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O ecletismo em arquitetura.
O início do ecletismo foi marcado pela revolução de 1830, na França.
A paisagem cultural do século XIX se caracterizou pelas múltiplas
reutilizações do passado. O novo panorama ditado pela revolução
industrial e social gerou uma multiplicidade de novos temas de edilícios
e alterou radicalmente a infraestrutura arquitetônica.
Aparecimento de uma arquitetura de caráter cientifico e tecnológico.
Os arquitetos procuraram satisfazer as varias demandas de uma
sociedade em transformação e buscavam elementos em um vasto
horizonte cultural, para serem adaptados as necessidades
contemporâneas. A coexistência de estilos se apresentou como um
veículo estético eficiente para a assimilação das inovações tecnológicas.
O slogan adotado por arquitetos franceses em 1840 foi “O belo, a verdade,
a utilidade”.
Fundadores (tradição e mordenidade): Luis Duc, Felix Duban, Gilbert Hittoff,
Henri Labrouste, Leon Vaudoyer e Viollet-le-Duc.
A escola do Ecletismo.
O ecletismo se construiu e se desenvolveu no École des Beaux Arts, ela
como no estilo foi construída com fragmentos de edificações históricas.
Disciplinas: construção, história e prática (competições), o “Grand Prix de
Rome”, foi uma competição almejada por todos estudantes.
Os arquitetos podiam compor livremente cada um de acordo com sua
tendência e temperamento.
O estudo da história da arquitetura iniciou nessa época e ampliou o
domínio da arquitetura, com a maior descrição do passado permitiu a
criação de novos campos de pesquisa/estudo.
Os arquitetos da época sentiram a necessidade de colocar a arquitetura
na história, assim despertaram para o estudo da história de modos a
integrá-la ao programa de ensino de arquitetura, desenhando seus
edifícios exemplares, foi criado um catalogo com os edifícios.
Os edifícios exemplares eram decompostos em elementos estruturais,
funcionais e programáticos a intenção do livro era combinar seus
elementos para expressar uma nova maneira de conceber a arquitetura.
A composição se referia a capacidade de associar, justapor e entregar
elementos heterogêneos em um conjunto capaz de funcionar como um
todo, as características da composição: planejamento axial, disposição
simétrica, composição multiaxial, organização sintática.
O conceito era tornar coerente a construção, a estrutura, as partes e os
ornamentos. A ornamentação deveria estar integrada e não acrescentada
no edifício, como se estivesse emergindo da estrutura. A própria estrutura
se tornou a base do significado arquitetônico.