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Logo após o nascimento da Seiko sua vida já a prometia futuras complicações, tendo nascida de uma

relação complicada entre uma Valquíria e um homem que havia morrido antes mesmo dela nascer. Por
conta da correria da profissão, ela sofreu com a ausência da mãe e os poucos momentos que haviam
juntas serviam apenas para ela absorver os piores vícios e maneirismos da mãe conhecida por ser
complicada. Poucos sabiam da existência da garota, já que o relacionamento entre seus pais ocorreu em
segredo.

Por conta de uma missão importante a mãe da Seiko decidiu abdicar do já pouco tempo que havia com a
filha, e então a entregou para uma conhecida de antes da vida de Valquíria, uma mulher cujo possuía
uma gangue de desajustados em Shizuoka e não estava nem um pouco feliz em ter que criar uma criança
praticamente abandonada. Seu nome era Himari e em suas mãos a partir daquele dia ela teria de lidar
com uma criança de 5 anos que nunca mais veria sua própria mãe novamente.

Bem no começo de sua infância ela não se importou tanto com seu passado, se importando mais em se
divertir em meio aos desajeitados da Gangue, onde ela conseguiu se acomodar por conta do sentimento
de grande família, que ela sempre imaginava como seria ter.

A Himari não era bem a melhor dos modelos a se seguir, mas ela se importava muito com os seus,
mesmo fazendo parte de círculos do submundo da região.

Com o passar dos anos a Seiko de pouco a pouco foi tomando funções de importância dentro da
Gangue, agindo como uma "Irmãzona" para alguns membros mais novos dos desajustados, enquanto
tentava se meter nos assuntos perigosos do grupo, com muita resistência da Himari ela teve dificuldade
para tal, mas eventualmente conseguiu fazer com que ensinassem ela a usar uma arma, na qual ela
demonstrou muita habilidade. Também nessa época a Seiko se envolveu em múltiplos conflitos com uma
gangue rival, onde ela fugiu de algumas tentativas de sequestro estranhas.

Em meio aos trabalhos de Gangue, a Seiko foi se familiarizando com a manha das ruas e como se fazer
uma ganha fácil nos becos de Shizuoka, batendo carteiras e enganando turistas a paisana. Logo se
percebeu sua facilidade de planejar envolta das patrulhas e informando a gangue de mudanças de
rotina.

Foi por essa época que essa tal Gangue estranha começou a se tornar muito mais perigosa do que antes
se imaginava, após dado desaparecimento de várias pessoas da região que estavam sob a proteção da
Gangue dos desajustados. Investigações feitas pelos membros não deram frutos por um tempo até o de
fato sumiço da Líder Himari no dia do 15° aniversário da Seiko, o que culminou numa invasão horas
depois ao Lar dos desajustados, onde a Gangue se reunia.
Pegos de surpresa, maioria dos membros foram atingidos e mortos no local, onde poucos formaram
resistência naquele momento. A Seiko desesperada se manteve no conflito utilizando do seu
conhecimento das ruas por volta do Lar para eliminar os invasores. Mesmo sendo a primeira vez que ela
tirou uma vida, a adrenalina do momento não a permitiu pensar muito sobre a ocasião. O climax do
conflito ocorreu quando o tiroteiro no centro do Lar deu sinais de ter acabado, fazendo com que a Seiko
adentrasse no Lar em busca de algum sobrevivente, porém encontrando apenas duas figuras estranhas
que se chamavam de "Besouro" e "Veado" respectivamente, e eles intimaram a Seiko a ir com eles, pois
as habilidades dela seriam de muito bom uso.

Confusa e com raiva, a Seiko confrontou verbalmente os invasores, no que culminou nos dois friamente
detalhando como torturaram a Líder deles para conseguir a informação da localização do Lar, o que
enfureceu a Seiko, fazendo com que ela ativasse de forma repentina seu Stigmata, que reagiu com a
arma em sua mão, fazendo com que às duas balas restantes saíssem quase instantaneamente em
direção das duas figuras, acertando ambas. Sem saber o que fazer após o ocorrido, ela se ajoelhou
perante a cena de seus irmãos de consideração mortos por um motivo desconhecido, enquanto o
barulho de sirenes da polícia ecoava pelo quarteirão.

A época do reformatório para a Seiko foi dura e complicada, já que ninguém acreditava na história
bizarra que ela havia experienciado, mas esse era o menor das preocupações dela, no momento já que
dentro daquele lugar havia uma hierarquia, e como carne nova ela estava no fundo do poço. Ela teria de
utilizar de sua manha e habilidades para subir de pouco a pouco por lá, apesar dos seus esforços, certos
grupos internos não desejavam interagir com gente nova. Porém, uma dessas pessoas novas veio até a
Seiko com uma proposta: seu nome era Itsumi Sato e ela propôs trabalhar em conjunto para fugir
daquele lugar. A Seiko achou a proposta maluca, mas ela estava tão conflitada que estava abraçando
qualquer ideia maluca que viesse pela frente.

O plano seguia dessa forma: A Itsumi sabia de uma segurança cujo possuía keycards dos portões, e ela
tinha um hábito estranho de ficar observando as garotas do Reformatório em uma sala específica que
era aberta para as detentas também. Depois disso, ela "convenceria" a segurança a dar os cartões a ela e
dali o plano era só fugir quando fosse uma oportuna hora da noite. Parecia um plano furado, mas era o
que tinham na hora.

Quando chegou o tempo de fazer o tal plano, tudo correu bem, tão bem que era suspeito de termos
tanta liberdade para andar naquele lugar. Quando chegaram na bendita sala e perceberam que lá estava
a tal segurança, já não havia volta. A Seiko agilmente serviu como distração e tocou no ombro da
segurança, causando algum tipo de incômodo como se ela tivesse recebido um choque enquanto Itsumi
correu para dentro e pulou para cima da segurança, firmando contato visual com a segurança e dizendo
palavras retiradas diretamente de um vídeo de hipnose, como se ela estivesse tentando hipnotizar a
policial.

Apesar da estranheza de toda aquela situação, a Seiko observou com atenção toda aquela cena e ficou
incrédula: os olhos da Itsumi brilharam em um rosa forte e aquela segurança por um momento de fato
entregou os keycards para nós, mas durou pouco tempo e aquela cara estupefata dela se transformou
em uma breve raiva e depois de pura atenção.

- Vocês sabem usar essas coisas de Valquíria? O que fez vocês tentarem me hipnotizar no meio da
cafeteria do Reformatório? A Segurança manteve contato visual com as duas enquanto segurava ambos
nossos braços.

- Se vocês não são filhas de valquírias então não devem saber do perigo dessas habilidades.

As garotas não entendiam o motivo da preocupação da Segurança, mas logo elas entenderiam a
gravidade das habilidades que possuiam. Já que a segurança se importou em explicar o que era que elas
tinham e que tipos de pessoas as usavam. O conceito de Valquíria trazia lembranças estranhas para a
Seiko, mas para a Itsumi esse discurso sobre perigos pareceu incentivar ela ainda mais a buscar entender
tudo isso. Levadas pela curiosidade, elas continuaram a se encontrar com a segurança pelo resto do
tempo delas no reformatório.

A segurança parecia ser bem informada em muitas coisas que as duas garotas nunca tinham ouvido falar
sobre, e ela fez uma proposta para às duas: viver com ela e sua amiga, e ela as prepararia para virar
aquilo que ouviram tanto sobre. Levou um tempo para ser convencida, mas a Itsumi conseguiu carregar
a Seiko para essa viagem estranha.

A partir daí as duas foram adotadas aos 15 pela segurança, uma Ex-Valquíria que agora trabalhava com
segurança e gerenciando um bar em Shizuoka com sua amiga, que apesar de achar estranho
subitamente ter que dividir o teto com mais duas pessoas, achou divertido conversar com as duas
garotas sobre coisas da vida e também dando espaço para elas trabalharem no bar por um tempo como
parte do treinamento e da reabilitação.

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