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Fronteiras do diagnóstico e das terapias das doenças prevalentes no século XXI

– uma visão translacional de ciência

Instituto de Bioquímica Médica Leopoldo de Meis – UFRJ


2021
Proponentes:

Fabio C. L. Almeida (Diretor, emails: falmeida@bioqmed.ufrj.br e diretor@bioqmed.ufrj.br)


Robson Q. Monteiro (Vice-Diretor, email: robsonqm@bioqmed.ufrj.br)
Pedro L. Oliveira (Prof. Titular, pedro@bioqmed.ufrj.br)
Débora Foguel (Profa. Titular, foguel@bioqmed.ufrj.br)
(Representação esquemática por computação gráfica do Prédio Fronteiras IBqM pelo ateliê
universitário da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ)
Introdução
O projeto “Fronteiras do diagnóstico e das terapias das doenças prevalentes no século
XXI” tem como objetivo a construção de um prédio de laboratórios com caráter integrativo,
multidisciplinar e respeitando práticas de sustentabilidade. O projeto arquitetônico foi
planejado de forma a permitir uma convergência de competências científico–tecnológicas
consolidadas no Instituto de Bioquímica Médica Leopoldo de Meis (IBqM).
O projeto prevê a construção de 4 módulos que conterão laboratórios que serão
ocupados por grupos de pesquisas que quando integrados no mesmo espaço físico
funcionarão de forma integrada tendo um efeito sinérgico nas pesquisas. O foco será sempre a
integração interna para promover sinergia entre os grupos de pesquisa e a integração com o
setor produtivo. Para isso planejamos também área(s) de laboratório compartilhadas com
startups em projetos de inovação tecnológica.

Módulo I. ONCOBIOLOGIA E DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS

Módulo II. DESCOBERTA, DESENVOLVIMENTO DE FÁRMACOS:

Módulo III. COVID-19, ZIKA, CHIKUNGUNYA E OUTRAS DOENÇAS INFECCIOSAS EMERGENTES

Módulo IV. e BIOTECNOLOGIA INDUSTRIAL

Espaço V. EDUCAÇÃO, GESTÃO E DIFUSÃO EM BIOCIÊNCIAS

O IBqM já tem expertise nas áreas temáticas acima e com produção científica
expressiva nas áreas e contribuições em inovação tecnológica. A seguir descrevemos estas
vocações e os efeitos da integração através do projeto Fronteiras.
Os recursos ora propostos serão utilizados para a conclusão e inauguração do prédio, cuja
construção foi iniciada em 2010 e interrompida pela crise econômica no Brasil nos anos
pregressos. A destinação de recursos de emenda parlamentar para finalização e entrega do
prédio trará resultados positivos em diferentes aspectos caros à sociedade fluminense e
brasileira:
1) Em tempos de crise sanitária ocasionada pela pandemia do COVID-19, o IBqM vem
realizando, em parcerias com outras instituições, pesquisas fundamentais sobre a
estrutura do vírus SARS-Cov2, alterações bioquímicas decorrentes da infecção por
SARS-Cov2 e, de forma importante, consequências neurológicas persistentes da
COVID-19, bem como o desenvolvimento e teste de soro hiperimune para manejo do
quadro clínico de pacientes da COVID-19. A inauguração do novo espaço físico seria
essencial para ampliação e otimização das pesquisas realizadas.
2) Uma importante missão do IBqM é a realização de pesquisas translacionais que
busquem mecanismos centrais de doenças que possam ser utilizados para o
desenvolvimento de diagnósticos e terapias mais eficientes. Cabe ressaltar que
pesquisas oriundas do IBqM têm oferecido importantes avanços na compreensão e
manejo de doenças como dengue, Zika, COVID-19, câncer, doença de Alzheimer,
neurodegeneração priônica, doença de Chagas, dentre outras. A ampliação e
modernização de seu espaço laboratorial resultaria, sem dúvida, em um aumento da
capacidade cientifica do nosso Instituto, com repercussões essenciais para o Estado do
Rio de Janeiro e para o Brasil.
3) O IBqM constitui um espaço único para treinamento em alto nível de pessoal
qualificado para pesquisa em biomedicina e saúde. Em nossos espaços, são treinados
alunos de graduação e iniciação científica, pós-graduação, pesquisadores de pós-
doutorado e bolsistas de treinamento técnico. Os egressos do IBqM têm se destacado,
sejam pesquisadores de sucesso no Brasil e no exterior, como atuando em áreas
técnicas de saúde e educação nos setores público e privado. A conclusão da
infraestrutura física do Fronteiras fortalecerá a formação de pessoal especializado que
poderá atuar nas áreas de pesquisa em saúde e no atendimento primário das redes
públicas e particulares de saúde.
4) Por inspiração de seu idealizador, Prof. Leopoldo de Meis, o IBqM conta com
importantes linha de pesquisa em educação e difusão de ciências. Este é um
importante programa que aumenta o diálogo com a sociedade, prioriza a ciência como
parâmetro essencial da educação e forma profissionais habilitados com formação
crítica em educação em ciências. O IBqM também estimula a curiosidade e o despertar
de interesse pela vocação cientifica a partir de cursos de férias realizados para
estudantes de ensino médio da rede pública, visitas de estudantes a seus laboratórios,
visitas dos cientistas a escolas da rede pública e programas de inserção dos melhores
alunos na iniciação cientifica em suas linhas de pesquisa. O prédio novo do Fronteiras
será essencial em estender essa interface social do IBqM no contexto da população
fluminense.

Infraestrutura
A infraestrutura física para construção de espaços temáticos laboratoriais de 6.879 m2,
fazendo parte de uma política de desenvolvimento institucional do Centro de Ciências da
Saúde da UFRJ, com a implantação de instalações que serão utilizadas para atividades de
pesquisa, desenvolvimento tecnológico, ensino de graduação e pós–graduação e extensão,
ligadas as áreas de atuação do IBqM. Os espaços criados terão referências internacionais e
certificações necessárias para segurança e atuação científica, tecnológica e de inovação.
O projeto buscou um compromisso radical com a conservação do meio ambiente,
tratando-se de um prédio público comprometido com a economia de recursos públicos,
integrando diversas áreas de pesquisa em diagnóstico e das terapias das doenças prevalentes
no século XXI. Deste projeto, como já é tradição no IBqM, surgirão pesquisas de ponta, com
alcance internacional e, com o caráter integrativo. Pretendemos dar um passo adiante, com a
criação de ambiente propício para inovação e surgimentos de startups e integração com o
setor privado em saúde, visando parcerias público-privadas de sucesso.
Os exemplos de redes formadas entre os laboratórios do IBqM mostram que já existe a
necessidade de um novo patamar de organização que ora se manifesta na necessidade de uma
área física destinada a congregar pesquisadores que atuarão de forma concertada e integrativa
no desenvolvimento das áreas estratégicas da saúde. As justificativas para a escolha de sete
áreas são: Doenças Emergentes, como paradigma de destaque atual entre doenças
infectocontagiosas, como COVID-19, Zika, Chikungunya e Dengue; Descoberta e
Desenvolvimento de Novos Fármacos, como opção estratégica de fortalecimento da indústria
farmacêutica nacional; Doenças Neurodegenerativas e Oncobiologia, pela crescente
prevalência das doenças degenerativas do sistema nervoso e do câncer numa população que
ganha proporções cada vez maiores de idosos; Terapias Celulares, pelo significado promissor e
pela posição de vanguarda que os proponentes exibem neste cenário científico; e, por fim,
Educação para a Ciência, que se pretende constituir – com base nas múltiplas iniciativas já em
desenvolvimento pelos proponentes – no estuário de reverberação da ciência cultivada e dos
resultados obtidos para o grande público.

Contrapartida de Desenvolvimento Tecnológico e de Inovação Proporcionado pelo Projeto


Fronteiras
A partir das pesquisas de ponta com alcance internacional. desenvolvidas pelo IBqM, o
projeto Fronteiras cria ambiente propício para inovação e surgimentos de startups. O projeto
Fronteiras pode gerar novas invenções relacionadas ao tratamento ou diagnóstico das
patologias estudadas e resguardadas por direito de propriedade intelectual. Estes direitos
intelectuais e a possível participação do investidor através da divisão de royalties, negociadas
pelo inventor(es) portadores da patente.
Os laboratórios do projeto Fronteiras também podem fazer serviços e consultorias que
também podem ter participação de investidores, negociada com o investigador principal de
cada laboratório. O projeto também tem o potencial de gerar novas empresas de base
biotecnológica na área de saúde que podem ter participação do investidor negociada pelos
sócios dessas empresas. Estas perspectivas visam preencher uma lacuna na interação público-
privada na pesquisa e na inovação em saúde no Brasil.
Vale ressaltar que o IBqM foi berço de uma importante startup brasileira, a empresa
Hygeia Biotecnologia Aplicada S/A. Os laboratórios do IBqM e no CCS desenvolveram a
metodologia de síntese e formulação do peptídeo bioativo Octreotida, nos termos do Segundo
Termo Aditivo ao Acordo de Cooperação Técnico-Científico n.° 04/2010 firmado entre a UFRJ e
a Hygeia. A participação do IBqM se deu na elaboração do projeto executivo de síntese do IFA
(octreotida) e desenvolvimento dos protocolos de produção do IFA em escalas de bancada e
etapas de pré-escalonamento. Importante ainda destacar que o medicamento Octreotida na
apresentação injetável em ampola de 0,1 mg/mL teve seu registro concedido pela Anvisa, em
nome do Laboratório Cristália (acionista da Hygeia/parceiro produtivo/proprietário da planta
fabril), por meio do D.O nº 126 de 04/07/2016 – Resolução –RE nº1.754 de 1º de julho de
2016.

Principais Áreas Científicas e Tecnológicas Impactadas pelo Projeto Fronteiras

I. ONCOBIOLOGIA E DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS


O Programa de Oncobiologia exibe um caráter essencialmente interinstitucional,
agregando projetos que abrangem quase todas as áreas da pesquisa em câncer e
desenvolvimento. O Núcleo de Pesquisa é formado por uma rede de 40 grupos da UFRJ
envolvendo pesquisadores cuja área de atuação versa sobre diversos aspectos da oncobiologia
como detecção de linfonodo sentinela; mapeamento de mutações nos genes BRCA1, BRCA2 e
p53 em mulheres e homens com diagnóstico de câncer de mama; mapeamento de mutações
no gene do receptor do fator de crescimento epidermal em câncer de pulmão de células não-
pequenas; pesquisa sobre o processo de resistência a múltiplas drogas, dentre outros. Esses
projetos transpassam toda uma faixa de extremo interesse tanto na pesquisa básica como na
sua aplicação no desenvolvimento de sistemas de diagnóstico e de tratamento.
O Sistema Nervoso Central humano constitui um objeto fascinante de pesquisa, pelo
desafio de compreender uma das mais intrincadas superestruturas biológicas, e porque
medeia a relação do indivíduo com o meio ambiente, a vida afetiva e a atividade intelectual.
Ao mesmo tempo, essa complexa superestrutura é sede de doenças incapacitantes, muitas
ainda incuráveis, que causam grande sofrimento individual e social. No IBqM, diversos
laboratórios dedicam-se ao estudo de diferentes linhas de Neurociência, incluindo pesquisas
em doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer e a doença priônica, erros
inatos do metabolismo e doenças neurológicas, como depressão.

II. DESCOBERTA,DESENVOLVIMENTO DE FÁRMACOS:


O medicamento é instrumento essencial à preservação, manutenção e promoção da
Saúde. O acesso ao medicamento representa um importante fator de inclusão social que
depende da disponibilidade do fármaco – princípio ativo contido no medicamento que em 85%
dos casos é de origem sintética. Neste cenário, configura-se a importância do saber-fazer
fármacos e medicamentos para viabilizar as políticas de Saúde autônomas, necessárias às
demandas das Nações soberanas.
A cadeia de inovação em fármacos é complexa e congrega várias competências que
necessitam estar articuladas e integradas, para serem capazes de realizar as ações
consecutivas desta cadeia, com sucesso. Na questão da inovação radical carece o país de
iniciativas efetivas para se capacitar plenamente neste importante e estratégico setor
industrial.
Uma vez que a descrição de um novo fármaco requer a congregação de diferentes saberes, a
presente proposta, ao congregar pesquisadores de diferentes áreas visa propiciar o
desenvolvimento de novos fármacos de interesse nacional.

III. COVID-19, ZIKA, CHIKUNGUNYA E OUTRAS DOENÇAS INFECCIOSAS EMERGENTES


O Fórum Global para Pesquisa em Saúde, realizado em Genebra em 2002, estimou que
são gastos em torno de US $ 70 bilhões anualmente na pesquisa em saúde, mas que apenas 10
% deste montante são aplicados no estudo das doenças que afligem 90% da humanidade,
gerando o chamado “fosso 10/90” (Global Forum for Health Research, 2002). A OMS aponta
ainda que uma das causas do insucesso no combate a essas doenças é o desconhecimento da
biologia de vetores e patógenos.
A população fluminense (jovens e idosos) tem sido afetada por uma série de surtos de
infecções virais ao longo dos últimos anos. Afora o recrudescimento sazonal de casos de
dengue, os últimos anos revelaram novas epidemias, como a de chikungunya (CHIKV) e Zika
vírus (ZIKV). Nestes últimos 18 meses, a população fluminense tem sofrido severamente com a
pandemia de COVID-19, com um total de mais de um milhão de casos até julho de 2021. Ainda,
inúmeras linhas de evidência têm ressaltado o potencial de comprometimento imune e
neurológico disparados por estas infecções, o que demanda de grande atenção por parte das
pesquisas científicas e do sistema de saúde pública no Brasil. Em adição à perda de quase 60
mil vidas apenas no Estado do Rio de Janeiro (e mais de 550 mil no Brasil), os pacientes
recuperados de COVID-19 tendem a apresentar comprometimentos persistentes de saúde, o
que ocasiona não apenas a sobrecarga dos sistemas de saúde, mas também prejuízos
econômicos pela incapacidade prolongada da força de trabalho.

IV. e BIOTECNOLOGIA INDUSTRIAL


Construção de Estratégias para Nacionalização de IFAs.
Espaço reservado para interação com start-ups.
Osiris, Novageya

V. EDUCAÇÃO, GESTÃO E DIFUSÃO EM BIOCIÊNCIAS


Em consonância com os projetos anteriores, o programa temático de Educação para
Biociências tem como objetivo principal estabelecer uma interface que faça que as atividades
científicas de fronteira permeiem tanto para o ensino médio (professores e alunos), como para
jornalistas especializados em divulgação de ciência. De forma geral esse projeto tem como
filosofia transmitir à sociedade o constante dinamismo da ciência. As principais atividades
deste programa são: 1. Cursos de Férias; 2. Projeto “Jovens Talentos”; 3. Ensinando ciência
com arte; 4. confecção de livros; 5. Teatro; 6. Programa de Inclusão dos Surdos na Sociedade
Tecnológica Através do Ensino das Ciências.

Estado da Arte da Construção e Histórico sucinto

O projeto tem como objetivo a construção de um prédio de 3 andares (dois utilitários e


um técnico) com capacidade para alojar 20 laboratórios de pesquisa e outras facilidades de
suporte à pesquisa, como salas de equipamentos comuns, salas de reuniões, anfiteatro,
banheiros etc. Trata-se de um projeto científico de base multidisciplinar. Desta forma, o
projeto arquitetônico envolve laboratórios modulados, com cerca de 100 m2 cada um, e
projetados para alojar confortavelmente os grupos de pesquisa das áreas elencadas como
prioritárias, conforme descrito no projeto. Esse traço modular do projeto viabiliza a conclusão
em etapas do prédio de forma a entregá-lo a comunidade de forma plenamente funcional.
O planejamento da obra previu 5 etapas divididas, em (1) fundações e estrutura; (2)
telhado e estruturas metálicas; (3) alvenaria e preparação das instalações hidráulicas e
elétricas; (4) instalações elétricas e hidráulicas preparação da refrigeração e TI e (5)
acabamentos, TI, refrigeração. Das 5 etapas da obra inicialmente previstas, 3 já se encontram
finalizadas de forma que a fundações/estrutura, cobertura, telhado e estruturas metálicas
alvenaria, revestimento bruto, instalações de esgoto da rede externa, instalações de gás e
águas pluviais, além da alvenaria da subestação secundária, e cisterna já foram realizadas.
Uma descrição mais detalhada da obra realizada está incluída na descrição da execução da
obra, abaixo.
A construção se encontra na Fase 3B cujo propósito é implementar alguns itens que
originalmente constavam da fase 4, especificamente: revestimento bruto das alvenarias, e
algumas esquadrias que contam com 35 portas, 129 m 2 de janelas e grades. Estes itens são
localizados no primeiro andar, de forma a proteger a obra, impedir o acesso de invasores e
apoiar a conclusão a termo do primeiro andar, solicitada na presente proposta).
A estratégia original de financiamento da obra prevê a construção do prédio com
capacidade para alojar 20 laboratórios de pesquisa e instalações de uso comum em cinco
etapas, a saber: 1. A primeira delas foi objeto dos Convênios PROINFRA 2005 e 2006
(subprojeto “Fronteiras”- convênios 01.06.0671.00 e 01.07.0520.00 respectivamente) e incluía
a confecção dos projetos básico e executivo, além de todo o arcabouço estrutural (a
terraplanagem, construções dos barracões, estaqueamento metálico e fundações, todos os
pilares, cintamento e lajes do segundo e terceiro pisos). O custo total foi de R$ 4.625.009,57.
O valor apoiado pela Finep foi de R$3.000.000,00 oriundos convênios anteriormente citados,
também foram utilizados R$ 1.625.009,57 oriundos dos rendimentos; 2. A segunda etapa, que
abarcou a colocação do telhado e estruturas metálicas (escadas), foi realizada com recursos
próprios da UFRJ (R$1.431.962,65); 3. A terceira etapa foi financiada pela FINEP (PROINFRA
2010, convênio 01.12.0312.00) e encontra-se finalizada. Esta etapa incluiu a alvenaria,
emboço, construção das cisternas e da subestação secundária, colocação de rampas metálicas
etc. Mais recentemente, a FINEP aprovou o uso de cerca de R$ 500.000,00 que estavam
disponíveis no âmbito do PROINFRA 2010, uma vez que a contratação desta etapa acabou
sendo feita por um valor inferior ao que se havia previsto na licitação. Esses recursos
adicionais foram utilizados para a colocação das portas e janelas dos laboratórios do primeiro
pavimento, além do chapisco e emboço da parte externa do prédio, itens que constavam da
Etapa 4. Esta etapa foi denominada Etapa 3B. A empresa ganhadora foi a Rocha Moura
Engenharia Ltda. Esta fase se encontra em andamento com término previsto para março de
2019.

Projeto Executivo e Plantas Arquitetônicas (Fases 4 e 5)


A seguir apresentamos o orçamento detalhado (com valores de dezembro de 2018)
das fases 4 e 5, que ainda faltam para finalização da obra. O valor total é de R$ 18.089.166,12
e está detalhado no documento anexo (FRONTEIRAS-ORCAMENTO-_Fase4_Fase5.xlsx).
Apresentamos também

Tabela 1: Relação de plantas e documentos anexos.

Observações Arquivo Anexo


Orçamento atualizado para finalização FRONTEIRAS-ORCAMENTO_Fase4_Fase5.xlsx
do prédio Fronteiras (fases 4 e 5)
Planta arquitetônica de situação IBqM-Fronteiras-1-SITUACAO-ARQ-PB-R3-
Prancha.pdf
Planta arquitetônica do primeiro IBqM-Fronteiras-6-Planta-Arq-PB-R9-
pavimento PRANCHAS.pdf
Planta arquitetônica do segundo IBqM-Fronteiras-7-Planta-Arq-PB-R9-
pavimento PRANCHAS.pdf
Planta arquitetônica do terceiro IBqM-Fronteiras-8-Planta-Arq-PB-R9-
pavimento PRANCHAS.pdf
Planta arquitetônica dos cortes IBqM-Fronteiras-10-Corte-Arq-PB-R3-
laterais. PRANCHA.pdf
Relação detalhada de todas as plantas RELACAO_PRANCHAS_PROJETOS_FRONTEIRAS.xlsx
(total de 268 plantas que podem ser
disponibilizadas por requisição da
comissão):
-Projeto arquitetônico
-Projeto estrutural
-Projeto elétrico
-Projeto de telecomunicação
-Projeto de sistema de proteção à
incêndio
-Projeto de refrigeração
-Projeto de hidráulica
-Projeto de esgoto
-Projeto de gás

Relatório fotográfico do estado atual Relatório fotográfico - EPLAN.pdf


da construção do prédio fronteiras
Descrição das Instituições envolvidas
A presente proposta de desenvolvimento institucional apoiada num projeto de
pesquisa transdisciplinar constitui o amadurecido resultado da convergência natural das
competências científico-tecnológicas consolidadas no Instituto de Bioquímica Médica Leopoldo
de Meis (IBqM) da Universidade Federal do Rio de Janeiro, para a abordagem transdisciplinar e
multi-institucional dos desafios da evolução do conhecimento das ciências da vida e das
exigências de sua reversão para a sociedade como um todo. A unidade proponente congrega
XX pesquisadores do CNPq entre XX professores doutores do seu quadro permanente,
constituem a sede de programa de pós-graduação conceito 7 da CAPES (Química Biológica),
além de parte de seu corpo docente integrar outros programas de pós-graduação
conceituados (Biofísica UFRJ, conceito 7; Ciências Morfológicas UFRJ, conceito 7; Biotecnologia
Vegetal UFRJ, conceito 6).

A Unidade proponente sedia três Institutos Nacionais de C&T, além de vários membros
dos Institutos proponentes que participam de vários INCTs. Destacamos o INCT de Biologia
Estrutural e Bioimagem, coordenado pelo Prof. Jerson L. Silva (IBqM), que alberga o Centro
Nacional de RMN de Macromoléculas e o Centro Nacional de Bioimagem (localizados nas
cercanias do prédio do CCS); o INCT de Entomologia Molecular, coordenado pelo Prof. Pedro L
de Oliveira (IBqM); o INCT de Neurociência Translacional, que tem o Prof. Sergio T. Ferreira
como vice-coordenador.

O IBqM possui atualmente XX alunos de Mestrado, XX alunos de Doutorado, XX


pesquisadores de pós-doutorado e XX bolsistas de capacitação técnica desenvolvendo projetos
de pesquisa de excelência nos laboratórios coordenados por seus 60 docentes. O Programa de
Pós-graduação em Química Biológica, localizado no IBqM, já formou mais de 650 Mestres e
550 Doutores. Além disto, a Pós-Graduação em Química Biológica possui uma área de
concentração em Educação, Gestão e Difusão em Biociências que funciona há mais de 20 anos
já tendo formado mais de 50 mestres e doutores. Albergado no IBqM ainda está o curso de
pós-graduação Lato sensu que recebe em torno de 100 professores oriundos da rede de ensino
fundamental e médio pública e privada. Este curso funciona há mais de 20 anos tendo surgido
como um desdobramento natural dos Cursos de Férias que despertam nos professores que o
frequentam o desejo de um convívio mais intenso com a Universidade geradora de
conhecimentos.

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