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TERAPIA CLARK

SAÚDE E PREVENÇÃO PARA


TODAS AS IDADES

Ignacio Chamorro Balda


1ª Edição: Maio 2013
© 2013 Ignacio Chamorro Balda
© da ediçãoem inglês: Dr. Clark ResearchAssociation
© da edição em alemão: Dr. Clark ResearchAssociation
Ilustração capa: Mario Soria
Desenho e maquetação: Inmaculada Grande Romero
Correção ortotipográfica: Maga Peña
Fotografías: Valery Wallace
ISBN: 978-84-616-5085-9
Depósito legal: M-19489-2013
Impresso por: Gráficas Monterreina S.A.
Impresso em Espanha

Todos os direitos reservados. Sob as penalizações estabelecidas


na lei, está expressamente proibida, sem autorização escrita
dos titulares do copyright, a reprodução total ou parcial desta
obra por qualquer meio ou procedimento, compreendidos a
reprografia e o tratamento informático, assim como a distribuição
de exemplares mediante aluguer ou empréstimo público.
DEDICATÓRIA

Quero dedicar esta obra às várias pessoas que me


acompanham em todos os momentos:

À doutora Clark,
que me ensinou a aprender

Ao doutor Fermín Moriano,


que me ajudou a não abandonar

Ao meu pai, Fernando Chamorro,


de quem aprendi o que significa força de vontade

Aos meus avós, os doutores. Ignacio Balda e Jesús


Chamorro, deles herdei a minha vocação

Obrigado. Devo-lhes todo o que sou profissionalmente.


AGRADECIMENTOS

Desejo expressar os meus mais sinceros


agradecimentos, em primeiro lugar, aos meus pacientes,
por confiar em mim e naTerapia Clark.

A José Luis Mateo, já que sem a sua ajuda a conclusão


desta obra não tinha sido possível.

AJosé Antonio Campoy,pela sua honestidade, coragem e


apoio ao mundo da saúde

A minha mãe, que me deu a vida.

E com certeza a ti, Zara, que me acompanhaste durante


tantos anos. Levo-te no coração.

Agradeço também a CDC (Centers for Desease Control


and Prevention) e a DPDx (Laboratory Identificatio nof
Parasites of Public Health Concern) por ter permitido a
utilização de algumas das fotografias expostas nesta
obra.

Quero, também, expressar o meu agradecimento aos


autores que cederam as imagens para ilustrar este livro:

SherifZaki e WunJuShieh,
pela imagen de priões da página 36.

James Gathany, pela imagen do mosquito Anophelesda


página 43 e pela imagem de Ascaris lumbricoides da
página 46
AVISO AL LECTOR

Esta obra não oferece conselhos médicos, mas sim, pautas


baseadas na naturopia, na nutrição ortomolecular e na
biorresonância.

Por favor, consulte o seu médico para conselhos médicos.

Também informo que os conselhos dados não implicam


necessariamente que a medicina convencional esteja de
acordo com eles.

Para desenvolver este livro não nos baseamos em análises


clínicas nem exames médicos.

O objetivo deste trabalho é ajudar os leitores no seu caminho


para a saúde.

De acordo com as investigações de Hulda Clark o sincrómetro


pode detectar vestígios de poluição, o que significa que as
quantidades podem ser demasiadas pequenas para ser
detectadas em laboratório.

O sincrómetro não oferece resultados quantitativos sobre as


substâncias contidas no produto. Isso só pode obter-se em
laboratório.

O teste de saliva ou de pessoas não constitui um diagnóstico


médico. Pode chamar-se teste bioenergético. Este sistema
de medição não está relacionado com a medicina ortodoxa
ocidental e, portanto, a efeitos de tal medicina, não tem
relevância ou reconhecimento.
Prefácio de David P. Amrein

N
o verão de 1995 aconteceu algo que marcaria
o resto da minha vida: apanhei do escritório da
minha mãe umas fotocópias que resultaram ser do
livro A cura de todos os cancros,da Dra. Hulda R.
Clark. Até então eu era estudante e fiquei fascinado comos
argumentos da doutora Clark sobre a causa do cancro e outras
patologias,vendo que era possível não só estar e manter-se
saudável, como também curar as doenças graves.
Tão incríveis eram as afirmações da Dra. Clark que despertaram
em mim a suficiente curiosidade como para viajar a São Diego
e visitar a sua clínica com o propósito de falar com pacientes
seus e ver se realmente a terapia funcionava e se as pessoas
se curavam.
Para surpresa minha, os pacientes falaram-me sobre as suas
melhoras e curas em casos que tinham sido desenganados
pela medicina ortodoxa.
As bases da Terapia Clark eram muito simples, mas
funcionavam! Ainda que haja muita informação recolhida nos
livros da Dra. Clark, ainda que ela tenha publicado diversos
livros técnicos ao longo da sua vida, as bases da sua terapia
continuam a ser simples, eliminar as causas que produzem
doenças para que o corpo possa curar-se por si mesmo. As
causas das doenças geralmente são toxinas e parasitas e os
tratamentos são tão simples que a maioria das pessoas, a
menos que estejam gravemente incapacitadas pela doença,
podem tratar-se a si mesmas nas suas próprias casas.
Da mesma maneira que a internet oferece às pessoas a
possiblidade de informar-se, a Dra. Clark pôs nas nossas
mãos o poder para recuperar a saúde.
Os trabalhos da Dra. Clark são tão fáceis de compreender e
de assimilar que qualquer um pode beneficiar-se dos seus
conhecimentos, uns para se manterem saudáveis, outros
para atingir o bem-estar e muitos para ajudar a um amigo ou
conhecido na recuperação da sua saúde.
Também os animais de estimação podem beneficiar-se dos
processos Clark, por isso a Dra. Clark incluiu nos seus livros
procedimentos para melhorar a saúde dos nossos animais.
Quando descobri o trabalho de Hulda Clark em 1995 e vi que
supunha um benefício “brutal” para a humanidade, decidi
dedicar a minha vida a difundir estes conhecimentos e ajudar
o maior número de pessoas possíveis.
Comecei com a primeira web site sobre a Dra. Clark e
publiquei muitos livros seus em diferentes idiomas para torná-
los acessíveis ao mundo.
Ainda que em 1995 a Dra. Clark já tinha podido sentir-se
orgulhosa com as suas conquistas, continuou a trabalhar
todos os dias, sete dias da semana, investigando para
encontrar mais respostas, mais opções e mais tratamentos e
vias mais rápidas, melhores e mais baratas para conseguir
curar.Trabalhou até o final dos seus dias e o seu último livro
foi publicado depois da sua morte, um livro póstumo que
foi o culminar do seu trabalho. A Dra. Clark deixou-nos oito
livros que foram o resultado do seu trabalho de 60 anos de
investigação e 46 de prática médica.
E agora que a doutora não está, corresponde-nos seguir com
o seu legado. Estou agradecido porque, ao longo dos anos,
qualificados terapeutas e investigadores de vários países(
Estados Unidos, Itália, Alemanha, Espanha, França , etc)
contribuíram para o trabalho da Dra. Clark.
Além de ter traduzido vários dos textos e livros da Dra. Clark
para espanhol, formei a uma centena de terapeutas e preparei
recentemente o curso profissional de terapia Clark este imenso
trabalho realizou-se para continuar com o legado da doutora
e difundi-lo pelo mundo de maneira a que uma grande maioria
de pessoas possam beneficiar-se dele.
O livro que tem agora nas suas mãos é um importante passo
para atingir esta meta.
Os livros da Dra. Clark foram escritos tanto para especialistas
como para “pessoas comuns” ou doentes que querem conhecer
em pouco tempo os aspectos fundamentais da terapia e iniciá-
la.
A sua escrita é simples, fácil e prática, sem aprofundar os
detalhes técnicos que não são estritamente necessários.
Os meus mais sinceros votos são para que este livro permita
ainda a mais pessoas descobrir o trabalho da doutora Clark e
utilizá-lo para o seu benefício. A informação só é valiosa se é
conhecida e utilizada.
Espero que encontre esta obra útil e que lhe ajude a familiarizar-
se com os conceitos básicos dos protocolos Clark para poder
começar a recorrer o caminho da saúde..
Ante as possíveis dúvidas que possam surgir,incentivo
os leitores a procurar e encontrar as respostas nos livros da
doutora Clark e nos cursos organizados por Ignacio Chamorro
e outros terapeutas autorizados. Tentaremos responder às
questões e perguntas que surgirem.

Cordialmente,

David P. Amrein
Fundador de
Dra. Clark
Research Association
Prefácio de José Antonio Campoy

N
os últimos 15 anos, escrevi e editei mais de mil
notícias bem como mais de mil artigos, entrevistas
e reportagens além de ler muito mais de distintos
autores, todos eles sobre Saúde e Medicina. Mais
ainda, tanto por razões profissionais como por mero prazer
li nesse mesmo tempo pelo menos 150 livros de diverso
interesse e conteúdo, tendo deixado a metade ou a poucas
páginas de começar outros tantos. Tive a honra de que vários
autores me tivessem pedido para escrever o prefácio das
suas obras uma vez lidas, pedidos esses recusados já que
não me pareceu oportuno expressar a minha opinião tendo
estima pelos seus autores.Sou incapaz de falar bem. Nem
sequer de forma elegante ou diplomática, de algo de que
não gosto. Assim que prefiro abster-me de fazê-lo. E tenho
a impressão de que Ignacio Chamorro, autor desta obra,
sabia muito bem , quando me pediu, demonstrando, assim,
que está fielmente convencido que o seu livro é de interesse
e que o seu conteúdo além de útil é sensato. E, tem razão,
este livro, qualidades literárias à margem, é um compêndio
de informação útil e constatada além de ameno e prático pelo
que estou convencido de que era de interesse tanto para os
profissionais da saúde como para o público em geral.
Em sem contra poderíamos dizer, que o seu autor não é
médico, no entanto, eram os seus avós, tanto paternos e
maternos, nem biólogo , nem químico, nem farmacêutico e o
leitor deveria portanto duvidar do que nele se diz, mas estaria
enganado, Ignacio Chamorro não plasma as suas
próprias ideias ou convicções, ainda que partilhe e assuma
totalmente o conteúdo, senão as da falecida doutora Hulda R.
Clark, personagem de indubitável prestígio mundial que exerceu
a sua carreira profissional durante 46 anos paralelamente a
uma exaustiva investigação que se estendeu ainda mais,
nada menos que 60 anos, e que terminaria culminado em 7
livros, o último dos quais veria a luz após ter feito o trânsito o 3
de setembro de 2009, apenas um mês antes de fazer 81 anos.
Nascida a 18 de outubro de 1928 na antiga União Soviética,no
seio de uma família menonita, cujos pais emigraram para o
Canadá tendo ela apenas 11 anos e ali cursaria a maior parte
dos seus estudos. Licenciada em Fisiologia e Biologia pela
Universidade de Saskatchewan (Canadá) e em Biofísica e
Fisiologia Celular pela Universidade de Minessota (EUA).
Acabou por trabalhar como naturópata nos Estados Unidos
onde exerceria grande parte da sua vida. Até que começou a
ser assediada pelas autoridades sanitárias norteamericanas
devido à sua afirmação de que a origem de todas as chamadas
“doenças”, incluídas as crónicas, as degenerativas, as
autoimunes e o cancro, está na intoxicação meio ambiental,
incluindo o ar poluído, a água de má qualidade e as toxinas
dos alimentos que ingerimos tanto nós como os animais, os
défices nutricionais, o brutal stress oxidativo atual dos nossos
organismos e as infeções parasitárias e microbianas que
assolam o mundo atual e o que a obrigou a trasladar-se para
o México onde exerceria a sua atividade profissional até o
momento do seu falecimento. Por altura da sua morte e apesar
da sua avançada idade, ainda dirigia o Century Nutrition Clinic
de Tijuana. Morte que não evitou ser insultada e menosprezada
de forma gratuita e injusta por aqueles que durante anos
tentaram silenciar ou ridicularizar o seu magnífico trabalho.
Quanto ao conhecimento adquirido, este foi plasmado em
sete livros publicados em inglês e alguns deles em espanhol,
alemão, italiano, russo e mongol: a cura de todos os cancros.
A cura de todos os cancros avançados, prevenção de todos
os cancros, cura de VIH e a Sida, Manual de laboratórios do
sincrómetro e a cura de todas as doenças.
Devo acrescentar a que este que escreve teve a honra e o
prazer de conhecê-la pessoalmente já que a sua conferência
encerraria o II Congresso internacional sobre Tratamentos
complementários e Alternativos em cancro que sob os
auspícios da WorldAssociation For CancerResearch (WACR),
tive a honra de presidir, e o patrocinador de Discovery
DSALUD (www.dsalud.com), publicação que tenho o prazer
de dirigir, celebrado no Palácio de Congressos e Exposições
de Madrid, os dias 26 e 27 de maio de 2007. Congresso ao
qual assistiu deslocando-se desde México com já 78 anos,
graças à intervenção de Ignacio Chamorro, a quem me consta
professava um profundo carinho.
O autor desta obra conheceu muito bem a Dra. Clark tanto a
nível pessoal como profissional. Não é em vão que passou
com ela um longo tempo na sua clínica de Tijuana e além
disso traduziu ao espanhol algumas das suas obras. Na minha
opinião mais que suficiente como para saber que o livro que
me honrou prefaciar é fiel às suas ideias e postulados.
A presente obra é antes de tudo, uma tentativa complexa e difícil
obviamente, de resumir em breves páginas o essencial das suas
descobertas, algo que dado o volume do trabalho publicado
pela Dra Clark não deve ter sido fácil. E penso sinceramente
que o fez com muito êxito. Porque em vez de justificar cada
uma das afirmações da doutora optou por resumi-las e assumi-
las sabendo que quem esteja interessado em aprofundar
sobre cada aspecto do investigado tem à sua disposição os
7 livros que ela publicou 8 na realidade escreveu 8 , mas o
primeiro não estava relacionado com saúde). Escreveu , em
geral, uma obra que se caracteriza pelo pragmatismo. Explica
o fundamental das bases nas quais se sustenta o que Hulda
Clark postulava,mas, sobretudo, resume de maneira lúcida
como pode afrontar qualquer pessoa não só um problema de
saúde , mas também um grave de tipo crónico, autoimune
ou degenerativo cancro incluído. Dir-se-á que tal coisa não é
possível porque cada patologia requer um procedimento de
tratamento específico de tratamento mas tal afirmação não
é mais que uma falácia assumida acriticamente pela imensa
a maioria dos médicos que desde que eram estudantes nas
faculdades de medicina ,ocultaram grande quantidade de
informação enquanto se lhes programavam mentalmente para
aceitar sem reserva as verdades estabelecidas e transmitidas
primeiro por seus “professores” nas universidades e depois
pelos” líderes” de opinião médicos quando já obtiveram as
suas licenciaturas; e assim que perguntem aterrorizados
o que fazer perante um doente real porque a imensa
maioria dos médicos são incapazes de diagnosticar 99%
das chamadas “doenças “ que lhes disseram que existem,
ao dia de hoje dezenas de milhares , e muito menos como
tratá-las pois garantiram-lhes que a maioria são de “etiologia
idiopática”, em termos não ocultistas de causa ou causas
desconhecidas , ainda que se “sugeriram “os possíveis fatores
de risco” que tratar com medicamentos meramente paliativos.
A realidade é que as chamadas doenças não existem e que
toda patologia que padece o ser humano tem as mesmas
causas já descritas antes pelo que o tratamento deve ser
sempre o mesmo: desintoxicar-se a fundo, controlar o ar que
respiramos, bebemos e ingerimos eliminando os alimentos
aos que se é alérgico ou intolerante, aprender a prepará-los
sem aquecê-los em excesso, fritar ou colocar no microondas,
evitar todo o produto alimentar processado ou conservas
bem como os que tenham aditivos sintéticos e conservantes,
corantes, aromatizantes ou adoçante artificiais), beber
unicamente água pura das nascentes de baixa mineralização
ou melhor ainda, destilada, não ingerir transgénicos, não
consumir medicamentos iatrogênicos, não utilizar roupas
sintéticas nocivas, não fumar, nem ingerir drogas, evitar as
radiações eletromagnéticas artificiais e as telúricas, tomar
o sol, fazer exercício, descansar suficientemente, afrontar
inteligentemente os problemas psicoemocionais, eliminar do
corpo todo o tipo de parasita possível ou micróbio patogénico e,
quando necessário, suplementar a dieta ortomolecularmente.
Propondo-se a Dra. Clark para afrontar as questões mais
complexas processos concretos aos que chegou depois de
muitas décadas de estudo e investigação o e que Ignácio
Chamorro dá a conhecer nesta obra de forma simples para
conhecimento do público em geral e não só dos profissionais
da saúde. Um conhecimento que resume no seguimento de
uns simples passos:

●● Beber, de preferência, água destilada e inclusive cozinhar


com ela
●● Respirar ar não poluído
●● Fazer exercício moderado e diário
●● ingerir somente produtos ecológicos e não transgénicos
livres de pesticidas, herbicidas, fungicidas, inseticidas, adubos
químicos e aditivos sintéticos
●● Não usar roupa ou produtos de higiene que contenham
substâncias químicas e sintéticas.
●● Não consumir comida frita, pré–cozida, enlatada ou
aquecida no microondas
●● Não utilizar drogas , incluindo o tabaco, o álcool e os
iatrogênicos, medicamentos sintéticos que inundam a nossa
sociedade.
●● Evitar a contaminação eletromagnética
●● Tomar sol diariamente, nas horas adequadas e quando
tal não é possível pensar em utilizar uma lâmpada de luz de
espectro total.
●● Estimular o sistema imunológico e nutrir adequadamente o
organismo ajudando-o quando necessário com suplementos
ortomoleculares.
●● Desintoxicar o corpo limpando a fundo os intestinos, os rins
e o fígado com os processos e os aparelhos desenvolvidos pela
própria Dra. Clark para desfazer-se de possíveis parasitas,
micróbios patogénicos e toxinas (metais pesados incluídos).

Um programa eficaz no qual é frequente e útil ter a ajuda de


alguns dos aparelhos desenhados por ela e os quais Ignacio
Chamorro apresenta na sua obra explicando de maneira
simples como utilizá-los. Refiro-me à destiladora de água,ao
Varizapper, ao Zapicador, ao Ozonizador,ao Fabricador de
prata coloidal e à chamada Caixa de espectro total. E, como
não podia deixar de ser, os produtos testados e propostos
pela Dra. Clark que, por um lado, ajudam a desintoxicar o
organismo, e por outro, a nutri-lo adequadamente, equilibrá-
lo energética e bioquimicamente, e estimular o seu sistema
imunológico. Termino estas linhas dizendo que possuo a
suficiente informação como para saber que o postulado pela
Dra. Hulda Clark, sem entrar em possíveis matizes que não
alteram o fundo desta afirmação, é correto como demonstram
os resultados obtidos por milhares de pacientes que seguiram
as suas sugestões. Assim que não duvidei em felicitar a Ignacio
Chamorro pelo seu excelente trabalho de síntese.

José AntonioCampoy
Diretor de Discovery DSAUDE
Presidente da World Association for
Cancer Research (WARC)
Introdução

C
omecei as minhas andanças profissionais no mundo
da saúde há alguns anos, e no inicio dedicando-
me exclusivamente à nutrição e suplementação de
atletas de elite.
Este setor ensinou-me muitas coisas que não são tidas em
conta pelos profissionais do desporto e muito menos pela
população em geral, entre elas algo fundamental como
procurar a prevenção dos desequilíbrios da saúde, chamadas
lesões, doenças, sobrecargas físicas, psíquicas, etc, antes
que ocorram.
Todos temos na cabeça a ideia de que quando algo falha no
nosso corpo ou mente a solução é acudir a um médico que
nos cure, sem aprofundar a maioria das vezes o que ocorre,
deixando-o sempre nas mãos de profissionais de saúde,
sem perguntarmos o porquê desse desequilíbrio e a forma de
preveni-lo. Ensinaram-nos a pensar que é normal adoecer, ter
lesões,subidas de tensão e açúcar em determinadas idades,
que a artrose e a osteoporose sejam parte da nossa vida, que
pouco se pode fazer salvo suavizar os efeitos da doença ou
diminui-los , que devemos tomar medicamentos quase sempre
tóxicos( que a maioria dos casos repercutirão na nossa saúde
provocando-nos sérios danos).. . Não nos ensinaram a pensar
que é normal quando não o é.
No âmbito desportista contemplei com pena muitas vezes
como alguns atletas finalizavam as suas carreiras profissionais
por lesões repetitivas, que em muitos casos provinham de
carências nutricionais severas mantidas durante muito tempo,
ou de infeções crónicas não detectadas que acarretava uma
baixada de rendimento, problemas no metabolismo, etc, por
não ter seguido umas pautas básicas que deveriam ter sido
proporcionadas por quem se ocupavam do seu cuidado. E
tudo isso por desconhecimento.
Outro dos inumeráveis exemplos desse desconhecimento
podemo-lo contemplar observando que grande parte da
população nunca ouviu falar dos metais pesados, e até certo
ponto pode ser normal, o que não é normal é que uma multidão
de pessoas encarregadas da nossa saúde não saibam nada
sobre tal toxicidade e os problemas que nos podem causar
direta ou indiretamente. Está estudado, está publicado e está
na internet, logo porque não interessar-se por eles?Acredito
sinceramente que é porque o termo “prevenção” não está
ainda presente no disco duro de muitos destes profissionais
da saúde, já que se lhes ensinou a receitar e não a prevenir.
É habitual que nos prescrevam medicamentos carregados
de alumínio e outros tóxicos somente como prevenção, sem
importar os possíveis efeitos secundários já conhecidos.
Além disto, o que trato de recalcar neste texto é que devemos
prevenir e tratar procurar a origem do problema e não atuar
só contra os sintomas. Quantas pessoas conhecemos com
anemias seguidas a quem o único que se lhes recomenda
é tomar ferro, sem observar as possíveis causas dessas
anemias(parasitose, intoxicação de metais, excesso de
oxidantes, etc.). Provavelmente a muitas. Isto ocorre com a
nossa saúde e deve mudar. Devemos começar a saber como
prevenir e, com certeza, como melhorar a nossa qualidade
de vida. E o que é mais importante: nós mesmos devemos
começar a fazer cargo da nossa saúde e prevenção base,
seguindo uma série de princípios básicos muito efetivos.
Mas, também devemos saber fazê-lo sem agredir o nosso
organismo com medicamentos que na sua maioriatêm mais
efeitos secundários que possíveis benefícios.
Neste livro tento mostrar ao leitor uns princípios de saúde
criados pela minha saudosa Dra. Clark, princípios que tentam
eliminar a causa de praticamente todos os problemas de
saúde que são dois: tóxicos e patogénicos. Acreditem, estes
dois fatores estão na origem da grande maioria das doenças e
muitos casos de diminuição de rendimento físico ou psíquico,
tanto se é uma pessoa normal como se um atleta de elite.
Todos devemos tomar algum suplemento nutricional se
pretendemos viver mais e melhor. Provavelmente, há duas
décadas não era tão necessário como agora, porque talvez
os nossos avós não estavam tão expostos como nós a tóxicos
em todo o nosso ambiente: água, comida, ar, produtos de
higiene, etc.

Ignacio Chamorro com a Dra. Clark em 2008

Este é o motivo fundamental pelo qual é necessário ajudar


o nosso organismo a eliminar tanto os tóxicos como os
parasitas através de uma suplementação determinada para
desintoxicar fígado, rins, intestino,etc. Claro que existiam
parasitas como agora , mas a população, como não estava
intoxicada, podia defender-se com o seu sistema imunológico,
agora não. Simplesmente devemos olhar à nossa volta para
ver a”epidemia” de patologias degenerativas, mentais, auto
imunológicas, etc., e analisar os resultados dos tratamentos
convencionais. Com este texto quero que tenha uma base para
poder ajudar os seus seres queridos a prevenir a melhorar
a sua saúde porque penso que A INFORMAÇÃO SOBRE A
SAÚDE E A PREVENÇÃO É UM DIREITO DE TODO O SER
HUMANO, por mais que a determinados setores lhes interesse
que continuemos a ser ignorantes neste assunto. Ofereço-lhe
uma pequena mas muito valiosa parte da investigação de uma
grande cientista chamada Hulda R. Clark.

Espero de todo o coração que o presente livro lhe sirva de


ajuda.

Ignacio Chamorro
Madrid,6 de maio de 2013
Índice

37 O que é a terapia Clark?


39 O que é um parasita?
41 Diferentes tipos de patogénicos
44 Primeira causa de doença: patogénicos
49 O problema do diagnóstico
51 Tipos de parasitas
54 Alguns exemplos de parasitas
62 Como desparasitar?
65 O sistema digestivo, base da nossa saúde
Programa Clark de limpeza intestinal + azeite de
79 orégão
Propriedades dos suplementos utilizados no
82 programa de limpeza intestinal
79 Programa desparasitante clássico para adultos
92 Programa desparasitante clássico para crianças
Programa desparasitante clássico para animais
93 de estimação
Propriedades dos suplementos utilizados no
95 programa desparasitante clássico
97 Programa de desparasitação de Ascaris
Propriedades dos suplementos utilizados no
99 programa de desparasitação de Ascaris
Possíveis sintomas de desentoxicação após as
102 desparasitações
Índice

103 Eliminar patogénicos dos alimentos


Os verdadeiros protagonistas das nossas
105 doenças
107 Patologias autoimunes
112 As portas de entrada e saída dos parasitas
Como se diagnostica a presença de parasitas
115 no organismo?
Adoecemos mais agora porquê?Terapia Clark e
118 melhora do sistema imunológico
120 O que é um tóxico?
122 Principais fontes de tóxicos
127 Estimular o nosso sistema imunológico
130 Os cinco imunosupressores básicos
134 São tão perigosos os metais pesados porquê?
137 Como evitar os metais pesados?
139 O problema da água
143 Como apoiar o nosso sistema imunológico?
Eliminar tóxicos: os órgãos emuntórios e as
147 limpezas hepáticas
148 Limpeza renal
151 Processo de limpeza renal+ azeite de orégão
Propriedades dos suplementos utilizados na
154 limpeza renal

155 Limpeza do fígado


Índice

158 Limpar o fígado porquê?


163 Controvésias sobre a limpeza hepática
165 Processo de limpeza do fígado
168 Eliminação de tóxicos
Programa de desentoxicação de metais pesados
169 e outros tóxicos
173 Processo de saúde da Dra. Clark
174 Seguimos estes passos porquê?
175 Outro inimigo da nossa saúde: o stress oxidativo
180 Coquetel antioxidante da terapia Clark
183 Aparelhos utilizados na terapia Clark- varizapper
Aparelhos utilizados na terapia Clark- pratos de
193 zappeo
Aparelhos utilizados na terapia Clark-zapicador
200 de alimentos
203 Aparelhos utilizados na terapia Clark-ozonizador
Aparelhos utilizados na terapia Clark -destiladora
210 de água
Aparelhos utilizados na terapia Clark - fabricador
213 de prata coloidal
Aparelhos utilizados na terapia Clark - caixa de
220 luz de espectro total da Dra. Clark
Perguntas frequentes realizadas por pacientes
129 sobre a terapia Clark
O que é a terapia Clark?

A
terapia Clark é um sistema de autocura criado
pela Dra. Hulda R, investigadora canadense que
descobriu que a origem de 95% das doenças deriva
da presença de parasitas e tóxicos do organismo.
O que queremos dizer quando nos referimos que é um sistema
de autocura ? Pois que ao eliminar esses patogénicos e tóxicos
o organismo vai recuperando o seu normal funcionamento por
si só, é dizer, não o forçamos de nenhuma maneira para que
modifique as suas funções naturais. Simplesmente limpando
o nosso corpo destes dois elementos alheios a ele, começará
a recuperar a sua funcionalidade e saúde.
A característica principal da Terapia Clark é que tratamos o
organismo como um todo, entendendo qu os nossos órgãos
estão interrelacionados, como o qual o sobrecarrega a
parasitação de um deles, além de afetar a este, repercutirá
direta ou indiretamente no funcionamento de outros órgãos
e portanto em todo o nosso organismo. Esta visão é oposta
a outro tipo de medicina, na que existe um especialista que
somente se ocupa dos órgãos que abarcam a sua especialidade
, entendendo o que a saúde desse órgão o sistema corporal
dependerá de um tratamento específico sem entender que
provavelmente a origem dessa patologia ou sintomatologia
possa encontrar em outro órgão ou sistema.
O nosso organismo é um todo e como tal temos que tratá-lo.
Devemos entender que um transtorno de pele provavelmente
seja um reflexo de uma parasitação ou excesso de toxicidade
a nível hepático , ou que um estado depressivo possivelmente
derive de um excessiva sujeira hepática. Este é o motivo pelo
qual, na maioria dos casos, os tratamentos recomendados
por certos profissionais da saúde, com freqüência somente

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 37


atenuam uns sintomas e quase nunca terminam com
as patologias, posto que não vão à origem da mesma,
simplesmente se fixam na “ponta do iceberg.”
Por outro lado , na Terapia Clark nunca se devem utilizar
remédios que possam ser nocivos e tóxicos para o nosso
organismo. Simplesmente utilizamos remédios provenientes
da nutrição ortomolecular tais como vitaminas, minerais,
extratos de ervas, etc.
Nos últimos anos puderam beneficiar-se da terapia Clark
centos de milhares de pessoas em todo o mundo, tratadas
de inumeráveis problemas de saúde como o diabetes,
hepatite, colón irritado, doença de Crohn, infertilidade,
depressão, cancro, SIDA,dores de todos os tipos, artrite,
dermatite, psoríase e assim um longo etc.Contamos com uma
porcentagem altíssimo de melhoras e soluções completas do
problema e, o que é mais importante: SEM RISCOS PARA A
SAÚDE.

Com estes dois princípios podemos deter ou diminuir a


evolução de praticamente todas as doenças e, em uma alta
porcentagem, eliminá-las completamente.

38 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


O que é um parasita?

É
um organismo que penetra no nosso corpo buscando
abrigo e alimento e, uma vez afixado nele, começa
a multiplicar-se para assegurar a sua supervivência.
Os parasitas podem causar-nos dano direto ou
indiretamente: alem de alterar as nossas funções, romper os
nossos tecidos e roubar-nos nutrientes, podem intoxicar-nos
com produtos derivados do seu metabolismo.

O certo é que ainda que outros setores da medicina não se


ocupem muito dos parasitas devemos saber que SEMPRE
nos vão a prejudicar.
Na Terapia Clark a origem da maioria das doenças tem uma
base parasitária. Mas também temos de mencionar que
existem outros tipos de patogénicos implicados nas multiples
patologias, bem por ser os responsáveis diretos da doença, ou
bem por colaborar no deterioro de nossas funções junto com
outros patogénicos. Isto quer dizer que rara é a vez na que
os encontramos com uma só família de patogénicos em uma

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 39


doença determinada e ainda que o diagnóstico que se lhe há
dado ao seja o de um tipo de vírus, bactéria, protozoo,fungo
ou parasita, sempre há várias famílias distintas de patogénicos
trabalhando na estreita união. Isto é o que a doutora Clark
denominou “grupos de patogénicos”. Não obstante sempre lhe
vamos a dar o papel protagonista em nossos desarranjos aos
parasitas, porque são a origem destes, quer por causar o dano
diretamente, quer porque em seu interior são portadores de
bactérias, vírus, protozoos e fungos.
Curioso, verdade? Agora podemos entender por fim o porque
dessas infeções bacterianas que não se remetem apos longos
meses de tratamento com antibióticos, ou essas candidíases
reincidente durantes anos e também as recidivas de
determinadas infeções localizadas. A razão é simplesmente
que se combatem ao patogénico que se encontrava em um
momento determinado sem entender que tinha que tratar
também ao seu portador, é dizer, a uma ou várias famílias de
parasitas.
Esta realidade foi descoberta pela doutora Clark quando
começou a experimentar com o varizapper (aparelho de
sua criação do que falaremos mais tarde) para eliminar os
parasitas, do organismo tendo em conta que ao morrer os
parasitas saíam do seu interior outros patogénicos, na sua
maioria bactérias e fungos, que anteriormente não tinham sido
detectados nos exames ou estudos. Mesmo assim, quando
se começavam a eliminar bactérias pelo mesmo sistema de
zapeo dos “cadáveres” destas apareciam vírus que não tinham
sido detectados.

 
Os  parasitas  costumam  ser  portadores  de  
bactérias,  vírus,  protozoos  e  fungos  

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Diferentes tipos de patogénicos

Vamos a enumerá-los brevemente:

●● PARASITAS: são seres


pluricelulares que se nutrem dos
humores dos hóspedes. De vez em
quando se alimentam succionam
o seu sangue, ainda que alguns se
alimentam de bílis, como clonorchis
simensis ou mesmo vão devorando
os tecidos criando túneis e erosões.

●● PROTOZOOS: (plasmodium,
tripanossomas e amebas): são
seres unicelulares quase sempre
microscópicos, ainda que são
eucariotas, o que lhes dá uma
estrutura celular mais parecida
aos animais e as plantas que às
bactérias. (os organismos celulares
eucariotas são os que têm um
núcleo diferenciado protegido por
uma membrana, onde se encontra
concentrada a sua informação
genética).

●● BACTÉRIAS: são seres


unicelulares nos que o material
genético não está concentrado
dentro de uma membrana celular, é
dizer são procariotas e a maioria são
microscópicas.
TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 41
●● FUNGOS: dividem-se a sua
vez em mofos e leveduras. Estes
microorganismos proliferam quando
o nosso sistema imunológico
está baixo ou quando a dose de
antibióticos destrói a flora intestinal
e esta é substituída pelos fungos e
bactérias patogénicas.

●● VIRUS: infectam bactérias


animais e o ser humano. Para a
doutora Clark não são seria ameaça,
porque para a sua atuação precisam
um “detonador “ que os ative.
Há dois tipos:
●● os que têm ARN
●● os que têm ADN

●● PRIÕES: proteína incorretamente


dobradas. Atacam basicamente
ao sistema nervoso (doença das
vacas loucas). Para a mediana
convencional não tem tratamento.
Para a doutora Clark provêm de
células que libertam o hipotálamo
e sempre se requer a presença do
parasita Macracanthorhynchus para
que estas células se tornem priões...

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TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 43
Primeira causa de Doença: Patogénicos

R
espeito a que patogénicos são mais ou menos
difíceis de combater e eliminar do nosso organismo
a medicina convencional faz nos seus tratados uma
classificação de maior a menor dificuldade na que
observamos que os patogénicos mais fáceis de combater
são os parasitas, sem compreender de que um parasita pode
ser tão perigoso e difícil de erradicar que qualquer outro
patogénico.
Esta é a sua classificação segundo a dificuldade de ferradicacao
(de mais a menos):
1. Priões (praticamente impossível de tratar para a
medicina convencional).
2. Esporas bacterianas (bacillus antracis, tétanos...)
3. Microbacterias (Mycobacterium tuberculose,
mycobphley)
4. Quistes parasitários
5. Vírus pequenos sem envoltura (poliomavirus,
Coxsackie..)
6. Trofozoitos (entamoeba histolitica)
7. Bactérias gram-negativas não esporuladas (E.coli,
pseudômonas, neisseria gonorroeal, helycobacter
pylori, salmonellas, klebisiellas...)
8. Fungos (aspergillus, cândidas)
9. Vírus grandes sem envoltura (adenorrirus...)
10. Vírus com envoltura (hepatite, gripe...)
11. Parasitas

Segundo a Terapia Clark não se pode generalizar a resistência


dos diferentes tipos de patogénicos, já que ele despenderá de
44 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda
vários fatores:
■■ Sistema inmunológico do doente: logicamente quanto
mais baixo esteja o sistema imunológico do hospedeiro, mais
nocivos poderão ser os patogénicos.
■■ Alimentação do patogénico disponível no organismo:
fundamentalmente tóxicos ao ter maior toxicidade, maior
facilidade de desenvolvimento e menor atividade imunológica.
■■ Simbiose com outros patogénicos: apoiam-se, dão-
se refúgio entre eles e inclusive surgem novos tipos de
cruzamentos, em novas ocasiões os patogênicos formam o
que a Dra Clark denominará grupos cujo caso são mais difíceis
de erradicar e a sua atividade é mais nociva.

Mas, sem dúvida, para os que praticamos


a Terapia Clark ,os patogénicos mais
importantes, e portanto os primeiros nos
que devemos fixarmos para solucionar
qualquer tipo de problema de saúde, são os
parasitas, por vários motivos:

■■ Estão presentes na origem de todas as patologias


degenerativas.
■■ São portadores de bactérias fungos e vírus que geram a
sua vez diferentes problemas de saúde.
■■ Eles mesmos podem gerar diretamente doenças.

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Podemos encontrar parasitas responsáveis diretos de
patologias que em nenhum caso poderia ser aceite pela clínica
convencional, como por exemplo:

■■ Enxaqueca: costumam encontrar-se Strongyloides.


■■ Adicciones: também costumamos encontrar colônias de
Strongyloides no centro de dependência do cérebro.
■■ Síndrome de fadiga crônica: vinculado com o parasita
Gryptostrongylus pulmoni
■■ Cancro: veem-se implicados quase meia centena de
patogénicos. Ainda que talvez os mais relevantes de todos
eles sejam o Fasciolopsis buski e o Ascaris lumbricóides.
■■ Mutações: que dão lugar a síndrome de Down, fibrose
quistica ou rins poliquísticos,
■■ Doenças neurológicas como a neurocistecercose
vinculada com cisticercos, que é a larva de tênia.
■■ Bruxismo: devido à parasitação do sistema nervoso
ou a irritação nervosa produzida pelas toxinas parasitárias
libertadas no trato digestivo.
■■ Apendicite: vinculado em todos os casos de oxivirus.
■■ Depressão: vinculada com Ancylostomas Strongyloides e
Trichinellas.
■■ Esquizofrenia: vinculada com Ancylostoma brasiliense,
Ancylostoma canunnum, Strongyloides, Ascaris, Shigella e
Micobacterium phlei.
■■ Epilepsia: larvas de Ascaris ou Anacylostoma bloqueiam a
produção de GABA.
■■ Falhas renais: é comum encontrar Fasciolopsis buski,
tênias, Echinoporyphium recurvatum e Anacylostomas.
■■ Diabetes: quase sempre o Eurytrema pancreático é o
responsável direto.
■■ Destruição de órgãos: a maioria dos parasitas podem
chegar a danar tecidos.
■■ Sensibilidade química multiple: vinculada em todos os
casos com Fasciola hepática.
46 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda
Além disso, qualquer dos parasitas do grupo denominado
Trematodos (Fasciolopsis buski, eurytrem pancreaticum e
clonorchissinesis) pode produzir as seguintes doenças:

■■ Distrofias musculares
■■ Cãibras e sangramento fora do período menstrual ou
endometriose se atravessam a parede intestinal
■■ Diabetes
■■ Alzheimer e esclerose multiple se completam o seu
ciclo no cérebro.
■■ Imunodepressão se invadem o timo.

Outro tipo de patogénico tem relação direta também nas outras


patologias; recentemente associou-se a doença de Alzheimer
com o vírus da herpes. Aliás, a encefalite herpetica afeta aos
mesmos centros cerebrais que aparecem lesionados nos
casos de Alzheimer.

Mesmo assim, nos últimos anos descobriu-se que um de cada


três casos de obesidade pode ter como causa a infecção com
o adenovirus 36 e patogênicos como Chlamydida pneumoniae
Porphyromonas gingivalis, helicobacter pylori , influenza vírus
A, vírus da hepatite C e citomegalovirus contribuem à formação
de placas de ateroma. Também o Parkinson relacionou-se
com a bactéria Norcadia asteróides.

Além do dano que pode causar por sua própria atividade,


muitos parasitas podem intoxicar-nos com produtos
procedentes do seu metabolismo. Algumas mostras deste
fato são os seguintes tóxicos:

■■ Forbol: estimulante do crescimento tumoral que produz


as larvas do Fascioloscópio.
■■ Betaprospiolactona: poderoso mutágeno produzido
pelos Ascaris.

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■■ Ortofosfotirosina: principal responsável da malignazção
dos tumores, produzidos pelas larvas das Fasciolopis
buski.
■■ 1. 0 fenatrolina: oxida a nossa vitamina c e transforma
em inutilizáveis quantidades engentes do ferro do
organismo. É igualmente produzida pelso Ascaris.
■■ 20 metilcolantreno: é o maior cancerígeno conhecido,
também produzido pelo Áscaris.

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O problema do diagnóstico

A
Dra. Clark demonstrou que o principal problema
da medicina convencional reside no diagnóstico;
ou seja, na incapacidade para saber a causa real
que provoca uma doença. Simplesmente porque os
métodos atuais apenas permitem conhecer o estado em que
se encontra um órgão ou um sistema, mas não o que levou
o indivíduo a essa situação. Os médicos raramente procuram
possíveis parasitoses ou toxinas no corpo. Simplesmente
porque não lhes ensinaram a fazê-lo.Alguns motivos do porquê
é difícil o diagnóstico dos parasitas para a medicina alopática
são os seguintes:
■■ Um parasita é como sanguessuga: O adulto afixa a um ponto
no interior do nosso corpo onde produz milhares de ovos. A
sua aderência produz um pequeno sangramento crônico que
acaba por provocar uma anemia e dor. Não somos capazes
de expulsá-los vivos ou mortos porque estão fixos aos nossos
tecidos,não estão circulando no sangue, com o qual é mais
difícil detectá-los.
■■ Os parasitas (tanto na sua fase adulta como larvária)
são geralmente tão moles como pequenos e não são vistos
com um scanner. Com o sincrómetro(aparelho criado pela
doutora Clark): podemos localizá-los , porque detectamos a
onda frequencial que emitem dentro do nosso organismo e
também podemos ver que órgãos colonizaram.
■■ As biópsias que utiliza a medicina convencional preparam-
se cortando o tecido em laminas muito finas.
Nenhuma lamina de um parasita seria reconhecível. Um biólogo
pode encontrá-los mas sabendo onde tem que procurá-los.
■■ Os parasitas protegem com mucopolisacaridos
(componentes do nosso tecido conetivo) que o sistema

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 49


imunológico não deteta. Por exemplo, o Tripanossoma cruzy
adquire antígenos dos neurônios, o Schistosoma dos grupos
sanguíneos A B O e o Oncocherca da retina. Muitos parasitas,
ao longo da sua vida, vão mudando o tipo de mucopolisacarido
com o que se protegem, dependendo do órgão que colonizem,
por exemplo, o plasmodium o toxoplasma, a tênia, a dirofilaria...
■■ Os parasitas costumam acomodar-se em órgão com menor
atividade imunológica como cérebro aparelho reprodutor
feminino e masculino, e órgãos com mais toxinas.
■■ Todo parasita pode colonizar qualquer órgão (ao contrário
do que pensa a medicina tradicional)
■■ Inibem o correto funcionamento do sistema imunológico.

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Tipos de Parasitas

Podemos classificá-los em dois grupos principais:

1. Helmintos: podem chegar a medir desde milímetros ate


metros de longitude e são invertebrados. Dividem-se em dois
tipos:
■■ Platelmintos (planos). São hermafroditas. Dividem-se em
vários tipos:
a) Cestodos: são segmentados. Não possuem tubo digestivo
assim que se alimentam através do seu revestimento. Estão
divididos por segmentos: o primeiro segmento denomina-se
“escolex” e se caracteriza por ter estruturas de fixação. O resto
de segmentos denominan-se “proglotides”.
Alguns exemplos são: Teaenia solum, Taenia saginata,
Hymenolepsis e Dishyllobothrium latum.

Imagens de Taenia sollium

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b)Trematodos: não são segmentados. Possuem o tubo
digestivo, ainda que rudimentario, e duas ventosas com as
quais se fixam e alimentam.
Alguns exemplos são: Fasciola hepática, fasciolopsis buski e
schistososmas.

Imagens de Schistosoma

■■ Nematelmintos (redondos): o seu sistema digestivo está


mais desenvolvido, tem sistema nervoso e seus sexos são
diferenciados. Alguns exemplos são: Ascaris lumbricóides,
Ascaris megalocefalo, Enterobius vermicularis, Ancylostoma,
Dirofilaria, Strongyloides, Toxocara, Necator americanus,
Trichinella espiralis e Trichuris trichinra.

Imagens de Strongyloides

2. Antropodos: são invertebrados, tem o esqueleto exterior


e as patas articuladas, são de sexos diferenciados e podem
ter diferentes tamanhos. Alguns exemplos são: moscas,

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mosquitos, carrapatos, pulgas, piolhos e ácaros. São também
transmissores de outros parasitas, bactérias e com vírus, por
exemplo:

■■ As pulgas transmitem: tifo, peste, tênias e borreliosis.


■■ Os carrapatos transmitem: febre, rickettioses, encefalite
e também borrelioses
■■ As moscas e os mosquitos transmitem: malária, dengue,
encefalite, febre amarela, tripanossomas, leishmaniose,
dirofilarias e Oncochera.

Carrapato
Pulga Mosquito anopheles

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Alguns exemplos de parasitas

A
pós ter enumerado os diferentes tipos e famílias de
parasita, vamos a aprofundar neste apartado sobre
determinadas famílias de parasitas que talvez são
os mais relevantes na Terapia Clark, não somente
por ser encontrados num altíssimo percentagem da população,
senão porque cada um deles pode ter certas particularidades
interessantes, dignas de enumerar:

1. Ascaris Lumbricoides

A quarta parte da população mundial está parasitada por Ascaris


Lumbricoides. De maneira geral, o ovo infectante chega ao nosso
intestino delgado onde se liberta a larva que, posteriormente
pode atravessar a parede intestinal e chegar à circulação portal
atrvés dos vasos sanguíneos que nutrem o intestino delgado.
Daqui chega ao fígado e desde daí já pode atingir qualquer
órgão quando o sangue com larvas sai pelas veias hepáticas
à circulação geral. As larvas dos ascaris atingem o coração e
depois os pulmões, desde os quais podem chegar aos alvéolos,
os bronquíolos e os brônquios. Desde aqui cabe a possibilidade
de que subam faringe e atinjam assim o esôfago, estômago,
pâncreas, rins, apêndice, útero, próstata, conductos auditivos e
inclusive o cérebro e os conductos lacrimais. O Ascaris rompe
os tecidos do intestino delgado e dos órgãos que coloniza.
54 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda
Também produzem fenômenos inflamatórios nos tecidos
que infecta. Quando chega ao aparelho respiratório provoca
excesso de mucosidade. Até mesmo pode provocar a
denominada pneumonia esinofílica, bronquite, obstruções e
inflamações nasofar´ngeas, oclusões intestinais, apendicite,
pancreatite, abscessos hepáticos, alergias, alterações na
digestão protéica e roubo de nutrientes.
O diagnóstico para a medicina convencional realiza-se
procurando na matéria fecal a presença de ovos, o que ao
nosso ver não é muito confiável, já que uma fêmea de Ascaris
pode pôr ovos em qualquer órgão, não somente no intestino
delgado, como afirma a clínica convencional. A
A medicina alopática também dispõe de exames imunológicos,
baseados na detecção de anticorpos, para estabelecer
diagnósticos indiretos. Mas, este s não são confiáveis devido
a que pode resultar-se uma reação cruzada com Stronyloides,
dirofilaria, Toxocaracanis, Trichinelas Spiralis e outros. Outro
diagnóstico usado pela medicina é o método molecular, com
o qual detecta ácidos nucléicos de diferentes parasitas. Ao
nosso ver, nem sempre detectam a presença parasitária.
Os medicamentos utilizados contra os Ascaris são tóxicos e
podem produzir alterações hepáticas e irritações intestinais. O

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mecanismo de ação destes desparasitantes utilizados na clínica
convencional produz, em geral, a imovilidade do parasita, com
o que este não se pode afixar à parede intestinal e é excretado,
mas isto não implica sempre na sua morte. Ao nosso ver, este
método, poderia ser válido só quando os parasitas encontram-
se a nível intestinal, mas nem assim quando se encontram em
outros órgãos. E é que a sua presença nes tes o utros órgãos
os que no s pode causar problemas graves de saúde.

Devemos enfatizar dos Ascaris que:

■■ Podem migrar a qualquer órgão


■■ As fêmeas colocam no intestino aproximadamente 200.000
ovos diários, o qual nos faz ver o importante qu é não só
erradicar parasitas adultos e larvas, senão também os seus
ovos, que com os medicamentos farmacêuticos é impossível.
■■ Podem produzir: asma, bronquite, eczema, psoríase,
papeiras, herpes, suores noturnos e ataques epilépticos.
■■ São portadores do vírus do papiloma e do
adenovírus(resfriado comum)
■■ Contribuem ao cancro de várias maeniras:
●● Geram rupturas cromossômica
●● Criam depósitos de fosfato tricálcico, o qual reveste e
protege numerosos tipos de cancro.
●● Bloqueiam o inibidor de telomerasa, com que é maior o
desenvolvimento tumoral.
●● Bloqueim a catepsina B, que é uma enzima defensora
contra as células tumorais.
●● São portadores do oncovírus NEU.

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2. Oxiúro (EnterobiusVermicularis)

■■ Costuma encontrar-se a nível


retal.
■■ As fêmeas causam irritação anal
durante anoite
■■ Podem provocar:
■■ Dores menstruais, estando
presente na maioria destes quadros.
■■ Agitação noturna e insónia nas
crianças e adultos (já que a maior
atividade do parasita se produz à noite).
■■ Problemas intestinais porque irrita as paredes do intestino
por onde se move, nos casos onde posteriormente se produz
uma colonização bacteriana.
■■ Muitos casos de apendicite.

3. Ancylostoma

■■ Presente na maioria das


colites ulcerosa.
■■ Pode provocar:
●● Ataques epilépticos e coma.
●● Bronquite
●● Inflamações linfáticas
●● Anemias
●● Quistos
●● Duodenite
●● Diarréias
●● Anemias
●● Insuficiência renal e outros problemas nos rins.

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■■ É importante destacar que pode
infetar-nos por viatranscutânea: as
larvas atravessam a pele dos pés
ou mãos desprotegidos atingindo
a circulação sanguínea, podendo
chegar ao coração, pulmões,
intestinos, rins, cérebro...
■■ Podem sobreviver seis anos no
nosso organismo.

4. Strongyloides

Mesmo que o seu habitat é


o intestino delgado, podem
migrar a qualquer órgão,
como pulmões, cérebro, rins,
fígado,vias biliares,pâncreas,
gânglios, coração e musculatura
esquelética.
■■ Causam erosão hipotalâmica,
que é o primeiro passo em todos
os cancros.
■■ Transportam:
●● Fungos
●● Oncovírus SRC
●● Citomegalovírus
●● Vírus Epstein-Bar
●● Bactérias causantes de meningite, abcessos...
●● O contágio pode ser através da pele (como o Anylostoma)
●● Nos últimos anos produziu-se um aumento notável de
infecções por este parasita nos pacientes tratados com
imunomodulares.

58 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


5. Clonorchis Sinensis

A infeção costuma produzir-se por


consumir peixes de água doce crus,
secos, em salmoura ou em escabeche
cuja carne contém larvas enquistadas.
Recomenda-secongelar durante pelo
menos 24 horas antes de consumir
este tipo de peixe, ainda que também
destacamos a sua presença em outros
alimentos vegetais como agriões, alfaces,
alfafa, etc.
●● Causa erosões na pituitária que
são o segundo passo de todos os
cancros.
●● Traz vírus da hepatite B.
●● Pode produzir obstrução biliar, hepatite e pancreatite

6. Eurytrema pancreático

●● Presente em todos os casos de


diabetes (fundamentalmente na
diabetes tipo 1 ou Mellitus)
●● Causa erosões no pâncreas
que contribuem para a formação
de núcleos tumorais em qualquer
órgão.
●● Traz o oncovírus SV40
●●Podemos infectar-nos consumindo
carne de qualquer tipo de mamífero
e vegetal que tenham estado em
contato com caracóis terrestres, que
costumam ser portadores dos seus ovos.

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7. Fasciolopsis buski

●● Forma OPT(ortofostirosina)
que provoca a malignazação dos
tumores.
●● A fase cercária (estadono
adulto) forma HCG (gonadotropina
coriónica humana)
●● Ao morrer liberta
salmonelas.
●● Portador do oncovírus MYC.
●● Portador do vírusda gripe.
●● Bloqueiaacatepsina B.
●● Portador da bactéria
Bacilluscereus, que por sua vez causa alergia em
todos os órgãos parasitados e transforma-os em não
válidas multidõesde hormonas. É portadorde cândidas e
transformam-se no maior protetor destes fungos quando
há uma excessiva população de Fasciolopsis.
●● Costuma entrar no nosso organismo por via oral através
de alimentos do mesmo tipo que o Eurytrema pancreático.
●● O parasita adulto pode sobreviver até um ano no nosso
organismo.

8. Oncocherca

●● Forma massas abdominais


(linfomas)
●● Portador do CEA
●● Bloqueia, nos pacientes de
cancro, diferentes enzimas:
●● Ubiquitina
●● Catepsina B
●● Inibidor de telomerasa
●● Porta oncovírus JUN.

60 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


●● Presente na maioria de casos de varizes, ao posicionar-
se nas válvulas venosas, impedindo o seu correto
fechamento.
●● A infeção pode ser por via oral ou através de moscas e
mosquitos.
●● O parasita adulto pode sobreviver até 15 anos no
organismo humano.

9. Fasciola hepática

●● A infeção costuma dar-se por via


oral.
●● Forma massas abdominais
(linfomas).
●● Pode produzir hepatite,
inflamações intestinais,
pancreatite, urticárias e estenose
de vias biliares.
●● Pode sobreviver mais de dez
anos nas nossas vias biliares.

10. Dirofilaria

●● Forma massas
abdominais
●● Forma tumores Hodkin,s
●● Porta oncovírus FOS
●● Porta
mycobacteriumphlei
●● Provoca enfartes na
maioria dos casos nos
que o seu desenvolvimento não é detido.
●● Curiosamente denominado “parasita do coração do
cachorro”, quando infeta, a mais seres humanos, que
cães.

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 61


Como desparasitar?

E
xistem vários processos utilizados na Terapia Clark
para desparasitar o nosso organismo, o dos nossos
filhos e dos nossos animais de estimação.

Podemos dividir as formas para nos desparasitarmos em:

A. Por um lado, a denominada limpeza intestinal


(imprescindível) e o programa desparasitante clássico (não
estritamente necessário se se realizou a limpeza intestinal,
embora seja recomendável), que abrange a maioria dos
parasitas devido ao amplo espectro do ingrediente fundamental
nos dois protocolos, que é a tintura de cascas de nozes.

B. Por outro lado, o processo denominado desparasitação


de Ascaris (a sua realização é fundamental já que estes
parasitas da mesma forma que os nematelmintes, só são
eliminados através procedimento), elimina estes parasitas e
outras famílias que não são sensíveis à tintura de casca de nozes,
como osAncylostomas, ténias, oxiúros,Strongyloides,Trichinelas,
Trichuris, etc. Ou seja, quase a totalidade de nematelmintes.

É conveniente realizar sempre a limpeza intestinal (se desejar


depois do programa desparasitante clássico) e, posteriormente,
a desparasitação de Ascaris já que de forma geral somos
portadores de diferentes tipos de parasitas e realizar um tipo de
desparasitação, exclusivamente, não é suficiente, já que não
seria possível eliminar a todos.
C. Eletronicamente, com o varizapper, gerador de
frequências criado pela doutora Clark que elimina os patogénicos

62 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


do nosso organismo ao mesmo tempo que estimula o sistema
imunológico (terá uma informação mais completa sobre o
varizapper no capítulo dedicado aos instrumentos).

Paralelamente à utilização do varizapper, é imprescindível


realizar as desparasitações com ervas e suplementos (limpeza
intestinal desparasitação de Ascaris), já que o efeito do
varizapper não alcança o interior do intestino nem os órgãos
muito intoxicados com solventes. É importante continuar com
limpezas renais e hepáticas de forma paralela à utilização
do varizapper, uma vez realizadas a limpeza intestinal e a
desparasitação de Ascaris.

Fazer primeiro a limpeza intestinal em vez do


programa desparasitante clássico porquê?
Porque desta forma, ao mesmo tempo, eliminam-se os
patogénicos e o lixo armazenado nos intestinos proporcionando
um terreno ideal para o seu desenvolvimento. Além disso, com
a limpeza intestinal combatem-se mais patogénicos que com o
programa desparasitante clássico graças à cúrcuma, funcho,
lugol(solução de iodo) e ao azeite de orégão, que ajudam a
eliminar também bactérias e fungos.

Devemos realizar o programa clássico de


desparasitação à parte da limpeza intestinal?
É opcional. É recomendável, mas não imprescindível, se
efetuámos a limpeza intestinal. Com o programa clássico de
desparasitação apenas são eliminados alguns parasitas e
alguma cepa bacteriana, pelo que consideramos que a melhor
opção seria começar pela limpeza intestinal e depois realizar
o procedimento desparasitante clássico (caso tenha destruído
todos os parasitas), apesar de não ser estritamente necessário
e podemos passar ao procedimento desparasitante de Ascaris,
uma vez terminada a limpeza intestinal.

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 63


É importante destacar que em casos nos que possa estar
parasitada alguma parte do nosso sistema nervoso( escleroses
múltipla, Parkinson, enxaquecas, depressão, etc.) seria de
vital importância a realização deste programa desparasitante
pela inclusão neste do ajenjo que tem uma maior eficácia
antiparasitária em certas zonas do sistema nervoso como o
cérebro e a medula espinhal.

64 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


O sistema digestivo,base da nossa saúde

LIMPEZA INTESTINAL

M
u i t o s
identificam
o sistema
digestivo
apenas com o colón,
talvez pela grande
publicidade,dada
recentemente,às
limpezas do mesmo.
Mas a realidade é que
a saúde e o correto
funcionamento do colón
dependem diretamente
de um funcionamento
correto do estômago,
intestino delgado,fígado e
do pâncreas. O protocolo
Clark de limpeza intestinal encarrega-se de limpar,regular e
eliminar patogénicos de todos estes órgãos.Vamos explicar
brevemente o funcionamento do nosso sistema digestivo: a
segunda fase da digestão, após a mastigação e a salivação
dos alimentos na boca, começa no estômago.
Infelizmente, onde pode começar grande parte dos nossos
problemas de saúde.

Se o nosso estômago não produz suficiente ácido hidroclorhídrico


(HCL)a comida ingerida não será o suficientemente saudável,
já que as bactérias, ovos de parasitas e outros patogénicos

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 65


presentes na maioria dos alimen- tos não poderão ser
eliminados pela acidez do estômago. Isto implica uma
conquista de todo nosso aparelho digestivo (intestinos,fígado,
pâncreas…) por estes patogénicos, com os consequentes
problemas que isso poderia causar. Podemos dizer que a
prevenção e melhoria de todas as doenças dependem do
sistema digestivo, começando pelo estômago.

Esta falta de ácidos provoca, também,uma incorreta produção


de enzimas e hormonas por parte de outros órgãos. Quando
a digestão não é correta, acumulam-se resíduos ao longo de
todo o tracto intestinal.
Estes resíduos, geralmente, geram depressão do sistema
imunológico e a proliferação de parasitas, bactérias, vírus e
fungos por todo o organismo. Por isso a Dra. Clark recomendava
o uso de agentes antiparasitários, antibacterianos e antifúngicos
nas suas limpezas intestinais.

Para a Terapia Clark, 90% das doenças têm a sua origem no


incorreto funcionamento e higiene do sistema digestivo, que
acaba por ser o reservatório de parasitas, bactérias e fungos,
por esse motivo, o nosso protocolo de saúde começa coma
limpeza intestinal.

Problemas como a sensação de acidez ou refluxos são


derivados da ex- cessiva proliferação de bactérias (procedentes
dos alimentos que gerimos) no esfínter gastroesofágico, que
é a porta que comunica o esófago com o estómago. Este
facto produz a inflamação do esfínter, que dificulta a ação de
impedir que os sucos gástricos subam desde o estômago até
o esófago, ou seja, produz refluxos. Por isso, a longo prazo,a
utilização de antiácidos para acalmar os problemas de acidez
ou os refluxos agrava o problema, já que é necessário um
meio ácido no estômago para acabar com as bactérias que
inflamam o esfínter e não o contrário.

66 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


Para a Terapia Clark, a principal causa de sintomas como
a obstipação e diarréia é a proliferação no colón resultado,
geralmente, de um défice de acidez no estômago.

A obstipação,mais que por défice de fibra na dieta, é causada


por bactérias patogénicas. As bactérias segregam neurotoxinas
que interferem na correta atuação dos neurotransmissores
acetilcolina e epinefrina, sustâncias encarregadas de
favorecer os movimentos peristálticos do colón, e que ajudam
à evacuação da matéria fecal.

Além disso, a excessiva proliferação de bactérias patogénicas


no intestino tem também, de forma habitual, relação direta com
os quadros de depressão,já que as neurotoxinas segregadas
pelas bactérias interferem com a serotonina (deficitária sempre
nesta patologia), desnaturalizando a cadeia de aminoácidos
que forma este neurotransmissor.

O ESTÔMAGO

A sensação de ardor ou
acidez no estômago, na
maioria das pessoas,
pode ser tratada com
medicamentos que
neutralizam a produção
de ácido hidroclorhídrico
(HCL),já que se admite que o
motivo seja a hiperprodução
de ácido gástrico, sem
considerar que as
substâncias alcalinas como
a bilis produzem a mesma
sensação em contato com

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 67


a mucosa gástrica. Deduzimos, então, que seria um erro
pensar que a única origem dos refluxos gastroesofágicos seja
a hiperacidez gástrica.

A realidade é que a capacidade de produção de ácido


hidroclorhídrico diminui drásticamente com o decorrer dos
anos, especialmente a partir dos 30. O pH estomacal de uma
criança é de 1.5 frequentemente, enquanto que o ph de um
idoso é de 4. Como o pH do estômago varia entre 1 e 3,um pH
de 4 não seria o suficentemente ácido como para digerir bem
os alimentos e muito menos para digerir a própria mucosa
gástrica, que é o tecido que protege o estômago (como querem
que pensemos).

O problema real é una regeneração insuficiente da mucosa


gástrica.
Aliás, nos casos em que esta é demasiado escassa o estômago
acaba por digerir-se a si mesmo,o que conhecemos como
úlcera gástrica. A solução
seria regenerar a mucosa do
estômago (com suplementos
como a quássia ou olmo
vermelho) e não reduzir
a acidez gástrica, o que
implicaria um agravamento
por invasão patogénica.

Além disso, o esófago tem um pH de 6.8 e não está desenhado


para entrar em contato com secreções ácidas. Quando a
causa da relaxação do cardias (esfínter gastroesofágico),
pela invasão bacteriana, há um refluxo,uma forte irritação
no esófago mesmo oquando o nível de acidez estomacal é
baixo. A solução não passa, então, pela utilizaçãode inibidores
dos ácidos gástricos, mas sim, em combater as bactérias
que provocam o refluxo, sem esquecer que as bactérias

68 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


proliferam pela ingestão de antiácido que favorecerão um pH
suficientemente alto para permitir a proliferação.

Como dado significativo, há que indicar que estudos de há mais


de meio século apontam que a grande maioria dos pacientes
de cancro padecem aclorhidria, ou seja, não produzem ácido
hidroclorhídrico suficiente.

Funções do ácido hidroclorhídrico:


■■ Resulta fundamental para a digestão das proteínas.
■■ Inativa alérgenicos e neutraliza as substâncias nocivas
presentes nos alimentos.
■■ É a primeira linha de defesa contra os patogénicos que
entram ao organismo por via oral.
■■ É indispensável para a correta absorção dos minerais
especialmente ferro e cálcio. É umdos motivos pelos quais os
inibidores da produção de ácido hidroclorhídrico podem ser
iniciadores da osteoporose.
■■ É necessário paraa correta absorção de tiamina(vitamina
B1) e ácido ascórbico (vitamina C), já que estas vitaminas se
inativam em meios alcalinos.

A digestão das proteínas produz-se fundamentalmente no


estômago,por isso,o rendimento sob a digestão das proteínas
será incompleto e produzirá duas consequências graves:

■■ As proteínas não serão degradadas a oligopéptidos e a


aminoácidos, entrando na circulação sanguínea em forma
de polipéptidos antigénicos, que mesmo em pequenas
quantidades,desencadearão uma reação do sistema
inmunológico e a formação de complexos antígenos-anticorpos.
No caso de que se produzam em excesso acabam por
acumular-se nos tecidos e produzem inflamação e destrução
tissular. Ou seja, contribuem para o desenvolvimento das
chamadas doenças autoinmunes.

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 69


■■ Grande parte da proteína digerida não será absorvida e passa
ao colón, onde fomenta a flora gram-negativa e putrefativa.
Preenchendo o organismo de toxinas e péptidosbacterianos
que vão minando a vitalidade do individuo, aumentando a
predisposição a todo tipo de doenças, incluídas as mentais.

Não pode haver uma correta digestão intestinal senão


houve, anteriormente, uma boa digestão estomacal.
Detrás de muitas sensibilidades alimentárias subjaz uma
deficiente secreção gástrica.

O pH do quimo (mistura de alimentos e sucos digestivos


formada no estômago) deve ser ácido para que o pâncreas
e a vesícula biliar desempenhem as suas funções digestivas.
Quando o quimo desce até à primeira parte do intestino
delgado (duodeno), no caso de que opH seja ácido, a vesícula
contrai-se para lançar bilis e o pâncreas segrega suco
pancreático,secreções alcalinas que neutralizarão a acidez do
quimo.

O suco pancreático contém importantes enzimas proteolíticas


esquecidas pela medicina convencional. A sua função não é
somente desesterificar as gorduras e desdobrar polisacáridos
e polipéptidos. Estas enzimas desempenhamuma importante
função antifúngica ao digerir a quitina da membrana celular dos
fungos e evitar a formação de placa mucoide, característica
que ficou demonstrada nos casos de crianças com fibrose
quística, cujo primeiro sintoma é o meconio (primeiras fezes
eliminadas pelo recém-nascido pouco depois do nascimento)
espesso, meconium ileus, produzindo obstrução intestinal ao
não poder ser excretado. Quando não chegam suficientes
enzimas proteolíticas ao intestino, acumula-se mucosidade
que recobre o interior do tubo digestivo e impede uma correta
absorção de nutrientes.

70 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


Vemos, assim,a íntima relação entre os diferentes elementos
do aparelho digestivo; quando um não realiza a sua função
corretamente, o resto resente-se desencadeando uma série
de patologias.

À parte do anteriormente mencionado, devemos saber,


também, que a mucosa do estômago sintetiza o fator
intrínseco com a intenção de que estese una à vitamina
B12 dos alimentos epossa absorvê-la desta forma, o que,
em determinadas situações, pode ser realizada através da
utilização dos medicamentos mencionados anteriormente, já
que podem destruir o fator intrínseco (enzima necessária para
a absorçãodesta vitamina B12) e provocar anemia.

O INTESTINO DELGADO

A função mais conhecida


do intestino delgado éa
absorção dos nutrientes
dos alimentos,mas existe
outra função igual ou
mais importante que
também desempenha a
mucosa intestinal e que
éa excreção dos tóxicos
(a mucosa intestinal tem
a capacidade de excretar
isótopos diactivose metais
pesados como ochumbo,
expulsando-os para
fora do organismo em
conjuntocom asfezes).
O desenvolvimentoda
digestão e da absorção depende em grande medidado
contato do alimento com as paredes intestinais. Daíque uma

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 71


das características morfológicasmais importantes do intestino
seja a presença de numerosas dobras que ampliam a sua
superfície interior, referimo-nos às vilosidades intestinais, cuja
superfície total equivale a um campo de ténis.

Quando a mucosa intestinal está saudável só os nutrientes


preparados para passar acorrente sanguínea podem atravessá-
la, mas quando por stress,alimentação desequilibrada ou outros
fatores, a mucosa se altera,os nutrientes não são absorvidos
corretamente e patogénicos, antígenos, xenobióticos e outros
tóxicos conseguem atravessá-la. É aqui ionde se iniciam
muitos desequilíbrios da saúde, primeiro produzindo-se
uma sobrecarga hepática, ao ser o fígadono principal órgão
encarregadobde neutralizar os tóxicos procedentes do tubo
digestivo. Como decorrer do tempo, o constante fluxo de
tóxicos até à corrente sanguínea promove a disfunção dos
órgãos que oferecem menor resistência.

Este processo permite-nos entender como numerosas


pessoas que sofrem de diferentes transtornos como a sinusite,
cistite, reumatismos, depressão,diabetes, enxaqueca, etc., na
realidade, não são mais que manifestações diferentes de um
mesmo processo, a toxemia de origem intestinal.

A que se deve a má saúde do intestino?

Os agentes causadores da má saúde intestinal estão


extendidos, daí que o excesso de permeabilidade intestinal
afete grande parte da população mundial. Isto é devido,
fundamentalmente,aos seguintes fatores:

■■ Flora intestinal putrefactiva com predomínio de bactérias


gram negativas.
■■ Parasitas e fungos.
■■ Tóxicos.

72 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


■■ Alimentos incorretamente digeridos,além de outros fatores
alimentícios e carenciais.

E aqui voltamos a dar um papel determinante aos


parasitas, já que lesionam a mucosa intestinal para succionar
sangue até ao ponto que podem provocar anemia. Produzem
substâncias tóxicas com atividade proinflamatoria e consomem
nutrientes vitais, causando carências nutricionais. Entre os
parasitas mais problemáticos estão os Ascaris. Estes fixam-
se à mucosa intestinal e despejam tóxicos irritantes de todos
os tipos, produto do seu metabolismo, que oxidam nutrientes
como a vitamina C ou a inibem a atividade da vitamina D.

Doenças de origem intestinal

Doenças de origem intestinal, enxaquecas, dores musculares


e articulares, infeções, insónia,halitose, cansaço, dermatite,
transtornos hepáticos, asma, rinite,sinusite, transtornos do
sistema reprodutor… São algumas das doenças que podem
ter origem uma disfunçãoda absorção intestinal. Por outro
lado, ainda que a origem não fosse esta, qualquer doença
será pior por um excesso da permeabilidade intestinal. Desde
meados do século XX, as doenças denominadas autoimunes
multiplicaram-se de forma vertiginosa. Vejamos porque um
excesso na permeabilidade intestinal, flora predominantemente
gram- negativa e uma alimentação inadequada são as
principais causas destas doenças.

Devemos saber que os antígenos são substâncias que


promovem a formação de anticorpos (proteínas produzidas
pelo nosso sistema imunológico quando o corpo deteta
substâncias nocivas denominadas antígenos), e que o nosso
sistema imunológico as reconhece como uma ameaça para
o corpo. A maioria dos antígenos são proteínas, quer dizer,
cadeias de aminoácidos. Quando um anticorpo se une a um

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 73


antígeno é sempre através do mesmo elo da cadeia. Esse
elo é chamado epítopo. O sistema imunológico interpreta
que substâncias com epítopos similares são as mesmas
substâncias, por isso,o sistema imunológico pode atacar
as proteínas do organismo ao confundi-las com antígenos
alimentários ou bacterianos.

Outro fenómeno similar é o mimetismo molecular, em que


os micróbios adotam a mesma composição orgánica do seu
hóspede para passar despercebidos. O organismo pode
reconhecê-los e lutarcontra eles, atacando também os próprios
tecidos corporais limitados.

Por outro lado, numerosas cepas bacterianas contêm


proteínas similares à do organismo humano e se estas passam
à circulação sanguínea por um excesso de permeabilidade
intestinal, o sistema imune desencadea uma reação que afeta
os tecidos que contêm as mesmas proteínas. Por exemplo, a
espondilites anquilosante e a doença de Crohn são devidas
à existência da bactéria Klebsiella pneumoniae no tracto
digestivo. Esta bactéria contém uma proteína muito similar às
proteínas das articulações vertebrais e a mucosa intestinal e
produz, além disso, um aumento da permeabilidade intestinal.
Estes são os casos claros das doenças causadas por
patógenicono tracto digestivo.

O COLÓN

O colón é uma parte do intestino grosso e as suas principais


funções são: reabsorver a água e os eletrólitos do quimo
(massa alimentícia emulsionada e degradada pelos sucos
pancreáticos e a bilis) procedente do intestino delgado para dar
consistência às fezes; reciclar as proteínas proveninetes dos
sucos digestivos, albergar a principal população de bactérias
simbióticas do organismo, e eliminar os tóxicos através da

74 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


sua mucosa. Alguns
autores indicam que a
população de bactérias
que habitam no colón
é prejudicial para a
saúde, mas outros
estudos demonstram
que isto só ocorre
se a flora intestinal
é putrefativa, quer
dizer, no caso de dieta
desequilibrada e severa
em fibra, constituída
fundamentalmente
em amido, proteínas
animais e alimentos
p r o c e s s a d o s .
O adequado
funcionamento do colón
é um dos pilares da
saúde.

As doenças do
nariz, garganta e ouvidos, transtornos reprodutivos
femininos, desordens hepáticas, vesiculares e prostáticas
são consequência de uma função colonica alterada em
praticamente em 100% dos casos.

A. Bernard Jensen, quipratico e uridologo estadounidense,


descobriu os pontos reflexos de cada órgão no colón e descobriu
que quando uma zona de colón sofre de divertículos, estenose
e outra doença, o órgão reflexo sofre também transtornos.
A partir dos 40 ou 50 anos é difícil encontrar um colón íntegro
e que possua uma anatomia natural. Este facto dá lugar ao
estancamento de uma grande quantidade de doentes crónicos.

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 75


E transtornos como a obstipaçao crónica e um trabalho difícil
para a absorção de nutrientes.

As bactérias putrefativas gram-negativas geram uma grande


quantidade de tóxicos que sobrecarregam a função hepática
e aumentam a carga toxemica do indivíduo. Além disso, a
sua membrana contém lipopolisacaridos ou endotoxinas
que exercem um efeito prejudicial para a saúde. Os
lipopolisacaridos, são capazes de produzir a morte por choque
e falha cardíaca, se penetram em grandes quantidades no
sangue. Isto é basicamente o que ocorre numa sepsis ou
septicemia. Felizmente este grau raramente acontece, no
entanto, é frequente observar um nível leve de endotoxina que
produz síndromes metabólicas como diabetes, obesidade e
esteatose hepática.

Estudos com animais e humanos demonstraram que


indivíduos obesos e diabéticos tipo II manifestam níveis
sanguíneos de lipopolisacaridos superiores à média.
Se tratarmos estas pessoas com os suplementos
que compõem a limpeza intestinal da Terapia Clark
pode melhorar a sua intolerância à glicose, reduzir a
percentagem da sua gordura abdominal e reverter, pelo
menos parcialmente, a esteatose hepática.

Todos os hipertensos, prostáticos, asmáticos de certa


gravidade e obstipados crónicos possuem um intestino
sujo. Estas pessoas apresentam, de forma habitual, obstipação,
que desconhecem, ao pensar que a sua regularidade intestinal
é normal pelo fato de evacuar diariamente. O que acontece,
na realidade, é que estão a evacuar com um atraso de pelo
menos 20 horas, correspondendo as fezes às ingestões feitas
com 2 ou 3 dias de antecedência.

A importância da evacuação diária

76 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


Para desfrutar de uma correta desintoxicação celular é
fundamental que os alimentos, não permaneçam no tubo
digestivo mais de 24 horas desde a sua ingestão.Isto é
assim porque com a evacuação não só se eliminam restos
alimentícios, mas também bilis, colesterol, bactérias, muco
e pedaços de mucosa intestinal. Muitas pessoas cuja
regularidade intestinal é diária estão, na realidade, a excreta
fezes de ingestões anteriores às 24 horas. O ideal para
conseguir uma ótima excreção de tóxicos seria pelo menos
duas evacuações diárias sem esforço.

PONTOS REFLEXOS DE CADA ÓRGÃO NO COLÓN


A. Bernard Jensen

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 77


78 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda
Programa Clark de limpeza intestinal +
azeite de orégão

■■ Tiempo: 25 dias

■■ Ingredientes necessários:
• Tintura de cascas de nozes.
• Cúrcuma (500 mg).
• Funcho (450 mg).
• Enzimas digestivas (500 mg).
• Betaína (350 mg).
• Óxido de magnésio (540 mg).
• Cáscara sagrada (350 mg).
• Lugol(solução de iodo)
• Azeite de orégo.

Nota: Incluiu-se o azeite de orégão ao protocolo original da


doutora Clark para aumentar a efectividad desta limpeza.

■■ Forma de realizá-la:

Cada dia, ao pequeno almoço:

• Tintura de cascas de nozes


(20 min. antes do pequeno-almoço, ver doses mais abaixo).
• Beber uma chávena de água quente justo antes dzpequeno-
almoço.
• Tomar 3 cápsulas de curcuma.
• Tomar 3 cápsulas de funcho
• Tomar 1 cápsula de enzimas digestivas.
• Tomar 2 cápsulas de betaína.
• Tomar 1 cápsula de cáscara sagrada.
TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 79
• Azeite de orégão (5 gotas em uma cápsula vazia).
Não ingerir diretamente pelo ardor que pode causar ao
entrarem contato coma mucosa bucal.

Cada dia, ao almoço:

• Tomar 3 cápsulas de curcuma.


• Tomar 3 cápsulas de funcho.
• Tomar 1 cápsula de enzimas digestivas.
• Tomar 2 cápsulas de betaína.
• Tomar 1 cápsula de óxido de magnésio.

Cada dia, ao jantar:

• Tomar 3 cápsulas de curcuma.


• Tomar 3 cápsulas de funcho.
• Tomar 1 cápsula de enzimas digestivas.
• Tomar 2 cápsulas de betaína.
• Tomar 1 cápsula de óxido de magnésio.
• Azeite de orégão (5 gotas em uma cápsula vazia).
Entre as refeições:
• Lugol(solução de iodo): 6 gotas, 4 vezes por dia, em 1/2 copo
de água.

■■ Dosagens:

Tintura de cascas de nozes: dias 1 a 5: 1 colher de sopa todo


dia em água fria.
Dias 8, 12, 16, 20 e 24: 3 colheres de sopa em água fria.

■■ Lembrete semanal:

Uma vez finalizada a limpeza intestinal recomendamos realizar


um lembrete,uma vez por semana, de:

80 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


• Tintura de cascas de nozes: de 1 a 3 colheres de sopa em
água fria,tomadas lentamente.
• Azeite de orégão: 5 gotas em uma cápsula vazia.
• Lugol(solução de iodo): 6 gotas em 1/2 copo de água duas
vezes por dia.

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 81


Propriedades dos suplementos utilizados
no programa de limpeza intestinal

A. Tintura de cascas de nozes pretas (fundamental


beber com água fria, porque com água tíbia ou quente perde
propriedades; manter no frigorífico econsumir antes de três
semanas porque igualmente, após aberto a embalagem, os
seus efeitos antiparasitarios diminuem).

Contém:

■■ Juglona:
• Alcaloide fito-tóxico.A nogueira produz-o para evitar que
outras plantas cresçam à sua volta.
• Não apenas ataca parásitas, também bactérias, virus fungos
• Aplicações externas acabam com alguns fungos na pele

82 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


■■ Taninos:
• São antibacterianos, anticancerígenos, antidiarreicos,
quelantes, antihepatotóxicos, antihipertensivos e antitumorais.
• São defesas naturais da planta contra herbívoros,patogénicos
e condições meteorológicas adversas.

■■ Iodina:
• Antiseptico – ataca bactérias patogénicas.

Sem lugar a dúvidas, a tintura de cascas de nozes pretas


americanas é a rainha dos antiparasitários. Até o dia de
hoje, não há nada comparável a ela. É de amplo espectro e
completamente inócua. Tanto a tintura de da casca de nozes
pretas européia, como a tintura de casca de nozes americana
são especialmente ricos em fotoquímicos de ação nematicida
(exterminadora de minhocas que se alimentam das raízes). É
de sobra conhecido que debaixo a copa de uma nogueira não
há lombrigas nem outras minhocas, se deve às substâncias
antiparasitárias procedentes das folhas que caem ao solo e da
emissão das suas raízes. Entretanto a tintura de casca de noz
não é eficaz frente à Ascaris nem oxiúros (parasitos que com
freqüência nos colonizam).

A tintura de casca de noz elimina a fase de muitos parasitos,


mas não combate com eficácia os parasitos cerebrais.

A dose eficaz varia em função do grande parasitose. Uma


colher de sopa diária dura 5 a 7 dias costuma produzir
resultados satisfatórios. É recomendável continuar durante
com 1 ou 2 colheres de sopa por semana como manutenção.
Isto é especialmente importante tanto para doentes de cancro
e outras doenças degenerativas como para a prevenção
em qualquer pessoa. A dose devera ser aumentada gradual
a começar desde umas gotas, devido a que se a pessoa

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 83


encontra-se fortemente parasitada pode produzir-se sintomas
de desentoxicação, que são reações adversas como resultado
das bactérias e vírus que se geraram do morrer estes parasitos.
Estes sintomas de desentoxicação em nenhum caso são
perigosos.

A tintura de cascas de nozes também é um antifúngico eficaz,


pois é interessante o seu uso nos casos de candidiase (tendo
em conta também a relação que tem esta afecção com o
Fasciolopsis buski que é eliminado com tintura de cascas de
nozes).

As pessoas que estão a seguir um programa de não beber


álcool, ou com inclusive a quantidade de álcool presente
na tintura de cascas de nozes, pode ser-lhes prejudicial,
substituirão a tintura por cápsulas de pó de casca de nozes
(ainda que sua efetividade é menor que a tintura). Não se
trata casca, senão da coberta carnosa que envolve a noz. É a
mesma parte que se utiliza para elaborar a tintura de cascas
de nozes.

B. Curcuma

■■ Ajuda em problemas hepatobiliares e hepatites.


■■ Protetor hepático.
■■ Previne as tromboembolias e melhora a circulação.
■■ Ajuda a reduzir os níveis de glicose nos diabéticos.
■■ Pode controlar o crescimento tumoral.
■■ Indicada em colelitíase (cálculos biliares) e colecistite
(inflamação da vesícula biliar).
■■ Eficaz antibacteriano.
■■ É um anti-inflamatório natural.
■■ Restitui o apetite.
■■ Não tomar se sofre de úlcera do estômago ou hemorragias
intestinais

84 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


C. Funcho

■■ É carminativo (estimula la motilidade gástrica).


■■ Antisséptico.
■■ Mucolítico (destruidor do muco).
■■ Expetorante, com propriedades antitússica.
■■ Diurético.
■■ Efeitos antibacterianos.
■■ Contraindicado em hiperestrogenismo.
■■ Ação antirreumática.
■■ Favorece a eliminação de líquidos corporais
■■ Útil em glaucoma porque reduz a pressão intraocular.
■■ Favorece a digestão.
■■ Reduz o nível de colesterol sanguíneo.
■■ Efeito antioxidante.
■■ Utilizado para combater a anemia por seu alto conteúdo
em ferro.
■■ Favorece a menstruação e alivia as dores menstruais.
■■ Ajuda a combater o mau hálito.

D. Enzimas digestivas

■■ Digerem os restos dos parasitas exterminados.


■■ Facilitam a digestão das gorduras, proteínas e hidratos de
carbono.
■■ Previnem a formação de gases intestinais, devidos à
fermentação de alimentos sem digerir.
■■ Inibem certas sustâncias alérgicas ingeridas por via
alimentícia.
■■ Previnem a inflamação e a hipertrofia dos diversos órgãos
que constituem o aparelho digestivo, sobretudo fígado,
pâncreas e vesícula biliar.
■■ Favorecem os processos de limpeza e desintoxicação

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 85


corporal.
■■ Colaboram na redução das dores e inflamação de feridas e
traumatismos, acelerando a cura.

E. Betaína

■■ Elimina gorduras do fígado.


■■ Colabora na digestão das proteínas no estômago.
■■ Ajuda a absorção de ferro e cálcio.
■■ Aumenta a acidez do meio gástrico (convertendo-se num
eficaz antibacteriano a nível estomacal).
■■ Provoca a secreção de pepsina.
■■ Melhora a absorção de vitaminas B e C.
■■ Esteriliza o alimento ingerido.
■■ Previne a absorção intestinal de parasitas.

F. Óxido de magnésio
■■ Regula o colesterol sanguíneo.
■■ Regula o nível de açúcar no sangue.
■■ Ajuda à assimilação vitamínica e mineral.
■■ Participa como mineral intracelular essencial para a
transmissão dos impulsos nervosos.
■■ Participa na reparação e manutenção das células e tecidos
orgânicos.
■■ Ajuda o crescimento orgânico.
■■ Fundamental nos processos de contração e relaxação
muscular.
■■ Favorece a correta utilização das vitaminas B, C e E.
■■ Facilita a dissolução dos cálculos renais

G. Lugol (Solução de iodo. Não utilizar se tiver alergia ao


iodo)

■■ Antisséptico.
■■ Eficaz contra infeções bacterianas, especialmente de
86 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda
Salmonelas y Shigellas.
■■ Não ocasiona problemas a pessoas afetadas de
hipertiroidismo, já que a sua atuação, na dose indicada, não
afeta de forma nenhuma a glândula tiroide, já que a sua ação
se limita ao nível intestinal. Segundo a doutora Clark, para
que o iodo do lugol atinja a tiroide são necessárias mais de 30
gotas por dose.

H. Cáscara sagrada

■■ Facilita a evacuação.

I. Azeite de orégão

Incluiu-se no programa de limpeza intestinal para aumentar


a sua eficácia contra determinadas bactérias e fungos. O
azeite essencial de orégão despertou grande interesse nos
últimos anos devido à sua eficácia, ação de amplo espectro
e inocuidade. Na Terapia Clark, o azeite essencial de orégão
é um dos principais agentes antinfecciosos utilizados. É
especialmente útil contra as diferentes cepas de bactérias
Clostridium y Streptococcus. A candidíase crónica, tão
frequente atualmente, é outra doença que o azeite essencial
de orégão combate eficazmente. Além disso, o azeite essencial
de orégão é um potente antioxidante. A melhor forma de tomar
o azeite é em gotas encapsuladas justo no momento em que
se vai ingerir. Não se deve tomar as gotas diretamente, porque
este azeite é muito agressivo para a mucosa bucal. A dose
eficaz oscila entre 5 e 10 gotas por dose, 1, 2 ou 3 vezes por
dia. Inicialmente pode ter refluxo e desconforto estomacal. A
melhor forma de para tomar é durante as refeições e aumentar
a dose progressivamente. O azeite essencial de orégão não
deve faltar em nenhum procedimento destinado a combater as
doenças de etiologia infeciosa.

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 87


Algumas das suas propriedades mais importantes são:

■■ Estimula o sistema imunológico.


■■ Antinflamatório
■■ Analgésico.
■■ Fungicida (elimina fungos).
■■ Antioxidante.
■■ Antiparasitário.
■■ Antibiótico.
■■ Antiviral

88 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


PROGRAMA DESPARASITANTE CLÁSSICO
PARA ADULTOS (A PARTIR DE 17 AÑOS)

■■ Tempo: mínimo 1 mês. Convém realizar um lembrete


semanal para evitar novas infeções e o desenvolvimento de
novos parasitas.

■■ Suplementos utilizados:
• Tintura de cascas de nozes.
• Ajenjo
• Cravo.
• Ornitina (opcional).

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 89


■■ Forma de realização:

90 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


• Tomar a tintura de cascas de nozes,o ajenjo e o cravo num
intervalo de não mais de 10 minutos (para maior efetividade).

• Uma vez aberta guardar a tintura de cascas de nozes no


frigorífico (IMPORTANTE), caso contrário perde efetividade.
De qualquer das formas, a tintura de cascas de nozes começa
a perder efetividade duas ou três semanas após abrir o frasco
mesmo quea mantenha no frigorífico.

A partir do dia 14, tomar uma vez por semana como lembrete:

• Tintura de cascas de nozes:


3 colheres de sopa num copo de água fria.

• Ajenjo (365 mg):


7 Cápsulas consecutivas.

• Cravo (500 mg):


9 Cápsulas (tomar aproximadamente 3 minutos depois de ter
tomado o ajenjo).

• Ornitina (500 mg) (opcional):


Antes de dormir, de preferência com o estômago vazio:
2 Cápsulas antes de dormir.

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 91


PROGRAMA DESPARASITANTE
PARA CRIANÇAS

■■ Tempo: Mínimo 3 semanas (de acordo com as indicações


do terapeuta)
■■ Produtos necessários:
• Tintura de cascas de nozes
• Ornitina (opcional)(500mg) ): ½ hora antes de dormir1 cápsula
(de preferência com o estômago vazio) até esvaziar o frasco.

Continuar com o lembrete da tintura de cascas de nozes cada


7 dias de acordo com a recomendação do terapeuta.
92 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda
PROGRAMA DESPARASITANTE
CLÁSSICO PARA ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO

(Quantidades indicadas por cada 5 kg de peso)

■■ Tempo: 4 semanas.

■■ Ingredientes necessários:
• Salsa (fundamental a primeira vez que realize a
desparasitação, nas seguintes é opcional).
• Tintura de cascas de nozes (em jejum).
• Ajenjo.
• Cravo.

Forma de realizar o programa:

■■ Primeira semana (uma vez por dia):


• 1colher ao dia de água de salsa (colocar 3 punhados de salsa
fresca em meio litro de água, ferver 3 minutos, deixar arrefecer
e manter no frigorífico).

■■ Segunda semana (uma vez por dia):


• 1colher ao dia de água colher de salsa.
• 1 gota de tintura de cascas de nozes sobre a comida (os
cães todos os dias e os gatos 2 vezes por semana).

■■ Terceira semana (uma vez por dia):


• 1 colher por dia de água de salsa.
• 1 gota de tintura de cascas de nozes sobre a comida (cães
todos os dias e gatos 2 vezes por semana).
• Ajenjo: abrir a cápsula e colocar sobre a comida com a ponta
de uma faca (aproximadamente 1/8 da cápsula).
TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 93
■■ Quarta semana (uma vezpor dia):
• 1 colher por dia de água de salsa.
• 1 gota de tintura de casca de nozes sobre a comida (os cães
todos os dias e os gatos 2 vezes por semana).
• Ajenjo: abrir a cápsula e colocar sobre a comida a ponta de
uma faca (aproximadamente 1/8 da cápsula).
• Cravo: abrir a cápsula e colocar sobre a comida a ponta de
uma faca (aproximadamente 1/8 da cápsula).

■■ É recomendável desparasitar os animais de estimação


periodicamente a cada três ou quatro meses e, se possível,
realizar ainda um lembrete semanal de tintura de cascas
de nozes, ajenjo e cravo até à desparasitação seguinte.
Por outro lado, devemos desparasitar os nossos animais
de estimação também a nível veterinário utilizando os
desparasitantes frequentes que atacam osnematelmintes
(quase exclusivamente). Recordar que com a tintura de casca
depodemos atacar quase 200 famílias diferentes de parasitas
que os desparasitantes comuns não combatem, mas não
os nematelmintes. Estes últimos são eliminados através da
desparasitação de Ascaris, e no caso dosanimais de estimação
devemos utilizar um procedimento veterinário que ataque
esses parasitas.

Para os cães recomendo o vetramisol injetável ou via oral


porque além de desparasitante é um potente imune estimulante.

NUNCA DEVEMOS UTILIZAR VETRAMISOL EM


GATOS.

94 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


Propriedades dos suplementos utilizados
no programa desparasitante clássico

A. Tintura de cascas de nozes pretas (beber com água


fria, manter no frigorífico econsumir antes de três semanas).Já
falaremos dela no programs de limpeza intestinal.

B. Ajenjo (365 mg)


■■ Ataca às fases intermediárias do Fasciolopsis buski que
são os produtores do fator de cresciemento tumoral.
Penetra facilmente no cérebro e medula óssea combatendo
aos parasitas nestes órgãos.
■■ Ataca as larvas dos parasitas.
■■ É altamentetóxico paras as células cancerígenas, mas não
para as saudáveis (é seletivo)
■■ Os chineses utilizavam-no para combater o parasita da
malária.
■■ Em contacto com o ferro celular produz uma reação química
que libera radicais livres que rompem as membranas celulares.
Recordemos que o parasita contém altas quantidades de ferro.
Além disso,como o cancro precisa de grande quantidade de
ferro para replicar o seu ADN. Quando se divide, esta é a razão
de que o ajenjo funcione como antitumoral. (uma célula de
cancro de mama contém cerca de 15 vezes mais transferrina
que uma célula saudável).
■■ Ótimos resultados em leucemias, especialmente pelo
altísssimo nível de ferro que há nas células infectadas nesta
doença.

C. Cravo (500 mg)


■■ Ataca os ovos dos parasitas

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 95


■■ Excelente antifúngico
■■ Possui acção antibacteriana
■■ É antioxidante
■■ O seu consumo pode provocar gases , é normal.

D. Ornitina (500mg)
Os parasitas ao morrer produzem amoníaco, que ao ter
efeito tóxico sobre o cérebro pode causar-nos insônia e certo
nervosismo. A ornitina ajuda adetoxificar este amoníaco.
Não é estreitamente necessário a sua inclusão no programa
desparasitante, embora seja benéfico.

96 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


PROGRAMA DE DESPARASITAÇÃO DE
ASCARIS

■■ Tempo: 15 Dias.

■■ Ingredientes necessários:
• Coenzima Q10 (400 mg).
• L-cisteína (500 mg).
• Azeite ozonizado (é opcional, mas é recomendável realizar
ao ser a única forma de destruir ovos de parasitas do nosso
organismo).

■■ Modo de preparação
Dia 1:
• 9 Cápsulas de coenzima Q10 (400 mg). A partir de 70 kg de
peso acrescentar mais 1 cápsula por cada 10 kg ultrapassados.
Tomar ao pequeno-almoço.
• 3Cápsulas L-cisteína (500 mg): 5 minutos antes do pequeno-
almoço e almoço.
• 3 Colheres de sopa de azeite (ozonizado 10 minutos): antes
do jantar. Se tiver enjoos tomar só 1 colher. (Não é obrigatório,
mas é recomendável).

Dias 2, 3, 4, 5 e 6:
• 1Cápsula de Q10 (400 mg): tomar ao pequeno- almoço.
• 3Cápsulas de L-cisteína (500 mg): 5 minutos antes do
pequeno-almoço e almoço.
• 3 colheres de sopa de azeite (ozonizado 10 minutos): antes
do jantar.

Dia 7: igual ao dia 1.

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 97


Dias 8, 9, 10, 11 e 12: igual aos dias 2, 3, 4, 5 e 6.

Dia 13: igual ao dia 1.

Dias 14 e 15: igual aos dias 2, 3, 4, 5 e 6.

98 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


Propriedades dos suplementos utilizados no
programa de desparasitação de Ascaris

A. Coenzima Q10 (400 mg)

■■ O mais efetivo contra Ascaris no cérebro, médula óssea…


(zonas onde a maioria dos desparasitantes não são eficazes
ao não conseguir penetrar.)
■■ Duplica a efetividade do sistema imunológico.
■■ Ajuda a diferentes enzimas na sua função.
■■ Fundamentalmente nos processos de respiração e
produção energética das células.
■■ Portadora de eletrões necessários à mitocôndria celular.
■■ Fundamental para a saúde do coração e do cérebro.
■■ Também é útil:
• Para diabéticos (estimula a síntese e a secreção de insulina).
• Para a periodontite.
• Para o síndrome de fadiga crónica.
• Para o cancro da mama (a dose de 90 mg diários demonstrou
uma grande ajuda nesta patologia).

B. L-Cisteína (500 mg)

A cisteína é frequentemente utilizada como desintoxicante


e como aminoácido precursor da glutamina, principal
antioxidante do organismo. No entanto, a cisteína em doses
elevadas é bactericida e antiparasitária, sendo mesmo eficaz
contra aleishmaniose canina. A dose mais eficaz é de 4 gr por
dose. O inconveniente ao utilizar estas quantidades, é que
pode originar enjoos e os vómitos.
No programa de Ascaris realizamos duas doses de 1,5 gr de
forma geral não verificamos nenhuma indisposição.
TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 99
A doutora Clark recomenda que no caso de sentir alguma
indisposição passageira coma um pedacinho de pão.
A cisteína é especialmente eficaz nas ténias e Ascaris. E
também pode ser utilizada para desinfetar feridas e bebidas.

■■ É um aminoácido sulfurado
■■ Forma parte de numerosas enzimas, e também da
glutamina, taurina, biotina e heparina.
■■ Ajuda a eliminar as mucosidades.
■■ Garante a estabilidade de proteínas e enzimas.
■■ Ajuda a expulsar o mercúrio, cobre e chumbo.
■■ Protege dos efeitos tóxicos das radiações.
■■ Antioxidante contra os radicais livres.
■■ Pode transformar-se em glicose: pelo que é uma fonte de
energia.
■■ Ativa o sistema imunológico.
■■ Útil para fortalecer pele, cabelo e unhas.
■■ Ajuda à absorção de ferro.
■■ Útil contra a artrite.
■■ Ajuda a eliminar ácido malónico dos rins.
■■ Utilizar com precaução em pessoas com organismos
muito ácidos e diabetes (porque pode diminuir a eficiência da
insulina).
■■ O ideal seria tomar 5 horas antes da dose de azeite
ozonizado ou lugol(solução de iodo) (já que estes últimos são
oxidantes).

C. Azeite ozonizado (10 minutos)

■■ Ataca larvas e ovos de Ascaris (e praticamente todos os


nematelmintes).
■■ O ozonizado no azeite dura aproximadamente 4 dias. Ter
em conta à hora de ozonizar a quantidade de azeite a utilizar
nestes quatro dias e ozonizar, depois, uma nova quantidade
de azeite para outros 4 dias.
100 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda
TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 101
Possíveis sintomas da detoxificação após
as desparasitações

O
s parasitas contêm bactérias e as bactérias contêm
vírus, por isso ao exterminar os parasitas podem
aparecer bactérias e vírus que ocasionalmente
acarretam sintomas de desintoxicaçao. Para
evitá-los ou minimizá-los faremos a limpeza intestinal antes
do programa desparasitante clássico (como explicamos
anteriormente) que contêm antiparasitários e antibacterianos,
e, além disso, limpa, também, os tóxicos dos intestinos.

Os possíveis sintomas são:

■■ Sintomas gripais: (calofrios, febre, tosse...)


liberta-se o vírus da gripe.
• Suplemento recomendado se apresentar estes sintomas
é o chá de sabugueiro e oscilococinum (homeopatia que se
encontra nas farmácias). (1 manhã e 1 noite).

■■ Enjoos, diarreias, problemas de fígado, febre (resultado


da libertação de salmonelas).
• Suplementos recomendados se apresentar estes sintomas.
6 gotas de lugol (solução de iodo) (se não se é alérgico ao
iodo).
6 vezes por dia em água, entre as refeições.

■■ Tristeza, melancolia, choro. Libertam-se Clostridium


botulinum que vão ao hipotálamo.
• Suplemento recomendado no caso destes sintomas:
1cápsula vazia com 5-10 gotas de azeite de orégão. (em 1 ou
2 refeições)
102 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda
Eliminar patogénicos de alimentos

C
omo já vimos como desparasitar o nosso organismo,
devemos saber também as medidas higiénicas a
tomar para eliminar patogénicos que podem estar
presentes nos alimentos.

■■ Lugol (solução de iodo) ou HCL (ácido hidroclorhídrico


5%).
■■
• Frutas e legumes: 1 ou 2 gotas de lugol ou 3 gotas de
HCL em cada litro de água que empregamos para lavá-las.
Recomenda-se usar água quente e manter pelo menos 5
minutos. Ferver a 100º C não elimina os patogénicos, por
este motivo os hospitais utilizam a autoclave a 121ºC para
desinfectar.

• Lácteos: colocar 2 gotas de lugol(solução de iodo) ou quatro


gotas de HCL em cada litro de lácteo (leite, iogurte, requeijão...)
e mexer bem.

• Ovos: colocar 1 ou 2 gotas de lugolem cada meio litro de


água que usemos para lavar.

• Carnes e peixes: congelarpelo menos 24 horas a uma


temperatura de -20ºC. Também se pode utilizar o zapicador
de alimentos. Nas carnes e nos peixes é díficil eliminar os
patogénicos mesmo ao cozinhar,porque ainda que se assem
a 200ºC, o interior não chega a atingir os 90ºC.

■■ Zapicador de alimentos
Colocar os produtos em cima da tábua, conectar ao vaporizadror

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 103


e zapear 10 minutos. (mais adiante falaremos do zapicador de
alimentos).

■■ Luz de espectro total (da qual falaremos, também, mais


adiante): elimina bactérias, vírus e ovos de parasitas presentes
nos alimentos. Colocar a luz entre 20 e 30 minutos a uns 20
cm da comida que se pretende higienizar.

104 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


Os verdadeiros protagonistas das nossas
doenças

A
medicina convencional incide em graves erros como
o de negar a possibilidade de que parasitas típicos
de animais possam infetar o homem. Entretanto
a realidade mostra casos como o da durofilária
ismitis que infeta ao homem mesmo que supostamente seja
exclusivo dos cães. Outro erro é afirmar que existem parasitas
endémicos de determinados lugares do planeta, afirmação
inverossímil na era da globalização onde pessoas, plantas
e animais viajam a todas as partes do planeta. Determina,
também, habitualmente, que não pode ser infetado por
alguns parasitas através de picaduras de insetos (como os
tripanosomas da doença do sono ou os Plasmodium a malaria
transmitidos pela mosca tse-tse o mosquito Anopheles) sem
ter sido picados pelo inseto, erro crasso porque pode produzir-
se a infecção por múltiplas vias, além das que são aceites
oficialmente.

Existem muitas formas de transmissão parasitária e as


parasitoses não são exclusivas das zonas tropicais. Ainda
assim, a presença de um determinado parasita não implica
em absoluto que se sofra o quadro sintomático associado do
mesmo. Um exemplo é que se podem produzir moléstias e
desconfortos não específicos sem que se encontre com a
origem do transtorno.

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 105


A doutora Clark, como já mencionamos, descobriu que
os parasitas são a principal causa das infecções víricas e
bacterianas. Digamos que são uma espécie de cavalo de tróia
que introduz no hóspede multidão de micróbios hostis.
O tratamento dos patogénicos deve ser abordado de forma
integral e não com a estreita visão da medicina tradicional
que como já dissemos ignora que muitos patogénicos são
simplesmente a ponta do iceberg de um processo muito mais
complexo. Dirigir a nossa atenção contra um só vírus ou
bactéria seria pouco inteligente já que os patogénicos atuam
em equipa.

A desparasitação deve ser um dos fundamentos de


qualquer terapia destinada a combater qualquer tipo de
infecção, porque voltamos a enfatizar que os parasitas
transportam bactérias no seu interior e estas contêm
vírus.

Numerosas doenças consideradas idiopáticas (nas que não


se pode estabelecer uma causa conhecida) pela medicina
tradicional na realidade são de etiologia parasitária, bacteriana
ou vírica. Além das patologias já numeradas ao longo desta obra
devemos mencionar as denominadas patologias autoimunes
que afetam a uma parte importante da população e que cada
vez são mais comuns.
106 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda
Patologias autoimunes

A
té agora foi considerado que as doenças autoimunes
são incuráveis e que o seu tratamento só pode
ser paliativo. No entanto, desde a perspectiva da
Terapia Clark, vamos verificarque não é assim e que
em contra existe um caminho para evitar a dor e o sofrimento.
A definição comum da doença autoimune é aquela na qual
se observa um ataque do sistema imunológico às células do
próprio organismo.

Dividem-se em dois grandes grupos, as que causam desordens


multiorgânicos ou sistémicos e as que somente causam a
disfunção de um órgão específico.

Exemplos de doenças autoimunes multiorgânicas


ou sistémicas:

■■ Artrite reumatóide
■■ Algumas dermatites
■■ Doença de Behçet
■■ Esclerodermia
■■ Esclerose lateral amiotrófica
■■ Esclerose múltiple
■■ Doença de Kaswasaki
■■ Espondiloartropatia
■■ Fibromialgia
■■ Febre reumática
■■ Granulomatose de Wegener
■■ Lúpus eritomatoso sistêmico
■■ Psoríases
■■ Púrpura trombocitopenica

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 107


■■ Sarcoidose
■■ Síndrome da fadiga crônica
■■ Síndrome de Gullain-Barre
■■ Síndrome de Sjogren
■■ Vasculite sistêmica
■■ Vitiligo

Doenças autoimunes de um órgão específico:

■■ Alopecia areata
■■ Anemia perniciosa
■■ Atrofia gástrica
■■ Cirrose biliar primaria
■■ Colangite exclerosante primaria
■■ Colite ulcerosa
■■ Diabete mellitus tipo I
■■ Doença celíaca
■■ Doença de Basedow
■■ Doença de Addisom
■■ Doença de Crohn
■■ Doença de Graves
■■ Hepatite autoimune
■■ Miastenia grave
■■ Mixedema primário
■■ Neuropatia
■■ Oftalmia simpática
■■ Pentigo vulgar
■■ Síndrome de Milter-Fisher
■■ Tiroidite de Hashimoto
■■ Uveíte

É comum escutar que as doenças autoimunes são causadas


por um sistema imunológico que “enlouquece” e ataca os
tecidos. Mas esta não é a verdadeira causa, mas sim os
108 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda
sintomas que observamos nestas desordens orgânicas. Mas
porque se comporta desta forma o sistema imunológico?
Chegados à conclusão de que a medicina convencional não
sabe o que responder e se desculpa com a habitual resposta:
“ ........ de origem desconhecida”.

A medicina biológica descobriu, há quase meio século, que


a verdadeira natureza de todas as desordens autoimunes
é de origem infeciosa. Vírus, bactérias, parasitas, fungos
e protozoários estão presentes na Genesis destas
patologias.

PATOLOGIA AUTOIMUNE = PATOGÉNICOS

Existe um patogénico específico para cada doença


autoimunologica?

O que um patogénico encontra presente num sujeito saudável


sem produzir danos aparentes não implica que noutro indivíduo
possa estar a perturbar o normal funcionamento do organismo.
Um mesmo patogénico pode ser a causa de duas ou mais
doenças com sintomatologia completamente diferente, em
função da individualidade bioquímica do sujeito e do órgão
em que se localize. Em casos de patologia autoimune, assim
como, noutros transtornos degenerativos,encontramos
bactérias do género mycoplasma (que não são sensíveis
à maioria de antibióticos tradicionais), e, frequentemente,
amebas, fasciolpsus buski, fascida hepática, clonorchis
sinensis, ascaris lumbricordes, assim como outros cocos...).
De qualquer forma, há outros muitos patogénicos implicados
nos processos autoimunes.

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 109


As diversas bactérias do género mycoplasmadesempenham
um papel fundamental na genesi de todas as doenças
autoimunes assim como em muitos outros transtornos
degenerativos. O mesmo se pode dizer de determinandas
cepas parasitárias e amebianas.Em nenhum caso existe uma
bactéria ou patogénico específico para cada doença autoimune
ou de outra índole.

Nunca encontramos um só patogénico, mas sim um conjunto


de diversas bactérias, vírus, parasitos e fungos obrando
simultaneamente. Numerosos patogénicos presentes de
forma habitual na flora intestinal, como Clostridium, Klebsiella,
Escherichia, Proteus e Verlonella, aparentemente inofensivos,
repercutem de forma negativa neste tipo de processos. Assim,
podemos deduzir que nestes processos encontrem implicadas
cepas de bactérias presentes no nosso organismo com
determinada frequência.

Os patogénicos são capazes de provocar uma resposta


imunológica que afeta aos tecidos do organismo
hospedeiro. Os mecanismos que iniciam este fenómeno são
numerosos, mas entre todos destacamos três:

■■ Superantígenos: um antígeno é toda a substância capaz


de estimular a produção de anticorpos específicos. No
entanto, um superantígeno é uma molécula produzida por
um patogénico que desencadeia uma resposta inespecífica
e que envolve uma grande porcentagem de linfócitos e uma
libertação massiva de citoquinas proinflamatórias, resultando
numa enorme resposta imune.
■■ Reatividade cruzada: a maioria dos antígenos são
proteínas. Quando um antígeno bactéria no ou vírico é similar
a uma proteína corporal, pode ocorrer que os anticorpos
gerados para inativar tal antígeno se unam às proteínas do
organismo e gerem inflamação e danos nos tecidos.

110 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


Como referido, grande parte das substâncias com efeitos
antigénicos são proteínas de alto peso molecular, quer dizer,
longas cadeias de aminoácidos. E ocorre que quando um
anticorpo se une a um antígeno fá-lo sempre no mesmo elo
da cadeia de aminoácidos. É aqui onde aparece a confusão
porque o sistema imunológico reconhece as proteínas pelos
elos da cadeia de aminoácidos e não para toda a cadeia
de, quer dizer, para este, as proteínas orgânicas e proteínas
antígenas são o mesmo. Os patogénicos distinguem este
mecanismo de reconhecimento e servem-se disso passar
despercibidos perante o sistema inmunologico. Este
mecanismo de defesa que utilizam numerosos patogénicos
denomina-se “mimetismo molecular” e consiste em sintetizar
proteínas idênticas ás dos tecidos que invadem. Ao decorrer
do tempo o sistema inmunológico detecta também os tecidos
por não saber diferenciá-los.
■■ Formação e deposição de complexos imunológicos:
Quando um anticorpo neutraliza um antígeno forma-se um
complexo chamado antígeno anticorpo. Estes complexos
devem ser exterminados já que a sua acumulação no
organismo origina problemas. Numerosas bactérias e vírus
produzem antígenos que dão lugar à formação de complexos
imunológicos que não são corretamente detectados pelos
macrófagos e por tanto devem ser processados pelos
lisossomas (lugares onde se realiza a digestão intracelular)
da camada das células que recobre o interior dos vasos
sanguíneos (endotélio vascular). Mas uma vez saturado
este mecanismo de defesa, os complexos autoimunológicos
acabam depositando-se nos tecidos, desencadeando-se uma
resposta inflamatória que acaba com os antígenos e também
com os tecidos.

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 111


Portas de entrada e de saída dos parasitas

PORTAS DE ENTRADA DOS PARASITAS

A penetração do parasita no nosso organismo poderíamos


dizer que é relativamente fácil já que tem numerosas “portas
de entrada”:
■■ Boca
■■ VIas respiratórias
■■ Conjuntiva
■■ Ouvido
■■ Pele (aqui podemos diferenciar a forma de penetração:
●● Direta (ainda que barreira alguns parasitas rompem-na:
Strongyloides, Ancylostoma e Toxocara).
●● Alguém abre a porta (mosquitos, carrapatos..)
●● Ânus, vagina, mucosa uretral
●● Feridas e injeções.
●● Mucosa erosionada (boca ou intestino)
●● Cáries

Por outro lado, devemos saber como os parasitas podem


abandonar um organismo para ter a possibilidade de
estabelecer-se noutro e deste modo preservar a continuidade
da espécie.

PORTAS DE SAÍDA DOS PARASITAS


●● Ânus
●● Vias respiratórias
●● Saliva
●● Fluidos genitais
●● Sangue e derivados

112 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


Uma vez no nosso organismo a multiplicação dos parasitas é
alta para garantira sua sobrevivência como espécie.

■■ Uma fêmea de Ascaris pode pôr aproximadamente 200.000


ovos diários. No plasmadium, de um esporozoito (etapa do
protozoário durante a qual pode infetar novos hóspedes)
que penetra em uma célula hepática libertam-se de 20.000
a 40.000 merozoitos (resultado da reprodução por divisão
múltiple de protozoários) ao romper-se o hepatócito.
■■ Milhares de endosporas de uma Coccidioidos immitis
■■ Milhões na Yersinia pestis (peste bubônica)

Para os parasitas é muito fácil sobreviver porque além de nutrir-


se de “nós”, alimentam-se também de produtos que formam
parte da nossa alimentação diária. Devemos ressaltar que,
além disso,podem causar-nos sérias deficiências de vitaminas
e minerais, já que em alguns casos também necessitam deste
nutriente para sobreviver.

Como exemplo curioso deste consumo de alimentos integrantes


da nossa alimentação, mencionaremos alguns dos alimentos
“preferidos” pelos parasitos.

■■ Ascaris lumbricóides fazem parte da sua alimentação:


lácteos, pepino, kiwi, abóbora, abobrinha, melão e quercetina.
É, além disso, um devorador de vitamina B12 e ferro.
■■ Ascaris megalocefao: qualquer tipo de carne animal
incluindo peru e frango.
■■ Closorchis sinensis: aveia
■■ Lirofilaria: lácteos
■■ Erytrema pancreático: ananás, limão, frango, canela, coco,
brócolo cru, alface, melão e gordura de porco.
■■ Echinoporyphium recurvatum: lácteos
■■ Fasciola hepática: glúten
■■ Uncocherca: milho e ácido linoléico

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 113


■■ Paragonimus: frango, limão, alface, ananás, melão
■■ Plasmodium (parasita da malária) trigo, frango, limão,
alface, ananás, melão, aveia, salsa, goiaba, chá...
■■ Fascolopsis Buski (parasita gerador de cranco): cebola,
alho, aloe vera, aspargo, porro, lentillhas, pão, etc...
■■ Gastrothylax (causante de síndrome de Down da doença
poliquística do fígado e da fibrose quística): ácido cinámico
procedente da canela.
■■ Strongyloides: batatas

Com isto queremos destacar a facilidade que estes parasitas


têm de nutrir-se e sobreviver no nosso organismo uma vez
que penetraram o intestino.

114 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


Como se diagnostica a presença de
parasitas no organismo?

A
tualmente, os métodos de diagnóstico utilizados na
medicina tradicional de infecções parasitáriaa, pelo
que em muitas ocasiões a verdadeira etiologia das
doenças passa despercebida.

Não podemos seguir aferrados à errada crença de que um


parasita tipicamente digestivo não possa habitar em outra
parte do organismo. A experiência demonstra-nos que estes
patogénicos podem prosperar e desenvolver-se nos lugares
mais insólitos, no cérebro, nos olhos, nos rins, nos brônquios,
no coração, no fígado, nos condutos biliares, nos músculos e
nas veias...

Se bem que é verdade que cada patogénico invade


preferentemente certos órgãos e parasita a determinadas
espécies, isto não é sempre assim e devemos tê-lo em conta.
Muitos parasitas considerados exclusivos do gado, dos cães
ou ratos demonstraram ser transmissíveis do homem.

Todas estas afirmações não são fruto de conexões ou


especulações, sendo de conclusões obtidas mediante
métodos de diagnóstico como a microscopia de campo oscuro,
o sincrómetro e a dermatron (aparelho de eletroacupuntura de
Vole). Tais métodos não gozam de reconhecimento oficial mas,
sem dúvida, são muito superiores aos métodos tradicionais e
abriram um novo caminho aos terapeutas e investigadores. O
único inconveniente de usar estes métodos é que requerem
muitas horas de prática para o que pretenda dominá-los.
Evidentemente, o mais preciso de todos eles é o sincrómetro

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 115


(criado pela doutora Clark), já que com ele podemos detetar
qualquer patogénico em qualquer lugar do organismo com
uma precisão que supera os níveis de deteção dos métodos
analíticos convencionais. Graças ao sincrómetro, a doutora
Clark pode realizar as suas revolucionárias investigações e
desenvolver esta maravilhosa terapia.

Os métodos convencionais baseados na deteção de ovos


de parasitas em fezes, coprocultivos (cultivos da matéria
fecal) ou serologia (presença de anticorpos no sangue)
são notoriamente insuficientes e não dão uma visão real
do que verdadeiramente acontece no nosso organismo.

A doutora Clark descobriu que cada patogénico vibra numa


onda de frequência que estão gravadas na nossa saliva.
Os Ascaris, por exemplo, vibra entre 403.85 e 409.7 Khz, o
Clonorchis sinensis entre 425.7 e 428.75 Khz, a herpes simples
1 entre 291.25 e 293.05 Khz, etc..

Os patogénicos têm os seus lugares favoritos para viver, por


exemplo, o órgão preferido da dirofilaria (parasito cardíaco
do cão) é o coração humano e de um Ascaris é o sistema
digestivo. Mas na verdade, qualquer órgão é contaminado
com solventes, metais e outros tóxicos.

A terapia Clark utiliza uma pequena mostra de saliva para


detetar a presença de qualquer patogénico existente no
organismo ou em um órgão em particular. Para isso utilizamos
o sincrómetro que procura as ondas frequenciais emitidas
pelos patogénicos e que estão gravadas na nossa saliva. Com
este aparelho podemos também precisar em que órgão, tecido
ou célula se encontra o patogénico detetado.

A doutora Clark procurou durante anos os patogénicos e os


tóxicos responsáveis para cada uma delas, ainda que sempre

116 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


tenhamos de ter em conta que não há doenças senão doentes
e que cada caso é particular o certo é que com alguns remédios
naturais conseguimos acabar com quase a totalidade dos
parasitas responsáveis pela maioria das doenças.

A terapia Clark tem outro ponto a seu favor e que é que


com poucos suplementos pode tratar quase totalmente os
patogénicos existentes, porque estes revestem um amplo
espectro de atuação e, portanto, a maioria das vezes,não
é preciso conhecer que parasitas em concreto estão a
infetar o indivíduo, pois com cisteína, coenzima 10(400
mg), azeite ozonizado e tintura de cascas de nozes somos
capazes de exterminar mais de 200 tipos de parasitos
diferentes.

A doutora Clark dizia com ironia o dado que a medicina


tradicional usa diferentes antiparasitários para cada
parasita a combater (tricloroetano, tetracloruro de carbono
organoclorados, albendazol...) e todos são tóxicos, as pessoas
muito parasitadas morreriam antes intoxicadas pelo grande
bombardeio farmacológico que pelos parasitas.

Felizmente na Terapia Clark utiliza poucos remédios e nunca


tóxicos que cobrem um amplo espectro de parasitas.

Também devemos considerar ao levar a cabo uma


desparasitação que ao exterminar uma grande quantidade
de patogénicos os cadáveres podem sobrecarregar o nosso
sistema digestivo. Por isso, todo tratamento antiparasitário
deverá ser também depurativo e para a Terapia Clark é
preferível fazer primeiro o protocolo de limpeza intestinal em
vez do protocolo de desparasitaçao padrão.

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 117


Adoecemos mais agora por quê? Terapia
Clark e a melhoria do sistema imunológico

J
á vimos como limpar o organismo de parasitas e
outros patogénicos. Em seguida, tratamos o tema
da eliminação de tóxicos, que é a segunda parte
fundamental do protocolo de saúde da doutora
Clark. As manifestações de uma doença são somente a
camada que se vê e sob a qual podemos encontrar falhas
no correto funcionamento de diferentes órgãos e sistemas do
nosso organismo. Paralelo a estas falhas orgânicas. Sempre
detetamos a presença de agentes tóxicos no nosso corpo.
Nos últimos anos produziu-se um importante um importante
e frenético desenvolvimento industrial e tecnológico, mas não
se prestou atenção à saúde dos seres vivos deste planeta.
Tanto nos seres humanos como nos animais vemo-nos
expostos direta ou indiretamente a uma multidão de agentes
químicos, pesticidas, fertilizantes, detergentes, medicamentos,
corantes, conservantes, assim como os avanços na
eletrónica, magnetismo, etc.. Na grande maioria são tóxicos
tanto para nós como para o nosso ambiente, entendendo o
adjetivo “tóxico” como o define o dicionário: “substância que
pode causar transtornos graves ou a morte de um ser vivo”.
Os nossos alimentos, o ar que respiramos, o nosso solo e,
sobretudo a água que utilizamos para beber, cozinhar ou
higienizarmos estão repletos de tóxicos. Os nossos lugares
de trabalho e as nossas casas estão rodeadas de radiações
eletrónicas e magnéticas procedentes de cabos de média e
alta tensão, computadores, microondas, televisores a cabo,
telefones WIFI... Todos estes “tóxicos” atuam sobre o nosso
sistema imunológico gerando patologias autoimunes e uma
imunodeficiência como o cancro, alergias e outros problemas

118 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


de saúde.
Além disso, doenças infecciosas que ultimamente não eram
frequentes estão a ressurgir, como a tuberculose, doenças
venéreas, fúngicas e virílicas, além de parasitose por helmintes
e protozoos. E não devemos esquecer-nos dos problemas
cada vez mais comuns de fertilidade masculina e feminina.
Pois bem, para o envio de todas essas doenças o primeiro
que se requer é um estado de imunodeficiência derivado de
uma excessiva toxicidade orgânica. E não pensemos que este
estado afeta a doentes terminais, já que, na nossa maioria,
também padecemos dele.

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 119


O que é um tóxico?

É uma substância nociva para o organismo. Os efeitos que ele


produz são: gerar um terreno favorecedor de patogénicos, um
bloqueio do sistema imunológico e uma disfunção de órgãos
e tecidos,pela grande sobrecarga a que o organismo se vê
submetido.

Desde a chegada da industrialização os tóxicos foram


ganhando força in-vadindo o ar, os alimentos, a água, os
produtos de limpeza, os produtos de cuidado pessoal, etc.. O
que faz com que seja impossível não estar intoxi- cado, o que
nos rodeia diariamente explica porque cada vez há mais casos
de doenças degenerativas: o nosso sistema imunológico
está colapsado e não pode combater os patogénicos que
nos invadem.

Exemplos de tóxicos:

■■ Acido malónico
■■ Amianto
■■ Álcool isopropilico
■■ Álcool metílico
■■ PCBs, xyleno, tolueno..
■■ Formaldeidos

120 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


■■ Benzeno e derivados
■■ Metais pesados
■■ Lantanidos
■■ Corantes azóicos
■■ Cloro
■■ Radioatividade

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 121


Principais fontes de tóxicos

1. A água

Para eliminar os tóxicos do nosso organismo, o primeiro a


fazer e o mais importante, é diminuir a ingestão dos produtos
procedentes da água. Hoje em dia, praticamente a totalidade
das águas “potáveis” de todo o mundo possuem tóxicos como:
polónio, corantes ozóicos, metais pesados, amianto, benzeno,
cianidas de ferro... Mais ainda, nos cloros normalmente
utilizados para desinfetar as águas a Dra. Clark encontrou:
radiação alfa, antimónio, arsénio, amianto, bário, benzeno,
boro, cádmio, cério, colrantes ozóicos, cromo III e IV, cobalto,
cobre, dodecane, desprosio, europeio, molibdeno, cianidas
de ferro, PCB’s, polónio, prometio, ruténio, silicone, galodínio,
hólmio, índio, lanton L, estroncio, tantalio, tungsténio e urânio
R. A água clorada, é portanto, umas das maiores fontes
de substâncias imunossupressoras e, consequentemente,
também os alimentos que se regam e se cozinham com ela.

Para eliminar a ingestão de tóxicos através da água uma


opção é a de beber água procedente de destiladora, e que
utilizaremos também para cozinhar. (com isto queremos
dizer que devemos destilar a água utilizando uma destiladora
caseira e evitar comprar água destilada, já que na maior parte
das águas compradas com a denominação de “destiladas”
encontramos metais pesados.)

2. Tóxicos na boca

Além de evitar tóxicos procedentes de água, alimentos, etc,


outro passo que devemos dar é de ir ao dentista para que

122 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


nos substitua as obturações metálicas (obturação) por outros
que não contenham metais nem tóxicos . É preferível acudir
a um dentista holístico, já que muitos dentistas continuam a
opinar de forma errada que as obturações não são nocivas.
Podemos dizer que estas obturações são a segunda causa
mais importante de intoxicação depois da água. Mais adiante
iremos aprofundar este tema.

3. Os alimentos

Atualmente as frutas e verduras são pulverizadas, normalmente,


com ceras, corantes, pesticidas (talio), antibrotes e antimoto,
tóxicos que contêm grande quantidade de metais pesados,
corantes azóicos e ácido malónico (principal causante de
doenças degenerativas e falhas renais). Nas de cultivo
ecológico também costumamos encontrar micotoxinas
geradas por fungos (já que estas frutas não foram tratadas
com pesticidas nem fungicidas). Para eliminar os tóxicos das
comidas, temos a opção de colocá-las 10 minutos sobre o
zapicador de alimentos, que é um aparelho inventado pela
Dra. Clark, e que neutraliza grande quantidade de tóxicos dos
alimentos (no capítulo de aparelhos vamos aprofundizar a
questão do zapicador de alimentos).

Devemos evitar, no entanto, outras fontes de tóxicos como o


tabaco, dentífricos, as bebidas comerciais, o café, as vaselinas,
os cereais frios( típicos de supermercado) e evitar o uso de
microondas e grelhas que oxidam os minerais dos alimentos
transformando-os em metais tóxicos.

4. Medicamentos imunosupressores

A maior parte dos medicamentos alopáticos, utilizados


atualmente contêm tóxicos imunosupressores.Entre
eles estão: analgésicos, antibióticos, antimicóticos,

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 123


antivirais, antiparasitários, tranquilizantes, anestésicos.
antihipertensivos,hormonas, antialérgicos, anticoagulantes,
antinflamatórios...Na primeira linha encontramos os
antibióticos. A penicilina provoca uma descida do número de
leucócitos, granulócitos e neutrófilos e aumenta o número
de eosinófilos que pode provocar anemia hemolítica e pode
desencadear reações alérgicas, As tetraciclinas
inibem a produção de granulócitos , trombocitos, linfócitos e
interrompem a atividade dos fagócitos. A eritomicina inibe a
função linfocitária e aumenta o número de eosinófilos. Por
outro lado, a maior parte dos analgésicos podem produzir
leucopenia(diminuição de glóbulos brancos).

5. Patogénicos e sistema imunológico

É necessário determinado grau de imunosupressão sistémica


ou localizada num ou vários órgãos para que qualquer tipo
de agente infeccioso possa desenvolver-se ou gerar dano
físico: Além desta imunosupressão prévia necessária para
o desenvolvimento e atividade dos patogénicos, devemos
ressalvar algo que não se fala normalmente quando se tratam
as imunodeficiências, e é o próprio papel dos patogénicos
como contributo para as situações de imunosupressão.

Os parasitas, bactérias, vírus, fungos e outros patogénicos


causam,por sua vez,imunosupressão por dano direto às
células imunes, já que durante toda a infeção são gerados
radicais livres que lesionam as células e entre todas
também as células do sistema imunológico.

Enquanto haja excesso de patogénicos no organismo, sejam


estes parasitas, bactérias, vírus ou fungos, produzem-se
diversas reações de imunosupressão, destacando entre
outras:

124 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


●● Alterações na fagocitose (eliminação de patogénicos e
tóxicos) por parte dos glóbulos brancos.
●● Redução na produção de interferão gamma (substância
produzida pelos glóbulos brancos para destruir
patogénicos.
●● Aumento da apoptosis linfocitária ( suicídio de células
imunitárias)
●● Alterações no complemento C3 (parte importante do
sistema imunológico)
●● Diminuição no número e atividade dos glóbulos brancos.

Mas, talvez a maior atividade imunodepressora seja produzida


por parasitas, já que geram ou estimulam a produção de
substâncias inibidoras do sistema imunológico. Sabe-se
que o Tripanossoma cruzy, o toxoplasma, a leishmania e o
Schistosoma produzem substâncias para inibir a atividade
do complemento. A entamoeba histolytica produz a sua vez
substâncias inibidoras dos neutrófilos e os linfócitos T. Os
Ascaris lumbricoides produzem proteasas antilisosomiales
(recordemos que os lisossomas são vesículas que contêm
enzimas para digerir partículas que entram nas células como
por exemplo as bactérias).

A leishamania produz alteração na fagocitose, na produção de


anticorpos, diminuição de células CD4 e inversão da relação
CD4/CD8, etc.

Os Schistosomas diminuem a atividade do complemento,


provocam redução na produção de linfócitos, inversão CD4/
CD8, aumento de anticorpos.

Mas, talvez o mais destacado é a imunosupressão grave que


pode conduzir à presença de diferentes patogénicos no nosso
organismo, já que uns estimulam e ativam o sistema imunológico
e outros intoxicam com produtos do seu meatabolismo. Esta

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 125


dualidade de imunoestimulação- imunosupressão , se se
mantém no tempo, dará lugar a uma imunodeficiência severa
dificilmente reversível em alguns casos. Daí a importância de
nos mantermos o mais limpo possível de parasitas.

6. Suplementos vitamínicos e minerais

Grande parte estão carregados de tóxicos podendo encontrar


neles cloro e o restoe, dos principais imunosupressores básicos
se não tiveram em conta para a sua elaboração pontos tão
importantes como evitar o cloro para a limpeza das máquinas
embaladoras e claro utlizar exclusivamente embalagens de
polietileno 2 ou cristal. Todos os casos nos quais se utilizem
estes materiais ou os tampões das embalagens sejam
metálicos podemos garantir que esses suplementos conterão
tóxicos.

Por isso recomendamos utilizar produtos originais


Clark que foram produzidos e embalados para que não
contenham tóxicos imunosupressores.

126 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


ESTIMULAR O NOSSO SISTEMA
IMUNOLÓGICO

Devemos ser conscientes que


o nosso estado imunológico
não depende apenas do
número de células brancas,
contabilizadas numa análise
sanguínea. É muito comum,
que embora, possua o
número de glóbulos brancos
dentro da normalidade, entre
5.000 e 10.000/mm3, estes
não cumpram eficientemente
as suas funções de defesa.
Este exemplo relativamente
comum é talvez o que mais
nos ocupa na Terapia Clark.
Como pode ser possível que
grande parte da população contraia patologias degenerativas,
quando a contagem das suas células brancas está dentro dos
limites normais? Simplesmente porque estes glóbulos brancos
não intoxicados ainda que dentro dos valores normais não
trabalham corretamente.

A medicina convencional pode verificar quantas células


brancas temos no sangue, mas não o estado de toxicidade
em que se encontram. Através dos exames com sincrometro,
a Dra. Clark verificou que os glóbulos brancos, de quase todos
os pacientes, que acudiam à sua consulta apresentavam o
que ela denominou de “cinco imunossupressores básicos”, ou
seja: benzeno, metais pesados, corantes ozoicos, amianto e

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 127


PCB’s.

Evidentemente que existem outros tóxicos perigosos para a


saúde, mas no que concerne ao sistema imunológico, os que
mais nos ocupam na Terapia Clark são estes “cinco básicos”,
já que foram os detetados ao nível do sistema imunológico de
todos, mas absolutamente todos os doentes degenerativos e
com patologias infeciosas.

Talvez se lhes deva atribuir uma importância primária já que


se detetam, desde vários anos, na maioria da população,
embora, não sofram, até hoje, de nenhuma patologia, mas que
são candidatos a desenvolver uma patologia degenerativa no
futuro.

Os nossos glóbulos brancos, quando saudáveis, podem


detetar agentes patogénicos e partículas tóxicas indesejáveis
desde uma distância considerável através de membranas
exteriores que agem como meio de sensores. Na maioria
dos casos testados, verificamos, que não podem realizar
corretamente uma função básica como a deteção e eliminação
de patogénicos e tóxicos nos diferentes órgãos porque
estão intoxicados. Por outro lado, as células brancas foram
polarizadas ao sul, devido aos diferentes metais pesados, que
transportam para a sua eliminação, quando para uma correta
função seria necessário polaridade norte. O fato de não poder
realizar corretamente o trabalho de eliminação dos tóxicos
começa a prejudicar a sua função.

O primeiro que devemos fazer para que o sistema imunológico


seja eficiente é ajudar a desintoxicar os glóbulos brancos para
que possam realizar a descarga de tóxicos através da bexiga
e expulsá-los pela urina. É necessário, portanto, “alimentar” os
glóbulos brancos para que possam lutar contra patogénicos e
tóxicos.

128 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


Sempre ouvimos falar de suplementos de
imunoestimulantes, mas devemos saber que é mais
importante desintoxicar os nossos glóbulos brancos,
caso contrário, mesmo que se tentem estimular, não
conseguem realizar corretamente o seu trabalho. É muito
importante, estimular a nossa imunidade, mas é mais ainda
importante eliminar o consumo direto de tóxicos que inabilitam
o sistema de defesa e ajudam essas células a separar-se da
carga tóxica que se conectou às suas membranas.

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 129


O imunossupressor base cinco

PCBs: os nosssos glóbulos brancos têm colocados os seus


sensores nas membranas externas, cujo componente principal
são lípidos (gorduras).
Os PCBs dissolvem esta gordura e os glóbulos brancos ficam
incapacitados. Estes binenilos policlorados são tremendamente
tóxicos para o ser humano e os animais porque, além disso,
são substâncias oncogénicas, quer dizer, geradoras de cancro,
potencialmente nocivas para o sistema nervoso e imunológico.
A fonte mais importante de PCBs é a água clorada e todo
o que haja sido tratado com esta água: alimentos, sabões,
detergentes de uso habitual, plásticos (salvo o polietileno2
que é o único não tóxico e que devemos utilizar para conter
alimentos, água)... É importante que observemos nas
embalagens plásticas de todos os suplementos que utilizamos
(vitminas, minerais, ervas, aminoácidos). A embalagem de
plástico deverá ter por debaixo um triângulo com um número2
desenhado no seu interior. No caso de que tenha outro número,
o produto conterá tóxicos (isto é o que ocorre com as garrafas
plásticas de água mineral, ao não ser de polietileno 2).

Além da ação neurotóxica e imunosupressora, podemos


destacar outros danos causados por estes compostos como

130 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


as alterações hormonas ou transtornos de aprendizagem.

Benzeno: este tóxico é um dos principais imunosupressores


e indutores diretos ou indiretos de patologias como o cancro ou
o SIDA.Felizmente, o corpo humano tem alguma capacidade
de desintoxicação frente a este tóxico.O benzeno impede a
formação de células sanguíneas; reduz o número de glóbulos
vermelhos e brancos, é cancerígeno e é a causa da leucemia
mieloide; acumula-se de preferência no timo. Deposita-se nos
glóbulos brancos, e encontra-se na combustão de gasolinas,
águas não aptas, já que tem partículas infinitamente menores
às consideradas seguras provocando sérios danos ao nosso
organismo. Assim sendo , estas “partículas pedaço” não
deveriam existir nos nossos alimentos,água, cosméticos, etc...
já que nos causam danos.

Amianto: este tóxico possui


fibras largas e resitentes
que se podem separar e
são suficientemente flexibles
como para se entrelaçar,
e também resiste a altas
temperaturas. Devido a estas
especiais características,
o amianto foi usado em uma grande variedade de produtos
manufaturados, principalmente em materiais têxteis
termoresistentes, embalagens, pacotes, revestimentos,
equipas de proteção individual, pinturas, etc.E também
encontramos na água clorada, no açúcar, nas frutas e verduras,
além de outros produtos alimentícios impregnados de amianto
pelo que se liberta das fitas transportadoras e embaladoras.

Com a maioria dos tóxicos, não é importante o tamanho das


partículas como as que estamos em contato. Contrariamente
ao que podemos pensar, quanto mais pequenas são as

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 131


partículas tóxicas que penetram no nosso organismo, mais
forte é o efeito tóxico. Pelo que de novo, as partículas não
são detetadas em exames convencionais , por serem
excessivamente pequenas são igualmente perigosas e a sua
atividade imunosupressora é maior. Tudo quanto “toca” o
amianto no nosso interior polariza-se sul e, como já sabemos
, a correta polarização das nossas células é a norte.Quando
os nossos glóbulos brancos detetam a presença de tóxicos,
estes se apressam para”devorá-los” como intrusos que são. E
quando uma partícula de amianto, que tem forma de agulha, é
consumida, por um glóbulo branco, o nosso organsimo cobre
as pontas do amianto, as moléculas de ferritina rompem-se
libertando o ferro que levam no seu interior, o qual faz que o
nosso organismo fabrique mais ferritina, em tanta quantidade
que acaba por”afogar” aosglóbulos brancos cobrindo sua
membrana exterior, deixando-lhes sem poder sentir e portanto
impossibilitando-os para seguir detectando mais intrusos em
volta, com o qual, ficam totalmente inaptos.

O amianto também tem ação carcinogénica e pode ser detetado


em muitos produtos alimentares, como em secadores e certos
tipos de ares- condicionados.

Corantes azóicos: presentes como nos anteriores


na água clorada, além de tintas para o cabelo e em certos
produtos alimentares.Tem ação carcinogénica e, ainda qu
estão proibidas para uso a domicílio, podem ser detetados
em muitos dos produtos destinados ao consumo por ter sido
pulverizados com inseticidas que os contêm.

Metais pesados: do grupo de metais pesados podemos


destacar: mércurio, cádmio, chumbo, alumínio, e titânio (ainda
que realmente os dois últimos são metais leves). A maioria
dos metais pesados são tóxicos , enquanto que outros como
o ferro , o germânio, e o cobre são necessários na sua forma

132 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


orgânica, mas muito tóxicos na sua forma inorgânica. Os
seus efeitos para o organismo são devastadores, embora
certos setores da saúde não se tenha apercebido disso ainda.

Entre os maiores portadores de metais pesados


encontramo-nos com a água clorada, as águas minerais,
as bebidas comerciais , o tabaco. Os dentríficos não aptos, os
cosméticos, , as jóias, as vasilhas metálicas e as obturações
dentais( que contêm mercúrio, tálio, lantânidos e outros 70
mais), além de muitos medicamentos.

Entre os inumeráveis problemas que causam os metais pesados,


um deles é impedir a absorção de minerais necessários para
o correto funcionamento orgânico, já que competem com eles
na sua absorção. Além disso causam desajustes hormonais,
alérgicos, cognitivos e imunosupresssores.

As intoxicações lentas e paulatinas por metais pesados são


mais frequentes que intoxicações agudas, mas os versáteis
e muito destrutivos efeitos que causam na nossa saúde não
foram tidos em consideração pelos profissionais de saúde.

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 133


¿Por que os metais pesados são tão
perigosos?

■■ Os metais pesados catalizam reações de oxidação e


portanto estimulam a produção de radicais livres.

■■ Impedem a absorção de minerais e oligoelementos,


necessários para as reações enzimáticas, causando assim
inumeráveis bloqueios metabólicos.

■■ Podem mudar a estrutura das proteínas e, com certeza,


dos anticorpos do nosso sistema imunológico.

■■ As estruturas lipídicas, que estão presentes em todas as


células , podem modificar-se ,pelo que a entrada e saída de
nutrientes pode ver-se prejudicada.

A intoxicação subclínica por metais pesados é cada vez mais


a causa de múltiples transtornos.
Ainda que a denominação “metais pesados” se encontre muito
difundida , outros minerais cuja densidade é menor de 5gr/
mm3(densidade a partir da qual se considera que um metal
é pesado), como o berilio, alumínio ou titânio são também
marcadamente tóxicos. A intoxicação por metais pesados
pode definir-se como uma acumulação excessiva de metais
nos tecidos, os quais prooduzem danos no organismo pelos
seguintes motivos:

■■ Interação com metais essenciais por semelhança elétrica.

■■ Formam complexos metal-proteína com inativação de sua

134 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


função (podendo afetar também às hormonas).

■■ Produzem inibição enzimática de proteínas com grupos


SH-.

■■ Afeta a correta função dos orgânicos celulares :


mitocôndrias, lisossomas, microtúbulos...

Os metais pesados competem com os minerais dada a sua


semelhança. Da mesma forma que substituem os minerais
essenciais como o magnésio, o zinco, o cobre, o molibdeno
ou o manganês, mas são incapazes de ativar a função
enzimática, pelo que o resultado é a inibição enzimática e as
consequências são desastrosas. Um exemplo é a doença de
Alzheimer,, que se caracteriza por um aumento dos níveis
de alumínio no organismo, especialmente no cérebro. Isso
resulta numa inibição das enzimas glucolíticas encarregadas
de degradar a glicose para obter ATP . Finalmente , os
neurônio não recebem suficiente energia, diminuindo a sua
atividade e por último morrem de fome. Este é só um exemplo
entre dezenas dos casos existentes de inibições enzimáticas.
Qualquer inibição enzimática de uma rota metabólica principal
terá consequências realmente desatrosas. Outros exemplos
são as enzimas produtoras de energia que formamm parte da
glucolise do ciclo de Krebs, as que formam parte da cadeia de
transporte de eletrões...

De modo anedótico mencionaremos que nos séculos XXIII


e XIX a sífilis era tratada com derivados do mercúrio. Essa
doença caracterizou-se pela formação de chagas, que são
úlceras contagiosas. Tais lesões, se bem não implicavam
um perigo realmente sério, alarmavam pelo seu aspecto.
Descobriu-se que o tratamento com sais de mercúrio, tanto por
via externa como por via interna,fazia desaparecer as chagas.
Porém, apesar deste alívio, com a passagem dos anos a

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 135


pessoa ía adoecendo gravemente e terminava com demencia
e paralisia, à qual os médicos chamaram sífilis terciária.
Nos primeiros anos do século XX apareceu o Salvarsán ou
606, denominado assim porque era o número da substância
testada. Tal medicamento continha arsênio, ainda que não
seja um metal partilha bastantes semelhanças com os metais
tóxicos. Mais tarde descobriu-se que os sais mercuriais e o
Salvarsan eram os culpáveis dos sintomas desenvolvidos nos
estágios avançados da doença e não na própria sífilis.É por
isso que o doutor Peter Pynton escreveu o livro intitulado A
sífilis é uma doença produzida pelos médicos. Na realidade,
as terríveis manifestações da chamada sífilis terciária, como
paralisia, perda dentária, demência ou cegueira, não eram
mais que sequelas derivadas do tratamento com mercúrio e
compostos arsenicais.

Algumas das doenças que podem dever-se em grande medida


à intoxicação por metais pesados são:

■■ Autismo
■■ Esquizofrenia
■■ Esclerose múltiple
■■ Alzheimer
■■ Parkinson
■■ Nefropatias
■■ Cancro
■■ Esterilidade
■■ Hiperatividade e défice de atenção
■■ Imunosupressão
■■ Anemia
■■ Infeções resistentes ao tratamento com antibióticos
■■ Doenças degenerativas em geral
■■ Problemas mentais e neurológicos de todo tipo
■■ Dermatite

136 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


¿Como evitar os metais pesados?

Em primeiro lugar , é importante limitar ao máximo as fontes de


tóxicos diretas , para o qual trataremos de tomar as seguintes
medidas:

■■ Evitar beber a água da torneira: recomedamos beber


exclusivamente água procedente de destiladora. A água
mineral engarrafada não é válida, pois dependendo da
nascente de que proceda pode conter inclusive mais metais
que a água da torneira. Evidentemente, a água das zonas
litorais sempre é muito pior. As jarras filtradoras também são
satisfatórias. O único sistema aceitável , além da destilação,
é a osmose inversa. A água corrente é uma fonte de chumbo
(especialmente se canalizações de prédios são antigas),
cadmio (utilizado para melhorar as características físicas
das canalizações de PVC), alumínio (como o resultado da
adição de alume à àgua para eliminar a turbidez da mesma
).Ao acrescentar a lume à agua as partículas em suspensão
presentes na mesma precipitam e formam um sedimento no
fundo. Por outro lado, muitos cloros utilizados normalmente
contêm os cinco imunosupressores básicos, além de partículas
radioativas.

■■ Eliminar as obturações das peças dentárias

■■ Evitar o consumo de peixes de grande tamanho, como


o imperador, o atúm , o bonito, os mariscos em geral, a lubina,
a enguia, o fletá, o tamboril, o salmão, o besugo, a raia e o
mero. Os peixes com menos quantidade de mercúrios são a
pescada, a pescadinha, o verdinho, a sardinha, o arenque, a
anchova e a truta.
TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 137
■■ Evitar antiácidos que contêm hidróxido de alumnínio

■■ Evitar caçarolas de barro e utensílios de cozinha


fabricado com alumínio.

■■ Todas as vacinas são uma importante fonte de mercúrios


já que contém timerosal, substância desinfectante da que o
mercúrio constitue 49% do seu peso. Portanto, a vacinação
anual contra a gripe tão recomendada às pessoas idosas, ou
a vacina contra o tétano aconselhada a trabalhadores que
estão expostsos a ferimentos por maquinaria ou ferramentas
agrícolas.

■■ Evite o tabaco, pois é uma importante fonte de cadmio, tal


e como se sabe desde várias décadas.

■■ Evitar o uso de papel alumínio ou estanho para envolver


alimentos. Minimizar o consumo de tabletes de chocolate,
bombons, ovos de chocolate e outros produtos embrulhados
no alumínio, pois grande quantidade de partículas invisíveis
de alumínio ficam aderidas ao alimento.

■■ Evitar os desodorantes , incluídas as pedras de alume


que se vendem nas lojas de produtos naturais, pois o alume não
é mais que sulfato duplo de alumínio. O melhor desodorante é
água com bicabornato, já que neutraliza os ácidos produzidos
pelas bactérias presentes na pele que são os que provocam o
cheiro de suor.

138 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


O problema da água

J
á vimos que os cinco imonusupressores mais
importantes para a Dr. Clark podem-se encontrar
nas águas de consumo habitual. O problema não é a
procedência da água, senão o cloro que se acrescenta
a esta água.A Dra.Clark, durante os seus anos de investigação,
detectou que em todos os seus pacientes de cancro
encontravam-se os cinco imunosupressores enumerados,
além de outros tóxicos, entre os quais se encontravam
partículas radiotivas. Ao final da sua investigação a Dra. Clark
chegou à conclusão de que todos estavam presentes no cloro
que acrescentava a àgua pública.

A diferença entre os doentes de cancro e as pessoas que


não o padecem radica na existência de dois tipos de água,
e principalmente de dois tipos de cloro acrescentado. O mais
tóxico é onde encontramos ferrociadina potássica e, portanto
o que nos conduz ao desenvolvimento do cancro. E, por outro
lado, está o cloro aprovado pela NSF (Fundação Nacional de
Ciência dos Estados Unidos da América) no qual encontramos
ferricianida potássica que segundo os estudos da Dra. Clark
não favorece o cancro, se bem que pode causar outros tipos
de patologias graves.

Dentro dos cloros descobrimos que a toxicidade se altera


dependendo da zona geográfica. Na Europa, os doentes de
cancro tinham ingerido cloro muito alto em polónio (radioativo)
e corantes ozóicos, mas menos alto em benzeno e PCB’s que
noutras zonas do mundo.

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 139


Todos os cloros utilizados, tanto o aprovado pela NSF como
outros, apresentam partículas de polónio e (elemento lantânido)
que são os dois primeiros elementos na cadeia que forma um
cancro.A diferença entre aqueles que não formam cancro
reside no terceiro elemento, que é a partícula de ferrocianida
(para os que padecem cancro) ou de ferricianida (para os que
não o padecem).

Nos cloros que causam cancro, a doutora encontrou radiação


alfa, antimónio, arsénio, amianto, corante ozóicos, bário,
benzeno, boro, cádmio e outros agentes tóxicos.

Para beber e cozinhar que água deve ser utilizada?

As águas minerais, geralmente, são de boa qualidade,


mas durante os processos de manipulação e embalagem
acumulam tóxicos, o perigo de ingerir água mineral não está na
própria água, mas nos tóxicos que posteriormente acumulou.
Podemos garantir que muitas das marcas testadas com o
sincrómetro possuem os cinco imunossupressores, além de
partículas de cloro não apto e, que provavelmente, cheguem à
água, provenientes das máquinas de embotelhamento ou das
próprias embalagens.

A melhor forma de conseguir água de boa qualidade é


através da destilação. Para guardar a água, devemos utilizar,
evidentemente, recipientes plásticos de polietileno 2 ou vidros,
já que outro tipo de material na embalagem que vamos utilizar,
incluído o plástico utilizado normalmente em muitas águas
minerais, poderia contaminá-la.

Comprar água já destilada não é uma boa ideia porque de


forma geral também apresentam partículas tóxicas pelo
mesmo motivo que as águas minerais.

140 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


Porquê é que o processo de produção de água destilada é o
melhor?
O objetivo perseguido ao beber é a hidratação, o que é o
mesmo conseguir H2O. Durante a destilação, a água sofre
um processo de vaporização através do qual perde os tóxicos
que contém, como minerais inorgânicos e os patogénicos.
Posteriormente é condensada e coada por um filtro de carvão
vegetal que a transforma em água pura, simplesmente
moléculas de hidrogénio e oxigénio. Esta água não contém
minerais inorgânicos que não podem ser assimilados pelo
organismo, já que os únicos minerais que podemos absorver
são os orgânicos, quer dizer, previamente sintetizados por
plantas ou minerais. Os minerais presentes na água não
destilada, ao não serem absorvidos acabam por serdepositados
nas paredes intestinais, artérias, articulações, rins... Os únicos
seres vivos que podem assimilar os minerais inorgânicos são
as plantas. A água destilada não provoca desmineralização,
como afirmaram alguns setores da saúde. A água não pode
extrair nada nem das células nem dos tecidos nem de nenhum
mineral que forma parte da sua estrutura.

A água destilada limpa, apenas, o organismo dos minerais


inorgânicos que nos sujam e que o organismo não pode
assimilar.

Relativamente a outra crítica que afirma que a água destilada


acidifica aquando do seu contato com o ar, temos que concordar,
mas este facto não será o responsável por um aumento da
acidose orgânica, já que esta depende fundamentalmente do
correto funcionamento de rins e fígado. No entanto, esta leve
acidose das águas destiladas pode ser corrigido acrescentando
¼ de colher de bicarbonato sódico testado por cada 4 litros de
água, para quem o desejar.

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 141


A água da chuva seria ideal para beber ao estar destilada,
mas o problema é que atravessa a atmosfera e acumula todo
o tipo de tóxicos com os quais se encontra.

142 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


¿Cómo apoiar o nosso sistema
imunológico?

O
s nossos glóbulos brancos, tal como todas as células
do organismo, necessitam alimentar-se para pode
cumprir as suas funções corretamente.

Os alimentos necessários são:

■■ Selénio orgânico.
■■ Germânio orgânico (procedente da hortênsia).
■■ Vitamina C orgânica (procedente da roseira brava).

Quando tomamos suplementos como o selénio, hortênsia e


roseira brava, os glóbulos brancos eliminam automaticamente
a carga tóxica e começam a trabalhar de forma mais eficiente.
A melhor forma para aumentar a nossa imunidade é tomar os
três suplementos em conjunto já que os três trabalham em
sinergia. Tomamos a roseira brava pelo alto conteúdo em
vitamina C orgânica e capacidade para agir como antioxidante
tanto do selénio, como do germânio orgânico, devido ao alto
conteúdo em flavonoides.

O suplemento com o selénio ativa a descarga e limpeza dos


glóbulos brancos, que caso não disponham de suficientes níveis
deste mineral não se podem limpar para seguir ativos. Por
outro lado, o suplemento com germânio orgânico procedente
dahortênsia, além de contribuir para a limpeza dos glóbulos
brancos, eleva a atividade dos linfócitos cooperadores e inibe
os linfócitos T reguladores. Aumenta, também, a atividade
das células natural Killers e dos macrófagos, e a produção de
TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 143
interferão.

É importante salientar que a melhor fonte de germânio orgânico


é a hortênsia, já que a maioria dos suplementos de germânio
testados contêm vestígios de germânio inorgânico, benzeno e
amianto, que transformam o germânio bom em germânio não
só ineficaz, mas também tóxico para o sistema imunológico.

Devemos alimentar os glóbulos brancos várias vezes por dia,


pelo menos 3 por dia, para conseguir o apoio necessário para
o seu bom funcionamento. Estes suplementos devem ser
ingeridos às refeições.

Outros suplementos recomendados para apoiar osistema


imunológico são:

■■ MSM: poderoso imunoestimulante com enxofre que além


de ser um potente estimulador do sistema imunológico é
também um excelente desintoxicante de metais pesados que
realiza a função de transformar o ferro e germânio oxidados
em ferro e germânio bons. As doses recomendadas são de
1cápsula de 650 mg em 2 ou 3 refeições.

■■ IP6 (inositol hexafosfato): fortalece os glóbulos brancos


e extrai a radioatividade do organismo. É, simultaneamente,
um excelente quelante de metais pesados e oxigenador
orgânico. Resulta fundamental extrair, a radioatividade, cada
vez mais presente, do organismo, causada principalmente
pela cloração da água e pelos materiais utilizados nas nossas
obturações e peças plásticas dentais já que esta é aproveitada
por numerosos patogénicos se transformam em radioativos e
alcançam que os glóbulos brancos não os ataquem.
■■

144 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


O IP6, durante o seu importante trabalho estimulante do
sistema imunológico, estimula a atividade dos “natural killers”
e melhora a produção de moléculas de oxigénio reativo nos
leucócitos quando estimulados pelos agentes de químicos
ou bactérias. Este é um mecanismo de defesa utilizado para
danificar as bactérias patogénicas. A recomendação é tomar
entre 10 a 20 gotas com água 1 ou 2 vezes por dia, sempre
entre refeições, para que não se iniba a absorção de minerais.

■■ Paralelamente a este suplemento é recomendável a


utilização diária do varizapper, pelo menos 20 ou 30 minutos,
como estimulante do sistema imunológico, já que dá energia
aos glóbulos brancos.

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 145


146 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda
Eliminar tóxicos: os órgãos emuntórios e as
limpezas orgânicas

U
m dos objetivos principais do organismo é manter a
pureza dos líquidos internos. Estes fluídos, como se
fosse uma rede de esgotos, recebem os resíduos
gerados por bilhões de células, milhões de células
mortas que são devolvidas ao sangue e a linfa todo dia.; mais
os múltiplos tóxicos que penetram no corpo por meio de vias
respiratória, digestiva e cutânea.

Para combater a semelhante tarefa de limpeza; o corpo


dispõe de vários órgãos especializados nesta função; os
intestinos, o fígado, os rins, a pele, os pulmões e o sistemas
linfático. São os chamados órgãos emuntórios. Quando todos
trabalham normalmente e o volume de resíduos não superaa
capacidade de processamento , o terreno mantém-se limpo e
as células podem funcionar corretamente , mas se os resíduos
superam a capacidade de órgãos emuntórios e estes últimos
começam a funcionar deficientemente , o terreno carrega-se
progressivaemnte de tóxicos e o funcionamenton orgânico
degrada-se paulatinamente.

Seguindo os processos de limpeza Clark, estes órgãos voltarão


a desempenhar a sua função de limpeza e desentoxicação.

Devemos considerar que dependendo da idade que se tenha,


haverá que fazer várias limpezas até que intestinos, rins e
fígado fiquem limpos.

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 147


LIMPEZA RENAL

P
ara que o nosso sistema
imunológico possa
desintoxicar-se os
nossos glóbulos brancos
necessitam esvaziar a carga
tóxica na bexiga para poder
expulsar esta toxicidade através
da urina. Isto só ocorre se os
rins estão totalmente limpos, já
que são a passagem prévia no
caminho até à bexiga.

Se os rins estão cheios de


tóxicos, os glóbulos brancos
não conseguem eliminar a carga
tóxica. E, seguimos, como tal,
imunodeprimidos. Por isso, na Terapia Clark,é fundamental
realizar uma limpeza renal de pelo menos três semanas e no
mínimo uma vez por ano, para recuperar a imunidade.

O nosso sistema imunológico está formado por um exército


de células denominados glóbulos brancos. Na grande maioria
e mais ainda naqueles que sofrem doenças degenerativas
ou crónicas, os glóbulos brancos estão intoxicados com
agentes imunossupressores (radioatividade, metais pesados,
benzeno, amianto, PCB’s, corantes azoicos...). Os agentes
imunossupressores estão presentes na maioria dos produtos
que nos rodeiam: água, cosméticos, alimentos. Como tal,
devemos ajudar o organismo a desintoxicar-se porque
ainda que a quantidade de glóbulos brancos seja a correta,

148 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


a Terapia Clark considera que a qualidade não é a correta,
já que nos organismos intoxicados os glóbulos brancos não
podem trabalhar corretamente porque estão “cegos” por
esses tóxicos, e, assim, sendo, não podem lutar contra vírus,
oncovirus, bactérias e contra o resto de patogénicos presentes
na maioria de patologias.

À parte do importante papel que desempenham na regulação


arterial, os rins: intervêm no processo hormonal que contribui
para regular a pressão sanguínea e o volume extracelular a
longo prazo.

Por vezes, o funcionamento inadequado dos rins passa


inadvertido se a doença não se encontra numa fase
avançada. Numerosos transtornos cutâneos, reumáticos e
circulatórios são consequência de um deterioro da função
renal. Contudo, nenhum médico especialista em referidos
transtornos considera a função renal, no momento de designar
um tratamento. Podemos dizer, por exemplo, que não pode
existir saúde cardiovascular sem uma função renal ótima. Os
rins são órgãos propensos a contrair doenças porque estão
continuamente expostos a uma grande concentração de
substâncias tóxicas.

A saúde e o correto funcionamento do organismo dependem


em grande medida de uma adequada função renal, garantida
por um sistema limpo de tóxicos.

Em numerosas ocasiões prescrevem-se tratamentos


depurativos ou desparasitantes sem se considerar a capacidade
funcional dos rins, pelo que frequentemente os tratamentos dão
lugar a uma grande mobilização de tóxicos que sobrecarregam
a função renal, produzindo inúmeras indisposições. Assim
sendo, antes de levar a cabo um procedimento de eliminação
de metais pesados ou de mobilização de depósitos como o

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 149


ácido úrico, devemos executar um procedimento de limpeza
renal destinado a fortalecer os rins e a sua capacidade de
desintoxicação e excreção.

Um dos suplementos que formam parte da limpeza renal é o


óxido de magnésio, já que eleva o PH da urina e dificulta a
precipitação de corpos cristalinos.

A produção de cristais de oxalato endógeno pode ser,


eficazmente, diminuída mediante o consumo de 250 a 500
mg de piridoxina (vitamina B6), que também se inclui no
procedimento.

Por outro lado, as infeções são quase sempre a causa de


numerosos transtornos renais, no entanto, a maioria das
vezes passam despercebidas. Virtualmente, em todos os
casos de transtornos renais graves há infeções por várias
cepas bacterianas, e por este motivo a Dra. Clark utiliza a uva
ursina e a raiz de gengibre pela sua ação bactericida.

150 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


PROTOCOLO CLARK DE LIMPEZA RENAL +
AZEITE DE ORÉGÃO

■■ Tempo: 3 ou 6 semanas (segundo prescrição do terapeuta).

■■ Utensílios necessários:
●● Um recipiente de aço inoxidável
●● 3 jarras de vidro de meio litro
●● 5 recipientes de meio litro de plástico.
●● 1 coador

■■ Ingredientes necessários:

●● 1bolsa de ervas para rins


●● 4 Punhados de salsa fresca
●● Cereja preta concentrada
●● Tintura de hidraste
●● Gengibre (500 mg)
●● Uva ursina (500 mg)
●● Vitamina B6 (250mg)
●● Óxidode magnésio (500 mg)
●● Azeite de orégão.

Nota: É provável que ao levar a cabo a limpeza renal, as


pedras ou areia mobilizadase acumuladas no rim contenham
um excesso de bactérias patogénicas, por isso, incluir no
protocolo original de limpeza renal desenvolvido pela Dra.
Clark o azeite de orégão é de grande ajuda.

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 151


Modo de preparação:

1. Colocar ½ saco das ervas para os rins num recipiente


de aço inoxidável, adicionar 2,5 litros de água, tapar e deixar
repousar durantetoda a noite. Na manhã seguinte acrescentar
½ garrafa de cereja preta concentrada e ferver a fogo lento
20 minutos. Contar o tempo de quando começar a ferver, e
depois deixar arrefecer.
Retirar as ervas e guardar num saco num congelador. Coar bem
o líquido e guardar da seguinte maneira: ½ litro numa jarra no
frigorífico e o restante separado em recipientes de plástico de
½ litro no frigorífico. Esta preparação dura aproximadamente
13 dias. Quando terminar, ferver por segunda vez as ervas
congeladas 10 minutos num litro de água e acrescentar 1/3
do frasco de cereja preta concentrada (suficiente para mais 8
dias)
2. Colocar 4 punhados de salsa fresca num 1 litro de
água e ferver 3 minutos. Esperar a que arrefeça e colocar ½
litro numa jarra de vidro no frigorífico e congelar o restante. Se
a água de salsa terminar antes das três semanas, preparar
mais.
3. Preparar cada manhã: ½ copo de água de salsa, ¾
de copo de preparação de ervas numa jarra não metálica e
acrescentar 20 gotas de tintura de hidraste. Beber esta mistura
várias vezes ao longo do dia. Nunca de uma só vez.
4. Tomar também:

■■ Ao pequeno-almoço:
●● 1 Cápsula de gengibre.
●● 1 Cápsula de uva ursina.
●● 1 Cápsula de vitamina B6.

■■ Ao almoço:
●● 1 Cápsula de gengibre.
●● 5 Gotas de azeite de orégão numa cápsula vazia.

152 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


■■ Ao jantar:
●● 1 Cápsula de gengibre.
●● 2 Cápsulas de uva ursina.
●● 1 Cápsula de óxido de magnésio.

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 153


Propriedades dos suplementos utilizados
no processo de limpeza renal

A. Concentração de cereja preta:


●● Magnífico desintoxicante renal.
●● Diurético.
●● Antirreumático.
B. Ervas para os rins:
●● Reforçam o sistema imunológico.
●● Ajudam a desintoxicação celular de metais pesados y
benzeno.
●● Excelente protetor hepático.
C. Óxido de magnésio:
Regula o colesterol sanguíneo.
●● Regula o nível de açúcar no sangue.
●● Ajuda à assimilação vitamínica e mineral.
●● Participa como mineral intracelular essencial para a
transmissão dos impulsos nervosos.
●● Participa na reparação e manutenção das células e
tecidos orgânicos. Ajuda ao crescimento orgânico.
D. Raiz de gengibre:
●● Ação antiséptica.
●● Desintoxicante renal.
E. Tintura de hidraste:
●● Desintoxicante renal.
F. Uva ursina:
●● Excelente antibacteriano do sistema geniturinário.
●● Protetor renal.
G. Vitamina B6 (piridoxina):
●● Participa na síntese enzimática.
●● Ajuda a manter o equilíbrio sódio-potássio no organismo.
●● Facilita a dissolução de cálculos renais.

154 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


LIMPEZA DO FÍGADO

O
fígado, é o órgão
que desempenha
mais funções no
organismo, e é como
tal a víscera mais voluminosa de
todas, pode chegar a pesar entre
1,5 e 2 quilogramas. Comunica
com o trato digestivo através da
veia-porta, que significa porta,
já que nenhuma substância
que encontra no organismo não
entra na circulação portal. É
através da veia-porta que tanto
os nutrientes como os tóxicos
absorvidos durante a digestão
chegam ao fígado. O fígado age
como uma barreira que retém os elementos perigosos para o
organismo, e impede a sua entrada na circulação geral e por
conseguinte para o resto de órgãos.

Entre as funções que desempenha destacamos as seguintes:

■■ É um reservatório de nutrientes, especialmente o ferro,


cobre e vitaminas A e B12.

■■ Garante o abastecimento constante da glicose aos tecidos


glucodependentes (sistema nervoso, eritrócitos, medula
óssea, medula renal, gonadas, retina e linfócitos) devido
à sua capacidade contínua para sintetizar glicose a partir
do glicogénio armazenado ou da acetona, glicerol, ácido

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 155


láctico ou aminoácidos glicogénios. É importante destacar
que os depósitos do glucogenio muscular, pode superar
notavelmente os depósitos de glucogenio hepático, estes não
estão disponíveis para o resto de tecidos e não influem sobre a
glicemia, sendo utilizados, exclusivamente como combustível
para a contração muscular.

■■ Metaboliza a hemoglobina derivada dos glóbulos vermelhos


mortos ou deteriorados, transformando-a em bilirrubina e
armazena o ferro restante para o seu posterior reciclado.

■■ Fabrica a bílis, secreção indispensável para uma adequada


digestão e absorção das gorduras. Os ácidos biliares contidos
na bílis protegem a mucosa intestinal, de maneira que se a
bílis não flui corretamente produz-se um deterioro da mucosa
intestinal e as bactérias atravessam esta mucosa para passar
a outros órgãos. A bílis atua como laxante e através dela
excretam-se numerosos tóxicos, medicamentos, hormona,
colesterol...

■■ Neutraliza numerosos tóxicos.

■■ Regula os níveis de colesterol e hormonas, e esteroides


derivados (estrógenos, andrógenos, progestagenos,
corticoides...) através da sua excreção na bílis.

■■ Sintetiza os aminoácidos não essenciais a partir dos


essenciais.

■■ Sintetiza fatores de coagulação, para as hemorragias


excessivas que podem indicar uma alteração hepática.

Para melhorar a função hepática deve seguir os seguintes


passos:

156 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


1. Eliminar parasitas, corrigir a disbacterosis e o excesso
de permeabilidade intestinal efetuando a limpeza
intestinal.
2. Desparasitação de Ascaris.
3. Efetuar limpeza renal.
4. Efetuar limpezas hepáticas, até que depois de três
consecutivas não se eliminem cálculos. Muitas
pessoasacreditam que fazer uma limpeza hepática
é suficiente, mas isto é uma ideia errada, já que os
cálculos biliares, bloqueados, necessitam de várias
limpezas para serem expulsos e só aí podemos observar
resultados de saúde verdadeiramente significativos.

Enquanto o fígado e a vesícula se limpam, realizamos os


programas de desintoxicação de metais pesados, de proteção
cardiovascular ou o procedimento antioxidante.

O fígado é o laboratório do organismo onde são processadas


centenas de substâncias diferentes por segundo. Encarrega-
se também de neutralizar todos os tipos de tóxicos para que
possam ser facilmente excretados pelos rins sob a forma de
urina ou por via digestiva em forma de fezes. Tem a capacidade
de processar uma infinita variedade de tóxicos graças a um
sistema enzimático capaz de interagir com uma ampla gama
de substratos. Quando a função de desintoxicar do fígado
está comprometida, o funcionamento do resto do órgão vê-
se reduzido, aliás, nenhum doente apresenta uma função
hepática regular.

Não existe nenhuma doença, com exceção das congénitas,


que não possa ser aliviada mediante um procedimento
dirigido a estimular a função hepática.

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 157


LIMPAR O FÍGADO PORQUÊ?

C
omo explicamos anteriormente, a principal razão é
devolver a este órgão a capacidade de limpeza e
desintoxicação do organismo. Neste procedimento
limpamos, também, a vesícula dos muitos cálculos
biliares que contém e que estão repletos de patogénicos,
pelo que são focos de infeção continua. Embora nas análises
sanguíneas, os níveis de transaminasas sejam normais, isto
não significa, que o fígado esteja a funcionar corretamente,
não nos iludamos, esses marcadores indicam se existe ou
não destruição hepática, o que não quer dizer que o fígado
se encontre sobrecarregado se nunca se realizaram limpezas
hepáticas, já que ao longo da nossa vida vai acumulando
resíduos, patogénicos, etc...

No que diz respeito à bílis, esta não se limita a emulsionar as


gorduras no intestino, é também um dos principais agentes
bacterianos (impedem o desenvolvimento de bactérias) do tubo
digestivo, além de estimulante dos movimentos peristálticos.
É por este motivo que as pessoas com problemas hepáticos
ou preguiça vesicular apresentam grande produção de gases
e obstipação. Se os condutos biliares e a vesícula não são
drenados de forma adequada diariamente, o colesterol contido
na bílis sedimenta e acaba por formar cálculos que dificultam
ainda mais a drenagem biliar, dando lugar ao fenómeno
chamado retroalimentação positiva ou círculo vicioso. Isto
produz a colestase, que consiste no estancamento do fluxo da
bílis, cuja consequência é um estado de congestão hepática
que repercute na correta circulação venosa geral,na digestão
e na excreção de tóxicos.

158 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


Por detrás de muitos casos de dermatite, dores articulares,
cansaço, má digestão, enxaquecas, depressão, sinusite, perda
de cabelo, manchas na pele, sangrado de gengivas, durezas
na planta do pé, bolsas debaixo dos olhos, rugas na testa, e
muitas outras doenças encontra-se um fígado congestionado.
Como nota histórica, resulta ilustrativo o fato de que a palavra
melancolia em grego signifique “bílis negra” pois os antigos
gregos sabiam que quando a composição da bílis se torna
densa e escura repercutia no estado de ânimo do indivíduo.
Mas não é só na vesícula que se formam cálculos, nos
condutores hepáticos também aparecem. O fígado não é um
órgão maciço, mas sim constituído por numerosos condutos.
Quando um cálculo fica preso no meio de um de estes
condutos impede a drenagem de todos os lóbulos hepáticos
adjacentes, com mais consequências para todo o organismo.
O procedimento utilizado na Terapia Clark procura provocar
uma intensa descarga de bílis mediante a ingestão de azeite e
sumo de toranja para expulsar os numerosos cálculos presos
nos condutos.

Um dos suplementos que utilizamos na limpeza de fígado são


os sais de Epsom (óxido de magnésio). Quando ingeridos,
o fígado e o intestino relaxam, e desidratam também várias
famílias de parasitas, além de limpar o fígado exercem também
uma função desparasitadora destes órgãos. O procedimento
de limpeza hepática ajuda a eliminar os cálculos da vesícula.
Porque é que a medicina convencional não consegue
diagnosticar as centenas ou milhares de pedras acumuladas
no fígado? Porque a maioria das pedras têm normalmente a
mesma densidade que os nossos tecidos. Para poder detetar
as pedrasestas deveriam conter calcificações,para que se
possam observar em exames como ultrassons, ressonâncias
ou raios X. No entanto, as pedras acumuladas na vesícula
podem ser observadas nos exames, já que são mais densas
ao conter estas calcificações

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 159


Conselhos a ter em conta antes de levar a cabo a limpeza
do fígado:

■■ Não é recomendável realizar limpezas hepáticas, nem


nenhum tratamento depurativo intenso se o estado da função
renal está alterado, em caso de dúvida, as tiras reativas para
medir a albumina na urina são muito úteis para detetar o estado
de disfunção renal. De nenhuma forma deve ser realizada uma
limpeza hepática quando há presença de albumina na urina.

■■ Todo o tratamento cujo objetivo seja a melhoria da função


hepática não será completo senão contribui para a excreção
dos cálculos e larvas biliares. Numerosos tratamentos centram-
se nos hepatócitos e esquecem os condutos biliares. Não
faz muito sentido administrar cardo mariano, alcachofra ou
desmodium a alguém cujos condutos biliares estão obstruídos
por cálculos e cuja bílis esteja por eles interrompida. Devemos
saber que a maioria da população, se não realizou limpezas
hepáticas, terá parte dos condutos biliares sujos ou obstruídos.

■■ Antes de realizar uma limpeza de fígado não deve ter


obstrução intestinal. Como tal a última refeição deve ser às
14 horas.

■■ Evitar a ingestão de gorduras o dia da limpeza para que


esta seja mais eficaz.

■■ Entre as 17 e as 21 horas é conveniente colocar os pés


para o alto ou massajar ajudando, assim, a desintoxicar o
sistema linfático.

■■ É conveniente ozonizar o azeite 10 minutos para que atue


sobre patogénicos e ovos de parasitas que possa ter no fígado,
mas se não possuir um ozonizador, pode realizar a limpeza com
160 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda
azeite sem ozonizar. As propriedades do ozonizado mantêm-
se somente durante 4 dias depois de realizar a ozonização,
pelo que se recomenda ozonizar somente o que se utiliza
nessa limpeza.

■■ Não realizar a limpeza, se estamos doentes ou


convalescentes porque estamos débeis e a limpeza requer
energia.

■■ Depois de uma limpeza de fígado tentar continuar


evacuando bem para seguir excretando impurezas.

■■ A limpeza pode ser realizada em pessoas às quais se


lhes tenha extirpado a vesícula.

■■ A presença de cálculos no fígado e /ou vesícula altera o


equilíbrio entre os órgãos internos, e pode afetar a:
●● Batimentos cardíacos.
●● Regulação da pressão sanguínea PH.
●● Regulação hormonal.
●● Formação de células sanguíneas.
●● Equilíbrio sódio/potássio.

Possíveis causas de formação de cálculos hepáticos

São múltiplas e como verificamos todos nós está ou já esteve


em contato com uma ou várias delas.

■■ Ingestão de caseína (proteína dos lácteos).


■■ Consumo elevado de frutose e sacarose, mesmo que
sejam naturais como o mel, melaças, xarope…
■■ Ingestão de flúor: água, dentifrícios, chá, vacina, sal.
■■ Défice de aminoácidos com enxofres como cisteína,
metionina, taurina…
■■ Excesso de carnes (sobretudo porco), peru, frango, lácteos,
TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 161
café, chocolate, cítricos, ovos, legumes, nozes, milho, açúcar
e sumos.
■■ Dieta baixa em gorduras.
■■ Ingestão de álcool.
■■ Obstipação (quando o alimento permanece mais de 24
horas no organismo).
■■ Em casos de diabetes.
■■ Exercício excessivo (pelas contínuas desidratações).
■■ Sedentarismo.
■■ Excesso de estrógenos (inibem a síntese de taurina).
■■ Perda rápidade peso.
■■ Terapias hormonais.
■■ Ingestão de clofibratos (medicamentos usados para
diminuir o nível de triglicéridos).
■■ Uso de anticoncetivos.

162 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


Controvérsias sobre a limpeza hepática

A
limpeza hepática é um procedimento utilizado
por várias culturas ao longo da história antiga e
moderna. A Dra. Clark recuperou-a e adaptou o
seu procedimento, publicando-a por primeira vez
no ano de 1993 no seu livro A cura de todos os cancros. A
Dra. Clark desaconselhava realizar a limpeza hepática sem
ter efetuado antes uma desparasitação, e sugeria iniciar uma
limpeza hepática sem ter efetuado antes uma desparasitação
e iniciar também uma limpeza renal prévia para obter melhores
resultados, já que durante a função renal. Não há dúvidas
sobre a segurança do procedimento da limpeza hepática,
apesar de ser um tratamento depurativo intenso, mobilizam-se
muitas toxinas que podem sobrecarregar diversos sintomas
devido à desintoxicação, ou seja, que são incómodos, mas
positivos à saúde.

Um artigo publicado na prestigiosa revista The Lancet no ano


2005 criou confusão. O referido artigo tratava do caso de uma
mulher, que seguindo o conselho de uma naturopata, tinha
tomado um sumo de limão com 600 mililitros de azeite que
para comprovar a veracidade da terapia mandou analisar as
pedras excretadas. O resultado da análise indicou que ditas
excreções não eram cálculos biliares, senão os sais derivados
dos ácidos gordurosos do azeite ingerido. A partir de então,
muitos “expertos” começaram a pensar que a limpeza hepática
era uma fraude.
Se analisamos o artigo com detalhe podemos comprovar que
o procedimento levado a cabo não tinha nada a ver com o
procedimento que a Terapia Clark utiliza para limpar o fígado
e a vesícula biliar. Em primeiro lugar, o procedimento indica

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 163


utilizar sais de Epsom, já que são um poderoso colagogo para
intestinos e dilatar os condutos biliares. Em segundo lugar, o
procedimento indica combinar sumo de toranja e azeite, já que
a toranja exerce um efeito bastante diferente do limão, pois o
limão favorece a constrição de colédoco ao contrário da toranja.
Em terceiro lugar, o procedimento indica utilizar 160 mililitros
de azeite e não 600. Parece óbvio que ante tal ingestão a maior
parte do azeite permaneça sem digerir, ou absorver e forme
sabões no trato digestivo. Além disso, depois de realizado um
determinado número de limpezas hepáticas (isto depende de
cada pessoa) os condutos biliares e vesiculares ficam livres e
mesmo que se realizem mais limpezas não não se eliminam
mais cálculos.
Vários levaram os seus cálculos a analisar de forma privada e
os resultados indicam que a sua composição coincide com a
dos extraídos cirurgicamente.

164 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


Procedimento de limpeza de fígado

■■ Tempo: 1 dia.
■■ Utensílios necessários:
●● 1 chávena de pequeno-almoço “média” (de 250 cc.
aproximadamente).
●● 1 recipiente de 1 litro e outro de meio litro (ambos com
tampa).

■■ Ingredientes necessários:
●● Óxido de magnésio (4 colheres de sopa) ou 15 cápsulas.
●● Azeite (1/2 chávena). Se possível, ozonizado.
●● Toranja (1 grande ou 2 pequenas: o sumo deve encher
3/4 partes de uma chávena).
●● Ornitina (se dormir bem 4 cápsulas, se não 8 cápsulas).
●● Tintura de nogal: de 10 a 20 gotas

■■ Indicações:
●● Não omitir nenhum dos ingredientes.
●● Não fazer a limpeza se está doente ou obstipado.
●● Deve ser realizada num dia de descanso, sem sair de
casa, já que evacuará várias vezes.
●● Durante os 2 primeiros dias não tomar nenhum tipo de
suplemento (vitaminas....)
●● No primeiro dia: desde que se levante até as 14 horas
comer só alimentos leves e sem gordura: frutas, verduras,
arroz, massa.
●● A partir das 14 horas não comer nem beber NADA.
●● Opcional: colocar uma mistura de óxido de magnésio e a
água no frigorífico para reduzir o sabor amargo dos sais.
Após, cada dose pode enxaguar a boca sem engolir a

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 165


água. A opção de tomar os sais em cápsulas é melhor
para aquelas pessoas que não gostam do sabor dos sais.
●● Em caso de patologia degenerativa do cérebro ou medula
espinhal substituir o sumo de toranja pela combinação
de sumo de maçã natural recém feito (golden o red
delicious), ½ colher de acido cítrico e o azeite.

■■ Modo de preparação:
●● 15:00: misturar e dissolver 4 colheres de sopa de sais de
Epsom com 3 chávenas de água (aproximadamente de
250cc. Cada chávena) e colocar numa jarra de litros com
tampa (quantidade suficiente para as 4 doses de ¾ de
chávena cada uma.
●● 19:00: 1ª dose de ¾ de chávena de sais de Epsom e
água , ou 15 cápsulas com 1 copo de água
●● 21:00: 2ª dose de ¾ de chávena de sais de Epsom
e água , ou 15 cápsulas com 1 copo de agua (mesmo
que não tenha comido nada desde as 14:00 horas, não
sentirá fome)
●● 22.45: Colocar meia chávena de azeite num recipiente
com tampa. Lavar com água quente, secar e exprimir a
toranja retirando a polpa com um garfo. Pode acrescentar
sumo de um limão. Misturar tudo agitando bem, até
formar uma solução aquosa. Acrescentar também de 20
a 20 gotas de tintura de cascas de nozes. Antes de beber
esta mistura, vá a casa de banho.
●● 23:00: beber toda a mistura recém preparada e tomar de
4 a 8 cápsulas de ornitina. Deitar-se imediatamente. Se
não o faz expulsará menos pedras, tente ficar meia hora
de bapara cima com a cabeça elevada,durma na posição
que deseje e caso não seja estritamente necessário não
se levante toda a noite.
●● Ao levantar (não antes das 7 a.m). 3ª dose ¾ de chávena
da mistura de sais de Epsom e água, ou 15 cápsulas

166 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


com 1 copo de água. Se ao levantar sente desconforto,
não volte a repetir até que se sinta bem. Pode voltar a
deitar-se.
●● 9:00 (ou 2 horas depois da 2ª chávena) 4ª e última
dose de ¾ da chávena da mistura dos sais de Epsom
(e água ou 15 cápsulas com 1 copo de água. Se quiser
pode voltar a deitar-se.
●● 11:00 (ou 2 horas depois da 4ª dose já pode comer).
Primeiro um sumo de frutas, meia hora depois frutas e
uma hora depois almoço leve. Para o jantar vai sentir-se
completamente recuperado.

É normal evacuar várias vezes ao longo do dia. Entre cada


limpeza hepática deixe passar um mínimo de três dias para
maior efetividade. Pode fazer com maior intervalo de tempo,
mas a doutora acredita que se elimina mais lixo e cálculos
hepáticos se nas três ou quatro primeiras limpezas realizadas
não se deixe passar mais de três semanas. Mesmo que se
façam mais com mais intervalos são válidas da mesma
maneira.

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 167


Eliminação de tóxicos

Na nossa última fase no processo a realizar após a limpeza


renal e simultaneamente às limpezas hepáticas. Enquanto
o realizamos é quando recomendamos deixar dois dias de
tomar os suplementos e realizar cada limpeza hepática, para
continuar com os suplementos depois de cada limpeza.

Quando os tóxicos orgânicos superam a capacidade dos órgãos


emuntórios e estes começam a funcionar deficientemente,
o terreno carrega-se progressivamente de toxinas e o
funcionamento orgânico degrada-se de forma paulatina.

Se os tóxicos rodeiam os glóbulos branco impedem o


desenvolvimento de sua função protetora dos patogénicos.

Confirmou-se que alguns metais pesados são a causa de


sintomas de patologias concretas, por exemplo: o cobre
parece ser o responsável das típicas manchas castanhas que
aparecem com a idade: o cobalto produz problemas cardíacos,
o vanádio altera a produção de anticorpos e glóbulos vermelhos,
o óxido de germânio provoca um défice de glóbulos brancos, o
cromo acarreta problemas de regulação do açúcar sanguíneo
e dores, o ouro associa-se a doenças de ovários, diabetes e
obesidade, o níquel traz consigo infeções recorrentes, calvície
e alergias. O ouro e o níquel detêm o fluxo de dois dos nossos
principais neurotransmissores (acetilcolina e epinefrina); o
alumínio está diretamente relacionado com os vírus do herpes
e o Epstein-Barr, está relacionado com a fadiga crónica,
enxaqueca e Alzheimer.

168 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


Programa de desintoxicação de metais pe-
sados e outros tóxicos

■■ Tempo: 100 dias, embora se pode prolongar o tempo


que se desejar

■■ Ingredientes necessários:

●● Vitamina B6. Tomar 1 cápsula ao pequeno-almoço


●● Vitamina C (ácido ascórbico): Tomar 1 cápsula ao
pequeno-almoço e 1 ao almoço
●● Vitamina E. Tomar 1 cápsula ao pequeno-almoço
●● Cálcio: tomar 1 cápsula ao jantar.
●● Selénio tomar 1 cápsula ao jantar
●● Zinco: tomar 1 cápsula ao almoço
●● Cisteína: tomar 1 cápsula ao almoço e outro ao jantar.
●● Metionina: tomar 1 cápsula ao jantar.
●● Complexo: tomar 1 cápsula ao almoço
●● MSM (metil-sulfonil-metano): tomar 1 cápsula ao
pequeno-almoço, outra ao almoço e outra ao jantar.
●● Ácido alfa lipoico (ácido tiótico): Tomar 1 cápsula ao
pequeno-almoço
Tomar as cápsulas com um copo de água fria durante ou
depois das refeições.

SUPLEMENTOS PARA DESENTOXICAR METAIS


PESADOS E OUTROS TOXICOS

■■ MSM (metil-sulfonil-metano): É uma forma orgânica


de enxofre. Representa uma fonte de enxofre quelante de
metais pesados que os tornam solúveis. O MSM trabalha

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 169


principalmente a nível extracelular. Era o suplemento preferido
da Dra. Clark. A determinada altura perguntei-lhe qual de entre
todos suplementos utilizados na sua terapia escolheria se só
pudesse eleger um, e rotundamente, e sem hesitar, afirmou
que era o MSM. Tomar 1 cápsula ao pequeno-almoço, 1 ao
almoço e 1 ao jantar.

■■ Propriedades:
■■
●● Ajuda à eliminação do amianto do nosso organismo
●● Aumenta a permeabilidade celular: o que provoca uma
maior absorção de vitaminas e minerais
●● É um poderoso antioxidante
●● Inativa toxinas e ativa a sua eliminação
●● É um dos poucos antioxidantes que ultrapassa a barreira
hematoencefálica (que protege da excessiva oxidação a
nível cerebral)
●● Favorece a agilidade mental e a concentração
●● Diminui a ansiedade e a depressão
●● Diminui as reações alérgicas
●● Regula os processos autoimunes
●● Eficaz proteção contra o cancro
●● Ação contra fungos, bactérias e parasitas
●● Especialmente recomendado para as crianças
●● Reduz a degeneração e a inflamação da artrite
●● Assinalada eficácia à aspirina ou codeína como antiálgico
●● Relativamente à gastrite hiperácida, o uso de antiácidos
e bloqueadores da bomba de protões pode se reduzido e
até mesmo eliminado
●● Aumenta a absorção de oxigénio: aumenta a aglomeração
dos eritrócitos, absorvendo, assim, mais oxigénio.
●● Benéfico para o cabelo e a pele (acne, ezema, secura)

170 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


■■ Dosagem:
●● De 1 a 3 cápsulas com um copo de água (ao 20 minutos
antes das refeições)
■■ Vitamina B6: ajuda a eliminar o alumínio.

■■ Vitamina C (ácido ascórbico): desintoxica por antonomásia


e é eficaz em caso de intoxicações agudas como crónicas.
Em doses elevadas estimula o sistema enzimático do fígado,
através do qual o sangue desintoxica dos tóxicos como a
metade de metais pesados. É, também, um excelente protetor
contra as perigosas microtoxinas presentes numerosos de
alimentos.

■■ Vitamina E: protege do alumínio tóxico. Evita a acumulação


de chumbo no nosso tecido conjuntivo e reduz a toxicidade
das células.

■■ Cálcio: impede a absorção de alumínio no corpo e reduz a


absorção de chumbo, cádmio, mercúrio e o perigoso estrôncio
90.

■■ Selênio: nunca deve faltar em nenhum programa


destinado a reduzir os níveis de metais pesados, já que faculta
poder antioxidante ao organismo, ao ser co-fator da enzima
glutamina periodixasa e ao formar selénio proteínas que
reagem com os metais. O excesso de metais no organismo
reduz drasticamente a concentração de selénio-proteínas
nos tecidos. O que provoca danos ao ADN e stress oxidativo,
entre outras disfunções. Além disso, o selénio tem um efeito
protetor contra o alumínio, cádmio, arsénico, mercúrio, reduz
a toxicidade e o stress oxidativo causado.
■■ Zinco: reduz a toxicidade do alumínio do dano celular que
causa. Exerce uma função protetora contra o chumbo, evitando
que este penetre e prejudique as reações enzimáticas. A

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 171


presença de cádmio resulta sempre num défice de zinco.

■■ Cisteina e metionima: são aminoácidos que contêm


enxofre na sua estrutura química. Os metais pesados reagem
com o enxofre tornando-se solúveis, e, podendo assim, ser
eliminados pelo fígado e rins. Ajuda, também, a vitamina B6
na sua ação quelante.

■■ Ácido alfa lipóico (acido trotico). Tem um efeito quelante


como o MSM, mas é uma molécula lipossolúvel com acesso
a quase todos os tecidos do corpo e que trabalha, também, a
nível celular. Não só aumenta a excreção de metais pesados,
como contribui também para aliviar um dos principais efeitos
da intoxicação por eles causados, já que os metais pesados
inibem em grande medida a defesa antioxidante do organismo,
ao reagir com as moléculas que contêm enxofre (tioles) como
a cisteina, a glutamina e as metaloproteínas ricas em cisteína.
O ácido alfa lipoico é um dos principais agentes quelantes
utilizados no procedimento, já que atravessa outros metais no
cérebro. No entanto, não parece ser eficaz frente ao alumínio.
É, também, um potente antioxidante e protege o tecido cerebral
do efeito tóxico dos metais.

■■ Complexo B: já vimos o papel da vitamina B6 como


ajuda na eliminação do alumínio. Além disso, a vitamina
B2 é desintoxicante de benzeno, cloro, álcool isopropílico,
PCBs, tolueno e selénio. Por outro lado, a vitamina B3 ajuda
a eliminar formaldeídos. Da mesma forma que o ácido fólico
ajuda a excretar estes formaldeídos, também os PCBs e ácido
malónico. A vitamina B12 exerce efeito desintoxicante de
PCBs, xileno, tolueno, formaldeídos e acido malónico.

172 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


Protocolo de saúde da Dra. Clark

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 173


Seguimos estes passos porquê?

P
rimeiro convém matar os patogénicos do organismo
que são a causa das doenças, exceto em casos de
pessoas com uma função renal alterada. Nestes
casos far-se-ia uma limpeza renal em primerio lugar
para que possam excretar-se os tóxicos que há no organismo
e depois a limpeza intestinal, a desparasitação de Ascaris e a
limpeza de fígado. A limpeza de fígado é realizada em último
lugar porque ao limparo fígado vão ser libertados muitos tóxicos
e os rins e os intestinos terão que estar limpos para poder
excretá-los. Em nenhum caso se deveria realizar uma limpeza
hepática sem antes eliminar parasitas por meio da limpeza
intestinal ou o programa desparasitante, já que os parasitas,
e os ovos destes contidos no fígado, poderiam mover-se ao
resto do organismo e parasitaríamos outras zonas.

O programa desparasitante clássico pode realizar-se depois


da limpeza intestinal ou da renal, embora não é fundamental,
mas é conveniente para eliminar parasitas que podem ficar
após o procedimento da limpeza intestinal.

174 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


Outro inimigo da nossa saúde o stress
oxidativo

S
e mordermos uma maçã e a deixamos ao ar alguns
minutos veremos que se inicia a oxidação e começa
a tornar-se castanha. Isto é o que conhecemos
com o nome de oxidação. Este processo no qual o
oxigénio deixa a sua marca acontece continuamente, sendo
mais perceptível numas coisas que outras, como por exemplo
nos metais.

Este processo também ocorre conosco, já que respiramos


aproximadamente 18 toneladas de oxigénio ao longo da nossa
vida. Precisamos de oxigénio para que as mitocôndrias das
nossas células produzam energia, mas o 10% deste oxigénio
torna-se perigosamente inestável ao conter um eletrão livre.
Estas perigosas moléculas são as que denominamos “radicais
livres” , que estão formadas por átomos que tem o eletrão livre
e que são muito reativas porque viajarão por todo o nosso
organsimo procurando moléculas às que roubar o eletrão que
precisam para completar-se.

Para que a oxidação contínua não altere a homeostase gerando


um terreno orgânico oxidado, o organismo dispõe de sistemas
antioxidantes enzimáticos e não enzimáticos. Mas quando a
produção de radicais livres excede a capacidade das defesas
antioxidantes do organismo produz-se o “stress oxidativo”,
que é a causa do envelheciemnto orgânico prematuro.

O stress oxidativo é consequência tanto de uma formação


excessiva de radicais livres, como de uma diminuição da
atividade dos sistemas de defesa antioxidante do organismo.

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 175


Alguns fatores que promovem a excessiva formação de
radicais livres são as radiações solares, certos medicamentos,
uma dieta inadequada , afalta de exercício e o stress.

Todos precisamos tomar antioxidantes para evitar o


envelhecimento prematuro e a degeneração do nosso ADN,
células, sangue, tecido conectivo, sistema imunológico,
órgãos...

Cada tecido corporal está protegido por diferentes antioxidantes.

As estruturas que contêm lípidos (gorduras) estão protegidas


principalemnte pelas vitaminas liposolúveis A eE.

Enquanto que o sangue e os fluidos corporais e intracelulares


estão protegidos pela vitamina C.
O glutamato , um péptido composto por três aminoácidos
diferentes, é um dos estudos mais efetivos contra os radicais
livres no interior da célula. Por outro lado, os oligoelementos
zinco e selênio são essenciais para evitar a oxidação no nosso
sistema enzimático.

Poderíamos conseguir alguns destes antioxidantes diretamente


de plantas, frutas e verduras, mas precisaríamos ingerir
grandes quantidades para conseguir o efeito desejado, Por
exemplo, deveríamos comer aproxidamente 8kg de laranja
por dia para conseguir os 3 gr . de vitamina C necessários
. Além disso , ao cozinhar os alimentos grande parte dos
antioxidantes desaparecem o que dificultam ainda mais
conseguir essa contribuição mediante a dieta.
Também temos de terem conta que os oxidantes trabalham
em equipa, quer dizer , o seu efeito é maior quando se tomam
em grupo que quando se tomam somente um deles.

Existem fatores dietéticos oxidativos que podem contribuir

176 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


para a maior necessidade de antioxidante como:

●● A ingestão abundante de ácidos graxos polinsaturados,


incluindo os ômega 3, já que estes são muito suscetíveis
à oxidação devido à presença de duplas ligações.
●● Uma dieta baseada em carboidratos.
●● O consumo excessivo de frutose, incluída a procedente
de frutas, mel e melados. A frutose é dez vezes mais
propensa à glicação que e a glicose. Os produtos
finais da glicação avançada como a frutosamina, a
glicosepane, as hemoglobinas glicadas, etc.; são uma
das causas principais do envelhecimento e deterioro dos
tecidos. É verdade que a fruta aporta antioxidantes, isto
é, que o seu consumo produz no plasma sanguíneo a
capacidade redutora, e isto se produz pelo aumento de
ácido úrico resultante da fosfatação da frutose no fígado.
A frutose,para poder ser metabolizada, tem que ser a
frutose-1fosfato, o fosfato procede do ATP. Quando o
ATP perde o fosfato fica só a adenosina (lembre-se que
o ATP é trifosfato de adenosina) e a adenosina não é
mais que uma purina (adenina). Que finalmente se
transformarão em ácido úrico, o principal antioxidante
plasmático , e sabemos que o excesso deste não nos
beneficia. Além disso, a pequena quantidade de vitamina
C que proporciona a fruta fica anulada pela elevação da
glucemia que esta produz.

Na última instância, os níveis de stress oxidativo determinam o


sistema de defesa antioxidante , que se compõe de sistemas
enzimáticos e não enzimáticos, sendo os sistemas enzimáticos
os mais importantes com diferença. Muitas destas enzimas
requerem selénio (glutamato proxidasa), ferro (catalasa), zinco,
cobre e manganesio Ês (superóxido dismutasa), e dada a sua
semelhança com os metais pesados, há uma competência
entre os iãos para ocupar o lugar na enzima inibindo a sua
TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 177
atividade. Os antioxidantes não enzimáticos têm um efeito
limitado, já que só reagem com o radical livre emquestão e
ficam neutralizados , não podendo combater mais. Entretanto,
os antioxidantes enzimáticos podem neutralizar muitos radicais
livres. Para que os sistemas enzimáticos funcionem a pleno
rendimento é necessário uma adequada concentração celular
de selénio, zinco e manganêsio, cujo défice encontra-se muito
generalizado.Além dos oligoelementos , os níveis de glutamato
guardam uma relação direta com os níveis de cisteína. Os
sistemas antioxidantes ennzimáticos são a primeira linha de
defesa contra os radicais livres; em segundo lugar encontram-
se os antioxidantes não enzimáticos, como o ácido úrico,
vitamina antioxidantes como o ácido ascórbico, o ácido alfa-
lipoico , o retinol, o tocoferol, o caroteno, a bilirrubina e as
proteínas plasmáticas.

Que consequências implica para o organsimo o excesso


de stress oxidativo?

A lista seria interminável, jáque em toda doença degenerativa


existe uma diminuição da produção de espécies reativas
de oxigénio e uma diminuição da capacidade de defesa
antioxidante. Alguns dos transtornos mais destacados são os
seguintes:
■■ Doenças degenerativas como: Parkinson, Alzheimer,
paralisia supranuclear progressiva, esclerose múltipla ,
esuizofrenia...
■■ Cancro
■■ Menor capacidade de recuperação após os treinos nos
atletas.
■■ Arterioesclerose
■■ Cataratas e retinopatia
■■ Dano hepáticos e renal
■■ Complicações próprias da diabetes
■■ Infertilidade (as gônadas são muito sensíveis ao stress

178 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


oxidativo)
■■ Transtornos tiroideos(as espécies reativas do ácido
tiobabitúrico resultantes da perioxidação lípidiaca
desempenham um papel determinante).
■■ Imonudepressão e menor resistência a qualquer tipo de
agressor externo.
■■ Deterioro da pele, rugas
■■ Redução da esperança de vida

Como se combate o stress oxidativo?

Devemosreforçar a primeira linha de defesa antioxidante, quer


dizer, os sistemas enzimáticos com aporte de selénio, zinco e
manganês.
Outro fator crucial é de abastecer o organismo de uma
quantidade suficientede cistína, precursora do importantíssimo
glutamato. O ácido alfa-lipóico aumenta os níveis de glutamato
e o rátio glutamato reduzido/glutamato oxidado. O ácido alfa-
lipoico. Além de ser um magnífico e potente antioxidante capaz
de atuar tanto emmeios lipídicos como aquosos , estimula de
maneira muito eficaz a síntese de glutamina , pelo que não
deverá faltar em nenhum programa destinado a combater o
stress oxidativo.
Uma vez reforçada a primeira linha de defesa antioxidante,
o seguinte passo será o de melhorar o nível de vitaminas
antioxidantes como a vitaminaA, a vitamina C e a vitamina
E. Porque escolhemos estas e não outras?Devemos dar
preferência àquelas vitaminas que são essenciais para
oorganismo e estas o são, além de que a maior parte da
população carece das três. Por outro lado, estas três vitaminas
desempenham outras funções importantes como ser co-
fatores , regular a expressão génica e o crescimento, etc.

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 179


Coctail antioxidante da Terapia Clark

I
nclui os suplementos e as quantidades necessárias para
combater o stress oxidativo. Pode beneficiar dele qualquer
pessoa de qualquer idade.

Este programa é composto:

■■ Vitamina A: tomar 1 cápsula ao pequeno-almoço.

■■ Vitamina C: tomar 1 cápsula ao pequeno-almoço.

■■ Vitamina E: tomar 1 cápsula ao pequeno-almoço.

■■ Selénio: tomar 1 cápsula ao pequeno-almoço.

■■ Manganês: tomar 1 cápsula ao almoço.

■■ Glutamina ou cisteína: tomar 1 cápsula ao almoço.

■■ Zinco: tomar 1 cápsula ao jantar.

Indicações:

●● Tomar as cápsulas com um copo de água depois da


refeição indicada.

●● A duração do programa é de 100 dias, mas pode prolongar


o tempo que se desejar.

●● Pode repetir o programa as vezes que desejar.

180 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 181


Aparelhos utilizados
na Terapia Clark

182 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


VARIZAPER

O
vaporizaper é
um aparelho
gerador de
frequência criado
pela doutora Clark para
eliminar os patogénicos
do organismo. Emite uma
corrente elétrica de 9 volts a
uma frequência de 32.000Hz.
Esta frequência, quando
aplicada no corpo, com uma
voltagem suficiente, elimina,
virtualmente qualquer tipo
de patogénicos. Considera-
se a doutora Clark como
quem mais contribuiu para difundir a utilização do varizaper,
os princípios que estão na base do seu funcionamento foram
descobertos e investigados nos anos 30 por Royal Raymond
Rife. Rife afirmava que cada espécie emite uma frequência
única e peculiar, e que se se irradiava a qualquer ser vivo com
a sua própria frequência este se deitava ou morria. No ano
2000, o engenheiro Bob Beck escreveu o livro “Take back your
Power”, que em português significa algo como” Recupera a
tua força”, Bob Beck desenhou um circuito eletrónico muito
simples ao que o indivíduo se pode conectar mediante duas
alças. A corrente elétrica percorre o organismo aniquilando os
patogénicos que nele se hospedam, “eletrocutando-os” (Bob
Beck) foi, também, um grande partidário na utilização da prata
coloidal).
A doutora Clark começou a sua investigação determinando

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 183


a frequência de cada patogénico para poder, desta forma,
examinar cada paciente e conhecer os patogénicos que este
possuía. Após testar os pacientes, conectava-os a um gerador
de frequência de cada patogénico no gerador. Este método
requeria que o paciente estivesse conectado entre uma a duas
horas ao gerador para aniquilar um patogénico, e se possuía
10 patogénicos diferentes, (o qual é o mais comum), deveria
estar conectado entre 10 a 20 horas, o que levou a doutora a
investigar outras opções.Poucos anos depois descobriu que
uma frequência positiva de saída de 32.000 Hz era eficaz para
aniquilar todos os tipos de patogénicos, e reduzir, assim, o
tempo de conexão a uma hora.

A única limitação do varizaper é não poder alcançar o


interior dos olhos, condutos, tubo digestivo, bexiga, tumores,
abscessos e órgãos muito intoxicados.
O zapeo, deverá, portanto, ser completado com a ingestão de
suplementos desparasitantes, antibacterianos e antifúngicos
como a tintura de nogal, a prata coloidal.
Por outro lado, este gerador de frequência exerce uma série de
efeitos benéficos que vão mais além da ação antipatogénica.
Ativa o sistema imunológico, ao ser um poderoso
imunoestimulante que aumenta a fagocitose, dando energia
aos glóbulos brancos mesmo que intoxicados com metais
pesados, PCB’s, benzeno, amianto ou corantes. Fornece,
também, polaridade norte aos órgãos. Em condições
ideais, todos os órgãos, com exceção do cérebro, deveriam

184 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


apresentar polaridade norte. Quando os órgãos adoecem,
a polaridade altera para o sul. Esta mudança de polaridade
favorece que os patogénicos se depositem no órgão, enquanto
ao polarizar o órgão a norte criamos um ambiente hostil para
os patogénicos e pouco a pouco ajudamos a que o órgão
recupere o seu correto funcionamento. O zapeo não deve,
portanto, ser entendido como um remédio de emergência,
mas como uma ótima forma para manter a saúde beneficiando
a quem o pratique dia-a-dia.
Para saber se um gerador de frequências é de confiança deve
testá-lo com um osciloscópio para comprovar que a saída da
corrente é 100% positiva, do contrário seria prejudicial. Pelo
que evitaremos os geradores de frequência não testados. Os
geradores utilizados na Terapia Clark, conhecidos como
varizapers, ajustam-se aos estudos da doutora e são
completamente seguros e eficazes.
O ideal é utilizar o gerador de frequências antes das 21:00
horas, que é, aproximadamente, quando os órgãos mudam de
polaridade norte a sul para descansar, se bem que podem ser
utilizados depois desta hora. É totalmente inócuo incluso para
animais de estimação, bebés e idosos

(considerando que deveria ser realizado, paralelamente, um


programa desparasitante clássico em ambos casos. Consultar
os programas nas páginas 61,62 e 63) não utilizar em mulheres
grávidas e portadores de marca-passos.

PROGRAMAS DE UTILIZAÇÃO DO VARIZAPPER:

■■ 7’, 20’, 7’, 20’, 7’ (atua 7 minutos, descansa 20 minutos e


atua 7 minutos.
■■ 60 minutos contínuos (é o que se utiliza, normalmente, e
pode aplicar mais ou menos tempo).

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 185


PARA CONEXÃO AO ORGANISMO TEMOS VÁRIAS
OPÇÕES:

■■ Correias: utilizam-se para o zapeo normal e permitem uma


grande liberdade de movimento. São, normalmente, colocadas,
nos pulsos, mas no caso de pele sensível produz rubor ou
urticária podem ser colocadas no antebraço ou tornozelo. A
melhor forma de evitar as irritações é humedecer as correias
com prata coloidal.

■■ Ténis condutores: utilizam-se para zapeo mais longo ou


se as pulseiras produzem leve irritação nas peles sensíveis.

■■ Cilindros para pés: fabricados de carbono. Utilizados,


tal como os ténis condutores, se as correias produzem leve
irritação em pés sensíveis. O zapeo realiza-se sentado com os
pés sobre os cilindros.

■■ Elétrodos corporais com velcro: utilizados para aumentar


o efeito do zapeo na zona urogenital e debaixo do abdómen e
são fixados na zona superior dos músculos.

■■ Elétrodos de gel: utilizados para localizar o efeito do zapeo,


são colocados, normalmente, na zona debaixo do abdómen
mesmo que o zapeo não consiga penetrar tanto como estes
como com os outros sistemas.

Nota: o varizaper não afeta negativamente a flora


bacteriana.

MANIPULAÇÃO DO VARIZAPPER

1. O primeiro passo será selecionar o acessório de conexão


mais adequado ao nossos organismo para o objetivo do
186 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda
varizaper. Se utilizar as correias, deve humedece-las debaixo
da água, pressionando bem toda a espuma amarela para que
fique molhada e não pingue.

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 187


2. Atar as correias aos pulsos (ou aos antebraços ou tornozelos
no caso de pele sensível e se aparecem queimaduras nos
pulsos ao colocar a espuma amarela por dentro, quer dizer,
em contato com a pele, deixando o botões de conexão na zona
mais cómoda para colocar depois os cabeçais. É necessário
apertar bem as correias para que haja um bom contato com a
pele, e a energia possa, desta forma, penetrar bem.

188 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


3. Conectamos os dois cabeçais nos botões de conexão, o
vermelho no membro esquerdo e o preto ou azul no direito. O
outro extremo do cabo conectar ao varizaper.

3
4. Acender o varizaper pressionando o botão de início.
Durante a utilização do varizaper é recomendável não cruzar
braços ou pernas para que o efeito seja maior.

4
TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 189
5. Selecionar o programa Contínuo Zaps, pressionando uma
vez o botão central marcado com um “S”.

5
6. No ecrã vai aparecer os 59,59 minutos restantes e só
temos que esperar a que termine o tempo, momento em que o
varizaper se apaga de forma automática. Durante este tempo
pode realizar qualquer atividade. Se durante o zapeo, escutar
uns apitos e no ecrã aparecer a mensagem “no load” significa
que as correias não estão suficientemente apertadas, que as
esponjas não estão suficientemente humedecidas ou que os
conectores não têm bom contato com os botões de conexão.
Pode interromper o zapeo quando o desejar. Não é necessário
completar o programa de 60 minutos na íntegra.
Os passos 4,5 e 6 são comuns a todos.

6
190 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda
7. Se utilizar as ténis condutores retirar as espumas amarelas
e humedecer bem debaixo da água. Em seguida, conectar o
cabeçal vermelho ao botão do pé esquerdo e da azul ou preto
ou preto ao do pé direito.

7
8. Se utilizar os cilindros para pés conectar o cabeçal vermelho
ao botão de conexo do pé esquerdo e o azul ou preto ao do
pé direito.

8
TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 191
9. Se utilizar os elétrodos corporais com velcro, apertar bem
e colocar o mais próximo possível das virilhas.

9
10. Ao utilizar os elétrodos de gel aplicar cada um na zona a
tratar e que, de forma geral, será a zona por baixo do abdómen
e da mesma forma o cabeçal vermelho no lado esquerdo e o
azul ou preto no lado direito.

10
192 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda
Pratos de zapeo

Q
uando um órgão determinado tem uma disfunção
, uma sobrecarga etc, é conveniente utilizar , além
do varizaper que trabalha sobretudo o organismo,
os pratos de zapeo nesse órgão durante 20
minutos diários. Isto é assim porque quando um órgão tem
um problema é muito provável que esteja cheio de tóxicos
e sobretudo (PCBs) , dificultam a penetração da energia do
varizaper nesse órgão . Se neste caso aplicássemos o zapeo”
regular”, não chegaríamos a penetrar totalmente o referido
órgão, porque esses tóxicos estariam provocando um efeito
isolador e as frequências que envia o varizaper não chegariam
ao interior do órgão afetado Como a doutora Clarck descobriu,
zapeando com pratos conseguimos chegar a todas as partes
desse órgão intoxicado.

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 193


Os pratos de zapeo conectam-se ao varizaper para dirigir
toda a sua potência vibratória a um órgão , um tecido ou uma
célula concreta. Também podemos zapear um patogénico
determinado em todo o organismo ou em um órgão ou tecido
concreto, mas isto não o faremos porque como é complicado
saber se os patogénico que temos, é melhor fazer um
varrimento geral que extermine a todos.

Gracas ao pratos de zapeo também podemos “zapear”


uma dor localizada, conectando a frequência do tecido
ou órgão afetado; e qualquer substância secretada pelo
organismo(neurotransmissor, hormona...) para reforçar a sua
ação ou para regular a sua produção, zapeando o órgão
secretor. Mas estas técnicas não as explicaremos neste texto
por serem técnicas avançadas da Terpia Clark.

MANIPULAÇÃO DOS PRATOS DE ZAPEO

1. O primeiro passo é humedecer bem as correias. Conectamos


os clavijas vermelhos aos pratos, o botão de ligação vermelho
à correia da mão esquerda e a preta ou azul à direita: e por
último o outro exemplo do cabo, que tem a forma da ligação
telefónica, ao vaporizador (utilizar o adaptador que permite
ligar o cabo ao vaporizador)

1
194 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda
2. O passo seguinte será estabelecer sobre os pratos a
frequência ou frequências a zapear. Estas frequências estão
disponíveis em todos os pontos de distribuição dos produtos
Clark. Em primeiro lugar, vamos zapear um órgão, como por
exemplo, o pâncreas no prato direito e todo o efeito positivo do
vaporizador irá exclusivamente para esse órgão, mesmo que
a ligação seja nos pulsos como num vaporizador normal. Pode
adquirir as frequências dos órgãos que desejar em qualquer
ponto de distribuição Clark.

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 195


3. Se quisermos zapear um conjunto de órgãos, como
endométrio, útero, colo do útero e trompas de Falópio,
colocamos os quatro frascos de frequências, sem que se
toquem no prato direito. Desta forma os benefícios do zapeo,
(eliminação de patogénicos, ativação do sistema imune e
polarização norte), estarão a atuar.

3
4. Se quisermos zapear os glóbulos brancos para ativar,
dessa maneira, o sistema imunológico, colocamos o frasco de
frequência no prato direito através do qual lhes daremos ainda
mais energia que uma vaporização normal.

4
196 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda
5. Se quisermos zapear o sangue do cérebro, colocamos o
frasco de frequência do sangue no prato esquerdo e do cérebro
no direito. No caso de querer vaporizar o sangue de outro
órgão, trocamos, simplesmente, o frasco com a frequência do
cérebro pela do outro órgão. Este tipo de zapeo sangue/órgão
aprofunda, mais ainda, por todos os “cantos” do órgão e é
realizado depois de zapear o órgão.

5
6. Se quisermos zapear um parasita como o Anisakis,
colocamos o respetivo frasco de frequência no nosso
organismo. No caso de que não se encontrar o zapeo não
exercerá sobre nós qualquer tipo de efeito. (nem bom, nem
mau).

6
TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 197
7. Se quisermos zapear um patogénico num órgão, colocamos
o frasco de frequência do patogénico no prato esquerdo e o do
órgão no prato direito. Por exemplo, o Erytrema pancreático no
pâncreas. Atuará exclusivamente sobre esse parasita nesse
órgão em concreto, pelo que consideramos que é melhor
zapear um órgão, sem indicar o patogénico, para que, desta
forma, possa atacar a todos os que aí se podem encontrar.

198 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


8. Como em ocasiões anteriores, ligamos o zaper, escolhemos
o programa CONTINUO ZAP, pressionar uma vez o botão
marcado com uma seta para básico e em seguida o botão
central marcado com um “S”. Vão aparecer no ecrã os 59:59
minutos restantes e, devemos esperar, unicamente, a que
termine o tempo, momento em que o vaporizador se desliga de
forma automática. Se durante a vaporização escutar um apito
e no ecrã aparecer a mensagem “no load” significa que as
correias não estão suficientemente apertadas, que as esponjas
não estão suficientemente unidas ou que os conectores não
estão em bom contato com os botões de ligação.

8
É importante que os frascos de frequência não estejam em
contato com imãs, já que desta forma perdem a frequência
que têm gravada.

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 199


Zapicador de alimentos

O
zapicador de alimentos tem várias funções, a
primeira é a de dar energia ou vitalizar: alimentos,
água, cosméticos, medicamentos, suplementos...
Pode zapicar alimentos embalados em qualquer
tipo de material (exceto metálico), até mesmos os pré-
cozinhados. É recomendável a aplicação sobre os alimentos
relativamente à presença de patogénicos (peixes, carnes,
alimentos próximos a sua data de validade...) porque elimina
muitos deles. Destrói ovos e distintos estágios dos parasitas,
bactérias, vírus, fungos, esporos e priões que se podem
encontrar nos produtos lácteos, carnes e pescados.
A segunda função é a de fornecer polaridade norte aos alimentos
zapicados, ou seja, tornar os alimentos mais “frescos”. Os
vegetais e as frutas recém-colhidas têm polaridade norte mas
ao longo dos dias vão variando para sul. Se foram expostas a
herbicidas e pesticidas alteram-se automaticamente para sul.
O mesmo acontece com a água, que ao correr pela natureza

200 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


tem polaridade norte, já que é a polaridade da saúde.
Por último, o zapicador neutraliza tóxicos contidos nos
alimentos, como: os alergénicos, o que acarreta que a comida
seja menos alérgica, limita a ação de benzeno, corantes azoicos
e contidos nos alimentos, diminuindo a sua absorção (oxida
o benzeno transformando-o em fenol), destrói a floridcina, os
ácidos clorogenicos e o gálico, altera a estrutura dos PCB’s
a uma menos nociva, e altera, também, os D-aminoácidos,
como D-fenilalanina e D-manitol, a L-aminoácidos.

USO DO ZAPICADOR DE ALIMENTOS

1. Colocar os alimentos, inclusive os embalados em recipientes


de plástico ou outros materiais, exceto os metálicos, sobre a
tábua.

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 201


2. Conectar o botão de ligação vermelho ao único ponto de
ligação que tem o zapicador e ligar o zapicador. Escolher o
programa zapicador pressionando 2 vezes o botão marcado
com uma seta para abaixo e em seguida o botão central
marcado com um “S”.

2
3. No ecrã irá aparecer 9:59 minutos restantes e apenas
devemos esperar que termine esse tempo, momento em que
o vaporizador se desliga de forma automática.

3
202 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda
Ozonizador

O
ovo de Fasciolopis buski

ozónio é um
dos agentes
oxidantes mais
poderosos que
se conhecem. Desde o
início do século XX foi
utilizado como tratamento
de muitas doenças.
Existem clínicas que
tratam um amplo leque de
doenças exclusivamente
com ozónio. Não é
necessário, no entanto, dispor de equipamentos profissionais
caros que gerem ozónio. Existem geradores domésticos que
podem ser utilizados com o fim de melhorar a saúde. Estes
aparelhos permitem ozonizar água e azeite e fornecer assim a
estes líquidos propriedades desintoxicantes e ajuda a combater
infeções. O azeite ozonizado ingerido elimina os vírus latentes
nas células e impede um brote posterior. Elimina também
ténias, ascaris, ovos de parasitas, cândidas e numerosas
bactérias desaparecem também devido ao seu efeito.
O azeite utilizado para este fim é o azeite virgem, meio ideal
para o transporte de ozónio, já que se dissolve melhor em meios
lipídios que em meios aquosos. Ao ozonizar o azeite,formam-
se peróxidos,hidroperóxidos,ozonidos e aldeídos de potente
ação germicida .O ozonizado dura máximo quatro dias , por
isso é recomendável tomar azeite ou aplicar localmente (no
caso de uso tópico) nos três dias seguintes, e conservar
no frigorífico. Não tomar em conjunto com suplementos
antioxidantes, já que o ozónio os oxida e os torna ineficazes. O

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 203


azeite ozonizado é eficaz precisamente por ser um poderoso
preoxidante.
Os corantes ozóicos, substâncias fenólicas e estrógenos
contidos na comida podem ser destruídos ozonizando 15
minutos. A terapia Clark recomenda que os doentes, e de forma
geral toda a gente imunodeprimida, ozonize toda a comida
pelo efeito desinfetante e não tóxico e altamente penetrante
do ozónio. Os doentes de cancro estão altamente intoxicados
por cianidas, geralmente ingeridas através da água clorada, e
esta intoxicação inibe a formação e o correto funcionamento
de numerosas enzimas.
Introduzir a comida numa bolsa de plástico, com a mangueira
de ozonizador dentro, ozonizar 10 minutos e esperar 10
minutos para abrir a bolsa para que o ozónio atue.
Ao tomar um copo de água ozonizada 5 minutos, não mais
que 20 segundos (visto que ozónio se evapora da água
rapidamente, o mesmo não acontecendo com o azeite),
diminui notavelmente a toxicidade das cianidas e organismo
pode produzir mais energia e desintoxicar-se.
A vantagem do ozónio relativamente a outros desinfetantes, é
que, além da rapidez da atuação, se transforma em oxigénio e
não deixa nenhum resíduo tóxico.
Devemos ter em conta que o ozonizado deixa um leve sabor
a comida.
Ozonizar todo o nosso ambiente: escritório, casa, carro... 10
minutos cada estância fechada, para eliminar os gérmenes
(parasitas, ácaros, etc..)

Importante não ozonizar uma estância onde se encontra


uma pessoa ou animal de estimação.

204 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


MANIPULAÇÃO DO OZONIZADOR

Ozonizado de líquidos (água, azeite...)

1. Ligar primeiro o ozonizador à corrente elétrica e verificar que


acende o vermelho de POWER. Depois inserir a mangueira de
silicone na saída que encontramos na parte direita.

1
2. Podemos utilizar os acessórios de pedra para que o ozónio
saia de forma menos brusca, já que as borbulhas que formadas
são mais pequenas e há menos risco que o líquido saia.

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 205


3. Introduzir a mangueira de silicone com ou sem o acessório
de pedra no recipiente que contém o líquido a ozonizar.

3
4. Girar o temporizador, que está na posição OFF, até o tempo
que queremos ozonizar.

O efeito do ozonizado na água dura aproximadamente 20


segundos e no azeite três dias, pelo que é recomendável
ozonizar exclusivamente a quantidade a consumir nesse
tempo.

4
Ozonizado de estâncias (quartos, casa de banho,
veículos...)

O primeiro passo será escolher o lugar para colocar o


ozonizador, ideal que seja uma zona alta, mas também
podemos suspender pela abertura da parte detrás de qualquer

206 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


prego ou saída.

Para ozonizar as estâncias não é necessário colocar a


mangueira de silicone.

Conectar o ozonizador à corrente elétrica, girar o temporizador


que está na posição OFF até ao tempo pretendido e fechar a
porta da estância.

O tempo selecionado depende do volume da estância a


ozonizar 10 minutos para 5m2 e até 30 minutos para 25m2.
Se a estância é maior ou alta, ozonizar mais tempo e mudar
o aparelho de sítio dentro do mesmo quarto. Não esquecer
que não deve haver gente, nem animais dentro da estância a
ozonizar.

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 207


Ozonizado de alimentos

O ozonizado de alimentos é apenas recomendado a pacientes


com doenças degenerativas, já que deixa um leve sabor a
alimentos.

1. Arrefecer os alimentos a ozonizar numa bolsa de plástico.

1
2. Introduzir a mangueira de silicone no interior da bolsa de
plástico e fechar a bolsa à volta da mangueira (pode fazer um
nó com as alças da bolsa).

2
208 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda
3. Conectar o ozonizador à corrente elétrica e girar o
temporizador até 10 minutos.
Uma vez transcorrido o tempo, o ozonizador desliga e podemos
retirar os alimentos para ingerir.

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 209


Destiladora de água

A
água contém todo tipo de metais pesados e outras
substâncias não desejadas. A Dra. Clark, no seu
livro: a cura e prevenção de todos os cancros,
expõe que o primeiro e mais importante para deter
um processo degenerativo é utilizar água que não contenha
cloro nem agentes imunossupressores principais. A destilação
é um processo simples e barato de obter água livre dos
tóxicos que comprometem a nossa saúde. Beber e cozinhar
com água destilada é fundamental para qualquer pessoa que
pretende manter a sua saúde e sobretudo para aquelas que
sofrem processos degenerativos.

210 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


MANIPULAÇÃO DA DESTILADORA DE ÁGUA

1. Colocar água num cubo destiladora até à linha indicada


com a palavra FULL.

1
2. Colocar o filtro de carbono. Primeiro arrefecer a lingueta na
sua posição e depois introduzir o outro extremo até ouvir um
“click” que nos indica que encaixou corretamente.

2
3. Colocar a tampa superior sobre a base da destiladora e
conectar o cabo da tampa à ligação da base.

3
TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 211
4. Colocar a jarra de cristal debaixo da saída de água que se
encontra no filtro de carbono. Conectar a destiladora à corrente
elétrica e apertar o botão de aceso. A duração do processo é
de 4 horas para cada 4 litros de água (máxima capacidade do
aparelho).É possível destilar uma menor quantidade de água,
se desejar, sendo menor o tempo de destilação.

212 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


Fabricador de prata coloidal

C
onsumir prata coloidal é outro método eficaz para
combater os patogénicos. É um coloide de partículas
de prata muito pequenas que se encontram suspensas
na água destilada. A sua grande propriedade é poder
eliminar mais de 650 tipos de bactérias, evitando assim os
efeitos secundários do tratamento com antibióticos. Antes do
descobrimento dos antibióticos, no primeiro terço do século
XX e especialmente nos Estados Unidos, utilizou-se a prata
coloidal para tratar as infeções por bactérias.
Albert Searle, fundador da empresa farmacêutica com o
mesmo nome, escreveu no ano 1920 um livro, que alcançou

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 213


uma grande divulgação, intitulado The use of colloids in health
and disease.
Há muitos séculos conheciam-se as virtudes antimicrobianas
da prata, o qual talvez explique o porquê das famílias abastadas
utilizarem faqueiros e louças de prata e porque antigamente
se introduzia uma moeda de prata no recipiente que continha
o leite para adiar a sua validade.
No entanto, com a chegada das sulfamidas e posteriormente
dos antibióticos, a prata coloidal ficou relegada a um plano
cada vez mais secundário. Isto não foi devido a que fosse
menos efetiva que os outros dois, mas sim, que era mais
cara para produzir e, sobretudo, porque não era patenteada.
Quando a prata se encontra sob a forma coloidal não interfere
com os processos fisiológicos do organismo, nem se acumula
formando depósitos tóxicos. Portanto, nenhuns dos efeitos
secundários que ocorrem ao ingerir prata se observam ao
ingerir prata coloidal. As substâncias em suspensão coloidal
têm pouco efeito tóxico, inclusive se se ingerem em quantidades
superiores às recomendadas. Os peixes, por exemplo,
sobrevivem na água com uma quantidade de chumbo seis
vezes superior à considerada letal se o metal está em forma
coloidal, contudo, em águas com concentrações de chumbo
em forma não-coloidal muito menores morrem rapidamente.
A prata coloidal é efetiva a partir de concentrações de 5
PPM (partes por milhão). Devemos desconfiar das altas
concentrações e de cor amarela. Consideramos que o mais
recomendado é adquirir um fabricador de prata coloidal e
fabricá-la em casa, já que é muito mais barato e a qualidade
será maior, além disso sabemos a quantidade exata de
partículas por milhão a que devemos fabricar.
A prata coloidal só afeta a organismos unicelulares como
protozoos, vírus, bactérias e fungos, e, não afeta, portanto,
os tecidos humanos, que são pluricelulares. Atua bloqueando
as enzimas necessárias para a captação de oxigénio do
micróbio, provocando a sua asfixia. Esta afirmação poderia

214 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


levar a pensar que a prata coloidal é eficaz só para organismos
aeróbicos (que requerem oxigénio para o seu metabolismo),
no entanto, é também efetiva contra numerosas cepas de
patogénicos anaeróbicos, como as bactérias Clostridium.
Também foi comprovado em laboratório a sua utilização como
eficaz antivírico. Parece ser que só o contato de uma partícula
de prata com um vírus o inativa, embora este não possua
enzimas respiratórias. No entanto, o surpreendente é que
a prata coloidal não afeta a flora intestinal e, pelo contrário,
é muito efetiva no caso de infeções digestivas como colite,
gastroenterite, tifos, disenteria ou cólera. E é admirável que a
prata coloidal não interaja com nenhum outro tratamento, seja
este alopático ou biológico.
Robert Becker, um dos grandes promotores da prata coloidal,
após numerosas observações chegou à conclusão de que
não é só um potente germicida, mas que favorece, também,
a regeneração de tecidos, cicatrização de feridas e o
aumento de massa óssea, especialmente nos idosos. Com
razão afirma que a prata coloidal é como um segundo sistema
imunológico.
No entanto, há afirmações falsas sobre a utilização da prata
coloidal, como por exemplo, que pode provocar a
arguiria. A arguiria é uma intoxicação por compostos de prata
que tem como resultado uma intensa coloração azul da pele,
que ocorre se se tomam sais de prata, não prata em forma
iónica ou coloidal.

Vejamos como os efeitos da prata coloidal são totalmente


opostos aos causados por antibióticos:

■■ Os antibióticos debilitam, enquanto a prata coloidal


fortalece.
■■ Os antibióticos fazem-nos adoecer, enquanto a prata
coloidal nos cura.
■■ Os antibióticos enfraquecem as defesas, enquanto a prata

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 215


coloidal as reforça.
■■ Os antibióticos são agressivos, enquanto a prata coloidal é
inofensiva.
■■ Os antibióticos têm um alcance limitado, enquanto a prata
coloidal é de amplo espectro.
■■ Os antibióticos eliminam a flora intestinal favorecendo o
crescimento de fungos, enquanto a prata coloidal elimina os
fungos favorecendo o crescimento da flora intestinal.

CONSELHOS PARA PRODUZIR PRATA COLOIDAL DE


QUALIDADE

■■ As varinhas devem ser de prata de 999 milésimas, quer


dizer, da máxima pureza.
■■ As varinhas devem estar completamente limpas, já que
após cada a utilização ficam pretas. Para limpar, enquanto
ainda estão húmidas, passar por papel de cozinha, e uma vez
secas, esfregar com um pano de fibra, como se fosse a dar
brilho.
■■ Não utilizar água ozonizada.
■■ A água que se vai utilizar deve estar à temperatura ambiente.
■■ Manter a prata fabricada à temperatura ambiente.
■■ Utilizar exclusivamente água destilada para fabricar a
prata, já que para que esta seja de boa qualidade deve conter
unicamente prata e água. E já sabemos que o resto de águas
contém tóxicos.
■■ A concentração ou partes por milhão (PPM) não é muito
importante, é suficiente que seja de pelo menos 2.5 PPM. É
muito mais importante o tamanho das partículas, quanto mais
pequenas melhor, e a quantidade de átomos de prata que se
encontrem em estado iónico. Quando a concentração supera
as 20 PPM a prata deixa de ser incolor e vai-se tornando
amarela. Isto indica que o tamanho das partículas é demasiado
grande e que a preparação será, portanto, menos eficaz.

216 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


■■ A dose eficaz em processos infeciosos é de 3 colheres de
sopa diárias, uma antes de cada refeição, ainda que se pode
aumentar até os 200 ml diários dependendo da gravidade. Esta
dose, embora pareça excessiva, é completamente inofensiva
e deve ser a utilizada nos casos em que necessitemos uma
ação rápida e decisiva. O mais conveniente é começar
com dose máxima e ir diminuindo conforme a saúde se for
restabelecendo.
■■ Segundo o exposto, verificamos quanto errada é a utilização
de gotas de prata coloidal, pois apresentam concentrações de
até 200 PPM de partículas muito grandes e portanto menos
eficazes, e a dose é insuficiente. Além disso, pelo preço de
um par de frascos de prata coloidal podemos adquirir um par
de varinhas de prata e um gerador que nos permitirá fabricar
aproximadamente 1.000 litros de prata coloidal.
■■ 5 PPM destrói vírus e bactérias em 3-4 minutos.
■■ É atóxica.
■■ Para uso interno ou externo: cancro de pele eczemas,
acne, picaduras de mosquito...
■■ Também para utilizar em animais.
■■ Pode utilizar-se como gotas nasais e colírio para os olhos.
■■ O fabricador fabrica desde 10 PPM até 25 PPM.
■■ Dose normal como prevenção: 1 colher e meia de café 2-3
vezes por dia.
■■ Para enxagues bucais: 1/2 ou 1 colher de café com um
pouco de água durante aproximadamente 3 minutos.
■■ Lavados genitais (fungos…)
■■ Ajuda a cicatrização de feridas.

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 217


MANIPULAÇÃO DO FABRICADOR DE PRATA COLOIDAL

1. Primeiro colocamos as baterias no compartimento posterior


e depois as duas varinhas de prata

1
2. Colocamos água destilada no recipiente plástico que vem
com o fabricador , até a marca horizontal.

2
218 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda
3. Colocamos o fabricador sobre o recipiente de plástico cheio
de água destilada,com as varinhas no meio da água.

3
4. Ligamos o fabricador de prata com o botão central e
pulsamos os botões marcados com uma seta à esquerda
e à direita para ajustar a diluição à que o fabricador fará a
prata coloidal, por exemplo a 15 PPM. Após uns minutos terá
terminado o processo de fabricação e já disporemos de prata
coloidal da mais alta qualidade.

4
TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 219
Caixa de luz de espectro total da Dra. Clark

A
s antigas civilizações
c o n h e c i a m
as enormes
propriedades da luz
do sol para a saúde. Hipócrates
e Pitágoras escreveram
acerca dos seus benefícios. A
helioterapia que trata patologias
físicas e mentais com a luz de
sol é conhecida há centenares,
é a ciência percussora da
utilização terapêutica da luz de
espectro total. Heródoto, “pai
da helioterapia” escreveu que
a exposição diária ao espectro
total do sol é necessária para
evitar a doença.
Niels Finsen (Prémio Nobel da
fisiologia em 1903) utilizou o
espectro total para tratamento
do lúpus e do Alzheimer; e
muitos outros cientistas também o utilizaram com sucesso no
tratamento de Parkinson e em patologias autoimunes.
Agora, anos depois, temos a cómoda solução de ajuda através
da “caixa de luz de espectro total” em interiores.
Ao utilizar a “caixa de espectro total” apenas durante 1 hora e
meia por dia podemos obter todos os benefícios que esta luz
“branca-azulada” nos fornece.

220 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


Como atua a luz de espectro total?

A luz de espectro total entra pelos olhos e pelos fotorreceptores


da pele e chega ao hipotálamo, conhecido como “o cérebro do
cérebro”, e controla a parte do sistema nervoso que regula a
maior parte dos processos metabólicos do corpo.

O hipotálamo controla a temperatura corporal, a fome, a sede,


a pressão sanguínea e segundo a Dra. Clark interrompe o
início dos processos tumorais, e funciona como ligação entre
o sistema nervoso e o sistema endócrino.Controla também a
nossa “glândula mestra”: a pituitária, que segrega hormonas
essenciais.O hipotálamo modula o stress, afeta as nossas
emoções e controla as nossas funções imunológicas. O nosso
relógio corporal encontra-se localizado a nível hipotalâmico e
controla os nossos ritmos cardíacos, mas precisa de uma luz
correta depois da escuridão.
Consequentemente a inadequada iluminação a que estamos
sujeitos diariamente tem um impacto negativo para a nossa
saúde, já que o nosso relógio corporal hipotalâmico está
conectado com a glândula pineal que segrega a melatonina
(hormona muito importante), fundamental para um sono
adequado.Além disso a serotonina (relacionada com o nosso
estado de ânimo) aumenta com a exposição à luz de espectro
total e diminui quando somos privados dela e nos vemos
submetidos à iluminação de interiores durante grande parte
do dia.A produção de hormonas sexuais (testosterona, FSH e
estradiol) é regulada com a exposição a esta luz.

Está demonstrado cientificamente que a luz convencional


de interiores pode provocar dores de cabeça, stress, fadiga
ocular e mental, além de alterações hormonais nos homens e
mulheres (menstruações irregulares, impotência...)

As empresas que utilizam o espectro total gozam de um maior

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 221


rendimento e produtividade laboral, menos absentismo e
maior saúde dos funcionários.Os colégios com esta iluminação
aumentam a aprendizagem e reduzem o stress dos alunos.

Um estudo realizado em 1980 demonstrou que a luz


convencional de interior aumenta os níveis das hormonas
de stress ACTH e Cortisol, produz agitação mental, fadiga,
irritabilidade e hiperatividade e problemas de atenção e
aprendizagem em crianças e adultos.

O Dr. Laurence Martel, presidente da Academia de


aprendizagem integrativa, afirma que a luz de espectro total é
um elemento fundamental para a melhoria de aprendizagem e
da saúde, comparando os efeitos da má iluminação e nutrição.
Um artigo publicado em “The Journal Environmental Health
Perspectives” afirma que a má iluminação é um dos maiores
perigos para as crianças e adultos e apoia a utilização de
espectro total em colégios e centros de trabalho.

Para uma correta saúde física e mental seria necessário 1


hora e meia diárias de espectro total, aproximadamente.

Hoje em dia, contudo, é praticamente impossível de conseguir,


não só pelos dias nublados ou chuvosos em que a luz que
recebemos é “pobre”, mas também pela poluição das nossas
cidades o que impede que nos chegue todo o espectro solar,
inclusivamente no verão.

Além disso passamos a maior parte do dia em interior com


a pobre e insalubre iluminação convencional. As janelas e
os óculos de sol filtram partes das 1.500 longitudes de onda
presentes no espectro total do sol. Há que ter em conta que os
nossos filhos e os idosos, passam horas em aulas e quartos
privados de uma iluminação saudável, com todos os efeitos e
benefícios para a saúde que isso implica.

222 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


Agora podemos ter todos os benefícios da luz de espectro
total em interiores e sem efeitos adversos.

Como não podemos exigir aos colégios e centros de trabalho


com luz de espectro total, é importante que em casa se utilize
pelo menos durante 1 ½ hora a “caixa de espectro total”.

Os nossos animais e plantas também beneficiam da luz


de espectro total, já que melhora o carácter, a saúde e o
crescimento dos nossos animais e facilita a conservação das
nossas plantas.

Luz de espectro total y Terapia Clark

A Dra. Clark utilizou com êxito, durante vários anos, a luz de


espectro total na sua terapia. Os seus estudos descrevem os
benefícios da luz de espectro total e insiste no benefício para
todos, resultante da exposição a esta luz, já que a pode utilizar
para prevenir e tratar patologias graves, leves e até mesmo
autoimunes.

Os seus estudos mostraram os seguintes efeitos benéficos da


luz de espectro total:

■■ Incremento da atividade do sistema imunológico na zona


a tratar (fígado, mama, pulmões, genitais, etc...).Ao aplicar
a caixa de terapia de luz os glóbulos branco desativam,
multiplicando a sua capacidade para “devorar” patogénicos e
toxinas na zona em que se aplica ao eliminar o revestimento
de ferritina que normalmente recobre e inabilita os glóbulos
brancos das pessoas doentes.

■■ Matam parasitas (até mesmo facciosas hepáticas) e outros


patogénicos nas zonas em que se aplique a 10-20 cm do

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 223


corpo.

■■ Nos pacientes com cancro ajuda a regular a produção de


aldeído pirúvico e tiurea, que ao não estar regulada provoca o
crescimento tumoral, segundo a Dra. Clark.

■■ A luz de lâmpada bulbo convencional (luz amarelada) à que


estamos expostos durante horas contribui para a produção
de tiurea que a divisão das células anómalas; por isso a Dra.
Clark recomenda que seja aplicada neste tipo de patologias e
noutros crescimentos anómalos para além da saúde em geral.

■■ Nos alimentos: destrói nos alimentos os ovos de parasitas,


bactérias e fungos e inativa a toxicidade dos corantes azoicos
(só com 10 minutos de exposição).

■■ Melhoram a função sexual e a digestão.

■■ Aumenta a energia.

■■ Redução de fadiga ocular por computadores , leitura, etc.

■■ Menor incidência de estados depressivos e incremento do


bom humor.

■■ Aumento da capacidade de aprendizagem, concentração e


produtividade.

■■ Melhoria do sono noturno.

■■ Acelera a recuperação de Jet-Lag.

Utilizar a caixa de luz de espectro solar da Dra. Clark,


porquê?

224 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


Para ser realmente eficaz uma caixa de luz de espectro total
tem de ser, segundo os estudos da Dra. Clark, de 130/140 w
e uma temperatura específica da cor.Nem todas as luzes de
espectro são iguais , a caixa de luz de espectro total da Dra.
Clarck é a única que cumpre estes requisitos.

MANIPULAÇÃO DA CAIXA DE LUZ DE ESPECTRO TOTAL


DA DRA. CLARK

Pode utilizar a caixa de luz de espectro total da Dra. Clark de


duas formas:

1. A primeira como luz ambiental

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 225


2. A segunda a uns 15 cm da zona a tratar

226 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


Ou junto à zona do corpo que vai tratar (mais eficaz para
combater patogénicos e ativar o sistema imune).

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 227


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Perguntas Frequentes
da Terapia Clark

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1- Tenho candidíase, que posso fazer?

A limpeza intestinal é muito efetiva por utilizar antiparasitários,


antibacterianos e antifúngicos, porque as cândidas trabalham
sempre apoiadas em parasitas e bactérias. No entanto,
para casos de candidíase recorrente utilizaremos o seguinte
processo.

1º Durante 6 semanas (convém que o casal também o realize):

Tintura de cascas de nozes pretas:


Nos primeiros 6 dias: uma colher de sopa num copo de água
fria, 25 minutos antes do pequeno-almoço, beber lentamente.
Uma vez aberto o frasco guardar no frigorífico. No 7º dia: 3
colheres de sopa num copo de água fria, 15 minutos também
antes do pequeno-almoço. Depois: 3 colheres de sopa, uma
vez ao dia
Funcho: 3 ao pequeno-almoço. 3 ao almoço e 3 ao jantar.
Lugol: (se não é alérgico ao iodo): 6 gotas em água, 4 vezes
ao dia entre as refeições.
Azeite de orégão: 5 gotas em cápsulas vazias em 2 refeições
(com o estômago cheio).
Vitamina C: 1 ao pequeno-almoço. 1 ao almoço. 1 ao jantar.
Complexo B: 1 ao pequeno-almoço.
Echinacea: 1 ao pequeno-almoço. 1 ao almoço.
Betaína: 1 ao pequeno-almoço. 1 ao almoço. 1 ao jantar.
Pau D’arco: 2 ao pequeno-almoço. 2 ao almoço. 2 ao jantar.
Sementes do Psílio: 1 colher de sopa dissolvida num copo de
água, ao levantar e deitar.
Extrato de alho: 2 ao pequeno-almoço. 2 ao almoço. 3 ao
jantar.

2º Limpeza renal + uma vez por semana (os 3 suplementos o


mesmo dia):
3 colheres de sopa de tintura de nogal num copo de água.

230 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


Beber lentamente durante 15 minutos, antes de uma refeição
esperar outros 15 minutos antes de ingerir o alimento. Uma
vez aberto guardar no frigorífico.
Lugol (se não é alérgico ao iodo): 6 gotas em água 4 vezes por
dia dia. O mesmo dia da tintura de nogal.
Azeite de orégão: 5 gotas em cápsula vazia com uma refeição
(com estômago cheio)

3º Duas ou três limpezas hepáticas (1 a cada 2 semanas)


+ programa de desintoxicação de metais pesados e outros
tóxicos.

Nota: os programas 2º e 3º contêm dois protocolos que devem


ser realizados em conjunto.

2- Ao realizar a limpeza do fígado é verdade que diminuem


os níveis de mau colesterol?

Ao realizar várias limpezas hepáticas regulam os níveis de


colesterol, já que esses altos níveis são o resultado comum de
uma sobrecarga hepática.

3- E para combater os vírus, que posso utilizar?

O varizaper é efetivo, tal como a prata coloidal e a boswellia.

4- Qual é a primeira limpeza orgânica que se deve realizar?

A intestinal, já que para levar a cabo uma boa desentoxicação


orgânica, o primeiro órgão que deve estar desintoxicado e livre
de patogénicos é o intestino.

5- Convém que o meu companheiro realize também a


limpeza intestinal ou a desparasitação?

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 231


Sim, é conveniente, porque ainda que não mantenhamos
relações sexuais com ele/ela.

6- Porque incluir o azeite de orégão nas limpezas intestinal


e renal?

Para aumentar a efetividade devido à sua ação contra bactérias


ou fungos.

7- Devemos realizar sempre o lembrete desparasitante?

Sim, é recomendável porque estamos constantemente


expostos a patogénicos, seja em alimentos, restaurantes e
relações, etc...

8- Porque é conveniente uma desparasitação de Ascaris a


cada três ou quatro meses?

Porque é um parasita muito comum e muito fácil e porque


podemos voltar a ser infetados, já que os seus ovos podem
estar inclusive no pó que respiramos e a tintura de nogal não
os elimina.

9- Posso realizar uma limpeza hepática sem ter


desparasitado e nem limpado os intestino antes?

É recomendável fazer primeiro uma limpeza intestinal,


fundamentalmente para eliminar patogénicos que podem ser
encontrados nos condutos intra-hépaticos. Por outro lado, ao
encontrar-se limpo o intestino, os resíduos hepáticos eliminar-
se-ão com mais facilidade.

10- É o mesmo ervas para o fígado que limpeza de fígado?


Não, a limpeza é um procedimento para eliminar os resíduos

232 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


e pedras, enquanto as ervas somente ajudam a melhorar o
funcionamento do fígado.

11- Podem ajudar a perder peso as limpezas hepáticas?


Sim, porque o metabolismo melhora, como a digestão.

12- São aconselháveis as limpezas Clark para um atleta


de elite?

Sim, mais que aconselháveis, já que melhorarão os níveis de


absorção de nutrientes, oxigenação, recuperação, etc.

13- Quero engravidar, é recomendável fazer uma limpeza


orgânica?

Sim, já que a mãe pode ser portadora de numerosos elementos


patogénicos e tóxicos que podem ser transmitidos ao feto,
pelo que consideramos fundamental executá-la antes de
engravidar.

14- Posso tomar sempre os suplementos para o sistema


imunológico?

Claro que sim, e, além disso, é recomendável para estimular e


nutrir os nossos glóbulos brancos.

15- É melhor tomar, como fonte de vitamina C, ácido


ascórbico ou escaramujo?

Segundo o objetivo pretendido utilizaremos uma ou outra fonte


de vitamina C. De forma geral, tomaremos vitamina C em
cápsulas, mas no programa de apoio ao sistema imunológico
tomaremos roseira brava por ser um forte antioxidante do
selénio e do germânio, e que também tomaremos neste
processo. Por outro lado, para tomar quantidades altas (várias

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 233


gramas por dose), se utilizarmos, exclusivamente roseira
brava,podemos sofrer de prisão de ventre.

16- Porque devemos tomar o azeite de orégão em


cápsulas?

Porque pode irritar a mucosa bucal ou a mucosa do esófago,


contudo, a mucosa gástrica está preparada para tolerar
elevados graus de acidez.

17- Porque é que o HCL deve ser tomado em cápsulas?

Pelo mesmo motivo do azeite de orégão.

18- As cápsulas com HCL derretem-se em segundos, pode


ser este nocivo para o estômago?

Não, a mucosa do estômago está preparada para suportar um


PH muito ácido, além disso, o suplemento de HCL está diluído
a 5%.

19- O lugol pode afetar a minha tiróide ao conter iodo?

Somente se a quantidade for superior a 30 gotas por dose,


é que o iodo chega à glândula, o que não quer dizer que seja
prejudicial.
Utilizar a dosagem habitual de seis gotas por dose nunca
afetará a glândula tireoide e os seus efeitos limitar-se-ão a
nível digestivo.

20- É o mesmo tomar tintura de nogal que cápsulas de


nogal?

Não, é muito mais efetiva a tintura.

234 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


21- Porque é que as embalagens de tintura de cascas de
nozes são tão pequenas?

Porque uma vez abertas, inclusive mantendo-as refrescadas,


a tintura perde eficácia antipatogénico 2 a 3 semanas depois
de abertas.

22- O consumo de prata coloidal pode ser prejudicial?


Não, de maneira nenhuma.

23- É prejudicial para a saúde tomar tantas vitaminas?

Não, as vitaminas hidrossolúveis eliminam-se com a urina,


as de tipo solúvel como (A, D, E, K), para que produzam
intoxicação, teriam de ser ingeridas em doses elevadas.

24- Pode ser tomado lugol no caso de hiper ou


hipotiroidismo?
Sim, não obstante, consulte o seu médico ou terapeuta.

25- Pode dar positivo, durante um controlo antidoping,


algum suplemento Clark?

Não, nenhum.

26- É verdade que o IP6 pode melhorar a minha resistência


no desporto?

Sim, porque a oxigenação celular pode incrementar-se


notavelmente.

27- É verdade que o ácido fítico (IP6) rouba os minerais do


organismo? Não.
O IP6 é um quelante de metais pesados, dificulta a absorção

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 235


de um ou mais nutrientes. Nunca rouba minerais que já formam
parte dos nossos tecidos. O seu consumo deve ser separado
das refeições já que da mesma forma que pode absorver
metais e radioatividade pode também absorver os minerais
contidos nos alimentos.

28- Posso vaporizar aos meus filhos ou ao meu animal de


estimação?

Claro que sim. É, aliás, recomendável que o faça.

29- Que programa, devo utilizar para o vaporizador: O7,


20,7,20,7 ou o contínuo de 60?

É benéfico utilizar o programa contínuo de 60 minutos embora


tenhamos que parar antes de finalizar o ciclo por falta de tempo,
já que com este programa a ação benéfica do vaporizador,
ao nível da eliminação do sistema imunológico, permanece
durante todo o tempo que o utilizamos. Não assim com o outro
programa em que atua 7 minutos deixa de atuar 20 minutos.

30- Posso vaporizar a mim mesmo quantas horas por dia?

O tempo que quiser, quanto mais tempo melhor. Pode utilizá-


lo várias vezes ao dia, 10, 20, 30 ou mais minutos, e também
várias horas seguidas. Uma vez terminados os processos,
é conveniente continuar a utilizar o vaporizador mesmo que
sejam 15 ou 20 minutos por dia.

31- Que devo fazer se as correias amarelas do vaporizador


me provocam irritação da pele?

As pessoas com maior sensibilidade na pele podem humedecer


as correias com prata coloidal em vez de água ou utilizar os
cilindros de carbono (em pé) ou os ténis para vaporizar, para

236 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


solucionar este problema.

32- Vaporizar-me muito pode ser prejudicial?

Pelo contrário, vaporizar-se é benéfico já que elimina os


elementos patogénicos do organismo, fornece polaridade
norte aos órgãos e ativa o sistema imunológico ao transmitir
energia aos glóbulos brancos.

33- O vaporizador mata as bactérias boas do intestino?

Não, nunca afeta a flora probriótica do intestino.

34- Posso vaporizar-me quando estou a comer?

Sim.

35- É preferível colocar antes o vaporizador ou os pratos


de zapeo?

No caso de utilizar os dois a ordem não é relevante, contudo, a


efetividade pode ser maior se começar pelo vapor com pratos.

36- Qual é a diferença entre vaporizador e pratos de zapeo?

O vaporizador atua por todo o organismo, enquanto os pratos de


zapeo atuam só sobre um órgão ou órgão escolhido, pelo que,
todo o efeito benéfico do zapeo se concentra exclusivamente
nesse ou nesses órgãos sendo como tal mais poderoso o seu
efeito ao não atuar sobre o resto do organismo.
Por outro lado, quando elegemos a frequência de um ou
vários patogénicos nos pratos de zapeo, estamos a atuar,
simplesmente contra esse ou esses patogénicos, concentrando,
assim, toda a potência, exclusivamente, contra os patogénicos

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 237


escolhidos e não contra os restantes que podemos ter.

37- É prejudicial vaporizar-me à noite?

Não, de maneira nenhuma. Considere, no entanto, que é


durante a noite que os órgãos mudam a polaridade para sul
para descansar e ao vaporizar estamos a interromper o “seu
descanso”. Ainda assim, é preferível vaporizar-se à noite que
não o fazer se não se dispõe a isso no momento.

38- Entre vapores devo esperar quanto tempo?

No zapeo com pratos, 10 minutos entre cada órgão que se


zapee.

39- O zapeo com elétrodos adesivos tem a mesma eficácia


que as pulseiras ou os tubos de carbonos?

Para trabalhar zonas concretas sim, porque a máxima


efetividade ocorre na zona onde se colocam. Para o resto do
organismo a efetividade é menor.

40- Posso vaporizar-me estando grávida?

Não é recomendável.

41- Posso utilizar os pratos de zapeo para zapear um


órgão do meu animal de estimação?

Sim, pode ser utilizado da mesma maneira que no ser humano,


vaporizando, por exemplo, fígado, rins.

42- Posso vaporizar frutas e verduras biológicas?

Ainda que as tivéssemos colhidas nós mesmos e soubéssemos

238 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


que são totalmente frescas e que não contêm adubos
químicos, sempre é melhor vaporizá-las porque podem conter
patogénicos e tóxicos que estão na terra. Além disso, o zapeo
é sempre positivo já que fornece polaridade norte, elimina
patogénicos e os tóxicos dos alimentos.

43- Pode-se vaporizar comida pré-cozida?

Sim, o ideal é vaporizar os alimentos justo antes de ingeri-los..

44- Posso ozonizar a estância onde estou?

Importante não ozonizar uma estância onde se encontra gente


ou animal de estimação dentro,mas em caso de inalar ozónio,
o único que ocorre é uma pequena sensação de desconforto
no sistema respiratório, já que este é oxidante.
Para que fosse perigoso teríamos que inalar uma grande
quantidade de ozónio.

45- Pode-se ozonizar comida pré-cozida?

Sim , evidentemente.

46- Quantas vezes por semana se deve ozonizar uma


estância?

É suficiente fazer uma vez por semana.

47- A prata coloidal pode-se tomar como preventivo


continuamente?

Sim, não há nenhum problema tomar o equivalente a uma


colher de chá várias vezes por dia como preventivo.

TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda 239


48- Quanto tempo deve-se substituir o filtro da destiladora?

Cada 2 meses.

49- Utilizo melhor a luz de espectro total pegada ao meu


ventre ou a 10 ou 20cm para que me ajude numa afeção
hepática?

Quanto mais perto do corpo melhor. Também é mais cómodo


porque nos podemos sentar ou deitar para apoiá-la na zona.

50- A caixa de luz pode usar-se com roupa?

Ao nível ambiental sim, porque seu efeito é benéfico ou


captaremos através dos fotorrecetores dos olhos. Para
aplicações locais é necessário que a luz incida diretamente
sobre a pele da zona a tratar.

51- Quanto tempo se pode utilizar a caixa de luz ao dia?

Ao nível ambiental o tempo que considerar até às 21 ou


22horas. Em aplicações locais, às vezes que considerar,
sendo o normal entre 10 20 minutos de cada vez.

52-Os animais podem usar a caixa de luz?

Sim, do mesmo modo que os seres humanos.

53- As obturações de amálgama podem ser retiradas por


qualquer dentista?

Sim, mas é preferível orientá-lo sobre os materiais ou marcas


pelos quais não se devem substituir, já que um dentista
“comum” desconhece quais não são tóxicos.

240 TERAPIA CLARK | Ignacio Chamorro Balda


54- Sempre se aconselha a que não se tome Lugol no caso
de alergia ao iodo. Como posso saber se posso tomá-lo?

Nem eu nem a doutora Clark encontramos em toda a nossa


carreira uma pessoa alérgica ao Lugol. No entanto, para ter
a certeza, com colocar uma gota no dorso da mão e esperar
2 minutos, é suficiente. Se não se produz reação alérgica,
rubor, ardor, etc.. não deveria ter problemas. De qualquer das
formas, embora sendo esta a nossa opinião, para qualquer
dúvida não deixe de consultar o seu médico.

Qualquer dúvida ou questões que possam surgir sobre


a terapia ou processos podem realizar a sua consulta
através do email:info@institutoclark.com ou qualquer
terapeuta Clark autorizado.

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