O documento resume a Crónica de D. João I, descrevendo sua estrutura em duas partes, os principais atores como o Mestre de Avis e o povo, e como destaca a afirmação da consciência coletiva portuguesa durante a crise política de 1383-1385 através da união e sacrifício do povo.
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Título original
«CRÓNICA DE D. JOÃO I» - CONTEXTUALIZAÇÃO - SÍNTESE - 2022-2023.pdf
O documento resume a Crónica de D. João I, descrevendo sua estrutura em duas partes, os principais atores como o Mestre de Avis e o povo, e como destaca a afirmação da consciência coletiva portuguesa durante a crise política de 1383-1385 através da união e sacrifício do povo.
O documento resume a Crónica de D. João I, descrevendo sua estrutura em duas partes, os principais atores como o Mestre de Avis e o povo, e como destaca a afirmação da consciência coletiva portuguesa durante a crise política de 1383-1385 através da união e sacrifício do povo.
O Conde Andeiro é assassinado por D. João, Mestre de Avis.
O Mestre de Avis pede auxílio a Ricardo II de Inglaterra.
O Mestre de Avis é elevado a regedor e defensor do reino.
1384 O Bispo da Guarda auxilia a entrada do rei castelhano na cidade.
D. João I de Castela chega a Santarém, onde se encontra com D.
Leonor Teles.
D. João I de Castela cerca Lisboa.
Peste negra.
1385 Início do reinado de D. João I.
Género de texto Crónica: registo de acontecimentos históricos por ordem cronológica.
As obras de Fernão Lopes (século XV), através de uma perspetiva
individual, assumem uma dimensão interpretativa e estética.
CARACTERÍSTICAS DA CRÓNICA DE D. JOÃO I
Estrutura global
Duas partes (divididas em capítulos):
1ª parte: relato dos acontecimentos ocorridos entre a morte de D.
Fernando e a subida ao trono de D. João I;
2ª parte: relato dos acontecimentos ocorridos no reinado de D. João I,
até 1411 (assinatura da paz com Castela.
Atores
Atores individuais
Personagens históricas: Mestre de Avis, Álvaro Pais.
Atores coletivos Povo
Afirmação da Crise política de 1383-1385
consciência Ação corajosa e empenhada da população e sentimentos de união e
coletiva movimentação coletiva dos elementos do povo na defesa e nomeação
do Mestre de Avis (capítulo XI).
Esforço, valentia e determinação das gentes da capital na recolha de
mantimentos e na preparação da defesa da cidade face ao cerco castelhano (capítulo CXV).
População unida, solidária e resistente perante a adversidade. Espírito
de sacrifício, de coragem e de resistência do povo, durante o cerco de Lisboa, preparado pelo rei D. João I de Castela, que provocou escassez de alimentos (capítulo CXLVIII).
Estilo Coloquialismo
Interpelação ao interlocutor/leitor/narratário, com recurso à 2.ª
pessoa do plural e à apóstrofe.
Uso do verbo ouvir.
Reprodução de cantigas populares (seguindo a tradição satírica).
Visualismo e dinamismo
Articulação entre planos gerais (por exemplo, a cidade) e planos de
pormenor (descrição das ações de pequenos grupos de personagens).
Apelo a sensações visuais e auditivas (uso dos verbos como ver e
ouvir).
Verbos que sugerem movimento.
Recurso à comparação, metáfora, enumeração, gradação, hipérbole,