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Brener Pereira
Johnathan Borges
Nicolly Menezes
Resumo
INTRODUÇÃO
Desenvolvimento
Instituto Federal de Educação, Ciência
e Tecnologia de Goiás/ - Campus Goiânia
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agricultura, entre outras diversas produções. Ao ver que esse adestramento estava
funcionando, comerciantes, donos de engenhos e burocratas buscavam incentivar
a invasão de territórios para trazer mais e mais pessoas para os aldeamentos.
No período imperial a educação técnica recebeu incentivos de alguns
ramos da sociedade como religiosos, filantrópicos e do próprio governo
monárquico. Viram que quanto mais pessoas preparadas para exercer
determinadas funções seria melhor para essa elite do período. Tendo como
principais pessoas a assumirem essas funções aqueles que não tinham tanta
utilidade para eles, os “desvalidos” e os órfãos. Levando em consideração que
dois tipos de educação era realizada na época, uma voltada para a elite com um
ensino clássico-humanista que tinham como objetivo a reflexão de textos
clássicos eruditos enquanto o outro era voltado para suprir o sistema
mercantilista das plantations que buscava a prática e aperfeiçoamento dessa
prática moldando esses indivíduos para se tornarem alienados com uma falsa
compensação para manter a disciplina.
Com o aumento da urbanização das cidades do período a educação
técnico-profissional começou a ser vista com mais importância e entusiasmo pelo
social, vemos isso com a seguinte citação:
“[...]aparecia, em vários setores da vida nacional, partindo de diferentes
direções, uma aspiração em comum um desejo coletivo, uma vontade
generalizada convergido para um mesmo ideal de estabelecer em nosso
país o ensino que permitisse o melhor desenvolvimento da indústria. era
a preparação psicológica, necessária à cristalização da ideia, que estava
em franca evolução. (p.173, Fonseca, citação na p. 31 J. Vidal )”
Com o aumento da industrialização reforçou ainda mais a necessidade de
um profissional que tivesse a técnica, o que fez com que o governo tomasse a
iniciativa de criar o instituto João Alfredo que ofereceria um ensino primário,
higienização e diversos cursos profissionalizantes. Entretanto, os filhos de
funcionários municipais tinham uma preferência para a adesão do instituto
(cunha, 2000). Já no ano de 1910 (governo de Nilo Peçanha) foi criado as
Escolas de aprendizes artífices que futuramente seriam as redes de educação
profissional, científica e tecnológica que tinha o intuito de suprir a falta de mão
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de obra de cada região, mas não de forma industrial como a burguesia esperava
pois a maioria dos cursos ofertados tinham a mínima utilização de máquinas. A
cada governo que viria buscava uma melhor estruturação desse modelo
educacional para fornecer a capacitação da classe operária, a classe que segundo
os ideais de Marx fazia mover as engrenagens do capitalismo por meio da
exploração dos operários por uma classe burguesa.
Ainda presente na contemporaneidade as redes de educação profissional,
científica e tecnológica (IFs) buscou integrar a educação básica na modalidade do
ensino profissional com o mesmo objetivo de qualificar pessoas para o mercado
de trabalho. Buscaremos fazer um recorte com base da região de Goiás em
específico o IFG que surgiu como escola de aprendizes artífices em 1909, em
1942 mudou para escola técnica de goiânia, em 1965 passou a ser chamada de
escola técnica federal de goiás, em 1999 passou a ser chamada de cefet-go e em
2008 de instituto federal de goiás que prevalece com a essa nomenclatura até
hoje. O decreto-lei de número 4.127, de 25 de fevereiro de 1942, foi responsável
pela integração como dito anteriormente do ensino técnico com o ensino básico,
em específico o ensino médio. Essa modalidade deve seguir algumas requisições
como a interligação dessas duas modalidades, colocando como exemplo o curso
de mineração do ifg que busca que a disciplina de química se volte a temas
específicos da mineração, como a química presente no minas alteram na
coloração do minério, entre outros fatores.
Ao analisar o currículo desta modalidade as instituições devem fornecer
alguns saberes de acordo com a CNE/CEB n. 11/2012, como:
os IFs vão trazer um ensino conteudista que acaba sendo maçante para um jovem
de ensino médio. Resultando em uma alta porcentagem de desaprovação dos
integrantes do curso que almeja uma preparação trabalhista pós-médio, que
acabam desistindo do curso como vemos no gráfico a seguir:
A educação técnica ganha cada vez mais espaços no âmbito privado e público,
dentre as formas predominante do ensino privado, mantém uma demanda ofertada
quase que totalidade nas modalidades subsequente e concomitante o
estabelecimento de acordos junto ao governo com volumosas repasses de recursos
financeiros deu gratuidade junto ao Sistema S, sendo esses curso técnico
concomitante e/ou curso técnico profissionalizante significou grande diferença na
base social com pouca ou nenhuma articulação com a educação básica. Enquanto
nas redes públicas, sobretudo na Rede Federal, predominam os cursos Técnicos
Integrados ao Ensino Médio.
REFERÊNCIAS
PEREIRA, Josué Vidal; AMORIM, Rodrigo de Freitas. Dinheiro Público, Oferta
Privada: a dinâmica do financiamento e da oferta de educação profissional no
sistema s. Fineduca - Revista de Financiamento da Educação, [S. l.], ano
2015, v. 5, n. 9, p. 1-13, 1 out. 2015.