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Academia Paulista de Direito Criminal

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Defesa preliminar ou resposta à acusação pelo art. 406 do CPP - tribunal do júri

AO EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DO 2.º TRIBUNAL DO JÚRI DA COMARCA DE SÃO PAULO -
SP.

Processo n.º 310/2008

(Espaço de 10 Linhas)

MANOEL FERREIRA LIMA, já devidamente qualificado nos autos do processo supra


mencionado que lhe move o Ministério Público e que tem regular curso perante este R. Juízo, vem se
dirigir com o devido acato à presença de V. Exa., por intermédio de seu defensor que esta assina in fine,
para ofertar, como de fato ofertado tem, sua

DEFESA PRELIMINAR,
COM ROL DE TESTEMUNHAS E REQUERIMENTO DE DILIGÊNCIAS,

nos termos do art. 406 do CPP, articulando doravante o seguinte.


O co-denunciado retro declinado se vê processado perante este R. juízo por haver,
segundo a R. denúncia, violado o disposto no art. 121, § 2.º, II, do CP, c/c com art. 29, caput, do mesmo
Estatuto, uma vez que teria, juntamente com terceira pessoa, na data de 27/01/2008, por volta das
12h20m, na Zona Norte de São Paulo, participado da morte de Marcos Júcio, mediante tiros de revólver.
PRELIMINARMENTE, a defesa requer a V. Exa., em diligência, seja expedido ofício ao
I.I.R.G.D., para que o mesmo envie a este R. juízo a folha de antecedentes criminais do co-réu Reinaldo
Alex da Silva, eis que ausente nestes autos.
NO MÉRITO, os fatos atribuídos ao co-denunciado Manoel Ferreira Lima são
improcedentes e restarão provados durante audiência de instrução.
A defesa arrola as mesmas testemunhas da acusação, além das seguintes que deverão
ser intimadas:

a) Viviane Ribeiro da Silva, domiciliada na Cidade de São Paulo - SP, à Rua Francisco Pereira Bezerra,
n.º 1120 - Casa 03 - Jardim Brasil;

b) Walter Martines, domiciliado na Cidade de São Paulo - SP, à Rua Gertrudes, n.º 240 - Vila Gustavo;

c) Gabriela Rodrigues Márcio, domiciliada na Cidade de São Paulo - SP, à Rua Raimundo Galvão, n.º
395 - Jardim Brasil.

JUSTIÇA.
São Paulo, 29 de Abril de 2009.

[Nome do advogado, n.º de sua inscrição na OAB e assinatura]

OBS.: Esse crime é de competência originária do Tribunal do Júri, nos termos elencados no art. 74,
“caput”, e seu § 1.º, do CPP, e art. 5.º, XXXVIII, “d”, da Constituição Federal.

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