conta das linhas de ônibus que passam por ela conectando
Centro da cidade (altura da Rua Frei Caneca) aos Arcos da Lapa.
O nosso terreno de estudo funciona atualmente como
estacionamento privativo de veículos visto que sua edificação já
não existe, restando apenas as ruínas das paredes externas.
Contudo, na sua inauguração, século XVIII, a edificação
nomeada Palacete de São Lourenço foi residência do Visconde
de São Lourenço. A casa, com o passar dos anos, também foi
utilizada como local de moradia e comércio (uso misto). Em seu
térreo já se estabeleceu mercearia, barbearia, salão de bilhar e 3
até casa de pasto, além de ter sido a sede do Colégio Marinho.
Edificações importantes no entorno:
4
(1) SEDE DO CONSELHO ESPÍRITA DO RIO DE JANEIRO 5
(2) CAPELA DO MENINO JESUS, INSTITUIÇÃO CRISTÃ
(3) TERRENO DE ESTUDO NA ESQUINA DAS RUAS DOS INVÁLIDOS E
RIACHUELO
2
(4) SEDE DA FOLHA DIRIGIDA, FAMOSO DIÁRIO NO QUAL SE ENCONTRAM
MILHARES DE VAGAS DE TRABALHO
(5) HOTEL VILA GALÉ, INAUGURADO NO FIM DE 2014, 4 ESTRELAS, ABRIGA
PRINCIPALMENTE GRUPOS DO SETOR EXECUTIVO
(6) SINDICATO DOS POLICIAIS CIVIS DO RIO DE JANEIRO

Legenda de Logradouros: 6

1 2 3 4 5 6
DIAGNÓSTICO 07
TRANSPORTE
A partir de visita ao sítio proposto e dos
estudos e registros obtidos em seu entorno imediato,
foi possível uma análise descritiva e qualitativa do
sistema viário existente.
Ao percorrer suas quadras adjacentes, é
possível perceber o intenso fluxo de veículos na Rua
Riachuelo e na Avenida Mem de Sá. A existência de
grandes estacionamentos privativos e vagas ao longo
das ruas destacam ainda mais a incidência de veículos
que transitam ou permanecem na região, abastecidos
em sua maioria por trabalhadores.
A área é bem servida de transportes. Foram ob-
servados e registrados alguns pontos de ônibus, com
grande concentração de pessoas, onde é possível
encontrar linhas capazes de trazer e levar o usuário a
diversos pontos do Rio de Janeiro. Além dos ônibus,
existe facilidade para a mobilidade em uma escala
menor, pelas proximidades imediatas, através de um
ponto de aluguel de bicicletas ( Bike Rio ) e por taxis e
moto taxis. O Metro ( Estação Cinelândia ) também
oferece uma opção, apesar de estar localizada em um
ponto um pouco mais afastado da área de estudo.

DIAGNÓSTICO 08
TIPOLOGIA

DIAGNÓSTICO 09
TIPOLOGIA

DIAGNÓSTICO 10
TIPOLOGIA

DIAGNÓSTICO 11
TIPOLOGIA

DIAGNÓSTICO 12
TIPOLOGIA

DIAGNÓSTICO 13
LEGISLAÇÃO
Legislação
O lote de dupla testada em destaque neste projeto, sito à Rua Riachuelo número 193 (fachada principal),
com 21,00m e Rua dos Inválidos número 203 (fachada secundária), com 48,30m, é parte integrante da Área de
Proteção do Ambiente Cultural - APAC - da Cruz Vermelha e Adjacências, obedecendo assim, de maneira direta,
aos critérios estabelecidos no Decreto 11.883, de 1992.
APAC CRUZ VERMELHA CORREDOR CULTURAL SOBRADO
Sobre o Decreto 11.883:
Art. 10 - As edificações a serem construídas na Área da Proteção do Ambiente Cultural (APAC) da CRUZ
VERMELHA e adjacências deverão considerar:
I - a Taxa de Ocupação Máxima de 50%;
II - o Índice de Aproveitamento do Terreno (IAT) máximo permitido será de 5,0 (cinco);
III - o afastamento frontal (afastamento em relação ao alinhamento do logradouro) para a Rua dos Inválidos e
Rua do Riachuelo deverá ser de 5,00m;
IV - Gabarito Máximo Permitido: 40m (afastado ou não das divisas);
Art. 3.º - Nas edificações relacionadas no Anexo II deste decreto ficam mantidas a altura, a volumetria e os
elementos construtivos, incluindo materiais de revestimento, elementos decorativos, estatuárias, luminárias,
vitrais, portas, portões e escadarias.
Art. 17 e 18 - Como edificação protegida, passível de reforma e transformação de uso, é necessário que sejam
atendidas as seguintes condições (devendo ser aprovado previamente pelo órgão executivo do patrimônio
cultural):
1) Sejam respeitados os elementos morfológicos originais das fachadas, os telhados e a volumetria, podendo ser
exigida a retirada de elementos que porventura comprometam a integridade da edificação; a descaracterização
desses elementos obrigará o infrator à sua recomposição, sem prejuízo da aplicação das penalidades previstas
na legislação pertinente;
2) Somente serão permitidas alterações nos telhados para previsão de abastecimento d'água e para prismas de
iluminação e ventilação, mantido o material da cobertura original;
3) Os prismas de iluminação e ventilação e os prismas de ventilação poderão ser abertos em quaisquer dos
lados da edificação, preservando-se as fachadas;
4) No caso de modificações internas deve ser mantida a funcionalidade da cobertura da edificação e dos vãos das
fachadas.
Art. 19 e 20 - Nas edificações protegidas ficam dispensadas as exigências de portaria, local para administração e
área de recreação. Fica permitida a construção de mezaninos, jiraus e entrepisos não considerados no número
de pavimentos, desde que satisfaçam aos seguintes itens:
1) Não prejudiquem as condições de iluminação e ventilação dos demais compartimentos da edificação;
2) Ocupem área equivalente a, no máximo, 50% (cinquenta por cento) da área do compartimento onde forem
construídos;
3) Tenham altura mínima de 2,20m (dois metros e vinte centímetros);
4) Quando localizados em telhados, o ponto mais baixo tenha a altura mínima de 1,30m (um metro e trinta
centímetros);
5) Não será permitido o fechamento de mezaninos, jiraus ou qualquer tipo de entrepiso
com paredes ou divisões de qualquer espécie.
Da mesma maneira, por estar inserido na zona urbanística denominada Área Central 1, fica sujeito às
determinações impostas pelo Decreto 322, publicado em 1976, cujo conteúdo estabelece os usos permitidos
para a área em estudo, assim como legislação edilícia referente à gabaritos e afastamentos.
ZONA ZR3 ZONA AC2 ZONA AC1 SOBRADO
Sobre o Decreto 322:
Art. 21 - No caso de transformação de uso as edi_cações tombadas ou preservadas ficam desobrigadas das
seguintes exigências;
1) Vagas de veículos;
2) Circulação coletiva interna e circulação interna de ligação entre pavimento;
3) Portaria, local para administração e circulação e área de recreação;
DIAGNÓSTICO 14
LEGISLAÇÃO
4) Dimensões mínimas das circulações em mesmo
nível e entre níveis, a juízo do órgão executivo do
patrimônio cultural;
5) Patamar intermediário nas escadas de uso coletivo,
saúde
a juízo do órgão executivo do patrimônio cultural, Banco
vedadas, em qualquer caso, para uso coletivo, as Casa de Câmbio Análises Clínicas Laboratoriais
Financeiras Assistência Médica, com ou sem internação
escadas do tipo marinheiro e caracol. Loteria Esportiva Aluguel de Equipamentos Médicos
Art. 114 - Os afastamentos mínimos frontal, das Consultório Dentário
divisas laterais, de fundos e entre edificações exigidos nanceiro Fisioterapia

por este Regulamento serão observados em toda a

altura da edificação e na extensão das respectivas
fachadas, havendo ou não abertura de vãos, CULTURAL
ressalvadas as disposições dos parágrafos seguintes.
§ 1.º - As fachadas poderão apresentar, balanceadas Biblioteca
SERVIÇOS Centro de Atividades Artísticas
sobre o afastamento frontal mínimo, acima do educação Cinema
pavimento térreo, saliências destinadas a elementos Estúdio Cinematográco
Creche Galeria de Arte
estruturais, a quebra-sóis, jardineiras, sacadas e à Ensino Primário Museu
colocação de aparelhos de ar condicionado, desde Ensino 2º Grau Estúdio de Televisão ou Dublagem
Ensino não-seriado Teatro
que as mesmas não ultrapassem a profundidade de
40cm (quarenta centímetros) se contínuas ao longo
da fachada, e de 80cm (oitenta centímetros) se DIAGRAMA
descontínuas. Essas saliências não serão computadas
no cálculo da ATE. DE USOS lojas

§ 4.º - É tolerada a existência de varandas abertas nas sociais Acrílico Copiadora (xerox)
Açougue Drogaria
unidades residenciais, balanceadas sobre o espaço Associação de Classes Adesivos Floricultura
aéreo correspondente ao afastamento frontal Clube Agência de Turismo Gráca
Associação Desportiva ou Recreativa Animais Domésticos Instrumentos Musicais
mínimo, acima do pavimento térreo, com a Centro de Culto Religioso Antiquário Joalheria
profundidade nunca superior a 2m (dois metros), em Agência de Empregos COMERCIAL Aparelhos de Iluminação Lojas de Departamentos
Instituição Filantrópica Aparelhos Ortopédicos Locadoras
logradouros cuja largura for igual ou maior que 12 m pessoais Aparelhos de Camping Leiteria
(doze metros) e, neste caso, não serão computadas no Armarinho Livraria
Armas e Munições Marcenaria
cálculo da ATE. Barbearia
gastronomia
hospedagem Bordadeira Armeiro Materiais de Construção
§ 11º - Nas edificações de esquina, as fachadas, acima Cabelereiro Artesanato Mercado
do pavimento térreo poderão apresentar balanço Hospedaria Confeccção de Roupas Bar Artigos para Jardim Mercearia
Hotel Costureira Casa de Chá Artigos Religiosos Mobiliários
sobre a linha de concordância dos afastamentos Pensão Lavanderia Cervejaria Artigos de Decoração Ótica
frontais mínimos exigidos para os dois logradouros, Pensionato Salão de Beleza Confeitaria Atelier Fotográco Papelaria
Doceria Autorizadas Automobilísticas Peixaria
com a profundidade máxima de 1,50m (um metro e Lanchonete Bazar Perfumaria
cinqüenta centímetros) mas, neste trecho em Padaria Bicicletas Pet Shop
Pastelaria Bombonière Quitanda
balanço, não serão permitidas varandas. Restaurante Borrachas Sapataria
Art. 222 - Nas faixas de afastamento frontal mínimo Sorveteria Boutique Supermercado
Charutaria Vestuário
obrigatório (Igual a 3m, de acordo com o Art. 100, III
suprimido nesta análise em detrimento do
afastamento de 5m determinado pelo Decreto 11.883
referente à APAC Cruz Vermelha) serão permitidos:
IV - Jardins, inclusive apresentando espelhos d'água
complementares, pérgolas e VII - Coberturas
removíveis, de acordo com o Art.203
VIII - Muros, gradis, cercas vivas e outros tipos de
fechamento, no alinhamento do logradouro.

DIAGNÓSTICO 15
BENS TOMBADOS

TOMBAMENTO ESTADUAL
TOMBAMENTO MUNICIPAL
TOMBAMENTO FEDERAL
ÁREA DE ESTUDO - TOMBAMENTO FEDERAL
DIAGNÓSTICO 16
BENS TOMBADOS
Hospital da Cruz Vermelha 3- Cortiço Chora Vinagre

Endereço:
Praça da Cruz Vermelha, 12 Endereço:
Informações: Rua dos inválidos, 124
Edifício com características monumentais, tendo sua obra concluída Informações:
em 1923 Construído em 1867 é uma típica habitação coletiva do
final do século XIX com 69 cômodos em 2 pavimentos

2- Polícia Central (Antigo DOPS) 4- Centro Municipal de Saúde Oswaldo Cruz

Endereço:
Rua da Relação, 40 Endereço:
Informações: Rua do Rezende, 128
Construção neoclássica de 1910, projetada para sediar a Polícia Informações:
Central e durante a ditadura militar foi sede do Departamento de Edifício eclético construído em 1914 para sediar a Diretoria Geral de
Ordem Política e Social (DOPS). Está em reformas e se cogita em Saúde Pública conhecida por suas pesquisas na área da saúde
transformá-lo nomuseu em memória as vítimas da ditadura pública. Atualmente onde funciona o INCA
17
BENS TOMBADOS
5- Conjunto Arquitetônico 7- Painéis de Leandro Joaquim na
Catedral Metropolitana

Endereço:
Rua do Lavradio, 122
Informações: Endereço:
Construído em 1893 o conjunto arquitetônico tem destaque por seu Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro
programa de habitação popular de baixa renda, composto por 1 Informações:Os painéis encontram-se no Museu de Arte
sobrado e 1 vila de 21 casas Sacra da Catedral do Rio de Janeiro

6- Grande Oriente do Brasil 8- Fundição Progresso

Endereço:
Rua do Lavradio, 97 Endereço:
Informações: Rua do Arcos, 8
Prédio neoclássico construído a partir de 1848, sede da Informações:
maçonaria no Rio de Janeiro Construção em estilo eclético que sedia uma fábrica de ferro que
produziu grande parte das sacadas e e grades de ferro do séc. XX e
atualmente funciona como casa de shows.
DIAGNÓSTICO 18
BENS TOMBADOS
9- Aqueduto da Carioca 11- Sobrado

Endereço:
Avenida Mens de Sá, 48 - Centro
Informações:
Uma marco na paisagem carioca é considerado a maior obra urbana
do período colonial foi construído em 1750 para trazer água das
nascentes para o centro e em 1896 passou a funcionar como
acesso a linha do bonde de Santa Tereza.
Endereço:
Avenida Gomes Freire, 773
Informações:
Sobrado de uso residencial, com porão habitável,
programa funcional e planta arquitetônica originais.
Atualmente funciona como hotel para solteiros.

10- Hospital do Carmo 12- Clube dos Democráticos

Endereço: Endereço:
Rua do Riachuelo, 43 Rua do Riachuelo, 91
Informações: Informações:
Fundado em 1970 o hospital já passou por reformas e funciona até Prédio art decó de 1930 que sediava o clube das grandes
hoje buscando constante modernização sociedades carnavalescas. Hoje funciona como casa noturna

DIAGNÓSTICO 19
ICONOGRAFIA

ESTACIONAMENTO
Moradia de Francisco Largine, o visconde de São Lourenço,
construída no século XIX, na Rua dos Inválidos com Rua do
Riachuelo, sendo uma edificação bem volumosa, a qual ocupa dois
SÃO LOURENÇO
prédio encontrava-se em ruínas, tendo as paredes internas
demolidas. O telhado que em 1993 já tinha começado a cair ,estava
em condições ainda piores, sobrando poucas partes dele nas

lotes da Rua dos Inválidos, o número 193 e o 203. fachadas. Parte da parede da fachada do segundo pavimento
Depois da morte do Visconde o local teve vários outros proprietários, também havia sido retirada por questões de segurança. Hoje o

TOMBAMENTO
inclusive o colégio Marinho por um tempo. edifício é usado como estacionamento (tendo sido autorizado pelo

ATUALMENTE
Foi tombado em 1938 pelo IPHAN e depois passou por um processo IPHAN esse uso desde 2002), com todas as paredes internas

ARRUINADO
PALÁCIO DE

de degradação. O prédio contava com um pavimento térreo e primeiro removidas, e um acesso lateral criado,dando para a Rua dos

ABANDONO
pavimento ambos ocupando todo o terreno, e um segundo pavimento Inválidos.

DEMOLIDO
com planta em cruz.

INTERIOR
TELHADO
CORTIÇO
Em 1982, um autor desconhecido fotografou a casa, que ainda Bem / Inscrição Prédio à Rua dos Inválidos, 193 a 203, esquina com a
continha as paredes internas, mas já dava para ver o processo Rua do Riachuelo Nome atribuído Prédio à Rua dos Inválidos,
construtivo, pois seu sistema estrutural em madeira e argamassa 193-203 Outras denom. Palácio de São Lourenço Nº Processo
estava à mostra, embora o forro do piso em madeira ainda estivesse 0027-T-38 Livro Belas Artes Nº inscr.: 034 ;Vol. 1 ;F. 007 ;Data:
lá, em más condições, de modo que ainda se via o piso original. 20/04/1938 Livro Histórico Nº inscr.: 016 ;Vol. 1 ;F. 004 ;Data:
Nessa fase já tinha começado o processo de abandono da 20/04/1938
propriedade. Mais fotos do local foram tiradas em 1997, mostrando
que o

1820s 1938 1968 1993 1997 2000s 2015

LEGENDA:

PAREDES ESTRUTURAIS E
ORIGINAIS REMANESECNTES

PAREDES ESTRUTURAIS E
ORIGINAIS DEMOLIDAS

PAREDES INTERNAS DEMOLIDAS

ACRÉSCIMOS NÃO ORIGINAIS
PLANTA BAIXA - 1° PAVIMENTO PLANTA BAIXA - 2° PAVIMENTO PLANTA DE COBERTURA
DEMOLIDOS NO FUNDO DO LOTE

DIAGNÓSTICO 20
 MAPEAMENTO DE DANOS DA FACHADA

MAPEAMENTO DE DANOS FACHADA SUL - ESCALA 1/200

MAPEAMENTO DE DANOS FACHADA OESTE - ESCALA 1/200

21
MEMORIAL E DIRETRIZES DE PROJETO DE RESTAURAÇÃO
Justificativa de Projeto de Restauro
ESCOLHA DO EQUIPAMENTO: LIVRARIA/CAFÉ
A escolha de um projeto de Livraria/Café no
terreno onde hoje se encontra as fachadas do antigo
Palácio São Lourenço, localizada na Rua do Lavradio,
se deu com base no estudo do contexto urbano que a
Lapa se insere. Levando em consideração o atual uso
do solo urbano, onde é observado nas proximidades
da Rua dos Inválidos e Rua do Riachuelo a
predominância do uso misto de suas edificações
(comércio e residência) e uma variedade de
equipamentos como: lojas (grande e pequeno porte),
hospedarias, restaurantes/lanchonetes, condomínios
residenciais, edificações religiosas, danceterias e
clubes, bancos, dentre outros. É visto que esta região
é uma área bastante consolidada do Rio de Janeiro e
que apresenta uma variedade de estabelecimentos,
além do mais há um enorme crescimento de moradia
neste lugar. Seguindo os possíveis usos que o Decreto
11.883 de 1992 permite, foi escolhido o equipamento
de uso comercial, ligados aos setores de gastronomia
e de lojas, reforçando assim o caráter já consolidado
da região e visto que a Livraria é um dos
equipamentos em falta no bairro.
A Livraria/Café conta com um espaço de
2809,78m² de área construída, - divididos em quatro
pavimentos, - e uma área livre de 318,96m², destinada
como espaço de apoio ao Café, como também uma
área verde de descanso e de possíveis exposições
artísticas que poderá acontecer no lugar. O primeiro
pavimento da Livraria conta com a área destinada ao
acervo de livros e consulta ao estoque e lounge's de
leitura para aqueles que buscam um bom lugar para
ler um livro. Esses espaços foram dispostos próximos
aos vãos das fachadas do antigo Edifício São Lourenço,
de forma que a nova arquitetura esteja intimamente
ligada àquela já existente no local. Aos fundos desse
ambiente encontra-se o bar que dá acesso ao jardim
externo e área de exposições. Devido à necessidade
de se ter uma área administrativa e ao mesmo tempo
respeitando a volumetria que um dia existiu, foi
construído um anexo aos fundos do terreno de modo
que este não agredisse e nem tocasse a fachada da
Livraria. No mezanino encontra-se a área destinada ao
público infantil. Nesta área tem-se a visão do que
acontece no pavimento inferior, pois esta se encontra
com um pé direito duplo.
No segundo pavimento, além do acervo de livro,
tem-se lounge's de leitura e venda de mídias que
acontecem em um espaço de nível – 1,05m abaixo
desse pavimento. Esse rebaixamento, além de criar
um novo espaço de estar foi gerado como forma de
facilitar o acesso às janelas das fachadas existentes.
Esse andar conta também com um auditório com
capacidade para 89 pessoas, sala de mídia, lounge e
venda de mídia e um bar. O terceiro pavimento é
d e st i n a d o exc l u s i va m e n t e p a ra t o d a á re a
administrativa e de apoio ao restaurante. Além disso,
o salão do restaurante dá acesso aos jardins externos
que ficam na cobertura do 2º pavimento.
DIRETRIZES DE PROJETO DE RESTAURO:
Conservar as partes remanescentes do edifício
(fachadas) e integrá-las à uma nova edificação (anexa)
sem a possibilidade de considerar a reconstrução do
volume original, já que o mesmo se encontra em processo
de ruína:
De acordo com a Carta de Veneza, no que diz respeito
à Conservação, ela é sempre favorecida quando se atribui
uma função útil (uso), desde que o mesmo não altere a
distribuição e o aspecto do edifício. Como se trata de um
edifício em processo de ruína e suas paredes internas e
outras estruturas não existem mais, pretende-se
salvaguardar aspectos de aberturas e entradas/saídas
originais presentes na fachada, que é o elemento que
sobreviveu às ações do homem e do tempo.
Preservar as características originais da fachada
externa existente, para conservar sua autenticidade:
De acordo com princípios das instruções para a
condução das Restaurações Arquitetônicas de Brandi,
pretende-se tomar como base para o restauro das
fachadas externas a preservação das características
originais existentes, sem a demolição ou reconstrução de
elementos faltantes. A substituição de pedras ou
estruturas degradadas poderá ocorrer somente em função
de exigências estruturais gravíssimas e comprovadas. No
que se refere às fachadas, estas representam elementos de
identidade da arquitetura neocolonial. Sua recuperação
implica na recuperação de rebocos e pinturas, limpeza das
cantarias e remoção dos vãos emparedados. Tal medida se
dá, tendo em vista a presença de grandes trechos de
fachada ainda rebocados, com apenas alguns trechos de
alvenaria aparente.Evita-se a colocação de qualquer
elemento que descaracterize a composição.
No que diz respeito à substituição de partes
inexistentes, a Carta de Veneza fala que as mesmas devem
integrar-se harmoniosamente no conjunto- distinguindo-
se todavia das partes originais, a fim de não criar um falso
artístico ou histórico. Os vãos emparedados serão
demolidos e substituídos por novas esquadrias que
respeitem tais aspectos.
Preservar as características de ruína (alvenaria
aparente) da fachada interna existente, para conservar e
respeitar a pátina do tempo:
Segundo Brandi a pátina das pedras deve ser
conservada por evidentes razões históricas. A fachada
interna se encontra sem revestimento, então será feita
apenas a conservação, e caso haja necessidade de
empregar novos materiais, que os mesmos sejam sempre
reconhecidos. Por isso opta-se por conservar os aspecto
de alvenaria aparente encontrado, reforçando apenas a
estrutura que se verá necessária, com elementos que se
diferem do original e pertencem a técnica do seu tempo.
Toda a parte nova construída internamente também
respeitará a diferença de materiais, bem como utilizará
técnicas referentes ao seu tempo.
Recuperar a estabilidade estrutural das fachadas:
De acordo com a Carta de Atenas, entende-se o
emprego de materiais modernos para a consolidação dos
edifícios antigos e aprovam o emprego criterioso de todos
os recursos da técnica moderna. A estrutura remanescente
(fachadas) vai necessitar de um cuidadoso reforço
estrutural, que no projeto, estará integrado a estrutura do
novo edifício.
22
ZONEAMENTO
PROGRAMA LIVRARIA / CAFÉ
ZONEAMENTO PAVIMENTO TÉRREO ÁREA (M²) MEZANINO ÁREA (M²) 2º PAVIMENTO ÁREA (M²) 3º PAVIMENTO ÁREA (M²) PAVIMENTO TÉCNICO ÁREA (M²)
Hall de entrada 22,00 Acervo 85,00 Sala de Mídia 36,40
Balcão de Atendimento 26,47 Área Leitura e Periódicos 50,00 Auditório 98,50
Acervo 356,40 Área Leitura Infantil 53,00 Sala de Projeções 21,95
Atendimento ao Cliente Consulta ao estoque 11,25 Lounge de Leitura e Venda de Mídias 173,00
Lounge's de Leitura 51,49 Lounge de Leitura 56,20
Atendimento Café 10,00 Atendimento Bar 10,00 Salão do Restaurante 244,32
Lounge do Café 55,90 Lounge do Bar 55,90 Recepção do Restaurante 22,55
Cozinha do Café 18,92 Processos Técnicos 15,55 Cozinha do Bar 15,52 Administração 10 Área Técnica - Ar Cond. 45,32
Elevadores 12,55 Elevadores 12,55 Elevadores 12,55 Elevadores 12,55 Área Técnica 19,27
DTL 4,47 DTL 7,58 DTL 7,59 DTL 13,8 Caixa de elevadores 12,55
DML 6,47 DML 3,75 DML 3,75 DML 5,32 Circulação 14,29
Área Técnica Circulação administração 13,70 Circulação administração 12,90 Circulação administração 12,90 Circulação administração 11,61 Casa Bomba de Incêndio 7,80
Cozinha do Restaurante 90,85 Reservatórios Superiores 16,38
Câmara de Resfriamento 9,53
Câmara de Congelamento 5,01
Depósito não perecíveis 8
Banheiro Feminino 20,59 Banheiro Feminino 20,59 Banheiro Feminino 20,59 Banheiro Feminino 20,59
Banheiro Masculino 19,55 Banheiro Masculino 19,55 Banheiro Masculino 19,55 Banheiro Masculino 19,55
Apoio Sanitário
Vestiário Fem. Apoio restau. 7,8
Vestiário Masc. Apoio restau. 7,5
Jardins Externos 110,62 Jardins externos 160,62 Telhado Verde 411,28
Área de Exposições 85,08
Área Livre
Apoio ao Bar 80,00
Jardins Internos 31,06
Administração 30,22 Telhado Verde 135,16
Controle de Entrada 11,06
Almoxarifado 7,40
Depósito 13,20
Anexo à Livraria
Vestiário Feminino 10,55
Vestiário Masculino 10,55
Copa 21,00
Circulação do anexo 23,80

QUADRO DE ÁREAS
PAVIMENTO ÁREA (M²)

1º PAVIMENTO 756,36
2º MEZANINO 385,34
3º PAVIMENTO 756,36
4º PAVIMENTO 577,46
5º PAVIMENTO 189,52
ANEXO 144,74
ÁREA LIVRE 318,96
ÁREA DO TERRENO 1152,48
ATE 2809,78
TAXA DE OCUPAÇÃO 78,19%
23
ZONEAMENTO

PLANTA TÉRREO - 1/300 PLANTA MEZANINO - 1/300 PLANTA 2º PAV. - 1/300

ATENDIMENTO AO CLIENTE
ÁREA TÉCNICA
APOIO SANITÁRIO
ÁREA LIVRE
ANEXO A LIVRARIA
24
ZONEAMENTO

PLANTA 3º PAV. - 1/300 PLANTA PAV. TÉCNICO - 1/300 PLANTA COBERTURA - 1/300

ATENDIMENTO AO CLIENTE
ÁREA TÉCNICA
APOIO SANITÁRIO
ÁREA LIVRE
ANEXO A LIVRARIA
25
PLANTAS HUMANIZADAS

LAYOUT TÉRREO - ESC 1/150

26
PLANTAS HUMANIZADAS

LAYOUT MEZANINO - ESC 1/150

27
PLANTAS HUMANIZADAS

LAYOUT 2º PAVIMENTO - ESC 1/150

28
PLANTAS HUMANIZADAS

LAYOUT 3º PAVIMENTO - ESC 1/150

29
PLANTAS HUMANIZADAS

LAYOUT PAVIMENTO TÉCNICO - ESC 1/150

30
PLANTAS HUMANIZADAS

LAYOUT COBERTURA - ESC 1/150

31
 PERSPECTIVAS

VISTA DO CAFÉ VISTA LIVRARIA/ESCADA/MEZANINO

VISTAGERAL DO SALÃO DO RESTAURANTE VISTA DA LIVRARIA PARA LOUNGES

32
 PERSPECTIVAS

VISTA DA AREA EXTERNA E ANEXO SALÃO DO RESTAURANTE

VISTAGERAL DA FACHADA VISTA DA FACHADA DE SERVIÇO

33
REFERÊNCIAS PROJETUAIS - RESTAURO
ESCRITÓRIO CASA REX/FGMF ARQUITETOS

O uso desta referência tem a intenção de se

apropriar da relação simplista entre a ruína e a nova
arquitetura. O aproveitamento de todas as
‘estruturas’ remanescentes como áreas de destaque
do projeto. Outro ponto é ressaltar a alvenaria como
aspecto característico da ruína, explorando sua
plasticidade em contraste com os novos espaços
construídos. É interessante como o projeto ambienta
os espaços enaltecendo seu aspecto de ruína, através
até mesmo da escolha da pavimentação (cascalho).
Há um partido que se pretende trabalhar que
é reconhecer o espaço interno como ruína e trabalhar
o mesmo como parte do espaço novo, ao mesmo
tempo em que contribui com espaços de
contemplação.

CAPELA, RECIFE - PAULO MENDES DA ROCHA E

EDUARDO COLONELLI

O uso desta referência está ligado à sua forma

de posicionamento frente à ruína, respeitando-a e
conservando o que ainda resta da mesma. Criando
estruturas independentes que de certa forma
agregam o juízo de valor da ruína sem que essa perca o
seu valor natural.
Além disso há o aspecto muito bem
trabalhado de restauração das alvenarias aparentes,
que pretende-se adotar no projeto.
Disponível em: http://arcoweb.com.br/projetodesign/arquitetura/paulo-
mendes-da-rocha-e-eduardo-colonelli-capela-recife-31-07-2007
Disponível em: http://archtendencias.com.br/arquitetura/escritorio-casa-rex-fgmf-arquitetos#.VU-3SvlVikq
34
REFERÊNCIAS PROJETUAIS - LIVRARIA
LIVRARIA CULTURA - SALVADOR

A livraria foi utilizada como referência

pelos seus aspectos dinâmicos, diversificados,
e de apropriação. Ela mostra um novo conceito
de livraria, que vem absorvendo características
presentes em bibliotecas, as áreas dedicadas à
leitura e não somente o consumo.
LIVRARIA DA VILA - SP -
ISAY WEINFELD

Foi escolhido como

referência por se tratar de
uma livraria com espaços
Disponível em: dinâmicos e mobiliário que
http://piniweb.pini.com.br/construcao/arquitetura/fernando- aproveita os espaços, e se
brandao-assina-projeto-da-livraria-cultura-em-salvador-192078- adapta, permitindo
1.aspx e s p a ç o s a m p l o s p a ra
apropriação.

Disponível em:
http://www10.aeccafe.com/blogs/arc
h-showcase/2012/08/08/livraria-da-
vila-in-sao-paulo-brazil-by-isay-
LIVRARIA PREFÁCIO - BOTAFOGO weinfeld/

Foi escolhido pela sua relação íntima com a atmosfera da ruína,

bem como pela presença de novos espaços anexos, como cafés e
restaurantes com aspecto gourmet, que dinamizam o uso e incentivam a
visitação. Um novo conceito de atração do público alvo e uma
diversificação do mesmo.

Disponível em: http://www.prefaciolivrarias.com.br/prefacio1.htm

35
REFERÊNCIA TÉCNICA - Elevador Social
Novos dimensionamentos Schindler 5300
Elevador de tração elétrica sem casa de máquinas, com máquina e inversor de fr equências variáveis - VVVF.
Capacidades de 675 - 825 - 975 kg, de 9 a 13 passageiros.

s
as

i
ve
d

ní
ra
.)
áx

o
pa

sp
s

(m
e

ro

de
e

di
ad

ad
ei

so

s
id

o
ag

so
id

áxina
er
ur
ac

s
.)

.)

xa
oc

ta
áx
es
ss

úm
rc
ap

(mab

ai
l
Pa

Pe

Po
Ve

(m
Ac
C

Nota: requer vigas adicionais na caixa entre os pavimentos sempre que a distância entre andares for

TK
TS
GQ VKN HQ ZE BK TK HK T2 / C2 BT HT BS* TS* HSG HSK1
kg m/s m mm mm mm Tipo mm mm mm mm mm mm

HSK
HK
HT
675 9 1.6 75 25 1 1200 1400 2300 T2 800 2100 1650 1750 1500 37502

TK
TS
675 9 1.6 75 25 1 1200 1400 2300 T2 800 2100 1650 1750 1500 41502

675 9 1.6 75 25 1 1200 1400 2300 C2 800 2100 1780 1700 1500 37502
BT
675 9 1.6 75 25 1 1200 1400 2300 C2 800 2100 1780 1700 1500 41502 BK
675 9 1.6 75 25 1 1200 1400 2300 T2 900 2100 1650 1750 1500 37502 BS
675 9 1.6 75 25 1 1200 1400 2300 T2 900 2100 1650 1750 1500 41502
BT
675 9 1.6 75 25 1 1200 1400 2300 C2 900 2100 1960 1700 1500 37502 Porta telescópica
BK
675 9 1.6 75 25 1 1200 1400 2300 C2 900 2100 1960 1700 1500 41502 (Cabinas de 9 passageiros)

maior que 3200 mm (para 1,0 m/s) e 3000 mm (para 1,6 m/s).
BS
825 11 1.0 60 20 1 1375 1400 2300 C2 800 2100 1870 1720 1250 37502

825 11 1.0 60 20 1 1375 1400 2300 C2 800 2100 1870 1720 1250 39502

825 11 1.0 60 20 1 1375 1400 2300 C2 900 2100 1970 1720 1250 37502

825 11 1.0 60 20 1 1375 1400 2300 C2 900 2100 1970 1720 1250 39502

825 11 1.6 75 25 1 1375 1400 2300 C2 800 2100 1870 1720 1700 37502

TK
TS
825 11 1.6 75 25 1 1375 1400 2300 C2 800 2100 1870 1720 1700 41502

HQ
825 11 1.6 75 25 1 1375 1400 2300 C2 900 2100 1970 1720 1700 37502

825 11 1.6 75 25 1 1375 1400 2300 C2 900 2100 1970 1720 1700 41502

975 13 1.0 60 20 1 1575 1400 2300 C2 800 2100 2070 1720 1250 37502

TK
TS
975 13 1.0 60 20 1 1575 1400 2300 C2 800 2100 2070 1720 1250 39502 BT

HE
HT
Impresso em maio de 2014
975 13 1.0 60 20 1 1575 1400 2300 C2 900 2100 2070 1720 1250 37502 BK
975 13 1.0 60 20 1 1575 1400 2300 C2 900 2100 2070 1720 1250 39502 BS

975 13 1.6 75 25 1 1575 1400 2300 C2 800 2100 2070 1720 1700 37502
BT

HE min.
975 13 1.6 75 25 1 1575 1400 2300 C2 800 2100 2070 1720 1700 41502 BK
975 13 1.6 75 25 1 1575 1400 2300 C2 900 2100 2070 1720 1700 37502 BS
975 13 1.6 75 25 1 1575 1400 2300 C2 900 2100 2070 1720 1700 41502

HSG

HSG
Porta de abertura central
GQ Capacidade BK Largura de cabina T2 Portas de abertura lateral, 2 folhas BS Largura da caixa (Cabinas de 9, 11 e 13 passageiros)
VKN Velocidade TK Profundidade de cabina C2 Portas de abertura central, 2 folhas TS Profundidade da caixa
HQ Percurso HK Altura de cabina BT Largura de porta HSG Profundidade do poço
ZE Paradas HT Altura de porta HSK Altura da última parada

Distância entre pisos (HE):

1
Recomendamos adicionar 150 mm às medidas mínimas abaixo para permitir instalação de perfis metálicos mín. 2600 mm (para 1,0 e 1,6 m/s)
pela obra civil destinados à suspensão de cargas durante a instalação ou manutenção do elevador.
Medidas de última parada ajustadas ao requerimento da NBR 16042 de abril/2012. Importante
2
Medida mínima permitida para altura de última parada: *As medidas BSxTS são consideradas Corte do elevador social Plantas do elevador social
a) desde que o elevador seja instalado exclusivamente em caixa isolada e,
b) que as medidas máximas em caixa isolada sejam iguais a BS + 100 mm e TS + 100 mm, acabadas e aprumadas e acabadas na obra civil.
aprumadas na obra civil e também, Recomenda-se que para o projeto sejam
c) que sejam instalados ganchos de aço no teto da caixa (em substituição a perfis metálico
s indicados
na legenda HSK 2
) para suspensão de cargas de 2000kg após ensaio prévio de esforço na obra civil. acrescentados 50 mm a cada uma delas.
Capacidade de 675kg: específicações mínimas para DF.
Nota: Elevador com segurança no contrapeso min HS=K4000 mm

36
REFERÊNCIA TÉCNICA - Elevadores de cargas

Dimensionamentos - Elevador com casa de máquinas (MR)

Cabina Portas Caixa

Acessos disponíveis
Número de paradas
Percurso (máx.)
Capacidade

Passageiros

Velocidade

(máx.)
(máx.)

Elevador de maca com entrada única. Elevador para leito com portas opostas.
GQ VKN HQ1 ZE BK TK HKC T2 / C2 BT HT BS TS HSG mm HSK* HO** Medidas mínimas Medidas mínimas
kg m/s m mm mm mm Tipo mm mm mm mm <80m >80m mm mm
1200 16 1.0/1.6/1.75/2.0 100 34 1 1200 2200 2100-2900 T2 1100 2000-2400 2000 2600 HKC+ 2375
1.0m/s 1200mm - 1375mm
1200 16 2.5/3.0 150 50 1 1200 2200 2100-2900 T2 1100 2000-2400 2000 2600 1.60m/s 1275mm - 1500mm 2375
1.75m/s 1325mm 1975mm 1575mm
1275 17 1.0/1.6/1.75/2.0 100 34 2 1200 2200 2100-2900 T2 1100 2000-2400 2000 2820 2.0m/s 1500mm 2025mm 1675mm 2375
2.5m/s 1725mm 2250mm 1900mm
1275 17 2.5/3.0 150 50 2 1200 2200 2100-2900 T2 1100 2000-2400 2000 2820 3.0m/s 1875mm 2250mm 2050mm 2375
1800 24 1.0/1.6/1.75/2.0 100 34 1 1500 2400 2100-2900 C2 1200 2000-2400 2600 2750 HKC+ 2375
1.0m/s 1225mm - 1375mm
1800 24 2.5/3.0 150 50 1 1500 2400 2100-2900 C2 1200 2000-2400 2600 2750 1.60m/s 1300mm - 1500mm 2375
1.75m/s 1350mm 2250mm 1575mm
1800 24 1.0/1.6/1.75/2.0 100 34 2 1500 2400 2100-2900 C2 1200 2000-2400 2600 2910 2.0m/s 1525mm 2225mm 1675mm 2325
2.5m/s 1725mm 2225mm 1900mm
1800 24 2.5/3.0 150 50 2 1500 2000-2400 2600 2910

2,20 m
2400 2100-2900 C2 1200 3.0m/s 2000mm 2675mm 2325

2,20 m
2050mm
1
O percurso HQ é limitado a 60m quando a velocidade VKN for igual a 1,00m/s - Medida mínima, usada quando a distância máxima da cabina à parede do poço for menor que 300 mm.
*Medidas calculadas para elevador instalado exclusivamente em caixa isolada. Limitado a um máximo de 5000mm.
**Medidas calculadas com vigas. O HO pode ser reduzido em 200mm se forem instalados ganchos para suspensão de cargas de até 2000kg, após ensaio prévio de esforço na obra civil.

Dimensionamentos - Elevador sem casa de máquinas (MRL)

GQ VKN HQ1 ZE BK TK HKC T2 / C2 BT HT BS TS HSG mm HSK*
kg m/s m mm mm mm Tipo mm mm mm mm <80m >80m mm
1200 16 1.0/1.6/1.75/2.0 100 34 1 1200 2200 2100-2900 T2 1100 2000-2400 2000 2600 HKC+
1.0m/s 1200mm - 1975mm
1200 16 2.5/3.0 150 50 1 1200 2200 2100-2900 T2 1100 2000-2400 2000 2600 1.60m/s 1275mm - 2100mm
1.75m/s 1325mm 1975mm 2175mm
1275 17 1.0/1.6/1.75/2.0 100 34 1 1200 2200 2100-2900 T2 1100 2000-2400 2000 2820 2.0m/s 1500mm 2025mm 2275mm
2.5m/s 1700mm 2050mm 2500mm
3.0m/s 1850mm 2250smm 2650mm
Porta 1,10 m Porta 1,20 m
1275 17 2.5/3.0 150 50 1 1200 2200 2100-2900 T2 1100 2000-2400 2000 2820
1800 24 1.0/1.6/1.75/2.0 100 34 1 1500 2400 2100-2900 C2 1200 2000-2400 2600 2750 HKC+
1,20 m 1,50 m
1.0m/s 1225mm - 1975mm
1800 24 2.5/3.0 150 50 1 1500 2400 2100-2900 C2 1200 2000-2400 2600 2750 1.60m/s 1300mm - 2125mm
1.75m/s 1350mm 2250mm 2175mm
1800 24 1.0/1.6/1.75/2.0 100 34 1 1500 2400 2100-2900 C2 1200 2000-2400 2600 2910 2.0m/s 1550mm 2225mm 2275mm
2.5m/s 1750mm 2200mm 2500mm
1800 24 2.5/3.0 150 50 1 15 00 2400 2100-2900 C2 1200 2000-2400 2600 2910 3.0m/s 2000mm 2675mm 2725mm
1
O percurso HQ é limitado a 60m quando a velocidade VKN for igual a 1,00m/s - Medida mínima, usada quando a distância máxima da cabina à parede do poço for menor que 300 mm.
*Medidas calculadas com vigas e para elevador instalado exclusivamente em caixa isolada. O HSK pode ser reduzido em 200mm se forem instalados ganchos para suspensão de cargas de
até 2000kg, após ensaio prévio de esforço na obra civil.

GQ Capacidade BK Largura de cabina T2 Portas de abertura lateral, 2 folhas BS Largura da caixa

VKN Velocidade TK Profundidade de cabina C2 Portas de abertura central TS Profundidade da caixa
HQ Percurso HKC Altura livre de cabina BT Largura de porta HSG Profundidade do poço
ZE Paradas HO Altura da casa de máquinas HT Altura de porta HSK Altura da última parada

37