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JUSTIFICATIVA
Muito se fala em globalização, mas afinal como esse processo surgiu e como pode ser
entendido na sociedade? (aqui vocês fizeram uma pergunta que não foi respondida ao longo
do texto e que talvez pudesse passar para a parte da problematização) O estudo sobre a
globalização permite que os alunos vejam a sociedade com outro olhar, pois se considera que
isso seja importante para compreensão geral dos indivíduos. Por essa razão é imprescindível
que o professor (“é imprescindível que os indivíduos tomem consciência deste fenômeno de
uma forma completa. Ademais, no âmbito educacional, é necessário que o docente esteja
atento para mostrar que esse processo assim como facilita a vida das pessoas também pode
excluir muitos, que por falta de conhecimento pode deixá-los à mercê da sociedade. Isto é, a
globalização se manifesta em sentidos múltiplos e contrários: leva riqueza a algumas regiões
do mundo, mas explora outros ao extremo; confere sofisticação ao modo de vida de uma
minoria privilegiada, porém a muitos povos deixa o legado da indiferença e do abandono.
HIPÓTESES
METODOLOGIA
Isso é apenas um exemplo de como vocês podem tentar colocar a entrevista. Tentem
delimitar uma quantidade aceitável de alunos
A metodologia tem que conversar diretamente com a Hipótese.
Se convir, coloquem que a metodologia para vocês apresentarem essa ruptura ou essa
dualidade que a globalização gera será a divisão da banca de vocês em duas realidades
opostas, como foi mencionado em sala de aula.
Proponho que coloquem algo como dados do IBGE, gráficos, dados da ONU. Isso tem
mais peso científico. Ok?
REFERENCIAL TEÓRICO
De acordo com o geógrafo brasileiro Milton Santos considerado por muitos como sendo o
maior pensador da história da Geografia no Brasil e um dos maiores do mundo. Um dos temas
mais conhecidos em sua obra é sua abordagem acerca da globalização. Milton (normalmente
em trabalhos científicos nós fazemos menção ao sobrenome seguido da data.) Santos (2000)
tratava a globalização de uma forma crítica e radical, principalmente quando se tratava do
papel das empresas na internacionalização do capital, do fluxo financeiro e de suas implicações
na cultura local. Milton Santos (2000) acreditava em uma Globalização solidária, em uma
globalização do conhecimento que buscava a inserção de pessoas em uma rede de relações
humanas criada para destacar a singularidade em meio à totalidade.
Na visão de Milton Santos (2000) nosso planeta é dividido em outros três mundos, o mundo
que nos fazem ver (Globalização como Fabula), o mundo como ele realmente é (Globalização
como Perversidade e o mundo como ele pode ser (Globalização como Possibilidade).
Além disso, Santos (2002) propõe uma percepção do próprio espaço geográfico como prova de
uma discrepância de riqueza e igualdades na sociedade capitalista. Diante disso, é possível,
segundo o autor perceber diferentes graus de desenvolvimento e riquezas entre as regiões e
isso denuncia as desigualdades entre elas. Segundo esse autor, existem territórios que
acumulam densidades técnicas e informacionais e se tornam mais aptos a atrair atividades
econômicas, capitais, tecnologia e organização são os denominados territórios luminosos. Os
espaços onde estas características estão afastadas são chamados de territórios opacos.
Essa ideia norteará a confecção da banca de exposição com o intuito de expor essa diferença
informacional, econômica e cultural. A montagem da banca estará voltada para expor essa
desigualdade e a tendência que os territórios luminosos se desenvolvam cada vez mais em
relação aos territórios opacos, cuja atenção normalmente é deixada de lado.
Referências
SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal.
São Paulo : Record, 2000.