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Música no

Brasil
1- A história da música no Brasil
2- A importância da música na Ditadura
Militar
3- A desvalorização da música no Brasil
4- Cantores brasileiro que merecem
destaque
A história da música no Brasil
Tudo começou há cerca de 500 anos atrás, os portugueses vieram

colonizar o Brasil. Uns dos primeiros passos foi a intenção de

catequização dos indígenas.

Cerca de 2 séculos depois já havia uma maior organização, começaram a surgir as

primeiras escolas de música no país, inclusive um tempo depois disso já houveram as

primeiras aparições de instrumentos por aqui.

No século XX foi o século mais importante para a música brasileira, no início dele surgiram

os primeiros gravadores e aos poucos a música brasileira começou a ganhar mais

possibilidades. Alguns nomes de pessoas que foram importantes para a música brasileira

no século XX

-Chiquinha Gonzaga

-Pixinguinha

-Luiz Gonzaga

-Caetano Veloso
Chiquinha Gonzaga
Nascida em 17 de outubro de 1847,Foi uma
compositora, Instrumentista e Pianista. A
sua participação de Chiquinha Gonzaga no
cenário artístico

brasileiro foi fundamental para a definição


da identidade musical do país no início do
séculoXX.

Dentre as obras mais conhecidas está a


Ó ABRE ALAS (1899)

marcha carnavalesca "ó Abre Alas"


"Ô abre alas que eu quero passar

composta em

Peço licença pra poder desabafar

1899
A jardineira abandonou o meu jardim

Só porque a rosa resolveu gostar de mim

A jardineira abandonou o meu jardim

Só porque a rosa resolveu gostar de mim"


Pixinguinha
Nascido em 23 de abril de 1897, Foi compositor,
Flautista e saxofonista

brasileiro. Foi um dos músicos mais


importantes da fase inicial da música
brasileira (MPB),

com um domínio técnico e um dom de


improvisação encontrados nos grandes músicos
ROSA (1917)

de
"Tu és Divina e graciosa,

Jazz.
estátua majestosa

Entre suas composições de maior sucesso estão Do amor, por Deus esculturada

"Carinhoso" e "Rosa" E formada com ardor

Da alma, da mais linda flor, de mais ativo olor

Que na vida é preferida pelo beija-flor"


Caetano Veloso
Nascido em 07 de agosto de 1942. É um cantor,
compositor e produtor, o

mesmo é uma das maiores figuras da música


popular brasileira e foi um dos grandes nomes

do tropicalismo.

Seus principais sucesso são: "Sozinho" e "é


proibido proibir" É PROIBIDO PROIBIR (1968)

"Me dê um beijo, meu amor:

Eles estão nos esperando.

Os automóveis ardem, em chamas.

Derrubar as prateleiras,

As estantes, as estátuas,

As vidraças, louças, livros... Sim."


Luiz Gonzaga
Nasceu em 19 de dezembro de 1912, foi um
cantor, compositor e músico

brasileiro. Por ter sido responsável pela


valorização dos ritmos nordestinos, ficou
conhecido

como "o rei do baião".

Os seus principais sucessos são: "Asa TRISTE PARTIDA (1964)

Branca" e "Triste partida". "A treze do mês

Ele fez experiência

Perdeu sua crença

Nas pedra de sal

(Meu Deus, meu Deus)"


A música na Ditadura Militar
A música sempre foi utilizada como uma forma de resistência. Durante a Ditadura, não foi

diferente e as músicas de protesto representavam uma das diversas formas de se opor ao

Regime cívil-militar e em muitos casos, serviram de pontapé inicial para o


desenvolvimento

de muitos movimentos sociais que lutavam em busca de seus direitos. No período da

Ditadura, a censura e a repressão no meio artístico eram fortes, muitos artistas tinham
suas

obras vetadas e eram proibidos de cantar elas em qualquer lugar.

Os artistas para tentar enganar a censura desenvolveram diversas táticas. Era comum que

eles utilizassem pseudônimos para fazer com que suas letras passassem pelo crivo de

censura, ou então se utilizavam de metáforas e ironias nas suas letras para criticar o

regime.

Algumas músicas que se encaixam nesse contexto são:


Acorda amor!
(Chico Buarque)

"Acorda amor

Eu tive um pesadelo agora

Sonhei que tinha gente lá fora

Batendo no portão, que aflição

Era a dura, numa muito escura viatura

Minha nossa santa criatura

Chame, chame, chame lá

Chame, chame o ladrão, chame o


ladrão"
Opinião.
(Nara Leão)

"Podem me prender, podem me bater


Podem até deixar-me sem comer
Que eu não mudo de opinião.
Daqui do morro eu não saio não, daqui do
morro eu não saio não.

Se não tem àgua, eu furo um poço


Se não tem carne, eu compro um osso e ponho
na sopa"
Como nossos pais
(Elis Regina)

"Por isso cuidado meu bem


Há perigo na esquina
Eles venceram
E o sinal está fechado prá nós
Que somos jovens
Para abraçar seu irmão
E beijar sua menina na rua
É que se fez o seu braço"

A desvalorizão da música no Brasil


Em meios aos anos 60 e 90, as músicas eram o espelho da alma artística,
movidas por

grandes reflexões, protestos, ciclo familiar, situações do dia-a-dia. As


composições

transmitiam emoções, mensagens, sentimentos.


Era algo enriquecedor. Mas muitos músicos sofreram pela censura de suas letras
musicais, pela cor da pele, pelo modo de se

Expressar. A discriminação e o racismo continuam presentes no meio artístico,


ainda não

enxergam artistas como profissionais e sim como uma pessoa que não tem um
futuro

promissor. Essa desvalorizão da profissão artística derrubou diversos talentos, os


músicos

de qualidades perderam o espaço de escolha musical, estilos e composições.


SIMONAMI

A banda curitibana esbanja sensibilidade


nas composições, sempre melodias suaves
que

embalam nossos corpos acelerados - e num


momento tudo se acalma, tudo fica mais

simples e muito mais bonito. Eles usam e


abusam da delicadeza do nosso cotidiano, da

nossa fraqueza emocional. Acertam em


cheio, no ponto mais fraco.
PHILL VERAS

O garoto das composições corajosas, é assim que


costumo apresentá-lo. Phill Veras arrisca

colocar o coração bem meio das suas canções,


sem deixar explícitos os motivos para tanto.

São vivênvias artísticas e letras desconstruídas


que chamam a atenção, e que conseguem

tornar as músicas universais e impactantes.

VERSOS QUE
COMPOMOS NA
ESTRADA

É Lívia Humaire e Markus Thomas. Mais que isso, é poesia


pura. Dois paulistas que já

traziam âmagos de poeta se juntam para produzir um álbum


carregado de sensibilidade e

teor interpretativo.

As canções são tão introspectivas quanto podem ser, e tão


reflexivas e harmoniosas quanto

os versos quando cantados. Quando compostos e tirados da


estrada para o violão.
EL EFECTO

El Efecto tem o ecletismo como marca do seu som. As


composições são mergulhos nas
mais distintas tradições e gêneros musicais, revisitados a partir de
uma perspectiva contemporânea. A sonoridade do grupo expande
a formação clássica do rock ao incorporar

elementos como clarinete, trompete, flautas, percussão e


cavaquinho, resultando em uma

variedade de climas com forte presença da música brasileira e


latinoamericana.


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