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LOCALIZAÇÃO

Mogi das Cruzes encontra-se a leste da Grande São Paulo, integrando a Região
Metropolitana da capital paulista. A cidade é um ponto de convergência dos principais centros
de tráfego, como São Paulo, Itaquaquecetuba, Arujá, Santa Isabel, Guararema, Rio de Janeiro,
Biritiba-Mirim, Bertioga, Santos e Suzano, conforme indicado no mapa a seguir. Devido à sua
localização estratégica, é possível afirmar que o novo projeto proposto será estabelecido em
uma área facilmente acessível e de abrangência regional.

Mogi das Cruzes

Imagem x – localização geográfica

ACESSO A MOGI DAS CRUZES


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RODOVIA MOGI
SALESÓPOLIS - 88

SUZANO

RODOVIA MOGI
BERTIOGA - 88

BERTIOGA

SANTOS
FONTE: PMMC.
Imagem x – Acesso a Mogi das Cruzes

JUSTIFICATIVA DA ESCOLHA DA ÁREA

A área de intervenção está estrategicamente localizada no coração da cidade de Mogi


das Cruzes, no bairro Vila Mogilar. É importante destacar que essa região abriga uma
concentração de instituições e equipamentos de destaque, como a Universidades Braz Cubas,
UMC e a FATEC, o Ginásio Municipal de Esportes, o Centro Municipal de Formação Pedagógica
de Mogi das Cruzes, o Centro de Iniciação Profissional e o Tiro de Guerra, entre outros.

Além disso, é notável a facilidade de acesso ao local. O terreno está situado na esquina
de duas vias arteriais importantes da cidade, sendo uma delas a Av. Yoshiteru Onishi, a
principal via de acesso a Mogi das Cruzes. Nesta rua é presente um curso d´água perene
conhecido como córrego do Lavapés. A rua é arborizada e equipada com ciclovia.

Vale ressaltar que o terreno também está próximo à estação de trem Coral (linha 9) da
CPTM, e em frente à estação rodoviária intermunicipal Estudantes, por onde circulam muitos
estudantes. Essa localização privilegiada proporciona um acesso facilitado para todos, incluindo
visitantes de outras cidades e pessoas de diversas classes sociais. A área é acessível tanto por
meios de transporte como trem e ônibus, quanto por meio de ônibus intermunicipais e carro.

A área escolhida para a implantação do projeto atualmente está sem uso, e possui uma
massa arbórea, considerada como área de preservação permanente. Ele fica de esquina com a
Av. Yoshiteru Onishi, e a Rua Prof. Ismael Alves dos Santos, cuja área é de 3105,66m².

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Imagem x – Equipamentos institucionais do entorno


Imagem x – Terreno de projeto. Fonte: Google Maps. Modificado pela autora.

Imagem x – Foto 1 – Rua Masuzo Naniwa. Fonte: Acervo da autora.


Na Rua Masuzo Naniwa, possui edifícios residenciais e vagas de
estacionamento para carros de frente pro terreno de projeto, ao caminhar gera uma
sensação de insegurança a noite, devido à falta de uso do terreno e por causa do seu
muro.

Imagem x – Foto 2 –Av. Yoshiteru Onishi. Fonte: Acervo da autora.

A Avenida Yoshiteru Onishi, é a mais movimentada por pessoas e veículos, gerando


mais poluição sonora. O terreno é segmentado por um muro, que causa sensação de
insegurança ao caminhar. A rua é arborizada, equipada com ciclovia e é presente um curso
d'água perene, conhecido como córrego do Lavapés.
Imagem x – Foto 3 – Rua Prof. Ismael Alves dos Santos. Fonte: Acervo da autora.

A abertura desta via foi feita recentemente pela Prefeitura Municipal de Mogi das
Cruzes, para continuar sendo a extensão da Rua Prof. Ismael Alves dos Santos, chegando até a
Av. Yoshiteru Onishi. Não possui nenhum tipo de iluminação e não foi finalizada.

Imagem x – Foto 4. Fonte: Acervo da autora.

Neste espaço entre a divisa dos terrenos, não possui nenhuma infraestrutura adequada,
podemos observar que está abandonado e sem uso, com lixo e água parada.

Imagem x – tabela das potencialidades e fragilidades. Fonte: autoral.


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RESIDENCIAL
COMÉRCIO/SERVIÇO
INSTITUCIONAL
MISTO
ÁREA NÃO OCUPADA
GRANDES
EQUIPAMENTOS
PRAÇA/ÁREA VERDE

Imagem x –MAPA USO DOS SOLOS. Fonte: autoral.

Analisando o uso e ocupação do solo nas proximidades, é possível verificar que a


predominância é de uso misto, com presença de equipamentos institucionais, destinados a
saúde, educação e esporte.
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PONTOS DE ÔNIBUS

TERMINAL ESTUDANTES -CPTM

TERMINAL RODOVIÁRIO

LINHA FÉRREA
CICLOVIA

Imagem x –TRANSPORTE PÚBLICO E CICLOVIA. Fonte: autoral.


A localização em relação a tais vias evidencia a posição privilegiada da área, não apenas
no âmbito municipal, como também regional, permitindo o acesso de moradores de toda a
região do Alto tietê e municípios vizinhos.

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ACIMA DE 6 PAVIMENTOS
ATÉ 2 PAVIMENTOS.
ATÉ 3 E 5 PAVIMENTOS
ÁREA NÃO OCUPADA
PRAÇA/ÁREA VERDE

Imagem x –GABARITO DE ALTURA. Fonte: autoral.

O gabarito da região em sua maioria, é baixa, pois possui muitas casas térreas a oeste e
galpões comerciais, dessa forma apenas a região leste possui um gabarito alto devido aos
edifícios residenciais.
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CHEIOS
VAZIOS
Imagem x –CHEIOS E VAZIOS. Fonte: autoral.

Através do mapa cheios e vazios, podemos observar que a área central do mapa
prevalece o vazio, devido a uma grande concentração de galpões, áreas comerciais e lotes sem
uso. E a leste do terreno, edifícios verticais, tornando a área ocupada menor que a
permeabilidade do solo.
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INSOLAÇÃO

VENTOS
PREDOMINANTES

CÓRREGO LAVAPÉS
CICLOVIA
PRAÇA/ÁREA VERDE

Imagem x –CONDICIONANTES FÍSICAS DO TERRENO. Fonte: autoral.

De acordo com as análises do terreno, os pontos positivos são:

Contato com a natureza: A extensa vegetação presente no terreno, que faz parte de
uma Área de Proteção Permanente (APP) com aproximadamente 5.000m², oferece aos
usuários e ao entorno uma valiosa conexão com a natureza em meio à densidade urbana e
construtiva da região.

Fácil acesso: A localização do terreno é privilegiada e conta com excelentes opções de


acesso, tanto por vias de transporte quanto por transporte público. Está estrategicamente
próximo ao terminal rodoviário Estudantes, à Estação de Trem Estudantes da CPTM, à
rodoviária intermunicipal Geraldo Scavone e possui vias de ligação com as Rodovias Pedro
Eroles (Mogi-Dutra) e Henrique Eroles (Mogi-Guararema).

Condições favoráveis de iluminação e ventilação: A presença da vegetação contribui


para a melhoria da qualidade do ar e proporciona um conforto térmico notável, garantindo
condições favoráveis de iluminação e ventilação no local. Além de ser uma região
consideravelmente plana, o que amplia a vista para a Serra da Mantiqueira.

RESTRIÇÕES DO USO DO SOLO


O anexo VII da Legislação de ordenamento do Uso e Ocupação do Solo de Mogi das
Cruzes, demonstra que a área a área de intervenção, está em uma zona classificada como Zona
Institucional 1 (ZL-1), que estabelece o seguinte como:

Característica: “Comporta usos institucionais de perfil diversificado e usos residenciais,


neste caso com restrições a categorias de menor porte, admitidos usos seletivos das categorias
de comércio e serviços e especial’’

Imagem x – Mapa uso e ocupação do solo. Fonte:PMMC.

Os índices urbanísticos estabelecidos para esta zona são os seguintes:

Tabela 1 – índices urbanísticos da zona. Fonte: PMMC.


Tabela 2 –Cálculo dos índices urbanísticos. Fonte: autoral.

O PROJETO

PROGRAMA DE NECESSIDADES

Tabela 3 –cálculo da área de projeto. Fonte: autoral.


Tabela 4 –Programa auditório. Fonte: autoral.

Tabela 5 – Museu da música. Fonte: autoral.


Tabela 6 – Escola da música. Fonte: autoral.

Tabela 7 – Comercial. Fonte: autoral

Tabela 8 – Subsolo. Fonte: autoral

Conceito e Partido.

O conceito do projeto Centro Musical busca criar um espaço amplo e acessível ao


público, revitalizando a herança musical da cidade e promovendo a interação e o convívio
social. O projeto consiste em três edifícios independentes - o museu, as salas de apresentações
e a escola de música - que serão interligados por uma marquise.

A marquise desempenha um papel importante, proporcionando unidade e movimento


aos usuários, unindo os fluxos dos usuários, criando uma ocupação que harmonize com a
natureza, promovendo uma experiência musical única que se funde com o entorno.

Um aspecto fundamental foi a consideração da vegetação presente no terreno, que é


classificada como área de preservação permanente. Isso resultou na criação de um espaço
destinado à infraestrutura de lazer e uma praça, onde as pessoas podem desfrutar de
apresentações musicais ao ar livre.

O gabarito dos edifícios é médio, pois se integra com o entorno e não cria barreiras
visuais, permitindo uma apreciação mais ampla da cidade. Seu acesso, se dá através de uma
praça que serve como ponto de encontro da região, elevando o edifício a 6.00 metros e
abrigando programas no térreo convidativos, como recepções, área expositiva, restaurante,
áreas comerciais, minianfiteatro externo, café e um grande hall de circulação vertical para o
próximo patamar, juntamente com o foyer do auditório.

O auditório, projetado para acomodar orquestras sinfônicas, possui capacidade para


600 pessoas, com salas de ensaio, estúdio de gravação e camarins. Além disso, inspirado no
famoso auditório Ibirapuera, o projeto possibilita que mais pessoas apreciem a música em um
palco externo.

O museu da música busca conectar as pessoas com a história da música e do


audiovisual em Mogi das Cruzes, com áreas expositivas permanentes e temporárias, midiateca,
e oficinas de música, destacando a importância da identidade cultural da cidade.

Por fim, a escola de música, com fachadas voltadas para Leste-Oeste, com grandes
janelas de vidro, oferece vistas transparentes para o exterior, conectando o ambiente interno
com o externo. Com capacidade para 300 alunos, a escola fornecerá espaços como salas de
aula teórica, salas de ensaio para instrumentos de sopro, cordas e percussão, estúdio de
gravação, depósito de instrumentos, administração, auditório para 160 pessoas, e uma
biblioteca.

Imagem x – Estudos iniciais no papel manteiga. Fonte: Acervo da Autora.


FLUXOGRAMA

Imagem x –Fluxograma. Fonte: autoral.

Imagem x – Esquema volumétrico, dos programas. Fonte: autoral

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