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A história desse mito, parte das tradições argentinas, fala sobre um rancor entre El Pombero e
um lenhador na província de Formosa. Diz a lenda que a criatura tirou o lenhador de seu
rancho no meio da noite, com cama e tudo, e o deixou no meio da montanha. Isso continuou
acontecendo até que, uma noite, o lenhador ficou paralisado. A vítima tinha nome e
sobrenome – Marco Gavassa – e morreu em 1972. A história também conta que El Pombero
adorava as crianças comportadas e odiava as malcriadas. Se alguém se atrevesse a imitar seu
assobio, ele enlouquece e assobia de volta – embora possa ser afastado com alho.
Quando se trata de tradições argentinas, a lenda do Lobizón, como é ilustrado neste artigo,
não pode ser deixada de fora. Sua origem, dizem, é na Mesopotamia, no nordeste da
Argentina. O Lobizón é conhecido por ser o sétimo filho homem de sua família, com seis outros
irmãos mais velhos.
Suas características físicas, populares nas histórias de tradição argentinas, são sua enorme
altura, magreza e abundância de cabelo. Ele tem uma personalidade difícil, e fica furioso
facilmente. Diz a lenda que o Lobizón se transforma em animal em noites de lua cheia, e só é
possível matá-lo com um bala que foi benzida em três igrejas, por uma faca em formato de
cruz ou por uma lanterna com as pilhas gastas.
Nem todos as crenças e tradições argentinas dizem respeito a uma figura masculina. Muitas
pessoas no país veneram La Difunta Correa, deixando garrafas de água cheias para ela em
santuários, que geralmente são situados próximos à rotas nacionais.
A lenda conta que em 1814, Deolinda Correa morreu de sede na província de San Juan, quando
tentava fugir dos raptores de seu marido. A crença é que, antes de morrer, Deolinda pediu à
Deus para manter seu filho vivo, e ele garantiu um milagre: o bebê conseguiu se alimentar do
leite materno de Deolinda até ser resgatado.
A Luz mala
Essa lenda popular é, provavelmente, uma das mais antigas das tradições argentinas. É dito
que esse mito nasceu nas rotas do norte do país. A Luz mala é também conhecida como
Lanterna de Mandinga (outra maneira de se referir ao Diabo).
De acordo com aqueles que acreditam, a Luz mala aparece de repente durante a noite, nas
estradas entre províncias, e deslumbra e encanta todos aqueles que relarem seus olhos nela.
Seu brilho, intenso, é capaz de revelar as almas daqueles que morreram e ainda estão em
sofrimento.
Enquanto crenças e tradições argentinas variam ao longo de todo território nacional, o país
como um todo está cheio de mitos, histórias e lendas, de devotos e incrédulos. Existe um
ditado popular que diz “acreditar ou explodir”. Isso diz tudo!