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DOF
Dissertação Apresentada ao
Curse de Mestrado em Educacão
Centre de Ciências da Educacão
Universidade Federai de Santa Catarina
Como Requisito Parcial à Obtenção de
Títuio De Mestre em Educacão
FLORIANÓPOLiS
1998
uuxvfiflsxnâufi Ffinenâc na 6âNTâ CâTâRINé
UENTRU DE uiêuclâs na Enucâuäu
PROGRAMA na Pó5~üRânuâÇÃO Em EUUCACA¡B
cumso na Hfisrnâno Em Enucâüäo
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APROVADO PELH COMISSÃO EXAHINADORQ EH: E5/09/1992.
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FSC) ~ Ox entadora
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Profš HSC. Raãäel
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Stela Siebert (Suelente) ~ UFSC
Cšzllzí
IERECÊ REGO BELTRÃO
_FLÚRIANÓPÚLIS/SETEMBRO DE 1992
0
AGRADEC MENTOS
K
O
US Ob}€Í|VOS da PBSQUÍSG . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
A punição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..ii7
0 exame . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .....iED
3.Didaticaz o discurso cientifico do discipiinamento . . . . . . ..1E3
i.Uma história?
A análise da proveniência
PPOf8.:
- Sabe sim! E muito bem! Eia não precisa de
ti.
ECW:
- Professora, a Pat não tá fazendo nada.
Profa.z
- Te preocupa contigo e deixa a Pat de mão.
Se eia nao quer fazer, o problema é dela. - Ó
Cid! Ele vai pensa com a cabeca dele.
Cid:
~ Eu vô dizê osnúmero pra ele.
Profa.z
- Não senhor! Eie_ vai conta e pensa com a
cabeca dele. (1985) EE
Tem festa Junina em Junho, então se da prenda
você ganha ponto na nota, ganha letra,
entende? Então a diretora falou assim; se
vocês quiserem ... vocês dão prenda de nove
matérias. (i98E)E3
Não, agente tem que caiar a boca; (...) a
gente faia qualquer coisa pra eia, eia fala
que vai abaixar a nota. (i9BE)E4
Eu achava que não ia entrar nesse esquema
nunca. Tentei lutar contra, só que não
consegui. Tentei lutar contra o esquema
`
O ODÍBÍD da PBSQUÍSG
O Pfõbiemõ da DGSQUÍSG
Os objetivos da pesquisa
CAPITULO ii
PODER E SABER
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42
"...efeitos dessas impiicações fundamentais do
poder-saber e de suas transformações nistÓricas"4d,
isto é, o próprio jogo poder-saber (que, ao longo da
História, funciona sem sujeito "homem" que o
constitua) é que institui os campos de saber, o lugar
do sujeito, o próprio sujeito e o modo como ele
articuiara o pensamento no intervaio entre o visivei e
o enunciávei (entre a luminosidade e a linguagem) para
produzir um saber referido a um quadro que ine é
contemporâneo e, ao mesmo tempo, construtor de si;
e-em decorrência, a distinção entre ciência e
ideoiogia é não-pertinente para situar o que é o
saber. A ciência é pensada como um campo de
conhecimentos produzidos por sujeitos capazes de
superar as iimitações de suas condições de existência,
no sentido de aicançar a objetividade e a
universaiidade. A ideoiogia é pensada como um conjunto
de idéias falsas sobre a reaiidade produzidas por
sujeitos incapazes de superar as limitações de suas
condições de existência, conjunto esse a que
corresponderia, de um outro iado e em oposição, um
conjunto de ideias verdadeiras. Ora, todo saber é
poiitico, não-neutro, constitui-se a partir de
reiações de poder e constitui-se dotado de poder, isto
é, exatamente por ser saber é que exerce poder. Logo,
a ciência e a ideologia, enquanto saberes, só podem
existir a partir de condições politicas, que são as
condições em que se formam tanto os seus sujeitos
quanto os campos possiveis de saber;
f-o saber é, ainda, "o espaço em que o sujeito pode
tomar posição para faiar dos objetos de que se ocupa
em seu discurso" 47 e nesse sentido o saber da
pedagogia é o conjunto das funções de anáiise,
exortação, prescrição e/ou critica que podem ser
exercidas veios que venham a ocupar o iugar de sujeito
do discurso no âmbito do pedagógico.
49ld ., 93.117.
50|d 9.74
O_O.
.,
CFÚ
45
ou deincapaz de ligar à sua prática a teoria
se r eia
pedagógica sim no fato de que se pede à escola que seia
, mas
util
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ao lnvé s de educar;
1!
, através de um enclausuramento
ÍIPÍCO
'
cabe -ine fabricar os individuos dóceis e produtivos,
,
Ê; ., p.43.
mm |'|J¿
QE CLQ
_, p.7S.
45
É que na algo fora dessas formacões, dessas formas,
que as produz e que não é uma superestrutura ideológica nem uma
infra-estrutura economica.
... podemos conceber puras matérias e puras
funções abstraindo as formas em que se
encarnam. Quando Foucault define o
Panoptismo, ora ele o determina
concretamente, como um agenciamento Óptico ou
luminoso que caracteriza a prisão, ora
abstratamenta, como uma maquina que não
apenas se aplica a uma matéria visivel em
geral (oficina, quartel, escola, nospital,
tanto quanto a prisão) mas atravessa
geralmente todas as funcões enunciáveis. A
fórmula abstrata do Panoptismo não é mais,
então, "ver sem ser visto", mas impor uma
conduta qualquer a uma multiplicidade humana
qualquer. Especifica-se apenas que a
multiplicidade considerada deve ser reduzida,
tomada num espaco restrito, e que a imposição
de uma conduta se faz através da reparticão
no espaco-tempoq.. É uma lista indefinida,
mas que se refere sempre a matérias
não-formadas, não-organizadas, e funções
não-formaiizadas, não finalizadas, estando as
duas variaveis indissoluveimente ligadas.
Como denominar esta nova dimensão informe?
Foucault deu-lhe certa vez o nome mais exato;
é um "diagrama", isto é, um "funcionamento
que se abstrai de qualquer obstáculo ou
atrito... e que se deve destacar de qualquer
uso especifico". O diagrama não e mais o
arquivo, auditivo ou visual, é o mapa, a
cartografia, co-extensiva a todo o campo
social. É uma maquina abstrata. Definindo-se
por melo de funcões e matérias informes, ele
ignora toda distinção de forma entre um
conteúdo e uma expressão, entre uma formacao
discursiva e uma formacao não-discursiva. É
uma maquina quase muda e cega, embora seia
eia que faca ver e falar.53
Ai está a resposta a pergunta sobre a origem dos
enunciados e das visibllidadesz ambos se originam de um
diagrama, máquina abstrata, mapa. Porém, mapa de quê?
O Óia§i"al'fla, OU a maqU|fla aDSÍi"aÍa, É O mapa
üaâ i"BiaÇÕB5 GB f0|"Ça'â, mapa de GCHSÍGBCÍB, G8
Íi'i`C6i'iSÍdaCl9, CIUB `|9I"0C8ü6 PDF |iQaÇÕ63
Ui.hJ>
c:i:.uU1
Büid. lbid.,
51
GB problemática.
Talvez uma breve análise da operação de 'integrar
ofereça condições de pensar o como da resistência.
O diagrama de poder atualiza as relações de força que
ele conecta por integração e diferenciação nas formas do saber
<o visivel e o enunciável). Esse dualismo inicial, porém, é
apenas uma divisão preparatória; ambas as formas transformam-se
em dois tipos de multiplicidade. As visibilidades, exteriores
aos enunciados, transformam-se numa multiplicidade
não-discursiva através de uma disseminação própria. Os
J'
BE
(com os alunos);
*o que é faia correta/incorreta,
relevante/irrelevante, certa/errada dos alunos,
sempre e quando aprova/desaprova, corrige/elogia,
interrompe ou não o que os alunos dizem;
'
10. EXEMPLO
TEXTO- "Cada vez que a gente faz essa discussão, a gente
comeca imaginando que está pedindo o possível e, ao
fim e ao cabo, descobre que estava pedindo o
impossível. E no entanto o fato de que,
incessantemente, em cada ponto desse pais, em momentos
diferentes, a iuta por uma transformação da
Universidade ressurgir - eia morre num iugar para
nascer no outro, eia morre nesse outro para nascer num
outro - eu acho que é o que mais conta. Não são perdas
que nos tenhamos aqui ou aii que devem contar, mas o
fato de que o desejo de modificar a Universidade não
morre nunca, porque quando eie desaparece num canto
eie ressurge noutro. E eu gostaria, então, de
considerar que o que se passa na PUC de Campinas,
hoje, faz parte de uma história, que é a história de
iutas de transformação do significado da educação e da
Universidade no Brasii.
Para os que são mais jovens, que estão aqui, pode
aparecer como um acontecimento inédito. Mas é, na
verdade, mais importante do que um acontecimento
inédito; é a continuação de uma tradição de iuta."
ÀHHIO À' Tem Uma COÍSG QUE N18 CHGIHOU 3 8ÍBflÇã0 GCIUÍ: 858 m0i"f'B
HSSSG OUÍFO PSFG |'iã8CBf' HO OUÍFO Eia BSÍÉ
PBFQUHÍGHUO O QUÊ? EU PBHSBÍ HO I'I'IOVÍiT|€^.flÍÍO
ÉSÍUGHHÍÍÍ... HO m0VÍiTI€i'iÍ0 BSÍUUGHÍÍI Gia Yiãü
Aluno C- É a continuação.
Prof.~ Exatamente. É a questão do conhecimento histórico da
luta. Mais importante do que ser um acontecimento novo
é o fato de ser, de novo, um acontecimento.
Vfilüf B PFBÇO
Preco~é o valor expresso em moeda, ou seia, o
resultado da comparação entre um bem e a moeda.
valor-é uma noção relativa, resultante da comparação
entre dois bens.
68
M0€flâ"é Um IHSÍFUMBHÍO QUE f3CÍiÍÍ3 G8 ÍFOCG5,
5BFVÍfld0 U8 USHOMIHGUÚF C0mUm de Val0FB3.
(Devoive a apostila a M.L. de onde copiara os
conceitos.)
PPOf.A. Se os bens são coisas acumuladas para o bem coletivo,
tem de ser caracterizado por dimensões que são o preco
- resultado entre o bem e a moeda f valor e moeda.
valor desse casaco e uma coisa, preco é outra. Quanto
maiô m06Ga BSÍÍVBTWOS 0fBFBCBflG0, mõiâ Sñfá O PFBÇO. U
valor se faz comparando o resultado entre dois bens.
isto é, no momento em que comparo caneta e sapato e
digo que sapato tem mais importância, mais utilidade,
então tem mais valor. Já a moeda é só para expressar
em termos econômico-financeiros o preco. Quando temos
um material que não sabemos a utilidade, não sabemos o
valor, mas podemos colocar um preco.
(Bateu.)
Pr0f.A. EflÍã0 C0|0C3mOS Sãta mãtéfia, m3PCõm0S GS õVäÍÍaÇÕ€S 9
âi8FÍ3m0S PQFH flãü HGVGF SUFPFGSGS. TCh8U. 76
Realizando a analise dos dois exemplos de discursos
pedagúgic os, é possivel destacar;
no io. exemplo; a partir do discurso do texto,
`
ESE. C" A gente aprendeu por exciusãoz isso não dá, isso não
da... (...)
Est. À' inicialmente, vocês sabem que a minha intenção é
continuar o estudo, tá, e partir para a área de
pesquisa. A minha intenção é essa. Mas veiam bem; eu
quero ter a gratificação de saber que mesmo que ... é
uma coisa que eu não posso, trabalhar com o futuro
concretamente, mesmo que eu não venha a dar aula...
assim, nos próximos meses, eu me quero saber
competente. isso me faz bem. (...) Eu quero saber o
seguinte; que aquele meu diploma que eu vou guardar
com o maior carinho dentro de uma gaveta vai valer.
BD
Que o dia que eu sacar o diploma e apresentar no
colégio eu vou saber que eu tenho competência para
deixar quarenta e cinco minutos trinta alunos com
olhinhos pregados em mim e sentindo a maior pena na
hora que eu for embora. Se não for assim, para mim não
vai prestar. Se não for assim, para mim não valeu.
do
o processo de ensino e aprendizagem,
elaborando princípios e praticas váiidos para
todas as matérias de ensino.89
Neste caso, Pimenta e Gonçaives apresentam o processo
de ensino no seu conjunto como objeto da Didática mas ressaitam
que, ao tornar-se Teoria do Ensino (ao integrar conhecimentos
de outras discipiinas pedagogicas), a Didática passa a ter como
objeto o processo de ensino-aprendizagem. vaie iembrar aqui que
a integração e um dos modos como se atuaiizam os diagramas de
Püder.
Já OUÍFO BUUCGÕUF, flfi m€Smã ODFG, a8SÍm 88 PFOHUHCIB:
Unindo a preparação teórica e pratica, a
Didática tem como objeto de estudo o processo
de ensino no seu conjunto, isto é, os
principios, condições e meios de direção e
organização do ensino e da aprendizagem peios
quais se assegura a mediação escoiar de
objetivos e conteúdos das matérias.
integrando BD conhecimentos teóricos e
práticos da Filosofia, Socioiogia, Psicoiogia
e das metodologias especificas de cada
matéria do currícuio de io. grau, a Didática
sintetiza o que é comum, básico e fundamentai
para a docência de todas as materias
escoiares. 91
Mas as divergências em torno do objeto da Didática
continuam. E não só continuam como são reconhecidas como
existentes, na medida em que é um objeto apontado como
questionáveiz "embora se questione o processo de ensino como
Diz Llhâneo:
US â|Ufl0S mfiiã V6|fl0S C0m€flÍõm Entre Si:
"Gosto do Prof. Fulano porque ele tem
didatica". Ds menores costumam dizer que
gostam de aprender com a professora X. D que
.os alunos querem dizer é que esses
professores têm um modo acertado de dar aula,
que ensinam bem, que com eles de fato
aprendem. 0 due é ter didática? A didática
pode ajudar os alunos a aumentaram o
aproveitamento escolar? D que um professor
precisa conhecer de didática para que possa
melhorar o seu trabalho docente? (...)
Podemos dizer, então, que o processo didático
é o conjunto de atividades do professor e dos
alunos, sob a direção do professor, visando a
sua aprendizagem.
corpo administrativo da escola (diretor, orientador,
supervisor e mais todos os outros especialistas que o
sistema escolar consegue produzir) lulga um professor
e a sua "didática" pela capacidade de manter os
estudantes sob controle. Aliás, é um fato quase
inquestionável que ensino e aprendizagem de
conhecimentos só se realizam num clima de ordem, de
disciplina; o que o aluno aprende é decorrente do
como ele se comporta. A afirmação de Gramscl97 de
que “deve-se convencer a muita gente que o estudo é
também um trabalho, e muito fatigante, (...) é um
hábito adquirido com esforço, aborrecimento e mesmo
sofrimento...“ exemplifica o modo de pensar não só da
grande maioria dos professores como também de muitos
educadores que fazem o discurso critico sobre o
A DiSCIPLiNA E A DIDÁTICA
.sã
101
iD5Grifo meu.
lDBANDRÉ, Marli E. D. A. A pesquisa no cotidiano da escola e
o repensar da didática. Revista Educação e Sociedade,
São Paulo, Cortez, S(E7)z84~9E, set. l9B7, p.9U.
107
vão escavando neles lnteriorldades que eles não
possuem, vão fabricando neles diferenças que os fazem
reconheciveis para agrupá-los ou para separa-los, para
maneia-los. É exatamente a identidade individual a
maior fabricação das disciplinas; uma classe, um sexo,
uma idade, uma peculiaridade, um talento, uma
profissão, um lugar de morar, um pertencimento afetivo
- são esses os materiais de que o poder se serve para
sujeitar, isto é, para fazer, de cada um, um sujeito.
E ser suieito das disciplinas não é nonroso... Urge
pensar de outra forma.
109
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A8 'ÍOPÇÕS CDMPOSÍSIS
A vigilância
A punição
O BXBMB
_._____.-___.-___...
1E9|d. lbid., P.l7D.
ÍBUANDRÉ, Marli E. D. A. OP. clt., p.85.
l31FREiTAS, Luis Carlos de. Projeto hlstürioo, ciência
pedagógica e didática. Revista Educacão e Sociedade, São
Paulo, Cortez, B(E7)ziEE-140, set. 1987, p.i39.
123
As pesquisas se aprofundam e soflsticam-sez de
quantitativas passam a qualitativas, dão ao "escolar" e ao
“pedagógico” a profundidade mesma de seu olhar. Mas não deixam
de sujeitar os individuos sobre os quais se debrucam,
objetivando-os, ora em nome de uma teoria que se vincule a
prática, ora em nome de uma prática que origine uma teoria. Mas
a questão fundamental, parece, não gira em torno de dicotomias
ou precedências (teoria e/ou prática), mas em torno dos
mecanismos de poder que tornam possivel um saber sobre o
escolar que sustenta a pedagogia como um discurso que se
pretende com estatuto de verdade cientifica.
O PENSAMENTO NA HISTÓRIA
*Roteiroz
135
-Motivo da reunião
-Apresentação dos novos professores
-Cursos de Especialização
-Professores due passaram no mestrado
-Professores que passaram no doutorado
-Projeto de mestrado
-Cursos novos
-Projeto de alfabetização
-Curso de Pedagogia (reformulação)
-Estágios e Praticas de Ensino
-Assuntos gerais
-Lembretes:
*Horário das aulas
*Justificativa das faltas
*Questionários (os que faltam)
*Programas
*Pianeiamentoz
-Procedimentos
-Metodologia
*Regras de trabalho
*Provas que avaliem
*Planejar as aulas, o ensino, a avaliacao
*Desenvolver o conteúdo com ânimo, com vontade
*Orientar os alunos, logo nas primeiras aulas,
sobre os critérios que utilizam para avaliacao
*incentivar pequenos grupos de estudos
*Exigir interpretacão de textos
*Exiglr mais leituras
*Exiglr mais redacao
*Cumprimento do horário das aulas
*Utilizar provas orais como melo de verificacão
(principalmente para os alunos due faltarem muito)
*Diários de classe; preenchimento correto, sempre
em dia, no fim do semestre na Secretaria
*Cumprimento do calendário
*Utilizar áudio-visuais (sem abusar)
*Bibllotecaz sugestões.
A agenda (e o seu desenvovlmento posterior, pelo
Diretor da escola e seus auxiliares) forma o discurso da
escola. E fica-se sabendo, então, que o motivo da reunião é
para nos conhecermos a todos (e são apresentados os professores
novos, fazendo parte dessa apresentacao a enumeracäo dos
titulos mais importantes de cada um) e para marcarmos "os
procedimentos iguais, uniformes, para os professores, de modo a
que possamos criar a nova famllia.“l36 Considerando a agenda
escrita e essas palavras que abriam os trabalhos de mais um
semestre letivo, perguntei-me se não estaria em reunião errada.
A lnfantilizacão que o discurso da escola operava em
o
utiliza instrumentos de coerção e de
repressão.
Então, a relação (de todos e de cada um) que
está em logo não é com este ou aquele lider,
com este ou aquele professor, com este ou
aquele conteúdo. A relaçäo que está em logo
(em cada um de nós) é com o proprio controle
externo; nós o queremos?
E é preciso perguntar, então, o que nos faz
querer o controle de nossas vidas, de nossos
atos por outras pessoas fora de nós. Dizem
alguns alunos que fomos "criados" assim,
quase dizendo que fomos "habituados" assim.
isso significa que, para nós, a liberdade
está perdida, que não faz diferenca sermos
reprlmldos/coagidos ou não a fazer o que não
desejamos/queremos. E mais, que faz
diferenca, sim: a repressão e a oercão nos
faz produtivos, trabalhadores liberdade
QC»
CD
-‹.
155
CENAFOR. A formação de professores. Bimestre - revista do
E0. Grau, BrasIIIa, MEC/INEP-CENAFOR, I(I);E5-E7, out.
1986.
CORRÊA, Guilherme Carlos. “Pesquisa de possibilidades." lnz
NÚCLEO DE ALFABETIZACAO TÉCNICA DA AMÉRICA LATINA (UFSC).
Alfabetização técnica; a artez de aprender ciências e
matemática. ijuí, UNiJUl, 1992.
DELEUZE, GÍII63. Dlfefeflçã 6 FBPBÍIÇÊO. RIO OB JãHBIFO,
GFBOI, 1988.
'. FOUCGUÍÍ. E.€ü. SãO PHUID, BFaSÍIIBfl8E, 1991. V
.@‹.Hê~é5 ....... _.