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Diferenças de Amor

João 21:16-17
Pergunta se Pedro o ama 3 vezes.
1. Eros: amor apaixonado e romântico. É paixão, luxúria e prazer. ...
2. Phileo, Philia ou Philos: amizade íntima e autêntica é amor
fraternal, amor de irmão , amor de um filho para o pai, amor de
grandes amigos, é olhar para alguém com afetuosa consideração,
ter afeição, amizade, gostar de; (Mateus 10:37). É usado para o
amor de Jesus por Lázaro (João 11:3,36) e uma vez é usado com
relação ao discípulo amado (João 20:2).

3. Ludus: amor divertido, amor passageiro, um flerte algo rápido. (


ficar)

4. Storge: é um verbo que está mais relacionado com afeição familiar.


Seria traduzido com propriedade para o português por amar com
ternura, suportar, amor familiar incondicional de pai para filho O
amor se desenvolve gradativamente no decorrer da vida.

5. Philautia: amor-próprio. ...


6. Pragma: amor comprometido com algo fora da relação em si. As
principais características desse tipo são: planejamento e avaliação.
Antes de começar o relacionamento, leva-se em conta na escolha,
aspectos como, compatibilidade e satisfação mútua das
necessidades, de maneira que “as pessoas desse estilo examinam os
pretendentes para ver se atendem a uma série de expectativas
antes de se envolver com eles.

7. Mania – Amor Obsessivo, as principais características desse tipo


são: insegurança, possessividade e ciúme. A emoção gerada é quase
obsessiva a ponto da pessoa querer ficar o tempo todo com o outro
e está sempre exigindo uma prova de amor. Está sempre tentando
atrair a atenção do outro em busca de afirmação.

8. Ágape ou Cáritas: amor a Deus, de Deus e ao próximo por causa de


Deus. Compassivo e piedoso. Amor que vem pela graça nunca pelo
esforço próprio. Primeiro o próximo depois eu, Sua grande diferença
com philos é que ágape não tem nada do calor e da afetividade que
caracteriza o philos.
1 Cro 13; 4-7 sobre a caridade.
Gálatas 5:22 sobre o fruto do espirito

O diálogo entre Jesus e Pedro não foi feito utilizando a língua grega,
mas sim, o aramaico. Porém, o autor do livro (João) fez questão de
apresentar uma diferenciação no vocabulário. Quando Jesus pergunta para
Pedro se ele o ama, Jesus usa o verbo Ágape, querendo saber se Pedro é
capaz de amá-lo com todo o seu coração, de forma profunda e
incondicional. Contudo, Pedro responde que o ama com o verbo Phileo, ou
seja, Pedro o amava de forma incompleta.

Lembra-se de quando Pedro negou a Jesus antes da crucificação?


Pedro tinha dito a Jesus que jamais o negaria, mas na hora “H”, ele falhou.
A Bíblia relata que Pedro chorou amargamente depois disso. Agora em João
21, onde Cristo tem esta conversa com Pedro, Jesus faz a mesma pergunta
três vezes, para que Pedro refletisse na resposta que estava dando, e
reconhecesse que não podia ser fiel a Deus sem a ajuda de Cristo.

Mas algo surpreendente ocorre na terceira vez que Jesus pergunta a


Pedro “você me ama?” (João 21:17). Jesus agora usa a expressão phileo,
dando a entender que Jesus aceita o amor de Pedro por ele, mesmo sendo
limitado pela fragilidade humana. Tanto é assim que na terceira vez, Pedro
responde: “Senhor, tu sabes que eu te amo (phileo)”. É um amor imperfeito,
que necessita da graça de Deus para se tornar Ágape, mas é o que Pedro
tinha para oferecer a Jesus, tendo fé de que seria transformado pela graça
de Deus.

O que é maravilhoso é que Jesus aceita este amor imperfeito que


Pedro e todos nós temos para com Ele. Mais que isso: Jesus nos convida a
sermos Seus colaboradores em servir a humanidade. Ele diz à Pedro:
“Apascenta as minhas ovelhas” (João 21:17). Obviamente Deus quer que
todos tenhamos o amor Ágape em nosso coração. Mas a vida cristã é uma
vida de aprendizado contínuo. É a graça de Deus, através do Espírito Santo,
trabalhando em nosso coração a cada dia, que vai fazer uma transformação
em nosso coração, até atingirmos o ideal que Deus quer para a nossa vida.
Buscando a Deus através da oração sincera, e do estudo humilde da Bíblia
a cada dia, podemos deixar que o Espírito Santo faça a obra em nós.
O amor para Tomás de Aquino é uma paixão. Essa paixão ocasiona
um movimento que é uma passagem da potência ao ato. O movimento
opera-se em função do desejo do intelecto. Resulta, pois, que o objeto
desejado é o fim motriz para o qual se desloca o sujeito.

Para São Tomás de Aquino, as paixões são aquelas da alma, são


sofridas e vividas pelo homem. Define paixão tudo que o sujeito recebe
do exterior, e que sobrevém e o modifica: sentir, compreender. No plano
da afetividade, tudo que o sujeito recebe do exterior e faz com que ele
sofra uma mudança em função da atração que o objeto exerce sobre ele,
quer o aceite ou o recuse. Ele considera por paixão tudo que chamamos
de afetividade, carência e desejo, e que distingue da percepção sensível e
da inteligência.

Na paixão o ente é atraído para aquilo que é próprio do


agente.

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