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013/2022
Definição do fator de potência para BT, que pode ser obtido por amostra através das
campanhas de medições realizadas nos ciclos de revisão tarifária. O fator de potência
0,92 adotado atualmente como parâmetro de entrada no OpenDss pode não refletir
as perdas técnicas neste segmento.
Inclusão dos transformadores de uso exclusivo em vazio, sem cliente ligado, haja
vista que o cliente pode estar desligado por razões comerciais. Existem inúmeros
2|Página
transformadores instalados no período do Programa Luz para Todos, que atendem
uma única residência no meio rural, quando a unidade consumidora está desligada
por débito, esses equipamentos ficam ligados para evitar o furto do equipamento em
regiões com incidência de roubos. São desativados e desinstalados quando necessário
a critério da concessionária.
Nos itens a seguir aborda-se em detalhes alguns aprimoramentos por meio das respostas
aos questionamentos organizados em subitens.
Com certeza, a definição de perdas pela diferença de medição entre dois pontos é o método
mais preciso e adequado, principalmente porque em geral nesses níveis de tensão há medição de
qualidade disponível.
3|Página
No entanto, caso a medição não esteja disponível entende-se como adequado o cálculo das
perdas técnicas do SDAT por meio do método de fluxo de potência, pois a base de dados das
redes e transformações neste nível de tensão estão contidas na BDGD e, da mesma forma que
se realiza a modelagem das redes MT e BT para o cálculo do fluxo de potência pelo OpenDSS,
também pode se realizar para as redes de Alta Tensão.
certificados de calibração dos medidores e ensaios dos TPs e TCs, juntamente com um plano
periódico de inspeção e verificação destes sistemas de medições. Além disso, os medidores atendem
as características do PRODIST, então não há necessidade de procedimento de auditagem, salvo se
houverem casos comprovados e frequentes de desvios de calibração dos medidores utilizados no
setor elétrico na apuração das perdas no SDAT
6. O envio de dados padronizados por ponto de medição seria uma possibilidade? Quais os
aspectos positivos e negativos dessa abordagem?
4|Página
A inclusão do procedimento de medição dos dados de fronteira do SDAT e envio de dados
padronizados no escopo obrigatório da ISO 9.001 por parte das Concessionárias seria uma opção
a ser avaliada.
9. Na maioria dos casos são significativas as variações diárias das unidades geradoras nos
alimentadores de distribuição?
Em geral sim, as variações da medição entre os diferentes dias podem ser bem relevantes.
Para ilustrar este fato apresentamos a seguir a estatística de algumas medições de geração
distribuída das empresas da ABRADEMP, mostrando a curva média de geração de um determinado
período e o desvio padrão para cada quarto de hora (medição de 15 em 15 minutos), valores
padronizados pelo valor máximo da média.
0% 40
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UHE COLORADO - ELETROCAR UHE COLORADO - Eletrocar
Curva média diária e Desvio Padrão 900 Medições Diárias
100% 800
700
80%
600
60%
500
40% 400
20% 300
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Geração Média Norm. Desvio Padrão Norm.
O desvio padrão do valor medido em cada quarto de hora gira em torno
de 50% do valor médio medido. Dados de 01/01/2021 até
30/09/2021.
CGH RIO ALEGRE - HIDROPAN CGH RIO ALEGRE - HIDROPAN
Curva média diária e Desvio Padrão Medições Diárias
900
100% 800
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UHE SÃO PATRÍCIO - CHESP UHE SÃO PATRÍCIO - CHESP
Curva média diária e Desvio Padrão 1200 Medições Diárias
100% 1000
80%
800
60%
600
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Geração Média Norm. Desvio Padrão Norm.
O desvio padrão do valor medido em cada quarto de hora fica entre 60%
e 80% do valor médio medido. Dados de 01/01/2021 até
30/04/2021.
10. As distribuidoras possuem os dados de medição dos geradores conectados aos circuitos de
média tensão com injeção de potência significativa?
Em geral, sim.
11. Caso opte-se por calcular as perdas dos circuitos que possuem geração, qual seria a
alternativa mais adequada para a curva de carga? Teriam outras opções além das anteriormente
elencadas?
Reitera-se a sugestão de que estes circuitos permaneçam classificados como atípicos. No
entanto, se a opção for de simulação pelo regulador recomenda-se que sejam simulados cenários
7|Página
contemplando a variabilidade das curvas dos geradores ao longo do tempo e se considere a maior
perda calculada.
12. A distribuidora possui sistema de subtransmissão que interliga SED? Caso positivo, a
distribuidora dispõe de medição de modo a totalizar as perdas desse sistema?
8|Página
Corroborando, cita-se o P&D/ANEEL nº 04950/586/2018 cuja proponente foi CEMIG-D,
e reproduz-se alguns trechos da conclusão do capítulo III que trata sobre o impacto nas
perdas pela inserção da MMGD.
“(...) a partir dessas simulações, afirmar que realmente há redução de perdas
de energia, em kWh, nas redes BT e, principalmente, nas redes MT, no período
diurno, com inserção da microgeração, mas até um determinado limite, sendo
que nos dias de pleno sol, e nas inserções maiores, há aumento de perdas,
principalmente nos circuitos BT (...)”
“As perdas, em kWh, diminuem com a inserção da Micro GD na maioria das
simulações, pois a geração reduz, na maior parte dos casos, a carga diurna
dos circuitos BT, dos transformadores e principalmente da rede MT. Mas isto
acontece até um determinado limite, sendo que nos dias de pleno sol, e nas
inserções maiores, há aumento de perdas, principalmente nos circuitos BT,
devido ao fluxo reverso.”
“Dependendo do nível de injeção, que varia conforme a simulação, aparecerá
fluxo reverso e o surgimento de perdas com esse fluxo negativo. E muito
importante: se o fluxo reverso ficar maior que o fluxo direto, haverá um aumento
do carregamento médio da rede e um aumento das perdas, e não uma redução.
Isto acontece principalmente nas simulações de maior penetração da Micro GD,
na condição de Pleno Sol, e nos sábados e domingos, sendo os circuitos de
baixa tensão o segmento mais afetado.”
Nota-se pelos trechos acima que a depender da característica do sistema, da intensidade
da inserção da GD e da incidência solar, as perdas de energia podem ser alteradas para cima ou
para baixo, assim como pode haver aumento de perda de potência caso a demanda máxima do
sistema aumente.
Ainda, para ilustrar a necessidade, simulou-se o impacto de uma geração solar distribuída
em um sistema hipotético com 02 consumidores, com diferentes cenários de geração.
UC 1 UC2
UC1 - Curva de Carga UC2 - curva de carga
3 0,6
2 0,4
1 0,2
0 0
9|Página
Na simulação abaixo, representa-se a rede com um Trafo e estes dois consumidores, sem
MMGD. O total de perdas que circula no sistema nessa condição é 2.097KWh1. Além disso,
a demanda máxima deste mini sistema é 2.790 kW. O sistema abaixo representa essa
condição:
1
Para o que se pretende é irrelevante o percentual de perda desde que seja o mesmo em todos os
cenários, já que deseja-se medir a alteração das perdas.
10 | P á g i n a
Inj. Remanescente UC1
1
MT 0
- 0
0
-
~s ~sdf
UC2 UC1
0 0 0
0 0 0
11 | P á g i n a
A simulação abaixo, para o mesmo sistema, considera uma MMGD instalada na UC1
cuja energia gerada se iguala a energia da carga. Nesta configuração há um fluxo direto e
reverso entre a rede e o consumidor 1, e parte da energia injetada pelo consumidor 01 na
rede supri o consumidor 2 e parte fica disponível para o restante do sistema.
2,5
Cenário com MMGD na UC1
2 Cenário sem MMGD
1,5
0,5
2
Desconsidera-se aqui que a perda é proporcional ao quadrado da potência.
12 | P á g i n a
Inj. Remanescente UC1
2
MT 0
Inj. GD na rede 6.125 rede a montante Perdas 2.109,2 Suprimento UC1 pela
Perdas 3.241 D.Max rede 2,433
1 Injetado na Rede Rede
D.Max rede 2,790 0
1
0 2
-
1,545626597 0,5
- 0
0
-
~s ~sdf
UC2 UC1
0 0 0
0 0 0
13 | P á g i n a
Nos cenários acima, o consumo simultâneo à MMGD é baixo, uma vez que a carga
tem característica residencial com maior consumo noturno. Aplicando o mesmo procedimento
para consumidores com características comerciais (maior consumo simultâneo) e considerando
a mesma premissa:
UC 1 UC2
UC1 - curva decarga UC2 - cruva de carga
Total Total
0,4 1
0,2 0,5
0 0
Os resultados são:
Sim é importante que o cálculo contemple todos os entes do sistema, até para que
no futuro possa se propor simplificação do método. Para poder simplificar é preciso aprofundar
antes, criar evidências de que as simplificações contemplem adequadamente a realidade. Nos
argumentos e exemplos hipotéticos apresentados na pergunta 15, fica evidente a potencial
14 | P á g i n a
variabilidade do volume de perdas dependendo da diversidade de carga, da inserção da GD
e do trecho de sistema em que isso deve ocorrer. Enfatizamos ainda, a atenção em
representar tanto a injeção total do prosumidor quanto o consumo total, sob pena de haver
desbalanço energético entre carga e geração.
17. Qual a melhor opção para se obter a energia mensal gerada: utilizando-se o OpenDSS como
um estágio que precede o cálculo ou por meio da formulação descrita anteriormente nessa seção?
Existem outras opções a serem avaliadas?
Sem resposta
18. Existe outra base de dados que poderia ser utilizada para a obtenção da irradiância solar,
além da base de dados do Atlas Brasileiro de Energia Solar desenvolvido pelo INPE?
Existem algumas outras opções disponíveis que deixamos registrado, mas sem julgar
o mérito se são melhores ou não que o Atlas Brasileiro:
O objetivo principal deste Atlas Solar Global é fornecer acesso rápido e fácil
aos dados de recursos solares e potencial de energia fotovoltaica , informando
através de camadas GIS e mapas o potencial de recursos globais, regionais
e nacionais.
15 | P á g i n a
O ganho no cálculo de perdas com aumento da frequência temporal dos dados
depende da variabilidade destes dados e das limitações das outras informações necessárias
para o cálculo das perdas. Vejamos, se o objetivo é estimar a energia mensal gerada, a
irradiância média mensal é suficiente, se o objetivo é estimar a energia por patamar (dia
útil, sábado e domingo) deve-se estimar a irradiância média para cada patamar. Agora, se
o objetivo é estimar a energia gerada no dia de demanda máxima da rede, é plausível que
se utilize a irradiância do dia.
Para definir a localização geográfica para estratificação dos dados há que se considerar
a origem dos dados. Referente a qualidade dos dados do atlas solar 20203, no próprio
atlas consta o texto abaixo que ilustra o tratamento dos dados evidenciando as imperfeições
das estimativas.
3
Atlas Brasileiro de Energia Solar - 2017 (inpe.br)
16 | P á g i n a
503 estações de superfície com qualidade adequada para participar do
processo de validação.”
Ainda, cada dado se refere a quadrículas de 10km x 10km:
4
LABREN - Irradiação para o Estado do Rio Grande do Sul (inpe.br)
17 | P á g i n a
Variação em relação a média - Quadrículas
30%
20%
10%
0%
-10%
-20%
-30%
-40%
-50%
0 500 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000
A figura abaixo mostra o mesmo dado, mas agrupado por município, o formato da
curva é semelhante.
20,0%
10,0%
0,0%
1
19
37
55
73
91
109
127
145
163
181
199
217
235
253
271
289
307
325
343
361
379
397
415
433
451
469
487
-10,0%
-20,0%
-30,0%
-40,0%
21. Qual das opções deve ser adotada para representar as características elétricas das linhas do
SDMT e SDBT? Existiria outra forma não abordada nesse documento?
A modelagem mais correta de representar as impedâncias das redes é através do
cálculo dos parâmetros elétricos pela geometria e os dados dos cabos. O OpenDSS contém
as funções que calcula as resistências e reatâncias de sequência positiva e sequencia zero
através das funções:
18 | P á g i n a
1) “New Wiredata.XXX”: script com os dados físicos e elétricos dos cabos contidos
na redes;
22. A solução implementada para considerar o neutro com a inserção do quarto condutor nas
linhas do SDMT e SDBT é adequada?
23. Realizar o aterramento do neutro através do objeto Reactor é a melhor opção? Ou seria
mais adequada a modelagem em que a resistência do neutro não seria considerada?
Seria mais adequado a modelagem sem a resistência de aterramento do transformador,
com o neutro aterrado sem reator de aterramento.
19 | P á g i n a
24. A representação da reatância de magnetização se faz necessária?
Se considerar que a corrente de magnetização também contribui para a corrente total
que circula nas redes, consequentemente contribui para o montante de perdas técnicas. Desta
forma, seria importante representar a reatância de magnetização.
25. Para considerar essa reatância basta adicionar o parâmetro %imag quando da definição do
objeto Transformer?
Sim, esta é a forma de indicar no OpenDSS para considerar a corrente de
magnetização dos transformadores.
28. Deve-se proceder à limitação da carga quando exceder a máxima capacidade de condução
dos condutores? Qual limite deve-se estabelecer para essa finalidade?
Para este tipo de situação não há necessidade de se limitar a carga.
29. Deve-se proceder à redistribuição das cargas entre as fases do circuito quando o
desbalanceamento ultrapassar um determinado valor?
Sim, deve-se proceder a redistribuição de cargas entre as fases, principalmente
quando se tratar de circuitos trifásicos.
20 | P á g i n a
30. Qual a melhor forma de ser determinar um limite para o desbalanceamento de carga ao longo
do alimentador?
Quando se observar um desequilíbrio maior que 40% entre as fases. O ideal é que
entre as fases a distribuição seja em torno de 33% em circuitos trifásicos.
21 | P á g i n a
Quando o objetivo é calcular ou validar o volume de perdas deve-se adotar um
período mais amplo do que 12 meses (24 meses, 36 meses) para que os efeitos
tanto a questão do calendário quanto da sazonalidade da carga na definição das
perdas possa ser ignorada. Perdas mensais são muito imprecisas e qualquer ajuste
nos dados medidos com o propósito de minimizar estas imprecisões de calendário ou
sazonalidade apenas substitui por uma imprecisão matemática.
Comparando as definições:
ENERGIA INJETADA:
SAMP (Manual 2017): “Somatório de toda energia injetada na rede de
distribuição. Calculado pelo somatório da energia recebida nos pontos de fronteira
(livre das perdas da rede básica), geração própria, mercado livre e geração
distribuída.” (grifo nosso)
“O valor da energia injetada nas redes de distribuição pelas micro e mini
gerações deverá ser declarado no Samp - Balanço de Energia no item
Disponibilidade - Geração distribuída -Energia injetada na rede pela Micro e
Mini geração (REN 482/12), por nível de tensão e consolidado.”
BDGD (Anexo I, revisão 2, 01/01/2021): “No caso da categoria de energia
injetada, os campos devem corresponder à energia injetada no nível de tensão
proveniente de agentes supridores (transmissores, outras distribuidoras e geradores)
e de geração própria, necessária para atendimento de seu mercado (cativo, livre
e suprimento) e das perdas de seu sistema de distribuição, não devendo ser
considerada a energia proveniente de outros níveis de tensão da distribuidora,
devendo ser obtido de medições (operativas ou de fronteira). No caso da categoria
de energia injetada de geração, os campos devem corresponder à energia injetada
no nível de tensão proveniente das centrais geradoras que celebraram Contrato de
Uso do Sistema de Distribuição – CUSD (ressalta-se que esse montante de
energia deve também compor a categoria de energia injetada).”
Contribuição I: Na definição de energia injetada no manual do SAMP consta
“mercado livre”, entende-se que tal definição está equivocada já que a
energia transportada para atender o mercado livre já está medida nos pontos
de injeção. Sugere-se a exclusão deste termo da definição de energia
injetada.
22 | P á g i n a
Contribuição II: A definição do SAMP contempla todos os atores que injetam
energia na rede das distribuidoras. Já a definição da BDGD limita a injeção
por “agentes supridores” e “centrais geradores que celebram CUSD”.
Sugere-se que a definição da BDGD seja menos específica de modo a
contemplar qualquer tipo de geração injetada na rede, principalmente para
incorporar a energia injetada medida da MMGD que não são agentes
supridores (no sentido de ter algum tipo de contrato de venda de energia)
nem, no caso da Micro GD, celebram CUSD com a distribuidora, conforme
regra vigente.
ENERGIA FORNECIDA:
SAMP (Manual 2017) divide a energia fornecida em 02 categorias:
I. Energia Vendida: Somatório de toda energia vendida
a. Fornecimento-cativo: Somatório do consumo do mercado cativo.
b. Fornecimento consumo próprio: Somatório do consumo próprio da
distribuidora.
c. Suprimento: Energia suprida com tarifa regulada a concessionárias de
distribuição com mercado inferior a 500 GWh/ano, permissionárias e
concessionárias do Sistema Isolado.
II. Energia Entregue: Energia transportada pelo sistema da distribuidora com
faturamento apenas por TUSD:
a. Mercado livre: Energia entregue a consumidores livres e autoprodutores.
b. Outras Distribuidoras: Energia entregue a concessionária acessante do
sistema de distribuição.
BDGD (Anexo I, revisão 2, 01/01/2021): “No caso das categorias de energia
fornecida, os campos devem corresponder à energia entregue e medida, ou estimada,
nos casos previstos pela legislação, às unidades consumidoras regulares (cativos e
livres) e a outras distribuidoras, mais o consumo próprio, devendo serem ajustadas
pela distribuidora de modo a refletir o mês civil, considerando que variam conforme
o ciclo de faturamento. No caso da categoria de energia fornecida sem rede associada,
os campos devem corresponder à energia entregue e medida, ou estimada, nos casos
previstos pela legislação, às unidades consumidoras regulares e a outras distribuidoras,
mais o consumo próprio, sem rede associada no nível de tensão de fornecimento
(ressalta-se que esse montante de energia deve também compor qualquer uma das
demais categorias de energia fornecida)”
Contribuição I: Há uma diferença crucial entre as informações de energia
total do BDGD e SAMP fornecida que é o ajuste ao calendário civil das
medições realizadas nas rotas de faturamento ao longo do mês. Esta
diferença de método na informação pode ser significativa especialmente
e áreas de concessão com carga sazonal e, ainda mais, se esta carga
sazonal ocorrer no período entre dezembro e janeiro.
23 | P á g i n a
Considerando o objetivo desta tomada de subsídio que é o cálculo de
perdas, sugere-se que a compatibilização das perdas entre o BDGD e
o SAMP utilize um período de dados medidos maior do que 12 meses,
podendo ser 24 meses ou 36 meses sob a justificativa de que quanto
maior o período de dados para cálculo da perda de distribuição menos
relevante se torna o efeito do calendário. Se assim for aceito, não há
necessidade de adequação nas definições de energia fornecida para
compatibilizar o SAMP e a BDGD nesta categoria.
33. A segregação da energia fornecida: em energia fornecida ao mercado livre, energia fornecida
ao mercado cativo e energia fornecida à outras distribuidoras contempla todas as situações presentes
no sistema de distribuição? Seria necessária a abertura de outros tipos de energia?
Em linha com o que foi explanado na pergunta 31, há uma situação que não se
caracteriza nem em energia fornecida nem em energia injetada, é o caso de fluxo reverso
nos pontos de fronteira (do supridor ou da transmissão). Este caso poderia ser entendido
como uma energia que circula no sistema de distribuição, mas sem consumidor final atrelado
e que não significa perda também porque reverte para o sistema a montante.
24 | P á g i n a
Neste mesmo alimentador apura-se um fluxo reverso de 195MWh.
25 | P á g i n a