Você está na página 1de 68

MANUAL DO ALUNO

FACULDADE CATÓLICA RAINHA DO SERTÃO


Caríssimo aluno,

A Faculdade Católica Rainha do Sertão – FCRS – é uma Instituição de Ensino


Superior sem fins lucrativos, credenciada junto ao Ministério da Educação e Cultura, nos termos da
Portaria nº 1.270, de 25 de abril de 2002, publicada no Diário Oficial da União, de 26 de abril de 2002.

Mantida pela Diocese de Quixadá, a FCRS tem por missão institucional unir a
formação acadêmica à formação humana, a partir dos perenes valores cristãos, incutindo no aluno
uma consciência cidadã, tornando-o um agente transformador da realidade, em busca da construção de
uma sociedade mais justa, fraterna e solidária. Neste processo, prioritário é o processo ensino-
aprendizagem pautado na sadia experiência cultural e científica da humanidade.

Em atividade desde o ano de 2004, a FCRS proporciona ao aluno a busca da


excelência em educação superior, visando a sua preparação profissional. Para tanto, conta com seleto
corpo docente e de um competente quadro técnico-administrativo que, unidos, não medem esforços
para a consecução de seus objetivos. Ao longo do tempo, é constante o esforço pelo aprimoramento
nas áreas acadêmica, humana, de infra-estrutura e financeira, sendo evidentes os bons resultados
obtidos.

O Manual do Aluno, ora colocado à disposição da comunidade discente, visa dar a


conhecer as normas e regulamentos internos. Nele, podem ser encontradas informações e orientações a
respeito da organização física e humana da instituição, normas comuns ao itinerário acadêmico, bem
como os regulamentos da biblioteca e dos laboratórios de informática e de saúde. Será, portanto, um
instrumento precioso, tanto para os novatos, quanto para os veteranos.

Desde já, expressamos sincera alegria pela sua presença em nossa instituição.

Construamos juntos, dia após dia, um mundo novo, cheio de vida e de paz, de verdade
e de justiça. Conjuguemos fé e razão, teoria e prática, certos de que a edificação do saber não pode se
dissociar da eficácia transformadora, em que os rostos sofridos dos menores de nossos irmãos – os
pobres – serão acariciados por nossas mãos habilmente treinadas nesta academia. Ajude-nos Deus,
Aquele que por primeiro nos amou e nos escolheu, não para nós, mas para os outros.

Seja bem vindo à Católica de Quixadá!

IDALETE DEOLIDE FABIANI MARIA DIAS CAVALCANTE VIEIRA


Diretora Administrativo-Financeira Diretora Acadêmica

MANOEL MESSIAS DE SOUSA


Diretor Geral
NOSSA HISTÓRIA
1. NOSSA HISTÓRIA

1.1. A cidade de Quixadá

Em meados do século XVII, começou no Brasil o processo de colonização por


meio das sesmarias (movimento da Coroa Portuguesa que distribuía terras aos colonos em
razão da política comercial de Portugal). No interior, a tomada das terras dos índios da nação
Tapuia atingiu as tribos dos Canindés e dos Jenipapos, estabelecidos às margens do Rio Sitiá,
em Quixadá.

Em razão da resistência dos índios a essa exploração, os colonizadores foram


forçados a abandonar a região. Apenas em 1705, novas sesmarias foram de novo concedidas a
Manoel Gomes de Oliveira e seu companheiro, André Moreira Barros. No dia 18 de
dezembro de 1728, o coronel Carlos Azevedo adquiriu as terras denominadas “Sítio
Quixedá”.

Em segunda negociação, realizada por seus herdeiros, essas terras foram vendidas
a José de Barros Ferreira, em 1747. Este, vindo da cidade de Aracati, no norte do Estado,
trouxe em sua bagagem a pequena imagem da Sagrada Família, hoje desaparecida, símbolo de
sua fé Católica Apostólica Romana. Aqui, instalou uma fazenda e deu início à construção de
uma Capela, dedicada a Jesus, Maria e José, concluída tão somente em 1777.

A fazenda prosperou e deu lugar a um povoado que, em 1838, pela Lei nº 150, de
02 de setembro, recebeu um Juizado de Paz. Em 27 de outubro de 1870, pela Lei nº 1.347,
Quixadá é desmembrada de Quixeramobim e elevada a condição de Vila.

A Igreja institucional nasceu com a chegada do primeiro vigário nomeado para


cuidar da Capela, o Pe. Cláudio Pereira de Faria, no dia 04 de fevereiro de 1870.

1.2. A diocese de Quixadá

Jurisdicionada pela Arquidiocese de Fortaleza, Quixadá (juntamente com, à


época, mais seis municípios do Sertão Central) foi erigida canonicamente como diocese no
dia 13 de março de 1971, através da Bula Qui Sommopere, do papa Paulo VI. A instalação da
diocese se deu no dia 20 de agosto do mesmo ano, em presença do então Núncio Apostólico,
Dom Humberto Mozzoni.

Para primeiro Bispo diocesano, o Santo Padre escolheu, no dia 21 de abril de


1971, o Pe. Joaquim Rufino do Rêgo, que ficou à frente da diocese por 15 anos. Dom Rufino
desenvolveu a árdua missão de desbravar esse chão de muitos monólitos e muito castigado
pelas secas, mas feito de um povo lutador e conhecido por sua forte devoção e fé a
Nossa Senhora Imaculada Rainha do Sertão.

No dia 29 de maio de 1988, tomou posse como segundo Bispo diocesano, Dom
Adélio Tomasin, em substituição a Dom Rufino, transferido para a diocese de Parnaíba. Dom
Adélio chegou com o firme propósito de melhorar e ampliar as estruturas físicas e espirituais
da diocese, tendo em vista, o desenvolvimento humano e cristão dos que aqui residiam;
igualmente, deu continuidade à obra formativo-sacerdotal iniciada por seu antecessor. Assim,
entre outras obras, construiu o Santuário de Nossa Senhora Imaculada Rainha do Sertão e o
novo Hospital-Maternidade Jesus, Maria, José, erigiu canonicamente o Seminário Maior de
Quixadá e criou o Instituto Filosófico-Teológico Nossa Senhora Imaculada Rainha do Sertão,
gérmen da Faculdade Católica Rainha do Sertão.

Sucedeu a Dom Adélio, que renunciou em virtude da idade, o terceiro Bispo


diocesano, Dom Angelo Pignoli, cuja posse da diocese de Quixadá se deu aos 25 de maço de
2007. Atualmente no cargo, Dom Angelo está dando continuidade aos trabalhos espirituais e
sociais, pastorais e educacionais dos seus antecessores.

1.3. História da educação em Quixadá e da Faculdade Católica


Rainha do Sertão

Não poucos contribuíram para o desenvolvimento educacional de Quixadá.


Homens e mulheres, em salas de aula ou em simples escolinhas domésticas, se dedicaram à
transmissão do saber. Entre eles, destaca-se o Mons. Luis Braga Rocha, figura que preenche
quase que o século XX inteiro.

Em sua tese de doutoramento em história, o Pe. Edilberto Reis Cavalcante, do


clero diocesano de Quixadá, traçando as características do Mons. Luis Braga Rocha, assim se
expressa:

“Nascido em Caucaia, em 1907. Era filho do sr. José Rocha e d. Sophia Braga da
Rocha. Entrou para o seminário, em 1923, para cursar o secundário.

Disputava nota a nota o título de melhor aluno da turma com o colega Helder
Câmara. Estudioso, aplicado e inteligente, era reconhecido pelos colegas como o aluno mais
brilhante da turma. Passou quase toda a sua vida como pároco de Quixadá, onde chegou
logo depois de ordenado. Homem de grande visão e de um tino político apurado, o pe. Luiz
recebeu Quixadá como uma paróquia difícil. Talvez a mais difícil do arcebispado, segundo
pensava o próprio arcebispo. Depois de quatro décadas à frente dessa paróquia, ele a
entregou às portas de sua elevação a sé diocesana (o que ocorreu em 1971). Mesmo
aposentado desde 1967, o pe. Luis permaneceu na cidade até sua morte em 1984.

Chegando em Quixadá em meio a uma seca terrível, o jovem pároco sempre se


preocupou com a situação dos mais pobres. Não suportando ver a situação de miséria
espiritual, material e cultural na qual estava imersa aquela região do sertão central do
estado, usou de todos os meios para conseguir melhorias para a região.

Homem de personalidade forte e carismática, muito cedo se transformaria numa


das mais importantes lideranças políticas locais. Isso sem jamais se inscrever em um
determinado partido e sem jamais precisar se candidatar a cargo público.”1.

A criatividade pastoral e a preocupação social levaram o Mons. Rocha a criar e


fundar não somente o Hospital-Maternidade Jesus, Maria, José, como, também, o Ginásio
Valdemar Alcântara e o Instituto Sagrado Coração de Jesus, nas primeiras décadas do século
XX, todos ainda em funcionamento na cidade de Quixadá.

Na esteira do processo educacional, a diocese de Quixadá, na pessoa de seu


primeiro Bispo, Dom Rufino, percebeu que somente na educação é que se forjam as grandes
transformações. Assim, criou, ainda na década de 80, o “Instituto Teológico Catequético”,
para a formação de lideranças cristãs para as diversas paróquias que a compunha.

Na década de 90, com o fortalecimento do trabalho vocacional já existente no


“Centro Vocacional Pio XII”, e com o crescimento do número de seminaristas, o então Bispo
diocesano, Dom Adélio Tomasin, através do Decreto nº 28, de 08 de dezembro de 1996, dia
em que se comemora a solenidade de Nossa Senhora da Conceição, criou o “Instituto
Filosófico Catequético”, para a formação filosófica dos seminaristas, mantendo ainda o
objetivo inicial da formação catequética para lideranças leigas.

Quando a primeira turma de filosofia concluiu o biênio, inicialmente proposto


pela diocese, sentiu-se a necessidade de dar continuidade à formação dos seminaristas
começada no Instituto Filosófico. Por essa razão, aos 08 de setembro de 1999, por meio do
Decreto nº 45, de Dom Adélio Tomasin, foi criado o Curso de Teologia apenas como
formação fundamental conforme a Ratio Studiorum (esquema obrigatório de estudos
sacerdotais emanado pela Santa Sé) e o Documento 55, da CNBB (adaptação da Ratio
Studiorum).

1
REIS, Edilberto Cavalcante. Coronéis de batina: a atuação do clero na política municipal cearense (1920-
1964). Tese (doutorado em História Social) Rio de Janeiro (RJ): PPGHS/UFRJ, 2008. p. 70. Disponível em
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cp050906.pdf. Último acesso: 07/07/2010.
Assim, o Instituto passou a ser chamado Instituto Filosófico Teológico Nossa
Senhora Imaculada Rainha do Sertão (IFTNSIRS), posteriormente credenciado pelo
Ministério da Educação e Cultura, pela Portaria nº 1.270, de 25 de abril de 2002.

Em dezembro de 2003, como extensão do IFTNSIRS, nasceu a Faculdade


Católica Rainha do Sertão, administrada pela diocese de Quixadá, com o auxílio da
Comunidade Católica Shalom, e instalada no prédio da Antiga Escola Artesanal.

A partir de então, uma sequência de atos executivos do MEC permitiram a


instalação, a aprovação e o reconhecimento dos 17 cursos de graduação hoje existentes na
Faculdade Católica Rainha do Sertão, conforme se demonstra no quadro abaixo.

CAMPUS – Rua Juvêncio Alves, 660 – Centro

VAGAS PORTARIA MEC PORTARIA MEC


CURSO SEMESTRAIS
PERÍODO
(autorização) (reconhecimento)
Administração 50 Noturno 158, de 12/01/2004
Arquitetura e Urbanismo 45 Noturno 130, de 08/02/2010
Biomedicina 50 Integral 481, de 22/02/2011
Ciências Contábeis 50 Noturno 157, de 12/01/2004
Direito 40 Noturno 489, de 20/12/2011
Educação Física 50 Noturno 3.904, de 14/11/2005
Enfermagem 40 Integral 856, de 17/11/2008
Engenharia de Produção 45 Noturno 890, de 15/07/2009
Engenharia Mecânica 45 Integral 1.110, de 19/12/2008
Engenharia Mecatrônica 45 Integral 1.619, de 13/11/2009
Farmácia 30 Integral 959, de 07/04/2004
30 Integral 1.702, 18/10/2010
Filosofia
30 Noturno 1.702, 18/10/2010
Fisioterapia 50 Integral 958, de 07/04/2004
Odontologia 40 Integral 445, de 01/11/2011
Psicologia 44 Noturno 521, de 18/02/2005
50 Diurno 555, de 26/06/2007
Sistema de Informação
50 Noturno 555, de 26/06/2007
Teologia 30 Integral 570, de 21/08/2008
Regem a vida da FCRS, além da legislação brasileira pertinente, o Código de
Direito Canônico, a Constituição Apostólica Ex Corde Ecclesiae, sobre as Universidades
Católicas, as Diretrizes da CNBB para as Universidades Católicas, pelo Regimento Interno,
pelas normas complementares e por atos do Chanceler e da Diretoria Geral.

CONHECENDO A SUA
FACULDADE
2. CONHECENDO A SUA FACULDADE

A Faculdade Católica Rainha do Sertão é mantida pela diocese de Quixadá, e tem


como Chanceler o Bispo diocesano de Quixadá2. É dirigida pelo Grupo Gestor, composto pela
Direção Geral, Direção Acadêmica, Direção Administrativo-Financeira, Chefes de Setor e
Coordenadores de Curso.

O Diretor Geral, de acordo com o Regimento Interno da FCRS, é escolhido e


nomeado pelo Chanceler 3.

São considerados órgãos executivos da FCRS a Chancelaria e a Diretoria Geral,


composta pelo Diretor Geral, pela Diretora Acadêmica e pela Diretora Administrativo-
Financeira; são considerados órgãos deliberativos e normativos os Conselhos Técnico-
Administrativo, Técnico-Pedagógico e os Colegiados de Cursos4, estes sob a regência da
Diretoria Acadêmica.

2.1. O campus

O campus da FCRS está localizado na Rua Juvêncio Alves, 660, na cidade de


Quixadá/CE, onde funcionam os Cursos de Administração, Arquitetura e Urbanismo,
Biomedicina, Ciências Contábeis, Direito, Educação Física, Enfermagem, Engenharia de
Produção, Engenharia Mecânica, Engenharia Mecatrônica, Farmácia, Filosofia, Fisioterapia,
Odontologia, Psicologia, Sistemas de Informação e Teologia.

Possui uma estrutura moderna para favorecer o bem-estar e o aprendizado dos


alunos, a qual pode ser visualizada no quadro abaixo:

• 145 Professores
• 2 Miniauditórios
• 4 Laboratórios de Informática
• 69 salas de aula
• Biblioteca com mais de 33.000 volumes, com acesso à base
de dados Wilson (CAPES), COMUT e BIREME
• Clínica de Fisioterapia
• Clínica de Psicologia
• Complexo Esportivo
• Complexo Odontológico
• Coordenação de Laboratórios
• Coordenações dos Cursos

2
FCRS, Regimento Interno (RI), art. 7º, caput.
3
FCRS, RI, art. 7º, I.
4
FCRS, RI, art. 6º, §§ 1º e 2º.
• Direção Acadêmica
• Empresa Junior
• Extensão e Pesquisa
• Fábrica de Softwares
ESTRUTURA • Farmácia Escola
ACADÊMICA • Núcleo de Apoio Pedagógico
• Núcleo de Práticas Jurídicas
• Pós-Graduação
• Sala de Estudos
• Secretaria Acadêmica
• Secretaria Geral / Atendimento ao Aluno
• Videoteca climatizada
• 2 Lanchonetes
• Área de convivência
• Auditório com capacidade para 150 pessoas
• Capela
ESTRUTURA DE • Centro de Informação sobre medicamentos de Quixadá
APOIO • Diretório Acadêmico
• Eventos
• Farmácia viva
• Horto de plantas medicinais
• Internet wireless
• Reprografia
• Supervisão do Campus
 Anatomia I
 Anatomia II/ Neuroanatomia
 Anatomia III
 Bioquímica Clínica/ Hematologia Clínica/ Imunologia
Clínica
 Biotério
 Bromatologia/ Bioquímica/ Química Analítica I e II
 Clínica de Fisioterapia
 Clínica de Fisioterapia Cardiorespiratória
 Complexo Esportivo
 Complexo Odontológico
 Enfermagem I
LABORATÓRIOS
 Enfermagem II
 Enfermagem III
 Farmácia Escola- Fitoterapia
 Farmacobotânica
 Farmacotécnica
 Fisiologia Humana/ Farmacologia/ Biofísica
 Habilidades I, II e III (Medicina)
 Hidroterapia com piscina terapêutica (Clínica
Fisioterapia)
 Histologia/ Embriologia/ Patologia
 Microbiologia/ Bioagentes Patogênicos/ Parasitologia
 Morfo- funcional
 Multidisciplinar I
 Multidisciplinar II
 Multidisciplinar III
 Multidisciplinar IV
 Multifuncional II
 Multifuncional III
 Multifuncional IV
 Ondas Curtas e Clínica TOR (Clínica de Fisioterapia)
 Química Farmacêutica I e II/ Química Orgânica I e II
 Química Farmacêutica I e II/ Química Orgânica I e II
 Química Geral e Inorgânica/ Físico- Química
 Centro Radiológico composto de sala de leitura, raio X
panorâmico e periapical e Câmara Escura
 Almoxarifado (Farmácia)
 Central de Esterilização
COMPLEXO  Central de Esterilização
ODONTOLÓGICO  Centro Cirúrgico
 Clínicas Multidisciplinares
 Escovódromo
 Laboratório Apoio da Clínica Multidisciplinar
 laboratório de estudo
 Laboratório de Prótese
 Laboratório Pré- Clínico
 Sala de Triagem
 Ginásio Poliesportivo
 Piscina Semi-Olímpica
 Sala de Dança e Ginástica
COMPLEXO  Sala de Avaliação Física
ESPORTIVO  Academia de Musculação

2.2. Organização Administrativa

O modelo de gestão da FCRS está centrado em premissas modernas e propicia a


definição de um modelo organizacional flexível, dinâmico e adaptável segundo as
circunstâncias do meio ambiente da instituição, conforme se observa no organograma geral:
São órgãos executivos da FCRS a Chancelaria e a Direção Geral, da qual fazem
parte o Diretor Geral, a Diretora Acadêmica e a Diretora Administrativo-Financeira; seus
órgãos colegiados são o Conselho Técnico-Administrativo, o Conselho Técnico Pedagógico,
o Conselho de Ética e a Comissão Própria de Avaliação.

A estrutura organizacional da FCRS conta, ainda, com a Coordenadoria de Cursos


e as Gerencias Executivas, quais sejam, Planejamento e Marketing, Institucional, Recursos
Humanos, Financeiro, Centro de Tecnologia da Informação (CTI), além da Ouvidoria,
Extensão, Assessoria Jurídica, Assessoria Técnico-Pedagógica, Administração de Materiais e
Prefeitura do campus.

2.2.1. Chancelaria

É Chanceler da FCRS o Bispo diocesano de Quixadá. A teor do Regimento


Interno da FCRS5, dentre as atribuições do Chanceler estão: escolher o Diretor-Geral, zelar
para que a instituição se mantenha fiel às suas finalidades, pelo respeito à integridade dos
princípios da fé e moral cristãs e pela observância das prescrições canônicas aplicáveis à
FCRS, receber a profissão de fé do Diretor Geral, assinar os diplomas conferidos pela FCRS,

5
FCRS, RI, art. 7º.
dirimir dúvidas e decidir sobre assuntos de natureza superior que envolva a integridade ou a
boa imagem da instituição.

2.2.2. Direção Geral

2.2.2.1. Diretor Geral

A Diretoria Geral é o órgão executivo máximo da FCRS, atualmente o Prof. LD


Manoel Messias de Sousa, sendo nomeado pelo Presidente da Mantenedora, com as
competências de administrar, coordenar, fiscalizar e supervisionar todas as atividades da
FCRS, em sintonia com a Mantenedora.

2.2.2.2. Direção Acadêmica

A Diretoria Acadêmica é o órgão executivo de coordenação e supervisão


acadêmica da FCRS, exercida pelo Diretor Acadêmico atualmente, a Profa. MS Maria Dias
Cavalcante Vieira.

Tem por função coordenar e supervisionar toda a atividade acadêmica prevista no


Regimento Interno, auxiliada pela Secretaria Acadêmica, pela Assessoria Técnico-
Pedagógica, pela Coordenação dos Cursos de Graduação, pela Coordenadoria de Pós-
Graduação e Pesquisa, pela Coordenadoria de Extensão e pela Comissão Permanente do
Vestibular.

2.2.2.3. Diretoria Administrativo-Financeira

A Diretoria Administrativo-Financeira é o órgão executivo de coordenação e


supervisão administrativa e financeira da FCRS, exercida pelo Diretor Administrativo-
Financeiro, no momento a Srta. Idalete Deolide Fabiani.

Cabe à Diretoria Administrativo-Financeira gerenciar todo o processo trabalhista,


financeiro, administrativo e contábil da FCRS, nos seus mais diversos aspectos.

2.2.3. Conselho Técnico-Administrativo (CTA)

O CTA é órgão superior de natureza normativa, consultiva e deliberativa, e de


apoio ao planejamento, dele participando o Chanceler, como seu presidente nato, o Diretor
Geral, que preside às reuniões na ausência do Chanceler, o Diretor Administrativo-Financeiro,
um coordenador de curso, dois representantes docentes, um representante discente e dois
representantes da comunidade civil, nomeados pelo Chanceler.

Compete ao CTA, entre outras funções, tratar de assuntos de competência


específica, quais sejam opinar sobre criação, desmembramento, fusão, ampliação, redução,
suspensão temporária ou extinção de cursos de graduação, apreciar o planejamento global dos
períodos letivos, apreciar e aprovar as atividades de avaliação institucional, analisar e aprovar
o Relatório Anual da instituição, acompanhado do Balanço Geral e das respectivas
Demonstrações Contábeis Financeiras, exercer as demais atribuições que se incluam, de
maneira expressa ou implícita, no âmbito de sua competência, em face da Lei e do
Regulamento Interno da FCRS.

2.2.4. Conselho Técnico-Pedagógico (CTP)

O CTP é órgão colegiado composto pelos seguintes membros: o Diretor Geral da


FCRS, o Diretor Acadêmico, os coordenadores dos cursos de graduação, dois representantes
docentes e dois representantes discentes.

Dentre suas principais funções, pode-se elencar: fixar normas complementares ao


Regimento da FCRS sobre matéria didático-pedagógica, pesquisa, extensão e de outros
assuntos de sua competência específica, julgar recursos das decisões proferidas por plenário
das coordenações de curso, comissões revisoras de provas, e outras matérias didático-
pedagógicas, científicas e culturais, emitir parecer para o Conselho Técnico-Administrativo
sobre as propostas das Coordenações de Cursos referentes à contratação de novos professores
e especialistas, emitir parecer para o Conselho Técnico-Administrativo sobre a realização de
cursos e as condições de funcionamento dos mesmos, sugerir ao Diretor Geral convênios ou
acordos com entidades, em qualquer âmbito, para atividades de ensino, pesquisa e extensão.

2.2.5. Conselho de Ética

O Conselho de Ética é formado por um presidente, um vice-presidente e quatro


conselheiros (dois representantes do Corpo Docente, um representante do Corpo Técnico-
Administrativo e um representante do Corpo Discente).

Compete ao Conselho de Ética: zelar pelos princípios e valores éticos e cristãos na


FCRS, avaliar o agir individual e grupal dos professores, funcionários e alunos no que se
refere à ética, tanto no campo do ensino, pesquisa e extensão, como no comportamento no
âmbito da instituição, após analisadas as questões de natureza ético-moral no âmbito da
FCRS, enviar relatório circunstanciado com parecer ao Conselho Técnico-Administrativo e ao
Chanceler para tomar as medidas cabíveis, apreciar questões de natureza ética sempre com o
espírito de diálogo e permitindo ampla defesa dos envolvidos, avaliar artigos e textos em
geral, bem como orientar a construção de uma biblioteca focada na ciência e na tecnologia,
sem com isso ferir os princípios e valores cristãos, orientar a produção científica e tecnológica

da FCRS com vistas ao respeito aos valores éticos e cristãos, cuidar para que
conferencistas e palestrantes ou possíveis expositores de trabalhos não apresentem conteúdos
científicos e matérias que não estejam em sintonia com a doutrina moral da Igreja Católica,
reunir-se ordinariamente, uma vez por mês, e extraordinariamente por convocação do
presidente sempre que este considerar oportuno ou dispuser de matéria urgente a ser
apreciada.

2.2.6. Comissão Própria de Avaliação (CPA)

Comissão independente, composta de representantes docentes, discentes, de setor


e da comunidade civil, responsável por preparar e submeter ao MEC o Projeto de Auto-
Avaliação Institucional. Reúne-se bimestralmente para analisar os estudos realizados e
proceder às devidas recomendações, além de planejar, organizar e coordenar workshops e
seminários de Planejamento Estratégico com vistas conhecer a realidade da FCRS e definir as
estratégias de auto-sustentabilidade da instituição.

Coordena as atividades de aplicação de instrumentos de avaliação interna com


vistas à análise e elaboração do Relatório de Auto-Avaliação, divulgar o resultado das
avaliações junto às coordenações de curso, à administração acadêmica e geral, aos
professores, alunos e pessoal técnico-administrativo, supervisionar as avaliações do
desempenho docente em cada semestre e fazer as recomendações necessárias à administração
da FCRS, monitorar as decisões da superior administração quanto ao cumprimento das
recomendações feitas nos respectivos relatórios e estudos complementares.

2.2.7. Gerência de Planejamento e Marketing

Através do Núcleo de Projetos e Captação de Recursos e das Células de


Responsabilidade Social, de Eventos, de Relacionamento, de Mídia e de Criação, a Gerência
de Planejamento e Marketing tem a missão de dar visibilidade à FCRS no ambiente externo e
interno, coordenando as atividades publicitárias e celebrativas da instituição.

2.2.8. Procuradoria Institucional


Equipe coordenada pelo Procurador Institucional, cujo objetivo é acompanhar os
processos de autorização e reconhecimento de cursos da FCRS junto ao MEC, além de dar
suporte ao ENADE.

2.2.9. Gerência de Recursos Humanos

Equipe responsável pelo recrutamento, seleção, treinamento, motivação e


avaliação dos funcionários, além de desenvolver profissionais e gerar um bom clima
organizacional para que a FCRS possa prestar serviços de qualidade.

2.2.10. Gerência do Centro de Tecnologia da Informação (CTI)

Grupo competente para administrar o desenvolvimento tecnológico da FCRS por


meio das seguintes células: desenvolvimento de banco de dados, gestão de rede e suporte.

2.2.11. Coordenadoria de Cursos

Diretamente ligada à Diretoria Acadêmica, a Coordenadorias de Cursos têm por


fim aglutinar as diversas atividades realizadas pelos cursos de graduação da FCRS. Desta
forma, cursos e atividades:

 Administração – Empresa Júnior;


 Direito – Núcleo de Práticas Jurídicas;
 Educação Física – Complexo Esportivo (academia e esportes);
 Fisioterapia – Clínica de Fisioterapia;
 Psicologia – Serviço de Psicologia Aplicada;
 Odontologia – Clínica de Odontologia;
 Farmácia – Farmácia Escola.

2.2.12. Prefeitura do Campus

Os diversos serviços realizados no campus da FCRS são coordenados pela


Prefeitura, através dos Núcleos de Serviços Gerais, Segurança, Transporte, Manutenção,
Conservação e Paisagismo.
2.2.13. Ouvidoria

A FCRS disponibiliza à comunidade o serviço de ouvidoria, cuja função é receber


críticas e sugestões, avaliar a sua pertinência, encaminhar à administração superior e
responder aos interessados.

2.2.14. Assessoria Jurídica

Tem por função prestar assessoria jurídica aos diversos órgãos e setores da FCRS,
judicial e extrajudicialmente, através de advogado que exerce patrocínio nas causas que
envolvem a instituição e emanam pareceres quando solicitado.

2.2.15. Assessoria Técnico-Pedagógica

É composta por profissionais da área pedagógica e tem por fim assessorar a


Direção Acadêmica nos assuntos de sua competência, bem como prestar orientações
acadêmicas aos alunos.
RESPONSABILIDADE SOCIAL
E
PASTORAL
3. RESPONSABILIDADE SOCIAL e PASTORAL

3.1. Uma missão institucional

Na sua missão, a FCRS vislumbra a educação superior em suas diversas áreas,


com a produção do conhecimento filosófico, científico e tecnológico integrado ao ensino, à
pesquisa e à extensão, para a formação de recursos humanos qualificados e comprometidos
com o exercício da cidadania. A sua responsabilidade social vai além dos projetos de
extensão, passando a ser uma das ferramentas estratégicas de gestão, inserindo a convicção do
compromisso social na formação de profissionais imbuídos dos valores éticos e humanistas e
portadores de senso crítico.

O compromisso que a FCRS tem com a sociedade, trabalhando os pilares da ação


responsável, insere-se em sua própria missão institucional. Consciente de que a
responsabilidade social de uma instituição de ensino superior é matéria relevante no âmbito de
seus serviços, a FCRS a coloca como centro de suas atividades sociais.

Sendo assim, a FCRS se dispõe a demonstrar sua sensibilidade e sua


responsabilidade social, apoiando-se nos seguintes objetivos:

 difundir a responsabilidade social internamente, junto a docentes, discentes e


funcionários junto à comunidade;

 criar comunidades de aprendizado com base em atividades socialmente


responsáveis;

 possibilitar ao aluno formação humanizada e aprendizado com base na realidade


através da atuação voluntária;

 difundir a cooperação academia-comunidade;

 trabalhar a responsabilidade social de forma transversal nas disciplinas.

A concretização destes objetivos se dá com as parcerias entre a FCRS e a


comunidade de Quixadá e região, com o intuito de levar novas abordagens técnico-científicas
e educacionais, além de atualizar a práxis profissional do formando.

Assim, são oferecidas atividades como:


 Cursos, seminários e oficinas de curta duração, em diferentes áreas do
conhecimento, que contribuem para o aprimoramento e a formação de alunos e
outros interessados;

 Católica de Portas Abertas: visitas de alunos do ensino médio à FCRS;


participação da comunidade em eventos culturais e esportivos; promoção de
eventos ligados a oficinas de fotografias, teatro, cinema e desporto;
 Católica na Juventude e na Adolescência: convivência com jovens e adolescentes;
palestras, cursos e oficinas para jovens e adolescentes;
 Expressão Católica: evento aberto e voltado para as comunidades acadêmica e
civil realizado semestralmente para debater o conhecimento nas áreas do saber
que integram os vários cursos ofertados, a partir de atividades como palestras,
mini-cursos e workshops. Utiliza a ferramenta da interdisciplinaridade,
fomentando o enriquecimento mútuo entre todos os cursos, e colocando o
conhecimento em debate;
 Programa Cooperação Científica e Tecnológica: programa que tem por objetivo
criar condições para a aplicação de conhecimentos gerados na FCRS na resolução
de problemas públicos e privados, em articulação com os seguimentos
governamentais, empresariais e instituições do terceiro setor, através de Banco de
Dados de Extensão, Empresas Juniores, Congressos e Simpósios de Extensão,
Escritórios Modelos de Ciências Contábeis.
 SUPERAÇÃO: criado pela FCRS no ano de 2007 com o intuito de levar ao
município de Quixadá serviços gratuitos nas áreas de saúde, educação, cidadania,
esporte e lazer envolvendo a comunidade acadêmica em ações que busquem
realizar um trabalho socialmente responsável tornando visível e palpável sua co-
responsabilidade pelo desenvolvimento da sociedade. Posteriormente, a FCRS
expandiu o Projeto Superação para os demais municípios da região, fornecendo
serviços de incentivo social, educacional e cultural.

3.2. Atendimento à comunidade

A FCRS considera que a educação começa a se efetivar quando o educando volta


o olhar para os menos favorecidos socialmente. Assim, a prática une-se à teoria para a
construção de um mundo novo. A realidade social sertaneja em que está inserida a Católica de
Quixadá impulsiona-a a buscar, nos mais carentes, a vivência da solidariedade e, ao mesmo
tempo, a concretização do saber.

A proposta de ensino-aprendizagem ultrapassa os muros da instituição e atinge os


que não fazem parte da comunidade acadêmica. À população, são oferecidas oportunidades de
formação, direcionamento e orientação nos mais diversos aspectos, por ocasião de projetos de
extensão.

Durante o período letivo, as Clínicas de Odontologia, Fisioterapia e Psicologia,


bem como o Núcleo de Práticas Jurídicas, atendem centenas de pessoas; ademais, o Complexo
Esportivo da FCRS é centro de acolhimento de crianças, adolescentes e jovens, que
encontram no esporte uma alternativa sadia para o seu lazer e formação física. Ações como

estas moldam no aluno uma convicção humanista, solidária, cidadã, cristã e


altruísta, além de ajudá-lo num processo de comprometimento com o outro e com a
comunidade.

3.3. Bolsas de estudos

A FCRS é uma instituição sem fins lucrativos, que destina parte de sua renda para
projetos de inclusão social. Há, na graduação, as seguintes modalidades de bolsa:

 PROUNI – Programa Universidade para Todos. São bolsas integrais, oferecidas


para estudantes egressos de escola pública, ou que fizeram as três séries do ensino
médio em escola particular com bolsa integral. Todas as informações estão
disponíveis no site do MEC (www.mec.gov.br/prouni). Os estudantes
selecionados pelo PROUNI estão dispensados de realizar o vestibular da FCRS e
de todas as taxas de seleção, matrícula ou mensalidades. Para manutenção da
bolsa, é necessário comprovar, semestralmente, aprovação em pelo menos 75%
das disciplinas cursadas e apresentar comprovantes atualizados das condições
econômico-financeiras familiares;
 FIES – Financiamento Estudantil. É uma parceria entre o MEC e a Caixa
Econômica Federal. O financiamento cobre até 100% da mensalidade vigente.
Exige-se a participação do interessado no ENEM do ano anterior. Para sua
manutenção, é necessário comprovar, semestralmente, aprovação em pelo menos
75% das disciplinas cursadas. Para maiores esclarecimentos, consultar a
legislação específica do MEC, no site www.sisfiesportal.mec.gov.br.
 BOLSA SOCIAL – é um benefício concedido aos alunos, por parte da Diocese de
Quixadá e da FCRS, que visa custear uma parte dos estudos nos cursos de
graduação da Instituição, nos limites estabelecidos pela Comissão de Avaliação
para a Concessão de Bolsas Sociais, levando em consideração a carência
econômica e o desempenho acadêmico do candidato, além dos critérios
específicos estabelecidos pela Mantenedora e pela Direção Geral. Trata-se de ato
discricionário, não se obrigando os doadores a fornecer as razões de concessão ou
não concessão da Bolsa solicitada.
3.4. Pastoral Universitária

Atuando na FCRS, a Pastoral Universitária presta serviço a toda comunidade


acadêmica, interagindo com os alunos, professores e funcionários dos diversos segmentos da
instituição, por meio das forças vivas que nela atuam ou que desejam atuar através de um
diálogo constante entre fé e razão, à luz da mensagem cristã.

O anúncio claro do nome de Jesus é um imperativo para a Pastoral Universitária,


no respeito às diferenças e à pluralidade religiosa próprias do ambiente acadêmico. Esta
atividade concretiza em nosso meio a missão da Igreja, ajudando a comunidade acadêmica a
buscar caminhos que levem a uma integração da vida com a fé e formando homens e
mulheres aptos para os desafios do mundo descrente em Deus.

Dentre seus serviços específicos, ressaltam-se a Santíssima Eucaristia celebrada


diariamente, a Santa Confissão, a orientação espiritual, a recitação semanal do terço mariano e
a promoção de grupos de debates sobre os mais variados temas ligados direta ou
indiretamente à religião.
CURSOS DE GRADUAÇÃO
DA
FCRS
4. CURSOS DE GRADUAÇÃO DA FCRS

Diante do novo desenho da sociedade, decorrente do processo de transformação


ocorrido a partir da segunda metade do século XX e, em consequência das alterações
propostas no âmbito educacional, resultantes da Lei 9.394/96, que estabelece as diretrizes e
bases da educação nacional, e da regulamentação legal que dela emanou, o conceito de
graduação também foi revisto.

Diante desse quadro, o curso de graduação da FCRS não se restringe atualmente a


uma formação estrita e especializada. Ele objetiva a aquisição de competências desenvolvidas
ao longo prazo, visando, sobretudo, à conscientização do futuro profissional quanto à
dimensão social da carreira escolhida.

Nessa direção, a formação inicial deve apresentar uma base teórica sólida que
permita uma atuação em múltiplas direções, possibilitando uma vivência profissional criativa
e capaz de responder aos desafios encontrados. Deve também estar associada ao domínio de
métodos analíticos e de variados códigos e linguagens, devendo todos esses elementos estar
direcionados a uma formação geral e ampla capaz de formar um profissional crítico.

Aliada a essa base teórica, coloca-se a dimensão prática, devendo haver entre
ambas estreita articulação, assegurada a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.

O planejamento articulado dos cursos da FCRS, de modo a assegurar o ensino


indissociado da pesquisa e extensão, é garantido pelo Projeto Pedagógico Institucional – PDI
que são as Diretrizes para a Graduação da FCRS e que orientam a elaboração dos projetos
pedagógicos dos diversos cursos.

No âmbito dos cursos, eis que o Projeto Pedagógico é documento indispensável e


constantemente atualizado, e que visa nortear a caminhada didático-pedagógica do Curso.
4.1. Ciências da Saúde

No campo da saúde, são oferecidos os cursos de bacharelado em Biomedicina,


Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Odontologia, Psicologia e do curso de licenciatura em
Educação Física. Além da formação profissional do aluno, é foco destes cursos a melhoria da
saúde e da qualidade de vida da população do Sertão Central do Estado do Ceará, por meio
das diversas clínicas, que disponibilizam para os mais carentes atendimentos os mais diversos.

4.2. Área das Engenharias

Com o compromisso de permanecer fiel à sua missão institucional, a FCRS vem


aperfeiçoando seu planejamento para garantir a oferta de profissionais qualificados que
contribuam com o desenvolvimento do Sertão Central cearense.

Ao ampliar seu foco de formação para a área tecnológica, a instituição atenderá as


necessidades do mercado (indústria e comércio), tendo em vista o crescimento desses setores
da economia na região, através dos cursos de Arquitetura e Urbanismo, Engenharia
Mecatrônica, Engenharia Mecânica, Engenharia de Produção e Sistemas de Informação.

4.3. Ciências Humanas

Os cursos de Filosofia e Teologia, historicamente ligados ao nascimento da


instituição, compõem o setor de ciências humanas.

Trata-se de objetivar o desenvolvimento regional em contexto não só tecnológico,


mas também humanístico, favorecendo ao aluno, além da compreensão de si mesmo, dos
outros e de Deus, a formação do senso crítico.

4.4. Ciências Sociais Aplicadas

A política de ensino da FCRS fundamenta-se na integração do ensino com a


pesquisa e com a extensão, objetivando a formação da qualidade acadêmica e profissional.
Norteadores deste processo são os princípios éticos que possibilitem a construção
do conhecimento técnico-científico, o aperfeiçoamento cultural e o desenvolvimento de um
pensamento reflexivo, crítico e responsável, e que impulsionem a transformação sócio-
político-econômica da sociedade.

Para tanto, a FCRS disponibiliza nos cursos de Administração, Ciências Contábeis


e Direito o instrumental necessário à formação de um profissional comprometido com a
transformação social.

O ENSINO
5. O ENSINO

5.1. Iniciação Científica

A política de iniciação científica da FCRS visa a inserção do aluno no mundo


acadêmico, intentando a formação de um profissional habilitado a enfrentar os desafios do
mundo atual, globalizado e exigente cada vez mais de profissionais multidisciplinares. Dentre
outros, as metas desta política são:

 aprimorar o espírito analítico-crítico e desenvolver o espírito científico do aluno


universitário;

 incrementar a inovação de soluções através da participação do aluno em Iniciação


Científica e Tecnológica;

 incrementar a participação de alunos nas atividades de pesquisa;

 incentivar o aluno da graduação a dar continuidade a seus estudos por meio de


cursos de pós-graduação: especialização, mestrado e doutorado;

 preparar o aluno para a competitividade no mercado de trabalho;

 aprimorar a formação acadêmica dos alunos contribuindo significativamente para


a produtividade das linhas e projetos de pesquisa em que participam;

 incrementar a participação de alunos de Iniciação Científica e Tecnológica em


eventos científicos, visando a comunicação dos resultados das pesquisas que
desenvolvem;

 incentivar a produção científica discente própria ou em colaboração com seus


orientadores, visando a criatividade e a crítica.

5.2. Política de Estágio

O Estágio Supervisionado é entendido como um componente curricular


obrigatório que integra um conjunto de atividades que o aluno desenvolve em situações reais
de vida e de trabalho ao longo do curso, sob a supervisão de um docente. Propicia uma maior
aproximação do futuro profissional com a realidade em que irá atuar, permitindo-lhe aplicar,
ampliar e fazer revisões nos conhecimentos teórico-práticos adquiridos durante sua vida
acadêmica, contribuindo para sua aprendizagem profissional efetiva, social e cultural.
Constitui-se num espaço privilegiado para a integração das atividades de ensino,
pesquisa e extensão. As experiências vivenciadas pelo estagiário constituir-se-ão em objeto de

estudo, análise e reflexão, transformando-se em temas ou problemas a serem desenvolvidos


nos Trabalhos de Conclusão do Curso.

O Estágio Curricular visa oferecer ao acadêmico oportunidades de aplicação


prática dos conhecimentos teóricos auferidos nas diversas disciplinas oferecidas nos cursos da
instituição.

O encaminhamento dos acadêmicos à instituição de estágio é de competência dos


coordenadores de estágio e/ou coordenador de curso, cabendo-lhes o controle dos estagiários
e do local de estágios através dos supervisores designados a cada instituição.

O supervisor de estágio é sempre um professor do curso designado pelo


coordenador de estágios e/ou do curso, cabendo-lhe supervisionar o estágio semanalmente,
avaliar o desempenho do estagiário e assinar e carimbar as notas.

O local de estágio é uma instituição definida, conveniada com a FCRS, podendo


ser domiciliada em Quixadá ou em outro município do Estado, e que disponibilize ao
acadêmico as condições técnicas e ambientais para o cumprimento das atividades de estágio e
facilidade de supervisão.

5.3. Política de Prática Profissional

As atividades de prática profissional, articuladas com as de ensino, estão ligadas


ao conceito de capacidade laborativa na medida em que as competências geradas contribuirão
para a formação profissional específica do estudante.

A FCRS possibilita situações concretas vinculadas à prática profissional dos


graduandos, visando o desempenho técnico, humano, político e social, bem como fornecer as
condições para formar um trabalhador polivalente que pode, quando bem preparado, ser mais
autônomo para decidir seu percurso no mercado de trabalho.

Dentre os meios de operacionalizar a prática profissional, encontram-se: as


atividades complementares que possibilitam a real integração entre teoria e prática
profissional, valendo como parte expressa do currículo; a adoção de linhas de pesquisa que
orientem e direcionem a prática, buscando respostas para as questões do cotidiano e a
sustentação dos modelos de ensino voltados para a prática; programas de ensino sustentados
em concepções pedagógicas crítico-reflexivas, com orientação teórico-metodológica que
articule estudo-trabalho, integração teoria-prática, adotando princípios da educação adequados
ao "ser trabalhador" como "ser aprendiz".
5.4. Política para as Atividades Complementares

Além das disciplinas teóricas e das disciplinas práticas, são previstas atividades
complementares para os cursos de graduação da FCRS, visando propiciar ao aluno a
oportunidade de realizar uma trajetória autônoma e particular, no desenvolvimento do
currículo.

As atividades complementares são desenvolvidas em três níveis:

 como instrumento de integração e conhecimento do aluno da realidade social,


econômica e do trabalho de sua área/curso;

 como instrumento de iniciação à pesquisa e ao ensino;

 como instrumento de iniciação profissional.

Compete ao colegiado de curso e aos conselhos superiores normatizar as


atividades complementares ao longo do tempo de integralização curricular, em conformidade
com as diretrizes estabelecidas pela FCRS e pelo MEC.

As atividades complementares estão previstas nos Projetos Pedagógicos dos


cursos e as modalidades admitidas são divulgadas pela direção e coordenação do curso, a fim
de permitir a sua livre escolha pelo aluno.

5.5. Política de Ensino de Pós-Graduação

A FCRS reconhece o importante papel social que a educação continuada realiza


na promoção do desenvolvimento e bem-estar da sociedade. Sendo este um componente
importante na missão institucional, propõe uma política de pós-graduação que resulte em um
ensino de pós-graduação de alto padrão e de acordo com as normas estipuladas pela Fundação
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES – e do Conselho
Nacional de Educação.

Esta política de pós-graduação começou a ser implantada em 2008,


consubstanciada em Especializações Lato Sensu que possibilitam atingir as metas de
capacitação do corpo docente para melhoria do perfil do ensino, possibilitar a oportunidade de
ensino continuado para os egressos da FCRS e atender às demandas do mercado regional e
estadual.

Atualmente, são oferecidos os cursos de Análises Clínicas, Educação Física


Escolar e Logoteoria.
5.6. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é componente curricular obrigatório


para integralização da formação pretendida, desde que esteja definido na Diretriz Curricular e
conste do Projeto Pedagógico do respectivo curso. O TCC rege-se pela regulamentação
própria da FCRS definida para este fim e:

 é de livre escolha do aluno e deve ser elaborado sob a orientação de um professor


da área respectiva, constituindo-se em requisito indispensável para a conclusão de
curso;
 tem por objetivos propiciar ao aluno concludente a demonstração do grau de
habilitação adquirida, o aprofundamento temático, o estímulo à produção
científica, a motivação da pesquisa e o treinamento escrito e oral;
 incumbe exclusivamente a cada aluno escolher o professor orientador,
formalizando-se a aceitação deste com sua assinatura no projeto do TCC;
 caso o TCC escolhido seja uma Monografia, deverá ser elaborada em consonância
com as normas sobre produção de trabalhos científicos emanados pela FCRS.
A PESQUISA
6. A PESQUISA

Tendo em vista a preocupação com a efetiva aprendizagem dos estudantes, a


FCRS procura trabalhar o ensino com a pesquisa, envolvendo docentes e discentes.

A instituição acredita que a realização destas atividades desenvolve competências


que contribuem para a realização de estudos especializados de interesse da sociedade, além de
alimentar/realimentar a matriz curricular, os conteúdos programáticos, o ensino e a
aprendizagem de um modo geral.

As linhas de pesquisa desenvolvidas fornecem os elementos de interesse e as


referências teóricas e empíricas para trabalhos da graduação e da pós-graduação. Têm como
política propiciar aos professores e alunos dos cursos, clima e ambiente acadêmicos com
estudos avançados e aprofundados, em sua área específica. Desta forma, assegura-se aos
docentes e discentes meios para a realização das pesquisas de relevância teórica, prática e
social.

O desenvolvimento de projetos de pesquisa científica e tecnológica, a serem


realizados com qualidade, atende a mais um dos objetivos da FCRS que, como instituição da
Igreja Católica inserida na comunidade, procura concretizar os interesses coletivos da
sociedade brasileira. Estes interesses refletem uma atitude cristã ante os problemas sociais e a
melhoria na qualidade de vida em nível regional, estadual e nacional à medida que a pesquisa
científica avança no conhecimento e no desenvolvimento tecnológico trazendo novas
soluções.

Portanto, a FCRS propõe políticas que priorizem o desenvolvimento da pesquisa


conforme o estabelecido nos Projetos Pedagógicos de cada curso, com vistas ao avanço do
conhecimento científico, promovendo a inovação tecnológica, o intercâmbio e a divulgação
científica, contribuindo significativamente para a formação de recursos humanos.

Dentre as metas da política de pesquisa da FCRS, destacam-se

 manter e dinamizar as ações sistemáticas para o estímulo ao desenvolvimento da


atitude de pesquisa entre professores e estudantes, por meio de palestras,
seminários, reuniões e apoio a didáticas que articulem ensino, pesquisa e
extensão;
 criar de uma política de pesquisa que seja intrinsecamente integrada com a
graduação, a pós-graduação, a qualificação e a capacitação do corpo docente;
 elaborar de material de apoio para os professores pesquisadores;
 criar de grupos de pesquisa de acordo com as linhas de pesquisa da
CAPES/CNPQ;
 produzir conhecimento ampliando as fronteiras científicas e tecnológicas;
 incrementar a produção científica nos cursos;
 estimular a participação de docentes nas atividades de pesquisa sem perda da
qualidade dos projetos;
 aumentar a produtividade com qualidade nos vários campos profissionais tendo
por base a pesquisa;
 consolidar a presença da FCRS nos eventos principais de cada área do
conhecimento em que atua;
 consolidar os processos de avaliação de pesquisa da FCRS;
 melhorar a qualidade e produtividade do gerenciamento da pesquisa na
instituição;
 promover o intercâmbio entre pesquisadores nacionais e estrangeiros;
A EXTENSÃO
7. A EXTENSÃO

A extensão é definida por atividades de atendimento à comunidade, de natureza


cultural, artística, científica, técnica e social relacionadas às atividades de ensino e pesquisa.

A FCRS pauta sua política de extensão visando promover a interação


transformadora entre a instituição e a sociedade, unindo as artes e a ciência ao ensino, à
pesquisa e ao desenvolvimento social. Entende-se que toda atividade de extensão acadêmica
pressupõe uma ação junto à comunidade, tornando disponível o conhecimento adquirido com
o ensino e a pesquisa desenvolvidos na FCRS.

A captação das demandas e necessidades da sociedade, por outro lado, permite


orientar a produção e o desenvolvimento de novos conhecimentos. Esse processo estabelece
uma relação dinâmica entre a FCRS e seu contexto social permitindo estabelecer políticas
para:

 articulação ensino/pesquisa e sociedade, através de ações de extensão


desenvolvidas por discentes e docentes;

 a construção da cidadania do estudante, através do conhecimento e da interação


com situações desafiadoras da realidade social;

 a aproximação entre os currículos de formação profissional e a realidade social;

 o estímulo à problematização como atitude de interação com a realidade;

 o estímulo à experimentação de novas metodologias de trabalho comunitário ou


de ação social;

 o desenvolvimento de uma atitude questionadora diante dos desafios impostos


pela realidade social;

 a identificação de produtos e processos adequados aos interesses e demandas da


comunidade;

 a identificação de tendências e vocações regionais;

 a estimulação dos processos de aprendizagem em temáticas relevantes para a


comunidade, através da articulação entre a produção do conhecimento e
desenvolvimento social;

 a identificação e o incentivo à formação de grupos empreendedores, com vistas à


geração de renda e melhoria da qualidade de vida;

 a elaboração de diagnóstico e planejamento de ações de forma participativa


(incubadoras de cooperativas, grupos artísticos e de trabalho em áreas diversas).
NORMAS
E
PROCEDIMENTOS
ACADÊMICOS
8. NORMAS E PROCEDIMENTOS ACADÊMICOS

8.1. Da admissão

8.1.1. Processo Seletivo Vestibular

A admissão nos cursos de graduação é feita mediante Processo de Seletivo Ves-


tibular, ou através de critérios e normas específicas de seleção definidas pelos órgãos
superiores, dentro de suas obrigações regimentais.

O Processo de Seleção, diferenciado em função das áreas de conhecimento nas


quais se situam os diversos cursos, abrange os conhecimentos comuns às diversas formas de
escolaridade do ensino médio.
A teor do art. 44, II, da Lei 9.394/19966, os cursos de graduação da FCRS são
“abertos a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente e tenham sido
classificados em processo seletivo”.

O Processo de Seleção abrange conhecimentos comuns às diversas formas de


escolaridade do ensino médio, sem ultrapassar este nível de complexidade, a serem avaliados
em provas escritas, na forma disciplinada pelo Conselho Técnico-Pedagógico (CTP)7

As inscrições para o Processo de Seleção são abertas em edital, divulgado através


do site institucional (www.fcrs.edu.br), em outros meios de mídia, ou nos que julgar
oportunos.8

8.1.2. Transferidos e Graduados

A transferência de uma Instituição de Ensino Superior para a FCRS se dá


mediante processo seletivo e está condicionada à existência de vagas. É permitida aos alunos
regularmente matriculados em cursos congêneres (da mesma área do saber) de
estabelecimento de ensino superior, autorizados ou reconhecidos, nacionais ou estrangeiros,
de acordo com o art. 49 da Lei 9.394/1996.
Os candidatos transferidos serão matriculados mediante apresentação da guia de
transferência e dos documentos exigidos para matrícula na FCRS, de acordo com o edital
próprio para seleção de candidatos interessados. A documentação pertinente à transferência
deve ser necessariamente original, não se admitindo cópia de qualquer natureza. O trâmite
dos documentos se dará diretamente entre as instituições.
6
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira.
7
FCRS, Regimento Interno (RI), art. 58, § 1º.
8
FCRS/ RI art. 59, parágrafo único.
As transferências voluntárias dar-se-ão na forma da lei9.

Mediante processo seletivo apropriado de admissão, o ingresso de candidatos


portadores de diploma de curso superior, pode ser efetuado, desde que observadas às normas
da FCRS e a legislação vigente10.

8.2. A matrícula

A matrícula inicial é ato formal de ingresso do discente no curso escolhido e de


sua vinculação à FCRS, devendo ser realizada na secretaria acadêmica, nos prazos
estabelecidos no calendário acadêmico, instruída de requerimento com documentação exigida.

Deverá ser renovada a cada novo semestre, mediante os passos definidos abaixo.

8.3 Da matrícula financeira

A efetivação da matrícula acadêmica se dará mediante o pagamento da primeira


parcela denominada Matrícula. Para tanto, o aluno deverá estar adimplente com a Instituição.
Considera-se débito toda inadimplência em qualquer setor ou departamento da
FCRS. Os débitos deverão ser pagos com os acréscimos legais previstos, observando as regras
estabelecidas. Não aceitamos cheques.

8.4. Da matrícula acadêmica

8.4.1. Matrícula dos novatos

A matrícula é concedida aos candidatos que concluíram o ensino médio ou


equivalente, que tenham sido classificados em processo de seleção realizado na própria
FCRS, ou em casos definidos pelo regimento, e que tenham efetuado suas matrículas
financeiras.
O ato formal de ingresso no Curso e vinculação à FCRS realiza-se na Secretaria
de Controle Acadêmico – Secretaria Geral de Alunos – em prazo estabelecido no Calendário
Acadêmico divulgado no início de cada ano no site da instituição.
A matrícula para os alunos ingressantes na FCRS deverá ser obrigatoriamente
9
Lei 9.394/1996, art. 49, parágrafo único, FCRS/ RI, art. 65-70.
10
FCRS/ RI, art. 62, § 4º.
presencial, ocasião em que deve ser apresentada a documentação prevista no art. 60, do
Regimento Interno da FCRS.11
No ato da matrícula, obriga-se o aluno a fornecer dados pessoais relativos à sua
residência ou domicílio e outros que interessem ao controle acadêmico e administrativo da
FCRS.

Perderá o direito à matrícula o candidato aprovado no Processo Seletivo do


Vestibular que, por si ou por procurador, não se apresentar para a matrícula dentro do prazo
estabelecido, com todos os documentos exigidos. Nenhuma justificativa pode eximir o
candidato da apresentação, no prazo devido, dos documentos exigidos.
O eventual pagamento de encargos educacionais não dá direito à matrícula, caso o
candidato não apresente os documentos previstos no edital. A matrícula, obrigatoriamente,
deverá ser realizada em todas as disciplinas ofertadas no primeiro semestre12.
No momento da matrícula acadêmica, celebra-se entre o aluno e a FCRS o
Contrato de Prestação dos Serviços Educacionais.

8.4.2. Matrícula dos veteranos

A matrícula para os alunos veteranos deverá ser obrigatoriamente na modalidade


on line, ou seja, na página eletrônica www.fcrs.edu.br através do portal do aluno.
Realizado o processo de inclusão de disciplinas, o aluno ficará com a situação de
reserva de vaga (matrícula acadêmica). Com a efetivação do pagamento da primeira parcela
(denominada matrícula) o aluno passará para a situação de matriculado. Portanto, a primeira
parcela deverá ser paga no ato da matrícula.
Adverte-se que o aluno que solicitou a reserva de vaga e não efetuar o pagamento
da primeira parcela (correspondente à matrícula) até a data de vencimento do boleto, receberá
o estado de "abandono" e, com isso, deverá solicitar readmissão e pagar a taxa
correspondente.
O aluno que não realizar sua matrícula no período ofertado será vinculado ao
status de abandono, só podendo realizar sua matrícula após solicitação de reabertura de
matrícula. A reabertura de matrícula está condicionada ao pagamento da taxa de readmissão
no valor de R$30,00 (trinta reais).
Para a efetivação da matrícula o aluno deverá estar em dia com o setor financeiro,

11
FCRS/ Cópia validada do certificado ou diploma de conclusão do ensino médio, ou equivalente, e o respectivo
histórico escolar, cópia validada do documento de identidade, cópia validada da prova de quitação com os
serviços militar (para os do sexo masculino) e eleitoral, cópia validada da certidão de nascimento ou
casamento, cópia validada do CPF, comprovante de pagamento da primeira parcela da anuidade e de assinatura
do respectivo Contrato de Prestação dos Serviços Educacionais.
12
FCRS, Portaria DG 33/2008, art. 1º, § 1º.
Biblioteca e Secretaria (entrega de documentos). O eventual pagamento de encargos
educacionais não dá direito à matrícula, caso o candidato não apresente os documentos
previstos para tal, em tempo hábil. Semestralmente, nos prazos fixados no calendário
acadêmico, o aluno fará sua matrícula, escolhendo as disciplinas a serem cursadas no período
letivo subsequente, observando os pré-requisitos e a compatibilidade de horário.
O aluno veterano deve matricular-se em, no mínimo, 60% (sessenta por cento) dos
créditos/disciplinas das disciplinas ofertadas no semestre atribuído de seu curso13. A não
renovação da matrícula no prazo regulamentar implica em “abandono do curso” e
desvinculação do aluno da FCRS14.
No momento da matrícula acadêmica, celebra-se entre o aluno e a FCRS o
Contrato de Prestação dos Serviços Educacionais.

8.4.3. Matrícula de graduados

Para a matrícula de diplomados em outro curso superior de graduação procede


conforme as regras observadas no item 8.4.1 desde manual.

O aluno deverá matricular-se em, no mínimo, 60% (sessenta por cento) do total de
créditos/disciplinas/disciplinas do primeiro semestre de seu curso, podendo inserir disciplinas
de outros semestres respeitando as exigências de pré-requisitos da matriz curricular do
curso15e do tempo mínimo para integralização.
No momento da matrícula acadêmica, celebra-se entre o aluno e a FCRS o
Contrato de Prestação dos Serviços Educacionais.

8.4.5. Do Cancelamento de matrícula

O aluno poderá solicitar à FCRS o cancelamento de sua matrícula, ocasião em que


se dá o encerramento do vínculo entre a instituição e o aluno, restaurado somente mediante
novo Processo Seletivo Vestibular16.

Para efetuar o cancelamento voluntário de sua matrícula, o aluno preencherá


requerimento na Secretaria Geral de Alunos, antes do início das aulas, devendo estar em dia
no setor financeiro. Este ato não ensejará direito algum sobre os valores anteriormente pagos.
Resguarda-se a FCRS no pleno direito de decretar a vacância da vaga ocupada pelo aluno e à

13
FCRS, Portaria DG 33/2008, art. 1º, § 2º.
14
FCRS/RI, art. 62, § 1º.
15
FCRS, Portaria DG 02/2007, art. 3º.
16
FCRS/RI, art. 64, § 7º.
execução jurídica da dívida porventura existente17.

8.5. Do Trancamento

8.5.1. Trancamento de matrícula

É concedido o trancamento da matrícula para o efeito de, interrompidos


temporariamente os estudos, manter o aluno com vinculação ao respectivo curso e o direito à
renovação de matrícula para o próximo e consecutivo semestre letivo, se houver vaga, no
prazo fixado em edital18.

Não são concedidos trancamentos consecutivos ou intermitentes que, em seu


conjunto, ultrapassem 02 (dois) semestres letivos19. O trancamento poderá ser concedido para
o semestre em curso ou para o semestre subsequente ao da solicitação, observando as datas
previstas no Calendário Acadêmico. O trancamento dentro do tempo previsto no Calendário
está sujeito ao pagamento das mensalidades do curso até o momento em que for efetivado o
processo.

Em qualquer hipótese, o trancamento da matrícula poderá ser concedido ao aluno,


mediante pagamento das pendências financeiras, bem como pagamento de taxa no valor de
R$ 150,00.
Não é concedido trancamento de matrícula no período correspondente ao semestre
de ingresso do aluno no curso, seja feito através do vestibular ou de outras modalidades. O
trancamento de matrícula acarreta o cancelamento de matrícula em todas as disciplinas em
que esteja matriculado o aluno.
O aluno que interromper seus estudos, por trancamento, posto que mantido o seu
vínculo com a FCRS, pode retornar aos estudos, mediante requerimento pessoal, e se
enquadrar no Currículo Pleno do curso em vigor à época da matrícula20.

8.5.2. Trancamento de matrícula em disciplina

Considera-se “matrícula em disciplina” a vinculação do aluno a uma disciplina


oferecida para o período letivo subsequente, adquirindo o direito de frequência às aulas e aos
trabalhos de avaliação escolar. É permitido ao aluno requerer o trancamento de matrícula em
uma ou mais disciplinas, implicando o deferimento em desvinculação acadêmica e financeira
a partir da data de efetivação, desde que observadas as datas de trancamento estabelecidas no

17
FCRS, Portaria DG 33/2008, art. 2º, § 4º.
18
FCRS/RI, art. 64, caput.
19
FCRS/RI, art. 64, § 3º.
20
FCRS/RI, art. 64, § 5º
Calendário Acadêmico.

O trancamento de matrícula em disciplina é realizado de acordo com o Calendário


Acadêmico, e deve respeitar o limite mínimo de matrícula em 60% (sessenta por cento)
correspondente à grade de oferta do semestre. Não será permitido o trancamento de uma
mesma disciplina por mais de 02 (duas) vezes, consecutivas ou não21, nem aos alunos que
estiverem cursando o primeiro semestre, seja ingresso de vestibular ou de outras modalidades.

8.6. Da Reabertura de matrícula

O aluno que rompeu o vínculo por abandono ou cancelamento de matrícula pode


solicitar seu retorno à FCRS por meio de requerimento entregue na Secretaria Geral de
Alunos e encaminhado ao Diretor Acadêmico22.

O deferimento por parte da autoridade competente está condicionado aos prazos


de integralização do curso, à estrutura vigente no momento do reingresso e às adaptações
curriculares que se fizerem necessárias. O aluno deverá, ainda, estar em dia com suas
obrigações financeiras e acadêmicas para com a FCRS. Obedecer-se-á o prazo estabelecido
pelo Calendário Acadêmico.

8.7. Do Período Letivo

Fica definido como período letivo o prazo de duração previsto no objeto do


Contrato de Prestação de Serviços Educacionais, celebrado entre o aluno e a FCRS no
momento da matrícula acadêmica. Como contraprestação pelos serviços educacionais, o(a)
Contratante/aluno(a) pagará nos prazos estabelecidos pela Contratada, na sua sede ou a sua
ordem, o valor do semestre referente ao seu curso dividido em 6 (seis) parcelas. Os valores
dos encargos educacionais para cada período letivo serão divulgados de acordo com a
legislação vigente.

A ausência ou abandono do aluno não dará direito a restituição de importâncias


pagas e nem eximirá do pagamento das mensalidades vincendas, sendo o trancamento de
matrícula ato indispensável à interrupção da cobrança.

8.8. Dos aspectos financeiros

21
FCRS, Portaria DG 33/2008, art. 4º, § 2º.
22
FCRS, Portaria DG 33/2008, art. 2º, § 5º.
8.8.1. Semestralidades e Mensalidades

A semestralidade escolar corresponde ao valor total a ser pago no período letivo,


como contrapartida da prestação dos serviços educacionais. É composta de 06 (seis) parcelas:
no primeiro semestre do ano, correspondente aos meses de janeiro, fevereiro, março, abril,
maio e junho, no segundo semestre do ano, correspondente aos meses de julho, agosto
setembro, outubro, novembro e dezembro. Os vencimentos dos boletos serão sempre no dia
05 de cada mês, sendo que a primeira de cada semestre, correspondente à matrícula, deverá
ser paga no ato.

Quanto aos valores, convém observar:

 No caso de Contratante/aluno(a) ingresso(a) por vestibular, o valor referente ao


primeiro semestre do seu curso será dividido em 6 (seis) parcelas de valores
iguais, todas tratadas como MENSALIDADES, referentes às disciplinas ofertadas
pela Contratada no semestre;
 No caso de Contratante/aluno(a) veterano que optou migrar para a nova matriz
instituída em 2012.1, o valor referente ao semestre do seu curso será dividido em
6 (seis) parcelas de valores iguais, todas tratadas como MENSALIDADES,
referentes às disciplinas em que se matricular;
 No caso de Contratante/aluno(a) veterano(a) que optou permanecer na matriz
anterior (2011.2), os valores referentes ao semestre serão divididos em 6 (seis)
parcelas de valores iguais, todas tratadas como MENSALIDADES, referentes aos
créditos/disciplinas contratados.

Em caso de as disciplinas escolhidas pelo contratante/aluno ultrapassarem o valor


do aditamento do FIES, ficará o(a) contratante/aluno(a) obrigado ao pagamento da quantia
superior ao valor aditado, devendo quitá-la no decorrer do semestre letivo corrente. O
contratante/aluno(a) que estiver com parcelas em atraso não poderá acrescentar disciplinas
além dos créditos/disciplinas mínimos previstos, correspondentes a 60% (sessenta por cento)
dos créditos/disciplinas ofertados no semestre letivo.

O não comparecimento do(a) contratante/aluno(a) aos atos escolares não o exime


do pagamento, tendo em vista a disponibilidade dos serviços contratados, salvo se notificar
por escrito a contratada, mediante correspondência com aviso de recebimento, informando-a
da desistência da matrícula, restando ao contratante a obrigação de pagar pelos débitos até a
data do recebimento da notificação pela contratada. Caso o aluno(a) que tenha quitado o valor
referido à matrícula desista da vaga, desde que notifique por escrito a contratada de tal
decisão antes da data definida por esta para o início das aulas, de cursar o semestre ao qual se
matriculou, terá direito à devolução do valor pago, deduzindo-se deste o percentual de 30%
(trinta por cento) do valor pago, a título de despesas com gestão administrativa.

8.8.2. Outras questões financeiras

O atraso no pagamento das mensalidades importará em multa de 2% (dois por


cento) e juros de mora na ordem de 0,033% ao dia (ou seja, de 1% ao mês) e de correção
monetária (conforme o índice nacional de preços ao consumidor – INPC –, divulgado pelo
IBGE, ou outro índice que lhe suceda), na forma estabelecida pela lei 9.870/99 e, quando for
o caso, dos respectivos honorários advocatícios (consoante os arts. 389, 395 e 404 do código
civil de 2002).

Na hipótese da inadimplência perdurar por mais de 90 (noventa) dias, a contratada


poderá se negar a renovar a matrícula do(a) contratante no semestre subsequente, nos exatos
termos dos arts. 5º e 6º, § 1º, da lei 9.870/99, além de incorrer o(a) contratante nas sanções
legais e administrativas previstas no código de defesa do consumidor e no código civil
brasileiro, independentemente de cobrança judicial ou extrajudicial do débito, a FCRS tem o
direito resguardado, no prazo previsto pela legislação vigente a:

a) promover a cobrança através de advogados ou empresas especializadas;

b) inserir o nome do(a) contratante/aluno(a) e/ou seu responsável financeiro, na


condição de fiador, em cadastro ou serviços de inadimplentes legalmente constituídos e
destinados à proteção do crédito, tais como SPC, SERASA, CADIN e outros;

c) promover o protesto do valor total da dívida, constante de boletos de cobrança,


notas promissórias, cheques, duplicatas de serviço ou demais títulos de créditos/disciplinas ou
letras de câmbio;

d) utilizar demais instrumentos extrajudiciais de cobrança que se façam


necessários, obedecidos os dispositivos legais atinentes em vigor;

e) e promover cobrança judicial através de qualquer procedimento legal


competente e adequado para a cobrança de débito.

Os boletos bancários para os pagamentos das parcelas serão enviados via correios
ao aluno, conforme o endereço constante nos registros acadêmicos. Caso o boleto não chegue
ao prazo de até 10 dias antes do vencimento, o aluno deverá providenciar impressão da 2ª via
no portal da FCRS, ou comparecer ao setor financeiro para retirada da 2ª via do documento
para quitação, pois o não recebimento não implica em desconsideração de dívida a pagar.

A inadimplência por parte do aluno o impossibilita de fazer a matrícula no


semestre letivo subsequente, conforme o disposto no artigo 476 do Novo Código Civil e arts.
5° e 6º, parágrafo 1º, da Lei n. 9.870/199923.

8.9. Dos Horários

Os cursos oferecidos pela FCRS são na modalidade presencial, exigindo, portanto,


a frequência obrigatória do corpo discente. Os horários dos cursos, segundo o período
estabelecido para funcionamento – integral ou noturno – obedecerão à seguinte orientação,
salvo exceções autorizadas pela Direção Acadêmica:

23
“Os alunos já matriculados, salvo quando inadimplentes, terão direito à renovação das matrículas,
observando o calendário escolar da instituição, o regimento da escola ou cláusula contratual”.
HORÁRIO AB CD E F

TURNO

MANHÃ 7h30m-9h10m 09h30m-11h10m 11h10m-12h

TARDE 13h30m-15h10m 15h30m-17h10m 17h10m-18h

NOITE 18h30m-20h10m 20h30m-22h10m 17h40m-18h30m

8.10. Da Organização dos Cursos

8.10.1. Disciplinas

Entende-se por “disciplina” o conjunto de atividades programadas para serem


desenvolvidas num período letivo com o mínimo de créditos/disciplinas pré-fixado. O
conteúdo de cada disciplina inclui uma ementa, que se incorpora ao enunciado da disciplina
para efeito de sua inclusão em lista de ofertas. Este conteúdo é acompanhado de seu plano de
ensino, elaborado pelo professor ou pelo grupo de professores que o ministram, aprovado pela
respectiva coordenação e homologado pelo Conselho Técnico-Pedagógico.

Os currículos dos cursos de graduação compreendem:

I. disciplinas regulares (obrigatórias);


II. disciplinas complementares (optativas);

III. atividades complementares.


As disciplinas regulares são as obrigatórias que integram o elenco do currículo
pleno do curso, decorrentes das matérias fixadas pela legislação federal, ou consideradas
necessárias pelo colegiado de curso, com vista a propiciar ao aluno uma formação julgada
indispensável à sua formação profissional. Devido à sua índole e à sua missão, as disciplinas
Fundamentos Teológicos e Tópicos Teológicos são ofertadas em caráter obrigatório para
todos os cursos de graduação da FCRS e o seu não cumprimento impossibilita o aluno de
concluir o curso e, consequentemente, colar grau e ser diplomado.
As disciplinas complementares são as optativas que complementam a formação
em campos específicos da profissão, cabendo ao aluno fazer sua opção dentre as constantes de
um quadro próprio.
As atividades complementares compõem o currículo do curso com a carga horária
mínima estabelecida pelo Projeto Pedagógico. São consideradas atividades complementares
as atividades de iniciação à docência e pesquisa, atividades de extensão, estágios
extracurriculares, congressos, seminários, conferências e outras atividades assistidas,
disciplinas pertencentes a outros cursos superiores que não foram contempladas como
aproveitamento para a composição curricular, estudos desenvolvidos em organizações
empresariais ou públicas e publicações. Cada tipo de atividade tem um valor e limite máximo
de aproveitamento pré-estabelecido.

8.10.2. Créditos/disciplinas

O controle de integralização curricular é feito pelo sistema de créditos/disciplinas.


Em todos os currículos será fixado o número mínimo de créditos/disciplinas a serem obtidos
pelo aluno.

8.10.3. Pré-requisitos

Por pré-requisito compreende-se a aprovação exigida em uma disciplina para fins


de matrícula em outra. O conjunto de disciplinas ofertadas pelos cursos de graduação da
FCRS obedece a uma sequência hierarquizada. Assim, o pré-requisito favorece ao aluno uma
assimilação gradual e eficaz dos conteúdos abordados. A quebra de pré-requisito, por não
configurar-se como regra, é ato discricionário do coordenador de curso e da Direção
Acadêmica, que deverá analisar caso a caso.

8.10.4. Currículos e Programas

A grade curricular de cada curso de graduação da FCRS é preparada a partir de


normas do MEC (Diretrizes Nacionais Curriculares), do Projeto Pedagógico do Curso (PPC) e
das decisões dos colegiados de curso, sob a chancela da Direção Acadêmica. Abrange uma
sequência ordenada de disciplinas, cuja integralização confere direito ao respectivo diploma
ou certificado.

Contempla-se na grade curricular as disciplinas obrigatórias de acordo com as


Diretrizes Curriculares fixadas pelas Comissões de Especialistas designadas pela Secretaria de
Ensino Superior/MEC. A FCRS, exercendo direito conferido às Instituições de Ensino
Superior, disponibiliza uma variedade de disciplinas optativas a serem cursadas
concomitantemente com as obrigatórias.
Os cursos de graduação da FCRS obedecem a um itinerário semestral. Os
módulos disciplinares são computados em créditos/disciplinas.

8.10.5. O planejamento do semestre


Todas as atividades didáticas a serem desenvolvidas estarão previstas no plane-
jamento global semestral, elaborado pelas Diretorias, coordenadorias de curso, com a
colaboração dos docentes e aprovação do Conselho Técnico-Pedagógico. Integram este
planejamento a definição de disciplinas oferecidas, seus programas, calendário acadêmico,
horários de aulas, avaliações, bem como a utilização do espaço físico.

Em tempo hábil, são informados aos interessados os programas dos cursos e


demais componentes curriculares, sua duração, requisitos, qualificação dos professores,
recursos disponíveis e critérios de avaliação.

8.10.6. Duração dos cursos e habilitação

A duração de cada curso é estabelecida pelo Projeto Pedagógico, em semestres e


anos, obedecidas as Diretrizes Curriculares fixadas pela SESU/MEC.

CURSO HABILITAÇÃO DURAÇÃO


ADMINISTRAÇÃO BACHARELADO 08 SEMESTRES
ARQUITETURA e
BACHARELADO 10 SEMESTRES
URBANISMO
BIOMEDICINA BACHARELADO 08 SEMESTRES
CIÊNCIAS CONTÁBEIS BACHARELADO 08 SEMESTRES
DIREITO BACHARELADO 10 SEMESTRES
ED. FÍSICA LICENCIATURA 06 SEMESTRES
ENGENHARIA DE
BACHARELADO 10 SEMESTRES
PRODUÇÃO
ENGENHARIA
BACHARELADO 10 SEMESTRES
MECÂNICA
ENGENHARIA
BACHARELADO 10 SEMESTRES
MECATRÔNICA
ENFERMAGEM BACHARELADO 10 SEMESTRES
FARMÁCIA BACHARELADO 10 SEMESTRES
FILOSOFIA BACHARELADO 06 SEMESTRES
FISIOTERAPIA BACHARELADO 10 SEMESTRES
ODONTOLOGIA BACHARELADO 10 SEMESTRES
PSICOLOGIA BACHARELADO 10 SEMESTRES
SISTEMAS DE
BACHARELADO 08 SEMESTRES
INFORMAÇÃO
TEOLOGIA BACHARELADO 08 SEMESTRES

Os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos, demonstrado por


meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos, aplicados por banca
examinadora especial, poderão ter abreviada a duração de seus cursos, de acordo com as
normas dos sistemas de ensino24.

8.10.7. Dispensa de Disciplinas e Aproveitamento de Estudos

É permitida a dispensa das disciplinas cursadas em outras IES autorizadas ou


reconhecidas pelo MEC, cujos conteúdos programáticos e carga horária sejam equivalentes
aos ministrados na FCRS. Mediante o exame de cada caso, a FCRS poderá admitir o
aproveitamento de estudos realizados em cursos de graduação ou pós-graduação, obedecidos
os conteúdos legais exigidos.
Para os candidatos classificados que já possuem graduação superior anterior, os
pedidos de aproveitamento de disciplina deverão acontecer com um semestre de antecedência,
devendo ser protocolados junto à Secretaria Geral de Alunos e obedecendo as exigências da
Portaria 02/2007, da Direção Geral da FCRS.

O aluno deve preencher requerimento próprio, anexando o histórico escolar, o


programa das disciplinas cursadas e o sistema de avaliação da instituição de origem, dentro
dos prazos estabelecidos no Calendário Acadêmico, para ter aproveitamento no semestre
posterior. Deverá, ainda, efetuar pagamento da taxa correspondente ao processo. A decisão
será manifestada pelo coordenador do curso e por professores.

8.10.8. Mudança de curso

É permitida a transferência do aluno de um curso para outro da mesma área do


saber dentro da FCRS. A mudança de curso poderá ser autorizada a alunos regularmente
matriculados, caso haja vagas no curso pretendido, a teor do Regimento Interno da FCRS25,
da Portaria 04/2005, da Direção Geral da FCRS, e das normas fixadas pelo Conselho Técnico-
Administrativo, a saber:

 ter concluído, no mínimo, dois períodos de seu curso de origem;

 ser o curso pretendido da mesma área do saber do curso de origem;

 aceitar expressamente as condições acadêmicas advindas do novo curso;

 preencher requerimento na Secretaria Geral de Alunos dentro do prazo


estabelecido no Calendário Acadêmico,

 aguardar deferimento das autoridades competentes, retorno e instruções da

24
Lei 9.394/1996, art. 47, § 2º, FCRS/RI, art. 46.
25
FCRS/RI, art. 69.
Secretaria Geral de Alunos;

8.10.9. Avaliação de aprendizagem

A avaliação da aprendizagem é feita por disciplina, abrangendo os aspectos de


assiduidade e eficiência, ambos eliminatórios. Entende-se por assiduidade a frequência às
aulas teóricas, aos trabalhos escolares, aos exercícios de aplicação e atividades práticas
correspondentes a cada disciplina. A eficiência é mensurada pelo grau de aplicação do aluno
aos estudos, traduzida através dos resultados das avaliações.

8.10.9.1. Trabalhos

O professor, a critério do colegiado de curso, pode promover trabalhos, exercícios


e outras atividades em classe e extraclasse, que podem ser computadas nas notas das
avaliações parciais, nos limites definidos pelo mesmo colegiado26.
Consideram-se trabalhos escolares relatórios, elaboração e/ou execução de
projetos, trabalhos práticos, arguições escritas e orais, exercícios, realização de seminários,
pesquisas, outros.

8.10.9.2. Avaliação

O sistema de verificação da aprendizagem na FCRS é normatizado pela


Resolução nº 7, de 09/11/2010, do Conselho Técnico-Pedagógico. A avaliação da
aprendizagem será registrada através de pontos computados cumulativamente, em cada
disciplina, expressos de 0,0 (zero) a 10,0 (dez), considerando-se apenas uma casa decimal,
sem arredondamentos.

A teor do parágrafo único do art. 04, da Resolução nº 7/2010, na apuração


aritmética da média final, será considerada apenas uma casa decimal, sem arredondamento.
Haverá obrigatoriamente duas avaliações parciais de aprendizagem (AP1 e AP2), uma terceira
avaliação de caráter facultativo e substitutivo (AP3). Será verificada na AP3, quando de sua
realização, a aprendizagem do conteúdo ministrado no semestre inteiro.

A AP3 destinar-se-á aos alunos que desejarem melhorar o grau de uma das AP’s
já realizadas; não comparecerem a uma das AP’s; não conseguirem aprovação nos termos
especificados abaixo:

- Estará automaticamente aprovado o aluno que obtiver nota igual ou superior a

26
FCRS/RI, art. 78, § 2º.
7,0 (sete) na média final (AP1 + AP2) e que tenha atingido a frequência mínima de 75%
setenta e cinco por cento das aulas ministradas no semestre acadêmico;

- Estará reprovado na disciplina o aluno que obtiver grau inferior a 4,0 (quatro) na
AP1 e na AP2 e/ou que faltar a mais de 25% (vinte e cinco por cento) das aulas ministradas.
Neste caso estará impossibilitado de fazer a AP3.

- Para ser aprovado, tendo feito a AP3, o aluno deverá obter grau igual ou superior
a 7,0 (sete) na média final. Na hipótese de realização da AP3, para o cômputo da média final,
utilizar-se-ão os dois maiores graus obtidos pelo aluno dentre as três avaliações realizadas.

Exemplo 1

AP1 = 5,0 - AP2 = 9,0 - Média Final = 7,0

Situação: Aprovado / Poderá fazer a AP3, caso queira melhorar sua média final.

Exemplo 2

AP1 = 7,5 - AP2 = 5,5 - Média = 6,5

Situação: Aluno deverá fazer AP3 para tentar aprovação. Na AP3, obtendo o
aluno nota 7,0, estará aprovado, considerando-se a obtenção da média final 7,2 (foram
consideradas as duas maiores notas – AP1 7,5 e AP3 7,0).

Exemplo 3

AP1 = 3,8 - AP2= 3,9 - Média Final = 3,8

Situação: Reprovado / impossibilitado de fazer a AP3, pois estaria reprovado


ainda que nesta avaliação (AP3) obtivesse nota 10,0 (pois se considerando as duas maiores
notas AP2 3,9 + AP3 10,0, teríamos média final 6,9 - reprovado).

8.10.9.2.1. Segunda chamada

Conforme art. 2º da Portaria nº 10/2011, que altera o art. 12, da Resolução nº


07/2010, do Conselho Técnico-Pedagógico, poderá requerer a Segunda Chamada o aluno que
se encontrar, no dia da realização da Avaliação da Aprendizagem (AP1, AP2 ou AP3), nas
situações previstas no art. 1º, do Decreto-Lei nº 1.044/69.
Deverá o aluno, no prazo improrrogável de 05 (cinco) dias úteis, solicitar ao
Coordenador do Curso a concessão da Segunda Chamada, por meio de requerimento
devidamente instruído com atestado médico válido e autêntico (art. 2º, parágrafo 1º). Após
deferimento, o Coordenador comunicará ao professor da disciplina a sua decisão.
O aluno que, por motivos de força maior ou caso fortuito, não comparecer às
Avaliações de Aprendizagem, deverá solicitar a concessão da Segunda Chamada ao
Coordenador do Curso, num prazo improrrogável de 05 (cinco) dias úteis, por meio de
requerimento (instruído com algum documento que comprove a impossibilidade de
comparecer à Avaliação).
O aluno somente poderá realizar a Segunda Chamada após ter efetuado o
pagamento da taxa correspondente e ter agendado previamente com o professor da disciplina
(art. 2º, parágrafo 3º).
O aluno que não comparecer às Avaliações da Aprendizagem, nem apresentar
requerimento solicitando concessão da Segunda Chamada, deverá submeter-se à AP3, de
acordo com o que dispõe o art. 12, da Resolução nº 07/2010 do CTP da Faculdade Católica
Rainha do Sertão.

8.10.9.2.2. Revisão de provas

Serão objeto de revisão de provas as AP1, AP2 e a AP3.


O procedimento acadêmico de revisão de provas segue as normas da Resolução nº
02/2010, do Conselho Técnico-Pedagógico, que aprovou o Regulamento do Processo de
Revisão de Provas e Trabalhos Escritos da Faculdade Católica Rainha do Sertão.

De acordo com o art. 2º da citada Resolução, o aluno poderá requerer à


coordenação do curso em que está matriculado revisão da correção de provas escritas ou
trabalhos, no seu todo ou nas partes que especificar, por meio de requerimento apresentado ao
Coordenador até 3 (três) dias úteis contados após a entrega da prova ao aluno.

Caberá ao Coordenador julgar a procedência do pedido, deferi-lo ou indeferi-lo


devidamente motivado e encaminhá-lo, em até 5 (cinco) dias úteis, ao professor competente
para as devidas providências, ou arquivá-lo junto à Secretaria de Alunos, na pasta do aluno,
(art. 2º, § 3º).
Por, no mínimo, dois terços dos alunos submetidos a uma prova ou trabalho,
poderá ser requerido à Coordenação revisão total ou parcial de provas ou trabalhos,
unicamente das perguntas ou por inadequação de seu conteúdo à ementa da disciplina,
fazendo-o por meio de requerimento conjunto apresentado ao Coordenador do Curso até 03
(três) dias úteis contados após sua aplicação (art. 2º, § 5º).
A revisão será realizada, em primeira instância, pelo próprio professor que aplicou
a prova ou o trabalho, na presença do aluno, em até 02 (dois) dias úteis após o deferimento do
Coordenador (art. 4º).
Da decisão do professor responsável pela disciplina, num prazo de três dias úteis
após a revisão, cabe recurso para exame de questões formais ou suspeição, ao Coordenador do
Curso, que criará uma comissão de revisão designada especialmente para este fim, composta
por três professores de área relacionada ao conteúdo da prova ou trabalho, obrigatoriamente
excluído o professor que atribuiu a nota (art. 6º).
A banca revisora, composta pelo Coordenador do Curso e mais dois professores
nomeados pelo Coordenador, é a instância máxima a que poderá recorrer o aluno com essa
finalidade (art. 7º, § 1º).

8.10.9.3. Abono de faltas

8.10.9.3.1. Faltas às aulas teóricas e práticas

O art. 47, § 3º, da Lei 9.394/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação


Nacional) dispõe que, nos cursos presenciais, é obrigatória a frequência de alunos e
professores.

Exige-se o aluno de graduação da FCRS a presença do aluno a, no mínino 75%


(setenta e cinco por cento) do total das aulas ministradas e demais atividades escolares, em
conformidade com o disposto na Resolução nº 04/1986, do extinto Conselho Federal de
Educação (atual Conselho Nacional de Educação). Portanto, o aluno que faltar a mais de 25%
(vinte e cinco por cento) das aulas de uma disciplina, estará automaticamente reprovado
naquela disciplina.
Qualquer falta do aluno, independente do motivo, deve ser considerada e lançada
no diário. Para casos especiais, o Regimento Interno da FCRS27 e a legislação específica28
prevêem “tratamento especial” sendo ministrados exercícios domiciliares como compensação
das ausências às aulas, exercícios domiciliares supervisionados, com acompanhamento
docente.
São eles:
a) Gravidez: A Lei 6.202/1975 atribui à estudante em estado de gravidez a partir
do oitavo mês e durante três meses, a assistência em regime de exercícios domiciliares,
instituído no Decreto-Lei 1.044/1969, comprovado por atestado médico apresentado à
Direção Acadêmica, indicando o início e o fim do período determinado. É assegurado às
estudantes em estado de gravidez o direito à prestação dos exames finais;

b) Doenças infecto-contagiosas e outras enfermidades graves: O Decreto-Lei


1.044/1969, ampara estes casos e assegura ao estudante o benefício dos exercícios
domiciliares, os quais devem ser atestados pelo profissional competente (médico, dentista
27
FCRS/RI, art. 81, § 1º.
28
Decreto-Lei 1.044/1969, Lei 6.202/1975 e Lei 10.861/2004.
etc.), requeridos no início da enfermidade e entregues à Secretaria Geral de Alunos até 72
(setenta e duas) horas após o início da enfermidade;
c) Estudante designado membro da Comissão Nacional de Avaliação da
Educação Superior – CONAES: para estes, a Lei 10.861/2004 determina no art. 7º, §5º, que
a instituição deve abonar suas faltas desde que tenha participado de reuniões em horários
coincidentes com os das atividades acadêmicas.
Caso o aluno encontre-se afastado das atividades acadêmicas no período de
provas, pelos motivos acima enumerados, estas serão aplicadas em período a ser determinado
pela Secretaria Acadêmica em consonância com a Coordenação do Curso. No caso das
avaliações contínuas, o aluno realizará trabalhos sobre o conteúdo programático referente ao
período de afastamento devidamente assistido pelos professores das disciplinas.
Os estudantes que, por motivos religiosos, não puderem comparecer às aulas em
certos dias da semana, receberão falta, uma vez que não há amparo legal para o seu abono.

8.11. Dos Estágios

Os estágios supervisionados na FCRS são importantes formas de intercâmbio


entre a Faculdade e a Empresa. Apresentam-se como oportunidade para que o aluno possa
aplicar seus conhecimentos acadêmicos, aprimorando-os, e qualificando-se para o exercício
profissional.
Os estágios somente poderão ser realizados em locais que tenham condições de
proporcionar experiência prática na linha de formação, devendo o aluno, para esse fim, ter
cursado disciplinas que lhe ofereçam subsídios teóricos relacionados com a área que deseja
estagiar. Propiciam a complementação do ensino e da aprendizagem, devendo, portanto, ser
planejados, executados, acompanhados e avaliados em conformidade com os currículos,
programas e calendários acadêmicos, a fim de se constituírem em instrumentos de integração,
em termos de treinamento prático, de aperfeiçoamento técnico, cultural, científico e humano.
São regulados pelo Manual dos Estágios e maiores orientações poderão ser
buscadas junto à coordenação do curso e junto à coordenação de estágios.

8.12. Secretaria Geral de Alunos

A Secretaria Acadêmica é o órgão vinculado à Diretoria Acadêmica, responsável


pelo controle das atividades de natureza acadêmica zelando pela exatidão dos registros e
informações discentes e docentes.
Compete-lhe tratar de questões referentes a:
• Aproveitamento de estudos;
• Certidão de estudos
• Cópias de plano de ensino ou programas das disciplinas cursadas;
• Currículo pleno do curso;
• Declaração de aprovação em concurso vestibular;
• Declaração de autorização e/ou reconhecimento de curso;
• Declaração de comparecimento a trabalhos escolares, provas e exames finais;
• Declaração de frequência;
• Declaração de matrícula;
• Declaração do critério de avaliação;
• Diploma de graduação;
• Histórico escolar;
• Matrícula;
• Mudança de curso;
• Reabertura de matrícula;
• Regime especial;
• Registro de diploma;
• Retificação de nome e endereço;
• Trancamento de matrícula;
• Transferência;
• Outras informações e documentos.

Alguns documentos exigem o pagamento de taxa para expedição, tais como


aproveitamento de estudos, carteira de acesso ao campus, declarações, guia de transferência,
histórico escolar, solicitação de mudança de curso, programas de disciplinas, reabertura de
matrícula, revisão de provas e trancamento de disciplina. Os valores são divulgados em
Portarias específicas, assinadas pela Direção Geral e disponíveis para consulta na Secretaria.

De conformidade com a data da solicitação e do documento requerido, a


Secretaria dispõe de, no mínimo, um prazo de cinco (5) dias úteis para a expedição.

8.13. Representação Estudantil

O corpo discente terá representação, com direito a voz e voto, nos órgãos colegia-
dos (CTA, CTP, CPA e Conselho de Ética) e em comissões cuja constituição assim o preveja.
A representação estudantil tem por objetivo promover a cooperação da comunidade
acadêmica da FCRS.
Cabe aos Diretórios ou Centros Acadêmicos dos cursos apresentar à Direção
Geral nomes para escolha e nomeação dos representantes discente junto aos órgãos
colegiados29.

29
FCRS/RI, art. 117, § 2º.
8.14. Programa de Complementação Acadêmica

A FCRS oferece o Programa de Complementação Acadêmica (PCA) aos seus


discentes, através de minicursos ministrados de forma paralela aos cursos de graduação. O
PCA tem como objetivo promover um espaço de enriquecimento e reformulação das
aprendizagens iniciadas anteriormente ao ingresso na faculdade.
Os cursos ofertados compõem uma carga horária de vinte e quatro horas e são
creditados como atividade complementar para o discente.

8.15. Programa de Monitoria Acadêmica

O Programa de Monitoria Acadêmica visa selecionar monitores dentre os alunos


dos cursos de graduação, que demonstrem capacidade de desempenho em atividades já
cursadas. A seleção dos monitores dar-se-á de acordo com o Regimento Geral da FCRS30, que
prevê processo seletivo na forma regulada pelo Conselho Técnico-Pedagógico.
Ao processo de seleção, podem submeter-se alunos que tenham sido aprovados
com média mínima 7,0 (sete) na disciplina ou área da monitoria e que demonstrem aptidão
para as atividades auxiliares de ensino, pesquisa e extensão31. A monitoria não exime o
estudante do cumprimento de suas obrigações acadêmicas, inclusive com relação à freqüência
às aulas e demais atividades. Não implica vínculo empregatício com a FCRS, e é exercida sob
a orientação de um docente, vedada a utilização de monitor para ministrar aulas teóricas ou
práticas correspondentes à carga horária regular de disciplinas curriculares32.

30
FCRS/RI, art. 119.
31
FCRS/RI, art. 119, § 1º.
32
FCRS/RI, art. 119, §§ 1º-2º.
REGULAMENTOS DE SETORES

ORIENTAÇÕES GERAIS
9. Regulamentos de setores e orientações gerais

9.1. Regulamento da Biblioteca

Art. 1º - As Bibliotecas da Faculdade Católica Rainha do Sertão (FCRS) prestam


serviços aos alunos, professores, pesquisadores e funcionários que deles necessitam,
permitindo aos mesmos o empréstimo local e domiciliar do seu acervo bibliográfico e
multimídia (CDs, DVDs, Fitas de Vídeo).

Dos serviços
Art. 2º – Ao usuário local serão oferecidos serviços de pesquisa bibliográfica, em-
préstimo domiciliar, orientação de normalização, elaboração de ficha catalográfica e acesso
aos diferentes tipos de materiais que compõem o acervo da Biblioteca.

Do empréstimo
Art. 3º – Aos alunos da FCRS será facultada a retirada de até 02 (dois) livros de
cada vez, pelo prazo de 10 (dez) dias corridos, aos funcionários 05 (cinco) livros por 30 dias e
professores 05 (cinco) livros pelo prazo de 30 (trinta) dias corridos. Para ex-alunos, é
permitida a consulta local e acesso à Internet.
Art. 4º – O prazo de empréstimos de publicações em meio digital (CD-ROM,
DVD, etc.) é de 02 (dois) dias corridos. Cada usuário terá direito ao empréstimo de até 2
(dois) materiais do acervo multimídia.

Art. 5º – Aos professores será facultado o empréstimo de até 10 (dez) livros nos
períodos de recesso coletivo, para fins de preparação das aulas.
Art. 6º – O aluno monitor de disciplinas poderá retirar 04(quatro) livros de cada
vez pelo prazo de 10 (dez) dias corridos.
Art. 7º - Os empréstimos ou renovações só serão feitos mediante a apresentação
da Carteira de Estudante.
Art. 8º - Não é permitido o empréstimo de 2 (dois) exemplares iguais para um
mesmo usuário.

Da renovação

Art. 9º – O prazo de empréstimo poderá ser renovado, mediante a apresentação do


volume emprestado, desde que não esteja reservado por outro usuário.
Das multas
Art. 10º – Caso a devolução e/ou renovação da obra não seja realizada na data es-
tabelecida, o usuário pagará multa de R$ 1,00 por dia de atraso para cada publicação.
Art. 11 – O atraso na devolução de obras impossibilitará o usuário de realizar
outro empréstimo ou renovação, até regularizar a situação.

Da consulta

Art. 13 - Poderão ser retirados exclusivamente para consulta local:

a) Obras de referência (dicionários, enciclopédias, anuários, etc.)


b) Periódicos (jornais, revistas, etc.).

c) Obras colocadas em regime de reserva pelos professores. (Publicações que só


disponham de 01(um) exemplar).
§ 1º O livre acesso às estantes, bem como a consulta de publicações nas salas de
leitura são permitidos aos estudantes, professores e funcionários da FCRS. Os leitores serão
identificados pela carteira de identificação discente, docente e funcionário emitida pela FCRS.
A publicação, uma vez consultada, deve ser deixada sobre a mesa, não devendo ser reposta na
estante em que se encontrava.

Da reserva

Art. 14 - As obras da Biblioteca poderão ser reservadas pelos leitores e a ordem


de preferência será cronológica. A reserva poderá ser feita quando a obra fizer parte do acervo
geral e não se encontrar disponível no momento da solicitação. Ao ser devolvida a obra, o
solicitante será informado (através de listas afixadas na Biblioteca e caso o usuário tenha e-
mail cadastrado, através deste também), ficando a obra à sua disposição pelo prazo de 01(um)
dia após a entrada do acervo na biblioteca.
Art. 15 - Caberá ao bibliotecário responsável controlar o uso do acervo da Bib-
lioteca, sendo-lhe facultado colocar em regime de reserva ou circulação especial as obras mais
solicitadas.
Art. 16 - Só será atendido no serviço de reserva o próprio leitor solicitante, sendo
terminantemente proibido pegar livros reservados em nome de terceiros.

Da normalização/ ficha catalográfica


Art. 17 - A FCRS oferece serviço de orientação bibliográfica para isso, o usuário
deve se dirigir aos bibliotecários(as) para solicitar a orientação. Para a solicitação da ficha
catalográfica o usuário precisa se dirigir à biblioteca com a monografia em mãos.

Do uso e da conservação do acervo

Art. 18 - Para que o acervo seja preservado o usuário se compromete a:


I – Manter as mãos limpas ao manusear documentos;

II – Não colocar clips, grampos, alfinetes, embalagens de doces, cartões, foto-


grafias dentro do livro;
III – Não recortar tópicos interessantes de páginas dos livros ou documentos;
IV – Nunca umedecer os dedos com saliva ou qualquer outro tipo de líquido para
virar as páginas de um livro;
V – Não efetuar marcas nos livros, seja com grafite, tintas ou dobras na parte
superior ou inferior das folhas;
VI – Não tomar café, comer, beber, chupar balas, mascar chicletes ou fazer
quaisquer tipos de refeições no interior da Biblioteca;

VII- Não fumar;


[...]
IX - Deixar os livros sobre as mesas após o uso para que os auxiliares os guardem
em seus devidos locais.

Do uso e da conservação das instalações físicas


Art. 19 – O usuário deverá deixar seus pertences (bolsas, livros, apostilas, pastas,
fichários, jalecos, maletas, etc.) no guarda-volumes situado na entrada da Biblioteca
recebendo na ocasião um cartão numérico de identificação.
Art. 20 – É de inteira responsabilidade do usuário a guarda do cartão numérico de
identificação do guarda-volumes, devendo esse responsabilizar-se pelo prejuízo causado pela
perda do cartão pagando o valor correspondente a R$ 5,00 (cinco reais).
Art. 21 – Em caso de perda do Cartão numérico de identificação do Guarda-vol-
umes, o usuário deverá apresentar alguma prova irrefutável para reaver seus pertences.

Art. 22 – Os guarda-volumes só poderão ser usados durante o tempo de per-


manência dos usuários na biblioteca.
Art. 23 - É necessário o uso da Carteira de estudante para ter acesso ao interior da
Biblioteca.
Art. 24 – Usar com responsabilidade os móveis e aparelhos eletrônicos, cuidando
para não riscar mesas e cadeiras nem danificar computadores.
Art. 25 – Contribuir para manter o ambiente propício de estudo usando tom mod-
erado de voz e sendo discreto ao falar com alguém ou ao celular.

Do uso de internet, multimeios e salas de estudo em grupo


Art. 26 - Os microcomputadores só podem ser utilizados para pesquisas via Inter-
net, CD-ROM e pen drive, não sendo permitida a sua utilização para outro fim. A digitação de
textos só será permitida quando se tratar de atividades relacionadas à pesquisa cientifica ou
cumprimento de atividades acadêmicas.
Art. 27 - É proibido baixar arquivos (download), remover programas dos equipa-
mentos, acessar salas de bate-papo, contas bancárias, de revistas eróticas, que não se
relacionem com o objeto da pesquisa.

Art. 28 - Só é permitido apenas um usuário por microcomputador. Não devendo


os usuários formar grupos ou aglomerações em torno dos equipamentos.
Art. 29 - O usuário que quiser usar o microcomputador deverá ter autorização do
auxiliar de Biblioteca e será avisado quando seu tempo estiver esgotado.
Art. 30 - O tempo de uso é de (uma hora) para cada usuário.
Art. 31 - As salas de estudo deverão ser utilizadas exclusivamente para estudo e
pesquisa, realizando os usuários atividades de lazer e de laboratório nos locais apropriados.
Art. 32 - O acesso às salas de estudo em grupo e videoteca só será permitido
mediante reserva feita ao Auxiliar com antecedência mínima de 1 (uma) hora com
preenchimento de formulário próprio no balcão de atendimento. Em constatando o Auxiliar
que algum equipamento esteja com defeito, o usuário que solicitou a reserva deverá indenizar
a Instituição pelos prejuízos causados.
E-mail: biblioteca@fcrs.edu.br

9.2. Laboratório de informática

Disposições Gerais

O laboratório de informática é uma Unidade Técnica para a realização de ativi-


dades práticas com a utilização das facilidades oferecidas pela informática.
Objetivos

• Promover a pesquisa através da Internet e o conhecimento teórico prático


oferecido por organizações públicas e privadas;
• Estimular o intercâmbio de vivências e experiências através da Internet e de
sistemas integrados;
• Estimular o uso de computadores como uma ferramenta facilitadora das ativi-
dades acadêmicas;
• Democratizar a utilização da informática no âmbito da FCRS;

• Favorecer a comunicação com outras instituições de ensino superiores nacio-


nais e internacionais;

Clientela

Corpo docente, técnico-administrativo e discente da FCRS.

Responsável

Professor especializado na área para gerenciar o Laboratório de Informática.

Acesso dos Alunos aos Laboratórios


O laboratório é destinado às aulas práticas, dentro do cronograma estabelecido e
das necessidades dos professores e alunos.
Acesso das 8h às 22h, os alunos poderão solicitar o uso do laboratório para que
possam aprimorar seus conhecimentos técnicos e executar tarefas escolares.
O aluno deverá inscrever-se junto ao responsável para obtenção do cartão de ca-
dastro.
O aluno terá a tutoria do responsável pelo Laboratório e ou dos professores das
disciplinas específicas.
Para a utilização do Laboratório, o Professor da disciplina correspondente deverá
fazer reserva junto a Biblioteca, para fins de compatibilização de horários com outras
disciplinas solicitadas, inclusive indicando o período de permanência na sala.
As reservas deverão ser realizadas com antecipação de pelo menos 72 horas.
Preservação dos Equipamentos
Ao retirar-se do Laboratório, o usuário deverá certificar-se de que o equipamento
utilizado foi devidamente desligado, e realizar limpeza dos mesmos quando necessário.
Ao utilizar os computadores obedecer às normas de procedimentos dos mesmos.

Serviços Prestados aos Usuários

• Pesquisa à Banco de Dados na Internet

9.3. Regime disciplinar

Constituição, direito e deveres

O corpo discente da FCRS será constituído por todos os estudantes regularmente


matriculados em seus cursos, na condição de regulares e especiais.
Estudantes regulares serão os que se matricularem em cursos de graduação, com
observância de todos os requisitos necessários à obtenção dos correspondentes diplomas. Os
estudantes especiais serão aqueles que se matricularem regularmente com vistas à obtenção de
certificados de estudos em disciplina(s) avulsa(s) de curso(s) de graduação.
Com o objetivo de promover a maior integração do corpo discente nos programas
de melhoria das condições de vida da comunidade e no progresso geral de desenvolvimento,
suplementando-lhe a formação curricular específica, a FCRS deverá:
I - estimular a realização de programas culturais, artísticos, cívicos, desportivos e
religiosos;
II - estimular as atividades que visem à formação cívica indispensável à criação de
uma consciência de direitos e deveres do cidadão e do profissional;
III - proporcionar aos estudantes, por meio dos cursos e serviços de extensão,
oportunidade de participação em projetos de melhoria das condições de vida da comunidade,
bem como no processo de desenvolvimento regional e nacional;
IV - estimular atividades que levam a uma maturidade e da vivência da fé.

Deveres do aluno
Da responsabilidade pelos estudos
I - frequência obrigatória às aulas das disciplinas em que esteja inscrito no
período letivo, não podendo as faltas ultrapassar o limite estabelecido neste Regimento;
II - conclusão do curso até o prazo máximo fixado pela Coordenadoria de
Graduação para a integralização do seu currículo; e
III - atender aos dispositivos regimentais no que se refere à organização didática,
especialmente à frequência, execução dos trabalhos escolares e provas.

Da ordem

I. não levar para fora do Campus livros, revistas ou quaisquer objetos perten-
centes ao Instituto, sem a devida autorização;e
II. zelar pelo asseio e conservação do patrimônio da Instituição;

Do comportamento

I - abster-se de atos que possam importar em perturbações da ordem, ofensa aos


costumes e desrespeito aos professores e às autoridades acadêmicas;

II - contribuir, na esfera de sua ação, para o prestígio do Instituto;


III - acatar as disposições deste Regimento, zelando pela sua fiel execução;

IV - abster-se de manifestações políticas não autorizadas pela direção e de fazer


propaganda política ostensiva;
V - abster-se de qualquer manifestação antidemocrática que dificulte o diálogo
entre o corpo docente e discente, entre corpo discente-direção e dos discentes entre si;
VI - abster-se de qualquer ato de desrespeito à confessionalidade da Faculdade
que é católica;
VII - abster-se do uso de vestimentas que desrespeite a conduta cristã pela dig-
nidade da pessoa e do outro;
VIII - participar dos atos públicos, civis e religiosos no espírito do Ecumenismo,
segundo o qual a Igreja Católica exclui todo proselitismo;
IX - não entrar com revistas pornográficas, drogas (entorpecentes) de qualquer
gênero toxicológico ou qualquer objeto que possa causar danos físicos ou morais;
X - abster-se de todo tipo de discriminação racial ou religiosa;
XI - abster-se do trote do calouro de qualquer espécie; e

XII - manter desligado, em sala, aparelhos eletrônicos: celulares, “pagers”, “mp3


players”, e outros que possam interferir negativamente nas atividades curriculares.

Direitos do aluno
I - receber o ensino referente aos cursos em que se matriculou;

II - participar, com direito à voz e voto, dos órgãos colegiados que constituem a
administração do Instituto, na forma do seu Regimento;
III - participar das atividades promovidas pelo Instituto, como membro da co-
munidade escolar, constituída de professores, alunos e pessoal técnico-administrativo;
IV - fazer parte do Diretório Acadêmico; e
V - fazer parte de outras associações que venham a ser constituídas ao nível do
corpo discente.

Penas aplicáveis ao corpo discente

Os membros do corpo discente do Instituto estão sujeitos às seguintes sanções


disciplinares, constantes do Regimento Interno aprovado pelo Ministério da Educação -MEC:
I - advertência; II - repreensão; III - suspensão; IV - desligamento.

Forma de aplicação das penas

Advertência, na presença de duas testemunhas:

• Por perturbação da ordem no recinto da Instituição; e


• Por desobediência às determinações de qualquer membro do corpo docente, ou
da administração da Instituição.

Repreensão, por escrito:

• Na reincidência em qualquer dos itens anteriores;


• Por ofensa ou agressão a membros da comunidade acadêmica;
• Por injúria a qualquer membro da comunidade acadêmica;

• Por referências descorteses, desairosas ou desabonadoras a colegas; e


• Aos dirigentes ou professores e servidores da Instituição.

Suspensão, por escrito:

• Por referências desairosas ou desabonadoras ou ainda por desrespeito ou


agressão a qualquer dos membros da Diretoria, dos corpos docente, discente e administrativo
da FCRS ou da Mantedenora, a diocese de Quixadá;
• Na reincidência em qualquer dos itens anteriores;

• Por ofensa ou agressão grave a membro da comunidade acadêmica;


• Pelo uso de meio fraudulento nos atos escolares;

• Por aplicação de trotes a alunos novos, que importem em danos físicos ou


morais, ou humilhação e vexames pessoais;
• Por arrancar, inutiliza, alterar ou fazer qualquer inscrição em editais e avisos
afixados pela administração, no local próprio;

• Por prejuízo material ao patrimônio do Instituto ou do Diretório ou Centro


Acadêmico, além da obrigatoriedade de ressarcimento dos danos; e Por desobediência a este
Regimento ou atos normativos baixados pelo órgão competente, ou a ordens emanadas pelos
diretores, coordenadores ou professores, no exercício de suas funções;

Desligamento, por escrito:

• Na reincidência em qualquer das alíneas do inciso anterior;


• Por ofensa grave ou agressão aos dirigentes, autoridades e funcionários da In-
stituição ou a qualquer membro dos corpos docente e discente ou autoridades constituídas;
• Por atos desonestos ou delitos sujeitos à ação penal, de modo especial: portar e
entregar drogas, praticar imoralidades, difusão de pornografias, atos de indiscriminação racial
e religiosa;
• Por improbidade, considerada grave, na execução dos trabalhos acadêmicos,
devidamente comprovada em inquérito administrativo.

9.4. Orientações Gerais

Abaixo, algumas normas que devem ser obedecidas pelos alunos da FCRS:
• É proibido o uso de telefone celular nas salas de aula;
• Não jogar lixo fora das caixas coletoras;

• Evitar permanecer nos corredores produzindo ruído;


• Evitar conversar ou produzir ruídos na Biblioteca;
• Evitar entradas e saídas constantes em sala de aula;
• É proibido fumar nas salas de aula ou em outros ambientes da Faculdade;
• É proibido o uso de bebida alcoólica nas dependências da Faculdade;
• É proibido o consumo de alimentos em ambientes como salas de aula, labo-
ratórios, biblioteca, auditório, salas de estudo e de grupo, escritórios;

• É proibido pela Lei nº 9.610/98 (Direitos Autorais) a reprodução de livros em


todo o País, sem autorização dos autores;
• É proibida a comercialização de produtos de qualquer espécie nas dependên-
cias da Faculdade;

• É proibido o uso da marca: nome e logotipo, da Faculdade sem a expressa


autorização da Direção Geral, sob qualquer pretexto ou fim;
• É de responsabilidade do aluno o zelo a guarda de seus bens pessoais. A Facul-
dade não se responsabiliza por perdas ou danos de bens pessoais;

• O aluno é responsável por qualquer dano que causar ao patrimônio da Facul-


dade, devendo ressarcir através de pagamento do valor do bem danificado;
• O aluno que utilizar os laboratórios da área de saúde, por motivo de segurança,
deverá utilizar: jaleco, sapatos fechados, calça comprida; Equipamento de proteção individual
- EPI exigidos pelos professores, como por exemplo: luvas, máscaras etc., adquiridos pelo
próprio aluno;
• Mantenha seu endereço domiciliar sempre atualizado na Secretaria para facili-
tar o processo de comunicação, resguardando seu próprio interesse.
Os assuntos de caráter acadêmicos deverão ser conduzidos de acordo com a
seguinte hierarquia:
Professores -> Secretaria Acadêmica -> Coordenação do Curso -> Direção
Acadêmica -> Direção Geral.
As circulares e outras comunicações oficiais são divulgadas nos murais da
Faculdade. Recomenda-se ao aluno verificar com assiduidade as informações e avisos neles
existentes.

É dever do professor manter a disciplina na sala de aula, podendo solicitar que


alunos que estiverem perturbando a aula se retirem da sala. Nestes casos, o aluno receberá
uma advertência formal emitida pela Coordenação do Curso, conforme o Regimento da
Instituição.
Caberá ao aluno acompanhar seu desempenho acadêmico através do sistema on-
line. Mensalmente, o aluno deverá verificar sua frequência e, de acordo com o calendário
acadêmico, seu aproveitamento (notas).

Ao assinar seu extrato de matrícula e o contrato educacional, o aluno estará


aceitando as Normas Acadêmicas e financeiras previstas neste Manual.

9.5. Endereço e horários de funcionamento dos setores

Campus

Rua Juvêncio Alves, 660 – Caixa Postal 23


Centro

63900-000 Quixadá-CE
Tel/Fax: (88)-3412-6700
Home-Page: www.fcrs.edu.br

a) Setor Acadêmico (Atendimento Geral de Alunos) - de 2ª a 6ª feira, de 8h às 21h.


b) Tesouraria - de 2ª a 6ª feira, de 8h às 20h30.

c) Negociação - de 2ª a 6ª feira, de 8h às 20h.


d) Fies/Prouni - de 2ª a 6ª feira, de 8h às 20h.

e) Bolsa Social - de 2ª a 6ª feira, de 12h às 18h.

f) Biblioteca - de 2ª a 6ª feira, de 07h30 às 22h.

g) Laboratório de Informática - de 2ª a 6ª feira, de 8h às 22h.


h) Núcleo de Extensão e Pesquisa - de 2ª a 5ª feira, de 07h às 12h e de 13h às 22h. 6°
feira, de 07h às 12h e de 13h as 21h.
i) Coordenação de Cursos - de 2ª a 6ª feira, de 07h30 às 11h30 e de 13h30 às 17h30,
para os cursos diurnos e de 13h às 22h para os cursos noturnos.
j) Assessoria Técnico-Pedagógica - Atendimento com horário previamente agendado.
k) Direção Acadêmica - Atendimento com horário previamente agendado.
l) Direção Administrativo-Financeira - Atendimento com horário previamente
agendado.

m) Direção Geral - Atendimento com horário previamente agendado.

Você também pode gostar