Traduzido do Inglês para o Português - www.onlinedoctranslator.

com

10
Dados e monitoramento
requisitos
© Ricardo Pereira

Em geral, o sistema de monitoramento deve permitir o potência em condições de teste padrão em quilowatt-pico
acompanhamento dos fluxos de energia dentro de uma usina solar (kWp) para facilitar a comparação de desempenho.
ou portfólio de (pequenas) instalações. Em princípio, informa sobre
Todos os componentes e diferentes aspectos das plataformas de
os parâmetros que determinam a cadeia de conversão de energia.
gerenciamento e monitoramento de dados técnicos são descritos
Esses parâmetros, juntamente com as medidas de energia mais
nos parágrafos a seguir. Também é recomendável consultar a lista
importantes em termos de rendimentos e perdas, são ilustrados na
de verificação de monitoramento do Solar Best Practices Mark para
figura a seguir. Esses rendimentos e perdas são sempre
obter uma síntese das melhores práticas e recomendações mais
normalizados para PV instalado
importantes com relação a esses pontos.4

FIGURA 8FLUXO DE ENERGIA EM UM SISTEMA FOTOVOLTAICO CONECTADO À REDE COM PARÂMETROS, RENDIMENTOS E PERDAS5

Gpoa
matriz fotovoltaica VCC Inversor Vac Rede
EU
CC
EU
ac
PCC Pac

Tamb, Tmod
,S W

Yr Yuma Yf
Rendimento de Referência Rendimento da matriz Rendimento do Sistema

eu
c
eu
s
Captura de matriz Sistema
perdas perdas

relações públicas
© SOLARPOWER EUROPA 2020

4 As listas de verificação de melhores práticas da Solar Best Practices Mark estão 5 A figura é redesenhada e baseada em uma figura produzida pela 3E e
disponíveis em: www.solarbestpractices.com publicada em (Woyte et al. 2014).

64 Diretrizes de melhores práticas de operação e manutenção / edição da África

No contexto africano, vários fatores contribuíram para o
aumento do monitoramento de usinas fotovoltaicas
instaladas em locais comerciais e industriais. Estes
incluem, mas não estão limitados a:
• Uma redução no preço dos registradores de dados no local
• Recursos de monitoramento cada vez maiores de registradores de
dados no local
• Legislação sobre a conexão dessas usinas fotovoltaicas à
rede elétrica local
• Requisitos de seguro
• Maiores eficiências alcançadas por meio de monitoramento
comparativo de geolocalização
Os fundamentos relativos ao monitoramento inteligente de usinas
fotovoltaicas comerciais e industriais versus o monitoramento
inteligente de usinas fotovoltaicas de grande escala são exatamente os
mesmos. Maior implantação de aprendizado de máquina, inteligência
artificial e registradores de dados de baixo custo, juntamente com os
recursos cada vez maiores desses registradores de dados e uma
diminuição no preço da conectividade com a Internet em toda a África,
resultou em locais menores de C&I que podem ser monitorados de
maneira semelhante forma como usinas de energia fotovoltaica de
utilidade em larga escala.
Houve um rápido aumento no número de usinas fotovoltaicas
em locais de C&I em algumas partes da África. Agora é comum
que a mesma empresa ou desenvolvedor de projeto solar
tenha implantado PV em vários locais de C&I na mesma
cidade. Freqüentemente, equipamentos semelhantes são
usados em vários locais de C&I. Esse fenômeno criou uma
oportunidade de alcançar maior eficiência por meio de um
avanço adicional no monitoramento inteligente dessas usinas
fotovoltaicas.
10.1. Registradores de dados
As principais finalidades de um registrador de dados são:
• Coleta de dados de componentes relevantes (inversores, dados
meteorológicos, medidores de energia, combinadores de strings,
sinais de status) com cada dispositivo registrado separadamente
• Funcionalidade básica de alarme (por exemplo, problemas de comunicação
de campo, eventos críticos de tempo como AC Off)
• Forneça um backup de dados temporário (no caso de
falta de conexão com a Internet)
• Apoiar os técnicos durante o comissionamento (por exemplo,
verificando se todos os inversores funcionam e alimentam)
Diretrizes de melhores práticas de operação e manutenção / edição da África
Além disso, alguns dataloggers também podem fornecer
as seguintes funções:
• Controlador da Usina Elétrica (Monitoramento e Controle
devem ser gerenciados por uma instância para evitar
problemas de comunicação em relação ao acesso
simultâneo). O Power Plant Controller pode ser
integrado no datalogger ou pode ser um dispositivo
separado usando o canal de comunicação do
datalogger ou ainda um específico separado com
largura de banda preferencial.
• Interface de Comercialização de Energia Solar (controle a potência ativa por
uma instância de terceiros como comercializadora de energia).
Como prática recomendada, os registradores de dados instalados
devem ser selecionados seguindo uma lista de critérios do processo de
seleção pela parte operacional, conforme listado abaixo. Por exemplo,
um Empreiteiro EPC escolherá e instalará o registrador de dados usado
para monitorar o local. Este datalogger deve ser selecionado:
• Por sua compatibilidade com os inversores e equipamentos
auxiliares presentes no local. Preferência por dataloggers
inverteragnósticos
• Para qualquer funcionalidade de comando que possa ser
necessária (este é o tipo de site e específico do país)
• Por sua força de conectividade com a internet
• Pela sua robustez (longevidade de vida e durabilidade
para as condições ambientais em que será mantido)
• Para si e para o servidor cloud a que está ligado, medidas de
segurança cibernética, nomeadamente a possibilidade de configurar
um túnel VPN pelo menos
• Por sua capacidade de armazenar dados durante interrupções de
comunicação na Internet
O intervalo de gravação (também chamado de granularidade) do
registro de dados deve variar de 1 minuto a 15 minutos. Dentro de
um ambiente de monitoramento, a granularidade deve ser
uniforme para todos os diferentes dados coletados.
Como requisito mínimo, os registradores de dados devem
armazenar pelo menos um mês de dados. Os dados históricos
devem ser copiados constantemente, enviando-os para
servidores externos e, após cada falha de comunicação, o data
logger deve enviar automaticamente todas as informações
pendentes. Além disso, a transmissão de dados deve ser
segura e criptografada (consulte10.8. Cíber segurança).
Também deve haver um diário de bordo para rastrear as
alterações de configuração (especialmente relevante ao atuar
como Controlador da Usina Elétrica).
65
 10Requisitos de dados e monitoramento/contínuo

Como prática recomendada, o registrador de dados deve • Para obter a lista de indicadores a serem calculados, consulte o

armazenar no mínimo três meses de dados localmente e um Capítulo 11. As entradas computacionais dos indicadores podem ser

backup completo dos dados na nuvem. Além disso, a operação selecionadas pelo usuário.

do próprio registrador de dados deve ser monitorada. Tal

• Validação da qualidade dos dados (por exemplo, através do cálculo da
monitoramento deve ser feito a partir de um servidor
disponibilidade dos dados).
independente remotamente e deve, idealmente, fornecer
informações sobre o status de operação dos registradores de • Detecção de mau funcionamento, bem como degradações de
dados no nível do sistema operacional (SO) e hardware e longo prazo com alarmes personalizáveis.
também fornecer alertas para a sala de operações em caso de
• Tratamento de alertas de dispositivos de campo como
falhas e perda de comunicação.
dataloggers ou inversores.
A melhor prática é ter registradores de dados e roteadores
• Calcular indicadores-chave de desempenho típicos (como
constantemente monitorados. Em caso de erro, o pessoal no local
Performance Ratio e Disponibilidade) com a
será informado e poderá reiniciar ou reparar o equipamento.
possibilidade de adaptar parâmetros.
Alternativamente, um dispositivo de vigilância pode ser usado.
• Fornecimento de KPI agregado consistente e fácil de usar para a
Como requisito mínimo, toda a instalação de
configuração de relatórios personalizáveis para fábricas
monitoramento deve ser protegida por uma fonte de
individuais, bem como para portfólios.
alimentação ininterrupta (UPS). Isso inclui registradores de
dados, comutadores de rede, modems/roteadores de • Disponibilização de dados por meio de uma interface padronizada

internet, dispositivos de medição e conversores de sinal. para uso em outros sistemas.

Para obter mais informações, consulte também IEC 61724-1 O portal de monitoramento deve atender aos
Desempenho do sistema fotovoltaico – Parte 1: Monitoramento. seguintes requisitos mínimos:

• Nível de acessibilidade de pelo menos 99% ao longo do ano.

10.2. portal de monitoramento
• Interface e/ou aplicativos dedicados a casos de uso (atendimento
As principais finalidades do Portal de Monitoramento são: presencial, investidor etc).

• Ler qualquer tipo de dados brutos provenientes de qualquer tipo • Nível de acesso do usuário personalizável.
de registrador de dados ou outras plataformas fotovoltaicas
• Gráficos de irradiação, produção de energia,
sem preferência por marcas e modelos.
desempenho e rendimento.
• Arquivo de longo prazo para todos os dados brutos fornecidos pelo
• Tabelas para download com todas as figuras cadastradas.
ativo.

• Modelar cada ativo fotovoltaico usando todas as informações
disponíveis sobre a configuração real e os dispositivos (tipo
de dispositivos, data de instalação/substituição, layout do
sistema módulos-string-inversor, inclinação dos módulos,
orientação, tipo de instalação etc.).
• Visualização de dados agregados na maior
granularidade possível (1 a 15 min é a melhor
prática para a maioria dos indicadores).
• Visualização de dados em diagramas padrão e
específicos.
• Registo de alarmes.
Como melhor prática, os seguintes recursos também serão
incluídos no Portal de Monitoramento:
• Interface de usuário configurável para ajustar as exibições
dependendo do grupo-alvo (por exemplo, gerente de O&M,
EPC, investidor, gerente de ativos).
• Alarmes configuráveis pelo usuário.
• Relatórios configuráveis pelo usuário.
• Sistema de tickets para tratamento de mensagens de alarme.

• Cálculo e visualização em painéis e visualizações de Key • KPIs específicos da planta.

Performance Indicators. Para obter a lista de

• Integrar dados de terceiros (por exemplo, previsão de energia solar,
indicadores a serem calculados, consulte o Capítulo 11.
dados meteorológicos, dados de satélite para irradiância).
As entradas computacionais dos indicadores podem ser
selecionadas pelo usuário.

66 Diretrizes de melhores práticas de operação e manutenção / edição da África

• A granularidade dos dados deve ser adaptável para
downloads de figuras e tabelas.
As listas acima não são exaustivas. Para obter uma visão
geral abrangente das funcionalidades recomendadas,
consulte a lista de verificação de monitoramento da marca
Solar Best Practices.6
No contexto do monitoramento de portfólios maiores de sistemas
fotovoltaicos (pequenos a médios) – na África –, cada site C&I é fixado usando
uma geolocalização. O tipo de equipamento fotovoltaico usado no local é
registrado. Registradores de dados estão instalados. No entanto, o
monitoramento inteligente de C&I provavelmente será diferente do
monitoramento de plantas fotovoltaicas em larga escala devido ao seguinte:
• Múltiplas estações meteorológicas são instaladas em toda a cidade
pelo mesmo desenvolvedor fotovoltaico.
• O desenvolvedor FV realizará pesquisas e usará o
conhecimento local para dividir a cidade em zonas, levando
em consideração quaisquer fatores microclimáticos ou
geográficos que possam influenciar o rendimento de uma
usina FV em um local C&I. Esses fatores podem incluir, mas
não estão limitados a montanhas, florestas urbanas e
distância do oceano.
• Empresas ou desenvolvedores de projetos solares individuais agora
podem realizar monitoramento comparativo de usinas fotovoltaicas
dentro dessas zonas definidas dentro de uma cidade e comparar
uma usina fotovoltaica com outra.
uma.Desta forma, o baixo desempenho de plantas fotovoltaicas
específicas pode ser identificado de forma rápida e eficiente.
b.Mecanismos de resposta rápida podem ser implementados
por meio dos quais as falhas podem ser rapidamente
identificadas e tratadas.
c.Por meio desse monitoramento constante e resposta mais
rápida à solução de problemas, o rendimento da usina
fotovoltaica pode ser maximizado e maiores eficiências
alcançadas.
Com o tempo, a análise comparativa pode ser desenvolvida
usando algoritmos e aprendizado de máquina para alertar sobre
quaisquer problemas de desempenho. Além disso, ao longo do
tempo, as comparações de rendimento anual por local podem ser
usadas para avançar ainda mais esses algoritmos e criar modelos
de rendimento preditivo.
10.3. Formato de dados
O formato de dados dos arquivos de dados gravados
deve respeitar padrões como IEC 61724 e deve ser
Diretrizes de melhores práticas de operação e manutenção / edição da África
claramente documentado. Os registradores de dados devem
coletar todos os alarmes do inversor de acordo com o formato
original dos fabricantes para que todas as informações disponíveis
sejam obtidas.
10.4. Configuração
A configuração dos sistemas de monitoramento e
registradores de dados precisa refletir o layout real dos
detalhes da planta (marca do hardware, modelo,
detalhes da instalação, como orientação, perdas de
fiação, data de configuração, ..) obtenha informações
consistentes sobre o status real da planta. Sempre que
isso não for feito durante a fase de construção da
planta, deve ser feito na fase de comissionamento ou
na aquisição da planta por um novo O&M Contractor
(recomissionamento do sistema de monitoramento).
Durante o comissionamento, cada equipamento monitorado
deve ser verificado para garantir que esteja devidamente
rotulado no Sistema de Monitoramento, isso pode ser feito
cobrindo temporariamente os sensores de insolação ou
desligando outros, como string boxes ou inversores.
A melhor prática é ter um Sistema de Monitoramento capaz de
ler e registrar todos os IDs de todos os sensores e
equipamentos monitorados, o que reduzirá a possibilidade de
rotulagem incorreta de elementos e rastreará a substituição
de equipamentos e sensores ao longo da vida útil da
instalação. Alguns Sistemas de Monitoramento possuem até
um recurso de autoconfiguração (plug-and-play) que reduz o
tempo de inicialização e possíveis erros. Isso é feito
capturando automaticamente o ID do dispositivo e as
informações de configuração. Isso também permite a
detecção automática de substituição do inversor ou do sensor.
10.5. Interoperabilidade
Como boa prática, o sistema deve garantir a acessibilidade de
dados abertos (possibilidade bilateral de receber e enviar
dados), de forma a permitir uma fácil transição e comunicação
entre as plataformas de monitoramento. A Tabela 4 mostra
alguns exemplos de opções de integração de dados. Devido à
falta de padrões unificadores, normalmente esse não é o caso
e cada provedor de sistema de monitoramento tem seu
próprio método para armazenar e recuperar dados. Os
sistemas de melhores práticas têm a possibilidade de
recuperar dados usando interfaces abertas como RESTful,
proporcionando interoperabilidade entre diferentes sistemas.
6 As listas de verificação das melhores práticas da Solar Best Practices Mark estão
disponíveis em: www.solarbestpractices.com.
67
 10Requisitos de dados e monitoramento/contínuo

Outro aspecto importante da interoperabilidade é a
possibilidade de agregar dados de diferentes plataformas
que normalmente atendem diferentes escopos do negócio
fotovoltaico, como administração, contabilidade,
planejamento e intervenção no local, aplicativos
específicos de gerenciamento de estoque. Desta forma, as
informações podem ser exploradas pela plataforma
central de monitoramento sem afetar os aplicativos
externos mais específicos. Por exemplo, um empreiteiro
de O&M trabalha com vários tipos de sistema de bilhética
para diferentes clientes. A plataforma de monitoramento
deve ser capaz de coletar dados de todos eles. Por outro
lado, as informações dos tickets gerenciados do sistema
de monitoramento central devem ser transferidas
automaticamente para o aplicativo de bilhética dedicado.
10.6. Conexão com a Internet e Rede Local
O empreiteiro de O&M deve certificar-se de fornecer a
melhor conectividade de rede possível. Como requisito
mínimo, a largura de banda precisa ser suficiente para
transferir os dados de maneira regular.
Sempre que uma conexão de fibra estiver disponível dentro da
área do PVsite, esta deve ser a forma preferencial de conexão
à internet, com roteadores industriais considerados padrão.
Caso uma conexão de fibra não esteja disponível, a
comunicação 4G ou wi-fi é preferida. Conexões via satélite, 3G
ou 2G são as menos preferidas, mas frequentemente o único
tipo de comunicação disponível. Um sistema de backup
adicional pode ser visto como uma boa prática. Deve-se evitar
a transferência de dados de aplicações que necessitem de
grande largura de banda via Internet. Por exemplo, deve ser

TABELA 4EXEMPLOS DE OPÇÕES DE INTEGRAÇÃO DE DADOS

MÉTODO VANTAGENS DESVANTAGENS

FTP Push ou Fácil de implementar Não é seguro a menos que:

FTP pull • A VPN adequada está configurada.

Não há necessidade de
• Usando o método de criptografia sFTP ou FTPs.
hardware adicional
• Métodos de controle de acesso FTP implementados.

Controle limitado do fluxo de dados para o servidor FTP

Modbus/TCP Confiável e seguro Custo adicional para hardware adicional

(com
Melhor controle do fluxo de dados Implementação mais demorada
adicional
registrador no local) Depende do hardware do sistema de monitoramento existente, portanto, dois

fornecedores de hardware envolvidos

API (ou similar) Rápido e fácil de implementar Pequeno intervalo de tempo desde a coleta de dados até o destino final (a tecnologia de

na nuvem extração de dados requer tecnologia de preenchimento automatizado em caso de lacunas

Não há necessidade de
de dados ou problemas de comunicação).
hardware adicional

Depende do fornecedor do sistema de monitoramento existente, taxas duplas para

Confiável dependendo de
monitoramento.
condições dos provedores e
condições de comunicação (Sem controle sobre os dados)

A API pode enfrentar problemas e limites de qualidade de dados – granularidade de

dados, profundidade de dados, disponibilidade, exatidão, atualidade, integridade –

dependendo das condições dos termos do provedor (SLAs) e habilidades técnicas.

68 Diretrizes de melhores práticas de operação e manutenção / edição da África

preferível monitorar localmente o CCTV (Circuito Fechado de as atualizações de firmware do registrador de dados devem ser desativadas.

Televisão) do sistema de segurança. As atualizações de firmware estão sujeitas ao procedimento de

gerenciamento de alterações com o serviço de monitoramento.

Para plantas fotovoltaicas maiores que 1 MW, é aconselhável
ter uma conexão WAN e, como alternativa, um roteador
industrial que permita backup de comunicação móvel ou via
satélite em caso de falha na conexão WAN. Recomenda-se um
sistema com capacidade de reinicialização em caso de perda
de conexão com a Internet. Uma conexão direta a um servidor
de monitoramento com um contrato de nível de serviço (SLA)
garante acesso contínuo aos dados. Se os dados passarem por
servidores de monitoramento alternativos sem SLA (por
exemplo, portal de monitoramento do fabricante do inversor),
esse SLA não poderá mais ser garantido. o automático
Todos os cabos de comunicação devem ser blindados. As
distâncias físicas entre os cabos de alimentação (DC ou AC)
e os cabos de comunicação devem ser asseguradas, bem
como a proteção dos cabos de comunicação da luz solar
direta. Além disso, cabos com polaridades diferentes
devem ser claramente distinguíveis (etiqueta ou cor) para
evitar erros de conexão de polaridade.
Prós e contras de diferentes tipos de conexões de
monitoramento podem ser vistos na Tabela 5 abaixo.

TABELA 5PRÓS E CONTRAS DOS DIFERENTES TIPOS DE CONEXÕES DE MONITORAMENTO

MONITORAMENTO PRÓ VIGARISTA COMENTE

CONEXÃO

WI-FI • Banda larga • Dependente do modem/provedor Em instalações residenciais (por

• Monitoramento em tempo real • Requer pessoal qualificado exemplo, habitação social), muitas
• Fácil de configurar • Pode ser intermitente vezes não há Internet disponível. Em
• Possíveis problemas quando o roteador é alguns países existem provedores
substituído WIFI regionais, que fornecem uma
conexão melhor que DSL.

LAN • Livre • Dependente do modem/provedor Em instalações residenciais (por

• Banda larga • Requer pessoal qualificado exemplo, habitação social), muitas
• Monitoramento em tempo real • Cabeamento adicional necessário vezes não há Internet disponível.
• Confiável

Celular • Grande cobertura geográfica • Baseado em assinatura

2G/4G • Independente de conexão • Monitoramento em tempo real requer
local com a Internet maior volume de dados
• Gerenciamento remoto • Fácil de implementar
• Bidirecional
• Instalação plug&play
• Alto nível de segurança usando VPN
• Confiável (dependendo da
localização geográfica)

LPWAN • Independente de conexão • Baseado em assinatura Nem (ainda) todos os provedores de celular

(NB-IoT, local com a Internet • Largura de banda limitada, em alguns casos oferecem cada um desses

LTE-M etc.) • Gerenciamento remoto insuficiente para monitoramento em tempo real tecnologias de comunicação.
• Bidirecional
• Boa penetração de rede Taxa mensal prevista
dentro de edifícios baixa.

Bluetooth • Livre • Somente monitoramento local possível

• Requer protocolo de emparelhamento simples
LPWAN • Independente de conexão • Assinatura baseada em protocolos de
(LoRa, local com a Internet comunicação proprietários em alguns casos
Sigfox etc) • Gerenciamento remoto • Largura de banda limitada em alguns casos

• Boa penetração de rede insuficiente para monitoramento em tempo real

dentro de edifícios • Comunicação bidirecional limitada

Diretrizes de melhores práticas de operação e manutenção / edição da África 69

 10Requisitos de dados e monitoramento/contínuo

10.7. Propriedade de dados e privacidade A segurança cibernética é uma área vasta e várias medidas são
imagináveis. As dicas a seguir podem ajudar como ponto de
Os dados do sistema de monitoramento e dos registradores de
partida:
dados, mesmo que hospedados na nuvem, devem sempre ser de
propriedade e acessíveis ao Proprietário do Ativo (ou SPV). As • Simplifique: Se possível, reduza ao mínimo o
partes interessadas, como o empreiteiro de O&M, o gerente de tipo de dispositivos de rede.
ativos ou os auditores durante as fases de devida diligência que
• Como recomendação, o tráfego dos dispositivos de
precisam dos dados para desempenhar suas funções, devem ter
rede pode ser monitorado para detectar uso
acesso. Também é importante ter pelo menos dois níveis de acesso
anormalmente alto de largura de banda.
(somente leitura, acesso total).
• Acesso físico seguro aos dispositivos de rede e
O hardware do sistema de monitoramento pode ser fornecido pelo
implementação de uma política de senha segura. Evite
Empreiteiro de O&M ou por um provedor de serviços de monitoramento
especialmente o uso de senhas padrão e altere todas as
terceirizado (mas o hardware do sistema de monitoramento continua sendo
senhas de configuração de fábrica.
propriedade do Proprietário do ativo como parte da instalação):

• Controle o acesso da Internet por meio de regras rígidas de firewall:

• Se o Empreiteiro de O&M for o prestador de serviços de
monitoramento, o Empreiteiro de O&M terá total • O encaminhamento de porta não deve ser usado porque é uma

responsabilidade pela proteção e manutenção dos dados e pelo grande falha de segurança. Somente as portas do roteador

funcionamento adequado do sistema de monitoramento. necessárias devem ser abertas.

• No caso de um provedor de serviços de monitoramento • Reduza o acesso remoto aos casos de uso
terceirizado, a responsabilidade pela proteção e manutenção necessários.
dos dados é do provedor de serviços de monitoramento
• O uso de VPNs (Virtual Private Networks – uma
terceirizado. A Contratada de O&M deve envidar seus melhores
conexão segura construída de dentro da rede
esforços para garantir que o monitoramento do desempenho
privada) é necessário.
seja correto, na medida do possível, considerando as melhores
práticas mencionadas nos parágrafos anteriores. A capacidade • O acesso VPN ao site de fora é um requisito
do Empreiteiro de O&M de manter e usar adequadamente o mínimo.
sistema de monitoramento deve ser avaliada. Se necessário, o
• Um servidor VPN ou serviço VPN que funciona
Empreiteiro de O&M deve ser adequadamente treinado para
sem exigir um IP público no local deve ser
usar o sistema de monitoramento. O uso de dados por
preferido.
provedores de monitoramento terceirizados deve ser
extremamente limitado, ou seja, com o único propósito de • Cada planta fotovoltaica deve ter senhas diferentes.
corrigir bugs e desenvolver funções adicionais para seus
• Mantenha sua documentação atualizada para garantir que
sistemas.
nenhum dispositivo seja esquecido.

• Use funções diferentes na medida do possível (por exemplo,

10..8. Cíber segurança
usuário somente leitura, acesso administrativo).

Como as usinas fotovoltaicas incluirão pelo menos

• Use hardware profissional (de nível industrial); somente
inversores e controladores de usinas (e sistemas de
este hardware fornece as funções de segurança e
monitoramento) e espera-se que eles sejam acessíveis (ou
administração que sua planta precisa para estar segura.
seja, conectados à) Internet para permitir vigilância e
instruções remotas pelos operadores, eles têm uma
exposição significativa a riscos de segurança cibernética. • Implementar o gerenciamento de vulnerabilidades (ou
seja, identificar e corrigir ou mitigar vulnerabilidades,
A segurança cibernética compreende tecnologias,
especialmente em software e firmware):
processos e controles projetados para proteger sistemas,
redes e dados de ataques cibernéticos. A segurança • Melhore as configurações de software inseguras.
cibernética eficaz reduz o risco de ataques cibernéticos e
• O firmware e o software dos dispositivos devem ser
protege organizações e indivíduos contra a exploração
mantidos atualizados.
não autorizada de sistemas, redes e tecnologias.7
7 Definição: https://www.itgovernance.co.uk/what-is-cybersecurity.

70 Diretrizes de melhores práticas de operação e manutenção / edição da África

 • Use um software antivírus, se possível, e mantenha-o
atualizado.
• Evite o acesso wireless se não for necessário.
• Audite sua rede com a ajuda de especialistas
externos (testes de penetração).
• Mantenha sua empresa segura:
• Não armazene senhas em formato de texto simples, use o
gerenciador de senhas (por exemplo, 1Password, Keepass
etc.)
• Treine seus funcionários em conscientização sobre segurança de TI.
• Não compartilhe o acesso de todas as fábricas a todos
os funcionários. Dê acesso apenas a quem precisa.
Dessa forma, danos podem ser evitados caso um
funcionário seja hackeado.
• Gestão de saídas e mudanças de funcionários;
alterar senhas de plantas que são
supervisionadas por um funcionário que saiu da
empresa ou mudou para outro departamento.
É assim uma boa prática que as instalações procedam
a uma análise de cibersegurança, partindo de uma
avaliação de risco (incluindo análise ao nível da
arquitetura do sistema) e implementem um sistema de
gestão de cibersegurança (CSMS) que incorpore um
ciclo plan-do-check-act. O CSMS deve começar a partir
de uma política de segurança cibernética e definição de
funções e responsabilidades formais de segurança
cibernética, e proceder para mapear isso na
arquitetura do sistema em termos de contramedidas
detalhadas aplicadas em pontos identificados (por
exemplo, através da análise do sistema em termos de
zonas e condutas) . Essas contramedidas detalhadas
incluirão o uso de contramedidas técnicas, como
firewalls, interfaces criptografadas, autorização e
controles de acesso e ferramentas de auditoria/
detecção. Mas também incluirão controles físicos e
processuais, por exemplo,
Como requisitos mínimos, os registradores não devem ser
acessados diretamente da Internet ou, pelo menos, devem
ser protegidos por um firewall. A conexão segura e restritiva
com o servidor de dados também é importante.
O fabricante do datalogger e da plataforma de
monitoramento deve fornecer informações sobre testes de
penetração para seus servidores, quaisquer canais de ativação
de protocolo de comando e auditorias de segurança para
Diretrizes de melhores práticas de operação e manutenção / edição da África
Produtos deles. As funções de comando devem ser enviadas
usando uma conexão VPN segura para o dispositivo de
controle (prática recomendada). A autenticação dupla seria
uma opção ainda mais segura.
Para mais informações, além do escopo deste documento,
consulte a Lei de Cibersegurança da UE (CE, 2019) e o
estudo do Parlamento Europeu “Estratégia de Segurança
Cibernética para o Setor de Energia” (EP, 2016).
10.9. Tipos de dados coletados por meio do sistema de
monitoramento
1.0.9.1 Medições de IIrradiância
Sensores de Irradiância
Para instalações solares fotovoltaicas maiores que 200kWp, é
uma prática recomendada medir a irradiância solar no plano
do painel fotovoltaico (POA) no local por meio de pelo menos
um dispositivo de medição de irradiância de acordo com a
classificação de qualidade Classe A e ISO 9060:2018 ( ISO 9060
2018). Quanto maior a qualidade do piranômetro, menor será
a incerteza.
Os piranômetros classe A são preferidos às células de
referência de silício porque permitem uma comparação
direta do desempenho medido da usina fotovoltaica com
os valores de desempenho estimados na avaliação do
rendimento energético.
Os sensores de irradiação devem ser colocados no
local menos sombreado. Eles devem ser montados e
conectados de acordo com as diretrizes dos
fabricantes. A Manutenção Preventiva e calibração dos
sensores devem seguir as orientações dos fabricantes.
A irradiância deve ser registrada com granularidade
de até 15 minutos (requisito mínimo).
Mais informações sobre a categorização de tamanhos
de plantas e o uso de tecnologia de medição
apropriada são fornecidas na IEC 61724-1.
Medições de Irradiância por Satélite
Se os sensores de irradiância terrestres não estiverem disponíveis, os
dados de irradiância de um serviço de dados de satélite de alta
qualidade podem ser adquiridos como um requisito mínimo para
permitir pelo menos verificações regulares de desempenho da planta.
Isso também é útil se houver baixa confiança nos dados medidos no
local pelo Sistema de Monitoramento. Em particular, devem ser usados
sistemas baseados em satélite de alta qualidade
71
 10Requisitos de dados e monitoramento/contínuo
para avaliação da qualidade dos dados do sensor de irradiação.
Quanto maior o período considerado, menor será o erro para
dados de irradiação baseados em satélite.
Quando dados de irradiância baseados em satélite são usados,
granularidade horária ou menos (15 minutos, se possível) é
recomendada. Os dados devem ser recuperados uma vez por dia,
pelo menos.
1.0.9.2. Medições de temperatura do módulo
A temperatura do módulo pode ser medida para análise
de desempenho em KPIs, como o PR com correção de
temperatura (consulte11.2.4. Taxa de desempenho com
correção de temperatura).
A precisão do sensor de temperatura, incluindo
condicionamento de sinal e aquisição feita pelo hardware
do sistema de monitoramento, deve ser <±1°C.
O sensor de temperatura deve ser colado com cola
termicamente condutiva apropriada e estável no meio
da parte traseira do módulo no meio da mesa do array,
posicionado no centro de uma célula, longe da caixa de
junção do módulo (Woyte et al . 2013). A instalação
deve estar de acordo com as orientações do fabricante
(por exemplo, respeitando as instruções de
cabeamento para o datalogger).
A temperatura do módulo fotovoltaico não deve ser idêntica
para todos os módulos em uma planta, principalmente devido
à exposição diferente ao vento. Portanto, em plantas grandes
serão necessários mais sensores em todo o local porque a
temperatura do módulo deve ser medida em diferentes
posições representativas, por exemplo, para módulos no
centro da planta e para módulos em locais de borda onde a
variação de temperatura é esperada.
A granularidade dos dados de temperatura do módulo deve
ser de pelo menos 15 minutos para executar um cálculo de PR
correto.
1.0.9.3. Dados meteorológicos locais
É uma prática recomendada medir a temperatura
ambiente, velocidade do vento, chuva e outras medições
meteorológicas relevantes do local com a instalação de
uma estação meteorológica local de acordo com as
diretrizes do fabricante. A temperatura ambiente é medida
com um termômetro blindado, por exemplo, do tipo
PT100. A blindagem protege o sensor da transferência de
calor por radiação. A velocidade do vento é medida com
72
um anemômetro, a 10 m de altura acima do nível do solo.
Os dados de vento e temperatura ambiente normalmente não são
necessários para calcular o PR, a menos que seja um requisito/
acordo contratual (por exemplo, de acordo com recomendações
específicas, como do NREL). No entanto, eles são necessários
quando a planta fotovoltaica deve ser modelada em operação ou
em retrospecto.
Além disso, sempre que as medições de temperatura do
módulo não estiverem disponíveis ou não forem adequadas, a
velocidade do vento e a temperatura ambiente, juntamente
com as especificações da instalação, podem ser usadas para
obter uma boa estimativa da temperatura do módulo. Nesse
caso, a granularidade de medição de 15 minutos ainda é a
melhor prática.
Para usinas maiores que 10 MWp, é recomendável ter coleta de
dados automatizada de dados meteorológicos horários
independentes (temperatura ambiente, velocidade do vento,
cobertura de neve, precipitação) de uma fonte meteorológica
independente. A razão para isso é que as estações meteorológicas
no local estão sujeitas a fenômenos locais e resultados específicos
da instalação. Os dados de uma estação meteorológica
independente estão menos sujeitos a isso, ao mesmo tempo em
que são mais estáveis e robustos em relação à deriva de longo
prazo. Eles podem, portanto, ser usados para avaliar a qualidade
e, eventualmente, substituir a medição no local.
Portanto, para fins de avaliação de desempenho e
análise detalhada, é recomendável permitir a coleta
automatizada de dados de uma referência
meteorológica independente próxima. No entanto,
para avaliação de desempenho, a medição mais
importante continua sendo a irradiação no plano
(consulte11. Principais indicadores de desempenho).
Os dados de recursos solares derivados do processamento de
imagens de satélite estão disponíveis em vários serviços a
uma taxa nominal por local e por segmento de tempo (como
uma semana). O erro de medição em dados de satélite pode
ser maior do que o de um instrumento no local, mas
geralmente é mais confiável do que um piranômetro
desalinhado, de classe baixa ou sujo no local e menos
suscetível a sujeira ou adulteração.
1.0.9.4. Medições de cordas
Medições de corrente de string individuais podem ser implantadas
quando não suportadas pelos inversores. O monitoramento de
nível de string, em comparação com o nível do inversor, permite
procedimentos de solução de problemas mais precisos.
Dependendo da tecnologia do módulo usado na planta,
Diretrizes de melhores práticas de operação e manutenção / edição da África
as cordas podem ser combinadas (em chicotes) que podem ajudar
a reduzir os custos de operação.
Para detectar problemas rapidamente e aumentar o
tempo de atividade da planta, é bom instalar
equipamentos de monitoramento de strings
(recomendado). Isso medirá constantemente a corrente de
cada string e registrará essas medições a cada 15 minutos.
Para reduzir custos, o sensor de corrente pode
potencialmente medir mais de uma string, mas não é
recomendado colocar em paralelo mais de duas delas.
1.0.9.5. Medições do inversor
Os inversores possuem uma grande quantidade de valores
que são medidos constantemente pelo seu hardware, que
podem ser consultados do sistema de monitoramento e
registrados. Os dados enviados do inversor para o sistema de
monitoramento devem, como recomendação, ser valores
cumulativos para permitir o monitoramento da geração geral
de energia elétrica do inversor mesmo em caso de
interrupções do sistema de monitoramento.
As variáveis recomendadas a serem monitoradas são:
• Energia cumulativa gerada (kWh)
• Potência ativa instantânea injetada (kW)
• Potência reativa instantânea injetada (kVAr)
• Potência aparente instantânea injetada (kVA)
• Tensão AC por cada fase (V)
• Corrente CA por cada fase (A)
• Fator de potência / Cos Phi
• Frequência para cada fase (Hz)
• Potência CC instantânea para cada MPPT (kW)
• Corrente CC instantânea para cada MPPT (A)
• Tensão CC instantânea para cada MPPT (V)
• Potência CC instantânea total para todos os MPPTs (kW)
• Corrente CC instantânea total para todos os MPPTs (A)
• Tensão CC instantânea média para todos os MPPTs (V)
• Temperatura interna (ºC)
• Temperatura dos componentes de conversão (ºC)
• Sinais de falha do inversor
Diretrizes de melhores práticas de operação e manutenção / edição da África
Deve-se notar que a precisão das medições integradas no
inversor nem sempre é documentada pelos fabricantes e
pode ser imprecisa. Por exemplo, medições de energia ou
potência CA feitas por inversores podem diferir
substancialmente dos valores registrados pelo medidor de
energia. Os sistemas de monitoramento e relatórios
devem especificar e ser transparentes sobre os
dispositivos usados para adquirir cada medição.
Também é muito útil ter o Sistema de Monitoramento coletando
todos os alarmes do inversor, pois são uma fonte valiosa de
informações para detecção de falhas. Além disso, alarmes ou
advertências de baixa importância podem ser utilizados para a
organização de atividades de manutenção e até mesmo para a
configuração de ações de Manutenção Preventiva.
Em certos casos, a conexão à rede possui limites que
devem ser sempre respeitados, como a potência máxima
CA que pode ser injetada. Para esses casos, existem duas
possibilidades, uma é definir limites usando os parâmetros
do inversor, a segunda é instalar o Power Plant Controller
que alterará os parâmetros do inversor dinamicamente.
Em ambos os casos, pode ser útil monitorar os parâmetros
do inversor e programar alarmes para que o empreiteiro
de O&M seja notificado quando houver um parâmetro que
foi alterado incorretamente e não respeita determinado
limite.
A melhor prática para a medição de variáveis baseadas em
inversores é uma amostragem de 15 minutos e uma granularidade
de até 1 minuto. Para fins de análise de desempenho ad hoc, por
exemplo, para permitir a análise do desempenho do painel
fotovoltaico, análise de causa raiz ou possíveis problemas de
MPPtracking, a tensão e a corrente CC de entrada precisam ser
medidas e armazenadas separadamente.
Em geral, e como prática recomendada, todos os parâmetros
comuns do inversor devem ser registrados pelos registradores
de dados, pois há muitos parâmetros adicionais importantes,
como temperatura interna, nível de isolamento, etc., que
podem ser úteis para serviços de O&M.
Os inversores devem detectar o superaquecimento de seus
componentes de conversão para se protegerem sob condições
de operação extremas ou anormais. Portanto, é aconselhável
registrar a temperatura fornecida pelo inversor para que o
desempenho da ventilação possa ser avaliado.
1.0.9.6. medidor de energia
Uma das características mais importantes de um Sistema de
Monitoramento é a coleta automatizada de dados do medidor
de energia com granularidade de até 15 minutos. Reunião
73
 10Requisitos de dados e monitoramento/contínuo

os dados do medidor de energia são necessários para fins de Como prática recomendada, os seguintes alarmes também devem
faturamento, mas também são a melhor referência para medir ser seguidos pelo Empreiteiro de O&M, mas esses alarmes são
energia e calcular PR e Yield da planta e são muito mais enviados por sistemas separados além do sistema de
precisos do que usar dados do inversor. monitoramento:

Um medidor de energia de alta precisão para medir a energia • Detecção de intruso

produzida e consumida pela usina é normalmente exigido pela
• Detecção de alarme de incêndio
concessionária. Quando este não for o caso, é uma boa prática
instalar um medidor com uma incerteza máxima de±0,5%, As listas acima não são exaustivas. Para
especialmente para instalações > 100 kWp. compreensivo visão global do recomendado
funcionalidades, consulte a Lista de Verificação de Monitoramento
Para permitir a aquisição de dados através do Sistema de Monitoramento,
da Marca Solar Best Practices.8
recomenda-se ter um medidor com duas portas de barramento de

comunicação, bem como o serviço de Leitura Automática do Medidor (AMR)

da concessionária ou do operador do medidor. 1.0.9.9. Circuito CA / Relé de proteção

Recomenda-se monitorar o status dos interruptores MV e

1.0.9.7. Configurações de controle importantes interruptores LV por meio de entradas digitais.
Sempre que possível, também pode ser útil ler e registrar os
É importante monitorar todas as configurações de controle da
alarmes gerados pela unidade de controle do relé de proteção
planta no nível do inversor, bem como no nível de injeção de
via barramento de comunicação.
rede, se disponível. Muitas usinas aplicam configurações de
controle para regulação da rede local (gerenciamento de
injeção) ou otimização do valor de mercado do portfólio de 10..10. Dados coletados por inspeções de campo especializadas em módulos

geração fotovoltaica (controle remoto). Essas configurações fotovoltaicos

precisam ser monitoradas por motivos de relatórios

Nem todos os tipos de dados são coletados automaticamente
contratuais ou avaliação de desempenho.
por meio do sistema de monitoramento. Certos dados são
coletados por meio de medições no local e inspeções de
1.0.9.8. Alarmes campo manualmente ou com inspeções aéreas.

Como requisito mínimo, o sistema de Os módulos fotovoltaicos são projetados para produzir
monitoramento terá a possibilidade de gerar os eletricidade por 25 a 30 anos e, atualmente, estão sendo
seguintes alarmes e, a critério do usuário, enviá- implantados em usinas fotovoltaicas de grande escala cada
los por e-mail: vez maiores. A garantia de qualidade é a pedra angular da
confiabilidade a longo prazo, a fim de maximizar os retornos
• Perda de comunicação
financeiros e de energia e, portanto, a necessidade de rastrear
• Paradas da fábrica a origem das falhas após a instalação dos módulos torna-se
vital. Por esse motivo, inspeções técnicas de campo, como
• Paradas do inversor
termografia infravermelha (IR), imagem de
• Usina com Baixo Desempenho eletroluminescência (EL) e traçado de curva IV, estão sendo
colocadas em prática para avaliar a qualidade e o
• Inversor com baixo desempenho (por exemplo, devido ao
desempenho dos módulos fotovoltaicos no local.
superaquecimento)
Essas inspeções de campo podem fazer parte das tarefas
Como prática recomendada, os seguintes alarmes também serão enviados
contratuais de manutenção preventiva ou podem ser oferecidas
pelo sistema de monitoramento:
como serviços adicionais acionados pelo contratado de O&M nos
• Cadeia sem corrente casos em que, por exemplo, o baixo desempenho da planta não é
claramente compreendido apenas observando os dados de
• Usina em operação
monitoramento.
• Alarme de discrição

• Agregação de Alarme
8 As listas de verificação das melhores práticas da Solar Best Practices Mark estão
disponíveis em: www.solarbestpractices.com.

74 Diretrizes de melhores práticas de operação e manutenção / edição da África

10.10.1. Termografia infravermelha (IR)
Os dados termográficos infravermelhos (IR) fornecem
indicações claras e concisas sobre o status dos módulos
fotovoltaicos e matrizes e são usados na manutenção
preditiva e corretiva.
Dependendo de sua temperatura, cada objeto (por exemplo, um
módulo fotovoltaico) emite diferentes intensidades de radiação
térmica. Conforme explicado pelas teorias de Max Planck, essa
medida de radiação pode ser explorada para a determinação da
temperatura real dos objetos. Radiação térmica
– invisível ao olho humano – pode ser medido usando uma câmera
infravermelha e é apresentado na forma de uma imagem térmica.
Se ocorrerem anormalidades nos módulos fotovoltaicos, isso
normalmente leva a uma resistência elétrica mais alta e, portanto,
a uma mudança na temperatura do módulo ou célula afetada. Com
base na forma visual e nas diferenças de temperatura
quantificáveis na imagem térmica de um módulo fotovoltaico,
podem ser identificadas anormalidades como pontos quentes,
substrings inativas ou módulos inativos.
Para que os dados termográficos sejam utilizáveis, alguns
requisitos mínimos devem ser atendidos. A irradiação deve ser
igual a um mínimo de 600 W/m2 e deve ser continuamente
medida no local, idealmente ortogonalmente à superfície do
módulo. As câmeras infravermelhas precisam possuir uma
resolução térmica de pelo menos 320 x 240 pixels e uma
sensibilidade térmica de pelo menos 0,1 K. As medições
devem ser feitas a uma distância que garanta que a resolução
da imagem infravermelha seja igual a 5 x 5 pixels por 6" PV
célula. Mais requisitos podem ser encontrados em IEC TS
62446-3 Parte 3: Módulos e plantas fotovoltaicas – termografia
infravermelha externa.
Além dos módulos fotovoltaicos, a termografia infravermelha
também pode ser usada para inspecionar outros componentes
elétricos importantes de uma usina fotovoltaica, como cabos,
contatos, fusíveis, interruptores, inversores e baterias. Para obter
mais informações, consulte IEC TS 62446-3 Parte 3: Módulos e
plantas fotovoltaicas – termografia infravermelha externa e
relatório IEA-PVPS T13-10:2018: revisão sobre imagens
infravermelhas e eletroluminescência para aplicações de campo
fotovoltaico.
A utilização isolada da termografia IR às vezes não é suficiente
para chegar a um diagnóstico conclusivo sobre a causa e o
impacto de certas falhas do módulo fotovoltaico. Portanto,
geralmente é combinado com os seguintes testes de campo
complementares.
Diretrizes de melhores práticas de operação e manutenção / edição da África
10.10.2. Traçado de curva IV no local
As medições da característica da curva IV determinam a
potência, corrente de curto-circuito, tensão de circuito aberto
e outros parâmetros elétricos relevantes (shunt e resistência
em série, fator de preenchimento) de módulos fotovoltaicos
simples ou strings. A forma da curva fornece informações
valiosas para identificar falhas e também fornece um cálculo
quantitativo de perdas de energia. Uma configuração típica de
medição de curva IV ao ar livre consiste em um traçador de
curva IV portátil, que em combinação com um sensor de
irradiância (normalmente uma célula de referência) e um
termômetro é usado para medir o comportamento elétrico
dos módulos fotovoltaicos. Como as condições ambientais no
local diferem muito dos valores de laboratório padronizados,
os resultados medidos devem ser convertidos em STC.
10.10.3. Imagens de eletroluminescência (EL) no local
Outra tecnologia que está sendo implantada no local para o controle de
qualidade do módulo fotovoltaico é a imagem EL, que permite a identificação
com grande detalhe de falhas como rachaduras e microtrincas nas células,
que são invisíveis ao olho humano e geralmente não são identificadas de
forma conclusiva por infravermelho.
Durante o fenômeno da eletroluminescência (EL), um material
emite luz em resposta à passagem de uma corrente elétrica. Isso é
aplicado para verificar a integridade dos módulos fotovoltaicos:
aqui uma corrente flui através do material ativo fotovoltaico e,
como resultado, elétrons e lacunas no semicondutor se
recombinam. Nesse processo, os elétrons excitados liberam sua
energia na forma de luz. A imagem EL detecta a radiação
infravermelha próxima (NIR), ou seja, comprimentos de onda entre
0,75 e 1,4µm. O EL é induzido pela estimulação de módulos
fotovoltaicos individuais ou strings com uma corrente CC fornecida
por uma fonte de energia portátil externa. As emissões NIR são
então detectadas por uma câmera de dispositivo acoplado de
silício (CCD). Isso geralmente é feito em um ambiente escuro
porque a quantidade de NIR emitida pelos módulos fotovoltaicos é
baixa em comparação com a radiação emitida pela luz de fundo e
pelo sol. Isso significa que a geração de imagens EL no local deve
ser feita geralmente durante a noite ou durante a cobertura dos
módulos fotovoltaicos com uma tenda. Uma configuração típica
consiste em uma câmera reflex de lente única (SLR) modificada,
um tripé, uma fonte de alimentação CC portátil e cabos de
extensão. Além disso, um filtro de borda de alta passagem em 0,85
µm pode ser usado para reduzir a luz interferente de outras
fontes. A resolução da câmera deve estar em
75
 10Requisitos de dados e monitoramento/contínuo

pelo menos alto o suficiente para que os dedos das células condições climáticas, bem como tipo de encapsulante e
solares no módulo possam ser claramente identificados. O backsheet usado. Além disso, o sinal de fluorescência depende
ruído da saída da câmera deve ser o mais baixo possível do tipo de defeito, como microfissuras em células c-Si, pontos
(menor número de ISO possível) e a câmera deve estar o mais quentes ou quebra de vidro.
estável possível para evitar imagens borradas. Tempos de
A geração de imagens de módulos fotovoltaicos
exposição de 15 segundos são comuns.
normalmente leva menos de 60 segundos. Um exemplo de
fluorescência UV é dado na figura a seguir. As vantagens
10.10.4. imagem de fluorescência da técnica são que não são necessárias modificações nos
sistemas fotovoltaicos e, em combinação com a
A imagem de fluorescência UV é uma técnica de
eletroluminescência (EL), também é possível avaliar as
imagem não destrutiva para análise de falha de
linhas de tempo, pois o sinal de fluorescência é uma
módulos PV. O desenvolvimento da técnica começou
função do tempo. Novas rachaduras, por exemplo, só são
por volta de 2010 com as primeiras publicações em
visíveis em EL porque não houve tempo para “branquear”
2012 (Köngtes et al, 2012; Schlothauer et al, 2012; Eder
o sinal de fluorescência.
et al, 2017; Muehleisen et al, 2018). As medições de
fluorescência UV são realizadas em ambiente escuro
(normalmente à noite) pela iluminação dos módulos PV 10.10.5. Imagem de campo magnético (MFI)
com luz UV (<400nm). A maioria dos encapsulantes
A imagem de campo magnético (MFI) é um método novo e
apresenta fluorescência na região visível e, portanto, a
inovador que permite analisar o fluxo de correntes
resposta do material pode ser capturada com uma
elétricas de forma não destrutiva, sem contato e
câmera fotográfica. Não é necessário desligar nem
quantitativamente.
ligar os módulos.
A física subjacente é muito simples: toda corrente elétrica gera
A fluorescência observada do encapsulamento acima das
um campo magnético. Um sensor de campo magnético faz a
células com relação a (i) distribuição espacial, (ii)
imagem simplesmente sendo movido sobre o componente de
intensidade e (iii) mudança espectral da luz fluorescente
transporte de corrente. A força e a direção da corrente elétrica
depende do tempo de operação no campo,
podem ser inferidas.

FIGURA 9EXEMPLO DE IMAGENS DE FLORESCÊNCIA DE UV APÓS UMA FORTE TEMPESTADE DE GRANIZIO

FONTE: Retirado de W. Muehleisen (2018).

76 Diretrizes de melhores práticas de operação e manutenção / edição da África

Componentes que transportam corrente, como células 10.10.6. Medições de sujeira
solares, módulos ou baterias, têm uma distribuição de
A eficiência operacional dos módulos é afetada
corrente característica. Se os componentes tiverem defeitos
pelo acúmulo de sujeira. A sujeira limita a
que influenciam significativamente a distribuição da corrente
irradiância efetiva e, portanto, a saída do módulo
elétrica, o campo magnético resultante também muda de
fotovoltaico. Recomenda-se medir a sujeira para
maneiras específicas. Essas alterações podem ser detectadas
otimizar os horários de limpeza e, portanto, as
pela MFI e, assim, rastreadas até os defeitos.
receitas. Existem várias metodologias para
Os campos de aplicação são múltiplos. Em PV, defeitos monitoramento de sujidade, sendo a mais básica
relevantes para a operação de módulos solares podem ser a inspeção humana. Um método de medição de
detectados de forma confiável (Lauch et al, 2018; Patzold et al, sujidade amplamente utilizado é o uso de
2019). Estes são, por exemplo, conectores ou fitas quebradas módulos de referência de sujidade baseados no
(veja a figura), falta de juntas de solda ou diodos de desvio solo, que consistem em um módulo que
defeituosos nas caixas de junção dos módulos. permanece sujo, uma célula de referência limpa,
uma estação de lavagem automática e eletrônica
As vantagens da técnica de medição são não
de medição. Existem diversas variações que
destrutivas, rápidas e quantitativas (o sinal de
empregam diferentes princípios para medir o
medição é proporcional à corrente elétrica
efeito da sujeira. As próximas soluções digitais
subjacente). Uma desvantagem do uso de campos
para monitoramento de sujeira incluem a análise
magnéticos é que a distância até a amostra deve ser
de imagens de satélite com técnicas de
baixa, na faixa do milímetro, para resultar em
sensoriamento remoto, algoritmos de
imagens de alta qualidade. A medição não pode
inteligência de máquina e métodos estatísticos.
resolver estruturas microscópicas (< 100µm), ainda.

FIGURA 10EXEMPLOS DE IMAGEM DE CAMPO MAGNÉTICO (MFI)

Posição marcada da fita quebrada Medição do campo magnético Medição do campo magnético (3D)

FONTE: Lauch et al, 2018; Patzold et al, 2019.

NOTA: Esquerda: Esquema da célula solar de 3 BB, „x” indica a posição da fita brocken; centro: Bx arquivado magnético em representação 2D e mais visual 3D no lado direito.

Diretrizes de melhores práticas de operação e manutenção / edição da África 77

 11
Indicadores Chave de Performance
Esta seção trata dos principais indicadores de desempenho
(KPIs), que fornecem ao Proprietário do ativo uma referência
rápida sobre o desempenho da usina de energia fotovoltaica.
Os KPIs são divididos nas seguintes categorias:
• KPIs de plantas fotovoltaicas,que refletem diretamente o
desempenho da usina fotovoltaica. Os KPIs da usina
fotovoltaica são indicadores quantitativos.
• KPIs da Contratada de O&M,que refletem o
desempenho do serviço prestado pela
Contratada de O&M. Os KPIs do Empreiteiro de
O&M são indicadores quantitativos e qualitativos.
FIGURA 11VISÃO GERAL DOS DIFERENTES TIPOS DE KPIS
KPIs de plantas fotovoltaicas
Refletem diretamente o desempenho da usina
fotovoltaica. KPIs de plantas fotovoltaicas
são indicadores quantitativos:
Refletir tanto a planta quanto os empreiteiros de O&M
KPIs que medem ao mesmo tempo o desempenho da
• Rendimento de Referência
planta e a capacidade do provedor de O&M
• Rendimento Esperado
para manter a usina fotovoltaica pronta para produzir:
• Rendimento Específico
• Taxa de Desempenho
• Taxa de desempenho com
correção de temperatura
• Índice de Desempenho Energético
• Disponibilidade Técnica (Uptime)
• Disponibilidade do Rastreador
78
© Shutterstock
• KPIs da usina fotovoltaica/contratada de O&M,que refletem o
desempenho da usina fotovoltaica e a qualidade do serviço
O&M ao mesmo tempo.
A Contratada de O&M é geralmente responsável pelo
cálculo dos KPIs e relatórios para o Proprietário do
Ativo, consulte5.1. Relatórios técnicos.
É importante sublinhar que o Empreiteiro de O&M não
pode e, portanto, não é responsável por fornecer
garantias contratuais para todos os KPIs listados neste
capítulo. Para obter mais informações sobre KPIs
garantidos por contrato sugeridos, consulte12.3.
Garantias contratuais. Quando houver garantias, é
altamente recomendável que a parte responsável pelas
garantias não seja a única a calcular os KPIs.
Sendo ambos PV KPIs do empreiteiro de O&M
KPIs e O&M da planta
Refletir o desempenho do
KPIs do contratante
serviço prestado pelo Empreiteiro de
O&M. KPIs da Contratada de O&M
são quantitativos e
indicadores qualitativos:
• Tempo de Reconhecimento
• Tempo de Intervenção
• Disponibilidade Contratual
• Tempo de Resposta • Tempo de Resolução
• Disponibilidade baseada em energia
• Relatórios • Experiência do contratante de O&M
• Cumprimento do cronograma
• Taxa de manutenção
preventiva x corretiva
© SOLARPOWER EUROPA 2020
Diretrizes de melhores práticas de operação e manutenção / edição da África
11.1. Dados da usina fotovoltaica
Os dados da usina fotovoltaica podem ser divididos em dois grupos:
1.Medições de dados brutos: dados obtidos diretamente da usina
fotovoltaica e usados para cálculo de desempenho.
2.KPIs da usina fotovoltaica usando os dados brutos da usina
fotovoltaica para fornecer uma visão geral mais equilibrada da
operação da usina fotovoltaica.
11.1.1. Medições de dados brutos para cálculo de
desempenho
A seguir está uma lista de medidas de dados brutos que
podem ser usadas para calcular KPIs:
• Potência Aparente CA produzida (kVA)
• Potência Ativa CA (kW)
• Energia CA produzida (kWh)
• Energia CA medida (kWh)
• Potência reativa (kVAR)
• Irradiância9(referência para a planta ou as
subplantas) (W/m2)
• Temperatura do ar e do módulo (graus Celsius)
• Alarme, código de status e duração
• Interrupções, eventos de indisponibilidade
Esta é uma lista básica e não exaustiva.
11.2. KPIs de usinas fotovoltaicas
Os KPIs calculados fornecem uma visão mais equilibrada da
operação de uma usina fotovoltaica, pois levam em
consideração as diferentes condições operacionais de cada
usina. Sugestões para KPIs calculados, juntamente com a
fórmula relevante, podem ser encontradas abaixo. Esses KPIs
podem ser calculados em diferentes períodos de tempo, mas
geralmente são calculados anualmente. Ao comparar
diferentes KPIs ou KPIs de diferentes usinas fotovoltaicas, é
importante manter a consistência no período de tempo usado
no cálculo.
Diretrizes de melhores práticas de operação e manutenção / edição da África
11.2.1. Rendimento de Referência
O Rendimento de Referência representa a energia obtida
em condições normais, sem perdas, durante um
determinado período de tempo. É útil comparar o
Rendimento de Referência com o rendimento final do
sistema (ver 11.1.2.3.Taxa de desempenho).
O rendimento de referência é definido como:
H
Yr(eu)
=POAGSTC
Onde:
Y = Rendimento de referência para o período de tempoeuexpresso em horas de pico de
r(eu)
sol (h) ou (kWh/kW)
H POA(i)
= É a irradiação medida no plano dos módulos para o período de tempo
eu(kWh/m2)
G STC
= A irradiância de referência em condições de teste padrão (STC)
(1.000 W/m2).
11.2.2. Rendimento Específico
Rendimento Específico é a medida da energia total gerada por
kWpinstalado durante um determinado período de tempo.
Esta medida é geralmente calculada na energia CA da planta
medida. Em ambos os casos, indica o número de horas
equivalentes totais que uma planta produziu durante um
período de tempo específico.
O Rendimento Específico é calculado da seguinte forma:
Eeu
Yeu=
P0
Onde:
Y = Rendimento Específico da Planta para o período de tempoeu, expresso em (kWh/kWp) ou
eu
horas de sol de pico (h)
E = Produção de energia da planta ou energia da planta medida para o
eu
período de tempoeu(kWh)
P 0= Potência CC de Pico da Planta (potência nominal) (kWp)
9 Embora irradiância e irradiação sejam frequentemente usados como sinônimos, eles
não expressam as mesmas grandezas físicas e não devem ser usados de forma
intercambiável (ver IEC 61724-1:2017):
• Irradiância é a potência da luz solar em um momento específico por unidade de área,
geralmente expressa em Watt por metro quadrado (W/m2).
• A irradiação é a potência da luz solar integrada durante um período de tempo, por
exemplo, uma hora, um dia ou um ano. Em outras palavras, a irradiação é a
energia por unidade de área calculada como a soma das irradiâncias durante um
período de tempo. É comumente expresso em quilowatt-hora por metro
quadrado (kWh/m2).
79
 11Indicadores Chave de Performance/contínuo

Essa medição normaliza a produção da usina em um período de tempo Essas definições são baseadas em (Woyte et al. 2014) de
escolhido e, assim, permite a comparação da produção de usinas com acordo com a IEC 61724-1:2017 e são uma prática comum.
diferentes potências nominais ou mesmo tecnologias diferentes (por
PR é medido para tempos disponíveis (ver 11.4.1.
exemplo, PV, eólica, biomassa, etc.). Por exemplo, o Rendimento
Disponibilidade Contratual) no nível do inversor ou da planta.
Específico de uma Central FV pode ser comparado com o Rendimento

Específico de uma central eólica para tomada de decisão de
investimento ou o Rendimento Específico de uma central de 5 MWpA
usina fotovoltaica montada no solo pode ser comparada diretamente a
uma usina de 1 MWprendimento específico da planta fotovoltaica de
rastreador duplo.
O cálculo do rendimento específico no nível do inversor também
permite uma comparação direta entre inversores que podem ter
diferentes taxas de conversão CA/CC ou diferentes potências
nominais. Além disso, verificando o Rendimento Específico do nível
do inversor dentro de uma planta, é possível detectar se um
inversor está tendo um desempenho pior do que outros.
Observe que atenção especial é necessária ao avaliar o PR de
plantas superestimadas, onde a saída da planta é limitada pela
saída CA máxima do inversor. Nessas situações e durante o
período em que ocorrer a superdimensionamento, o PR
calculará abaixo do normal, embora não haja problema
técnico com a usina. As partes interessadas devem ter cuidado
ao avaliar os valores de PR para usinas superestimadas,
embora a quantidade de superestimação seja normalmente
estatisticamente constante ou com diferenças insignificantes
em uma base anual.
11.2.4. Taxa de desempenho com correção de temperatura

11.2.3. Taxa de desempenho Em algumas situações, como um teste de comissionamento ou

transferência de usina de energia fotovoltaica de um
O Performance Ratio (PR) é um indicador de qualidade da
empreiteiro de O&M para outro, o PR precisa ser medido em
planta fotovoltaica. Como a razão entre o Rendimento
um período de tempo mais curto, como duas semanas ou um
Específico real e o Rendimento de Referência teoricamente
mês. Nessas situações, recomenda-se o uso de uma fórmula
possível, PR captura o efeito geral das perdas do sistema
de PR corrigida com fator de temperatura para neutralizar a
fotovoltaico ao converter da placa de identificação CC para
flutuação de PR de curto prazo devido a variações de
saída CA. Normalmente, as perdas resultam de fatores como
temperatura do STC (25°C). como melhor
degradação do módulo, temperatura, sujeira, perdas do
inversor, perdas do transformador e tempo de inatividade do
sistema e da rede. Quanto maior o PR, mais eficiente
energeticamente a planta é.

O PR, conforme definido nesta seção, geralmente é usado para

relatar períodos de tempo mais longos de acordo com o contrato
de O&M, como dia, mês ou ano. Com base no PR, o Empreiteiro de
O&M pode fornecer recomendações aos proprietários da usina
sobre possíveis investimentos ou intervenções.

A Taxa de Desempenho é definida como:

Y
Yr×100
f =
relações públicas

Onde:
PR = Taxa de desempenho ao longo de um ano (%)

Y = Rendimento específico ao longo de um ano (também chamado de

f
rendimento final) expresso em (kWh/kWp) ou horas de sol de pico (h)

Y = Rendimento de Referência ao longo de um ano expresso em (kWh/kWp)

r
ou horas de sol de pico (h)

80 Diretrizes de melhores práticas de operação e manutenção / edição da África

prática, a temperatura deve ser registrada com uma
granularidade de até 15 minutos (referido como período
de tempo j abaixo) e a temperatura média para o
CAIXA 2
Interpretação da Taxa de Desempenho
Deve-se prestar muita atenção ao interpretar o PR, porque
há vários casos em que ele pode fornecer informações
enganosas sobre o status da usina fotovoltaica:
Variação sazonal de PR(menor PR nos meses quentes,
maior nos meses mais frios)
O cálculo de PR apresentado nesta seção despreza o efeito
da temperatura do módulo FV, usando o valor fixo para a
potência nominal da planta, P0. Portanto, a taxa de
desempenho geralmente diminui com o aumento da
irradiação durante um período de relatório, embora
produção de energia aumenta. Isso se deve ao aumento da
temperatura do módulo fotovoltaico que resulta em menor
eficiência. Isso dá uma variação sazonal, com maiores valores
de PR nos meses frios e menores nos meses quentes.
Também pode fornecer variações geográficas entre sistemas
instalados em diferentes climas.
Esta variação sazonal de PR pode ser significativamente
reduzida calculando umaPR com temperatura corrigida
para STC, que ajusta a potência nominal da planta a cada
intervalo de registro para compensar as diferenças entre a
temperatura real do módulo fotovoltaico e a temperatura
de referência do STC de 25 °C (levando em consideração o
coeficiente de temperatura dos módulos, dado como % de
perda de potência por ºC).
Interpretação do PR para plantas superestimadas(PR inferior
enganoso)
Atenção especial é necessária ao avaliar o PR de
10 O cálculo PR corrigido pela temperatura não é aplicado de forma consistente.
Portanto, esta nota esclarece resumidamente a melhor prática para calcular o
PR usando as fórmulas fornecidas acima. Existem 2 métodos para aplicar a
fórmula:
• Noponderado no tempométodo, PR é ponderado ao longo de um período pelo
intervalo de tempo. Um exemplo seria se o sistema SCADA fornecesse dados em
valores médios de 1 min/5min/10 min. O PR é então calculado para esse período
de 1 min/5min/10 min e os valores de PR resultantes são então calculados. Este
método geralmente produzirá valores de PR mais altos pela manhã, enquanto a
produção é baixa e valores de PR mais baixos ao meio-dia, mas com alta
produção de energia. Portanto, baixo valor de PR é dado
Diretrizes de melhores práticas de operação e manutenção / edição da África
período de tempo i deve ser calculado ponderando as
temperaturas médias dos períodos de tempo j de acordo com o
rendimento específico desse período de tempo.10
plantas superestimadas (relação CC/CA maior que 1) onde a
saída da planta é limitada pela saída CA máxima do inversor (P
0>P0, AC). Em tais situações, quando ocorre a redução, o PR será
menor que o normal, embora não haja nenhum problema
técnico com a planta. As partes interessadas devem ter
cuidado ao avaliar os valores de PR para usinas
superestimadas, embora a quantidade de desclassificação seja
normalmente estatisticamente constante ou com diferenças
insignificantes anualmente.
Cálculo de PR usando GHI em vez de POA (PR
mais alto enganoso)
Cálculo do PR usando a Horizontal Global
A irradiância (GHI) em vez da irradiância no plano (POA) é
uma alternativa em situações em que as medições GHI estão
disponíveis, mas as medições POA não. O PR calculado com
GHI normalmente mostraria valores mais altos que podem até
exceder a unidade. Esses valores não podem necessariamente
ser usados para comparar um sistema com outro, mas
podem ser úteis para rastrear o desempenho de um sistema
ao longo do tempo e também podem ser aplicados para
comparar o desempenho medido, esperado e previsto de um
sistema usando um modelo de desempenho baseado apenas
em GHI .
Sensores de irradiância sujos(PR mais alto enganoso)
Atenção especial é necessária ao avaliar o PR usando dados de
sensores de irradiância sujos. Neste caso, o PR apresentará valores
mais altos e dará a falsa impressão de que a usina fotovoltaica está
tendo um desempenho melhor do que o esperado e até mesmo
alguns problemas de baixo desempenho podem permanecer
ocultos.
o mesmo com os valores elevados de PR e a utilização de um valor
médio do PR não tem em conta o peso diferente que o PR pode ter
ao longo do dia. Isso pode aumentar artificialmente o PR em até
alguns pontos percentuais.
• Noirradiância ponderadamétodo, a irradiância como uma soma conta valores
de irradiância mais altos como mais impactantes no PR total para um
determinado período. Isso elimina o efeito de ponderação e fornece um
PR mais preciso. Portanto, todos os parâmetros medidos relevantes
devem ser somados acima e abaixo da linha durante o período de cálculo
antes de qualquer divisão e cálculo de PR ser realizado.
81
 11Indicadores Chave de Performance/contínuo

11.2.5. Rendimento esperado
Rendimento Esperado Yexp(i)é o rendimento de referência Yr(eu)
multiplicado pelo PR esperado e assim expressa o que
deveria ter sido produzido em um determinado período de
tempoeu.
Observe que o rendimento esperado é baseado em valores anteriores de
dados de irradiação. O rendimento previsto é baseado em dados previstos, de
relatórios meteorológicos do dia seguinte e da hora seguinte.
O Rendimento Esperado pode ser definido como:
A vantagem da utilização do EPI é que seu valor esperado
é de 100% no início do projeto e independe do clima ou do
tempo. Este indicador depende da precisão do modelo.
Infelizmente, existem mais de um modelo estabelecido
para o Rendimento Esperado de sistemas fotovoltaicos em
operação e nem todos são transparentes. Portanto, o uso
de EPIs é recomendado principalmente para identificação
de falhas de desempenho e comparação de plantas. Por
outro lado, o Índice de Desempenho Energético é um KPI
útil e simples, especialmente para sistemas de pequena
escala.

Yexp(i)=relações públicasexp(i)×Yr(eu) 11.2.7. Disponibilidade técnica ou tempo de atividade

Onde:
Y exp(i)
= Rendimento Esperado para o período de tempo i, expresso em (kWh/kWp) ou
Disponibilidade Técnica (ou Uptime), Disponibilidade
horas de sol de pico (h) Contratual e Disponibilidade Baseada em Energia são três
= Índice de Desempenho Médio Esperado da planta no períodoeu,
PR exp(i) indicadores intimamente relacionados para medir se a usina
baseado em simulação com temperatura e irradiação reais dadas e
fotovoltaica está ou não gerando eletricidade. Os dois últimos
características da planta. (A simulação de PR está além
exp
do escopo do
presente documento, mas para obter mais informações sobre isso, consulte KPIs são explicados na seção 11.4.Usina de energia
Brabandere et al (2014), Klise e Stein (2009), NREL (2017), PVsyst (2017) e fotovoltaica/ KPIs de O&M do contratante.
SANDIA (2017).)
Y = Rendimento de referência para o período de tempoeu(com base em dados de irradiação
r(eu)
A Disponibilidade Técnica é o parâmetro que representa o
anteriores) expresso em (kWh/kWp) ou horas de sol de pico (h)
tempo durante o qual a usina está operando sobre o
tempo total possível que ela é capaz de operar,sem levar
em consideração nenhum fator de exclusão. O tempo total
11.2.6. Índice de Desempenho Energético possível é considerado o tempo em que a usina está
exposta a níveis de irradiação acima do Limite Mínimo de
O Índice de Desempenho Energético (EPI) é definido como a
Irradiância (MIT) do gerador. A Disponibilidade Técnica é
razão entre o Rendimento Específico Yeue o Rendimento
amplamente abordada no IEC TS 63019:2019.
Esperado Yexpconforme determinado por um modelo PV. O EPI
é recalculado regularmente para o respectivo período de
avaliação (normalmente dia/mês/ano) usando os dados
meteorológicos reais como entrada para o modelo cada vez A Disponibilidade Técnica é então definida e

que é calculado. Este conceito foi proposto, por exemplo, em calculada como:
(Honda et al. 2012).
UMAt=
Tútil– Tbaixo n× 100
Tútil
Onde:
A t= Disponibilidade Técnica (Uptime) (%) T
O Índice de Desempenho Energético (EPI) é
útil
= Período de tempo com irradiância no plano acima do MIT (h)

definido como: Tbaixa = Período de Tútil

quando o sistema está parado (sem produção) (h)

Yeu
EPIeu=
Yexp(i)
Onde: A Figura 12 na página seguinte ilustra os vários períodos
EPI = Índice de Desempenho Energético para o período de tempoeu(%) Y =
eu
de tempo mencionados acima.
Rendimento específico para o período de tempoeu(kWh/kWp) ou (h) Y =
eu
Rendimento Esperado para o período de tempoeu(kWh/kWp) ou (h)
exp(i) Normalmente, apenas o tempo em que a irradiância está acima do
MIT é considerado e isso é anotado acima como Tútil, onde Tútil= T
total– T(irr<MIT). Os valores típicos do MIT são 50 ou 70 W/m2. O MIT
deve ser definido de acordo com as características do local e da
planta (por exemplo, tipo de inversor, relação CC/CA, etc.).

82 Diretrizes de melhores práticas de operação e manutenção / edição da África

FIGURA 12VÁRIOS PERÍODOS DE TEMPO PARA O CÁLCULO DA DISPONIBILIDADE TÉCNICA
Ttotal
Tútil
Tbaixa
A Disponibilidade Técnica deve ser medida também no nível do
inversor. Disponibilidade Técnica A de inversores individuaistk
devem ser ponderados de acordo com sua respectiva potência DC
instalada Pk. Neste caso, a Disponibilidade Técnica da usina
fotovoltaica total Attotalcom uma potência CC total instalada de P0
pode ser definido da seguinte forma:
Disponibilidade técnica ponderada pela potência CC
instalada de inversores individuais:
P
UMAt total=100×∑ (UMAtk×k)
P0
Onde:
UMA
t total
= Disponibilidade Técnica da planta (%)
UMA
tk
= Disponibilidade Técnica do inversork P =
Potência
k
CC instalada do inversork
P 0= Potência CC de Pico da Planta (potência nominal) (kWp)
Para o cálculo da Disponibilidade Técnica, normalmente até 15
minutos de irradiação e dados de produção de energia devem
ser tomados como base, se a granularidade dos componentes
permanecer no nível do inversor ou superior. Qualquer coisa
abaixo do nível do inversor é então capturada com o cálculo
da Taxa de Desempenho apresentado acima.
11.2.8. Disponibilidade do rastreador técnico ou tempo de atividade do rastreador
Semelhante à Disponibilidade Técnica, a Disponibilidade Técnica
do Rastreador é simplesmente uma proporção do tempo útil em
comparação com o tempo de atividade ou inatividade do
rastreador. Esta medição é um parâmetro técnico puro e
Diretrizes de melhores práticas de operação e manutenção / edição da África
T(irr<MIT)
© SOLARPOWER EUROPA 2020
não permitiria quaisquer exclusões acordadas na
disponibilidade. Para calcular a disponibilidade do
rastreador técnico, a seguinte fórmula pode ser usada:
A disponibilidade do rastreador técnico é
calculada como:
Tt_útil–Tt_down × 100
UMAt_tracker=
Tt_útil
Onde:
UMAt_tracker= Disponibilidade do Rastreador Técnico (%)
= Período de tempo em que o rastreador está inativo (h) = Período
Tt_down
de tempo em que o rastreador está funcionando (h)
Tt_útil
Acompanhamento da disponibilidade de desempenho
A falha funcional de um rastreador pode ser um rastreamento
impreciso ou um rastreamento fora de sincronia em comparação
com o ponto de ajuste. Muitas vezes, essa falha pode levar a
sombreamentos ou pequenos desvios de desempenho, com base
no desvio do caminho do sol. A fórmula para a disponibilidade de
desempenho de rastreamento é semelhante à disponibilidade
técnica, com uma pequena alteração na classificação de Tt_down.
Nesse caso, o tempo de inatividade é classificado em qualquer
momento em que o rastreador é x (pode ser definido por site,
dependendo do espaçamento entre linhas, mas pode ser
modelado no PVSyst para fornecer um bom valor geral para todas
as estações) graus do ponto de ajuste do rastreador. Contanto que
o ângulo de desvio seja especificado, essa métrica pode ser um
bom indicador para oferecer suporte à maximização do
desempenho de rastreamento de eixo único ou duplo.
83
 11Indicadores Chave de Performance/contínuo
11.3. KPIs da Contratada de O&M
Ao contrário dos KPIs da usina, que fornecem ao
Proprietário do ativo informações sobre o desempenho de
seu ativo, os KPIs da Contratada de O&M avaliam o
desempenho do serviço de O&M. O uso desses KPIs ainda
não é muito difundido na África, mas eles são cada vez
mais considerados uma boa prática.
Os seguintes KPIs de tempo são ilustrados na Figura 13.
11.3.1. tempo de reconhecimento
O Tempo de Reconhecimento (também chamado de Tempo de
Reação) é o tempo entre a detecção do problema
(recebimento do alarme ou notificação de uma falha) e o
reconhecimento da falha pelo Empreiteiro de O&M através do
envio de um técnico. O Tempo de Reconhecimento reflete a
capacidade operacional da Contratada de O&M
11.3.2. tempo de intervenção
O Tempo de Intervenção é o tempo para chegar à planta por
um técnico de serviço ou um subcontratado a partir do
momento do reconhecimento e sempre que a visita do
Empreiteiro de O&M for contratualmente necessária (em
certos casos, o reparo remoto é possível ou o Empreiteiro de
O&M não é capaz de reparar a culpa e o envolvimento de
terceiros são necessários). O Tempo de Intervenção avalia a
capacidade do Empreiteiro de O&M com que rapidez eles
podem se mobilizar e estar no local.
FIGURA 13TEMPO DE RECONHECIMENTO, TEMPO DE INTERVENÇÃO, TEMPO DE RESPOSTA, TEMPO DE RESOLUÇÃO
tempo de reconhecimento tempo de intervenção
Tempo de resposta
DETECÇÃO RECONHECIMENTO
O PROBLEMA DA FALHA
84
11.3.3. Tempo de resposta
O Tempo de Resposta é o Tempo de Reconhecimento mais
o tempo de Intervenção. Utilizados para efeitos
contratuais, os Tempos de Resposta mínimos são
garantidos com base em classes de avaria classificadas em
função da indisponibilidade de potência e consequente
perda potencial de geração de energia e relevância da
falha em termos do seu impacto na segurança. Para
recomendações sobre garantias de tempo de resposta,
consulte 12.3.2.Ajuste de preço do tempo de resposta.
11.3.4. Tempo de resolução
Tempo de Resolução (ou Tempo de Reparo) é o tempo para
resolver a falha a partir do momento em que chega à usina
fotovoltaica. O Tempo de Resolução geralmente não é
garantido, porque a resolução muitas vezes não depende
totalmente do Empreiteiro de O&M.
11.3.5. Comunicando
É muito importante que o Empreiteiro de O&M cumpra os
requisitos de relatórios e os cronogramas de relatórios. O
conteúdo e o momento do relatório são geralmente
acordados pelas partes no contrato. O conteúdo do relatório
deve ser consistente e qualquer alteração no conteúdo ou
formato precisa ser explicada pelo Empreiteiro de O&M. A
entrega de relatórios de acordo com o cronograma acordado
é um indicador importante para a confiabilidade e aderência
do processo dentro da organização dos Empreiteiros de O&M.
Ver também 5.1.Comunicando.
Tempo de resolução
ALCANÇANDO O PV CULPA
PLANTA POR TÉCNICO RESOLVIDO
© SOLARPOWER EUROPA 2020
Diretrizes de melhores práticas de operação e manutenção / edição da África
11.3.6. Experiência do contratante de O&M
A experiência do empreiteiro de O&M com usinas de energia
fotovoltaica em determinado país, região, ambiente de rede e/ou
com usinas de energia fotovoltaica equipadas com determinada
tecnologia ou tamanho pode desempenhar um papel importante.
Isso é bastante relevante para a seleção do Empreiteiro de O&M e
pode ser rastreado pelo proprietário ao longo do tempo (track
record ). A Marca de Melhores Práticas Solares pode ajudar os
Proprietários a avaliar o histórico de fornecedores de O&M. Para
obter mais informações, consulte www.solarbestpractices.com.
11.3.7. Cumprimento do cronograma
Cumprimento do Cronograma (ou Cumprimento do Cronograma)
é a capacidade do empreiteiro de O&M de executar o cronograma
de manutenção preventiva dentro dos prazos exigidos,
normalmente por um período de uma semana ou mês.
Os empreiteiros de O&M que cumprem o cronograma tanto
quanto possível garantem a realização do máximo possível de
manutenção preventiva e outros trabalhos corretivos
oportunos. O cumprimento do cronograma fornece uma
medida de responsabilidade.
O baixo cumprimento do cronograma pode fornecer sinais de
alerta importantes para o proprietário do ativo em relação ao
Empreiteiro de O&M:
• Que não sejam feitas manutenções preventivas que levarão a
falhas dos equipamentos ao longo do tempo.
• A Contratada de O&M pode não ter pessoal técnico
qualificado ou em número suficiente para executar a
manutenção.
• Os sistemas do Empreiteiro de O&M, como o gerenciamento
de estoques e peças sobressalentes, os processos de
aquisição não são eficazes.
• Há altos níveis de trabalho de manutenção corretiva – o
que pode ser devido a problemas técnicos não
resolvidos.
A melhor prática requer > 90%, com base
na seguinte fórmula:
Número de concluídos
Cronograma horários no período
× 100
Atendimento= Número total de
horários do período
Diretrizes de melhores práticas de operação e manutenção / edição da África
11.3.8. Taxa de manutenção preventiva x corretiva
Essa métrica mede a natureza reativa do trabalho de
manutenção da planta. A administração deseja que o trabalho
reativo diminua proporcionalmente ao trabalho proativo. Este
indicador é baseado nas horas reais que os técnicos gastam
em trabalhos. As horas reais são medidas independentemente
das horas originalmente estimadas dos planejadores.
Quando o Empreiteiro de O&M de manutenção tem controle
sobre o equipamento, o Empreiteiro de O&M decide quando
tomar certas ações para preservar o equipamento. Quando o
equipamento tem controle sobre o Empreiteiro de O&M, o
equipamento direciona os esforços de manutenção. Um
ambiente de planta mais reativo tem mais circunstâncias em
que o equipamento apresenta problemas e faz com que o
empreiteiro de O&M interrompa o cronograma semanal. A
força de manutenção proativa no controle de seu
equipamento experimenta poucas circunstâncias de um
problema súbito de equipamento que interrompe o trabalho
programado.
A melhor prática exige que a proporção de manutenção
preventiva versus corretiva seja de 80/20.
11.4. KPIs de usinas fotovoltaicas/empreiteiros de O&M
11.4.1. Disponibilidade contratual
Disponibilidade Contratual é a Disponibilidade Técnica com
certos fatores de exclusão acordados contratualmente (veja
abaixo) aplicados no cálculo usado como base para as
garantias gerais de Disponibilidade Contratual fornecidas pela
Contratada de O&M ao Proprietário do Ativo e incluídas no
Contrato de O&M. A melhor prática é uma Disponibilidade
Contratual Mínima Garantida de 98% ao longo de um ano.
(Para obter mais detalhes sobre a garantia de disponibilidade
fornecida pela Contratada de O&M, consulte12.3.1. Garantia
de disponibilidade).
A Disponibilidade Contratual é assim o parâmetro que
representa o tempo em que a central se encontra em
funcionamento sobre o tempo total possível de
funcionamento, tendo em conta o número de horas em que a
central não se encontra em funcionamento por motivos
contratualmente não imputáveis ao Empreiteiro de O&M
(listados abaixo na mesma seção).
85
 11Indicadores Chave de Performance/contínuo
A Disponibilidade Contratual é, portanto, definida
e calculada como:
UMAc=
Tútil–Tbaixa+Texcluído
Tútil
Onde:
A c= Disponibilidade Contratual (%)
T útil = período de tempo com irradiância no plano acima do MIT (h)
Tbaixa = período de Tútilquando o sistema está parado (sem produção) (h)
Texcluído = parte debaixa
T a ser excluída devido à presença de um
fator de exclusão (ver abaixo) (h)
A Figura 14 abaixo ilustra os vários períodos de tempo
mencionados acima.
Assim como a Disponibilidade Técnica, a Disponibilidade
Contratual também é calculada para níveis de irradiância
acima do MIT e medida no nível do inversor. Disponibilidades
contratuais de inversores individuais ACkdevem ser
ponderados de acordo com sua respectiva potência DC
instalada Pk. Neste caso, a Disponibilidade Contratual do total
da usina fotovoltaica Ac totalcom uma potência CC total instalada
de P0pode ser definido da seguinte forma:
FIGURA 14VÁRIOS PERÍODOS DE TEMPO PARA O CÁLCULO DA DISPONIBILIDADE CONTRATUAL11
Tbaixa
Texcluído
86
Disponibilidade contratual ponderada pela potência
CC instalada de inversores individuais:
P
× 100 UMAc total=100× ∑ (UMA
ck× P)
k
Onde:
0
A c=total
Disponibilidade da planta (%) A
Disponibilidade do inversork
= ck
Pk= Potência CC instalada do inversork
P 0= Potência CC de Pico da Planta (potência nominal) (kWp)
Para o cálculo da Disponibilidade Contratual, normalmente até
15 minutos de irradiação e dados de produção de energia
devem ser tomados como base, se a granularidade dos
componentes permanecer no nível do inversor ou superior.
Qualquer coisa abaixo do nível do inversor é então capturada
com o cálculo da Taxa de Desempenho apresentado acima.
Como a Disponibilidade Contratual é usada para fins
contratuais, qualquer tempo de falha só deve começar a
correr quando o Empreiteiro de O&M receber a mensagem de
erro. Se a conexão de dados com o site não estiver disponível
devido a um problema externo que esteja além da
responsabilidade da Contratada de O&M, o tempo de falha só
deve começar após o restabelecimento do link. No entanto, se
a conexão de dados foi perdida devido à indisponibilidade do
sistema de monitoramento, o tempo de falha deve ser
contabilizado. Em geral, o Empreiteiro de O&M deve examinar
imediatamente a causa raiz da perda de comunicação e
resolvê-la.
Ttotal
Tútil T(irr<MIT)
© SOLARPOWER EUROPA 2020
11 oT baixa
representa todo o tempo de inatividade, antes que as exclusões sejam
aplicado. Portanto, T excluído faz parte de T baixa no diagrama. Na prática
muitas vezes você vê pela primeira vez que uma instalação está inoperante (= )e
medição
baixa
de T apenas durante a solução de problemas obtém-se a informação se você pode
excluir parte do tempo de inatividade.
Diretrizes de melhores práticas de operação e manutenção / edição da África
O Proprietário do Ativo e o Empreiteiro de O&M devem
concordar com certas situações de falha que não são
levadas em consideração (fatores de exclusão)no cálculo
da Disponibilidade Contratual. A evidência deve ser
fornecida pelo empreiteiro para qualquer fator de
exclusão e o motivo para excluir o evento não deve ser
devido a uma falha do empreiteiro de O&M. Alguns bons
exemplos de fatores de exclusão são:
• Força maior.
• Neve e gelo nos módulos fotovoltaicos.
• Danos à usina fotovoltaica (incluindo os cabos até o
ponto de alimentação) pelo cliente ou terceiros que
não sejam subcontratados da Contratada de O&M,
incluindo, entre outros, vandalismo.
• Corte ou redução da geração de energia pelo
cliente ou por ordem judicial ou autoridade
pública.
• Interrupção operacional por desconexões de rede ou
interrupções na rede do operador da rede.
• Desconexões ou regulação de energia pelo operador da rede
ou seus dispositivos de controle.
• Tempos de inatividade resultantes de falhas do inversor ou
componentes de tensão de MT (por exemplo,
transformador, aparelhagem), se isso exigir:
• Assistência técnica do fabricante e/ou
• Apoio logístico (por exemplo, fornecimento de peças de
reposição) pelo fabricante;
• Interrupções do sistema de comunicação devido a um
problema externo que está além da responsabilidade da
Contratada de O&M. Qualquer tempo de falha só começa a
correr quando o Empreiteiro de O&M recebe a mensagem
de erro. Caso a conexão de dados com o site não estivesse
disponível, o tempo de falha só terá início após o
restabelecimento do link.
• Demora na aprovação do cliente para a realização dos
trabalhos necessários;
• Paragens para implementação de medidas de melhoria
do parque fotovoltaico, caso tal seja acordado entre as
partes;
• Paragens causadas pelo facto de o cliente ter
encomendado a terceiros a realização de
trabalhos técnicos no parque fotovoltaico;
Diretrizes de melhores práticas de operação e manutenção / edição da África
• Paradas causadas por Defeitos de Série em componentes
da planta.
• Dependendo do contrato de O&M, o tempo gasto
esperando a chegada de algumas peças
sobressalentes pode às vezes ser excluído do cálculo
da Disponibilidade Contratual, no entanto, isso não
é considerado uma boa prática.
11.4.2. Disponibilidade do rastreador contratual
Assim como a Disponibilidade Contratual, a Disponibilidade do
Rastreador Contratual também permite exclusões pré-
definidas, como manutenção, limpeza de painéis, etc. Uma
fórmula semelhante é usada para a disponibilidade técnica
com provisão para quaisquer exclusões contratuais
predefinidas (veja acima). A fórmula pode ser vista abaixo.
A disponibilidade contratual do rastreador é
calculada como:
Tt_útil–Tt_down+Tt_excluded
UMAc_tracker= × 100
Tt_útil
Onde:
UMAt_tracker= Disponibilidade do Rastreador Técnico (%)
Tt_down= Período de tempo em que o rastreador está inativo (h) T
= Período de tempo em que o rastreador está funcional (h) T
t_útil
t_excluded = Parte de Tt_downser excluído por causa da presença de
um fator de exclusão (ver acima) (h)
11.4.3. Disponibilidade baseada em energia
A Disponibilidade Baseada em Energia leva em
consideração que uma hora em um período de alta
irradiância é mais valiosa do que em um período de baixa
irradiância. Portanto, seu cálculo não usa tempo, mas
energia (e energia perdida) como base:
Disponibilidade baseada em energia é definida como:
Eeu
UMAei=Eeu+Eperda(i) × 100
Onde:
UMA
ei
= Disponibilidade baseada em energia para o período de tempoeu(%)
Eperda(i) = Energia perdida calculada no períodoeu(kWh)
E = Produção de energia da planta ou energia da planta medida no período de tempoeu(kWh)
eu
Geralmente, oDisponibilidade Baseada em Energiaé usado dentro
do contrato de O&M no capítulo Garantia de disponibilidade e,
geralmente, os fatores de exclusão definidos para Disponibilidade
contratual também se aplicam à Disponibilidade baseada em
energia.
87
 11Indicadores Chave de Performance/contínuo

A tabela a seguir fornece uma visão geral dos diferentes tipos

de indicadores-chave de desempenho e suas principais
finalidades.

TABELA 6VISÃO GERAL DOS DIFERENTES TIPOS DE PRINCIPAIS INDICADORES DE DESEMPENHO E SUAS FINALIDADES

POTÊNCIA FV O&M QUANTITATIVO QUALITATIVO12 SER GARANTIDO USO FINALIDADE PRINCIPAL

KPI DA PLANTA CONTRATANTE MONITOROU NA O&M

KPI DENTRO DO CONTRATO
O&M
CONTRATO

Referência ✓ x ✓ x ✓ x Útil durante o projeto de plantas e

Colheita avaliação econômica

Esperado ✓ x ✓ x ✓ x Útil durante o projeto de plantas e

Colheita avaliação econômica

Específico ✓ x ✓ x ✓ x Útil durante o projeto de plantas

Colheita e avaliação econômica

atuação ✓ x ✓ x ✓ x Útil durante a vida da planta para

Razão avaliar o desempenho da planta ao

longo do tempo

Temperatura- ✓ x ✓ x ✓ x FAC e PAC úteis ou em outro momento

corrigido específico da vida da planta para avaliar o

atuação ponto de partida do PR da planta

Energia ✓ x ✓ x ✓ x Útil durante a vida da planta para avaliar o

atuação desempenho da planta ao longo do tempo,

Índice em relação ao desempenho esperado da

planta no projeto da planta

Técnico ✓ x ✓ x ✓ x Útil durante a vida da planta para

Disponibilidade avaliar quanto tempo durante o
(Tempo de atividade) período de tempo em análise a
planta está pronta para produzir

Técnico ✓ x ✓ x ✓ x Útil durante a vida da planta para

Rastreador avaliar quanto tempo durante o
Disponibilidade período de tempo em análise os
(Rastreador rastreadores estão funcionando
Tempo de atividade) bem

Reconhecer- x ✓ ✓ x ✓ ✓ Útil durante a operação da planta

tempo de menção para avaliar a prontidão do
Provedor de O&M para “realizar”
(detectado pelo sistema de
monitoramento e reconhecido pelo
provedor de O&M) falhas da planta

Intervenção x ✓ ✓ x ✓ ✓ Útil durante a operação da planta

Tempo para avaliar a prontidão do provedor
de O&M para chegar à planta após
uma falha ser “realizada”

12 Dados qualitativos dizem respeito a descrições, ou seja, informações que podem ser
observadas, mas não computadas (por exemplo, experiência de serviço). Em contraste, o
quantitativo é medido em uma escala numérica (por exemplo, Performance Ratio).

88 Diretrizes de melhores práticas de operação e manutenção / edição da África

TABELA 6VISÃO GERAL DOS DIFERENTES TIPOS DE PRINCIPAIS INDICADORES DE DESEMPENHO E SUAS FINALIDADES -
contínuo

POTÊNCIA FV O&M QUANTITATIVO QUALITATIVO SER GARANTIDO USO FINALIDADE PRINCIPAL

KPI DA PLANTA CONTRATANTE MONITOROU NA O&M

KPI DENTRO DE CONTRATO
A O&M
CONTRATO

Tempo de resposta x ✓ ✓ x ✓ ✓ Útil durante a operação da

planta para avaliar a prontidão
do provedor de O&M de
reconhecer uma falha e,
posteriormente, chegar ao local

Resolução x ✓ ✓ x x ✓ Útil durante a operação da planta para

Tempo avaliar o tempo gasto para resolver uma

falha a partir do momento em que a planta

é atingida

Contratual ✓ ✓ ✓ x ✓ ✓ Útil durante a vida da planta para

Disponibilidade avaliar quanto tempo durante o
período de tempo em análise o
Provedor de O&M mantém a planta
pronta para produzir

Contratual ✓ ✓ ✓ x ✓ ✓ Útil durante a vida da planta para

Rastreador avaliar quanto tempo durante o
Disponibilidade período de tempo em análise o
O&M Provider mantém os
rastreadores bem-
funcionando

Baseado em energia ✓ ✓ ✓ x ✓ ✓ Útil durante a vida da planta

Disponibilidade para avaliar quanta energia
foi perdida devido a causas
atribuíveis ao Empreiteiro de
O&M, durante o período de
tempo em análise

Comunicando x ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ Útil durante a operação da planta

para avaliar a confiabilidade dos

serviços de relatórios

O&M x ✓ x ✓ ✓ x Útil durante a adjudicação/concurso

Contratante do Contrato de O&M para avaliar o
experiência Empreiteiro de O&M
confiabilidade em uma

análise documental pura

Cronograma x ✓ ✓ x ✓ x Útil durante a concessão/concurso de

Atendimento contratos de O&M para avaliar a

confiabilidade do empreiteiro de O&M

Preventiva vs x ✓ ✓ x ✓ x Útil durante a concessão/concurso de

corretivo contratos de O&M para avaliar a

Manutenção confiabilidade e a eficácia do

Razão empreiteiro de O&M

Diretrizes de melhores práticas de operação e manutenção / edição da África 89

 12
Estrutura contratual
Esta seção contém um conjunto de considerações para a
estrutura contratual de serviços de O&M para o segmento de
pequena, média e grande escala de C&I e escala de utilidade.
Para uma estrutura contratual simplificada, consulte a seção
14.4. Recomendações contratuais para sistemas fotovoltaicos
autônomos.
Em complemento às especificações técnicas detalhadas
nos capítulos anteriores, o quadro contratual descrito
neste capítulo é considerado como uma boa prática.
Como prática recomendada, recomendamos o uso do
modelo de contrato de O&M desenvolvido como parte do
conjunto de contratos modelo Open Solar Contracts. Este é
um esforço conjunto da Iniciativa Terrawatt e da Agência
Internacional de Energia Renovável. A SolarPower Europe
contribuiu para a elaboração do modelo de contrato de
O&M, que é um dos seis modelos em um conjunto de
contratos projetados para serem usados como um pacote
para agilizar a aquisição de projetos solares e simplificar a
agregação de projetos usando termos padrão. Além do
contrato de O&M, os outros modelos incluem:
• Acordo de Implementação
• Acordo de compra de energia
• Folha de termos do Contrato de Facilidade Financeira
• Acordo de fornecimento
• Contrato de instalação
• Acordo de Gestão de Ativos
Cópias de cada contrato e orientações explicativas
podem ser encontradas no site da Open Solar
Contracts: www.opensolarcontracts.org.
90
© Shutterstock
Uma estrutura contratual comum para PV O&M é “preço
fixo” para escopo de trabalho especificado, como
administrativo, operacional e manutenção preventiva e,
em seguida, “custo adicional” para manutenção corretiva
ou serviços adicionais. Para a parte “cost plus”, as taxas de
mão-de-obra, marcação de equipamentos, despesas gerais
e lucro são negociados no contrato e adicionados aos
custos reais de equipamentos incorridos na correção de
problemas inesperados.
12.1. Escopo do contrato de O&M
Os serviços a serem prestados pela Contratada de O&M
incluem:
Gestão Técnica de Ativos (A maioria desses serviços pode
ser executada pelo Empreiteiro de O&M ou pelo Gerente
de Ativos).
• Reporte ao Proprietário do Ativo (referido nos modelos de
Contratos Solares Abertos como “Serviços de
Monitoramento”, embora o detalhe deva ser determinado
pelas partes)
• Relatórios sobre o desempenho da usina fotovoltaica
• Relatórios sobre o desempenho de O&M
• Relatórios sobre incidentes
• Garantir a conformidade regulatória
• Requisitos legais para operação de usina fotovoltaica
• Contratos de Compra de Energia e
Contratos de Interconexão
• Contratos de licença de geração de energia
• Licenças de construção e licenças ambientais
Diretrizes de melhores práticas de operação e manutenção / edição da África
FIGURA 15VISÃO GERAL DOS SEIS MODELOS DE CONTRATOS DESENVOLVIDOS SOB A INICIATIVA DE CONTRATOS
SOLARES ABERTOS

Emprestador Governo Comprador

Facilidade de financiamento Implementação compra de energia

acordo acordo

Investidor Provedor de terras

Proprietário do recurso

(empresa do projeto)
empreiteiro de O&M Acordo de O&M Autoridades locais

Acordo de instalação Acordo de fornecimento Operador de rede

empreiteiro de instalação Fornecedor

• Gerenciamento de garantia • Gerenciamento de mudança (opcional)

• Reivindicações de seguro • Reporte ao Gerente de Ativos Técnicos (caso a Contratada de

O&M não seja o Gerente de Ativos Técnicos)
• Gestão de contratos

Manutenção de Usina Elétrica

Operações da usina
• Manutenção da planta fotovoltaica
• Gerenciamento de documentação da planta
• Manutenção Preventiva (que é referida nos
• Supervisão da planta Contratos Solares Abertos como “Manutenção
• Monitoramento de desempenho e documentação Programada”, para mais informações, consulte
7.1. Manutenção preventiva)
• Análise e melhoria de desempenho
• Manutenção corretiva de acordo com as garantias de
• Detecção/diagnóstico de problemas tempo de resposta acordadas (alguns tipos de
atividades de manutenção podem estar fora do escopo
• Despacho/supervisão de serviço
do contrato, para mais informações, consulte
• Interface de monitoramento de segurança (opcional) 7.2. Manutenção corretiva)
• Operação da planta • Manutenção Extraordinária (geralmente não incluída
na taxa fixa de O&M, mas é aconselhável que o
• Controles de plantas
contrato de O&M inclua as regras para preparar a
• Previsão de Geração de Energia (opcional) cotação e executar trabalhos de Manutenção
Extraordinária, para mais informações, consulte7.4.
• Interface do operador da rede, conformidade com o código da rede
manutenção extraordinária). No modelo de O&M de
• Programação de manutenção contratos solares abertos, isso se enquadraria em
"Serviços adicionais".

Diretrizes de melhores práticas de operação e manutenção / edição da África 91

 12Estrutura contratual/contínuo
• Serviços de manutenção adicionais (opcional, consulte
7.5. Serviços adicionais). No modelo de O&M do Open
Solar Contracts, isso se enquadraria em "Serviços
adicionais"
Na tabela abaixo está uma lista não exaustiva de
serviços adicionais e tendências gerais do mercado
com relação a se esses serviços adicionais são
geralmente incluídos no contrato de O&M ou não.
Todos os serviços não incluídos no escopo e na
taxa fixa, como7.4. Manutenção Extraordináriae
TABELA 7EXEMPLOS DE SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO ADICIONAIS E TENDÊNCIAS GERAIS DE MERCADO
SERVIÇOS ADICIONAIS
local fotovoltaico Limpeza do módulo
manutenção Manejo da vegetação
Remoção de areia e poeira
site geral Controle de pragas
manutenção Depósito de lixo
gestão rodoviária
Reparação de cercas perimetrais
Manutenção de edifícios
Manutenção de Equipamentos
de Segurança
No local Medidor semanal/mensal
medição leituras
Inserção de dados nos registos
fiscais ou nos portais da
autoridade para avaliação tarifária
FIT (quando aplicável)
Medições de coluna - na medida
em que excede o nível acordado
de Manutenção Preventiva
Inspeções térmicas - na medida
em que excede o nível acordado
de Manutenção Preventiva
92
7.5. Serviços adicionaisdeve ser regulamentado no contrato.
Uma cláusula específica deve indicar o procedimento que deve
incluir: (i) uma proposta da Contratada de O&M dentro de um
prazo fixo, (ii) um período fixo para o Proprietário do Ativo
aceitá-la ou solicitar modificação, (iii) uma aprovação final.
Tarifas pré-acordadas para mão-de-obra, aluguel de
maquinário, etc., podem ser acordadas e uma tabela
específica pode ser anexada como Anexo do Contrato. Isso
está previsto no modelo de O&M do Contrato Solar Aberto,
com referência a “Taxas Padrão”, que podem ser pré-
acordadas para serviços adicionais.
COMPORTAMENTO GERAL
Geralmente incluído, ou como uma opção com preço
Geralmente incluído, mas precisa especificar o manejo da
vegetação perimetral e o manejo de possíveis medidas de
compensação ambiental
Geralmente não incluído e geralmente não é fácil de fornecer
Geralmente não incluído
Geralmente incluído com referência aos resíduos gerados durante as atividades de
O&M
Geralmente não incluído
Geralmente não incluído e geralmente causado por força maior (ou seja: roubo)
Geralmente não incluído
Geralmente não incluídas, essas atividades são executadas por um provedor
de vigilância e segurança separado para ter responsabilidades claramente
definidas (consulte6.10. segurança da usina)
Geralmente incluído, uma vez que alimenta o relatório de desempenho periódico para o
Proprietário do Ativo
Geralmente esta atividade é atribuída ao Gestor de Ativos. No entanto, pode
ser incluído no escopo de trabalho de O&M
Geralmente não incluído, mas um preço pode ser acordado com antecedência no
contrato de O&M
Geralmente não incluído, mas um preço pode ser acordado com antecedência no
contrato de O&M
Diretrizes de melhores práticas de operação e manutenção / edição da África
Gerenciamento de peças de reposição incidentes que não afetam o desempenho, referindo-se às
boas práticas da indústria em geral. Outra vantagem é que
(Veja também o Capítulo 9 sobreGerenciamento de peças de reposição)
torna a transição para um novo contratado muito mais suave
• Manutenção de peças de reposição e, portanto, permite que os credores e os proprietários

• Reabastecimento de peças de reposição

• Armazenamento de peças de reposição (opcional)
Para obter mais informações sobre os itens específicos
da lista acima, consulte as respectivas seções e
capítulos das presentes Diretrizes.
escolham um contratado de sua escolha e com o único critério
de qualidade dos serviços. As garantias de disponibilidade e
reajustes de preço do Tempo de Resposta evitam processos
pesados de gerenciamento de mudanças devido à
necessidade de recalcular o PR garantido em caso de repasse
da usina, que é um entrave no mercado.

Embora uma garantia de PR não seja mais padrão no mercado

12.2. Taxa de contrato de O&M de O&M independente/terceiro, é possível definir uma meta
de PR que pode desencadear uma análise conjunta entre o
Como prática recomendada, os serviços de O&M devem ser fornecidos
Proprietário do Ativo e o Empreiteiro de O&M, a fim de
com base em uma taxa fixa mais escalonamento. Consulte a seção 12.8
identificar causas e acordar sobre possíveis ações corretivas,
neste capítulo, que discute como o gerenciamento de peças
incluindo projetos de renovação.
sobressalentes pode afetar a taxa do contrato.

12.3.1. Garantia de disponibilidade

12.3. Garantias contratuais e ajustes de preços
A melhor prática é uma Disponibilidade Contratual Garantida
Embora alguns empreiteiros de O&M ainda forneçam
Mínima de 98% ao longo de um ano, pelo menos, no nível do
garantias de Performance Ratio (PR), desenvolvimentos
inversor. Em certas jurisdições, como no México, onde a
recentes, incluindo as recomendações da iniciativa
legislação trabalhista e os requisitos da operadora de rede
Open Solar Contracts, mostram que eliminar a garantia
estipulam a presença de equipe técnica em tempo integral no
PR e usar apenas garantias de disponibilidade e ajustes
local, uma Disponibilidade Mínima Garantida de 99% pode ser
de preço de tempo de resposta tem várias vantagens.
fornecida - deve, no entanto, ser adequadamente refletido no
preço do contrato de O&M.
A RP é, em grande parte, resultado da escolha, projeto e
Por motivos de KPI contratuais, a Disponibilidade deve ser
construção do equipamento, sobre os quais um empreiteiro
calculada no nível do inversor, anualmente. Para obter mais
de O&M (terceiro) tem pouca influência, além do controle da
informações sobre isso, consulte11.4.1. Disponibilidade
vegetação e da limpeza do módulo. Além disso, a remoção de
Contratual.
PR como um KPI de empreiteiro de O&M simplifica a
transferência da usina de energia de EPC para empreiteiro de A Disponibilidade alcançada pela Contratada de O&M é
O&M ou de empreiteiro de O&M para empreiteiro de O&M. traduzida em Esquemas de Bônus e Danos Liquidados.
Geralmente, as garantias PR são aplicadas em projetos onde o Para obter mais informações sobre isso, consulte12.4.
empreiteiro de O&M continua sendo a mesma empresa (ou Esquemas de bônus e danos liquidados.
uma empresa próxima) do empreiteiro de EPC, caso em que o
empreiteiro de O&M carrega o risco da tecnologia feita por
12.3.2. Ajuste de preço de tempo de resposta
sua empresa irmã.

O Empreiteiro de O&M deve ser obrigado a reagir aos alarmes

As garantias de disponibilidade e os ajustes de preço do
recebidos da planta através do sistema de monitoramento e
Tempo de Resposta protegem o Proprietário do Ativo contra
supervisão dentro de um determinado período de tempo, 7
Empreiteiros de O&M com desempenho insatisfatório. A
dias por semana. Isso se traduz em um Tempo de Resposta
disponibilidade é o KPI que melhor reflete o serviço da
mínimo garantido com a consequência de um ajuste no preço
Contratada de O&M. Graças ao ajustamento do preço do
do contrato (a taxa de O&M) a ser paga ao Empreiteiro de
Tempo de Resposta, no caso de ocorrências que afectem o
O&M em caso de falha no cumprimento dos Tempos de
desempenho da central não abrangidas pela garantia de
Resposta. Para obter uma definição de tempo de resposta,
Disponibilidade, o contratante tem de intervir num prazo pré-
consulte11.3.3. Tempo de resposta.
acordado em função do impacto da avaria. Além disso, o
Empreiteiro de O&M também é obrigado a intervir em caso de

Diretrizes de melhores práticas de operação e manutenção / edição da África 93

 12Estrutura contratual/contínuo
Ao definir um ajuste de preço do Tempo de Resposta, é
recomendável diferenciar entre horas e períodos com
altos e baixos níveis de irradiância, bem como classes de
falha, ou seja, a (potencial) perda de capacidade de
geração de energia ou relevância em termos de impacto
de segurança da falha.
Um exemplo de tempos de resposta de acordo com as classes de
falha pode ser visto abaixo na Tabela 8. (Observe que este exemplo
considera um C&I maior ou usina solar fotovoltaica em escala de
utilidade. No caso de instalações de pequena escala, os tempos
mínimos de resposta podem ser mais longos. )
Caso seja necessária a substituição de um equipamento, a
Contratada de O&M deve se comprometer a disponibilizá-lo
no site da planta e substituí-lo em até 8 horas úteis a partir do
final do Tempo de Resposta, se a peça de reposição estiver
incluída no portfólio de sobressalentes mínimos lista de peças.
Se a peça sobressalente não estiver incluída na lista mínima de
peças sobressalentes, a Contratada de O&M deve se
comprometer a solicitar a peça sobressalente dentro de 8
horas úteis a partir do final do Tempo de Resposta e substituí-
la na área da planta da maneira mais rápida possível, após
receber a peça sobressalente relacionada do fornecedor do
equipamento.
Caso a falha não possa ser corrigida pelo Empreiteiro de
O&M e seja necessária a intervenção do fornecedor do
equipamento, são necessárias as seguintes ações:
• Se a intervenção exigir peças sobressalentes até o limite sob
a responsabilidade do custo de O&M (consulte 12.8.
Gerenciamento de peças sobressalentes), a Contratada de
O&M pode prosseguir sem aprovação separada (aspectos
de seguro a serem considerados).
TABELA 8EXEMPLOS DE CLASSES DE FALHA E TEMPOS DE RESPOSTA MÍNIMOS CORRESPONDENTES
CLASSE DE FALHA DEFINIÇÃO DE CLASSE DE FALHA
Classe de falha 1 Toda a planta está desligada, 100% de perda de energia.
Classe de falha 2 Mais de 30% de perda de energia ou mais de 300kWp abaixo.
Classe de falha 3 0%-30% de perda de energia
NOTA: As classes de falha e as respectivas garantias de Tempo de Resposta APLICADAS mesmo que a duração da respectiva perda de potência seja
inferior à correspondente garantia de Tempo de Resposta, desde que a perda de energia possa ocorrer novamente.
94
• Se os custos excederem o limite orçamentário acima, a
Contratada deverá comunicar o problema por escrito
ao Proprietário do Ativo em até 8 horas úteis a partir do
final do Tempo de Resposta.
Os eventos de Força Maior estão excluídos das obrigações de
Tempo de Resposta.
No modelo de O&M de Contratos Solares Abertos, uma falha
no cumprimento de um Tempo de Resposta por mais de cinco
dias úteis em qualquer ocasião também pode autorizar um
Proprietário do Ativo a rescindir o contrato de O&M.
12.4. Esquemas de bônus e danos liquidados
As garantias de Disponibilidade fornecidas pela
Contratada de O&M podem ser traduzidas em Esquemas
de Bônus e Danos Liquidados. O conceito de Esquema de
Bônus é referido no modelo de O&M do Contrato Solar
Aberto como o “Bônus de Disponibilidade”. Isso garante
que o Proprietário do Ativo seja compensado por perdas
devido à Disponibilidade inferior à garantida e que a
Contratada de O&M seja motivada a melhorar seu serviço
para alcançar maior Disponibilidade. Maior
Disponibilidade geralmente leva a maior geração de
energia e aumento de receita para o benefício do
proprietário da usina. Portanto, os acordos do Esquema de
Bônus levam a uma situação ganha-ganha para ambas as
partes e garantem que o Empreiteiro de O&M esteja
altamente motivado. O modelo O&M de Contratos Solares
Abertos fornece uma lista de "Eventos Desculpáveis".
Como a responsabilidade da Contratada de O&M está focada nos
trabalhos de O&M para o ativo fotovoltaico, outros fatores de influência,
como eventos de força maior, atividades do operador da rede para
reduzir a produção da planta, instabilidade da rede ou
GARANTIA DE TEMPO DE RESPOSTA
4 horas diurnas
24 horas
36 horas
Diretrizes de melhores práticas de operação e manutenção / edição da África
os períodos off-line devem ser isentos da responsabilidade
da Contratada de O&M e, portanto, de quaisquer Danos
Liquidados. (Ver fatores de exclusão em11.4.1.
Disponibilidade Contratual.)
Um exemplo de esquemas de bônus de disponibilidade e
danos liquidados pode ser encontrado abaixo:
• Esquemas de Bônus: se a disponibilidade medida
exceder a Disponibilidade Mínima Garantida, a receita
adicional com base na receita anual esperada do
cenário base será dividida (50/50) entre o Proprietário
do Ativo e a Contratada de O&M em porcentagens
previamente acordadas. Muitas vezes, também existem
limites mínimos para bônus devidos caso a energia
geral da planta não atinja determinada meta.
• Danos Liquidados: se a Disponibilidade Mínima
Garantida for menor que a disponibilidade medida,
100% da receita perdida devido ao déficit de
Disponibilidade da Disponibilidade Mínima
Garantida com base na receita anual esperada do
cenário base será compensada pela Contratada de
O&M. Isso geralmente é faturado pelo Proprietário
do Ativo ao Empreiteiro de O&M.
• Bônus podem ser compensados com Danos Liquidados
e vice-versa.
• O valor dos Danos Liquidados deve ser limitado a 100%
da taxa anual de O&M em um período de 12 meses.
Atingir esse limite geralmente resulta em direitos de
rescisão para o Proprietário do Ativo e o Empreiteiro de
O&M, embora no modelo de O&M dos Contratos
Solares Abertos, o direito seja concedido apenas ao
Proprietário do Ativo.
12.5. Padrões de serviço
A Contratada de O&M deve fornecer os serviços de acordo
com todas as leis, autorizações, boas práticas da indústria,
consentimentos de planejamento, garantias do fabricante
e manuais de operação e com o padrão de um operador
razoável e prudente.
O Proprietário do Ativo deve ter o direito de instruir um
operador terceirizado a fornecer os serviços às custas do
Empreiteiro de O&M, quando o Empreiteiro de O&M não
fornecer os serviços e não seguir um programa de
manutenção corretiva.
Diretrizes de melhores práticas de operação e manutenção / edição da África
12.6. Qualificação de empreiteiros de O&M
A Contratada de O&M possui os meios, habilidades e
capacidades para operar e manter a planta de acordo com
as obrigações contratuais. Experiência e disponibilidade
de uma organização profissional, equipes qualificadas e
acesso a peças de reposição são critérios para a seleção do
Empreiteiro de O&M. Como os serviços de O&M são uma
combinação de serviços de operações remotas e
atividades de manutenção local, o Proprietário do Ativo
deve garantir que ambos os componentes sejam bem
gerenciados e as interfaces entre serviços de operações e
serviços de manutenção sejam bem definidas,
especialmente quando subcontratadas a diferentes
entidades pela Contratada de O&M, onde cada entidade é
responsável e pode ser responsabilizada pelo
desempenho geral de O&M.
12.7. Responsabilidade e prestação de contas
A responsabilidade do Empreiteiro de O&M é geralmente
definida no Escopo dos Trabalhos, que faz parte do
contrato de O&M. No modelo de O&M do Contrato Solar
Aberto, isso é definido no Cronograma de Serviços de
O&M. Uma descrição detalhada dos itens do escopo de
O&M garante clareza sobre o que a Contratada de O&M
fará durante a vigência do contrato. Além do Escopo dos
Trabalhos, o Plano Anual de Manutenção (AMP) e o
Cronograma Anual de Manutenção (AMS) (consulte o
anexo “Plano Anual de Manutenção”) descrevem a
granularidade e frequência dos trabalhos
(predominantemente) de Manutenção Preventiva. A
execução das atividades está sendo relatada ao
Proprietário do Ativo por meio de relatórios regulares -
isso constitui os requisitos mínimos. As melhores práticas
podem ser vistas se o relatório regular comparar as
atividades executadas com o AMP e AMS,
As atividades de Manutenção Corretiva, que serão executadas
em caso de falha de qualquer componente ou déficit de
geração de energia, são controladas por compromissos de
desempenho assinados pela Contratada de O&M. No modelo
de O&M dos Contratos Solares Abertos, eles são definidos
como “Serviços de Manutenção Corretiva”.
Além disso, o ajuste de preço de Garantia de
Disponibilidade e Tempo de Resposta explicado em12.3.
Garantias Contratuais e reajustes de preçosdo presente
capítulo também representam um nível de
responsabilidade do Empreiteiro de O&M.
95
 12Estrutura contratual/contínuo

Na maioria dos países, existem requisitos legais rígidos para provedores transferências para o Proprietário do Ativo a partir da data em que
de serviços de segurança. Portanto, a segurança da usina fotovoltaica a Contratada de O&M recebe o pagamento pelo mesmo.
deve ser garantida por prestadores de serviços de segurança
Além das questões de propriedade, é muito importante garantir,
especializados contratados diretamente pelo Proprietário do Ativo ou,
de comum acordo, que uma das partes assuma a responsabilidade
excepcionalmente, subcontratados pelo Empreiteiro de O&M. O
de segurar as peças sobressalentes: como recomendação, as peças
prestador de serviços de segurança também deve assumir a
sobressalentes armazenadas no local devem ser seguradas pelo
responsabilidade pelos serviços de segurança prestados. Para obter
Proprietário do Ativo e as peças sobressalentes armazenadas fora -
mais informações sobre isso, consulte6.9. segurança da usina.
o local deve ser segurado pelo Empreiteiro de O&M.

Deve haver uma garantia de defeitos de componentes,

12.8. Gerenciamento de peças de reposição
materiais e peças de reposição por 12 meses a partir da
O modelo Open Solar Contracts O&M adota duas abordagens data de instalação, que deve continuar valendo mesmo
para o gerenciamento de peças sobressalentes. Ou o após o vencimento ou rescisão do contrato de O&M.
Empreiteiro de O&M assume total responsabilidade pelas
Para obter mais informações sobre o gerenciamento de peças sobressalentes,
Peças Sobressalentes ou há uma distinção entre “Peças
consulte oCapítulo 9. Gerenciamento de peças sobressalentes.
Sobressalentes Incluídas”, que estão incluídas na taxa do
Empreiteiro O&M, e “Peças Sobressalentes Excluídas”, cujo
custo seria pago além da taxa mais uma margem pré- 12.9. Monitoramento da usina
acordada. Em ambos os casos, a reposição do estoque de
O Empreiteiro de O&M deve operar e manter o sistema de
Peças Sobressalentes será de responsabilidade da Contratada
medição de acordo com os regulamentos ou normas
de O&M, embora às custas do Proprietário do Ativo em
locais. Em alguns países, existem dois sistemas de
relação às Peças Sobressalentes Excluídas. Esta orientação
medição: um que mede a injeção de energia na rede,
considera a melhor prática adotar a segunda abordagem de
pertencente e operado pelo operador da rede, e outro que
identificar claramente as Peças Sobressalentes Incluídas e
mede a produção de energia, pertencente ao Proprietário
Excluídas, a fim de encontrar um equilíbrio adequado entre a
do Ativo como parte da instalação e operado pela
quantidade de risco que o Proprietário do Ativo está disposto
Contratada de O&M.
a aceitar em relação ao custo da taxa de O&M.
A Contratada de O&M também garantirá que o
Embora seja uma boa prática que o Empreiteiro de O&M seja
monitoramento e relatórios de desempenho sejam
responsável por reabastecer o estoque de peças sobressalentes, ele não
operados e mantidos de acordo com as especificações de
é necessariamente responsável pelo custo total de fazê-lo. Alguns
monitoramento e melhores práticas (consulte10.
Proprietários de Ativos exigem que os Empreiteiros de O&M sejam
Requisitos de dados e monitoramento).
totalmente responsáveis pelo custo de todas as peças sobressalentes

dentro da taxa de O&M; no entanto, a abordagem mais econômica é O Proprietário do Ativo tem o direito de realizar a
acordar quais são “Peças de reposição incluídas”e quais são “Peças de verificação do sistema de medição para avaliar e
reposição excluídas”. controlar a exatidão dos dados medidos.

As peças sobressalentes incluídas são aquelas pelas quais a Contratada

de O&M é responsável dentro da taxa de O&M. Peças sobressalentes 12.10. Comunicando

excluídas são aquelas cujo custo de reabastecimento é da

Os relatórios devem ser feitos periodicamente, conforme
responsabilidade do Proprietário do Ativo e não se enquadram na taxa
acordado contratualmente entre a Contratada de O&M (o
de O&M da Contratada de O&M. Esta é uma abordagem flexível que
Gerente Técnico de Ativos) e o Proprietário do Ativo. O Asset
permite que o Proprietário do Ativo e o Empreiteiro de O&M cheguem a
Owner deve ter o direito de debater o relatório dentro de um
um acordo sobre quais peças sobressalentes se enquadram em cada
determinado prazo.
categoria. Ele permite que ambas as partes tenham um nível de certeza

de custo enquanto equilibra isso com o apetite de risco do Proprietário Para obter mais informações sobre as práticas recomendadas do setor em

do Ativo. relação à geração de relatórios, consulte5.1. Relatórios técnicos.

A propriedade das peças sobressalentes geralmente fica com o Proprietário

do ativo desde a entrega no local ou colocação no estoque de peças

sobressalentes. No caso de peças sobressalentes excluídas, a propriedade

96 Diretrizes de melhores práticas de operação e manutenção / edição da África

13
Inovações
e tendências
© BayWa re energia renovável GmbH
Os empreiteiros de O&M estão cada vez mais contando
com inovações e mais máquinas e soluções baseadas em
dados para acompanhar os requisitos do mercado. Prevê-
se que as inovações nos serviços de O&M reduzam o custo
nivelado da eletricidade (LCOE) de 0,8% a 1,4% entre 2015
e 2030. As economias são dominadas por melhorias no
OPEX e na disponibilidade da usina e, portanto, na
produção anual líquida de energia (fonte: KIC InnoEnergy,
2015).
As tendências e inovações mais importantes que moldam
o mercado de O&M de hoje são resumidas nesta seção,
agrupadas em três “famílias”:
1.Monitoramento inteligente de usinas fotovoltaicas
e O&M orientado por dados
2.Revestimentos de retrofit para módulos fotovoltaicos
3.Limpeza sem água de módulos fotovoltaicos.
Diretrizes de melhores práticas de operação e manutenção / edição da África
13.1. Monitoramento inteligente de usinas fotovoltaicas e O&M orientado
por dados
Os sistemas de monitoramento tradicionais geralmente consistem
em registradores de dados no local que coletam dados elétricos de
dispositivos instalados nos inversores da usina fotovoltaica, strings,
medidores e dados meteorológicos de estações meteorológicas.
Um software de gerenciamento permite o gerenciamento remoto
de desempenho, visualização de dados, cálculos básicos de KPI,
geração de relatórios e gerenciamento de alarmes e tíquetes.
Esses sistemas, usados sozinhos, geralmente falham em
detectar as causas principais do baixo desempenho. A
indústria está, portanto, movendo-se rapidamente para a
adoção de soluções 'mais inteligentes' baseadas em técnicas
avançadas de mineração de dados.
A mineração de dados é o processo de vasculhar os dados
para descobrir conexões ocultas e prever tendências. Às vezes
referido como “descoberta de conhecimento em bancos de
dados”, o termo “mineração de dados” não foi cunhado até a
década de 1990. Sua base é composta por três disciplinas
científicas entrelaçadas, conforme mostra a Figura 16 na
página seguinte.
Embora a mineração de dados não seja uma disciplina
nova, seus recursos agora estão sendo liberados devido ao
potencial de big data e poder de computação e
armazenamento cada vez mais acessíveis. Seu potencial
para permitir que os empreiteiros de O&M ultrapassem as
práticas manuais, tediosas e demoradas para uma análise
de dados rápida, fácil e automatizada está se tornando
mais tangível (fonte: SAS, 2018).
97
 13Inovações e tendências/contínuo

FIGURA 16FUNDAÇÕES DE MINERAÇÃO DE DADOS

Máquina Algoritmos que podem aprender com

Aprendendo os dados para fazer previsões

Processo de vasculhar os dados

Dados
para descobrir conexões ocultas e
mineração prever tendências futuras

Artificial O estudo numérico

Estatisticas
Inteligência de relacionamentos de dados

Inteligência semelhante à humana

exibida por software e/ou máquinas

Adaptado de: WWW.SAS.COM

13.1.1. Termografia aérea avançada Aquisição de dados

Finalidade e descrição Nesta etapa é realizado um sobrevoo onde são gravadas

imagens termográficas infravermelhas (IR) brutas e fotos ou
A funcionalidade geral dos dados termográficos já foi
vídeos visuais. Dependendo da solução, serviços adicionais de
descrita emCapítulo 10.10.1. termografia infravermelha.
geolocalização e modelagem 3D de toda a planta podem ser
Embora as inspeções termográficas tenham se tornado
oferecidos. Algumas outras soluções fornecem sensores
bem estabelecidas como uma ferramenta na programação
adicionais para registrar variáveis meteorológicas
de manutenção preventiva e corretiva, a quantidade de
(geralmente irradiância e temperatura ambiente) durante o
esforço e trabalho manual necessários para a coleta de
sobrevôo.
dados no campo impôs desafios financeiros e operacionais
para seu uso generalizado.
Pós-processamento
Usando câmeras termográficas montadas em drones (Aeronaves
Remotamente Pilotadas, RPAs ou Veículos Aéreos Não Tripulados, As atividades de pós-processamento consistem em todas as
UAVs) ou aeronaves pilotadas com finalidade modificada, em vez técnicas de processamento e análise de dados para produzir o
de dispositivos portáteis, o operador sobrevoa os módulos relatório final e todas as entregas relacionadas. Essas
fotovoltaicos para capturar imagens termográficas ou vídeos. atividades podem ser feitas de forma manual ou automática
Esses dados são então analisados para criar relatórios de por meio de software especializado.
inspeção que podem ser usados para formar a base para tarefas
As atividades compreendidas nesta etapa podem ser pensadas
de manutenção preventiva e corretiva. Se implantada
como uma lista seriada de subtarefas descritas na tabela da página
adequadamente, a termografia aérea pode trazer uma série de
seguinte.
vantagens operacionais e financeiras.
O estágio de aquisição de dados agora é bem compreendido à medida
Recomenda-se consultar a Lista de Verificação de
que a tecnologia dos drones amadurece e se torna uma tendência. Já
Termografia Aérea da Marca de Melhores Práticas
existem muitas empresas que oferecem voos aéreos industriais de alta
Solares para obter uma síntese das melhores práticas e
qualidade. Geralmente empresas que usam drones
recomendações mais importantes com relação à
termografia aérea.13
13 As listas de verificação das melhores práticas da Solar Best Practices Mark estão
disponíveis em: www.solarbestpractices.com.

98 Diretrizes de melhores práticas de operação e manutenção / edição da África

TABELA 9TERMOGRAFIA IR AÉREA - SUBTAREFAS DE PÓS-PROCESSAMENTO

SUBTAREFA DE PÓS-PROCESSAMENTO DESCRIÇÃO

Geolocalização de PV Localização manual ou automatizada dos módulos fotovoltaicos inspecionados. Recriação de layout com geolocalização

módulos precisa até o ID do módulo individual ou até mesmo o número de série do módulo.

Anomalias térmicas Detecção manual ou automatizada de anomalias térmicas, onde a posição exata de cada módulo
detecção e fotovoltaico afetado é identificada no layout da planta. Os requisitos mínimos para esta análise podem
classificação ser encontrados emIEC TS 62446-3:2017.

Falha do módulo fotovoltaico Diagnóstico e análise de causa raiz de falhas de módulos fotovoltaicos. É aqui que é feita a ligação
análise entre a anomalia térmica e a falha do módulo fotovoltaico (atenção: nem todas as anomalias térmicas
podem ser consideradas falhas). As diferenças de temperatura devem ser projetadas para irradiância
nominal de acordo comIEC TS 62446-3:2017.

Análise de dados Tratamento de dados básicos ou avançados para descrever o impacto de falhas na planta fotovoltaica. por

exemplo, tendências de degradação, distribuição de falhas por grau de dano e por fabricante de módulo;

avaliação de perdas de energia e impacto na receita, etc.

Manutenção Ações necessárias para minimizar as perdas de rendimento com base na criticidade do defeito. Pode ser visto como uma lista de

plano de implementação recomendações que podem ser traduzidas diretamente em operações de campo programadas ou corretivas.

Acompanhamento de inspeções Geralmente como uma plataforma baseada em nuvem, é onde os resultados das inspeções anteriores podem ser facilmente

comparados com os novos, por exemplo, degradação de energia ano a ano.

Comunicando Relatório criado manualmente ou automaticamente. Na maioria dos casos, o relatório é adaptado às
necessidades e requisitos do cliente. Ele contém o resumo das descobertas e, adicionalmente,
dependendo do provedor, pode conter alguns cálculos de perdas de energia estimadas.
Fonte: BAYWA RE

como uma ferramenta de trabalho diário, não apenas realiza inspeções
IR de usinas fotovoltaicas, mas também inspeções aéreas industriais de
dutos de petróleo, plataformas de extração de petróleo offshore,
estradas, pontes e turbinas eólicas, apenas para citar alguns. Portanto,
a etapa de aquisição de dados é uma atividade que poderia ser
facilmente terceirizada pelos contratantes de O&M, mitigando os riscos
relacionados à obsolescência da tecnologia e evitando os custos de
manutenção regular do drone.
Existem algumas empresas que utilizam aeronaves
pilotadas especialmente modificadas em vez de drones
para inspeções de grandes sites e portfólios. Esses
sistemas têm vantagens de tempos de captura muito mais
rápidos (até 150 MW/h), mantendo alta resolução devido à
maior qualidade das câmeras que podem ser usadas.
Esses sistemas têm a desvantagem de que os custos
podem ser proibitivos para locais individuais devido a
maiores custos de mobilização.
A maioria das empresas hoje ainda depende do processamento manual
de dados, o que representa uma grande desvantagem para grandes
portfólios, pois o erro humano diminui a precisão da
avaliação de imagens térmicas. Isso significa que as
empresas com soluções automatizadas têm uma enorme
vantagem nesse aspecto.
As inspeções aéreas e suas atividades de pós-processamento
associadas estão evoluindo muito rapidamente e a rápida adoção
de novas tecnologias é de grande importância estratégica no
mercado de O&M altamente competitivo de hoje.
pilotos
Qualquer aplicação de termografia aérea ou outro módulo
fotovoltaico e monitoramento de plantas envolvendo drones
ou aeronaves pilotadas deve ser realizada por um operador
licenciado e de acordo com todos os regulamentos de aviação
civil locais e da UE. Antes que tais operações possam ocorrer,
cada voo deve ser cuidadosamente planejado do ponto de
vista logístico, regulatório e de segurança, e uma avaliação de
risco abrangente no local deve ser realizada,

Diretrizes de melhores práticas de operação e manutenção / edição da África 99

 13Inovações e tendências/contínuo

com descobertas registradas em um registro de voo. Além dos
dados de inspeção coletados, cada voo também deve ser
totalmente registrado em termos de data, hora, velocidade e
direção do vento e níveis de bateria.
Vantagens e desvantagens
Com o advento das inspeções aéreas, os recursos necessários
para a coleta de dados podem ser significativamente
reduzidos. A termografia infravermelha (IR) aérea pode
parecer uma atividade trivial, mas quando não realizada
seguindo um conjunto de requisitos técnicos mínimos
(descritos na IEC TS 62446-3:2017), é quase inútil para uma
manutenção eficaz da planta. Nesse contexto, imagens IR de
alta qualidade capturadas por uma plataforma aérea e seu
pós-processamento adequado permitem uma análise
detalhada de falha do módulo fotovoltaico que pode
desencadear decisões conclusivas de manutenção. Além disso,
as intervenções de campo podem ser otimizadas e o baixo
desempenho da planta fotovoltaica também pode ser melhor
compreendido e resolvido (por exemplo, módulos defeituosos
que precisam ser substituídos podem ser identificados com
precisão e imagens IR de alta qualidade podem ser usadas
como prova em processos de reivindicação de garantia). A
termografia aérea reduz o tempo de inspeção e o número de
pessoas no local. Por exemplo, usando este método, um
12MWpA usina fotovoltaica pode ser inspecionada em um
único dia. Além disso, como as imagens são tiradas do ar, os
dados fornecem uma visão geral útil para verificar se o layout
da planta e outros documentos estão corretos.
Como em qualquer forma de termografia, o método de
inspeção é limitado pelas condições meteorológicas: Para
que os dados de inspeção tenham valor, uma radiação
mínima de 600 W/m2É necessário. Para inspeções com
drones, para que o RPA seja controlado com segurança, e
dependendo do tipo de RPA utilizado, a velocidade do
vento não deve ultrapassar 28 km/h.
A termografia aérea está se tornando uma ferramenta de
inspeção amplamente aceita e empregada na manutenção
corretiva em todo o mundo. Com a queda de preço dos
equipamentos (tanto RPAs quanto câmeras termográficas),
eles ficarão ainda mais disponíveis. Espera-se mais inovação
em RPAs controlados de forma autônoma, bem como análise
de dados usando Inteligência Artificial.
Se implantadas adequadamente, as inspeções aéreas
poderiam se tornar uma tecnologia fundamental para
O&M eficaz e não seriam apenas uma atividade realizada
apenas para cumprir obrigações contratuais.
13.1.2. Diagnóstico automatizado de desempenho da planta
Finalidade e descrição
Conforme descrito no Global Market Outlook da SolarPower
Europe, a indústria fotovoltaica apresentou em 2017 o maior
crescimento no mercado de energia, com capacidade total
instalada de quase 100 GW em todo o mundo. Nesse contexto, a
confiabilidade da planta fotovoltaica está sujeita a requisitos de
confiabilidade mais altos. Com consideração especial para plantas
antigas onde o mercado secundário está crescendo, automatizar o
diagnóstico de ativos fotovoltaicos é crucial.
Até agora, a avaliação de desempenho da planta é
normalmente executada em uma abordagem de cima para
baixo, analisando objetos de baixo desempenho por meio de
subestações, inversores, caixas de junção e strings. Este
processo é demorado e dependente de especialistas. Além
disso, o processo não garante a revelação de todos os
problemas de baixo desempenho.
O diagnóstico automatizado de baixo para cima usando
técnicas avançadas de mineração de big data pode superar as
desvantagens da avaliação clássica de desempenho da planta
por especialistas: economia de tempo no manuseio de dados
especializados, mais propenso a erros e melhor desempenho
de diagnóstico.

estado de jogo
estado de jogo
A demanda por inspeções IR está crescendo rapidamente, assim
Os algoritmos de mineração de big data foram aplicados com
como a gama de serviços oferecidos por novos players no
sucesso aos dados da usina solar e provaram revelar
mercado, que agora estão levando as inspeções aéreas além dos
problemas de desempenho além da análise especializada de
relatórios básicos. Inspeções aéreas avançadas, entendidas como
cima para baixo de maneira semiautomática. Mais P&D nesta
soluções semi-automatizadas ou totalmente automatizadas, estão
área de assunto serve para tornar os algoritmos mais
sendo colocadas em prática tanto para as etapas de inspeção IR,
robustos para aplicação automatizada em grandes portfólios e
aquisição de dados e pós-processamento.
trazê-los para a identificação da causa raiz da falha.

100 Diretrizes de melhores práticas de operação e manutenção / edição da África

FIGURA 17DIAGNÓSTICO AUTOMATIZADO DE DESEMPENHO DA PLANTA

Otimização
valor

o
visã
Culpa
o
diagnóstico
ndaçã pre
me
r eco
Culpa
detecção
ento
ndim O estado da arte está
Ente

em algum lugar aqui

Análise

o
açã
form ect
iva
Em retr
osp

Complexidade

Fonte: ACHIM WOYTE, 3E

13.1.3. Manutenção preditiva para substituição de A manutenção preventiva é programada periodicamente de

hardware otimizada acordo com cronogramas acordados contratualmente com
base no conhecimento especializado. Além disso, a
Finalidade e descrição
manutenção condicional pode ser programada quando o
Os custos operacionais das usinas fotovoltaicas podem ter um operador identifica um desvio inesperado no desempenho por
impacto significativo no LCOE total e, portanto, na meio do sistema de monitoramento, mesmo antes do
lucratividade de um projeto. A otimização da qualidade da sistema gostaria falhou. Diferente manutenção
operação, reduzindo os custos de manutenção e maximizando modelos de otimização são empregados para encontrar o
o desempenho da planta, é a chave para um projeto de equilíbrio ideal entre os custos e benefícios das intervenções
sucesso. Este processo passa por um trade-off entre a redução de manutenção. Todos esses modelos contam com a
do número de intervenções e substituição de peças probabilidade de falha de cada componente do sistema
sobressalentes durante a vida útil de um projeto, garantindo fotovoltaico e o impacto de uma possível falha de um único
que a planta funcione nas melhores condições. dispositivo em todo o sistema. Por exemplo, no caso

FIGURA 18MANUTENÇÃO PREDITIVA PARA SUBSTITUIÇÃO OTIMIZADA DE HARDWARE

Ano?
4,0%
Taxa de substituição (4%)

Quando é o momento certo

Substituição ideal
3,0% para substituir um inversor?
ciclo para preditivo
manutenção

2,0% Custo por unidade de tempo

abaixo do ideal baseado na idade
política de substituição

1,0%

0,0%
1 2 3 4 5 6 7
Ano

Fonte: ACHIM WOYTE, 3E

Diretrizes de melhores práticas de operação e manutenção / edição da África 101

 13Inovações e tendências/contínuo
de inversores fotovoltaicos, ainda é incerto qual será sua vida
útil real sob condições de operação específicas do local. Na
prática, os inversores não falharão em um determinado
momento preciso, como frequentemente modelado no plano
de negócios. Além disso, a manutenção baseada em falhas, ou
seja, a substituição do(s) inversor(es) quando este falha, pode
não ser a solução mais eficiente.
Um bom sistema de monitoramento preditivo pode ajudar
a avaliar o ciclo ideal de substituição de hardware,
modelando a incerteza no tempo até a falha com uma
função de distribuição de probabilidade conhecida. Os
modelos de otimização de manutenção podem fornecer
ferramentas baseadas na saída de análises de causa raiz,
análises de tempo de vida útil restante e alerta e previsão
de falhas de ativos no planejamento ideal de manutenção
e alocação de recursos relacionados.
A análise de big data pode agregar valor em qualquer estágio dos
objetivos de O&M: análise desde a observação das informações
coletadas até a detecção de falhas, diagnóstico de falhas e,
finalmente, otimização por meio de recomendações emitidas pelo
sistema de monitoramento avançado. Hoje diferentes abordagens
são propostas. Enquanto a Inteligência Artificial (IA) clássica
propõe um diagnóstico avançado por meio de modelos baseados
em conhecimento, os métodos de aprendizado não supervisionado
e supervisionado oferecem diferentes abordagens (por exemplo,
redes neurais) usando abordagens estatísticas.
Vantagens e desvantagens
Vantagens:
• Reduzindo o custo de manutenção programada
ineficaz
• Reduzindo o tempo de inatividade do dispositivo
Desvantagem:
• Os métodos geralmente são muito sensíveis a modelos e marcas de
dispositivos e, portanto, não podem ser generalizados facilmente.
estado de jogo
Hoje, nenhum modelo provou ser totalmente confiável. A
análise de big data permite o fácil reconhecimento de uma
falha e, em alguns casos, fornece um diagnóstico claro e
recomendações sobre as ações de curto prazo a serem
tomadas para evitar prováveis problemas futuros. A
tendência é modelar o comportamento de todo o sistema e
planejar a manutenção ideal e a substituição de hardware
102
programas de médio a longo prazo. É claro que isso
reduzirá o risco geral de um projeto fotovoltaico e,
portanto, aumentará as oportunidades de investimento.
13.1.4. Previsão de rendimento da usina fotovoltaica
Finalidade e descrição
A geração de eletricidade a partir de usinas fotovoltaicas é limitada
pela disponibilidade variável da radiação solar. Mesmo que os
operadores de rede sejam geralmente obrigados a despachar PV
produção vegetal em todos os momentos, a crescente penetração
de PV pode forçar novos regulamentos para garantir a estabilidade
da rede e o equilíbrio correto do fornecimento e consumo de
eletricidade em todos os momentos, causando perdas
imprevisíveis aos proprietários das usinas (curtailment).
O controle de taxa de rampa com e sem armazenamento local é
atualmente estudado para mitigar o impacto de flutuações rápidas
de irradiância na estabilidade do sistema de energia. Abordado
pelo lado do gerador, grandes usinas fotovoltaicas
também poderia contribuir para a estabilidade do sistema de energia por
fornecendo reservas para cima ou para baixo. Tecnicamente,
isso é possível; entretanto, particularmente o fornecimento de
reservas ascendentes reduzirá o desempenho geral da planta
em questão. O caso de negócios para tais modos de operação
dependerá dos incentivos disponíveis para desviar do objetivo
de rendimento máximo de energia.
estado de jogo
A previsão da produção fotovoltaica está se tornando uma
ferramenta essencial para capturar economias em um mercado
com grande penetração de fontes de energia renováveis
variáveis. A produção esperada de PV, contabilizando o modelo
específico de simulação da planta PV e o recurso meteorológico
previsto, é uma tecnologia comprovada. Algoritmos que são
capazes de combinar previsões do tempo com as características da
planta fotovoltaica para prever a produção de energia de hora em
hora para algumas horas à frente e até as próximas 48 horas já
estão desempenhando um papel importante no mercado de
software de monitoramento.
O mercado está se movendo rapidamente em direção à
necessidade de correção intradiária avançada da produção
de energia prevista em resolução sub-horária e levando
em consideração as condições reais da planta fotovoltaica,
como redução remota, inversores quebrados, perdas
locais, etc. A coleta de dados a longo prazo constitui um
valor agregado para melhorar a previsão de rendimento
da usina fotovoltaica.
Diretrizes de melhores práticas de operação e manutenção / edição da África
Um protocolo de comunicação claro entre os dispositivos
no campo (sensores, módulos, inversores, registradores,
etc.) ajudaria a melhorar a previsão intradiária e melhorar
o intercâmbio com a rede de energia. Uma troca
abrangente de informações entre os dispositivos pode ser
usada pelo modelo de simulação para calcular as
expectativas de desempenho. Isso pode ser alcançado por
um sistema de aprendizado de máquina treinado, no qual
o operador pode definir, revisar e validar condições
específicas. Neste quadro, uma padronização adequada da
terminologia e idiomas usados por qualquer dispositivo
de comunicação no local é crucial. O tópico Internet das
Coisas e sua aplicação ao PV é abordado na Seção 13.1.5 a
seguir.
13.1.5. Internet das Coisas (IoT) e autoconfiguração
Finalidade e descrição
O monitoramento solar, sendo uma função crucial nas
operações de ativos, muitas vezes ainda é um processo
doloroso e caro: falha ou instabilidade do hardware local, falha
na comunicação entre os dispositivos locais, falha na
comunicação com a nuvem ou infraestrutura do data center,
problemas de configuração em registradores ou em o portal,
altos custos de comunicação, configuração ou geração de
relatórios.
Adicionalmente, os requisitos relativos à interação das
centrais solares com a rede e os mercados de
eletricidade aumentam e colocam novas especificações
sobre a velocidade, os protocolos e os níveis de
segurança aplicados.
A Internet das Coisas (IoT) em sistemas fotovoltaicos
representa um ambiente de interoperabilidade onde
todos os dispositivos do campo estão conectados entre
si e espontaneamente se mostram disponíveis para
serem conectados ao sistema. Além disso, cada
dispositivo de conexão deve fornecer as seguintes
informações:
• Parâmetros do dispositivo (marca, tipo, número de série,
especificações da folha de dados interna)
• Status e condições do dispositivo (status operacional,
temperatura, etc.)
• Conexão com outros dispositivos e mapeamento (strings
conectadas, inversor, posição do sensor, etc.)
• Qualquer outra informação relevante
Diretrizes de melhores práticas de operação e manutenção / edição da África
Esforços de padronização (por exemplo, a iniciativa Orange
Button da SunSpec Alliance) estão ocorrendo em todo o
mercado fotovoltaico e ajudarão a melhorar os custos de
configuração para monitoramento solar. No entanto, a
indústria de monitoramento solar também se beneficiará
fortemente das tecnologias emergentes da Internet das
coisas, que melhoram ainda mais o comportamento plug-and-
play da comunicação do dispositivo, melhoram a qualidade e a
segurança da comunicação e reduzem o custo do hardware.
Vantagens e desvantagens
Vantagens
• Reduzir o custo de monitoramento de hardware e
infraestrutura.
• Reduzir o custo de configuração e manutenção da
infraestrutura de monitoramento.
• Melhorar a qualidade e a estabilidade dos dados.
• Melhorar o nível de segurança e as opções de
comunicação bidirecional.
Desvantagens
• Os equipamentos de hardware e monitoramento existentes não
serão necessariamente compatíveis com as novas tecnologias
de Internet das Coisas, resultando em soluções híbridas até que
as antigas tecnologias sejam eliminadas.
estado de jogo
Muitas tecnologias de Internet das Coisas (IoT)
passaram da fase de protótipo e estão disponíveis para
implantação em massa. No entanto, muitas soluções e
abordagens tecnológicas diferentes ainda estão
disponíveis no mercado e nenhuma abordagem final
de melhores práticas surgiu.
Novamente, isso leva a um problema de padronização
para a adoção em toda a indústria da tecnologia da
Internet das Coisas na indústria solar e, como tal, os
benefícios de suas vantagens serão reduzidos ao
considerar a PV em uma escala maior.
103
 13Inovações e tendências/contínuo

13.1.6. Futuras melhores práticas em sistemas de Vantagens e desvantagens

gerenciamento de documentos
A ideia de documentação com meta-tagging permite que
Finalidade e descrição qualquer documento seja marcado com diferentes critérios.
Dessa forma, qualquer informação pode ser armazenada em
A documentação técnica e contratual do ativo
várias áreas de tempo, ativos, registros ou qualquer critério
conforme descrito nas Melhores Práticas atuais pode
relevante. A marcação meta permite que o usuário ou os
ser manuseada física ou eletronicamente, desde que o
aplicativos filtrem informações apenas em critérios relevantes.
Sistema de Gestão de Documentos (SGD) empregado
Por exemplo, apenas fotos de um determinado período ou
mantenha todos os documentos prontos para consulta
apenas planos de um tipo de equipamento definido. Essa
ou transferência para as partes interessadas
forma de meta marcação também evita a necessidade de
relevantes. O inventário da documentação técnica
copiar ou armazenar documentos em vários locais.
vinculada a um portfólio de usinas pode se tornar
muito complexo, principalmente em uma época em
que o setor solar caminha para um mercado estado de jogo
secundário. Considerando o número de documentos a
Em termos de prontidão tecnológica e aceitação do mercado,
serem armazenados e trocados por planta, o número
soluções DMS digitais usando meta-tags e pesquisa de texto
crescente de interessados que devem ter livre acesso
completo já existem e são adotadas por alguns gerentes de
a um subconjunto ou à totalidade da documentação, a
ativos e empreiteiros de O&M. Essa tecnologia pode se tornar
troca e armazenamento físico de arquivos torna-se
uma prática recomendada em breve, embora a padronização
quase impossível de ser mantido sem a devida
da marcação de documentos na indústria solar ainda não
qualidade processo.
tenha sido implementada.
Ao mesmo tempo, o uso de meta-tags em vez de uma
O reconhecimento de documentos e o preenchimento automático de
estrutura de árvore clássica é uma técnica de
metatags já estão disponíveis na maioria dos documentos, incluindo
arquivamento cada vez mais difundida, onde a
alguns tipos de arquivos digitalizados via OCR (reconhecimento óptico
documentação de ativos pode ser considerada relevante
de caracteres). Em um próximo nível, o reconhecimento de imagem e a
para diferentes partes interessadas ou pertencentes a
marcação automática economizariam tempo operacional.
diferentes portfólios. A utilização de metainformações e
sua padronização sob uma nomenclatura comum é
apontada como a próxima boa prática, principalmente
13.2. Revestimentos de retrofit para módulos fotovoltaicos
para facilitar a gestão contratual de grandes carteiras e as
operações de manutenção. 13.2.1. Revestimentos anti-sujidade

Além de metamarcar documentos com informações adicionais, Finalidade e descrição

tornar qualquer documento (scan, word, xls, mail, etc.) pesquisável
em texto completo é um acréscimo às práticas recomendadas para
garantir que todas as informações possam ser listadas e
pesquisadas quando necessário.
Ambas as documentações técnicas e contratuais, incluindo
substituição de dispositivos, manutenções programadas,
contatos dos operadores, calendário de operações, relatórios
de intervenção, devem ser etiquetadas e armazenadas
eletronicamente usando uma terminologia padronizada. Isso
facilitará sua recuperação e atualização, bem como o
gerenciamento operacional ou a transição de uma planta para
um novo contratado de O&M.
Além disso, o DMS selecionado deve permitir um sistema
de gerenciamento de usuários adequado que automatize
a troca e a segurança de documentos confidenciais entre
as partes interessadas.
As células solares, assim como os olhos humanos, precisam de um
campo limpo para funcionar corretamente. Depósitos e partículas
que cobrem a superfície dos painéis fotovoltaicos, como sujeira,
manchas, sujeira e fuligem, folhas, pólen, excrementos de
pássaros, calcário e outros poluentes ambientais ou industriais,
impedem que a radiação solar atinja as células dos módulos
fotovoltaicos e, inevitavelmente, a eficiência e a função ótima do
sistema solar é reduzida.
A sujidade influencia o custo nivelado da eletricidade
(LCOE) de duas formas: conduzindo a um custo de O&M
(limpeza periódica) e reduzindo a energia produzida de
1%-10% em casos normais e até 80% em situações
extremas. Em geral, a presença de sujidade ou quaisquer
outras partículas na superfície do módulo tem impacto nas
propriedades anti-sujidade; produtos de revestimento
específicos com propriedades anti-sujidade que também

104 Diretrizes de melhores práticas de operação e manutenção / edição da África

fornecem performances anti-reflexo foram
desenvolvidos nos últimos anos.
Vantagens e desvantagens
Os módulos tratados com revestimentos anti-sujidade sujam menos
rapidamente e são mais fáceis de limpar e, portanto, mantêm níveis de
desempenho mais elevados por mais tempo, reduzindo a quantidade de
limpeza necessária do módulo e aumentando o rendimento em até 3%.
Isso é particularmente interessante em regiões áridas, pois os
revestimentos anti-sujidade podem ajudar a reduzir o uso de água para
a limpeza do módulo fotovoltaico.
Alguns revestimentos anti-sujidade também podem ser usados para
restaurar superfícies corroídas de módulos fotovoltaicos. A maioria dos
revestimentos anti-sujidade são relativamente fáceis de usar, de modo que
podem ser aplicados pelo empreiteiro de O&M.
Quando se trata de aplicar revestimentos em módulos já
instalados em geral, o Empreiteiro de O&M deve avaliar
cuidadosamente as possíveis consequências para as garantias
do módulo fotovoltaico e para quaisquer esquemas de
incentivo ou tarifa.
Os revestimentos retrofit anti-sujeira são uma camada
aplicada na superfície dos módulos que, em princípio, não
afeta as propriedades da superfície do vidro e que pode ser
removida se necessário para fins de garantia.
estado de jogo
Já existem vários revestimentos anti-sujidade disponíveis
comercialmente que podem ser aplicados em módulos
fotovoltaicos já instalados. Novas soluções também estão sendo
desenvolvidas - algumas das quais superam os revestimentos anti-
sujidade mais antigos ou mesmo revestimentos anti-reflexo em
termos de ganho de energia. A nova geração de revestimentos
anti-sujeira retrofit é baseada principalmente em tecnologias de
pulverização, mas alguns fornecedores de revestimentos anti-
sujeira estão desenvolvendo soluções específicas para áreas
desérticas que são aplicadas por meio de sistemas mecânicos.
13.2.2. Revestimentos anti-reflexo
Finalidade e descrição
As perdas por reflexão são um dos primeiros fatores de perda que
ocorrem no fluxo de energia ao converter a luz solar em eletricidade
através da usina de energia fotovoltaica.
Novos revestimentos antirreflexo (ARC) que podem ser aplicados diretamente
por meio de um método de 'retrofit' em módulos fotovoltaicos
Diretrizes de melhores práticas de operação e manutenção / edição da África
já instalados no campo. Aplicados na superfície dos
painéis, esses revestimentos reduzem a reflexão e,
portanto, as perdas por reflexão, resultando em uma
maior produção de energia.
Novos revestimentos inovadores projetados
especificamente para aplicação no mercado de reposição
são baseados na mesma plataforma tecnológica da
tecnologia antirreflexo líder para novos módulos. Esses
revestimentos reduzem a quantidade de luz refletida no
vidro, permitindo que mais luz viaje até a célula solar e
seja convertida em eletricidade.
Um ARC funciona fornecendo a um fóton que entra uma
transição muito gradual do ar para o vidro. Ele faz isso
variando a porosidade do material de muito alta na interface
revestimento-ar a muito baixa na interface revestimento-vidro.
Uma camada de ARC tem tipicamente uma espessura de
120-150 nm e pode ser aplicada na superfície do módulo
através de equipamento especial, comumente denominado
“aplicador”, ou via spray. Ambas as tecnologias fornecem
resultados diferentes em termos de uniformidade, espessura
e desempenho da camada. Quanto mais controlável for o
processo de revestimento, melhor será o resultado final.
O ARC é baseado em uma solução de sílica-gel que é
aplicada na superfície do módulo. Uma vez aplicada, a
solução torna-se uma camada sólida após um período de
cura. Testes executados com aplicação mecânica mostram
ganho de potência na faixa de 3%-5%. Um ponto adicional
a ser considerado quando se trata da tecnologia de retrofit
ARC é a durabilidade da camada de revestimento. Um bom
ARC deve durar pelo menos 5 anos com uma degradação
fisiológica anual que não deve reduzir as propriedades do
revestimento em mais de 30% de seu desempenho
original.
Vantagens e desvantagens
Revestimentos antirreflexo de retrofit podem aumentar a saída do
módulo no campo em até 3-4%. Em alguns casos, testes-piloto
mostraram ganhos de energia de até 5%.
Quando se trata de aplicar revestimentos em módulos já
instalados em geral, o Empreiteiro de O&M deve avaliar
cuidadosamente as possíveis consequências para as garantias do
módulo PV e para quaisquer incentivos ou esquemas tarifários. Um
ARC, se aplicado corretamente por meio de uma aplicação
mecânica desenvolvida especificamente para esse fim, não danifica
a superfície do módulo. Uma nova geração de módulos tem um
ARC aplicado durante o processo de fabricação. Um fornecedor de
revestimento que executa o ARC adequadamente
105
 13Inovações e tendências/contínuo
deve ser capaz de fornecer ao cliente garantias específicas (por exemplo,
seguro de responsabilidade do produto).
estado de jogo
Já existem revestimentos antirreflexo disponíveis
comercialmente que podem ser aplicados de
maneira retrofit. Outros produtos estão sendo
desenvolvidos e testados para comprovar a
aplicabilidade da solução em larga escala e os dados
serão coletados em diferentes locais.
As tecnologias ARC “maduras” que foram testadas por
anos já estão disponíveis. Eles fornecem resultados
confiáveis em termos de durabilidade e
superdesempenho. Esta solução de revestimento é
baseada em uma aplicação mecânica por meio de um
processo controlado que envolve medições de pré-
revestimento, controle de qualidade durante o processo
de revestimento e medições pós-revestimento. Para tanto,
são necessários equipamentos sofisticados como
espectrômetros, capazes de medir a variação (%) da
reflexão antes e depois do processo de revestimento. O
mercado oferece uma ampla oferta de tais dispositivos e
com preços na faixa de 5-9k EUR, mas nem todos os
espectrômetros são bons para aplicações ARC.
106
13.3. Limpeza sem água de módulos fotovoltaicos
Em muitos lugares ao redor do globo que recebem precipitação
significativa pelo menos uma vez por mês, a necessidade de lavar
os painéis solares é quase irrelevante. Um estudo publicado no
International Journal of Sustainable Energy descobriu que um
grama de sujeira por metro quadrado pode diminuir a produção
de um painel em mais de 30%, razão pela qual as fazendas
fotovoltaicas comerciais geralmente empregam alguma forma de
limpeza (Al-hasan & Ghoneim, 2007 ).
No entanto, muitos locais fotovoltaicos em escala de serviços
públicos e comerciais e industriais na África estão localizados em
climas áridos. Essas regiões áridas são conhecidas por grandes
quantidades de poeira e chuva insuficiente para limpar
automaticamente os painéis solares. Além disso, em algumas
dessas regiões, o acesso à água potável é um problema que
agrava ainda mais o problema da limpeza dos módulos solares.
Várias soluções foram lançadas ao longo dos últimos anos,
incluindo o nano-revestimento do vidro em módulos solares
instalados em áreas áridas (consulte também a seção 13.2.1.
Revestimentos anti-sujidade), o uso de sistemas de limpeza
pneumáticos que empregam jatos de ar pressurizado e robôs
que usam uma combinação de escovas e sopradores de ar
para remover poeira, areia e excrementos de pássaros dos
módulos sem usar água.
Mais pesquisas neste campo estão em andamento em várias
instalações em todo o mundo e espera-se que o resultado dessa
pesquisa resulte em soluções cada vez melhores e desempenho de
rendimento fotovoltaico à medida que essas soluções são
comercializadas.
Diretrizes de melhores práticas de operação e manutenção / edição da África
14
O&M para instalações solares
autônomas com armazenamento
© Shutterstock

Em 2017, cerca de 850 milhões de pessoas no mundo Os sistemas solares fotovoltaicos autônomos são frequentemente

permaneciam sem acesso à eletricidade, sendo que cerca de 70% combinados com sistemas de armazenamento de energia (ESS). ESS são

dessas pessoas vivem na África Subsaariana (ARE, 2019; ESMAP, um conjunto de tecnologias cujo objetivo é desacoplar a geração de

2019). Devido às dramáticas reduções de custos para sistemas energia da demanda. Os sistemas permitem que o excesso de

baseados em baterias solares, espera-se que a maioria das novas eletricidade seja “armazenado” e liberado durante períodos de alta

mini-redes sejam baseadas, pelo menos parcialmente, em energia demanda de eletricidade, proporcionando oportunidades de economia

solar. Portanto, usinas fotovoltaicas autônomas e mini-redes são de custos para os consumidores e garantindo um fornecimento de

muito importantes para a eletrificação de áreas fora da rede na eletricidade estável e seguro. O armazenamento de energia pode

África Subsaariana. contribuir para uma melhor utilização das energias renováveis no

sistema elétrico, uma vez que pode armazenar a energia produzida

A operação de mini-redes é provavelmente uma das questões
quando as condições de energia renovável são boas, mas a procura
mais complexas de PV, porque depende de muitas variáveis
pode ser baixa.
como composição do gerador, distribuição local de
consumidores, perfil de consumo, estratégia para posterior A seleção de um sistema de armazenamento pode influenciar
integração em uma rede centralizada etc. estão limitando significativamente a estratégia geral de O&M de um projeto.
nossa primeira abordagem para O&M de usinas fotovoltaicas Parâmetros técnicos como vida útil da bateria, eficiência,
em áreas fora da rede para sistemas autônomos - com ou sem profundidade de descarga (DoD) e/ou densidade de potência,
sistemas de armazenamento de energia (ESS). devem ser levados em consideração na fase de
desenvolvimento para selecionar o ESS adequado e evitar
Em consequência, este capítulo visa auxiliar na
custos desnecessários ao longo do ciclo de vida do projeto.
aplicação das melhores práticas, detalhadas nos
capítulos anteriores do documento, para usinas
fotovoltaicas fora da rede. Todas as boas práticas 14.1. Meio Ambiente, Saúde e Segurança
mencionadas nestas Diretrizes podem ser
Precauções necessárias, conforme descrito no Capítulo3. Meio
teoricamente aplicadas a sistemas fora da rede, porém
Ambiente, Saúde e Segurançadeve ser tomada para sistemas
no caso de sistemas fora da rede haverá prioridades
fotovoltaicos solares autônomos. Deve-se dar mais ênfase ao
diferentes. Além de fornecer o maior cuidado possível
treinamento e às habilidades necessárias para trabalhar em altura
da maneira mais econômica para fornecer o menor
e em telhados. É mais provável que o acesso ao sistema esteja
custo nivelado de eletricidade (LCOE), outros objetivos
disponível para outras partes não diretamente envolvidas na
são pelo menos tão importantes, como:
manutenção do sistema solar. Os instaladores e provedores de
• Disponibilidade de energia elétrica no momento da O&M devem fornecer “treinamento das partes interessadas” para
demanda e facilidade de manutenção; as pessoas que trabalham ou moram nas proximidades da
instalação.
• Disponibilidade de conhecimento profissional: a especialização nem

sempre está disponível; A sinalização adequada de perigos deve ser exibida ao lado de
qualquer dispositivo perigoso.
• Monitoramento local em vez de central.

Diretrizes de melhores práticas de operação e manutenção / edição da África 107

 14O&M para instalações solares autônomas com armazenamento
/ contínuo
Considerações de EH&S para sistemas de armazenamento de energia
A maioria das baterias está sujeita a regulamentos ambientais que
exigem reciclagem ou descarte adequado no final do período de
desempenho. As ESS mencionadas acima são aparelhos elétricos e,
como tal, estão sujeitas a riscos significativos de saúde e
segurança. Para evitar perigos (por exemplo, liberação
descontrolada de energia), uma avaliação de risco apropriada deve
ser realizada durante as fases de projeto e planejamento e as
precauções de segurança necessárias devem ser implementadas.
Os perigos devem ser identificados durante essas etapas e
medidas apropriadas devem ser tomadas para mitigar o risco e
proteger os operadores do sistema. Os principais riscos são:
impacto, calor excessivo, esmagamento ou penetração de água e
choque elétrico. Há também um risco significativo de saúde e
segurança de envenenamento ou manuseio incorreto de materiais
perigosos, especialmente o eletrólito de ácido sulfúrico adicionado
às baterias de chumbo-ácido.
Tanto os fatores externos quanto os internos devem ser
considerados durante a avaliação de risco, pois, em alguns
casos, o próprio ESS pode ser a causa do evento perigoso. Os
principais perigos para ESS em grande escala podem ser
categorizados da seguinte forma:
• Elétrico,ocorrendo quando há contato direto
entre uma pessoa e o sistema
• Mecânico,ocorrendo após uma colisão física
• Envenenamentoou exposição a materiais perigosos
• Outro,ocorrendo devido a uma explosão, incêndio,
fuga térmica ou vazamento de componentes químicos
do sistema.
Para evitar riscos, o sistema não deve superaquecer,
entrar em contato com água, sofrer estresse elétrico
ou alta umidade. O risco de choque elétrico pode ser
mitigado - como é prática comum em usinas
fotovoltaicas - com isolamento elétrico adequado: por
exemplo, usando equipamento de proteção individual
(EPI) adequado. O sistema de armazenamento de
energia deve ser mantido por técnicos treinados, pois
o manuseio inadequado aumenta o risco de choque
elétrico. Para qualificação do pessoal durante a
instalação e manutenção de baterias estacionárias,
deve-se consultar IEEE 1657 - 2018.
Folhas de dados de segurança devem ser fornecidas aos
operadores do sistema. Em caso de reparo ou
substituição, adição ou alteração do sistema, o sistema de
segurança deve ser reavaliado e, se necessário, sistemas
de segurança adicionais implementados.
108
É uma prática recomendada projetar o sistema de forma
que permita a remoção e substituição diretas dos
módulos. O próprio sistema deve ser facilmente acessível
para inspeção sem a necessidade de desmontar
significativamente o sistema ESS. O descarte de materiais
perigosos deve obedecer às regras e regulamentos locais
e nacionais.
Ao lidar com proprietários de sistemas autônomos fora da
rede, que geralmente não são interessados profissionais em
energia solar, deve-se pensar mais nas informações fornecidas
a eles em todos os estágios do ciclo de vida do projeto.
• Os varejistas/instaladores devem ser claros sobre a
necessidade de manutenção contínua e garantir que
isso seja refletido em qualquer análise financeira
fornecida aos clientes. A melhor prática envolveria ou
• O próprio varejista que presta serviço de
manutenção (ou)
• Garantir uma transferência clara e contínua para 3terceiro
partido O&M.
• Fornecer um manual ao proprietário com informações de
contato e descrição dos indicadores operacionais e
procedimentos que ele pode fazer, incluindo
documentação clara que afirme que o cliente é
responsável por manter a insolação/sombra original.
14.2. Monitoramento e relatórios
No caso de sistemas autônomos, o Asset Owner geralmente
não é um profissional de energia solar, portanto, os relatórios
devem ser facilmente compreendidos e claros. O objetivo do
relatório é verificar se o ativo está funcionando de acordo com
as expectativas, conforme prometido pelo varejista/instalador
no processo de venda.
Uma questão central é garantir a precisão do monitoramento
de desempenho de um sistema fotovoltaico autônomo, dada a
provável ausência de um piranômetro e sensores de
temperatura do módulo.
Indicadores Chave de Performance
Para relatar aos Proprietários de Ativos, a ênfase deve ser colocada
no Índice de Desempenho Energético (EPI) em vez de
Disponibilidade, Tempo de Inatividade ou Taxa de Desempenho.
EPI é uma métrica facilmente explicável que não requer uma
compreensão profunda da energia solar. (Ver 11.1.2.6.Índice de
Desempenho Energéticopara mais detalhes)
Diretrizes de melhores práticas de operação e manutenção / edição da África
Se o EPI for superior a 100%, o sistema está funcionando de acordo É um requisito mínimo monitorar o status de carga das
com a expectativa com base nas condições climáticas reais baterias, pois pode ter uma grande importância para a
experimentadas. vida útil da bateria. Por exemplo, um nível de carga
abaixo de 50% deve ser evitado para baterias de
O rendimento esperado com base nas condições
chumbo-ácido. As informações do monitor de bateria
climáticas reais deve usar as mesmas premissas (PR,
devem estar acessíveis ao responsável de O&M do
sombra, degradação) que foram feitas para investir. O EPI
sistema off-grid, sobretudo o status de carga em % da
deve ser relatado ao Proprietário do ativo pelo menos
capacidade total.
anualmente, mas o Provedor de O&M deve revisar e tomar
medidas com mais frequência (mensalmente). Outro componente importante de um sistema fora da rede é o
controlador de carga (também chamado de regulador solar). Ele
limita a taxa na qual a corrente elétrica é adicionada ou extraída de
Coleta de dados de rendimento de referência
baterias elétricas, evita sobrecarga e pode proteger contra
Para calcular com precisão o Índice de Desempenho sobretensão, o que pode reduzir o desempenho ou a vida útil da
Energético, é necessária a coleta de Rendimento de bateria e representar um risco à segurança. Também pode evitar o
Referência (Irradiação Local) e dados de temperatura. esgotamento total da bateria (“descarga profunda”) ou realizar
descargas controladas, dependendo da tecnologia da bateria, para
Os métodos a seguir podem ser aplicados para coleta de rendimento de
proteger a vida útil da bateria. Além das tarefas normais de
referência, conforme mostrado na Tabela 10 abaixo.
manutenção, é importante controlar o arquivo de log de erros para
as entradas.
Operação e monitoramento de sistemas de armazenamento de energia

Para aumentar o ciclo de vida e a eficiência de um ESS, é 14.3. Manutenção

essencial a implementação e acompanhamento regular de
Ainda que os sistemas off-grid sejam concebidos para
um sistema de monitoramento eficiente. O ESS deve estar
requerer um mínimo de manutenção, é importante aderir a
sempre equipado com umSistema de Gestão de Energia (
este plano de manutenção, de forma a garantir a
EMS) para rastrear os estados de carga/descarga e
disponibilidade e vida útil normal dos componentes dos
certifique-se de que o sistema não exceda/fique abaixo
sistemas. Para um plano de manutenção proposto para
dos limites de carga prescritos. O SGA também deve
sistemas fotovoltaicos autônomos, consulteAnexo f.
coletar dados provenientes de medidores de energia,
sistemas auxiliares e parâmetros operacionais, como
temperatura, tensão, corrente, nível de potência, estado
de carga, estado de energia e mensagens de alerta, a fim
de avaliar diariamente o estado do ESS.

TABELA 10MÉTODOS SUGERIDOS PARA A COLETA DO RENDIMENTO DE REFERÊNCIA

RENDIMENTO DE REFERÊNCIA PRECISÃO HARDWARE COMENTE

FONTE CUSTO

Piranômetro no local Alto* Alto Para obter mais informações, consulte 10.9.1.Medições de irradiância.

Piranômetros públicos podem ser usados, se disponíveis.

Sensor de nível de módulo Alto Alto

dados de satélite Médio-Alto** Nenhum Para obter mais informações, consulte 10.9.1.Medições de irradiância.

Sensores de célula Médio Baixo

Comparação Local Médio-Baixo Nenhum A linha de base estabelecida deve ser verificada.

Dados Históricos Baixo Nenhum A variação mensal pode ser de +/-20%.

* Os piranômetros e sensores celulares precisam de limpeza e recalibração periódicas para manter o mais alto nível de precisão. Se isso não puder ser sustentado, um bom conjunto de dados de irradiação de satélite é preferível.
* * A precisão dos dados de satélite depende do tipo de fonte. No entanto, as melhores referências têm granularidade de 3x3 km² e não incluem sombras locais.

Diretrizes de melhores práticas de operação e manutenção / edição da África 109

 14O&M para instalações solares autônomas com armazenamento
/ contínuo
Manutenção de sistemas de armazenamento de energia
As partes mais críticas dos sistemas fora da rede são as
baterias (ou ESS). Existem dois tipos de baterias:
• Baterias de célula úmida (ou baterias de célula inundada)
• Baterias secas
océlula molhadaas baterias usadas em sistemas fotovoltaicos
fora da rede são normalmente baterias de chumbo-ácido
ventiladas (baterias VLA). Em princípio, placas espessas à base
de chumbo que são inundadas com um eletrólito ácido. O
recipiente é aberto (“ventilado”), pois os gases produzidos
durante a operação precisam escapar para o ar. Portanto, as
baterias devem ser mantidas na vertical e a área bem
ventilada para garantir a dispersão segura do gás hidrogênio
que produz durante a sobrecarga. Normalmente, eles são
mantidos em salas de bateria dedicadas e medidas de
segurança rígidas devem ser observadas. As baterias VLA são
altamente confiáveis, se as instruções de manutenção forem
observadas (por exemplo, adicionar água para regenerar o
líquido do eletrólito). No entanto, a flexibilidade é limitada,
porque depois de alguns meses será difícil adicionar novas
baterias a um sistema existente. É importante usar baterias
VLA para aplicação solar. Baterias VLA para carros ou
motocicletas são inadequadas e irão quebrar rapidamente.
UMApilha secaa bateria usa um eletrólito pastoso, com apenas
umidade suficiente para permitir que a corrente flua.
Portanto, ele pode operar em qualquer orientação sem
derramar. As baterias de chumbo-ácido reguladas por válvula
(baterias VRLA; baterias de chumbo-ácido seladas, baterias de
chumbo-ácido de eletrólito cativo) são baterias de chumbo
com eletrólito de ácido sulfúrico imobilizado. Como são
selados em plástico de polipropileno e o hidrogênio se
recombina com o oxigênio dentro da bateria, água ou gases
não escapam em condições normais, não sendo necessário
adicionar água. Por esta razão, também são chamadas de
baterias 'livres de manutenção', mesmo que este termo seja
enganoso, porque se refere apenas ao reabastecimento de
água. Eles são 'regulados por válvula', porque as válvulas de
segurança ventilam as baterias, quando a pressão do gás se
torna muito alta dentro da bateria, por exemplo, devido a
sobrecarga excessiva.
Dois tipos comuns de baterias VRLA usadas em sistemas
fotovoltaicos são:
• Baterias de gel, que usam um gel de dióxido de silício como
eletrólito.
• Baterias Absorbed Glass Mat (AGM), onde um tapete
de fibra de vidro absorve o eletrólito.
110
Nos últimos anos, outro tipo de pilha seca se espalhou
rapidamente:baterias de íons de lítio (LIBRA). Eles combinam
alta densidade de potência (tamanho pequeno), alta contagem
de ciclos (número de ciclos de carga e descarga durante a vida
útil) e tempos de recarga rápidos. Elas também podem operar
em temperaturas ambientes mais altas em comparação com
as baterias de chumbo-ácido. Além disso, um pacote LIB
normalmente inclui um sistema de gerenciamento de bateria,
o que facilita o manuseio da bateria. Elas são (ainda) mais
caras que as baterias de chumbo-ácido, mas os preços estão
caindo rapidamente.
Além da tipologia da bateria, três fatores determinam a vida
útil da bateria:
1.Temperatura ambiente
2.Ciclismo
3.Qualidade de manutenção
A capacidade nominal de uma bateria é baseada em uma
temperatura ambiente de 25°C. Qualquer variação dessa
temperatura operacional pode alterar o desempenho da
bateria e reduzir sua vida útil esperada. Dependendo do tipo
de bateria, este fator pode ser mais ou menos importante.
Cada ciclo (descarga e recarga subseqüente) reduz a
capacidade relativa da bateria em uma pequena
porcentagem, embora uma porcentagem muito menor
para LIB. A duração e a profundidade do ciclo de descarga
determinam a redução da capacidade da bateria.
A diminuição gradual da vida útil da bateria pode ser monitorada e
avaliada por meio de verificações de tensão, teste de carga ou
monitoramento. A manutenção preventiva periódica prolonga a
vida útil da cadeia de baterias, evitando conexões soltas,
removendo a corrosão e identificando baterias defeituosas antes
que possam afetar o restante da cadeia. Por
respeitando a manutenção do fabricante
diretrizes, o fim da vida útil da bateria pode ser estimado com
precisão e as substituições programadas sem tempo de
inatividade inesperado.
Para realizar uma manutenção sistemática, é necessário
um plano no local mostrando como o componente e o
sistema devem ser testados. Em caso de reparo ou
substituição ou de qualquer componente do sistema,
deve-se verificar se a alteração está de acordo com a
regulamentação aplicável.
14 Nota: esta lista pretende ser ilustrativa e não limitativa.
Diretrizes de melhores práticas de operação e manutenção / edição da África
O sistema de armazenamento (bateria) deve ser fornecido por um sobressalentes básicos em estoque, conforme descrito no capítulo 9

manual operacional, incluindo pelo menos os seguintes tópicos14: sobre Gerenciamento de peças de reposição. Caso contrário, deve-se

tomar cuidado para selecionar fabricantes de componentes que possam

fornecer serviço local e substituição rápida de produtos defeituosos.

• Visão geral do sistema e layout do local.
Nesse caso, o inversor, o controlador de carga e as baterias são as

• Descrição dos componentes do sistema. peças de reposição mais importantes.

• Ciclos de manutenção de todos os componentes, incluindo

as ações a serem tomadas durante as atividades de 14.4. Recomendações contratuais para sistemas fotovoltaicos
inspeção e manutenção. autônomos

• Instruções de segurança. Para garantir a máxima disponibilidade de um ativo solar, o

Gerenciamento de peças de reposição
Para garantir uma disponibilidade de quase 100% do
sistema, é necessário estocar no local peças de reposição
estratégicas, como fusíveis e proteções contra surtos. Se
for economicamente viável, o provedor de O&M deve ter
proprietário deve realizar ou subcontratar uma operação
adequada e atividade de manutenção. O Asset Owner deve ter
acesso a uma linha direta de suporte ao cliente e saber quem
contatar em caso de problema. Esta informação deve ser
colocada preferencialmente ao lado do inversor. Os serviços
de O&M para sistemas distribuídos devem cobrir os incidentes
vistos na Tabela 11 abaixo.

TABELA 11INCIDENTES COBERTOS POR ACORDOS DE SERVIÇOS DE O&M PARA DISTRIBUIR SISTEMAS SOLARES

INCIDENTE CLASSIFICAÇÃO COMENTE

Alarmes do inversor Mínimo Os alarmes gerados pelo inversor devem ser reconhecidos pelo menos diariamente. O

requerimento responsável pela manutenção deve tomar as ações necessárias no menor prazo (dentro de

2 dias)

Falha de Monitoramento Mínimo O provedor de O&M deve ter boas diretrizes e guias de solução de problemas que

requerimento permitam ao proprietário do sistema autodiagnosticar e resolver em 2 dias.

Falha do inversor Mínimo Assim que a falha do inversor for indicada por alarmes do inversor ou falha de

requerimento monitoramento, uma substituição deve ser instalada em 1 dia.

Nível do sistema Melhor prática A duração e a frequência dos relatórios devem estar de acordo com a precisão e
Alertas de desempenho disponibilidade esperadas dos dados de irradiação ao vivo.

Melhor prática para comparação mensal, no mínimo anualmente.

Módulo- String/ Recomendado Para projetos comerciais com mais de um inversor, os relatórios devem ser, no
Nível do inversor mínimo, no nível do inversor.
Alertas Relatórios de nível de string ou MPPT para alertar sobre falha de string são recomendados sempre que

possível.

Limpeza do módulo Mínimo A expectativa para o planejamento da limpeza do módulo deve ser baseada no local, no tipo

(e piranômetros requerimento e tamanho da instalação, nas condições ambientais.

ou células sensoras, se O planejamento real da limpeza do módulo pode ser ajustado com base no desempenho (EPI) do

presentes) sistema ao longo do tempo.

Diretrizes de melhores práticas de operação e manutenção / edição da África 111

 Referências
Al-hasan, Ahmad Y. & Ghoneim, Adel A. (2007), “Uma nova correlação
entre a eficiência do painel fotovoltaico e a quantidade de poeira de
areia acumulada em sua superfície”, em: International Journal of
Sustainable Energy, Web:
https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/147864505002
91834
ARE (Aliança para Eletrificação Rural) (2019), Relatório Anual 2019,
Site: https://www.ruralelec.org/publications/annual-report-2019
Brabandere, K. De; M. Richter; F. Assiandi e B. Sarr. 2014.
"Modelos de engenharia para operações do sistema fotovoltaico", Performance
Plus WP2 Entregável D2.3, julho de 2014.
Eder GC, Y. Voronko, P. Grillberger, B. Kubicek, K. Knöbl, “UV-
Medições de fluorescência como ferramenta para a detecção de
efeitos de degradação em módulos PV”, 34ºEUPVSEC 2017.
ESMAP (Programa de Assistência à Gestão do Setor de Energia) (2019),
Mini redes para meio bilhão de pessoas: Perspectivas de mercado
e manual para tomadores de decisão, Web:
https://www.esmap.org/new_esmap_report_minigrids_for_half
_a_billion_people
Comissão Europeia. 2018. “Armazenamento de energia”. Rede:
https://ec.europa.eu/energy/en/topics/technology-
andinnovation/energy-storage
Comissão Europeia. 2019. “Lei de Cibersegurança”. Rede:
https://ec.europa.eu/digital-singlemarket/en/news/
cybersecurity-act-strengthens-europescybersecurity
Parlamento Europeu. 2016. Estratégia de Segurança Cibernética para a Energia
Setor (IP/A/ITRE/2016-04 PE587.333. Web: http://
www.europarl.europa.eu/RegData/etudes/STUD/2016/58 7333/
IPOL_STU(2016)587333_EN.pdf
GTM. 2013. “Operações e manutenção de plantas fotovoltaicas em escala de megawatts:
Serviços, Mercados e Concorrentes, 2013-2017”, Greentech
Media.
IEC 61724-1:2017. Desempenho do sistema fotovoltaico - Parte 1:
Monitoramento. Comissão Elétrica Internacional. Web:
https://webstore.iec.ch/publication/33622
IEC TS 62446-3 Ed.1: Sistemas fotovoltaicos (PV) - Requisitos para
testes, documentação e manutenção - Parte 3: Módulos e plantas
fotovoltaicas - Termografia infravermelha externa.” 2017.
ISO 9060. 2018. “Energia solar — Especificação e classificação de
instrumentos para medir a radiação solar hemisférica e solar
direta”. Web: https://www.iso.org/standard/67464.html
J. Ulrike, M. Herz, M. Köntges, D. Parlevliet, M. Paggi, I. Tsanakas, JS
Stein, KA Berger, S. Ranta, RH French, M. Richter, T. Tanahashi,
Review on Infrared and Electroluminescence Imaging for PV
Field Applications, Report IEA-PVPS T13-10:2018, ISBN
978-3-906042-53-4, Web: http://iea-pvps.org/index.php?id=480
KIC InnoEnergy. 2015. “Custos futuros de energia renovável: solar
fotovoltaica. Como se prevê que a inovação tecnológica
reduza o custo da energia das instalações fotovoltaicas
europeias”. Web: http://www.innoenergy.com/wpcontent/
uploads/2016/01/KIC-InnoEnergy-Solar-PVanticipated-
innovations-impact.pdf
Klise, GT e JS Stein. 2009. “Modelos usados para avaliar o
Performance of Photovoltaic Systems,” Sandia National
Laboratories, SAND2009-8258, dezembro de 2009.
Köntges M., S. Kajari-Schröder, I. Kunze, “Cell Cracks Measured by UV
Fluorescência no Campo”, 27ºEUPVSEC 2012.
Lausch D., M. Patzold, M. Rudolph, C.-M. Lin, J, Froebel, K. Kaufmann,
“Imagem de campo magnético (MFI) de módulos solares”, 35ºEUPVSEC 2018.
112
Muehleisen W., GC Eder, Y. Voronko, M. Spielberger, H. Sonnleitner d,
K. Knoebl, R. Ebner, G. Ujvari, Chr. Hirschl, “Detecção externa e
visualização de danos de granizo em usinas fotovoltaicas”,
Renewable Energy 118 (2018) 138-145.
NREL. 2017. System Advisor Model (SAM). Energia Renovável Nacional
Laboratório. http://sam.nrel.gov.
NREL, 2018. Melhores Práticas para Operação e Manutenção de
Sistemas fotovoltaicos e de armazenamento de energia, 3ª edição.
Laboratório Nacional de Energia Renovável, Laboratório Nacional
Sandia, SunSpec Alliance e SunShot National Laboratory Plurianual
Partnership (SuNLaMP) PV O&M Best Practices Working Group;
Dezembro de 2018, Web:
https://www.nrel.gov/docs/fy19osti/73822.pdf
N. Reich, B. Mueller, A. Armbruster, WGJHM van Sark, K. Kiefer e
C. Reise. 2012. “Performance Ratio Revisited: Is PR > 90%
Realistic?” Progresso em Fotovoltaica: Pesquisa e Aplicações 20
(6): 717–26. doi:10.1002/pip.1219.
Patzold M., K. Kaufmann, C.-M. Lin, M. Rudolph, D. Lausch, “Quantitative
Avaliação de contatos de solda durante ciclos térmicos usando
imagens de campo magnético (Mfi), 36ºEUPVSEC 2019
PELLAND, Sophie; Jan Remund; Jan Kleissl; Takashi Oozeki e Karel De
Brabandeira. 2013. “Previsão Fotovoltaica e Solar - Estado da Arte.”
Relatório IEA PVPS T14-01:2013. Programa de Sistemas de Energia
Fotovoltaica da Agência Internacional de Energia.
PVsyst SA. 2017. Software Fotovoltaico PVsyst.
http://www.pvsyst.com.
Richter, Mauricio, Karel De Brabandere, John Kalisch, Thomas Schmidt,
e Elke Lorenz. 2015. “Guia de Melhores Práticas sobre Incerteza na
Modelagem PV.” Relatório público Performance Plus WP2 Entregável
D2.4. Rede:
http://www.perfplus.eu/frontend/files/userfiles/files/308991_Pe
rfPlus_Deliverable_D2_4_20150205.pdf
SANDIA. 2017. PVPerformance Modeling Collaborative.
https://pvpmc.sandia.gov/
SAS. 2018. “Data Mining, o que é e por que é importante.” Rede:
https://www.sas.com/en_us/insights/analytics/
datamining.html. Acesso em 19/09/2018.
Schlothauer J., S. Jungwirth, M. Köhl, B. Röder, „Degradação do
polímero encapsulante em módulos fotovoltaicos intemperizados
ao ar livre”, Solar Energy Materials & Solar Cells 102(2012) 75-85”.
Shelton Honda, Alex Lechner, Sharath Raju e Ivica Tolich. 2012.
“Diretriz de avaliação de desempenho do sistema fotovoltaico solar
para SolarTech.” San Jose, Califórnia: San Jose State University.
SolarPower Europe (2020), Melhores Práticas de Gestão de Ativos
Diretrizes, Versão 2.0. Energia Solar Europa. Faça o download em
www.solarpowereurope.org
SolarPower Europe (2020), Engenharia, Suprimentos e
Diretrizes de Melhores Práticas de Construção (EPC), Versão 1.0. Energia Solar
Europa. Faça o download em www.solarpowereurope.org
Woyte, Achim, Mauricio Richter, David Moser, Stefan Mau, Nils H.
Reich e Ulrike Jahn. 2013. “Monitoramento de Sistemas
Fotovoltaicos: Boas Práticas e Análise Sistemática.” em 28ºEU
PVSEC, 3686–94. Paris, França.
Woyte, Achim, Mauricio Richter, David Moser, Nils Reich, Mike Green,
Stefan Mau e Hans Georg Beyer. 2014. “Monitoramento Analítico de
Sistemas Fotovoltaicos Conectados à Rede - Boas Práticas de
Monitoramento e Análise de Desempenho.” Relatório IEA-PVPS T13-03:
2014. IEA PVPS.
Diretrizes de melhores práticas de operação e manutenção / edição da África
UMAAnexo

A. Padrões internacionais aplicáveis para O&M solar

Genérico para O&M

IEC 62446-1:2016 Sistemas fotovoltaicos (PV) - Requisitos para teste, documentação e manutenção - Parte 1: Sistemas
conectados à rede - Documentação, testes de comissionamento e inspeção
IEC 62446-2 Sistemas fotovoltaicos (PV) - Requisitos para teste, documentação e manutenção - Parte 2: Sistemas conectados à
rede (PV) – Manutenção de sistemas fotovoltaicos
IEC TS 63049:2017 Sistemas fotovoltaicos (PV) terrestres - Diretrizes para garantia de qualidade eficaz na instalação, operação
e manutenção de sistemas fotovoltaicos
IEC 60364-7-712:2017 Instalações elétricas de baixa tensão - Parte 7-712: Requisitos para instalações ou locais especiais - Sistemas
de alimentação solar fotovoltaica (PV)
Desempenho e monitoramento do sistema

IEC 61724-1:2017 Desempenho do sistema fotovoltaico - Parte 1: Monitoramento

IEC TS 61724-2:2016 Desempenho do sistema fotovoltaico - Parte 2: Método de avaliação de capacidade

IEC TS 61724-3:2016 Desempenho do sistema fotovoltaico - Parte 3: Método de avaliação energética

IEC TS 61724-4 Desempenho do sistema fotovoltaico - Parte 4: Método de avaliação da taxa de degradação (ainda não publicado em outubro
de 2019)

IEC TS 63019:2019 Sistemas de energia fotovoltaica (PVPS) - Modelo de informação para disponibilidade

ISO 9847:1992 Calibrando piranômetros de campo por comparação com um piranômetro de referência

Inspeções Técnicas Especializadas

IEC TS 62446-3:2017 Sistemas fotovoltaicos (PV) - Requisitos para teste, documentação e manutenção - Parte 3: Módulos
e plantas fotovoltaicas - Termografia infravermelha externa
IEC 61829:2015 Matriz fotovoltaica (PV) - Medição no local das características de corrente-tensão

IEC TS 60904-13:2018 Dispositivos fotovoltaicos - Parte 13: Eletroluminescência de módulos fotovoltaicos

Outros documentos comprovativos

IEC TS 62738:2018 Usinas fotovoltaicas montadas no solo - Diretrizes e recomendações de projeto

IEC TR 63149:2018 Uso da terra de fazendas fotovoltaicas (PV) - Modelos matemáticos e exemplos de cálculo

IEC 60891:2009 Dispositivos fotovoltaicos - Procedimentos para correções de temperatura e irradiância para características IV medidas

IEC 61853-1:2011 Teste de desempenho do módulo fotovoltaico (PV) e classificação de energia - Parte 1: Medições de desempenho de
irradiação e temperatura e classificação de energia

IEC 61853-2:2016 Teste de desempenho do módulo fotovoltaico (PV) e classificação de energia - Parte 2: Medições de responsividade espectral,
ângulo de incidência e temperatura de operação do módulo

IEC 61853-3:2018 Teste de desempenho do módulo fotovoltaico (PV) e classificação energética - Parte 3: Classificação energética dos módulos fotovoltaicos

IEC 61853-4:2018 Teste de desempenho do módulo fotovoltaico (PV) e classificação de energia - Parte 4: Perfis climáticos de referência padrão

IEC 60904-5:2011 Dispositivos fotovoltaicos - Parte 5: Determinação da temperatura celular equivalente (ECT) de dispositivos fotovoltaicos (PV)
pelo método da tensão de circuito aberto

Diretrizes de melhores práticas de operação e manutenção / edição da África 113

 BAnexo

B. Matriz de habilidades proposta para o pessoal de O&M.(Faça o download em www.solarpowereurope.org)

Planejado
nome
Primeiro
Sobrenome
Função
Comunicações

Dados &

Eletricista
Estagiário

Eletricista
Estagiário

Eletricista
Estagiário

Eletricista
Estagiário

Supervisor
Eletricista/
Supervisor
Eletricista/
Supervisor
Eletricista/
Supervisor
Eletricista/

Administração

Administração

Administração
Engenheiro
Elétrico
Gerencial/
Engenheiro
Elétrico
Gerencial/
Engenheiro
Elétrico
Gerencial/
Engenheiro
Elétrico
Gerencial/

Não requerido
Introdução aos serviços da empresa

Saúde e Segurança
Teste de avaliação de saúde e segurança

Manuseio manual

Requeridos
Equipamento de tela de exibição

Avaliação de risco

Curso de Capacitação em Saúde e Segurança do Trabalho

Treinamento para lidar com Saúde e Segurança em uma equipe

Atualização necessária
Certificação de Saúde e Segurança Ocupacional

Primeiros Socorros no Trabalho

Acesso à Subestação HV

Gerenciando Empreiteiros

Outras tarefas, requisitos relevantes da empresa ou do país

(por exemplo, trabalho em altura, conscientização sobre
amianto, uso de equipamento específico, certificado de
construção/instalação, etc.)

Certificado de Gestão e

mental
Ambiente-
Avaliação Ambiental
Outro curso de treinamento relevante e/
ou certificado de Gestão Ambiental
Medição
Monitoramento e
Certo treinamento da ferramenta de monitoramento

Credenciamento e calibração do medidor

Outras habilidades relevantes (por exemplo, ferramenta de manipulação de dados)

Módulos fotovoltaicos

Conhecimento básico sobre o produto instalado (por

exemplo, manuseio, diretrizes gerais de segurança,
instalação etc.; consulte também recomendações do
fabricante do módulo/manual de instalação)

Habilidades básicas de medição (por exemplo,

termografia, medições de potência)

Eletrônica de Potência
Inversor

Interoperabilidade das Ferramentas de Aprendizagem (LTI)

Outras habilidades (por exemplo, experiência com

produto específico e tipo de inversor)

Certificação de Qualificação Elétrica

Elétrico

Outras habilidades relevantes (por exemplo, treinamento específico em

inspeção e teste, cursos credenciados relevantes, etc.)

Terminação de cabeamento de comunicação específico

Dados e Comunicações

Instalação do sistema de monitoramento

Instalação e conexão de medidores

Instalação de sistema de banda larga via satélite

Outras habilidades

114 Diretrizes de melhores práticas de operação e manutenção / edição da África

CAnexo

C. Conjunto de documentação que acompanha o sistema solar fotovoltaico.(Faça o download em www.solarpowereurope.org)

TIPO DE INFORMAÇÃO E PROFUNDIDADE DE DETALHE / DOCUMENTOS AS-BUILT

NÃO. MÍNIMO DESCRIÇÃO COMENTÁRIOS

REQUISITOS

1 Local • Localização / Mapa / Coordenadas GPS

Em formação • Acesso à Planta / Chaves
• Estradas de acesso
• Edifício O&M
• Armazém / Armazém de Peças de Reposição
• Informações de segurança do local
• Lista de partes interessadas e informações de contato (por exemplo, proprietário do site,
contatos administrativos, bombeiros, subcontratados / prestadores de serviços, ...)

2 Projeto • Layout da planta e arranjo geral "Proteção contra raios

desenhos • Desenhos de roteamento de cabos Layout do sistema
• Lista de cabos desenho"pode ser
• Cronograma de cabos/documento de interconexão de cabos considerado como
• Diagrama de linha única opcional
• Configuração de strings (números de strings, para identificar onde estão
os strings em relação a cada caixa de conexão e inversor)
• Desenho de layout do Sistema de Aterramento/Aterramento
• Desenho do layout do sistema de proteção contra raios
• Desenho do layout do sistema de iluminação (opcional)
• Desenho topográfico

3 Projeto • Estudo/simulação de sombreamento

estudos • Estudo/simulação de rendimento energético

• Estudo de dimensionamento do inversor

4 Estudos • Cálculos de queda de tensão

de acordo com • Estudo de coordenação de proteção
nacional • Estudo de curto-circuito
regulamento • Estudo de aterramento
requisitos • Cálculos de dimensionamento de cabos

• Estudo de proteção contra raios

5 Módulos fotovoltaicos • Folhas de dados

6 Inversores
• Lista flash com posicionamento dos módulos fotovoltaicos no campo
(referência aos números da string e posicionamento na string)
• Garantias e Certificados
• Manual de O&M
• Relatório de Comissionamento
• Garantias e Certificados
• Teste de aceitação de fábrica
• Configurações do inversor

• Desenhos dimensionais

7 Médio • Layout da cabine de média tensão/inversor e desenho de arranjo geral

Tensão/ • Desenho da fundação da cabine do inversor/média tensão
Inversor • Procedimento de montagem

Cabine • Desenho de Layout de Iluminação Interna Normal/Emergência

• Desenho do Layout do Sistema de Detecção e Combate a Incêndio (se necessário)
• Desenho de layout do sistema HVAC
• Manual de Instalação e O&M do sistema HVAC
• Estudo HVAC (de acordo com os regulamentos nacionais)
• Desenho do layout do sistema de aterramento

• Lista de cabos

8 MV/LV • Manual de O&M

Transformador • Relatório de Comissionamento
• Relatório de Teste de Aceitação de Fábrica
• Relatórios de teste de tipo
• Relatórios de testes de rotina
• Garantias e Certificados
• Desenho dimensional com lista de peças

Diretrizes de melhores práticas de operação e manutenção / edição da África 115

 CAnexo/contínuo

NÃO. MÍNIMO DESCRIÇÃO COMENTÁRIOS

REQUERIMENTO

9 Cabos • Folhas de dados

• Relatórios de teste de tipo e rotina

10 LV & MV • Diagrama de linha única “Relés de proteção

Comutador • Diagramas de fiação do painel definições"e
• Folhas de dados e manuais do equipamento “Trocando
• Relatório de teste de aceitação de fábrica procedimento"são
• Relatórios de teste de tipo considerações para
• Relatórios de testes de rotina o Comutador MV
• Desenhos dimensionais
• Garantias e Certificados
• Configurações dos relés de proteção
• Procedimento de comutação (de acordo com os regulamentos nacionais)

11 Aparelhagem de alta tensão • Diagrama de linha única

• Desenhos de montagem de estruturas de aço
• Desenho de arranjo geral do pátio de distribuição de alta tensão
• Folhas de dados e manuais de equipamentos de alta tensão (TCs, TPs,
Disjuntores, Seccionadores, Pára-raios, Isoladores de Pós)
• Diagrama Unifilar de Proteção e Medição
• Relatórios de teste de rotina e tipo de equipamento HV
• Estudo de bloqueio
• Procedimento de comutação (de acordo com os regulamentos nacionais)
• Garantias e Certificados
12 UPS & • Manual de Instalação e O&M
baterias • Relatório de comissionamento
• Garantias e Certificados
• Folhas de dados
• Desenhos dimensionais

13 Montagem • Desenhos de Montagem Mecânica

Estrutura • Garantias e Certificados
14 Rastreadores • Desenhos de Montagem Mecânica
• Diagramas Esquemáticos Elétricos
• Diagrama de bloco
• Certificados de Equipamentos, Manuais e Folhas de Dados (Motores, Encoders)
• Lista PLC de entradas e saídas (E/S) por tipo (Digital, Analógico ou Barramento)
• Relatórios de comissionamento
• Garantias e Certificados

15 Segurança, • Layout do sistema de segurança/desenho de arranjo geral

Anti-intrusão • Diagrama de blocos do sistema de segurança
e alarme • Diagrama esquemático do sistema de alarme
Sistema • Manuais e folhas de dados do equipamento
• Acesso a credenciais de segurança (por exemplo, senhas, instruções, chaves, etc.)
• Garantias e Certificados
16 Monitoramento/ • Manual de instalação e O&M A lista de E/S inclui, por exemplo,

Sistema SCADA • Lista de entradas por tipo (Digital, Analógica ou Bus) leituras de sensores que

• Diagrama esquemático elétrico são coletados por

• Diagrama de blocos (incluindo endereços de rede) registradores de dados.

• Folhas de dados do equipamento

17 Controles de plantas • Descrição do Sistema de Controle da Usina Elétrica

• Sala de Controle (se aplicável)
• Instruções de Controles da Planta
• Funcionalidade de controle do disjuntor (remoto/no local) e instruções
• Lista de entradas e saídas

18 Comunicação • Manual de instalação e O&M

sistema • Comunicação interna do sistema
• Comunicação externa para sistema de monitoramento ou Centro de Operações
• plano de rede IP
• Planos de rede de ônibus

116 Diretrizes de melhores práticas de operação e manutenção / edição da África

DAnexo

D. Exemplos importantes de registros de entrada no controle de registro.(Faça o download em www.solarpowereurope.org)

CONTROLE DE REGISTRO

NÃO. TIPO DE ATIVIDADE EM FORMAÇÃO REGISTRO DE ENTRADA REFERÊNCIAS/ COMENTÁRIOS

MODELO

1 Alarmes / Alarmes Data e Hora, Potência Afetada, Código/Nome do

Operação Descrição Equipamento, Mensagens/Códigos de Erro, Gravidade
Incidentes Classificação, Período de Restrição, Visitas
Externas/Inspeções de terceiros
2 Contrato Contrato Nome/código do projeto, nome do cliente, potência de pico
Gestão em geral (kWp)
Descrição
3 Contrato De ativos Tipo de Estrutura, Tipo de Instalação
Gestão Descrição
4 Contrato Contrato Data de início e término do contrato
Gestão período

5 Contrato Contratual Valor do Contrato, Disponibilidade (%), PR (%), Materiais /

Gestão cláusulas Peças de Reposição, Mão de Obra Corretiva

6 corretivo Atividade Tipificação Detalhada da Falha, Falha, Status da Falha, EN 13306 - Manutenção.
Manutenção Descrição Descrição da Resolução do Problema, Causa do Problema Terminologia de manutenção

7 corretivo corretivo Alarmes Associados (com data), Status do Evento EN 13306 - Manutenção.
Manutenção Manutenção Terminologia de manutenção
evento

8 corretivo corretivo Data e Hora de Criação da Manutenção Corretiva (ou EN 13306 - Manutenção.
Manutenção Manutenção Ordem de Intervenção), Data e Hora de alteração do Terminologia de manutenção
log de eventos estado (pendente, aberto, recuperado, encerrado), Data e
hora de fim da intervenção, Data e hora de início da
intervenção, Nomes e Funções dos Técnicos e
Responsáveis

9 corretivo Intervenção Energia Afetada e Produção Afetada, Código/

Manutenção equipamento/ Nome do Equipamento
Nome do elemento

10 Inventário Armazém Contagem e Movimentação do Estoque, Código/Nome do

Gestão gestão Equipamento

11 Monitoramento e Equipamento Data, registro de status (dispositivos de proteção, inversores,

Supervisão status sistemas de monitoramento, sistemas de vigilância)

12 Monitoramento e dados meteorológicos Irradiação, temperatura do módulo, outras variáveis IEC 61724 - Desempenho
Supervisão meteorológicas (temperatura ambiente, umidade do ar, do sistema fotovoltaico
velocidade e direção do vento, …) monitoramento - Diretrizes
para medição, dados
intercâmbio e análise

13 Monitoramento e Produção / Potência ativa e reativa CA no ponto de injeção da planta IEC 61724 - Desempenho
Supervisão consumo fotovoltaica e outros subsistemas ou equipamentos, do sistema fotovoltaico
dados Consumo de sistemas auxiliares, Outras variáveis monitoramento - Diretrizes
(tensões e correntes CC/CA, frequência), Potência do para medição, dados
campo CC intercâmbio e análise

14 Monitoramento e atuação Produção de energia de plantas fotovoltaicas; RP; Esperado vs Real

Supervisão dados

Diretrizes de melhores práticas de operação e manutenção / edição da África 117

 DAnexo/contínuo

CONTROLE DE REGISTRO

NÃO. TIPO DE ATIVIDADE EM FORMAÇÃO REGISTRO DE ENTRADA REFERÊNCIAS/ COMENTÁRIOS

MODELO

15 Preventiva Intervenção Energia Afetada e Produção Afetada, Código/

Manutenção equipamento/ Nome do Equipamento, Data de Início e Fim da
Nome do elemento Intervenção
16 Preventiva Manutenção Medições, Tarefas de Manutenção Preventiva
Manutenção Descrição Realizadas, Problemas não resolvidos durante a
atividade e sua Classificação e Tipificação, Nomes
e Função dos Técnicos e Responsáveis

17 Usina fotovoltaica Comissionamento Documentação de Comissionamento e Resultados dos IEC 62446 - Sistemas
Documentação Testes fotovoltaicos (PV) -
Requisitos para testes,
documentação e
manutenção - Parte 1:
Sistemas conectados à rede -
Documentação,
testes de comissionamento e
inspeção

18 Usina fotovoltaica Operação e Manuais de Equipamentos, Manual de O&M da Planta FV IEC 62446 - Sistemas
Documentação manutenção fotovoltaicos (PV) -
Requisitos para testes,
documentação e
manutenção - Parte 1:
Sistemas conectados à rede -
Documentação,
testes de comissionamento e
inspeção

19 Usina fotovoltaica Sistema Documentação conforme construída (folhas de dados, IEC 62446 - Sistemas
Documentação Documentação diagramas de fiação, dados do sistema) fotovoltaicos (PV) -
Requisitos para testes,
documentação e
manutenção - Parte 1:
Sistemas conectados à rede -
Documentação,
testes de comissionamento e
inspeção

20 garantia Reivindicações Equipamento Afetado, Descrição da Reivindicação,

Gestão cadastro Data da Ocorrência; Comunicações entre O&M,
cliente e fabricante/fornecedor

118 Diretrizes de melhores práticas de operação e manutenção / edição da África

 EQUIPAMENTO TAREFA IMPORTÂNCIA FREQUÊNCIA EXTENSÃO

Módulos Inspeção de integridade e substituição Requerimento mínimo Y T

inspeção de termografia Recomendação Y T

EAnexo

inspeção de medições se necessário Y S

Verifique o aperto das braçadeiras Requerimento mínimo Y R

Limpeza de módulos De acordo com as condições locais (Y) T

Amostra de inspeção interna das caixas de junção (se possível) Recomendação Y T

Armários e quadros Verificação e limpeza de integridade Requerimento mínimo Y T

elétricos
inspeção de documentos se necessário Y T
- Caixa de junção de array/string
Verifique a rotulagem e identificação Requerimento mínimo Y R
- Caixa de junção do gerador
- Quadros AC Inspeção visual de proteções elétricas e teste funcional Requerimento mínimo Y T

Diretrizes de melhores práticas de operação e manutenção / edição da África

- Central AUX
Verifique o estado do fusível Requerimento mínimo Y T
- Quadro geral de utilidades
- Armário da estação meteorológica Verifique o status da proteção contra surtos (se aplicável) Requerimento mínimo Y T
- Gabinete do sistema de monitoramento
Verifique a integridade dos cabos e o estado dos terminais Requerimento mínimouma Y T
- Armário de comunicação
- Placa do sistema de segurança
Verificação funcional do sensor (se aplicável) Recomendaçãouma Y T
- Outros armários
inspeção de medições Melhor práticauma Y T

inspeção termográfica Recomendaçãouma Y T

Verifique o aperto Requerimento mínimouma Y T

Lubrificação de fechaduras Requerimento mínimouma Y T

Teste de operação de monitoramento (se aplicável) Recomendaçãouma Y T

Cabos inspeção de integridade Requerimento mínimo Y R

solares distribuídas quanto a concessionárias. Para distribuído, leve em consideração a legenda a seguir.
E. Plano Anual de Manutenção: On-grid.(Faça o download em www.solarpowereurope.org)

- Cabos CC/CA Verifique a rotulagem e identificação Requerimento mínimo Y R

- Cabos em quadros, armários,
Verifique os terminais do cabo Requerimento mínimo Y R
inversores
inspeção de medições Recomendação Y R

Inversores Verificação e limpeza de integridade Requerimento mínimo Y T

- Inversores centrais inspeção de documentos Melhor prática Y T

- Inversores de string
Verifique a rotulagem e identificação Requerimento mínimo Y R
uma:distribuído: somente se necessário;b:distribuído: recomendação;c:distribuído: não aplicável;d:distribuído: melhor prática

Inspeção visual das proteções elétricas, verifique as operações corretas Requerimento mínimo Y T
As abreviações descrevem a importância e frequência das tarefas de manutenção relacionadas a cada componente da usina solar:

Verifique os fusíveis Requerimento mínimo Y T

D:Diário,M:Por mês;P:Trimestral;SA:semestral;Y:anual;nAno:a cada n anos;T:Instalação total;S:Subconjunto definido;R:randomsubset.

Verifique as proteções contra surtos Requerimento mínimo Y T

O plano de manutenção do utilitário é concebido para um local de 3-5 MW (local sem litoral longe do litoral). O plano de manutenção distribuída é
concebido para uma instalação no telhado de montagem fixa de 50 kW a 1 MW com acesso seguro. O plano de manutenção se aplica tanto a usinas

inspeção termográfica Melhor práticab Y T

Verificação funcional dos sensores Requerimento mínimo Y R

119
120
EQUIPAMENTO TAREFA IMPORTÂNCIA FREQUÊNCIA EXTENSÃO

Inversores inspeção de medições Requerimento mínimo Y T

- Inversores centrais Verifique os parâmetros Requerimento mínimo Y T

- Inversores de string
Teste funcional do sistema de ventilação Requerimento mínimo SA T

Verifique as baterias De acordo com as (Y) T

recomendações do fabricante
Substitua as baterias (3 anos) T
EAnexo/contínuo

Substitua os ventiladores (5 anos) T

Inspeção de equipamentos de segurança Requerimento mínimo Y T

Filtros limpos Requerimento mínimo SA T

Substituir filtros Requerimento mínimo 2 anos T

Transformadorc Verificação e limpeza de integridade De acordo com as condições locais (Y) T

Verifique a rotulagem e identificação Requerimento mínimo Y R

- Transformador
- Transformador AUX inspeção termográfica Melhor prática Y T

Verificação funcional de sensores e relés Requerimento mínimo Y T

Verifique os parâmetros Requerimento mínimo Y T

Verifique o nível de óleo (se aplicável) e máx. temperatura Requerimento mínimo Y T

Verificação do sistema de resfriamento (ventiladores), se aplicável Requerimento mínimo Y T

Verificação dos dispositivos de descarga de surto de MV (se aplicável) Requerimento mínimo Y T

Aparelhagem MV Verificação e limpeza de integridade De acordo com as condições locais (Y) T
incl. dispositivos de proteçãoc
Inspeção de equipamentos de segurança Requerimento mínimo Y T

Verifique a rotulagem e identificação Requerimento mínimo Y R

Inspeção visual das proteções elétricas Requerimento mínimo Y T

Inspeção termográfica, se possível Recomendação Y T

Verificação funcional dos sensores Requerimento mínimo Y T

inspeção de medições Requerimento mínimo Y T

Verifique a operação correta Requerimento mínimo Y T

Verifique o estado do fusível Requerimento mínimo Y T

Verifique os terminais dos cabos Requerimento mínimo Y T

Verificação da bateria/UPS Requerimento mínimo Y

Lubrificação mecânica De acordo com as recomendações (5 anos) T

Diretrizes de melhores práticas de operação e manutenção / edição da África

do fabricante e necessidade
Substitua certas peças mecânicas (5 anos) T

Substituição da bateria/UPS (3 anos) T

 EQUIPAMENTO TAREFA IMPORTÂNCIA FREQUÊNCIA EXTENSÃO

Aparelhagem MV Verifique os parâmetros de proteção De acordo com o código de rede local (5 anos) T
incl. dispositivos de proteçãoc
Verificação funcional dos dispositivos de proteção (5 anos) T

analisador de energiac Verificação e limpeza de integridade Requerimento mínimo Y T

Verifique a rotulagem e identificação Requerimento mínimo Y R

inspeção de medições Requerimento mínimo Y T

Manutenção de software Recomendação Y T

Teste de operação de monitoramento Requerimento mínimo Y T

Verifique os parâmetros Requerimento mínimo Y T

medidor de energia Verificação e limpeza de integridade Requerimento mínimo Y T

Verifique a rotulagem e identificação Requerimento mínimo Y R

Diretrizes de melhores práticas de operação e manutenção / edição da África

Confira valores e parâmetros Recomendação Y T

Verificação dos dispositivos de comunicação (modem, conversores), se aplicável Recomendação Y T

Unidade de controle de energiac Verifique as baterias De acordo com as recomendações do fabricante (Y) T

Substitua as baterias (3 anos) T

verificação funcional Y T

Verificação e limpeza de integridade Requerimento mínimo Y T

UPSc Verificação e limpeza de integridade Requerimento mínimo Y T

Verifique as baterias De acordo com as recomendações do fabricante (Y) T

Substitua as baterias (3 anos) T

Teste funcional do sistema de ventilação (se aplicável) Melhor prática Y T

Gerador de emergência Verificação e limpeza de integridade De acordo com as recomendações do fabricante (Y) T
(se aplicável)c
Manutenção geral (Y) T

Verifique a operação correta (Y) T

Substituição de filtros (5 anos) T

Luzes e tomadas elétricas Verificação e limpeza de integridade Requerimento mínimo Y T

Verifique a operação correta Requerimento mínimo Y T

Verifique a conformidade com os padrões de segurança locais Requerimento mínimo 3 anos T

HVAC (se aplicável) Verificação e limpeza de integridade De acordo com as recomendações do fabricante (Y) T

verificação funcional (Y) T

Troca de filtros de ar (Y) T

121
122
EQUIPAMENTO TAREFA IMPORTÂNCIA FREQUÊNCIA EXTENSÃO

Sistema de abastecimento de água (se aplicável) inspeção de integridade Se aplicável Y T

Central de detecção de incêndio (se aplicável Verificação e limpeza de integridade De acordo com as recomendações do (Y) T
fabricante e requisitos locais
Verifique a operação correta (Y) T

Inspeção da bateria (Y) T

Verificação funcional dos sensores (Y) T

EAnexo/contínuo

Limpeza de câmeras e sensores (Y) T

Proteção contra raios (se aplicável) inspeção de integridade Requerimento mínimo Y R

Cercas e portões inspeção de integridade Requerimento mínimo Y T

Lubrificação de fechaduras Requerimento mínimo SA T

Vegetação Desmatamento de vegetação De acordo com as condições locais (Q) T

Caminhos inspeção de integridade Melhor prática Y T

Desmatamento de vegetação Recomendação Y T

Sistema de drenagem Limpeza geral Requerimento mínimo SA T

bueiros inspeção de integridade Melhor prática Y T

Edifícios Verificação e limpeza de integridade De acordo com os requisitos locais (Y) T

Lubrificação de fechaduras Requerimento mínimo SA T

inspeção de documentos De acordo com os requisitos locais (Y) T

Verifique os extintores de incêndio (Y) T

Verifique o aterramento (3 anos) T

Equipamento de segurança Verificação e limpeza de integridade Requerimento mínimo Y T

Verifique a operação correta Requerimento mínimo Y T

Estrutura de suporte fotovoltaico inspeção de integridade Requerimento mínimo Y R

Verifique o aperto Requerimento mínimo Y R

Verifique a equalização de potencial Requerimento mínimo 2 anos T

sistema rastreadorc Verificação e limpeza de integridade Requerimento mínimo Y T

Verifique a operação correta De acordo com as recomendações do fabricante (Y) T

Verifique o aperto (Y) R

Manutenção geral (Y) T

Lubrificação mecânica SA T

Diretrizes de melhores práticas de operação e manutenção / edição da África

 EQUIPAMENTO TAREFA IMPORTÂNCIA FREQUÊNCIA EXTENSÃO

Estação meteorológicad Verificação e limpeza de integridade De acordo com as recomendações do fabricante (Y) T

Teste funcional de sensores (Y) T

Verifique a operação correta (Y) T

Verifique as baterias (se aplicável) (Y) T

Teste de operação de monitoramento (Y) T

Sensores de irradiação Verificação e limpeza de integridade De acordo com as recomendações do Q T

fabricante e requisitos locais
calibração 2 anos T

Teste operacional de monitoramento Y T

Placa de Comunicação Verificação de comunicações funcionais Requerimento mínimo D T

Sistema de detecção e Verificação e limpeza de integridade Requerimento mínimo Y T

Diretrizes de melhores práticas de operação e manutenção / edição da África

verificação de intrusãoc
Verificação funcional da detecção de intrusão De acordo com as recomendações do fabricante (Y) T

Verificação funcional de alarme Y T

Verificação funcional de câmeras M T

Manutenção específica Y T

Estoque de peças de reposiçãod Inventário de estoque Requerimento mínimo Y T

Inspeção visual das condições de estoque Requerimento mínimo Y T

Reposição de estoque Requerimento mínimo M T

123
124
EQUIPAMENTO TAREFA IMPORTÂNCIA FREQUÊNCIA EXTENSÃO

Módulos Inspeção de integridade e substituição de módulos quebrados Requerimento mínimo Y T

Verifique o aperto das braçadeiras Requerimento mínimo Y R

Limpeza de módulos De acordo com as condições locais (Y) T

FAnexo

Armários e quadros elétricos Verificação e limpeza de integridade Requerimento mínimo Y T

- Caixa de junção de array/string
Inspeção de documentos (se aplicável) Melhor prática Y T
- Caixa de junção do gerador
- Quadros AC Verifique a rotulagem e identificação Melhor prática Y R

Inspeção visual de proteções elétricas e teste funcional Requerimento mínimo Y T

Verifique o estado do fusível Requerimento mínimo Y T

Verifique o status da proteção contra surtos (se aplicável) Requerimento mínimo Y T

Verifique a integridade dos cabos e o estado dos terminais Requerimento mínimo Y T

Medir Uoc e Isc de strings individuais Melhor prática Y T

Verifique o aperto dos terminais Requerimento mínimo Y T

Lubrificação de fechaduras Requerimento mínimo Y T

Cabos Inspeção de integridade (quando acessível) Requerimento mínimo Y T

- Cabos CC/CA
Verifique a rotulagem e identificação Melhor prática Y R
- Cabos em quadros, armários, inversores
Verifique os terminais do cabo Requerimento mínimo Y T

controlador de carga Verificação e limpeza de integridade Requerimento mínimo Y T

O plano de manutenção FV autônomo é concebido para um local de 10-300 kWp.

inspeção de documentos Melhor prática Y T

Verifique a rotulagem e identificação Melhor prática Y R

Inspeção visual das proteções elétricas, verifique as operações corretas Requerimento mínimo Y T

Verifique a proteção contra surtos (se aplicável) Requerimento mínimo Y T

Verifique o registro de erros Melhor prática Y T

Inversores de string / controlador de carga Verificação e limpeza de integridade Requerimento mínimo Q T

inspeção de documentos Melhor prática Y T

Teste de desempenho do inversor (10 min na potência nominal máxima) Boas práticas, de acordo com as recomendações do fabricante Y T

Verifique a rotulagem e identificação Melhor prática Y R

Inspeção visual das proteções elétricas, verifique as operações corretas Requerimento mínimo Y T

Verifique os fusíveis Requerimento mínimo Y T

F. Plano de manutenção anual: Sistemas autônomos fora da rede.(Faça o download em www.solarpowereurope.org)

As abreviações descrevem a importância e frequência das tarefas de manutenção relacionadas a cada componente da usina solar:

Verifique a proteção contra surtos Requerimento mínimo Y T

D:Diário,M:Por mês;P:Trimestral;SA:Semestral;Y:Anual;nAno:Todos os anos;T:Instalação total;S:subconjunto definido;R:Subconjunto aleatório.

Teste funcional do sistema de ventilação Requerimento mínimo SA T

Diretrizes de melhores práticas de operação e manutenção / edição da África

Filtros limpos Requerimento mínimo Q T

Substituir filtros De acordo com as condições locais (2 anos) T

 EQUIPAMENTO TAREFA IMPORTÂNCIA FREQUÊNCIA EXTENSÃO

baterias Verificação de integridade e limpeza (especialmente os terminais) Requerimento mínimo Y T

Termografia dos terminais da bateria Melhor prática Y T

Verifique o nível de eletrólito em cada célula (VRLA) Requerimento mínimo * Q T

Verifique as baterias, por exemplo De acordo com as recomendações do fabricante (Y) T

- Meça a tensão e a corrente de flutuação de todo o banco
- Meça a tensão terminal de baterias individuais
- Verificação visual do estado de sulfatação (VRLA)
- Verifique a gravidade específica do eletrólito (VRLA)
- Verifique o equilíbrio de tensão e a temperatura interna (LIB)
- Verifique o status / log de erros do sistema de gerenciamento de bateria (LIB, se disponível)

Substitua as baterias (3 anos) T

Teste funcional do sistema de ventilação (se aplicável) Requerimento mínimo SA T

Gerador de emergência (se aplicável) Verificação e limpeza de integridade De acordo com as recomendações do fabricante (Y) T

Diretrizes de melhores práticas de operação e manutenção / edição da África

Manutenção geral (Y) T

Verifique a operação correta (Y) T

Substituição de filtros (5 anos) T

Proteção contra raios (se aplicável) inspeção de integridade Requerimento mínimo Y R

Cercas e portões inspeção de integridade Requerimento mínimo Y T

Lubrificação de fechaduras Requerimento mínimo SA T

Vegetação Desmatamento de vegetação De acordo com as condições locais (Q) T

Estrutura de suporte fotovoltaico inspeção de integridade Requerimento mínimo Y R

Verifique o aperto Requerimento mínimo Y R

Verifique a equalização de potencial Requerimento mínimo 2 anos T

Peças de reposição Verifique se está completo Requerimento mínimo Y T

Peças de reposição completas De acordo com as recomendações do fabricante (Y) T

* Melhor prática: mensal

125
SolarPower Europe - Liderando a Transição Energética
Rond-point Robert Schuman 2-4, 1040 Bruxelas, Bélgica T +32
2 709 55 20 / F +32 2 725 32 50
info@solarpowereurope.org /www.solarpowereurope.org

NÚMERO ISBN 9789464073461