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Elinor, uma jovem encantadora e destemida, cresceu no circo, cercada por artistas

talentosos e uma sensação contagiante de alegria. No entanto, conforme os meses


passavam, ela começou a perceber que a emoção e o entusiasmo que antes eram tão
vibrantes no circo começavam a diminuir. Elinor notava que o circo estava circulando pelas
mesmas cidades repetidamente, mas sem atrair a mesma quantidade de público de antes.

Curiosa e preocupada, Elinor decidiu se aproximar de Isolde, a dona do circo e uma figura
materna para ela. Com um coração aberto e inquietação nos olhos, ela perguntou a Isolde o
que estava acontecendo. Isolde, sincera e preocupada, compartilhou com Elinor uma
verdade dolorosa.

"Vivemos em um domínio do medo, Elinor", disse Isolde com uma voz cheia de tristeza.
"Esse domínio é como uma prisão para a minha espada, Nepenthe. Algo está acontecendo
em outros domínios do medo, algo que está desestabilizando todos eles, inclusive o nosso.
Mas, infelizmente, não há muito que eu possa fazer para mudar a situação."

Essas palavras ecoaram na mente de Elinor, acendendo uma chama dentro dela. Movida
por seu instinto de ajudar e sua curiosidade intrínseca, Elinor decidiu se aventurar além do
circo em busca de respostas e soluções para salvar aquele lugar que tanto amava.

Elinor, uma alma pura e corajosa, considerava todos do circo como sua família, mesmo sem
saber a verdade sobre suas origens. Ela nunca questionou como chegou ao circo, pois até
então não era algo que a preocupava. Mesmo que eles não fossem de seu sangue eram a
única família que ela tinha e seu maior desejo era que eles voltassem a atrair pessoas e
mesmo que fosse apenas uma prisão, que eles pelo menos se divertissem ao fazer todos
os números e principalmente descobrir outros mundos.

Elinor, após receber as instruções de Isolde, decidiu embarcar em uma jornada solitária em
busca de Viktra, a cientista que possuía informações valiosas sobre o que ela poderia fazer
para trazer a normalidade dos dominios do medo. Enfrentando a solidão e os desafios pelo
caminho, Elinor tentava não se abalar, mas a saudade de sua casa e a sensação de estar
longe de seu amado circo eram constantes.

No entanto, Elinor permaneceu determinada em sua missão, superando a solidão e


encontrando forças em sua curiosidade e coragem. Após uma jornada repleta de
dificuldades, ela finalmente chegou a Lamordia, um lugar encantador com paisagens
cobertas de neve e um clima frio e acolhedor.

Foi em Lamordia que Elinor teve o privilégio de conhecer Zedric Thabe, o Coordenador da
Academia. Zedric, com sua inteligência e cuidado, enxergou a alma bondosa de Elinor e a
adotou. Ele a acolheu em seu lar, proporcionou-lhe comida, roupas e, acima de tudo, amor
e afeto.

A relação entre Elinor e Zedric se fortaleceu rapidamente, e ela passou a admirá-lo


profundamente. Ele se tornou não apenas um protetor e mentor, mas também um amigo
leal e confiável. Zedric era uma presença formidável em sua vida, guiando-a com sabedoria
e oferecendo-lhe a segurança e a sensação de pertencimento que ela tanto ansiava.
Zedric apresentou Elinor a Zac Stopemheint, um forjado bélico corajoso e experiente. Zac
tornou-se seu guia e a conduziu em direção a Viktra, a misteriosa cientista que Isolde havia
mencionado.

Ao encontrar-se com Viktra, Elinor ficou fascinada pela aura de inteligência e sagacidade
que emanava da cientista. Apesar da personalidade forte e fria de Viktra, Elinor sentiu-se
honrada por estar ao lado de alguém tão notável e admirável. Cada conversa com Viktra era
uma experiência enriquecedora, e Elinor se sentia grata por ter a oportunidade de aprender
com ela, principalmente aprender sobre um mundo até então novo.

Viktra compartilhou informações valiosas com Elinor, revelando a existência dos perigosos
Irmãos Wolfsohns. Elinor ficou intrigada ao descobrir que eles estavam envolvidos na
produção de armas em Ludendorff, um lugar desconhecido para ela. A perspectiva de
armas poderosas despertou uma mistura de curiosidade e entusiasmo em Elinor, que mal
podia imaginar quais segredos e perigos Ludendorff guardava.

Além disso, Viktra também mencionou Elise, sua amante, com um misto de adoração e
tristeza. Elinor pôde sentir a intensidade das emoções de Viktra ao falar de Elise, mesmo
que houvesse uma traição que a levou para o lado de Harkon Lukas, o forasteiro detestável
e perigoso que Viktra desprezava.

Enquanto Elinor continuava sua jornada ao lado de Viktra, ela mergulhava mais fundo nas
emoções complexas que envolviam a cientista e sua amante, Elise. A maneira como Viktra
falava de Elise, com um misto de carinho e tristeza, despertava um profundo fascínio em
Elinor. Mesmo que Viktra tentasse disfarçar suas emoções, Elinor podia perceber o amor e
a dor que a envolviam.

A traição de Elise ao se unir a Harkon Lukas, causava raiva em Elinor. Ela compartilhava do
sentimento de Viktra em relação a Lukas.. Afinal, Isolde havia confiado a missão a ela, e
Elinor sabia que podia confiar em Viktra para ajudá-la a enfrentar os desafios que estavam
por vir. E sabia que se Viktra não confiava em alguém, era melhor ela não confiar também
pois sabia que apesar de tudo seu senso de julgamento poderia ser um pouco conturbado
por possuir pouca idade e por está em um lugar completamente novo.

Enquanto aguardava a chegada de um grupo de aventureiros, Elinor sentia-se animada e


cheia de expectativas. Ela estava pronta para se unir a eles na busca por soluções e para
acabar com a instabilidade que assolava os domínios do medo. Elinor estava determinada a
desempenhar seu papel e contribuir para a missão.

Apesar de toda a animação e empolgação, Elinor sabia que não poderia deixar sua
admiração por Viktra e as horas maravilhosas que passaram juntas desviar sua atenção da
missão em mãos. Ela permanecia vigilante e atenta aos detalhes, consciente dos perigos
que poderiam surgir ao longo do caminho. Elinor estava determinada a não ser enganada
por Harkon Lukas e fazer o melhor para proteger a todos que nesse caminho foram tão
incríveis com ela. Era o mínino que ela poderia fazer por todos eles.
A espera pelo grupo de aventureiros trazia uma mistura de ansiedade e antecipação para
Elinor. Ela sabia que, juntos, eles formariam uma equipe formidável capaz de enfrentar os
desafios e restaurar a estabilidade nos domínios do medo. Elinor sentia-se grata pela
companhia de Viktra, mas mantinha sempre em mente sua missão e a importância de seu
papel nessa jornada.

Com a determinação ardente em seu coração, Elinor estava pronta para enfrentar qualquer
obstáculo que se interpusesse em seu caminho. Ela sabia que essa jornada testaria sua
coragem e suas habilidades, mas estava disposta a superar todos os desafios em nome
daqueles que amava e da esperança de um futuro melhor e na esperança de trazer a
felicidade para aqueles que ela ama.

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