Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Este guia prático responde a uma necessidade real e atual dos estudantes universitários
ao estudo da disciplina Metodologia do Trabalho Científico. Trata-se de uma publicação que
tem como objetivo auxiliar os alunos de graduação, pós-graduação e pesquisadores na
elaboração de trabalhos científicos. Na sua elaboração levou-se em consideração a análise dos
métodos e técnicas das normas da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.
A disciplina de Metodologia do Trabalho Científico proporciona aos alunos
conhecimentos para elaboração de fichamentos, resumos, resenhas, artigos, projetos,
relatórios e monografia entre outros. Ao mesmo tempo oferece subsídios aos alunos no
desenvolvimento de uma saudável postura investigativa na sua aprendizagem.
O guia prático é uma iniciação teórica, metodológica e prática ao trabalho científico
que é desencadeado desde o início da vida universitária. Mas, pela sua própria natureza é
também eficiente ferramenta para o trabalho docente em sua interface com a aprendizagem
dos alunos, podendo configurar-se como um bom roteiro para a intervenção didático-
pedagógica dos professores, quaisquer que sejam suas áreas ou matérias de ensino. Além dos
elementos conceituais que definem e explicam a natureza do conhecimento científico, são
apresentadas diretrizes para o entendimento e a aplicação de exemplos práticos e técnicas
relacionadas com a prática científica. Com esses instrumentos, os estudantes e professores
poderão conseguir maior aprofundamento nos seus trabalhos, pesquisas e publicações o que,
afinal, é o objetivo central deste livro.
Foi uma iniciativa pessoal que resultou de um grande período de pesquisa, estudos e
dedicação.
2 IMPORTÂNCIA DE ESTUDAR METODOLOGIA CIENTÍFICA
3.1 FICHAMENTO
O fichamento pode ser pensado como uma forma de investigação que se caracteriza
pelo ato de fichar (registrar) todo o material necessário à compreensão de um texto ou tema.
Para isso, é necessário usar fichas que facilitem o trabalho ou digitar.
a) autor e capítulo do livro que está sendo fichado;
b) assunto que está sendo fichado;
c) páginas que estão sendo fichadas.
Para fazer um fichamento, deve-se obedecer a seguinte ordem:
• Ler o texto inteiro;
• Destacar as partes mais importantes;
• Fichar, colocando a referência do texto e em seguida transcrever os trechos do texto
que julga importante;
• Colocar o trecho retirado entre aspas;
• E nunca esquecer de colocar a página de onde foi tirado, sempre entre parêntese.
Verifica-se que o fichamento é um excelente instrumento de trabalho. Constitui-se na
tomada de apontamentos. É o meio pelo qual o pesquisador retém o material levantado. É um
meio de documentação.
As fichas, em uma pesquisa bibliográfica, servem para identificar as obras; conhecer
seu conteúdo; fazer as citações; analisar o material, elaborar análise crítica, reflexiva e fazer a
síntese. A ficha como instrumento de pesquisa foi criada por Rosier Abade, membro da
academia Francesa de Ciência do século XVII e até hoje o seu uso é feito por inúmeras
instituições e quase todos os pesquisadores.
As fichas usadas podem ser de tamanho variado entre 12,5 x 20,5 cm, 10,5 x 15,5 cm e
7,5 x 12,5 cm, ou de outro tamanho. De qualquer forma ou tamanho, o uso das fichas
facilitará o arquivamento, controle e manuseio a qualquer tempo.
Objetivos das Fichas (manuscritas ou digitadas):
a) Identificar as obras consultadas;
b) Registrar o conteúdo das obras;
c) Registrar os comentários acerca das obras;
d) Ordenar os registros;
e) Selecionar o material.
Recomendações:
a) Ser breve;
b) Utilizar verbos para se caracterizar a forma como o autor escreve. Ex: analisar,
examinar, verificar.
c) Evitar repetições
d) É importante que logo após a citação seja feita um comentário utilizando sempre o
verbo na 3º pessoa do singular.
FARIA, Juliana de Castro; MACHALA, Carolina Carla; DIAS, Rosângela Corrêa; DIAS,
João Marcos Domingues. Importância do treinamento de força na reabilitação da função
muscular, equilíbrio e mobilidade de idosos. Revista Acta Fisiótrica, v. 10, n°. 03, 2003, p.
134 – 139.
FICHAMENTO
“O equilíbrio consiste em manter o centro de gravidade (CG) dentro de uma base de suporte
que proporcione maior estabilidade nos segmentos corporais, durante situações estáticas e
dinâmicas. O corpo deve ser hábil para responder às translações do céu centro de gravidade
impostas voluntária ou involuntariamente”. (p. 134).
Observa-se que o sistema efetor é ativado pelo Sistema Nervoso Central, e então,
organizado e direcionado às demandas de tarefas, ou seja, a resposta nervosa acontece
através do tecido muscular.
“Necessitamos, para produzir qualquer trabalho, desenvolver a técnica de leitura, que deno-
minaremos de leitura dirigida. A leitura envolve a prática de dar significado ao mundo que
nos cerca.” (p. 27).
Observações:
Nas fichas, as referências bibliográficas obedecem as normas técnicas da ABNT;
Nas fichas deve-se atentar para o uso das aspas; colocar o número da página de onde
tirou a citação; não alterar a citação;
Nas fichas de resumo ou de conteúdo é desnecessário seguir a estrutura da obra; as
palavras dever ser do estudante e não do autor da obra;
Ficha de comentário ou ficha analítica: nela o estudante dá o seu parecer sobre a
obra. Pode conter comentários críticos e demonstração sobre a importância da obra.
3.2 RESUMO
FARIA, Juliana de Castro; MACHALA, Carolina Carla; DIAS, Rosângela Corrêa; DIAS,
João Marcos Domingues. Importância do treinamento de força na reabilitação da função
muscular, equilíbrio e mobilidade de idosos. Revista Acta Fisiótrica, v. 10, n°. 03, 2003, p.
134 – 139.
RESUMO
RESUMO
3.3 RESENHA
• Referências: devem constar neste ponto o nome do autor do texto a ser resenhado,
título do texto, local, editora, ano e publicação e páginas;
• Credencias do Autor: deve-se tecer uma pequena apresentação do autor como
nacionalidade, formação, área de atuação e livros publicados (formação e atuação);
• Resumo da Obra: apresentar um resumo bem sucinto e objetivo do texto que vai
ser feito a resenha.
• Unidade de Texto ou Resenha: elaborar o texto de forma clara, objetiva e sempre
tecendo opiniões acerca do assunto. De que se trata a obra? O que diz? Deve ser objetiva e
conter os pontos mais significativos da obra analisada. O resumo deve seguir a ordem do
documento original, acompanhando os capítulos ou por partes. Deve-se também destacar o
assunto, os objetivos, a ideia central, os principais passos do raciocínio do autor.
• Apreciação: é um pequeno comentário sobre a obra e a quem é recomendada. Na
verdade é um julgamento da obra englobando as circunstâncias culturais, sociais, econômicas
e históricas. Qual a contribuição dada, novos conhecimentos? A quem é dirigida a obra?
Estudantes, especialistas, grande público?
KOCH, Ingedore. A coesão textual. 7 ed. São Paulo, 1994.
UNIDADE DE TEXTO
3.4 RELATÓRIO
4.1 FORMATAÇÃO
Caracterização do Papel – Papel ofício na cor branca e formato A4 (21 cm x 29,7 cm).
Margens – Superior e esquerda: 3,0 com; inferior e direita: 2,0 cm.
Espaço entrelinhas – Todo o texto deve ser digitado em espaço 1,5, com exceção das
citações longas e notas de rodapé, conde se utiliza espaço simples.
Fontes – Recomenda-se as fontes “Arial” ou “Times New Roman” tamanho 12. No caso de
citações longas e nota de rodapé utilizar fonte menor. Cabe ressaltar que o projeto gráfico é de
responsabilidade do autor.
Paginação – Todas as páginas do trabalho devem ser contadas sequencialmente a partir da
folha de rosto. A numeração só é apresentada a partir da primeira página textual. Porém, a
contagem deve ser feita a partir da folha de rosto, ainda não sejam numeradas. A
recomendação serve também para as páginas que contém Referência, Anexos, Glossário, etc.
Os números das páginas devem ser apresentados em algarismos arábicos, no canto superior da
folha, a 2 cm da borda superior, ficando o último algarismo a 2 cm da borda direita da folha.
Notas de rodapé – As notas de rodapé devem ser digitadas dentro das margens, separando-se
do texto por um espaço simples de entrelinhas e por filete de 3 cm, a partir da margem
esquerda. A numeração das notas de referência é feita por algarismos arábicos, devendo ter
numeração única e consecutiva para cada capítulo ou parte, não se inicia a numeração a cada
página.
a) A primeira citação de uma obra, em nota de rodapé, deve ter sua referência
completa.
b) As subsequentes citações da mesma obra podem ser referenciadas de forma
abreviada, utilizando as seguintes expressões, abreviadas quando for o caso:
Exemplo: Idem – mesmo autor – Id.
Ilustrações - Qualquer que seja seu tipo (desenhos, esquemas, fluxogramas, gráficos, mapas,
cronograma, plantas, retratos e outros), sua identificação aparece na parte inferior, precedida
da palavra designativa, seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto, em
algarismos arábicos, do respectivo título e/ou legenda explicativa da forma breve e clara,
dispensando consulta ao texto e da fonte.
Obs.: as legendas das ilustrações devem ser breves e claras, dispensando consulta ao
texto. Além disso, devem ser inseridas o mais próximo possível do trecho a que se referem.
Indicativo de seção – O indicativo de cada seção precede o título, alinhado à esquerda,
separado por um espaço de caractere.
Títulos sem indicativo numérico – Os títulos sem indicativos numéricos – errata,
agradecimentos, lista de ilustrações, lista de abreviaturas e siglas, lista de símbolos, sumário,
resumos, referências, glossário, apêndice(s), anexos(s) e índice(s) – devem ser centralizados
conforme a NBR 6024.
Elementos sem título e sem indicativo numérico - Fazem parte desses elementos à folha de
aprovação, dedicatória e a epígrafe.
Numeração progressiva – Para evidenciar a sistematização do conteúdo do trabalho, deve-se
adotar a numeração progressiva para as seções do texto. Os títulos das seções primárias, por
serem as principais divisões de um texto, devem indicar em folha distinta. Destacam-se
gradativamente os títulos das sessões, utilizando-se os recursos negrito, itálico ou grifo e
redondo, caixa alta ou versal, conforme NBR 6024, no sumário e de forma idêntica no texto.
Tabelas – As tabelas apresentam informações tratadas estaticamente, conforme IBGE (1993).
Dicas práticas de Formatação
Configuração da página: A4 (Recurso do Word: Arquivo→Configurar página→
Papel→A4).
Margens
Localização Medidas em cm Recurso do Word (Barra de Menu)
Superior 3 Arquivo → Configurar página →
Margem → Superior: 3 cm.
Esquerda 3 Arquivo → Configurar página →
Margem → Esquerda: 3 cm.
Inferior 2 Arquivo → Configurar página →
Margem → Inferior: 2 cm.
Direita 2 Arquivo → Configurar página →
Margem → Direita: 2 cm.
Parágrafo (em cada parágrafo, 2 (Selecionar o texto desejado) Formatar →
exceto em citações longas) Parágrafo → Recuos e Espaçamentos →
Especial: Primeira Linha → Por: 2 cm.
Nota sobre a natureza do trabalho, 6 (Selecionar o texto desejado) Formatar →
área de concentração e orientador, Parágrafo → Recuos e Espaçamentos →
situada na folha de rosto. Recuo → Esquerdo: 6 cm.
Citações longas (mais de 03 linhas) 4 (Selecionar o texto desejado) Formatar →
Parágrafo → Recuos e Espaçamentos →
Recuo → Esquerdo: 4 cm.
Fonte: Adaptado de Lubisco e Vieira (2002, p. 66) apud Santos (2007).
Espaçamento
Tipo de espaçamento Onde aplicar Recurso do Word (Barra de Menu)
Simples Nota sobre a natureza do (Selecionar o texto desejado)
trabalho, área de concentração e Formatar → Parágrafo → Recuos e
orientador, situada na folha-de- Espaçamentos → Espaçamento →
rosto; Entre linhas: Simples.
Resumo e Abstract;
Citações longas;
Legendas de ilustrações e
tabelas;
Referências.
1,5 linha Sumário (Selecionar o texto desejado)
Formatar → Parágrafo → Recuos e
Espaçamentos → Espaçamento →
Entre linhas: 1,5 linha.
1,5 Texto (Selecionar o texto desejado)
Formatar → Parágrafo → Recuos e
Espaçamentos → Espaçamento →
Entre linhas: 1,5 linha.
2 x 1,5 linha Entre as subseções e os Basta apertar a tecla <ENTER>
respectivos textos que os sucedem. antes do início de uma subseção.
Fonte: Elaboração própria com base em Lubisco e Vieira (2002, p. 67) apud Santos (2007).
Alinhamento do texto
Tipo de alinhamento Onde aplicar Recurso do Word ( Barra de Menu)
Esquerdo Referências (Selecionar o texto desejado)
Formatar → Parágrafo → Recuos e
Espaçamentos → Alinhamento:
Esquerdo.
Centralizado Títulos de seção que não tenham (Selecionar o texto desejado)
indicativo numérico (marcador), Formatar → Parágrafo → Recuos e
como resumo, listas, sumário, Espaçamentos → Alinhamento:
referências, apêndices e anexos Centralizado.
Justificado Texto (Selecionar o texto desejado)
Formatar → Parágrafo → Recuos e
Espaçamentos → Justificado.
Fonte: Elaboração própria com base em Lubisco e Vieira (2002, p. 67) apud Santos (2007).
_________________
¹ Tais páginas são computadas para fins de sumário, apenas não deve aparecer o número de página.
5 ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA
Fatores Internos:
a) Afetividade em relação a um tema ou alto grau de interesse pessoal – Para se tratar
uma pesquisa é preciso ter um mínimo de prazer nesta atividade. A escolha do tema está
vinculada, portanto, ao gosto pelo assunto a ser trabalhado. Trabalhar um assunto que não seja
do seu agrado tornará a pesquisa num exercício de tortura e sofrimento.
b) Tempo disponível para a realização do trabalho de pesquisa – Na escolha do tema
tem-se que levar em consideração a quantidade de atividades que teremos que cumprir para
executar o trabalho e medi-la com tempo dos trabalhos que temos que cumprir no nosso
cotidiano, não relacionada à pesquisa.
c) O limite da capacidade do pesquisador em relação ao tema pretendido - É preciso
que o pesquisador tenha consciência de sua limitação de conhecimentos para não entrar num
assunto fora de sua área. Se minha área é a de ciências humanas, devo me ater aos temas
relacionados a esta área.
Fatores Externos:
a) A significação do tema escolhido, sua novidade, sua oportunidade e seus valores
acadêmicos e sociais – Na escolha do tema deve-se tomar cuidado para não executar um
trabalho que não interessará a ninguém. Se o trabalho merece ser feito que ele tenha uma
importância qualquer para pessoas, grupos de pessoas ou para a conclusão do trabalho.
b) Material de consulta e dados necessários ao pesquisador – Um outro problema na
escolha do tema é a disponibilidade de material para consulta muitas vezes o tema escolhido é
pouco trabalhado por outros autores e não existem fontes secundárias para consulta. A falta
dessas fontes obriga ao pesquisador buscar fontes primárias que necessita de um tempo maior
para a realização do trabalho. Este problema não impede a realização da pesquisa, mas deve
ser levado em consideração para que o tempo institucional não seja ultrapassado.
c) A singularidade é uma característica importante da entrega do projeto por exemplo,
muitos milhares de prédios de escritórios foram construídos, mas cada prédio em particular é
único e tem proprietário diferente, projeto diferente, local diferente, construtora diferente, etc.
a presença de elementos repetitivos não muda a singularidade fundamental do trabalho do
projeto.
A ESCOLHA DO TEMA
a) Capa
NOME DA INSTITUIÇÃO
AUTOR (ES)
TÍTULO
CIDADE
Ano
b) Folha de Rosto
AUTOR (ES)
TÍTULO
Projeto de Pesquisa
apresentado à
(faculdade), enquanto
avaliação parcial da
disciplina “X”, sob a
orientação do Prof.
“Y”.
CIDADE
Ano
c) Sumário
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO................. 03
2 PROBLEMA..................... 04
3 JUSTIFICATIVA............. 05
4 OBJETIVOS..................... 06
4.1 Objetivo Geral................. 06
4.2 Objetivos Específicos....... 06
5 HIPÓTESES...................... 07
6 MARCO TEÓRICO......... 08
7 METODOLOGIA............. 10
8 CRONOGRAMA.............. 11
9 RECURSOS....................... 12
REFERÊNCIAS................... 13
d) Introdução
e) Problema
FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
PROBLEMA:
ENUNCIADO DO TEMA:
PALAVRAS CENTRAIS
VIABILIDADE
RELEVÂNCIA
ORIGINALIDADE
EXEQUIBILIDADE
OPORTUNIDADE
g) Objetivos
Objetivar algo é traçar metas para serem alcançadas no processo de pesquisa. Deve
começar de forma direta, anunciando para o leitor/avaliador quais são os objetivos da
pesquisa: “O objetivo desta pesquisa é...”, “pretende-se ao longo da pesquisa verificar a
relação existente entre...”, “Este trabalho enfocará...”, são algumas das formas às quais é
possível recorrer.
Se na Introdução era apresentado o tema, nos Objetivos será abordado o problema. A
pergunta chave para este capítulo é “O que se pretende pesquisar?”.
Um problema científico tem a forma de uma questão, de uma pergunta. Mas é uma
questão de tipo especial. É uma pergunta formulada de tal maneira que orientará a
investigação científica e cuja solução representará uma ampliação de nossos conhecimentos
sobre o tema que lhe deu origem. Uma resposta provisória a este problema científico é o que
chamamos de hipótese. A pesquisa científica deverá comprovar a adequação de nossa
hipótese, comprovando se ela, de fato, é uma solução coerente para o problema científico
anteriormente formulado.
Rudio (1999) apresenta uma série de interrogações que podem ajudar o jovem
pesquisador a escolher o seu tema de investigação e verificar sua viabilidade:
a) este problema pode realmente ser resolvido pelo processo de pesquisa científica?
b) o problema é suficientemente relevante a ponto de justificar que a pesquisa seja
feita (se não é tão relevante, existe, com certeza, outros problemas mais importantes
que estão esperando pesquisa pra serem resolvidos)?
c) trata-se realmente de um problema original?
d) a pesquisa é realizável?
e) ainda que seja “bom” o problema é adequado para mim?
f) pode-se chegar a uma conclusão valiosa?
g) tenho a necessária competência para planejar e executar um estudo desse tipo?
h) os dados, que a pesquisa exige, podem ser realmente obtidos?
i) há recursos financeiros disponíveis para a realização da pesquisa?
j) terei tempo de terminar o projeto?
l) serei persistente? (RUDIO, 1999, p. 96).
Alguns autores recomendam a separação dos objetivos gerais dos objetivos específicos
ou do objetivo principal dos secundários. Para atingir seus objetivos mais gerais ou objetivo
principal, será necessário percorrer um caminho de pesquisa que o levará até eles. São etapas
da pesquisa que fornecerão a base para abordar de maneira mais direta e pertinente o objetivo
principal.
Essa separação é procedente do ponto de vista analítico. Mas os diferentes momentos
da pesquisa só justificam na medida em que ajudarão a esclarecer o problema principal. Não é
preciso fazer essa separação em subcapítulos desde que fiquem claro quais são os objetivos
gerais e quais são específicos, qual é o principal e quais os secundários.
Exemplifiquemos esses momentos da pesquisa:
A definição dos Objetivos determina o que o pesquisador quer atingir com a realização
do trabalho de pesquisa. Objetivo é sinônimo de meta, fim e deve ser sempre iniciado com o
verbo no infinitivo: esclarecer tal coisa; definir tal assunto. Procurar aquilo; permitir aquilo
outro; demonstrar alguma coisa, etc.
h) Hipóteses
Atenção ao problema:
i) Referencial Teórico
j) Metodologia:
Objetivo Subjetivo
Testa a Teoria Desenvolve a Teoria
Uma realidade: o foco é conciso e limitado Múltiplas realidades: o foco é complexo e amplo
Redução, controle, precisão. Descoberta, descrição, compreensão,
interpretação partilhada.
Mensuração Interpretação
Mecanicista: partes são iguais ao todo Organicista: o todo é mais do que as partes
Possibilita análises estatísticas Possibilitam narrativas ricas, interpretações
individuais.
Os elementos básicos da análise são os números Os elementos básicos da análise são palavras e
ideias
O pesquisador mantém distância do processo O pesquisador participa do processo
Sujeitos Participantes
Independe do contexto Depende do contexto
Testes de hipóteses Gera ideias e questões para a pesquisa
O raciocínio é lógico e dedutivo O raciocínio é dialético e indutivo
Estabelecem relações, causas. Descrevem os significados, descobertas.
k) Cronograma:
l) Orçamento:
n) Apêndice:
n) Anexos:
Não adianta propor um tema bem formulado se não houver como coletar dados que
levem ou demonstrem sua solução.
Requer domínio da tecnologia adequada à sua solução.
Quanto tempo será necessário para coletar as informações que leve à solução do
problema?
A delimitação do cronograma permite trabalhar de maneira focada, obtendo dados
relevantes dentro do tempo delimitado para a execução da pesquisa.
Quanto à redação: Escrever um trabalho é na verdade um estilo pessoal, não há uma regra
única ou universal para tanto, mas algumas dicas podem ser seguidas, especialmente se estiver
perdido.
Clareza: Uma redação é clara quando as ideias são expressas sem ambiguidade para
não originar interpretações diversas da que se quer dar.
É importante o uso de vocabulários adequados e de frases curtas, sem verbosidade,
tendo como objetivo facultar a leitura e prender a atenção do leitor.
Precisão: Cada expressão empregada deve traduzir com exatidão o que se quer
transmitir em especial no que diz respeito a registros de observações, medições e análises
efetuadas. Indicar como, quando e onde os dados foram obtidos, especificando-se as
limitações do trabalho e a origem das teorias.
7.2 MARGENS
7.3 PAGINAÇÃO
Citação Direta
As citações podem ser feitas na forma direta ou na indireta. Na forma direta devem ser
transcritas entre aspas, quando ocuparem até três linhas impressas, onde devem constar o
autor, a data e a página, conforme o exemplo: “a ciência, enquanto conteúdo de
conhecimentos, só se processa como resultado da articulação do lógico com o real, da teoria
com a realidade”. (SEVERINO, 2002, p. 30).
As citações de mais de um autor serão feitas com a indicação do sobrenome dos dois
autores separados pelo símbolo &, conforme o exemplo: Siqueland e Delucia (1990, p. 30)
afirmam que “o método da solução dos problemas na avaliação ensino-aprendizagem apontam
para um desenvolvimento cognitivo na criança”.
Quando a citação ultrapassar três linhas, deve ser separada com um recuo de parágrafo
de 4,0 cm, em espaço simples no texto, com fonte menos:
Severino (2002, p. 185) entende que:
No caso da citação direta, deve-se comentar o texto do autor citado, e nunca concluir
uma parte do texto com uma citação.
No momento da citação, transcreve-se fielmente o texto tal como ele se apresenta, e
quando for usado o negrito para uma palavra ou frase para chamar atenção na parte citada
usar a expressão em entre parênteses (grifo nosso). Caso o destaque já faça parte do texto
citado usar a expressão entre parêntese: (grifo autor).
Citação Indireta
A citação indireta, denominada de conceitual, reproduz ideias da fonte consultada,
sem, no entanto, transcrever o texto. “É uma transcrição livre do autor consultado” (ABNT,
2005, p. 2). Esse tipo de citação pode ser apresentado por meio de paráfrase quando alguém
expressa a ideia de um autor ou de uma determinada fonte. A paráfrase, quando fiel à fonte, é
geralmente preferível a uma longa citação textual, mas deve, porém, ser feita de forma que
fique bem clara a autoria.
Citação de citação
A citação de citação deve ser indicada pelo sobrenome do autor seguido da expressão
latina apud (citado por, junto a) e do sobrenome da obra consultada, em minúsculas, conforme
o exemplo: Freire apud Savani (1998, p. 30).
Notas de Rodapé
As notas de rodapé destinam-se a prestar esclarecimentos, tecer considerações, que
não devem ser incluídas no texto, para não interromper a sequência lógica da leitura. Refere-
se aos comentários e/ou observações pessoais do autor e são utilizadas para indicar dados
relativos à comunicação pessoal.
As notas são reduzidas ao mínimo e situar-se em local tão próximo quanto possível ao
texto. Para fazer a chamada das notas de rodapé, usam-se os algarismos arábicos, na
entrelinha superior em tamanho 10. Exemplo de uma nota explicativa: A hipótese, também,
não deve se basear em valores morais. Algumas hipóteses lançam adjetivos duvidosos, como
bom, mau, prejudicial, maior, menor, os quais não sustentam sua base científica.
Referências – A elaboração das referências deve obedecer a NBR 6023, da ABNT.
8 MODELO DE ARTIGO CIENTÍFICO
8.1 CONCEITO
8.2 FINALIDADE
Segundo Eco (1992) apud Rios (2008), um estudo é científico quando responde aos
seguintes requisitos:
1) O estudo debruça-se sobre um objeto reconhecível e definido de tal maneira que
seja reconhecível igualmente pelos outros.
2) O estudo deve dizer do objeto algo que ainda não foi dito ou rever sob uma ótica
diferente o que já se disse.
3) O estudo deve ser útil aos demais.
_____________
¹ Manual de Artigos Científicos. Hortência Gonçalves, 2004.
4) O estudo deve fornecer elementos para a verificação e a contestação das hipóteses
apresentadas, e, portanto, para uma continuidade pública.
Considera-se que os objetivos de artigo científico são:
Comunicar os resultados de pesquisa, ideias e debates de uma maneira clara,
concisa e fidedigna.
Servir de medida produtividade (qualitativa e quantitativa) individual dos autores
e das instituições a qual servem.
Servir de medida nas decisões referentes à contratação, promoção e estabilidade
no emprego.
Refletir a análise de um dado assunto, num certo período de tempo.
Servir de meio de comunicação e de intercâmbio de ideias entre cientistas da sua
área de atuação.
Levar os testes de uma hipótese, provar uma teoria (tese, trabalho científico).
Registrar e transferir algumas observações originais.
Servir para rever p estado de um dado campo de pesquisa.
Além disso, pesquisador deve apresentar domínio dos elementos constitutivos de uma
pesquisa possibilita a elaboração de um artigo científico com maior fluência. O artigo visa
responder às questões do projeto de pesquisa, considerando os seguintes aspectos:
8.4 ESTRUTURAÇÃO
- Dicas importantes:
Enfatize:
- O resultado concreto obtido;
- Como você chegou neste resultado;
- O problema que este resultado resolve.
Apresente:
- Os conceitos imprescindíveis para entender seu resultado;
- Outros trabalhos que abordaram o mesmo problema (comparação).
Explique a contribuição do seu artigo.
Convença o comitê de avaliação do evento/periódico que seu trabalho está correto
A- Garanta todas as informações, referências, tabelas, etc.;
B- Escolha a revista ou jornal;
C- Comece a escrever, documente suas ideias;
D- Escreva rapidamente, para não barrar o fluxo das ideias;
E- Escreva de forma direta, sem editar ou corrigir;
F- Siga o esboço proposto no início;
G- Escreva o trabalho em partes;
H- Coloque o primeiro esboço de lado, passe para alguém ler;
I- Revise o trabalho, seja critico e severo;
J- Revise para obter maior clareza e seja breve em frases e parágrafos;
K- Seja consistente e faça todas as alterações necessárias.
Sabe-se que Lê Play foi a primeira pessoa abordar esse tipo de trabalho no ano de
1830. Ele escreveu cinquenta e sete monografias, sobre diversos temas. Estas foram
publicadas em 1955, tendo merecido o comentário de Paul Bureau, de que o autor havia
descoberto um verdadeiro método científico para estudar fenômenos sociais. Lê Play é
considerado o pai do método científico.
O dicionário Aurélio apresenta o significado do termo monografia como estudo que se
propõe esgotar único tema. Etimologicamente a palavra monografia origina-se do grego
mónos que significa um só e graohein = escrever. Monografia pressupõe a realização
intelectual focalizada num só tema, um só problema, um recorte da realidade investigada.
a) Capa
Elemento obrigatório que deve ser configurado previamente no formato A4, espaço
1,5 e margens: superior e esquerda, 3cm; inferior e direita, 2cm. Os elementos devem
aparecer na seguinte ordem:
Nome da instituição (opcional);
Nome do autor;
Título;
Subtítulo se houver;
Número de volumes (se houver mais de um, deve constar em cada capa a
especificação onde deve ser apresentado;
Local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado;
Ano (da entrega).
Modelo de Capa
FEIRA DE SANTANA-BA
2009
b) Lombada
Elemento opcional conforme a NBR 12225, apresenta:
Nome do autor, impresso longitudinalmente e legível do alto para o pé da lombada.
Esta forma possibilita a leitura quando o trabalho está no sentido horizontal, com a face
voltada para cima;
Título do trabalho, impresso da mesma forma que o nome do autor;
Elementos alfanuméricos, por exemplo: v.2.
Modelo de Lombada
c) Folha de Rosto
Elemento obrigatório deve ser configurado previamente no formato A4, espaço 1,5 e
margens: superior e esquerda, 3 cm; inferior e direita, 2cm. Os elementos devem aparecer na
seguinte ordem:
Nome do autor;
Título principal do trabalho;
Subtítulo: se houver;
Natureza do trabalho (obrigatório): nome da instituição, área de concentração;
Nome do orientador e se houver, do co-orientador;
Local (cidade) da instituição onde deve ser apresentada;
Nome (da entrega).
Modelo de Folha de Rosto
FEIRA DE SANTANA-BA
2009
d) Ficha Catalográfica
Descreve o trabalho acadêmico (físico e temático), deve ser impressa no verso da folha
de rosto, na parte inferior. O código da catalogação adotado no Brasil (AACR2). Deverá ser
elaborada com a ajuda de um bibliotecário.
Tamanho: 12,5 de comprimento e 7,5 de altura
67f.;30cm.;Il.
CDD 370.01
e) Errata
Elemento opcional que deve ser inserida logo após a folha de rosto. Apresenta-se em
papel avulso ou encadernado. Compreende a referência do trabalho, seguida de listas das
folhas e linhas em que foram encontrados erros, com as respectivas correções.
Modelo de Errata
f) Folha de Aprovação
Elemento obrigatório, inserido logo após a folha de rosto, constituído pelo nome do
autor do trabalho, título do trabalho e subtítulo (se houver), logo abaixo deve figurar: tipo de
trabalho e grau pretendido; local e data e aprovação, nome dos examinadores, espaço para
respectivas assinaturas; titulação do examinador e instituição em que se titulou; nome da
instituição a que pertence; local e data de defesa.
Modelo de Folha de Aprovação
BANCA EXAMINADORA
_______________________________
Prof. (orientador)
Faculdade
_______________________________
Prof.
Faculdade
_______________________________
Prof.
Faculdade
Feira de Santana-BA
2009
f) Dedicatória
Elemento opcional, sem título que fica situada no quadrante inferior direito da página.
Modelo de Dedicatória
Modelo de Agradecimentos
AGRADECIMENTOS
Modelo de Epígrafe
Provérbio Chinês
i) Resumo na Língua Vernácula
Elemento obrigatório, constituído de uma sequência de frases concisas e objetivas e
não de uma simples enumeração de tópicos, não ultrapassando 500 palavras, seguindo, logo
abaixo, das palavras representativas do contexto do trabalho, isto é, palavras-chave e/ou
descritores, conforme a NBR 6028.
RESUMO
ABSTRACT
Modelo de Seção
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO........................................................... 12
CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................... 58
REFERÊNCIAS............................................................ 61
APÊNDICE: Questionário aplicado aos estagiários...... 64
ANEXO A: Lei nº. 6.494/77........................................... 66
ANEXO B: Decreto nº. 87.497/82.................................. 70
Antes de iniciar a redação é necessário planejar uma estrutura lógica que designará o
começo, o meio e o fim. Alguns orientadores recomendam que o estudante faça um sumário
provisório, a fim de ter um elemento norteador para a elaboração do trabalho, ele precisa ter
uma característica flexível, permitindo reestruturação quando necessário. Recomenda-se para
a redação da monografia o uso da língua no impessoal, ou seja, na terceira pessoa do singular.
Expressões como: “Conclui-se que:”, “Percebe-se que...”, etc, ajudarão a dar esse caráter de
impessoalidade.
A parte textual representa o conteúdo do trabalho e deve ser redigido com rigor e de
forma metodológica. Divide-se em:
1. Introdução;
2. Revisão literária;
3. Metodologia;
4. Apresentação e discussão dos resultados;
5. Conclusão.
a) Introdução
Parte inicial do texto, onde deve constar a delimitação do assunto tratado, o problema,
justificativa, objetivos que nortearão a pesquisa, as hipóteses, a definição das variáveis, quais
os teóricos que fundamentaram a pesquisa e um breve roteiro de como o estudo se
desenvolveu, a introdução vai proporcionar ao leitor uma visão panorâmica do assunto.
b) Desenvolvimento
Parte principal do texto, que contém a exposição ordenada e pormenorizada do
assunto. Divide-se em seções e subseções, que variam em função da abordagem do tema e do
método. Na revisão literária o estudante deverá abordar os principais tópicos relacionados
com o tema em estudo, de forma a demonstrar que o autor conhece as formas como o assunto
em estudo foi ou vem sendo abordado. Este item poderá ser incorporado nas seções
(capítulos) do desenvolvimento. Na metodologia deverá ser descrito como o estudo foi
conduzido, de tal modo que permita ao outro pesquisador reaplicá-lo, se o desejar. Deverá
conter a descrição do objeto de estudo e os procedimentos que deverão conter os resultados
objetivamente apresentados. A discussão apresentará a interpretação analítica dos resultados,
fundamentados em fatos circunstanciados à luz dos conhecimentos científicos, em função dos
objetivos propostos ou das hipóteses estabelecidas.
c) Conclusões
Trata-se das contribuições do autor para o avanço da ciência, resultado da pesquisa
elaborada. Devem estar relacionadas com os objetivos propostos, que aparecem na introdução
e fazem parte do desenvolvimento da pesquisa, estes são fechados na conclusão. Pode-se
também apresentar sugestões para novas pesquisas.
11.2.3 Elementos Pós-Textuais
a) Referências
Toda obra citada e consultada para construção de qualquer trabalho acadêmico deverá
ser organizada de acordo a NBR 6023/ ago. 2005, de modo a tornar-se uma lista de referência,
situada após a parte textual. Conjunto padronizado de elementos complementares, estes
devem ser apresentados em sequência padronizada.
Elementos descritivos retirados de um documento, que permitem sua identificação
individual. A apresentação é obrigatória, mesmo quando já citadas em notas de rodapé.
Ordenação
Recomenda-se, para efeito de monografias, dissertações e teses, ordem alfabética,
quanto à ordenação das referências. Quando acontecer de se utilizar várias obras do mesmo
autor, a partir da segunda referência, o pesquisador poderá substituir o nome do autor por um
traço, realizado com seis toques interruptos, seguido de um ponto.
Exemplos:
REFERÊNCIAS
b) Apêndice
Elemento opcional, indicados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos
respectivos títulos.
Título – (fonte 14, negrito, maiúsculo, separado do texto por 2 espaços 1,5)
Apêndices – (Separados por espaço 1,5)
Modelo de Apêndice
APÊNDICES
c) Anexo
Elemento opcional, indicados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos
respectivos títulos.
Título – (fonte 14, negrito, maiúsculo, separado do texto por 2 espaços 1,5)
Apêndices – (Separados por espaço 1,5)
Modelo de Anexo
ANEXOS
Pretende-se apresentar aqui algumas sugestões para que ao fazer seu trabalho, você
evite plagiar inadvertidamente. Estas recomendações não pretendem impor regras eficientes e
eficazes para prevenir que seu trabalho social plagiado ou que outros roubem suas, ideias. Isto
implica numa mudança de comportamento de toda a sociedade ou alteração da consciência
coletiva, algo que foge ao propósito o alcance deste ensaio.
A bibliografia sobre plágio - muito restrita. No entanto, Michael E. Adelstein e Jean
G. Pival (1976) apud Carmo Neto (1998) recomendam para evitar o plágio, que todo trabalho
acadêmico, escrito ou de alguma maneira submetido pelo estudante ao seu instrutor ou
supervisor acadêmico, seja o resultado de seu próprio pensamento, pesquisa, ou expressão e
interior. Em qualquer caso em que o estudante se sinta inseguro sobre a questão do plágio
(plagiarism) envolvendo risco, ele é obrigado a consultar seu instrutor sobre a questão, antes
de submeter seu - trabalho.
Quando um estudante submete um trabalho afirmando ter sido unicamente seu, mas
em que ele toma emprestado ideias, organização, estrutura, expressões, ilustrações, exemplos,
citações, dados, modelos ou outra parte qualquer de urna outra fonte, sem o reconhecimento
apropriado do fato, o estudante é culpado por plagiar.
Plagiarismo inclui reprodução do trabalho de alguém, não importa se de um artigo,
capítulo de um livro, paper manuscrito, artigo de jornal, ou arquivo qualquer em que se omita
a fonte.
Plagiarismo também inclui a prática de empregar ou permitir uma outra pessoa alterar
ou revisar um trabalho submetido por um estudante e admiti-lo como sendo seu. Ou seja, o
revisor deve ser explicitamente citado nos agradecimentos. Na classe os estudantes podem e
devem discutir sobre as tarefas a serem desenvolvidas em seu trabalho – com seu instrutor,
professor, tutor, supervisor... - mas a tarefa de desenvolver o trabalho é exclusivamente sua,
deve ser feita pelo e somente pelo estudante. Quando a pesquisa envolve pesquisa externa ou
busca secundária de informações ele deve reconhecer, cuidadosa e apropriadamente o que,
onde, e como as conseguiu e empregou. Se o estudante usa palavras de alguém, ele deve citá-
las com aspas e indicar a origem adequada. Fazer pequenas mudanças, enquanto deixa a
organização, conteúdo e fraseologia intactos é plagiarismo. Entretanto, nenhuma destas regras
se aplica Aquelas idéias que circulam geral e livremente, e são conhecidas como de domínio
público.
Adelstein e Pival (1976) apud Carmo Neto (1998) argumentam que, de forma bem
simplista o plágio restringe-se ao uso de palavras ou idéias de alguém sem reconhecimento do
crédito. Na verdade, plágio significa furto - ou seja, retirar sorrateiramente de alguém uma
propriedade, seus escritos. De fato, isto é bastante comum acontecer numa pesquisa porque, em
geral, o pesquisador confia no trabalho informativo que outros escreveram. Consequentemente,
ele pode chegar a pensar que tudo que está ali poderia ter sido dito por ele mesmo e, portanto,
tudo que está ali é plágio; noutro extremo, ele pode achar que é o único sabedor de tudo aquilo,
uma vez que todos os resumos foram feitos por ele. Entretanto, as coisas não são assim. Numa
1eitura, o pesquisador está autorizado a absorver o conhecimento comum sem documentação (ou
seja, sem a citação explicita de sua fonte). Se algumas informações ou conhecimentos são muito
divulgados como de domínio público, em várias fontes ou em urna enciclopédia, então é
necessário se documentar a origem, a menos que, você use as mesmas palavras do autor (i.e.
caso seja ipsis literis). Informações, por exemplo, sobre como teve inicio a II Grande Guerra são
de um conhecimento comum e não precisam citar a fonte. Todavia, opiniões sobre a guerra,
relatos sobre ataques ou estratégias militares específicas devem ser citadas.
Como é fácil de compreender este princípio de "conhecimento comum" significa que
você terá que exercitar seu próprio julgamento, até o ponto em que você consiga julgar de forma
imparcial. Uma regra recomendável é você citar a documentação de tudo que possa ser
controverso ou questionável, tal como a opinião de que um país X ou Y deveria ou não ter
entrado na Guerra. A informação, por exemplo, de que Sodoma e Gomorra foram alagadas pelo
mar, ou que a biblioteca de Alexandria foi incendiada, não são fatos controversos dispensando
assim a fonte.
Esteja atento, no entanto, para citar as informações, porém evitando as mesmas palavras.
Mas é ai onde a dificuldade maior aparece. Quando alguém se senta para pesquisar, c começa a
desvendar um assunto tão profundamente em revistas, jornais e outros documentos, ele se sente
tão seduzido pelos escritos c pelos conhecimentos que vai adquirindo, que acha não ser
necessário relatar as origens de tais ideias.
13 DICAS PARA FAZER CITAÇÕES DIRETAS E INDIRETAS
3) Modalidades:
CITAÇÃO DIRETA, LITERAL OU TEXTUAL - é a que um autor transcreve,
literalmente, de outra fonte, o texto, respeitando todas as características formais em relação à
redação, à ortografia, e à pontuações originais.
A citação pode ser breve (de até 3 linhas) transcrita entre aspas duplas, vindo
incorporada ao parágrafo.
Quando o nome do autor estiver incluído na sentença, indicam-se o ano entre parênteses
e as páginas.
Exemplos:
Para apoiar as discussões sobre o percurso da Residência de Enfermagem a partir da
década de setenta, cujos marcos são a sua criação e expansão, valemo-nos das concepções
teóricas apresentadas por Löwy (1996, p. 13) sobre visões sociais de mundo, as quais dão
suporte às nossas reflexões quando compreendidas dialeticamente, segundo um enfoque que
expresse o movimento social, cujo ponto de partida são “todos os conjuntos estruturados de
valores, representações, ideias e orientações cognitivas.”
Ação é o direito público, subjetivo e instrumental de invocar a prestação jurisdicional.
Para os professores Cintra, Dinamarco e Grnover (1981, p. 221) “a ação não é só direito, mas
poder, poder de exigir o exercício da atividade jurisdicional.”
Deve-se mencionar o(s) autor (es), data e página (s) do documento referenciado,
no final da citação, entre parênteses, quando não vier (em) mencionado (s) no texto.
Exemplos:
“O mínimo que se exige é que cada professor elabore com mão própria a matéria que
ministra.” (DEMO, 1993, p. 144).
Trata-se, portanto de um grande avanço nas relações capital/trabalho que, sob novas
bases culturais, reconhece o valor e a importância do “nosso trabalhador - o bom e intrépido
trabalhador brasileiro.” (INSTITUTO HERBERT LEVY, 1995, p. 3).
Exemplos:
No sentido de melhor entendê-lo, Flores, Macedo e Rosa (1998, p. 71) escreveram:
Exemplo:
Considerando a interação de influências internas e externas ao sistema - o que gera
ações em competição - Dubois (1985) designa como gramaticalização o processo evolutivo a
que se submetem construções relativamente livres no discurso (cuja forma idiossincrática é
motivada pelos eventos de fala) que se transformam em construções relativamente fixas na
gramática, vistas como arbitrárias¹.
Quando a citação incluir texto traduzido pelo autor, deve-se citar após a
chamada da citação, a expressão “tradução nossa”, entre parênteses.
Exemplo:
Já Caetano Veloso comparou-a como Michael Jackson nos seguintes termos: “Tudo em
Michael Jackson é feito de matéria pop. Perto dele, Madonna parece uma mera teórica”
(TEPERMAN, 2001, p. 28). O próprio Michael Jackson num primeiro momento afirmou sobre
Madonna: “Ela não é uma grande dançarina ou cantora. O que ela sabe é como se auto-promover”
(TARABORRELI, 2001, p. 225, tradução nossa).
São reproduções de idéias de outrem sem que haja transcrição literal das palavras
utilizadas. Apesar de livres, devem ser fiéis ao sentido do texto original, não necessitando
de aspas.
Quando o nome (s) dos (s) autor (es) citado (s) ou o título da obra citada (no caso
das obras sem autoria) estiver (em) incluído (s) na sentença, apenas a data é incluída entre
parênteses.
_____________
¹ Martelotta e outros (1996, p. 13) esclarecem que o termo gramaticalização tem sido utilizado com vários
sentidos. Em seu trabalho, eles adotam aquele “em que designa um processo unidirecional segundo o qual itens
lexcais e construções sintáticas, em determinados contextos, passam a assumir funções gramaticais e, uma vez
gramaticalizados, continuam a desenvolver novas funções gramaticais.”
Exemplos:
Skotowski, Hunt e Levy (1985), em seu estudo sobre os fatores de risco para o
desenvolvimento da fluorese dentária em pacientes odontopediátricos, concluíram que o risco da
apresentação de fluorese era significativamente maior em crianças que eram expostas à água
fluoretada.
Em um estudo realizado por Matuck et al. (1998), onde se utilizou o Índice de Higiene
Oral Simplificado (IHOS) como avaliador do processo educativo, pôde-se constatar
estatisticamente o êxito das ações educativas de saúde propostas.
CITAÇÃO DA CITAÇÃO
É aquela em que o autor do texto não tem acesso direto à obra citada, valendo-se de
citação constante em outra obra. Pode ser reproduzida literalmente, ou interpretada,
resumida ou traduzida.
Neste caso, usa-se a expressa latina “apud”, seguida da indicação da fonte
secundária efetivamente consultada.
Esse tipo de citação deve ser evitado ao máximo, já que a obra final não foi
consultada, havendo risco de má interpretação ou de incorreções.
Exemplo:
A organização documental é importante, sem ela, todo o resto seria invalidado, porém
o fazer biblioteconômico é muito mais do que apenas isso dentro da biblioteca universitária.
Ela deve estar a serviço, ser uma atividade meio e não um fim em si mesma.
Algumas Expressões:
Idem ou Id - o autor é o mesmo, porém a obra citada é diferente da mencionada na referência
imediatamente anterior.
Exemplo: (idem, p. 61).
Opus citatum, opus citato ou op. cit - na obra citada. Indica que a citação é referente a uma obra
já citada no texto, porém sem ser imediatamente anterior.
Exemplo: (op. Cit., p. 28).
Loco citato ou loc. Cit. - lugar citado. Expressão usada para mencionar a mesma página ou folha
de uma obra já citada.
Exemplo: VIANNA, loc. cit.
14 TÉCNICA DE COLETA DE DADOS/INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS
Conceito
Tipos
1. Pesquisa Bibliográfica
2. Pesquisa Documental
3. Pesquisa Eletrônica
4. Questionário
Vantagens
Desvantagens
Processo de Elaboração
Pré-Teste
5. Formulário
É o nome geralmente usado para designar uma coleção de questões que são
perguntadas e anotadas por um entrevistador, numa situação face a face com o entrevistado.
Tanto o questionário quanto o formulário, por se constituírem de perguntas
padronizadas, são instrumentos de pesquisa mais adequados à quantificação, porque são mais
fáceis de codificar e tabular, propiciando comparações com outros dados relacionados ao tema
pesquisado.
As perguntas devem ser ordenadas, das mais simples às mais complexas; vale lembrar
que as perguntas devem referir-se a uma ideia de cada vez e possibilitar uma única
interpretação, sempre respeitada o nível de conhecimento do informante.
O questionário e o formulário são instrumentos muito usados para o levantamento de
informações numa investigação científica do tipo empírica. Diferenciam-se apenas no que se
refere à forma de aplicação. O questionário é preenchido pelo próprio entrevistado, e o
formulário é preenchido indiretamente, isto é, pelo entrevistador.
Vantagens
Desvantagens
Pré-Teste
Tipos
Entrevista Semi-Estruturada
Entrevista Orientada
O entrevistador focaliza sua atenção sobre uma experiência dada e os seus efeitos –
isto quer dizer que sabe por antecipação os tópicos ou informações que deseja obter com a
entrevista.
Entrevista em Grupo
Entrevista Informal
Instrumento Acessórios
Roteiro
É uma lista dos tópicos que o entrevistador deve seguir durante a entrevista. Isso
permite uma flexibilidade quanto à ordem ao propor as questões, originando uma variedade
de respostas ou mesmo outras questões. Na elaboração do roteiro deve-se levar em
consideração o seguinte:
A distribuição do tempo para cada área ou assunto
A formulação de perguntas cujas respostas possam ser descritivas e analíticas, para
evitar respostas dicotômicas (sim/não)
Atenção para manter o controle dos objetivos a serem atingidos, para evitar que o
entrevistado extrapole o tema proposto.
Vantagens
Desvantagens
Contato Inicial
É uma técnica que faz uso dos sentidos para obtenção de determinados aspectos da
realidade. Consiste em ver, ouvir e examinar os fatos os fenômenos que se pretendem
investigar. Contribui para o pesquisador obter a comprovação dos dados sobre indivíduo
observador, os quais, às vezes, não tem consciência de alguns fatos que os orientam em seu
comportamento. A técnica da observação desempenha importante papel no contexto da
descoberta e obriga o investigador a ter um contato mais próximo com o objeto de estudo.
A principal vantagem da observação é a percepção direta e sem intermediação dos
fatos, que reduzem sensivelmente a subjetividade que permeia o processo de investigação.
Tipos
Simples ou Assistemática
Sistemática
Obs.: Material extraído das Fontes Gil (1999); Lakatos (1996); Oliveira (1999); Freitas (2001)
e Fachini (2004).
15 ARRUMAÇÃO DAS REFERÊNCIAS SEGUNDO A NBR 6023
1 Autor:
LIMA, Manolita Correia. Monografia: a engenharia da produção acadêmica. São Paulo:
Saraiva, 2004.
2 Autores:
LUCISANO, Antonio; DI PIETRO, M.L. Sexualidade humana: orientação sexual para
adolescentes e jovens. Trad. Julio Munaro. São Paulo: Paulinas, 1996.
3 Autores:
COLL, Cézar; PALACIOS, Jesus; MARCHESI, Álvaro. Desenvolvimento psicológico e
educação: psicologia da educação. Tradução Angélica Mello Alves. Porto Alegre: Artmed,
1996.
Mais de 3 autores:
GRINOVER, Ada Pellegrini et al. Código Brasileiro de Defesa do Consumidor. 6.ed. Rio
de Janeiro: Forense Universitária, 2001.
LUJAN, Roger Patron (Comp.). Um presente especial. Trad. Sonia da Silva. 3. ed. São
Paulo: Aquariana, 1993.
MARCONDES, E.; LIMA I. N. de (Coord.) Dietas em pediatria clínica. 4. ed. São Paulo:
Sarvier, 1993.
ALBERGARIA, Lino de. Cinco anos sem chover: história de Lino de Albergaria. Ilustração
de Paulo Lyra. 12. ed. São Paulo: FTD, 1994.
Sobrenomes que indicam parentesco
SILVA JUNIOR, Vidal Pereira da. Microcomputadores. 6. ed. São Paulo: Érica, 1998.
Capítulo de livro
BREVIDELLI, Maria Meimei; DOMENICO, Edvane Birelo Lopes de. Processo de pesquisa
e estruturação de trabalho cientifico. In: ______. Trabalho de conclusão de curso: guia
prático para docentes e alunos da área de saúde. São Paulo: Pátria, 2006.
Autor entidade
ALVES, Castro. Navio negreiro. [S.L]: Virtual Books, 2000. Disponível em:
<http://www.terra.com.br>. Acesso em: 10 Jan. 2002.
SILVA, Cristiane. O dique pode estourar. Veja, São Paulo, ano 38, n.12, p.42-44, mar. 2005.
NAVES, P. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de S.Paulo, São Paulo, 28 Jun. 1999.
Folha Turismo, Caderno 8, p.13.
ARRANJO tributário. Diário do Nordeste Online, Fortaleza, 27 nov. 1998. Disponível em:
<http://www.diariodonordeste.com.br>.Acesso em: 28 Nov.1998.
Eventos no topo
QUINTELA, Heitor M.; SOUZA, Levi P. Cultura de negócios: nova perspectiva dos estudos
sobre o comportamento organizacional, estudo de casos em duas emissoras de TV educativa.
In: ENCONTRO DA ANDAD, 25, 2001, Campinas. Resumo dos trabalhos. Campinas,
2001.
Eventos - anuais de congresso
Referências legislativas
BRAZIL, Medida provisória nº. 1.569-9, de 11 de dezembro de 1997. Diário Oficial [da]
República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 14 dez. 1997. Seção 1,
p.29514.
Entrevista
SILVA, Carlos. Novos rumos da educação. São Paulo. 2001. Entrevista concedida a Luiz
França em 15 Mai. 2001.
Palestras
Anotações de aula
SANTOS, Tarcisa Silva Monteiro. Projeto de Pesquisa. 2007. 15f. Notas de aula.
Fitas de vídeo
CD
KOOGAN, André; HOUAISS, Antônio (Ed). Enciclopédia e Dicionário digital 98. Direção
Geral de André Koogan Breikmam. São Paulo: Delta: Estadão, 1998. 5 CD-ROM.
Fotografia
1 Capa
A capa, apesar de não parecer, é uma das partes mais importantes do plano de negócios, pois é
a primeira parte que é visualizada por quem lê o plano de negócios, devendo, portanto ser
feita de maneira limpa e com as informações necessárias e pertinentes. Bons exemplos de
capas para o plano de negócios são propostos por Linda Pinson (PINSON, 1996).
2 Sumário
O sumário deve conter o título de cada seção do plano de negócios e a página respectiva onde
se encontra, bem como os principais assuntos relacionados em cada seção. Isto facilita ao
leitor do plano de negócios encontrar rapidamente o que lhe interessa. Qualquer editor de
textos permite a confecção automática de sumários e tabelas de conteúdo e que são bastante
apresentáveis.
3 Sumário Executivo
A seção de planejamento estratégico é onde são definidos os rumos da empresa. Nesta seção
devem ser apresentadas a visão e missão da empresa, sua situação atual, as potencialidades e
ameaças externas, suas forças e fraquezas, suas metas e objetivos de negócio. Esta seção é na
verdade a base para o desenvolvimento e implantação das demais ações descritas no plano.
5 Descrição da Empresa
Nesta seção deve-se descrever a empresa, seu histórico, crescimento, faturamento dos últimos
anos, sua razão social, impostos, estrutura organizacional e legal, localização, parcerias,
certificações de qualidade, serviços terceirizados etc.
6 Produtos e Serviços
Esta seção do plano de negócios é destinada aos produtos e serviços da empresa, como são
produzidos, recursos utilizados, o ciclo de vida, fatores tecnológicos envolvidos, pesquisa e
desenvolvimento, principais clientes atuais, se detém marca e/ou patente de algum produto
etc. Nesta seção pode ser incluída, quando esta informação encontra-se disponível, uma visão
do nível de satisfação dos clientes com os produtos e serviços da empresa. Este feedback é
bastante importante, porque pode não apenas oferecer uma visão do nível de qualidade
percebida nos produtos e serviços, mas também guiar futuros investimentos da empresa em
novos desenvolvimentos e novos processos de produção.
7 Plano Operacional
Esta seção deve apresentar as ações que a empresa está planejando em seu sistema produtivo,
indicando o impacto que estas ações terão em seus parâmetros de avaliação de produção.
Deve conter informações operacionais atuais e previstas de fatores como: lead time do
produto ou serviço, percentual de entregas a tempo (on time delivery), rotatividade do
inventário, índice de refugo, lead time de desenvolvimento de produto ou serviço etc.
9 Análise de Mercado
Na seção de análise de mercado, o autor do plano de negócios deve mostrar que os executivos
da empresa conhecem muito bem o mercado consumidor do seu produto/serviço (através de
pesquisas de mercado): como está segmentado, o crescimento desse mercado, as
características do consumidor e sua localização, se há sazonalidade e como agir nesse caso,
análise da concorrência, a sua participação de mercado e a dos principais concorrentes, os
riscos do negócio etc.
10 Plano de Marketing
11 Plano Financeiro
A seção de finanças deve apresentar em números todas as ações planejadas para a empresa e
as comprovações, através de projeções futuras (quanto necessita de capital, quando e com que
propósito), de sucesso do negócio. Deve conter demonstrativo de flux o de caixa com
horizonte de, pelo menos, 3 anos; balanço patrimonial; análise do ponto de equilíbrio; usos e
fontes; necessidades de investimento; demonstrativos de resultados; análise de indicadores
financeiros do negócio, como por exemplo: faturamento previsto, margem prevista, prazo de
retorno sobre o investimento inicial (payback), taxa interna de retorno (TIR) etc.
Anexos
Esta seção deve conter todas as informações que se julgar relevantes para o melhor
entendimento do plano de negócios. Por isso, não tem um limite de páginas ou exigências a
serem seguidas. A única informação que não se pode esquecer de incluir é a relação dos
curriculum vitae dos sócios e dirigentes da empresa. Pode-se anexar ainda informações como
fotos de produtos, plantas da localização, roteiros e resultados completos das pesquisas de
mercado que foram realizadas, material de divulgação do negócio, folders, catálogos,
estatutos, contrato social da empresa, planilhas financeiras detalhadas etc.
Outra questão muito discutida é sobre qual deve ser o tamanho ideal de um plano de negócios.
Não existe um tamanho ideal ou quantidade exata de páginas para o plano de negócios. O que
se recomenda é escrever o plano de negócios de acordo com as necessidades do público-alvo
que lerá o plano de negócios. Se o leitor for um gerente de banco ou um investidor, por
exemplo, ele dará mais ênfase para a parte financeira do plano.
Se o leitor for uma instituição de fomento ou governamental, esta enfocará porque se está
requisitando a quantidade de recursos solicitada, onde aplicará e como a empresa retornará o
capital investido. Se for um parceiro, este atentará mais para a sua análise de mercado e
oportunidades de grandes lucros. Se for um fornecedor, este atentará para a saúde financeira
da empresa, sua carteira de clientes, a taxa de crescimento do negócio. Enfim, é importante
ressaltar novamente que a estratégia e a quantidade de páginas do plano de negócios
dependerão de qual será o seu público-alvo. Como exemplos, encontram-se a seguir
descrições de alguns tipos e tamanhos sugeridos de planos de negócios (JIAN, 1997).
REFERÊNCIAS
CARMO NETO, Dionísio. Metodologia Científica para principiantes. 3 ed. Salvador: FIB,
1998, p. 265-267.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário Aurélio. São Paulo: Editora Saraiva,
1993.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 1 ed. São Paulo: Atlas, 1999.
_______. Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2002.
INACIO, Geraldo F. A monografia na universidade. 5º Ed. São Paulo: Papirus, 2001.
KAPLAN, R.S.; NORTON, D.P. Using the Balanced Scorecard as a Strategic Management
System. Harvard Business Review, Boston, MA, USA, 1996.
SAHLMAN, W.A. How to Write a Great Business Plan. Harvard Business Review, jul - ago,
1997.
SANTOS, Tarcisa Silva Monteiro dos. Manual para Elaboração de Trabalhos
Acadêmicos: guia prático para docente e alunos. Faculdade FAN, Feira de Santana, 2007.
1 INTRODUÇÃO
2 PROBLEMÁTICA DA PESQUISA
2.1 ENUNCIADO DO PROBLEMA
2.2 CONTEXTUALIZAÇÃO
3 HIPÓTESES DE PESQUISA OU QUESTÕES NORTEADORAS
4 JUSTIFICATIVAS
4.1 PESSOAL
4.2 SOCIAL
4.3 CIENTÍFICA
5 OBJETIVOS
5.1 GERAL
5.2 ESPECÍFICOS
6 METODOLOGIA
6.1 TIPOLOGIA E ABORDAGEM
6.2 MÉTODO
6.3 NATUREZA DA EXPOSIÇÃO DO OBJETIVO
6.3 OPERACIONALIZAÇÃO
6.3.1 Pesquisa Bibliográfica
6.3.2 Pesquisa Documental
6.3.3 Pesquisa Eletrônica
6.3.4 Pesquisa de Campo*
6.3.4.1 Universo
6.3.4.2 Amostra*
6.3.4.3 Critério Amostral*
6.3.4.4 Instrumentos de Coleta de Dados*
6.3.4.5 Tabulação e Tratamento dos Dados*
7 MARCO TEÓRICO
8 CRONOGRAMA
9 ORÇAMENTO
10 REFERÊNCIAS
11 GLOSSÁRIO
12 ANEXOS
* HIPÓTESES DE
ASSUNTO TEMA PROBLEMA PESQUISA
(Amplo) (Específico) (O que fazer?) (Prováveis respostas)
}
TÍTULO / SUBTÍTULO
VARIÁVEIS
Independente
Dependente
Interveniente
Antecedente
PROJETO DE PESQUISA
JUSTIFICATIVAS
Capa
{
Pessoal
Social
Pré - Textuais Folha de Rosto Científica
(Por que fazer?)
Sumário
OBJETIVOS
Geral
MARCO REFERENCIAL TEÓRICO
Específicos
(Pista epistemológica)
(Para que fazer?)
Bases teóricas para elucidação do
problema
REFERÊNCIAS
{
METODOLOGIA
(Como fazer?)
GLOSSÁRIO (opcional)
Pós - Textuais
APÊNDICES (opcional) CRONOGRAMA
(Quando fazer?)
ANEXOS (opcional)
ORÇAMENTO
* Nas Ciências Humanas e/ou Ciências Sociais Aplicadas as Hipóteses podem ser (Com que recursos?)
substituídas por questões norteadoras/orientadoras.
APÊNDICE D: Cronograma de Projeto de Pesquisa.
ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
- Capa
- Folha de Rosto
- Ficha Catalográfica
- Folha de Aprovação
INTRODUÇÃO
- Dedicatória (opcional)
- Agradecimentos (opcional)
- Visão panorâmica sobre a temática
- Epigrafe (opcional)
- Problemática
- Resumo em Língua Português
Enunciado
- Resumo em Língua Estrangeira CORPO DO TRABALHO
Contextualização
- Lista de Ilustrações (opcional) (Fundamentação Teórica)
- Hipóteses de Pesquisa*
- Lista de Tabelas (opcional)
- Justificativas
- Lista de Quadros (opcional) Capítulos ou Seções
Pessoal
- Lista de Figuras (opcional) contendo a base
Social
- Lista de Abreviaturas e Siglas epistemológica de
Científica
(op.) sustentação da problemática,
- Objetivos
- Lista de Símbolos (opcional) hipóteses de pesquisa e
Geral
- Sumário objetivos do estudo
Específicos
- Metodologia **
- Síntese Capitular
ANÁLISE E
INTERPRETAÇÃO DOS
RESULTADOS ***
CONCLUSÃO Exposição,
comentário/interpretação dos
- Retrospectiva dos pontos-chave de cada dados obtidos na pesquisa de
capítulo/seção campo
- Explicitação do alcance dos objetivos da
investigação científica
- Explanação da comprovação ou refutação das
hipóteses de pesquisa
- Posicionamento crítico do autor sobre o estudo
- Recomendações
ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
- Referências
- Glossário (opcional)
- Apêndice(s) - opcional
- Anexo(s) - opcional
- Índice(s) - opcional
* Em Ciências Humanas e/ou Ciências Sociais as hipóteses de pesquisa podem ser substituídas por questões
orientadoras/norteadoras.
** Detalhar todos componentes procedimentais/operacionais.
*** Somente quando a pesquisa for de ordem teórica-empírica.
APÊNDICE F: Modelo de Relatório de Estágio.
1 INTRODUÇÃO
Desta forma, o estágio foi desenvolvido para dar suporte a integração do estudante no
mercado de trabalho. Tal processo acrescenta consideravelmente na formação de bons
profissionais. Para tanto, o estágio é de extrema importância por auxiliar no processo de
preparação e amadurecimento do aluno.
Neste contexto, este trabalho consiste no relatório de estágio que foi realizado no
Centro Municipal de Controle de Zoonoses José Machado de Amorim, na divisão de
Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde de Feira de Santana-Ba pela
estagiária Malu Mascarenhas Souza, com o objetivo de cumprir fielmente a programação da
grade curricular da matéria de Estágio Supervisionado no 10º semestre, do curso de Medicina
Veterinária da Universidade Metropolitana de Educação e Cultura –UNIME – bem como da
Faculdade de Ciências Agrárias e da Saúde – na forma da Lei nº. 6.494, de 07/12/77,
regulamentada pelo Decreto nº. 87.497, de 18/08/1982.
O estágio tem o objetivo de colocar em prática toda a teoria aprendida em sala de aula.
E a integração do estagiário com o mercado de trabalho torna-se cada vez mais importante,
visando o aperfeiçoamento da qualificação profissional por meio de aprendizagem social,
profissional e cultural.
O Estágio supervisionado se faz necessário sendo fundamentados em diversos
motivos, como:
1• Proporcionar ao estudante a oportunidade de desenvolver suas habilidades, analisar
situações e propor mudanças dentro do mundo empresarial;
2• Complementar o processo ensino-aprendizagem, através de conscientização das
deficiências individuais, e incentivar a busca do aperfeiçoamento pessoal e profissional;
3• Facilitar o processo de atualização de conteúdos disciplinares, proporcionando
constantes inovações e ajustes diante da realidade vivenciada nos projetos de estágios, ou seja,
colocando em prática o que se aprende em sala de aula aprimorando os conhecimentos
adquiridos no ambiente acadêmico;
4• Reduzir o impacto da passagem da vida acadêmica para a vida profissional, abrindo
ao estagiário maior oportunidade de conhecimento da filosofia, diretrizes, forma de
organização e funcionamento das organizações;
5• Aguçar no aluno a capacidade analítica, de reflexão e de comparação entre o
projeto, a teoria e a vivência na implementação;
6• Envolver o aluno com a estrutura e a organização do trabalho, procedimentos,
objetos gerais, linhas e conduta de suas atividades;
7• Mostrar ao graduando o atual estado do mercado de trabalho e as tecnologias que
estão sendo utilizadas no momento.
Sendo assim, o estágio supervisionado é obrigatório e ocorre de acordo a critérios
estabelecido pela instituição de ensino, neste caso, a UNIME. Desta maneira, é exigida de
acordo com o Termo de Compromisso para realização de estágio, a elaboração do Relatório
sobre Estágio realizado com o intuito de documentar, comprovar e detalhar às 520 horas
estagiadas, no período de 05/02/2007 à 04/05/207, com uma carga horária semanal de 40
horas.
Por tanto, o Relatório de Estágio é considerada importante para a conclusão da
disciplina do curso, pois ele consiste na descrição pormenorizada e circunstanciada das
atividades desenvolvidas no decorrer do estágio, além das dificuldades encontradas na função
exercida, e de explicitar a aprendizagem adquirida no período. É no relatório que consta toda a
fundamentação teórica que serve de embasamento para o cargo ocupado de estagiária,
traçando um paralelo com o curso de graduação estudado, no caso a Medicina Veterinária.
2 DADOS DA INSTITUIÇÃO
200 181
154
150 2002
2003
100 87
80 2004
2005
38
50 29 2006
7 4 0 0
0
negativos positivos
PESSOAS
MÊS ESPÉCIE TOTAL
AGREDIDAS
CANINO FELINO BOVINO QUIROPTERO OUTROS
JAN 04 02 - 01 - 07 05
FEV 05 01 - 01 - 07 02
MAR 07 03 - - - 10 02
ABR 06 01 - - - 07 02
MAI 09 03 - - - 12 03
JUN 08 04 - - - 13 04
JUL 10 01 - - - 11 02
AGO 25 08 - - - 33 01
SET 18 07 - - 01 26 02
OUT 19 01 - - - 20 04
NOV 21 07 - - - 28 01
DEZ 07 - - - - 07 02
TOTAL 139 38 00 02 01 181 30
Fonte: Secretaria Municipal de Saúde / Divisão de Controle Epidemiológico / CCZ
A tabela 2 demonstra com clareza a eficiência das campanhas de vacinação uma vez
que vacinou-se mais animais do que os efetivamente declarados superando a meta de 80%
preconizada pelo Ministério da Saúde.
ETAPA POPULAÇÃO
ESTIMADA VACINADA PERCENTUAL
1ª ETAPA 80.402 64.509 80,23%
2ª ETAPA 80.402 66.379 82,6%
Fonte: Secretaria Municipal de Saúde / Divisão de Controle Epidemiológico / CCZ
ATIVIDADES QUANT.
Apreensão de animal errante 68
Denuncia de maus tratos 14
Orientações (aves) 03
Coleta de sangue para diagnósticos de Leishmaniose 73
Denúncia de cão agressor 32
Orientações clínicas 434
Investigações epidemiológicas encaminhadas pelo CSE 36
Orientações por telefone 10
Cadastramento de carroças 364
Vistoria zoosanitária / animal à óbito em domicílio 24
Apreensão de animais de grande porte 219
Investigação de animais de grande porte 02
Vistoria de criação irregular 05
Infestação de carrapatos 11
Fonte: Secretaria Municipal de Saúde / Divisão de Controle Epidemiológico / CCZ
Como atividades internas, realizava avaliação clínica diária dos animais internados. Os
animais do setor canil/gatil em observação, por suspeita de raiva, têm permanência por 10
(dez) dias e animais apreendidos em vias e logradouros públicos, têm permanência de, no
mínimo, 03 (três) dias.
Realizei eutanásia nos animais e fazia a coleta de tecidos nervosos todas as terças-
feiras destes, bem como de outros trazidos pela Secretaria Municipal de Serviço Público,
através do serviço de remoção de animais domésticos mortos na zona urbana. A coleta era
enviada para o Laboratório Central (LACEN).
Fazia a avaliação e a resenha dos animais de grande porte, encaminhados pela
secretaria de serviços públicos que foram apreendidos na área das vias públicas.
Para tanto, a luta contra as zoonoses se constitui uma das principais atividades de
saúde pública veterinária. Tais enfermidades constituem um irrelevante fator de morbidade e
pobreza, pelas infecções agudas e crônicas que causam aos seres humanos e pelas perdas
econômicas ocasionadas na produção animal. A prevenção e a eliminação desse tipo de
enfermidade no homem dependem, em grande parte, das medidas adotadas contra essas
doenças nos animais.
Entende-se por saúde pública veterinária a implementação das atividades de saúde
pública que empregam conhecimentos e recursos da medicina veterinária para proteger e
melhorar a saúde humana. Percebe-se ainda que, a saúde pública veterinária vincula a
agricultura, a saúde animal, a educação, o ambiente e a saúde humana. Para tanto, seus
princípios de base estão fortemente relacionados com as ciências biológicas e sociais que se
encontram amplamente difundidos na agricultura, na medicina e no meio ambiente.
Reichmann (2004, p. 2) conceitua zoonoses como:
A autora Reichmann (2004, p. 2) chama atenção para outros agravos que são
atribuídos a um Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) afirmando que ele “deve atuar na
prevenção de agravos causados pelos animais peçonhentos como serpentes, escorpiões,
aranhas e outros como os causados por lonomias, lacraias, abelhas, etc”.
Segundo o mesmo autor Reichmann (2004, p. 3), Centro de Controle de Zoonoses
(CCZ) são:
Encefalite viral aguda, transmitida por mamíferos que apresenta dois ciclos
principais de transmissão: urbano e silvestre. Reveste-se da maior importância
epidemiológica por apresentar letalidade de 100%, além de ser doença passível de
eliminação no seu ciclo urbano, por se dispor de medidas eficientes de prevenção
tanto em relação ao ser humano quanto à fonte de infecção.
Verificou-se que as ciências veterinárias, como muitos outros ramos da ciência, são
caracterizadas por uma evolução dinâmica, extraordinariamente rápida, o que leva à
necessidade de uma constante adaptação por parte das Instituições ligadas ao ensino e
investigação veterinárias, que procuram adequar a formação e currículo, para que os
profissionais veterinários, nos diferentes níveis, possam corresponder com competência às
exigências do exercício responsável da profissão.
Sendo assim, através do estágio supervisionado foi possível perceber que o mercado
está cada vez mais exigente no que diz respeito ao perfil do estudante que independente da
área que escolheu, deve buscar a prática da aprendizagem contínua, visão e conhecimentos
gerais, conhecimentos atualizados, antenadas às novas tecnologias que surgem, espírito de
equipe, iniciativa, flexibilidade, criatividade e habilidade de comunicação tanto verbal como
escrita.
O estágio supervisionado, como parte integrante do processo formativo, pôde
habilitar-me a executar uma interação da prática com os conhecimentos teóricos, motivou
meus estudos possibilitando maior entendimento das matérias curriculares até então
estudadas, diminuindo o impacto da passagem da vida estudantil para o mundo do trabalho,
proporcionando um contato maior com a profissão que irei exercer futuramente.
O Centro Municipal de Controle de Zoonoses José Machado de Amorim auxiliou-me
muito, tanto no crescimento profissional como no pessoal, pois além de uma empresa foi o
local em que passei uma boa parte do meu tempo no período estagiado, onde convivi com
pessoas, onde tive que tomar decisões, onde tive que quebrar barreiras minhas e as
enfrentadas pelo próprio setor em que estagiei. Sendo assim, foi um período de extrema
gratificação para mim, pois pude adquirir um grande conhecimento, da mesma forma que
pude contribuir com a bagagem adquirida tanto em sala de aula como em minha vida fora da
faculdade.
Vale salientar, que ao considerar as experiências como fatores fundamentais para
absorção de um profissional no mercado, conclui-se que a experiência adquirida no processo
do estágio contribui consideravelmente na qualidade do currículo, aumentando as chances de
inserção no mercado de trabalho.
REFERÊNCIAS
BEER, Joachim. Doenças Infecciosas em Animais Domésticos. São Paulo: Roca, 1988.
CAL, Ruy Guilherme Rodrigues Cal; MARRA, Alexandre Rodrigues; LEWI, David
Salomão; WEY, Sérgio Barsanti. Toxoplasmose pulmonar — ocorrência em adulto
imunocompetente. Rev. Assoc. Med. Bras.vol. 49 no.2. São Paulo Apr./June, 2003.
Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
42302003000200027>. Acesso em: 05 Mai 2007.
REDAÇÃO, FSOLINE. Centro de Controle de Zoonoses vai ser inaugurado dia 16.
Disponível em: < http://www.fsonline.com.br/geral/materia.asp?id=4182&autor=5>. Acesso
em: 20 Mai 2007.
OMV - Ordem dos Médicos Veterinários. Dia do Médico Veterinário. Disponível em: <
http://www.omv.pt/web/ordem_dia_medico.html>. Acesso em: 19 Mai 2007.
RESUMO
Em um mercado competitividade acirrada, as empresas necessitam elaborar um planejamento
estratégico cuidadoso para obter sucesso nos negócios. Por tanto, para não perder dinheiro, é
necessário uma correta análise e decisão da formação do preço de venda. O presente trabalho
teve o objetivo geral investigar a influencia da formação de preço no varejo na continuidade e
prosperidade de uma empresa. Busca-se conhecer de forma sucinta a formação dos preços
varejistas no mercado brasileiro, os efeitos dos tributos sobre a formação dos preços, as
técnicas habitualmente utilizadas na formação deles, entre outros aspectos. Usou-se o método
descritivo, exploratório, bibliográfico de caráter qualitativo para desenvolver a pesquisa. A
partir do estudo realizado conclui-se que a formação de preço exerce influência no sucesso
das empresas varejistas.
ABSTRACT
The present work had the explicator objective it influences her/it of the price formation in the
retail in the continuity and prosperity of a company. It is looked for to know in a brief way the
formation of the retail prices in the Brazilian market, the effects of the tributes about the
formation of the prices, the techniques habitually used in their formation, among other
aspects. For so much, the administration in this area is of fundamental importance for the
managerial course. Being like this, a company needs to analyze the prices, considering as
presupposition that this overcomes the costs and, mainly, that assists the consumer's needs so
that the company can have a markup enough or superior, through which she can project your
future actions. Being like this, the method descriptive, exploratory was used, bibliographical
of qualitative character. Like this, the intended results were reached of investigating the
influence of the price formation in the success of the company’s retail market.
____________________
* Graduanda do Curso de Administração da Faculdade de Tecnologia e Ciências – FTC
E-mail: malumascarenhas@gmail.com
1 INTRODUÇÃO
Verifica-se que algumas empresas não sabem lidar com o preço. Sendo assim, Kotler
apud Leão (2006, p. 1), alguns erros que acontecem nas empresas neste aspecto são preços:
excessivamente orientados pelos custos; não revisados de acordo com as mudanças do
ambiente competitivo; não segmentados o suficiente de acordo com cada grupo de clientes; e
preços que não levam em consideração o restante do composto de marketing.
Uma das tarefas fundamentais do contexto financeiro de uma organização consiste na
análise de custos, preços e valores, isto porque, deste minucioso estudo pode depender o
sucesso ou o fracasso de uma empresa, em especial, a varejista.
Bruni e Fama (2004, p. 21) conceitua preço como “a importância recebida pelas
entidades em decorrência da oferta de seus produtos ou serviços”. Segundo os autores, tais
importâncias “devem ser suficientes para o bastante para cobrir todos os custos incorridos e
ainda fornecer um lucro para a entidade”.
Kotler e Armistrong (2005, p. 6) apresentam um outro conceito para preço como “a
soma de dinheiro que os clientes devem pagar para obter o produto”. O valor para o cliente é a
diferença entre os valores que ele ganha comprando e usando um produto e os custos para
obter esse produto.
Segundo Monroe apud Leão (2006, p. 41), “o preço é um dos principais determinantes
para a escolha dos produtos pelos compradores”. Neste contexto, percebe-se que esta
importância tem crescido ao longo dos tempos, em razão a diversos fatores, como: “maior
diferenciação dos produtos, desenvolvimento tecnológico e globalização da economia”.
Verifica-se que o preço é um dos elementos-chave para atingir o volume de vendas almejado
e, por conseguinte, tem relevante impacto nos lucros das empresas. Vale enfatizar que, para o
consumidor, o preço tem papel fundamental em sua percepção com relação à qualidade do
produto.
Para uma organização quanto maior for o preço cobrado por um determinado produto,
maiores serão os lucros, em consequência, os resultados também serão em proporções mais
elevadas. Os níveis de preços são estabelecidos pelo mercado consumidor. Sendo assim, se
uma empresa só consegue permanecer nos mercados se seus preços forem mais elevados que
os seus custos, o consumidor só adquirirá os produtos após identificarem um valor superior ao
preço no produto.
Verifica-se que a formação de preços é uma questão complexa para qualquer empresa,
quer seja pela dificuldade técnica envolvida ou pelo mero desconhecimento do mercado em
que atua ou, especialmente, pela alta carga tributária sobre os bens e serviços comercializados
no Brasil.
Para Assef (2006, p. 01) as organizações levam em consideração para a formação de
preço os “custos internos, fixos e variáveis, ou os preços praticados pela concorrência como
parâmetro básico”. Não obstante, esses dois componentes financeiros e mercadológicos
precisam ser analisados, no entanto, não podem ser os únicos e decisivos fatores. Tais
decisões, embasadas apenas nestes aspectos, podem comprometer a maximização de suas
receitas e acarretar em perda de competitividade.
Verifica-se que as empresas varejistas que conseguem – a partir da percepção do
consumidor – agregar valor aos seus produtos e traduzi-los no preço de venda, conseguem
estar à frente de seus concorrentes no que diz respeito aos seus potenciais de geração de
resultados.
Percebe-se que ao quando as empresas apenas acompanham o preço de mercado, não
são enfatizadas as questões tais como os investimentos realizados anteriormente, os custos
operacionais diferenciados entre as empresas, o retorno sobre o capital empregado, além das
percepções dos consumidores quanto aos diferenciais de cada ofertante.
O fato de seguir apenas como parâmetro os preços de mercado e, até mesmo,
multiplicar seus custos por determinado fator são práticas simples. No entanto, não traz,
necessariamente, maiores lucros.
Entende-se que, ao calcular o preço de venda, as empresas devem buscar valores que
maximizem os lucros, proporcionem a utilização eficaz da capacidade de produção instalada,
possibilitem alcançar as metas de vendas com o tal preço e permita a otimização do capital
investido.
Resumidamente, para a formação do preço de venda, devem ser observados alguns
fatores: inicialmente, calcula-se um preço mínimo para venda, que seja capaz de cobrir os
custos e, posteriormente, deve-se levar em consideração a situação mercadológica (volume de
vendas, prazos de pagamentos, condições de entrega, qualidade, entre outros). Depois, fixa-se
o preço mais apropriado, levando em consideração as condições diferenciadas, para atender:
prazos diferentes de financiamento de vendas; descontos para prazos mais curtos e comissões
sobre vendas para cada condição; volumes distintos.
No Brasil, onde os tributos são muito altos em comparação a outros países, a análise e
contemplação dos impostos é uma dos principais fatores na fixação de preços que devem ser
realizadas com o devido cuidado.
Segundo dados do site da Fonte Advogados Associados (2006), o Brasil é o 17º do
ranking de imposto no mundo. O Brasil tem uma das cargas tributárias sobre empresas mais
altas do mundo. Além disso, o site elucidou que no Brasil, o imposto médio sobre uma
empresa é de 34% sobre a receita anual e que em apenas 16 (dezesseis) economias as
companhias estão sujeitas a taxas mais elevadas que no Brasil. Sendo assim, o País ainda tem
carga tributária bem acima da média mundial, de 27,1%, e da média latino-americana, de
28,1%.
O estudo da consultoria KPMG apresentado no site Fortes Advogados Associados
(2006) demonstrou que as principais economias do mundo, como Estados Unidos, Alemanha
ou Japão, cobram algumas das maiores cargas tributárias do mundo e superiores à do Brasil.
Salienta-se ainda que os impostos americanos sobre as empresas chegam a 40%, assim como
no Japão. Na Alemanha, as taxas são de 38%; na Itália, de 37%.
O mark-up é, portanto, não apenas uma expressão numérica ou uma taxa, mas um
mecanismo que reflete toda uma situação vivida pela empresa em uma dada
economia. Na origem do mark-up se encontram as condições institucionais da
economia, as forças que imperam sobre o mercado e seus agentes, o grau de
interferência estatal, o grau de monopólio ou oligopólio, as condições tecnológicas
e, até mesmo, a forma e as condições em que se dão as disputas de classe por
parcelas da renda nacional”. (MENEZES apud COSTA, 2006).
O mark-up é um índice aplicado ao custo unitário para se chegar ao preço. Este, por
sua vez, deve ser considerado suficiente para superar todas as outras despesas não incluídas
nos custos do produto, da mesma forma que deve gerar uma lucratividade considerável de
maneira a assegurar a sobrevivência no negócio.
Verifica-se que uma das principais razões da aplicação do mark-up acontece devido ao
fato de possibilitar uma grande simplificação de processo de formação dos preços – já que
custos fixos e os outros gastos são incorporados diretamente no percentual do mark-up. Para
tanto, não necessita serem apurados individualmente por produto ou serviço comercializado.
O mark-up é na maioria das vezes é utilizado em empresa comercial.
Para o cálculo do preço de venda é necessário obter o valor do custo de compra das
mercadorias e a fixação do mark-up. Para tanto, o percentual de mark up é geralmente
aplicado sem um embasamento mais profundo. Pode ser o percentual usado pela empresa
líder do setor ou aquele escolhido pelo administrador com base na tradição.
O preço a ser cobrado dos clientes deve ser o necessário para cobrir os custos de
produção e de comercialização. O custo total de uma empresa é composto de custos fixos e
custos variáveis. Logo, se as receitas da empresa não forem suficientes para cobrir os custos
totais, ela terá prejuízo. Para que isso não aconteça é necessário precificar os produtos ou
serviços com base nos custos, ou seja, o preço de venda deve ser estipulado acima dos custos
de produção e de comercialização.
Em algumas situações, utilizam-se do método de precificação pela taxa de retorno, que
é semelhante ao mark-up, pois determina-se o valor dos custos totais e sobre eles é
acrescentada uma taxa desejada de retorno para estabelecer o preço de venda do produto ou
serviço.
No uso do mark-up, o ponto de equilíbrio é uma técnica usada para identificar em que
nível de vendas o produto ou linha de produtos está satisfazendo os custos totais e o seu
desempenho em termos de lucratividade.
Consideram-se três processos de determinação de preços – baseados nos custos, no
consumidor ou na concorrência – como métodos genéricos de formação de preços. Assim, os
processos de definição de preços baseados nos custos buscam, de alguma forma, adicionar
algum valor aos custos (BRUNI; FAMA, 2004).
O método genérico de formação de preço com base mos custos apresentam as
seguintes vantagens: simplicidade, segurança, justiça. No entanto, esse método apresenta a
desvantagem de não considerar nem a demanda, nem tão pouco os níveis de concorrência.
A maioria das empresas não sabe qual é o custo total de um produto ou serviço, e
quando sabem, não repassa essa informação ao executivo de marketing responsável pela
determinação de preços. Essa seria uma das razões principais pelas quais os “marketeiros”
dedicam tão pouca atenção à fixação de preço, embora devam conhecer esses custos, para
poder determinar corretamente os preços.
O segundo método de estabelecer preços é baseado no valor percebido do produto pelo
mercado consumidor, em que a as empresas aplicam a percepção que os consumidores
apresentam a partir do valor do produto e não os custos que o vendedor tem. Isso implica em
afirmar que os preços são formados ajustando-se aos valores percebidos pelos consumidores.
A terceira metodologia de definição de preço aplica a análise da concorrência. Ou seja,
a concorrência é quem determina os preços a serem utilizados, os custos ou demanda das
empresas passam a não ter tanta relevância na formação de preço nesta metodologia.
O método que é baseado nas decisões tomadas pelas empresas concorrentes é dividido
em: método do preço corrente; método de imitação de preços; método de preços agressivos; e
método de preços promocionais. O primeiro é direcionado para produtos vendidos a preço
semelhantes por todos os concorrentes. No segundo, o preço adotado é o mesmo de um
concorrente específico. O terceiro acontece quando um grupo de empresas concorrentes
estabelece a tendência a uma redução agressiva de preços até serem atingidos, em certos
casos, níveis injustificáveis economicamente, ou seja, abaixo do custo das mercadorias. E o
último, é baseado basicamente em oferecer aos clientes produtos a preços tentadores, na
intenção de atrair público ao seu estabelecimento, compensando o custo disso em outros
produtos que o cliente adquirir.
O quarto método é misto. Deve-se observar a combinação de fatores como custos
envolvidos, decisões da concorrência e características do mercado.
Além dos aspectos quantitativos na formulação de preço, faz-se necessário a análise
dos aspectos qualitativos, que serão abordados a seguir.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BRUNI, Adriano Leal; FAMA, Rubens. Gestão de custos e formação de preços: com
aplicação na calculadora HP 12C e Excel. – ed. 3. – São Paulo: Atlas, 2004.
COSTA, Fernando Nogueira da; BRITO, José Valney de; DEOS, Simone Silva de. Meta
inflacionária, juros e preços no varejo brasileiro. Texto para Discussão. IE/UNICAMP n.
82, jul. 1999. Disponível em: <
http://www.eco.unicamp.br/publicacoes/textos/download/texto82.pdf>. Acesso em: 09 Out.
2006.
COSTA, Reinaldo Pacheco. A formação dos preços e a administração da produção.
Disponível em: <http://www.prd.usp.br/disciplinas/docs/pro2208-2006-Reinaldo/precos%20e
%20producao.pdf>. Acesso em: 02 Nov. 2006.
FORTES Advogados Associados. Brasil é 17º no ranking de impostos. Disponível em: <
http://www.fortesadvogados.com.br/noticias.view.php?id=7591>. Acesso em: 02 nov 2006.
HENKES, Jairo Afonso. Caracterização dos agentes do mercado atacadista na Ceasa /SC
– Unidade de São José. Disponível em:
<http://minas.ceasa.mg.gov.br/scriptcase/file/docprhartigos/jairo.pdf>. Acesso em: 02 dez
2006.
SOUSA, Almir Ferreira de; CANEDO JUNIOR, José. Formação do preço de venda em
pequenos e médios supermercados. Disponível em: <
http://www.fundacaofia.com.br/labfin/pesquisa/artigos/arquivos/17.pdf>. Acesso em: 02 Nov
2006.
WERNKE, Rodney. Gestão de custos: uma abordagem prática. São Paulo: Atlas, 2001. p.
126 – 134.
APÊNDICE H: Modelo de Projeto de Pesquisa.
1 INTRODUÇÃO
A saúde, de uma forma geral, tem sido uma preocupação permanente tanto das pessoas
individualmente ou em suas famílias, quanto da sociedade como um todo e de seus
governantes. É um bem que, nos dias hodiernos, tem um custo que cresce diariamente.
A elevação dos custos ocorre devido ao avanço constante das tecnologias, o que torna
os equipamentos, métodos e processos mais sofisticados e eficazes, consequentemente, mais
caros. Assim, percebe-se que, no intuito de buscar serviços de saúde com níveis de conforto,
qualidade e segurança, cada vez maiores, as pessoas acabam por pagar mais pelos serviços,
em contrapartida, gerenciar os custos com a saúde conciliando-os com as disponibilidades
financeiras da população, torna-se cada vez mais complicado.
Nas últimas décadas, percebe-se que as discussões a respeito das questões estratégicas
no gerenciamento e controle das organizações de saúde e seus processos de gestão, tanto
públicas, quanto privadas, vêm crescendo consideravelmente.
Neste contexto, a auditoria torna-se um importante instrumento que vem sendo
mundialmente utilizada e reconhecida por todos os tipos de organizações prestadoras de
serviços de saúde, por profissionais da área médica, por administradores de saúde de uma
forma geral.
A auditoria em saúde foi criada por uma urgente necessidade do sistema estatal de
saúde. Os prestadores de serviços médicos, por não ter controle algum, fraudavam o sistema
de diversas formas. Com o objetivo de minimizar o impacto financeiro o Instituto Nacional de
Assistência Médica da Previdência Social – INAMPS instituiu um sistema de controle.
Com o passar do tempo, essa atividade de avaliação e controle nos serviços de saúde
foi rapidamente incorporada pelo mercado e não havendo tempo suficiente para a preparação
ou regulamentação desta, e nem tão pouco para a formação dos profissionais que atuariam
como auditores.
Atualmente, a maioria das organizações de saúde brasileiras possui em sua estrutura
um departamento de “auditoria médica” ou, pelo menos, a presença de um “médico auditor”.
Percebe-se que, os estudos sobre auditoria em saúde existentes na literatura
internacional apresentam enfoques diferentes daqueles constatados na prática dessa atividade
no Brasil. Alguns autores sugerem que esta prática está direcionada para o controle ou
aprimoramento da qualidade no atendimento prestado ao usuário dos serviços de saúde,
enquanto para outros, está voltada para o controle de custos e gastos do sistema. Constata-se
ainda que a maioria desses trabalhos científicos descreve uma “auditoria médica” que pouco
se assemelha à atividade que é exercida no sistema de saúde atualmente.
É freqüentemente denominado de auditoria médica o processo segundo o qual o
controle de qualidade é exercido numa organização de saúde, podendo envolver um grupo
técnico de fora da instituição.
Sendo assim, tal pesquisa tem como tema: Principais causas de glosa e principais
fatores impactantes ao faturamento do Hospital X no ano de 2007.
2 PROBLEMA
3 JUSTIFICATIVA
4 OBJETIVOS
5 REFERENCIAL TEÓRICO
A auditoria deve ser compreendida em seu sentido amplo, onde se busca prevenir as
organizações das possíveis problemas em seu processo normal de atividades. Faz-se
necessário ter uma visão da auditoria, como a realização de projetos para futuro e atuando no
presente, tendo o passado apenas como parâmetro nas análises efetivas, para criar
possibilidades de uma gestão organizacional mais qualificada.
Compreende-se que, à medida que uma auditoria tenha o intuito de expressar uma
opinião sobre as demonstrações financeiras, o trabalho de auditoria direciona, portanto, a
todos os seguimentos da empresa que possam exercer influência e gerar dados para as
demonstrações financeiras em exame.
A Auditoria pode ser entendida como um processo de investigação sistemático, em
que são obtidas e analisadas evidenciais que permitam ao auditor pronunciar-se sobre a
conformidade de uma situação vigente com os critérios de comparação selecionados e
comunicar os resultados aos usuários interessados.
Ainda que em franco desenvolvimento, a Auditoria interna é uma ferramenta de
relevância considerável para a administração de uma instituição, quando eficiente e atuante
passa a considerada como um ponto forte de controle interno.
Segundo o Instituto de Auditoria Interna do Brasil – AUDIBRA citado por Loverdos
(1999, p. 10), “a auditoria interna é uma função de avaliação independente, criada dentro da
organização para examinar e avaliar suas atividades, como um serviço a essa mesma
organização”.
Martinelli (2002) citado por Brito (2007, p. 9) afirma que:
O auditor interno interessa-se por qualquer fase das atividades do negócio em que
possa ser útil à administração. Isto pressupõe sua incursão em campos além dos de
contabilidade e finanças, a fim de obter uma visão completa das operações
submetidas a exame. O entendimento desses objetivos globais envolve atividades,
como: (a) revisão e avaliação da correção, adequação e aplicação de controles
contábeis, financeiros e outros de natureza operacional, proporcionando controles
eficazes a custo razoável; (b) determinação do grau de entendimento das diretrizes
planas e procedimentos estabelecidos; (d) determinação do grau de controle dos
ativos da Companhia quanto á proteção de perdas de qualquer tipo; (e)
determinação da fidelidade dos dados administrativos originados na própria
Companhia; (f) avaliação da qualidade de desempenho na execução de tarefas
atribuídas.
6 METODOLOGIA DA PESQUISA
7 CRONOGRAMA
8 RECURSOS
9 REFERÊNCIAS
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Alcino Pedro. Metodologia científica. 4ª ed. São Paulo:
Makron Books, 1996.