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Regiane T.

de Cordova

Obra resenhada: GARCIA CANCLINI, Néstor – A globalização imaginada. Editora


Iluminuras – 2007. Capitulo II: A Globalização: Objeto Cultural Não-Identificado.

O autor deixa claro no início do texto que muito do que se intende por globalização é
falso. Ou seja, ela não é algo que de fato saibamos sua origem, e isso faz dela uma
estranha vivendo em nosso dia a dia.

Não é definida com exatidão a datação de surgimento da globalização, o Canclini nos


mostra vários períodos que podem ter sido o surgimento dela.

“Essas discrepâncias na datação têm eu que ver com diferentes modos de


definir a globalização. Aqueles que lhe atribuem uma origem mais
remota privilegiam seu aspecto econômico, ao passo que quem justifica a
aparição recente desse processo dá mais peso a suas dimensões politicas,
culturais e comunicacionais. Eu, de minha parte, entendo que há boas
razões para afirmar, segundo a expressão de Giddens, que “somos a
primeira geração a ter acesso a uma era global” (Giddens, 1997).”
(CANCLINI, 2007, p.41).

Esse capitulo é dividido em cinco tópicos, o primeiro é Internacionalização,


Transnacionalização, Globalização: Nos situa sobre como ocorreu a interação entre
povos, o autor explica que essas trocas de cultura levou a uma internacionalização, com
cada povo mostrando o que tinha, assim dessa forma se fundou um tipo de globalização.

Explica também A transnacionalização, como sendo, por exemplo: Uma loja de nome
e/ou reconhecimento internacional, que se predomina em qualquer lugar.

“[...] Empresas e movimentos cuja sede não se encontra exclusiva nem


predominante numa nação. A Phillips, a Ford e a Peugeot abarcaram
vários países é se moveram com bastante independência em relação aos
Estados e às populações a que se veiculam.” (CANCLINI, 2007, p. 42).
Canclini fala da globalização de como os dois fatores especificados acima são
importantes para forma-la, de maneira igualmente importante foram os satélites para o
desenvolvimento do objeto em questão. Para se construir um mercado mundial onde
tudo todos pudessem se deslocar para comprar e para vender.

A tecnologia segundo o texto foi um facilitador na globalização, todas as informações


que se ligam e formam um globo de noticias/informações que juntam geral a confusão
caótica que é o mundo das redes sócias, que é um dos meios mais usados de se
globalizar.

Juntando a tecnologia e o poder da globalização se torna tudo mais fácil, seja exportar
filmes ou musicas de um país para outro ou construir produtos simbólicos globais, por
exemplo: A Coca Cola ou o Mc Donalts que são marcas conhecidas mundialmente, não
importa onde um individuo vá, o logo da marca sempre será o mesmo e ter seu
reconhecimento.

“Também discute se o processo deve ser denominado “globalização” ou


“mundialização.”.” (CANCLINI, 2007, p. 43).

A globalização segundo o autor não pode ser vinculada o culturalismo, visto que, não
segue um modelo fixo de desenvolvimento, Cancline nos explica que esse objeto de
estudo não é formado por um único padrão de progresso.

Da a intender que a globalização tende a pender para o neoliberalismo, pois segundo


escrito no texto havia alguns países que se não seguissem certos paradigmas ficariam de
fora da “economia mundial”.

Diz também que a globalização tem várias teorias, o autor, no entanto defende a ideia
de que é necessário um sistema unitário da teoria global. Ela é hegemônica e
fragmentada, ou seja, esses fatores fazem ela se reorganizar.

O texto nos afirma que a globalização tornou-se uma forma de algoz, em razão de que
podemos notar que tudo, para alguns indivíduos é culpa do sistema globalizado. Ele
especifica o uso de metáforas no meio global, metáforas essas que algumas tiveram seu
uso cancelado, nesse meio onde se trabalha ou estuda esse objeto, se usa muito
metáforas geralmente mais intendidas por pesquisadores da área.
Em certo ponto desse tópico fala sobre processos de globalização, pessoas que viajam
ou migram, ou seja, que se mudam ao longo da vida, que trocam culturas com outras
pessoas. Por exemplo: Um individuo pode ter nascido em uma cidade, mas cresceu e foi
criado em outro lugar e assim dessa forma sua vida inteira esta ligada a outro ambiente.

O segundo tópico do capitulo dois, é “O que existe entre McDonald’s e Macondo, diz
que pensar em marcas, ou certos objetos que não se “misturam” em determinados
lugares é visto como se esses que relutam em se estender os demais países por alguns
são chamados de resistência, mas segundo o autor essa é uma ideia equivocada.

Por outro lado existem aquelas empresas que são mundialmente conhecidas, que suas
marcas, rondam o mundo todo, a globalização trabalha com a diversidade, podemos ver
a variedade de produtos que o mundo globalizado consome, a Coca Cola, a Nike ou
qualquer outro produto que seja ligado a varias partes do mundo, essas são formas que
associamos instantaneamente em comida é vestimenta.

Toda essa versatilidade que domina vários centro e não só eles, domina também
pequenas cidades e países, essa globalização que existe entre esses produtos ditos
grandes ou multinacionais, não caracterizados por pesquisadores da área como
“macdonaldização”.

No terceiro tópico chama “Postais para um bestiário da globalização” nos introduz a


certa importância que se é a pesquisa em livros e autores, ainda mais quando se estuda
outros povos.

“A metáfora surge que as migrações maciças e a globalização


transformariam o mundo atual em um sistema de fluxos e interatividade
onde se dissolveriam as diferenças entre as nações.” ((CANCLINI, 2007,
p. 48)).

Já no tópico seguinte “Fazer trabalho de campo sobre o México em Edimbgo”,


especifica como um pesquisador deve atuar na área de pesquisa ainda mais se for sobre
estudos culturais.

Mostra a narrativa do autor em passagens, narra como são visadas certas questões de
como tem que se controlar certos condicionamentos.
No quinto tópico Canclini esboça o seguinte titulo “Das narrativas à teoria cultural da
globalização”, onde retoma o problema que havia exposto a pouco nos tópicos
anteriores. Nos relembra alguns pontos, dizendo que o estudo sobre a globalização é
divergente.

Fez algumas observações umas delas é que, a definição que se faz dos fatores das
teorias de globalização, muitas vezes não é bem homogenia, o autor também diz que
deve se incluir o imaginário na definição global, pois, essa definição da à intender que é
convergente de certos aspectos financeiros e econômicos.

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