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Parâmetros da capacidade de campo operacional associada a pulverizadores terrestres no Brasil.

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PARÂMETROS DA CAPACIDADE DE CAMPO OPERACIONAL


ASSOCIADA A PULVERIZADORES TERRESTRES NO BRASIL

H.H. Ramos1, J.M.F. dos Santos2, L.S. Leite3, L.A. Palladini4, L.C. Pio5, Y. Ozeki6, F.S. Adegas7

1
Instituto Agronômico, Centro de Engenharia e Automação, Rod. Gabriel Paulino Bueno Couto, km 65, CEP
13201-970, Jundiaí, SP, Brasil. E-mail: hhramos@iac.sp.gov.br

RESUMO

O objetivo do presente trabalho foi ampliar o conhecimento sobre a aplicação de defensivos


agrícolas e, especialmente, o número de hectares tratados por dia por aplicador, numa jornada de
8 horas de trabalho, de modo a melhor orientar as empresas nas recomendações de uso de seus
produtos fitossanitários, considerando-se os diferentes cenários de aplicação em diferentes cultu-
ras. Além disso, poderá auxiliar os técnicos quando da adoção dos procedimentos da Avaliação
do Risco de produtos fitossanitários. A base de dados utilizada constituiu-se na análise das duas
pesquisas realizadas e editadas nos suplementos da Revista O Biológico, de dezembro de 2010
e 2012, quando foi feita a avaliação das aplicações de defensivos agrícolas com equipamentos
tracionados e manuais, respectivamente. A consolidação desses dados é de grande utilidade para
orientação de técnicos e aplicadores.

PALAVRAS-CHAVE: Defensivos agrícolas, produto fitossanitário, pulverizadores, capacidade


de campo operacional.

ABSTRACT

PARAMETERS OF THE OPERATIONAL FIELD CAPACITY ASSOCIATED TO GROUND


SPRAY EQUIPMENTS IN BRAZIL. The aim of this study was to enlarge knowledge about the
application of pesticides, and especially, the number of hectares treated per day per applicator,
in a journey of 8 hours of work, to better guide the companies in the use recommendations for
their products, considering the different application scenarios in different crops. Additionally, it
may assist the technicians at the adoption of the Risk Assessment procedures for plant protection
products. The database used consisted in the analysis of two studies conducted and published
in the O Biológico magazine (Supplements of December 2010 and 2012), when it was made an
evaluation of pesticide applications with tractor mounted equipment and handheld spray equipment,
respectively. The consolidation of these data is very useful for guidance of technicians and applicators.

KEY WORDS: Pesticide, spray equipment, operational field capacity.

INTRODUÇÃO como por exemplo, a quantidade de hectares que


um operador é capaz de aplicar numa jornada de
A agricultura brasileira apresenta uma va- trabalho de 8 horas.
riedade de cenários possíveis de clima, solo e Essa informação é de primordial importância
diversidade de culturas e o aprofundamento do para uma correta recomendação no uso dos Produtos
conhecimento dessas variáveis é indispensável Fitossanitários, dando suporte aos técnicos quando
para condução de uma agricultura sustentável. de suas orientações ao agricultor, incluindo a uti-
Dentre as informações que carecem de maior lização de Equipamentos de Proteção Individual.
detalhamento, estão aquelas referentes às tecno- Além disso, dá suporte às autoridades do Governo
logias de aplicação de produtos fitossanitários, auxiliando na edição de atos reguladores, como por

2
Instituto Biológico, Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Sanidade Vegetal, São Paulo, SP, Brasil.
3
Jacto, São Paulo, SP, Brasil.
4
EPAGRI/SC, Florianópolis, SC, Brasil.
5
Herbicat, Catanduva, SP, Brasil.
6
Spraytec, Maringa, PR, Brasil.
7
Embrapa Soja, Londrina, PR, Brasil.

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exemplo, os procedimentos para Avaliação do Risco aplicação com equipamento costal e um terceiro para
no uso dos produtos. aplicação com equipamento tracionado.
A partir de 1988, começaram a ser publicadas
as NRR – Normas Regulamentadoras Rurais e em
HISTÓRICO 1989 a Lei 7.802 e os decretos que a regulamentaram
estabeleceram a obrigação de recomendação do uso
Desenvolvimentos dos EPIs – Equipamentos de EPIs. A proteção dos aplicadores de Produtos
de Proteção Individual Fitossanitários sempre foi considerada prioridade
para a Indústria de Defesa Vegetal.
A preocupação com a saúde e a segurança do Com as informações que já existiam sobre a
trabalhador rural começou a ser discutida com mais inadequação das vestimentas impermeáveis então
ênfase a partir da década de 1970 e, nesse período, disponíveis, a partir da década de 1990 começaram
vale destacar os trabalhos do Eng. Agrº Carlos Lo- a ser introduzidas as vestimentas de algodão com
rena, da CATI, órgão da Secretaria da Agricultura tratamento hidrorrepelente, ao mesmo tempo em
de São Paulo. que se passou a recomendar luvas e respiradores
Já em 1977 era editada a Lei Nº 6514, que de- mais direcionados às condições de trabalho.
terminava o fornecimento e manutenção de EPIs, A empresa ICI (depois Zeneca e, atualmente
especificando que eles só poderiam ser colocados à Syngenta) foi a introdutora das vestimentas hidror-
venda ou usados, junto com o Certificado de Apro- repelentes, mais leves, confortáveis e, por isso, mais
vação do Ministério do Trabalho. aceitas pelos agricultores.
É dessa época a criação do primeiro EPI – Equi- Atualmente, a totalidade das vestes utiliza
pamento de Proteção Individual – desenvolvido algodão tratado com fluorcarbono, que permite a
para a proteção das pernas dos cortadores de cana. repelência das gotículas de água, ao mesmo tempo
A “perneira”, assim chamada, recebeu, do Ministério em que permanece permeável ao ar, permitindo a
do Trabalho, o primeiro Certificado de Aprovação transpiração e assegurando melhor conforto térmi-
para um EPI, específico para trabalho rural. co. As Normas Reguladoras vigentes determinam
O uso dos Equipamentos de Proteção Individual, que o Empregador Rural forneça ao trabalhador
visando à segurança do trabalhador rural, começou equipamentos de proteção individual e vestimentas
a ter seus primeiros desenvolvimentos a partir de adequadas, que não propiciem desconforto térmico
equipamentos utilizados para outras atividades e prejudicial.
nem sempre adequados. Em 2004, a Comissão de Estudo CE-32 da ABNT
A Fundacentro, ligada ao Ministério do Tra- iniciou estudos para certificar a qualidade dos EPIs
balho, coordenou, na época, algumas reuniões disponíveis ao trabalhador Rural.
envolvendo as indústrias de EPIs e de Produtos Em 2005 com a publicação da Norma Regulamen-
Fitossanitários, além de técnicos de órgãos oficiais tadora 31 (NR-31) pode-se observar a preocupação
e de ensino, de modo a estabelecer as primeiras legal com o treinamento e a disposição do EPI e rou-
recomendações de proteção aos trabalhadores pas apropriadas ao risco, que não criem desconforto
rurais. aos trabalhadores.
Havia, disponíveis na ocasião, respiradores A partir de 2006, o Centro Autônomo de Enge-
(máscaras), botas, luvas e vestimentas impermeáveis, nharia do Instituto Agronômico de Campinas (CEA/
porém, nem sempre as mais adequadas para a pro- IAC) criou o Programa de Qualidade de Equipamento
teção dos aplicadores. As vestimentas, por exemplo, de Proteção na Agricultura (QUEPIA). Nesse progra-
eram de PVC, as luvas inadequadas, assim como as ma, os pesquisadores do CEA/IAC, em colaboração
máscaras e a proteção para cabeça. O conjunto era com as empresas participantes, têm trabalhado na
desconfortável, pesado e caro. A partir de então, melhoria do material usado nos vestuários de pro-
foram pesquisados novos materiais, como o Tyvec teção. É possível encontrar no mercado roupas com
(microfibra de polietileno) e o TNT (tecido não tecido o selo QUEPIA de qualidade.
de polipropileno) os quais apresentaram problemas,
por não serem permeáveis ao ar, rasgarem com fa- Desenvolvimento dos equipamentos de aplicação
cilidade e terem dificuldade para costurar, sendo,
por isso descartados. Importante mencionar, também, os avanços no
Nessa época, a recomendação usual era para a desenvolvimento dos equipamentos de aplicação dos
proteção total do trabalhador em qualquer situação Produtos Fitossanitários, buscando sempre equipa-
de exposição (o que perdura ainda em algumas regi- mentos mais eficientes, precisos e mais seguros para
ões). A empresa Shell passou, então, a distribuir três os aplicadores.
“kits” de EPIs, confeccionados no Brasil, sendo um Fabricantes dos equipamentos para aplicação dos
para as operações de preparo da calda, outro para Produtos Fitossanitários utilizam, nos projetos destes

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equipamentos, normas nacionais e internacionais constante, independente da frequência de bombea-


como referência. Leis e normas regulamentadoras mento do aplicador. Isso mantém a vazão constante,
também são analisadas e atendidas durante o projeto. diminuindo o esforço do aplicador e contribui para
Vários acessórios têm sido desenvolvidos visando a a uniformidade da aplicação;
aumentar a precisão e a segurança no uso dos produtos: l) Comando de pulverização “master flow” (vazão
a) Lavador de embalagens: Com lavagem sob pressão proporcional ao caminhamento): São comandos
e utilizando tanque de água próprio, o que facilita mecânicos, que controlam o volume de calda pulveri-
o procedimento; zada para que seja constante, independentemente da
b) Tanque com água para lavar as mãos: Com capa- velocidade do trator, mantendo a marcha constante.
cidade de cerca de 15 litros, minimiza a contaminação Esses comandos aumentam ou diminuem a vazão
do aplicador quando do preparo da calda; dos bicos, proporcionalmente à variação da veloci-
c) Tratores cabinados: Além da maior segurança dade. Ainda, esse comando permite um ajuste de
para o aplicador, a cabine oferece maior nível de compensação quando são fechadas algumas seções,
conforto, uma vez que o comando da pulverização não alterando a pressão de trabalho;
é feito no interior da cabine; m) Controladores eletrônicos: Mantêm o volume de
d) Barra de acionamento hidráulico: As barras aplicação constante e fornecem informações sobre
hidráulicas melhoram o rendimento e proporcio- os procedimentos de aplicação (área tratada, tempo
nam maior segurança e comodidade ao operador, de trabalho, distância percorrida e volumes de calda
reduzindo riscos de contaminação; gastos, permitindo um completo conhecimento de
e) Filtros de linha: A redução nos volumes de apli- todos os detalhes do trabalho realizado;
cação, pelo uso de bicos com orifícios pequenos, n) Marcação de linhas por satélite (GPS): Sistema
aumenta o risco de entupimento do conjunto de que permite direcionar o equipamento no campo,
pulverização. Os filtros de linha previnem esses evitando falhas ou sobreposição na aplicação. Pos-
possíveis entupimentos; sibilita, inclusive, trabalhar à noite, bem como retornar
f) Pulverizadores automotrizes: Esses equipamentos ao ponto onde havia sido interrompida uma aplica-
aumentam a produtividade diária, com maior confor- ção;
to e segurança dos operadores. As cabines possuem o) Sensores de altura das barras: Sistema utiliza-
pressão positiva ou mesmo ar condicionado, filtro do nos equipamentos automotrizes e tracionados,
para neutralizar os possíveis efeitos dos produtos e mantendo constante a altura da barra em relação
comandos elétricos, entre outros; ao solo ou à planta, evitando falhas na aplicação. É
g) Bicos de baixa deriva: Com jato plano, produzem um recurso importante nas propriedades onde há
gotas maiores e menos sujeitas à deriva. Existem, necessidade de cruzar terraços ou curvas de nível;
também, os bicos com injeção de bolhas de ar nas p) Sensor de refletância: Sensor colocado em cada
gotas, que geram gotas grandes e que ao mesmo ponto do bico, capaz de distinguir diferentes cores
tempo propiciam excelente cobertura no alvo; de acordo com o alvo biológico. Em solo gradeado ou
h) Tanque com água para lavagem de todo o siste- em plantio direto, os sensores distinguem as plantas
ma: Alguns equipamentos de pulverização possuem invasoras que estejam nascendo e a pulverização é
tanques independentes, de 100 a 200 litros, para efetuada apenas nessas plantas, sem necessidade de
limpeza de todo o sistema. De modo geral, esses aplicação na área total;
tanques de lavagem têm uma capacidade de pelo q) Injeção direta de produtos: É um depósito adi-
menos 10% do volume do tanque principal. Ao final cional ao tanque principal, onde é armazenado o
do trabalho, o operador aciona a lavagem do tanque, produto a ser injetado diretamente na bomba de
dos bicos e de toda a tubulação. A água de lavagem é pulverização, na dose recomendada. Utiliza-se na
aplicada na própria lavoura ou descartada conforme cultura do algodoeiro, para injetar reguladores de
a legislação vigente; crescimento. O operador acompanha visualmente a
i) Barras assistidas a ar (turbo pulverizadores): Um altura da cultura e, onde houver plantas mais altas
ventilador gera um elevado fluxo de ar, que sai ao que o desejável, ele aciona a injeção.
lado dos bicos, formando uma cortina de ar que
impulsiona as gotas na direção do alvo, evitando a Avaliação do risco na aplicação
deriva, além de movimentar as folhas, permitindo
uma melhor cobertura em ambas as faces; O Brasil, a partir da década de 1990, deu os pri-
j) Sensores de plantas: De modo geral, são utiliza- meiros passos no sentido de incorporar no seu orde-
dos nos turbo pulverizadores, principalmente, em namento regulatório, aspectos ligados à Avaliação
citricultura. Interrompem a pulverização quando do Risco de Produtos Fitossanitários, procedimento
não existe a presença de plantas (espaços vazios); que já vinha sendo utilizado nos países de agricul-
k) Válvula de pressão constante: Usada em pul- tura desenvolvida, notadamente nos EUA, Canadá
verizadores costais manuais, mantém a pressão e União Europeia.

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Como subsídio, estão relacionados no Anexo I - MAPA, na safra 2009/2010, com pulverizadores
alguns eventos que conduziram este tema até os terrestres, contemplando as seguintes culturas: soja,
dias atuais. milho, trigo, cana-de-açúcar, citros, café, feijão e
algodão.
De acordo com os dados fornecidos pelo Sindi-
OBJETIVO cato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa
Agrícola – SINDAG, nas 8 culturas citadas, foram
O presente trabalho tem como objetivo ampliar o utilizados 88% do volume total de Produtos Fitos-
conhecimento sobre o número de hectares tratados sanitários comercializados em 2009.
por dia por aplicador, numa jornada de 8 horas de Na pesquisa do Instituto Biológico/MAPA foram
trabalho, de modo a melhor orientar as empresas coletados valores mínimos e máximos para cada um
nas recomendações de uso de seus produtos fitos- dos tipos de pulveridores em análise.
sanitários, considerando os diferentes cenários de Os dados da pesquisa foram agrupados de acordo
aplicação em diferentes culturas. Além disso, poderá com o tipo de equipamento terrestre utilizado:
auxiliar os órgãos reguladores na implementação - Montados e tracionados com barra;
da Avaliação do Risco de produtos fitossanitários. - Montados e tracionados com turbo;
- Automotriz.
A seguir, a média dos valores mínimos e máximos
DADOS DISPONÍVEIS ATÉ A PRESENTE DATA encontrados em cada um dos cenários pesquisados
(Tabela1).
Os dados gerados em duas edições da revista Os valores da CCO (Média) referem-se à média de
“O Biológico” (v.75, Suplemento 2, dezembro, 2010 todos os valores encontrados na pesquisa de campo.
e v.74, Suplemento, dezembro, 2012), estão relacio- (Tabelas 1, 2, 3 e 4).
nados abaixo, em função dos tipos de equipamentos
utilizados e culturas envolvidas. Resumo sobre as pesquisas com pulverizadores
Utilizou-se também, como referência, estudos de manuais (Projeto Piloto IB/MAPA/Kleffmann)
campo relatados no documento: “Resumo do levan-
tamento de rendimento das aplicações de defensivos A pesquisa foi realizada pela parceria do Instituto
agrícolas” enviados através de comunicação pessoal Biológico/MAPA com o Kleffmann Group, no ano de
por Fernando S. Adegas, da EMBRAPA-Soja. 2011, com pulverizadores manuais, contemplando
as seguintes culturas: tomate, batata e olerícolas
Resumo sobre as pesquisas com pulverizadores (pimentão, cebola e brássicas).
terrestres Naquele estudo piloto realizado foram feitas
391 entrevistas, no período de 11 de outubro a 07
A pesquisa foi realizada pelo Instituto Biológico de novembro de 2011, incluindo os pulverizadores
do Estado de São Paulo, em parceria com o Mi- costais manuais, costais motorizados e equipamento
nistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento estacionário e semiestacionário.

Tabela 1 - Resumo da Capacidade de Campo Operacional (CCO) com pulverizadores tracionados (ha/tratados/dia/
aplicador²)
CCO CCO CCO
Tipo de Pulverizador
(Min.) (Máx.) (Média)
Montados e tracionados com barra (culturas temporárias) 7 60 29,88
Automotriz 70 121 95,61
Montados e tracionados com barra – café e citros (herbicidas) 4 15 9,46
Montados e tracionados com turbo¹ – café e citros 4 14 9,51
¹Os valores podem ser estendidos para frutíferas de clima temperado.
² Valores encontrados na pesquisa de campo.

Tabela 2 - Resumo da capacidade de campo operacional (CCO) pulverizadores manuais (ha/tratados/dia/aplicador)


CCO CCO CCO
Tipo de Pulverizador
(Min.) (Máx.) (Média)
Costal simples 0,1 1,38 1,02
Costal motorizado 0,25 1,2 0,83
Pulverizador estacionário e semiestacionário 0,1 2,5 1,02

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No presente estudo os dados da pesquisa foram para pulverização terrestre pelo Dr. T. Matuo
agrupados de acordo com o tipo de pulverizador e ajustada como base nas planilhas de campo
utilizado. A seguir, os valores mínimos e máximos desenvolvidas pelo Engº Agrônomo Dr. L. C.
bem como a média dos valores encontrados em cada Pio. Nesse sentido, com o objetivo de validar os
um dos cenários pesquisados (Tabela 2). valores observados nas pesquisas realizadas pela
Há grande variação no uso de pulverizadores parceria Instituto Biológico e MAPA, reprodu-
manuais, devido ao tamanho da propriedade, tipo de zimos, a seguir, as planilhas com as simulações
cultura e estádio da cultura, entre outros. Portanto, pertinentes. Assim sendo, as referidas planilhas
consideram-se como valores a serem utilizados, a estarão visualizadas na análise de cada tipo de
CCO (Média), referidos na tabela acima. equipamento estudado.
Os valores da CCO (Média) referem-se à média de
todos os valores encontrados na pesquisa de campo Pulverizador montado e tracionado com barra
(Anexos II, III, IV e V). (culturas temporárias)

No Anexo II estão contidos os dados brutos da


ANÁLISE E DISCUSSÃO pesquisa conduzida pela parceria Instituto Biológi-
co/MAPA.
Ao analisar os dados disponíveis foi conside- Foram desprezados os valores de hectares iguais
rado válido utilizar a Fórmula de Baltin, adaptada ou maiores que 100 ha/dia/aplicador.

Tabela 3 – Simulação: pulverizador de barra montado com tanque de 600 litros e barra de 12 metros.
Valores Valores
Variáveis Unidades
mínimos máximos
Velocidade de pulverização km/h 4,0 alt 8,0
Largura da faixa m 12,0 12,0
Tempo de manobra seg 30 alt 20
Comprimento do talhão m 500 500
Distância p/ reabastecimento conv. M 1.000 alt 500
Volume de aplicação L/ha 300 alt 100
Velocidade de deslocamento km/h 5,0 5,0
Capacidade do tanque litros 600 600
Tempo de reabastecimento conv. Min 20 alt 15
Horas úteis de trabalho h 6,0 6,0
Jornada de trabalho h 8,0 8,0
Capacidade operacional estimada ha/h 4,80 9,60
Capacidade operacional otimizada ha/h 1,51 4,69
Capacidade campo operacional ha/h 1,13 3,51
Capacidade campo operacional ha/dia 9,04 28,11

Tabela 4 – Simulação: pulverizador de barra tracionado com tanque de 2.000 litros e barra de 18 metros.
Valores Valores
Variáveis Unidades
mínimos máximos
Velocidade de pulverização km/h 8,0 alt 11,0
Largura da faixa m 18,0 18,0
Tempo de manobra seg 60 alt 15
Comprimento do talhão m 1.000 1.000
Distância p/ reabastecimento conv. m 1.000 alt 500
Volume de aplicação L/ha 200 alt 100
Velocidade de deslocamento km/h 8,0 8,0
Capacidade do tanque litros 2.000 2.000
Tempo de reabastecimento conv. min 25 alt 14
Horas úteis de trabalho h 6,0 6,0
Jornada de trabalho h 8,0 8,0
Capacidade operacional estimada ha/h 14,40 19,80
Capacidade operacional otimizada ha/h 6,09 12,48
Capacidade campo operacional ha/h 4,57 9,36
Capacidade campo operacional ha/dia 36,56 74,90

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Com base nas planilhas de campo abaixo, para Pulverizador tracionado com barra - herbicidas
tratar, por exemplo, 83 ha/dia/aplicador, a velocida- (café e citros)
de de pulverização seria de 12 km/h, com barra de
24 metros e tempo de abastecimento de 10 minutos, No Anexo III, estão contidos os dados brutos da
parâmetros não compatíveis com a prática de campo, pesquisa conduzida pela parceria Instituto Biológi-
que indica uma velocidade de pulverização máxima co/MAPA.
de 11 km/h, com barra de 18 metros e tempo de Foram desprezados os valores de hectares iguais
abastecimento mínimo 14 minutos. Estes valores ou maiores que 20 ha/dia/aplicador. Nas Tabelas 5
também estão em linha com os dados encontrados e 6, para obtenção dos valores mínimos e máximos,
por ADEGAS, nos estudos realizados nas safras foram criados cenários utilizando-se como parâmetro
2007/2008 e 2008/2009 em lavouras de soja nos a aplicação de herbicidas em grandes áreas (cerrado)
Estados do Paraná e Mato Grosso. e em áreas pequenas, considerando as piores e me-
Nas Tabelas 3 e 4, para obtenção dos valores lhores condições operacionais de aplicação.
mínimos e máximos, foram criados cenários utili- Os valores para café podem ser extrapolados para
zando parâmetros das piores e melhores condições frutas de caroço (maçã, ameixa, pêssego, nectarina,
operacionais de aplicação. pera) dentre outras.

Tabela 5 – Simulação: pulverizador tracionado com barra - herbicidas em café em grandes áreas - Cerrado.
Valores Valores
Variáveis Unidades
mínimos máximos
Velocidade de pulverização km/h 2,0 alt 6,0
Largura da faixa m 2,0 alt 3,8
Tempo de manobra seg 30 alt 10
Comprimento do talhão m 100 alt 300
Distância p/ reabastecimento conv. m 1.000 alt 500
Volume de aplicação L/ha 400 alt 100
Velocidade de deslocamento km/h 5,0 5,0
Capacidade do tanque litros 1.500 alt 2.000
Tempo de reabastecimento convenc. min. 30 alt 20
Horas úteis de trabalho h 6,0 6,0
Jornada de trabalho h 8,0 8,0
Capacidade operacional estimada ha/h 0,40 2,28
Capacidade oper. otimizada ha/h 0,32 2,02
Capac. campo operacional ha/h 0,24 1,52
Capac. campo operacional ha/dia 1,90 12,14

Tabela 6 - Simulação: pulverizador montado com barra - herbicida em café em pequenas áreas.
Valores Valores
Variáveis Unidades
mínimos máximos
Velocidade de pulverização km/h 2,0 alt 4,0
Largura da faixa m 2,0 alt 3,5
Tempo de manobra seg 30 30
Comprimento do talhão m 100 alt 300
Distância p/ reabastecimento conv. m 1.000 1.000
Volume de aplicação L/ha 400 alt 150
Velocidade de deslocamento km/h 5,0 5,0
Capacidade do tanque litros 400 400
Tempo de reabastecimento convenc. min. 30 30
Horas úteis de trabalho h 6,0 6,0
Jornada de trabalho h 8,0 8,0
Capacidade operacional estimada ha/h 0,40 1,40
Capacidade oper. otimizada ha/h 0,26 0,86
Capac. campo operacional ha/h 0,19 0,64
Capac. campo operacional ha/dia 1,56 5,15

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Pulverizador automotriz para reabastecimento de 30 minutos, a capacidade


operacional de campo mínima seria de 68,39 ha/
No Anexo IV, estão contidos os dados brutos dia/aplicador.
da pesquisa conduzida pelo Instituto Biológico/ De acordo com parâmetros máximos de aplicação
MAPA. com equipamento automotriz, ou seja, barra de 28
Foram desprezados os valores de hectares me- m, velocidade de pulverização de 25 km/h e tem-
nores que 40 ha/dia/aplicador e iguais ou maiores po de abastecimento de 15 minutos, a capacidade
que 200 ha/dia/aplicador. Estes valores estão em operacional de campo máxima seria de 148,96 ha/
linha com os dados encontrados por ADEGAS, nos dia/aplicador.
estudos realizados nas safras 2007/2008 e 2008/2009
em lavouras de soja nos Estados do Paraná e Mato Pulverizador tracionado com turbo (café e citros)
Grosso.
Com base na planilha de campo abaixo, e de No Anexo V, estão contidos os dados brutos da
acordo com parâmetros mínimos de aplicação com pesquisa conduzida pelo Instituto Biológico/MAPA.
pulverizador automotriz, ou seja, barra de 28 m, Foram desprezados os valores de hectares maiores
velocidade de pulverização de 12 km/h e tempo que 15 ha/dia/aplicador.

Tabela 7 – Simulação: pulverizadores automotrizes com tanque de 2.500 litros e barra de 28 metros.
Valores Valores
Variáveis Unidades
mínimos máximos
Velocidade de pulverização km/h 12,0 alt 25,0
Largura da faixa m 28,0 28,0
Tempo de manobra seg 60 alt 20
Comprimento do talhão m 2.000 alt 3.000
Distância p/ reabastecimento conv. m 1.000 1.000
Volume de aplicação L/ha 150 alt 80
Velocidade de deslocamento km/h 12,0 12,0
Capacidade do tanque litros 2.500 2.500
Tempo de reabastecimento conv. min 30 alt 15
Horas úteis de trabalho h 6,0 6,0
Jornada de trabalho h 8,0 8,0
Capacidade operacional estimada ha/h 33,60 70,00
Capacidade operacional otimizada ha/h 11,40 24,83
Capacidade campo operacional ha/h 8,55 18,62
Capacidade campo operacional ha/dia 68,39 148,96

Tabela 8 - Simulação: turbo pulverizadores pequenos em culturas como café e frutas de caroço ( maçã, ameixa, pêssego,
nectarina e pera), entre outras.
Valores míni- Valores máxi-
Variáveis Unidades
mos mos
Velocidade de pulverização km/h 4,0 alt 6,0
Largura da faixa M 3,8 alt 5,0
Tempo de manobra Seg 30 30
Comprimento do talhão M 100 alt 300
Distância p/ reabastecimento conv. M 1.000 1.000
Volume de aplicação L/ha 1.000 alt 400
Velocidade de deslocamento km/h 5,0 5,0
Capacidade do tanque litros 200 alt 400
Tempo de reabastecimento conv. min 20 20
Horas úteis de trabalho h 6,0 6,0
Jornada de trabalho h 8,0 8,0
Capacidade operacional estimada ha/h 1,52 3,00
Capacidade operacional otimizada ha/h 0,21 0,82
Capacidade campo operacional ha/h 0,16 0,62
Capacidade campo operacional ha/dia 1,28 4,95

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Com base nas planilhas de campo abaixo, e de MAPA/Kleffmann Group. Foram desprezados
acordo com parâmetros mínimos de aplicação com os valores de hectares maiores que 1,5 ha/dia/
pulverizador tracionado com turbo, os parâmetros aplicador.
máximos de aplicação, ou seja, largura da faixa de 7 m, É importante salientar a que fórmula não foi
velocidade de pulverização de 6 km/h e tempo para validada no caso das aplicações com pulverizador
reabastecimento de 30 minutos, a capacidade de campo costal manual. Apesar da semelhança quanto às
operacional máxima seria de 12,61 ha/dia/aplicador. variáveis estudadas, nesse caso, existem muitos as-
Os valores para café podem ser extrapolados para pectos de baixo nível de controle, como velocidade
frutas de caroço (maçã, ameixa, pêssego, nectarina, de trabalho e faixa de aplicação entre tantas outras
pera) dentre outras. durante uma jornada de trabalho. Essas variáveis
existem em função de condicionamento pessoal dos
Pulverizador costal manual aplicadores. Para uma informação mais refinada,
seria necessário realizar levantamento de campo,
No Anexo VI, estão contidos os dados brutos com o objetivo de ajustar algumas das variáveis da
da pesquisa conduzida pelo Instituto Biológico/ fórmula.

Tabela 9 – Simulação: turbo pulverizador em culturas de citros.


Valores Valores
Variáveis Unidades
mínimos máximos
Velocidade de pulverização km/h 2,0 alt 6,0
Largura da faixa m 3,8 alt 7,0
Tempo de manobra seg 30 30
Comprimento do talhão m 100 alt 300
Distância p/ reabastecimento conv. m 1.000 1.000
Volume de aplicação L/ha 5.000 alt 400
Velocidade de deslocamento km/h 5,0 5,0
Capacidade do tanque litros 1.500 alt 2.000
Tempo de reabastecimento conv. min 30 30
Horas úteis de trabalho h 6,0 6,0
Jornada de trabalho h 8,0 8,0
Capacidade operacional estimada ha/h 0,76 4,20
Capacidade operacional otimizada ha/h 0,22 2,10
Capacidade campo operacional ha/h 0,16 1,58
Capacidade campo operacional ha/dia 1,29 12,61

Tabela 10 - Simulação: pulverizador costal manual.


Valores míni- Valores máxi-
Variáveis Unidades
mos mos
Velocidade de pulverização km/h 2,0 alt 4,0
Largura da faixa m 0,5 alt 1,0
Tempo de manobra seg 10 10
Comprimento do talhão m 100 100
Distância p/ reabastecimento conv. m 50 50
Volume de aplicação L/ha 300 alt 200
Velocidade de deslocamento km/h 5,0 5,0
Capacidade do tanque litros 16 alt 20
Tempo de reabastecimento convenc. min. 10 10
Horas úteis de trabalho h 6,0 6,0
Jornada de trabalho h 8,0 8,0
Capacidade operacional estimada ha/h 0,10 0,40
Capacidade oper. otimizada ha/h 0,07 0,20
Capac. campo operacional ha/h 0,05 0,15
Capac. campo operacional ha/dia 0,41 1,21

Biológico, São Paulo, v.75, Suplemento 1, p.11-29, 2013


Parâmetros da capacidade de campo operacional associada a pulverizadores terrestres no Brasil. 19

Pulverizador costal motorizado Pulverizador semiestacionário (mangueira)

No Anexo VII, estão contidos os dados brutos No Anexo VIII estão contidos os dados brutos
da pesquisa conduzida pelo Instituto Biológico/ da pesquisa conduzida pelo Instituto Biológico/
MAPA/Kleffmann Group. MAPA/Kleffmann Group.
Foram desprezados os valores de hectares iguais Nesse cenário específico a fórmula não pode ser
ou maiores que 1,5 ha/dia/aplicador. aplicada adequadamente, pois existem operações
As mesmas considerações em relação à simula- muito distintas ocorrendo, de acordo com esse tipo
ção com pulverizador costal manual aplicam-se ao de equipamento. Por exemplo:
cenário de aplicação com pulverizador costal moto- - Não existe velocidade de deslocamento determi-
rizado. Além disso, o ganho de redução de esforço nada para reabastecimento. O tanque está parado
(não acionamento de alavanca) é neutralizado pelo e pode ter uma pessoa específica para preparo da
peso maior do equipamento motorizado, ruído e calda;
trepidação, o que obriga a maior tempo de descanso - Alguns equipamentos podem ter dois tanques,
entre uma carga e outra. reduzindo o tempo de troca de tanque;

Tabela 11 - Simulação: pulverizador costal motorizado.


Valores Valores
Variáveis Unidades
mínimos máximos
Velocidade de pulverização km/h 2,0 alt 3,0
Largura da faixa m 1,0 alt 2,0
Tempo de manobra seg 10 10
Comprimento do talhão m 100 100
Distância p/ reabastecimento conv. m 100 100
Volume de aplicação L/ha 300 alt 100
Velocidade de deslocamento km/h 4,0 4,0
Capacidade do tanque litros 15 alt 18
Tempo de reabastecimento convenc. min. 30 alt 20
Horas úteis de trabalho h 6,0 6,0
Jornada de trabalho h 8,0 8,0
Capacidade operacional estimada ha/h 0,20 0,60
Capacidade oper. otimizada ha/h 0,06 0,24
Capac. campo operacional ha/h 0,04 0,18
Capac. campo operacional ha/dia 0,35 1,45

Tabela 12 - Simulação: pulverizador semiestacionário (mangueira).


Valores Valores
Variáveis Unidades
mínimos máximos
Velocidade de pulverização km/h 3,0 alt 4,0
Largura da faixa m 1,0 alt 1,5
Tempo de manobra seg 10 10
Comprimento do talhão m 100 100
Volume de aplicação L/ha 1.000 alt 300
Velocidade de deslocamento* km/h - -
Capacidade do tanque litros 800 800
Horas úteis de trabalho h 6,0 6,0
Jornada de trabalho h 8,0 8,0
Capacidade operacional estimada ha/h 0,30 0,60
Capacidade oper. Otimizada ha/h 0,24 0,51
Capac. Campo operacional ha/h 0,18 0,38
Capac. Campo operacional ha/dia 1,42 3,04
*Devido ao equipamento ser estacionário ou semiestacionário, não existe velocidade de deslocamento para abasteci-
mento e, portanto, foi excluido o tempo de deslocamento.

Biológico, São Paulo, v.75, Suplemento 1, p.11-29, 2013


20 H.H. Ramos et al.

Tabela 13 – Resumo das Capacidades de Campo Operacionais (CCO).


Tipo de Pulverizadores CCO (min) CCO (máx) CCO(média)¹
Montado e tracionado com barra (culturas temporárias) 7 60 29,88
Automotriz 70 121 95,61
Montado e tracionado com barra – café e citros (herbicidas) 4 15 9,46
Montado e tracionado com turbo – café e citros 4 14 9,51
Costal simples 0,1 1,38 1,02
Costal motorizado 0,25 1,2 0,83
Estacionário e semiestacionário 0,1 2,5 1,02
¹ Os valores da CCO (Média) referem-se à média de todos os valores encontrados na pesquisa de campo.

- Há situações em que as carretas se deslocam ao CENTENO, A.J. Manual de procedimentos para a avaliação
lado da cultura e apenas as mangueiras são usadas de risco ambiental de agrotóxicos. Brasília: IBAMA, 2002.
para aplicação dentro da linha de plantio;
Dessa forma, considera-se importante utilizar ao DALDIN, C.A.M. Santiago T. Equipamentos de proteção
individual na segurança do trabalhador rural. 2.ed. Viçosa:
máximo as informações da pesquisa, como base para
UFV, 2003.
garantia da CCO para esse tipo de equipamento.
KOTAKA, E.T.; ZAMBRONE, F.A.D. Contribuições para
a construção de diretrizes de avaliação do risco toxicológico de
CONCLUSÕES agrotóxicos. Campinas: ILSI Brasil, 2001.

Com base na análise feita, os valores das Capaci- MATUO, T. Técnicas de aplicação de defensivos agrícolas.
dades de Campo Operacionais (ha/dia/aplicador) Jaboticabal: FUNEP, 1990. 139p.
sugeridas para os diferentes equipamentos (Tabela
13). RAMOS, H.H.; YANAI, K.; LIMA, M.A.; AGUIAR, V.C.
Evolução dos Equipamentos de Proteção Individual,
EPIs, no Brasil. Defesa Vegetal, p.66-71, 2010.

BIBLIOGRAFIA SANTOS, J.M.F dos Cenários da tecnologia de aplicação


de agrotóxicos na agricultura brasileira. O Biológico, São
ALMEIDA, W. F. Avaliação do risco no uso de substâncias Paulo, v.75, p1-108, 2010. Suplemento 2.
químicas. São Paulo: Notícias ILSI Brasil, 1993. v.2, n.3,
p.1. SANTOS, J.M.F. dos; FRANCCONERE, E.; CUNHA,
L.E. da Cenários da tecnologia de aplicação de agrotó-
ALVES, A., KOTAKA, E.T., ZAMBRONE, F.A.D. Ava- xicos – equipamentos manuais. O Biológico, São Paulo,
liação de risco de agrotóxicos: diretrizes e conceitos básicos. v.74, p.1-42, 2012. Suplemento.
São Paulo: Notícias ILSI Brasil, 1999.
TREVISAN, R.M.S. Regulamentação do registro de agrotó-
AZEVEDO, F.R. de; FREIRE, F.C.O. Tecnologia de apli- xicos: abordagem da avaliação da exposição e do risco toxico-
cação de defensivos agrícolas. Fortaleza: Embrapa, 2006. lógico ocupacional. Campinas: ILSI Brasil, 2002.
(Documentos Embrapa, 102).
VÁRIOS ORGANIZADORES. In: WORKSHOP AVA-
BRASIL. – Decreto Nº 4.074 de 04/01/2002 – Regula- LIAÇÃO DE RISCO DE AGROTÓXICOS, 1999, Campi-
menta a Lei Nº 7.802 de 11/07/1989. Artigo 95, inciso nas. Campinas: Instituto Agronômico, 1999.
III.
VETTORAZZI, G. In: CURSO/WORSHOP – PROGRES-
CASTANHEIRA, L.C. Pequeno histórico sobre equipa- SOS NA TOXICOLOGIA PROSPECTIVA PARA A
mentos de proteção para aplicação de produtos fitossa- AVALIAÇÃO DO RISCO DE PRODUTOS AGROQUÍ-
nitários. Revista Defesa Vegetal, 2013. MICOS, 1995. São Paulo: 1995.

Biológico, São Paulo, v.75, Suplemento 1, p.11-29, 2013


Parâmetros da capacidade de campo operacional associada a pulverizadores terrestres no Brasil. 21

ANEXO I

Eventos relacionados à implementação da Avalição do


Risco no uso de Produtos Fitossanitários no Brasil

- Em 1993, W.F. de Almeida publicou no International Life Science Institute – ILSI-BR, artigo sobre avaliação
do risco no uso de substâncias químicas;
- Em 1995, (11-13/9/1995) foi realizado em São Paulo o Curso/Workshop: Progressos na Toxicologia Pros-
pectiva para Avaliação de Risco de Produtos Químicos, pelo Dr. Gaston Vettorazzi (Organização Mundial
da Saúde - OMS);
- Em 1999 (22/6/1999) foi realizado em Campinas/SP, no Instituto Agronômico de Campinas – IAC, o
Workshop: Avaliação de Risco de Agrotóxicos e editado, no mesmo ano, pelo International Life Science
Institute – ILSI-BR a monografia: Avaliação de Risco de Agrotóxicos: Diretrizes e Conceitos Básicos;
- Em 2001, é editada a dissertação de tese de mestrado de Elia Tie Kotaka sobre contribuições para a construção
de diretrizes de avaliação do risco toxicológico de agrotóxicos no International Life Science Institute – ILSI-BR;
- Em 2002, (4/1/2002) é editado o Decreto Nº 4.074, que no seu Artigo 95 – Inciso III, determinava que a
Avaliação do Risco deveria ser incorporada aos procedimentos de registro até 31 de Dezembro daquele ano;
- Em 2002, é editada a dissertação de tese de mestrado de Rosa Maria de Sá Trevisan, sobre regulamentação
do registro de agrotóxicos: abordagem da avaliação da exposição e do risco toxicológico ocupacional no
International Life Science Institute – ILSI-BR;
- Em 2002, (11/12/2002) O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis –
IBAMA realizou reunião formal, em sua sede em Brasília, apresentando o Manual de Procedimentos para
Avaliação de Risco Ambiental de Agrotóxicos. Este Manual, todavia, não chegou a ser incorporado à regu-
lamentação vigente.
- Em 2010, (17/3/2010), em reunião realizada no Instituto Biológico no Estado de São Paulo, foi estabeleci-
da uma parceria entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e o Instituto Biológico, para
geração de dados sobre aplicação de produtos fitossanitários na agricultura brasileira.
- Em dezembro de 2010, foi editado o volume 72, Suplemento 2, da Revista “O Biológico”, com dados re-
ferentes aos cenários de aplicação de agrotóxicos na agricultura brasileira com equipamentos tracionados.
- Em 2011, (25/1/2011) foi editada a Consulta Pública nº 02 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária -
ANVISA, incluindo a Avaliação de Risco e a aplicação do banco de dados conhecido como PHED – Pesticide
Handler Exposure Database. No Art. 80, estabelecia áreas tratadas por dia.
- Em dezembro de 2012, foi editado o volume 74, Suplemento, da Revista “O Biológico”, com dados referentes
aos cenários da tecnologia de aplicação de agrotóxicos com equipamentos manuais.

Biológico, São Paulo, v.75, Suplemento 1, p.11-29, 2013


22 H.H. Ramos et al.

ANEXO II

Pulverizador montado e tracionado com barra (culturas temporárias)

Capacidade operacional (ha/ Capacidade operacional


Cultura aplicados/dia/aplicador) Cultura (ha/aplicados/dia/aplicador)
Mínimo Máximo Média Mínimo Máximo Média
Milho 7 10 8,5 Milho 30 40 35
Milho 7 10 8,5 Milho 30 40 35
Soja 7 10 8,5 Milho 30 40 35
Trigo 7 10 8,5 Soja 30 40 35
Feijão 7 40 23,5 Soja 30 60 45
Cana 8 10 9 Trigo 30 40 35
Cana 8 12,5 10,25 Trigo 30 40 35
Cana 10 15 12,5 Trigo 30 40 35
Feijão 10 33,3 21,65 Milho 32 64 48
Cana 11 12,5 11,75 Algodão 33 66 49,5
Cana 12 22 17 Cana 33 83 58
Cana 15 30 22,5 Milho 33 50 41,5
Trigo 15 30 22,5 Trigo 33 50 41,5
Cana 16 20 18 Soja 33,3 50 41,65
Cana 17,5 30 23,75 Feijão 40 50 45
Soja 17,5 35 26,25 Feijão 40 56 48
Cana 18 22 20 Feijão 48 56 52
Algodão 20 25 22,5 Milho 50 60 55
Cana 20 30 25 Algodão 12,5 100 56,25
Cana 20 28 24 Algodão 33 133 83
Milho 20 40 30 Soja 33,3 133,3 83,3
Trigo 20 30 25 Soja 50 125 87,5
Trigo 20 25 22,5 Feijão 80 120 100
Soja 20 30 25 Cana 106 160 133
Soja 26,6 40 33,3 Milho 200 300 250
Cana 26,6 83 54,8 Milho 200 400 300
Feijão 30 40 35 Média 23,07 36,70 29,88
Feijão 30 40 35

ANEXO III

Pulverizador tracionado com barra - herbicidas (café e citros)

Capacidade operacional Capacidade operacional


Cultura (ha/aplicados/dia/aplicador) Cultura (ha/aplicados/dia/aplicador)
Mínimo Máximo Média Mínimo Máximo Média
Café 4 5 4,5 Café 10 15 12,5
Café 5 8 6,5 Citros 10 14 12
Café 5 12,5 8,75 Citros 10 15 12,5
Citros 6,4 8 7,2 Citros 5 20 12,5
Café 6,4 8 7,2 Citros 10 28 19
Café 8 10 9 Citros 18 25 21,5
Café 8 15 11,5 Café 50 80 65
Café 10 15 12,5 Média 7,52 11,40 9,46

Biológico, São Paulo, v.75, Suplemento 1, p.11-29, 2013


Parâmetros da capacidade de campo operacional associada a pulverizadores terrestres no Brasil. 23

ANEXO IV

Detalhamento: pulverizador automotriz

Capacidade operacional Capacidade operacional


Cultura (ha/aplicados/dia/aplicador) Cultura (ha/aplicados/dia/aplicador)
Mínimo Máximo Média Mínimo Máximo Média
Feijão 7 40 23,5 Trigo 53,3 80 66,65
Milho 7 10 8,5 Cana 60 100 80
Soja 7 10 8,5 Feijão 64 88 76
Trigo 7 10 8,5 Feijão 64 88 76
Cana 15 30 22,5 Algodão 66 133 99,5
Algodão 20 25 22,5 Soja 70 80 75
Cana 20 28 24 Trigo 70 80 75
Cana 25 35 30 Algodão 75 125 100
Feijão 26,6 50 38,3 Algodão 100 150 125
Soja 30 40 35 Milho 100 150 125
Cana 33,3 83,3 58,3 Soja 100 150 125
Milho 33,3 133,3 83,3 Soja 106,6 133,3 119,95
Soja 33,3 80 56,65 Milho 120 133 126,5
Soja 33,3 133,3 83,3 Algodão 100 200 150
Milho 40 75 57,5 Milho 120 240 180
Trigo 40 75 57,5 Milho 120 160 140
Cana 50 150 100 Soja 188 376 282
Soja 50 125 87,5 Trigo 200 300 250
Milho 53,3 80 66,65 Média 70,20 121,00 95,61

ANEXO V

Detalhamento: turbo pulverizador tracionado(café e citros)

Capacidade operacional Capacidade operacional


Cultura (ha/aplicados/dia/aplicador) Cultura (ha/aplicados/dia/aplicador)
Mínimo Máximo Média Mínimo Máximo Média
Café 4 5 4,5 Café 10 15 12,5
Café 5 8 6,5 Citros 10 15 12,5
Café 5 12,5 8,75 Citros 10 14 12
Citros 6,4 8 7,2 Citros 5 20 12,5
Café 6,4 8 7,2 Citros 10 28 19
Café 8 10 9 Citros 18 25 21,5
Café 8 15 11,5 Café 50 80 65
Citros 8 12 10 Média 7,56 11,45 9,51
Café 10 15 12,5

Biológico, São Paulo, v.75, Suplemento 1, p.11-29, 2013


24 H.H. Ramos et al.

ANEXO VI

Detalhamento: pulverizador costal manual

Capacidade operacional Capacidade operacional


Cultura Cultura
(ha/aplicados/dia/aplicador) (ha/aplicados/dia/aplicador)
Batata 0,1 Tomate 0,5
Tomate 0,1 Tomate 0,5
Batata 0,2 Tomate 0,5
HF 0,2 Tomate 0,5
Batata 0,24 HF 0,5
HF 0,25 Tomate 0,5
Tomate 0,3 Tomate 0,5
HF 0,33 Batata 0,5
Tomate 0,4 Batata 0,5
Tomate 0,4 Tomate 0,5
Tomate 0,4 Tomate 0,5
Tomate 0,4 HF 0,5
HF 0,45 HF 0,5
HF 0,48 HF 0,5
HF 0,48 Batata 0,5
Batata 0,5 HF 0,5
HF 0,5 Tomate 0,5
HF 0,5 Batata 0,5
Tomate 0,5 HF 0,5
HF 0,5 Tomate 0,5
HF 0,5 Tomate 0,5
Batata 0,5 Tomate 0,5
HF 0,5 HF 0,5
Batata 0,5 Tomate 0,5
Tomate 0,5 Tomate 0,5
HF 0,5 HF 0,5
Tomate 0,5 Tomate 0,5
HF 0,5 Batata 0,5
HF 0,5 Tomate 0,5
Tomate 0,5 Tomate 0,5
HF 0,5 Tomate 0,5
Tomate 0,5 Tomate 0,5
Batata 0,5 Tomate 0,5
Tomate 0,5 Tomate 0,52
Tomate 0,5 Batata 0,52
Tomate 0,5 HF 0,55
HF 0,5 Tomate 0,6
HF 0,5 Tomate 0,6
HF 0,5 HF 0,6
Tomate 0,5 HF 0,6
HF 0,5 HF 0,65
Tomate 0,5 HF 0,65
HF 0,5 HF 0,7
HF 0,5 Tomate 0,8
HF 0,5 HF 0,9
Tomate 0,5 Batata 1
HF 0,5 HF 1
Tomate 0,5 Tomate 1
HF 0,5 HF 1
Tomate 0,5 Batata 1
Tomate 0,5 Tomate 1
Tomate 0,5 Batata 1
HF 0,5 Batata 1

Biológico, São Paulo, v.75, Suplemento 1, p.11-29, 2013


Parâmetros da capacidade de campo operacional associada a pulverizadores terrestres no Brasil. 25

Capacidade operacional Capacidade operacional


Cultura Cultura
(ha/aplicados/dia/aplicador) (ha/aplicados/dia/aplicador)
Batata 1 Batata 1
Batata 1 Batata 1
HF 1 Tomate 1
HF 1 Batata 1
Tomate 1 HF 1
Tomate 1 HF 1
HF 1 Batata 1
Batata 1 Tomate 1
Batata 1 HF 1
Tomate 1 Batata 1
Batata 1 Tomate 1
Batata 1 Tomate 1
Tomate 1 Tomate 1
Tomate 1 HF 1
Batata 1 HF 1
Batata 1 HF 1
Batata 1 Tomate 1
HF 1 HF 1
HF 1 Tomate 1
HF 1 Tomate 1
HF 1 HF 1
HF 1 Tomate 1
HF 1 Tomate 1
Tomate 1 Tomate 1
HF 1 Batata 1
Tomate 1 HF 1
HF 1 HF 1
Tomate 1 HF 1
HF 1 Batata 1
Tomate 1 Tomate 1
Tomate 1 HF 1
HF 1 Tomate 1
HF 1 Tomate 1
HF 1 HF 1
Tomate 1 HF 1
HF 1 HF 1
HF 1 Tomate 1
HF 1 Tomate 1
Tomate 1 Tomate 1
Tomate 1 HF 1
HF 1 HF 1
HF 1 Tomate 1
Batata 1 HF 1
HF 1 Tomate 1
Tomate 1 Tomate 1
Tomate 1 Batata 1
Tomate 1 HF 1
HF 1 HF 1
HF 1 HF 1
HF 1 HF 1
Tomate 1 Batata 1
HF 1 Tomate 1
HF 1 Batata 1
HF 1 Tomate 1
Tomate 1 HF 1
HF 1 HF 1
HF 1 Tomate 1

Biológico, São Paulo, v.75, Suplemento 1, p.11-29, 2013


26 H.H. Ramos et al.

Capacidade operacional Capacidade operacional


Cultura Cultura
(ha/aplicados/dia/aplicador) (ha/aplicados/dia/aplicador)
HF 1 HF 1,5
HF 1 HF 1,5
Tomate 1 HF 1,5
Tomate 1 HF 1,5
Tomate 1 Batata 1,5
Tomate 1 HF 1,5
Batata 1 HF 1,5
Tomate 1 Tomate 1,5
Tomate 1 Tomate 1,5
HF 1 Tomate 1,5
Tomate 1 Tomate 1,5
Batata 1 HF 1,5
Batata 1 HF 1,5
HF 1,1 HF 1,5
Batata 1,2 HF 1,5
HF 1,2 HF 1,5
Tomate 1,2 HF 1,5
Batata 1,2 HF 1,5
HF 1,2 HF 1,5
HF 1,2 Batata 1,5
Tomate 1,2 Batata 1,5
HF 1,2 HF 1,5
Tomate 1,2 Batata 1,6
Batata 1,2 Tomate 2
Tomate 1,2 HF 2
HF 1,2 Tomate 2
Tomate 1,2 Tomate 2
Batata 1,38 Batata 2
Tomate 1,5 Tomate 2
Tomate 1,5 HF 2
HF 1,5 HF 2
Batata 1,5 HF 2
Tomate 1,5 HF 2
HF 1,5 Tomate 2
Batata 1,5 Tomate 2
Tomate 1,5 HF 2,4
HF 1,5 HF 2,4
Tomate 1,5 Tomate 2,4
HF 1,5 HF 2,5
Tomate 1,5 HF 2,5
Tomate 1,5 HF 2,5
Batata 1,5 Média 1,02

ANEXO VII

Detalhamento: pulverizador costal motorizado

Capacidade operacional Capacidade operacional


Cultura Cultura
(ha/aplicados/dia/aplicador) (ha/aplicados/dia/aplicador)
HF 0,25 Batata 0,5
HF 0,45 Batata 0,5
Tomate 0,5 HF 0,5
HF 0,5 Tomate 0,5
HF 0,5 HF 0,5
HF 0,5 HF 0,5

Biológico, São Paulo, v.75, Suplemento 1, p.11-29, 2013


Parâmetros da capacidade de campo operacional associada a pulverizadores terrestres no Brasil. 27

Capacidade operacional Capacidade operacional


Cultura Cultura
(ha/aplicados/dia/aplicador) (ha/aplicados/dia/aplicador)
Tomate 0,5 Tomate 1
Tomate 0,5 Tomate 1
HF 0,5 Tomate 1
HF 0,5 HF 1
Tomate 0,5 HF 1
HF 0,5 HF 1
Tomate 0,5 HF 1
HF 0,65 Tomate 1
Batata 1 Tomate 1
Batata 1 HF 1,1
HF 1 Batata 1,2
Tomate 1 HF 1,2
HF 1 HF 1,2
Batata 1 Tomate 1,2
HF 1 Batata 1,5
Tomate 1 HF 1,5
HF 1 HF 1,5
Batata 1 Batata 1,5
HF 1 HF 1,5
Batata 1 Tomate 1,5
Tomate 1 Tomate 1,5
Batata 1 HF 1,5
Batata 1 HF 1,55
Batata 1 HF 2
Tomate 1 Tomate 2
Tomate 1 HF 2
HF 1 Tomate 2
HF 1 Batata 2,42
Batata 1 Média 0,83
HF 1

ANEXO VIII

Pulverizador estacionário e semiestacionário (mangueira)

Capacidade operacional Capacidade operacional


Cultura Cultura
(ha/aplicados/dia/aplicador) (ha/aplicados/dia/aplicador)
HF 0,1 Tomate 0,5
Tomate 0,1 Batata 0,5
HF 0,24 Tomate 0,5
Tomate 0,3 Tomate 0,5
HF 0,33 Batata 0,5
HF 0,33 HF 0,5
Tomate 0,4 Tomate 0,5
Tomate 0,4 Tomate 0,5
Tomate 0,4 Tomate 0,5
Tomate 0,4 Tomate 0,5
Tomate 0,4 HF 0,5
Tomate 0,4 Tomate 0,5
Tomate 0,48 Tomate 0,5
HF 0,48 Tomate 0,5
HF 0,5 Tomate 0,5
Tomate 0,5 Tomate 0,5
Tomate 0,5 Tomate 0,5
Tomate 0,5 HF 0,5

Biológico, São Paulo, v.75, Suplemento 1, p.11-29, 2013


28 H.H. Ramos et al.

Capacidade operacional Capacidade operacional


Cultura Cultura
(ha/aplicados/dia/aplicador) (ha/aplicados/dia/aplicador)
Tomate 0,5 HF 1
Tomate 0,5 Tomate 1
Tomate 0,5 HF 1
Tomate 0,5 Batata 1
Tomate 0,5 Tomate 1
HF 0,5 HF 1
Tomate 0,5 HF 1
Tomate 0,6 Tomate 1
Tomate 0,6 Tomate 1
HF 0,6 Tomate 1
HF 0,65 HF 1
Tomate 0,8 Batata 1
Tomate 1 Tomate 1
Batata 1 HF 1
Tomate 1 Tomate 1
Batata 1 Tomate 1
Tomate 1 Tomate 1
Batata 1 Tomate 1
Tomate 1 HF 1
Batata 1 HF 1
Tomate 1 Tomate 1
Tomate 1 Tomate 1
Tomate 1 HF 1
Tomate 1 HF 1
Tomate 1 HF 1
Batata 1 HF 1
HF 1 Tomate 1
Batata 1 HF 1
Tomate 1 Tomate 1
Tomate 1 Tomate 1
HF 1 Tomate 1
HF 1 Batata 1
HF 1 Tomate 1
Tomate 1 HF 1
Tomate 1 Batata 1
Tomate 1 Tomate 1
Tomate 1 HF 1
Tomate 1 Batata 1
HF 1 Tomate 1
Batata 1 HF 1
Batata 1 HF 1
Batata 1 Tomate 1
Batata 1 Tomate 1,1
Batata 1 Batata 1,2
Tomate 1 Batata 1,2
Batata 1 HF 1,2
Tomate 1 Tomate 1,2
Batata 1 Tomate 1,2
Tomate 1 HF 1,2
Tomate 1 HF 1,2
Tomate 1 Tomate 1,2
HF 1 Tomate 1,3
Tomate 1 HF 1,4
HF 1 Tomate 1,5
HF 1 HF 1,5
Tomate 1 Tomate 1,5
HF 1 Tomate 1,5

Biológico, São Paulo, v.75, Suplemento 1, p.11-29, 2013


Parâmetros da capacidade de campo operacional associada a pulverizadores terrestres no Brasil. 29

Capacidade operacional Capacidade operacional


Cultura Cultura
(ha/aplicados/dia/aplicador) (ha/aplicados/dia/aplicador)
Tomate 1,5 Batata 1,6
Batata 1,5 Tomate 2
Batata 1,5 Batata 2
HF 1,5 Tomate 2
Tomate 1,5 HF 2
Batata 1,5 Tomate 2
Tomate 1,5 Tomate 2
HF 1,5 Tomate 2
HF 1,5 HF 2
Tomate 1,5 HF 2
Tomate 1,5 HF 2
HF 1,5 Tomate 2
Tomate 1,5 HF 2
Tomate 1,5 Batata 2,4
HF 1,5 Tomate 2,4
HF 1,5 HF 2,5
HF 1,5 Média 1,026141304
Tomate 1,5

Biológico, São Paulo, v.75, Suplemento 1, p.11-29, 2013

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