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I - DOS FATOS
No dia 15 de março de 2023, às 14h30min, o querelante João Silva estava em sua empresa,
situada na Avenida Paulista, 1000, Bairro Bela Vista, São Paulo - SP, quando a querelada Maria
Souza, ex-funcionária desligada por justa causa, entrou no estabelecimento aos gritos,
acusando-o caluniosa e falsamente de ter cometido o crime de estelionato contra ela e demais
funcionários, ao reter parte dos salários.
As falsas imputações de prática de crime feitas pela querelada contra o querelante causaram-
lhe enormes constrangimentos e abalo moral, dada a natureza gravíssima das acusações,
prejudicando sua reputação e imagem perante clientes, fornecedores e a sociedade.
II - DO DIREITO
A narração dos fatos acima demonstra que a conduta da querelada se amolda perfeitamente
ao tipo penal previsto no art. 138 do Código Penal:
"Art. 138 - Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime:
III - DO PEDIDO
b) Seja ordenada a citação da querelada para apresentar resposta escrita no prazo legal,
apresar caução para eventual aplicação de pena pecuniária;
d) Seja a querelada MARIA SOUZA, ao final, condenada nas penas do art. 138 do CP, bem como
ao pagamento de custas processuais e demais cominações legais;
V - ROLL DE TESTEMUNHAS:
Nestes termos,
Pede deferimento.
ADVOGADO DO QUERELANTE
OAB/SP nº 123.456