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CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
DISCIPLINA - TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO: ESQUADRIAS E ACABAMENTOS

| INTRODUÇÃO

Jose Carlos Fioravante Junior

Graduação em ENGENHARIA CIVIL.


Universidade Federal de Viçosa, UFV, Viçosa, Brasil

Especialização em GESTÃO E TECNOLOGIAS DO GÁS NATURAL.


Universidade do Estado do Amazonas
Amazonas, UEA,
UEA Manaus,
Manaus Brasil

Especialização em ENGENHARIA DE SEGURANAÇA DO TRABALHO.


Universidade de São Paulo, USP, São Paulo, Brasil

M t
Mestrando
d em ENGENHARIA
ENGENHARIA: ENERGIA,
ENERGIA AMBIENTE E MATERIAIS
MATERIAIS. 1

Universidade Luterana do Brasil, ULBRA, Canoas, Brasil


 

 
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
DISCIPLINA - TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO: ESQUADRIAS E
ACABAMENTOS

Atuação profissional:

| ENGENHEIRO CIVIL DA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE (AM)


Funções Desempenhadas:
- Projetista;
- Orçamentista ;
- Fiscal de Obras.

Apresentação dos Alunos


2
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
Ç
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS

| OBJETIVOS:
POSSIBILITAR AO ALUNO
ALUNO, A COMPREENSÃO
COMPREENSÃO, DENTRO
DOS SISTEMAS CONSTRUTIVOS, DOS PRINCIPAIS TÓPICOS
DE CONTROLE DOS AMBIENTES (PORTAS, JANELAS E
VIDROS);
O CONDICIONAMENTO DAS SUPERFÍCIES (PISOS, TETOS E
PAREDES);
DESTACANDO PRINCIPALMENTE QUE ESTES TÓPICOS
SÃO OS PRINCIPAIS RESPONSÁVEIS PELA QUALIFICAÇÃO
IMOBILIÁRIA DAS CONSTRUÇÕES.
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TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS

| O QUE ABORDA?

¾ ESQUADRIAS;
¾ FERRAGENS;
¾ VIDROS;;
¾ PAVIMENTAÇÕES;
¾ PAREDES;
¾ FORROS;
¾ PRÁTICAS NO CANTEIRO DE OBRAS/ LABORATÓRIO DE
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO.
CONSTRUÇÃO

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TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS

| CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

¾ ESQUADRIAS;
¾ FERRAGENS;
¾ VIDROS;
¾ PAVIMENTAÇÕES;
Õ
¾ PAREDES;
¾ FORROS;
¾ PRÁTICAS NO CANTEIRO DE OBRAS/ LABORATÓRIO DE
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO.

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TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS

| METODOLOGIA

¾ AULAS EXPOSITIVAS
¾ APRESENTAÇÃO DE SLIDES E FILMES
¾ VISITA TÉCNICA A OBRAS EM FASE DE
ACABAMENTO.

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TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS

Conteúdo da Aula do dia 02/04/2009

Pavimento e Piso

Conceito:
C it
É a estrutura construída sobre o solo ou lajes, destinada
a resistir aos esforços verticais (peso) e de abrasão
(raspagem) oriundos do tráfego de veículos e ou de
pessoas

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TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS

Pavimento x Piso

Pavimento:
Utilizado em ambientes externos de tráfego medio a
alto
lt (autoestradas,
( t t d rodovias,
d i ruas, acessos, patios
ti
industrais

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TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS

Pavimento

Pavimento Asfáltico Pavimento de Concreto


Pavimento
Asfáltico

4 a 8 cm

Base 10 a 15 cm

Sub- 10 a 15 cm
base
9
Solo ou Leito
Corte de um Pavimento Asfáltico
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS

Pavimento x Piso
Piso:
Utilizado em ambientes internos ou externos de tráfego
baixo a medio (casas , shooping, cinemas, bancos)

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TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS

Pavimentação

Fatores necessários á q
qualidade e a utilização
ç dos Piso
ou Pavimento:

¾O Principal
P i i l fator
f t ded qualidade
lid d do
d piso
i ou do
d pavimento
i t
é o seu processo executivo.

¾O piso tem que ser utilizado para sua respectiva


finalidade recomendado pelo fabricante. 11
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS

Pisos e Pavimentos

Classificação
Classe 1 Tráfego leve: Banheiros e dormitórios residenciais;

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TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS

Pisos e Pavimentos

Classificação
Classe 2 Tráfego médio: Interiores residenciais de menor tráfego;

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TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS

Pisos e Pavimentos

Classificação
Classe 3 Tráfego médio/intenso: Lojas internas e corredores;

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TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS

Pisos e Pavimentos

Classificação
Classe 4 Tráfego intenso: Lojas, lanchonetes, bancos, restaurantes,
escolas, hospitais, hotéis, escritórios, caminhos preferenciais;

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TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS

Pisos e Pavimentos
Classificação
Classe 5 Trafego superintenso: Pisos para unidade industriais e
comerciais, patios de supermercados, pistas de areportos e rodovias.

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TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS
Pavimentação
Principais materiais Utilizados no revestimentos de Pisos

o Lajotas cerâmicas (lajotão); o Ladrilhos de cerâmica


o Cerâmica esmaltada o Ladrilho hidráulico
o Granilito o Mármores
o Granito o Pisos Prensados
o Cimentados o Madeira
o Vinílico (paviflex) o Borracha
o Mosaico português (petit- pave) o Pedras (ardósia, mineira, itacema)
o Lajota de concreto o Laminado melanímico (fórmicas)
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o Pisos elevados. o Pisos de Alta resistência (Korodur
e epoxícos).
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS
Revestimentos
Exemplos de revestimentos de Pisos internos e externos

Exemplos de pisos de concreto - blocos

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Piso laminados
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS
MATERIAIS DE ACABAMENTO
MATERIAIS PARA REVESTIMENTO DE PISOS DE AMBIENTES
INTERNOS E EXTERNOS

1.PISO CERÂMICO
Composição:
Material constituído de argila,
argila caulim,
caulim feldspato e quartzo,
quartzo que são misturados
proporcionalmente e prensados a seco (biscoito), posteriormente são queimados com
materiais fundentes a base de compostos de chumbo, estanho e óxidos com
pigmentos (esmalte).

=
19

Jazida de Argila
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS
MATERIAIS DE ACABAMENTO
MATERIAIS PARA REVESTIMENTO DE PISOS DE AMBIENTES
INTERNOS E EXTERNOS
FABRICAÇÃO

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TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS
MATERIAIS DE ACABAMENTO
MATERIAIS PARA REVESTIMENTO DE PISOS DE AMBIENTES
INTERNOS E EXTERNOS
Principais Componentes do Piso Cerâmico:
9 Biscoito : material comprimido,
p com p
pressões da ordem de 200 a 400 kgf/cm
g 2,

9 Esmalte: materiais fundentes a base de compostos de chumbo, estanho e óxidos com


pigmentos
Principais processo de Fabricação:
¾ Biqueima: o biscoito é queimado com temperaturas entre 950°C a 1000°C, e o
esmalte é queimado com temperaturas entre 1000
1000°C
C a 1100
1100°C
C ,o
o biscoito é queimado
separadamente do esmalte.
¾ Monoqueima: efetuado com temperaturas entre1100°C a 1200°C, o biscoito é
queimado juntamente com o esmalte, ficando com aparência final próximo a porcelana
Porcelanato: O produto é obtido através da utilização de matérias-primas de
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grande pureza, é submetido a um tratamento térmico entre 1250°C a
1300°C e possui altíssima resistência à abrasão e produtos químicos.
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS
MATERIAIS DE ACABAMENTO
MATERIAIS PARA REVESTIMENTO DE PISOS DE AMBIENTES
INTERNOS E EXTERNOS

• Características mecânicas:
Elevada resistência mecânica e reduzida porosidade.
p
São resistentes a impactos e à flexão, sendo que estes índices mínimos são definidos por
normas.
Resistência a impactos é uma característica de desempenho a ser exigido de qualquer tipo
de piso.

• Características químicas:
A resistência mínima a agentes químicos é definida por norma ABNT.
ABNT Em geral,
geral resistem
bem a todos os produtos domésticos (cozinha e limpeza).

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TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS
PISO CERÂMICO
Características físicas:

Hoje existe no mercado uma grande variedade de formas (quadradas, retangulares,


curvas irregulares),
curvas, irregulares) dimensões (20x20,
(20x20 30x30,
30x30 40x40,
40x40 60x60,
60x60 120x60,
120x60 10x30-listelos
10x30-listelos*,
10x40-listelos*; espessuras de 8mm e 9mm), texturas e cores. Superfícies lisas ou com
relevos, com acabamento rústico ou fosco e semifosco, São sempre polidos e brilhantes.
*Listelos são peças menores, compridas e finas, com uma das dimensões modular com
as peças comercializadas da mesma linha, que possibilitam paginações variadas.

•Variedades encontradas:
G d diversidade
Grande di id d de
d formas,
f di
dimensões,
õ PEI (0 a 5),
PEIs 5) texturas,
t t cores, padrões,
dõ etc...
t
Variedades de pisos cerâmicos indicados para uso externo e interno – os indicados para
ambientes externos devem p
possuir resistência superior
p ao desgaste,
g , à abrasão,,23
à
absorção, química, maior dureza e coeficiente de atrito (existem pisos cerâmicos
antiderrapantes).
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS
• Análise e classificação de DEFEITOS
A análise da superfície das placas cerâmicas, é efetuada a olho nu, sob
preferencialmente ao dia , para detectar defeitos que comprometam a estética
do produto, tais como bolhas, pintas, furos, saliências, lascamentos, erros na
decoração, etc, sendo os produtos classificados como:
Extra (A) - Defeitos visíveis até 1m de distância;
C
Comercial
i l (C) - Defeitos
D f it visíveis
i í i ded 1m
1 a 3m
3 de
d distância;
di tâ i
Refugo (D) - Defeitos visíveis acima de 3m de distância
Por norma, o consumidor deve receber 95% das placas dentro do padrão de
qualidade pelo qual pagou.
• Como especificar corretamente?
Para cada tipo de uso e ambiente, existe um revestimento cerâmico mais
indicado, ter conhecimento sobre todas as generalidades do projeto, com
especial
i l atenção
t ã ààs condições
di õ ded uso (tráfego,
(t áf agentes h t ou que 24
t manchantes
possam riscar o produto), à cor e ao tipo de superfície do produto.
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS

• O que significa o termo "PEI"


PEI ?

Os revestimentos cerâmicos são classificados segundo teste de resistência do


esmalte da peça ao desgaste por abrasão. Essa classificação é conhecida como
Índice PEI, onde são indicados os Ambientes mais adequados para sua
aplicação.
li ã A sigla
i l PEI origina-se
i i DO método
ét d de
d ensaio
i ( Porcelain
P l i Enamel
E l
Institute), é um índice de resistência ao desgaste superficial em placas
cerâmicas esmaltadas p
para revestimento ((expostas
p a uma carga
g abrasiva a um
determinado número de giros).
Enamel = esmalte

As cerâmicas de qualidade devem ter a PEI gravada nos fundos das


placas.
25
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS

PEI 1: (menos resistente):Produto recomendado para ambientes residenciais


onde se caminha geralmente com chinelos ou pés descalços. Exemplo:
banheiros e dormitórios residenciais sem portas para o exterior.

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TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS

PEI 2: Produto recomendado para ambientes residenciais onde se caminha


geralmente com sapatos. Exemplo: todas as dependências residenciais, com
exceção das cozinhas e entradas.

27
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS

PEI 3: Produto recomendado para ambientes residenciais onde se caminha


geralmente com alguma quantidade de sujeira abrasiva que não seja areia e
outros materiais de dureza maior que areia (todas as dependências
residenciais).

Dica: As cerâmicas
monoqueima,
i que são
ã
queimadas junto com
o esmalte,
proporcionam maior
resistência à pintura.

28
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS

PEI 4: Produto recomendado para ambientes residenciais (todas as


dependências) e comerciais com alto tráfego. Exemplo: restaurantes,
churrascarias, lojas, bancos, entradas, caminhos preferenciais, vendas e
exposições abertas ao público e outras dependências.

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TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS

PEI 5: (mais resistente):Produto recomendado para ambientes comerciais com


tráfego
áf muito elevado. Exemplo: restaurantes, churrascarias, lanchonetes, lojas,
bancos, entradas, corredores, exposições abertas ao público, consultório, outras
dependências.

30
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS

O termo ISO-5 ?
Básicamente é uma classificação de resistência a manchas
manchas. Resistência ao
manchamento é a capacidade que os materiais apresentam de não manterem ou
reterem a sujeira em sua superfície.
A resistência à manchas aponta a facilidade de limpeza da superfície da placa.
Quanto mais lisa for a superfície da peça, mais fácil é a limpeza.

Classe Resistência
ISO-1 Impossibilidade de remoção
ISO-2 Removível com ácido clorídrico, acetona
ISO-3 Removível com produto de limpeza forte
ISO 4
ISO-4 R
Removível
í l com produto
d t de
d li
limpeza fraco
f
ISO-5 Máxima facilidade de remoção
31
Para uso residencial é importante especificar, no caso de uso interno:
facilidade de manutenção e limpeza, resistência à manchas (4 ou 5).
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS
O que significa o termo Mohs ?
É uma classificação de resistência ao risco. Indica a resistência da superfície
(esmaltada ou não) da placa cerâmica
cerâmica, ao risco provocado pelo atrito de materiais
com diferentes durezas (areia, móveis, equipamentos rodados, etc.).
A dureza pode ser avaliada a partir da capacidade de um material "riscar" o outro,
A escala
l dde M
Mohs
h para os minerais,
i i que é uma tabela
t b l arbitrada
bit d ded 1 a 10 na quall
figuram alguns desses em escala crescente a partir do talco ao diamante.

Dureza Mohs Material


1 Talco, (pode ser arranhado facilmente com a
unha)Mg3Si4O10(OH)2
2 Gipsita ou Gesso, (pode ser arranhado com unha com
um pouco mais de dificuldade)CaSO4·2H2O
3 Calcita, (pode ser arranhado com uma moeda de
cobre)CaCO3
4 Fluorita, (pode ser arranhada com uma faca de
cozinha)CaF2
Apatita, (pode ser arranhada dificilmente com uma faca
5 32
de cozinha)Ca5(PO4)3(OH-,Cl-,F-)
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS

Dureza Mohs Material


6 Feldspato / Ortoclásio, (pode ser arranhado com uma liga
de aço)KAlSi3O8
7 Quartzo, (capaz de arranhar o vidro. Ex.: Ametista)SiO2
8 Topázio, (Capaz de arranhar o quartzo)Al2SiO4(OH
(OH-,F-
,F )2
9 Corindon, (Capaz de arranhar o Topázio)Al2O3
10 Diamante, (Mineral mais duro que existe, pode arranhar
qualquer
q q outro e é arranhado apenas
p p
por outro diamante )

O que significa o termo resistência mecânica á flexão ?


Indica a capacidade da placa cerâmica em suportar esforços exercidos por cargas
(pessoas, objetos, móveis, equipamentos, veículos), que possam levar à rupturas,
esmagamento, quebras.
Vale a pena ressaltar nesse contexto, que as condições de aplicação da argamassa
sobre o piso, podem aumentar as probabilidades de quebra caso hajam vazios
(ocos) entre a argamassa e o piso.
piso 33
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS
Uso visado: pavimentos
Especificações Recomendadas
residenciais’
R i ê i à manchas:
Resistência h a mais
i alta
l ISO 5
ISO-5
Cozinhas, Copas Resistência à manchas após abrasão PEI>=3
pias: isento de chumbo
p s/Pb
Resistência à abrasão superficial PEI > 3
Banheiros
Rejuntes para chuveiros impermeáveis

Salas Resistência à abrasão superficial PEI > 3


Quartos Resistência à abrasão superficial PEI > 1
Escadas Coeficiente de atrito > 0,4
Varandas Resistência à abrasão superficial PEI > 4
Resistência à carga de ruptura elevada > 1000N (100KG)
Resistência à abrasão PEI 5
Garagens
Resistência à manchas ( óleo de carros ) ISO-5
34
Resistência ao risco ( casas de praia ) Mohs > 7
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS

Uso visado: pavimentos residenciais Especificações Recomendadas

Com carro: resitência à carga de


> 1000N
ruptura elevada

Quintais
Sem carro > 800 N

Região fria: resistência ao gelo 100 ciclos

resistência
i tê i ao risco
i ( também
t bé
Casas de praia Mohs > 7
disponível o ensaio de esclerômetro)

35
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS

Uso visado: pavimentos externos Especificações recomendadas

A facilidade de limpeza é crítica ISO 5


Jardineiras de terra roxa
Resistência à manchas após a abrasão
PEI-5
(controla a resistência ao encardido)

A dureza Mohs é crítica na praia


Casas de praia (prefira ensaio de esclerômetro Mohs > 7
disponível no LavMat)

Resistência à manchas: a mais alta ISO 5

Resistência à abrasão superficial PEI 5


Escadas e Rampas
Resistência à carga de ruptura > 1000N

Coeficiente de atrito > 0,4

Resistência ao congelamento
100 ciclos36
(Produtos destinados a USA
USA, Canadá,
Canadá
Regiões com geada e neve
Curitiba, Santiago de Chile, e outras
regiões com geada e neve)
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS

Uso visado: piscinas Especificações Recomendadas

Expansão por umidade de autoclave < 0,4 mm/m

Resistência à manchas ISO 5

Resistência ao gretamento
Em áreas q que circundam a ppiscina,, 7 ciclos
recomendada
exigir coeficiente de atrito maior que 0,7
Resistência a produtos de piscina e
exigida
cloro

conforme a
Resistência ao gelo
g
região
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TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS

Uso visado: pavimentos comerciais Especificações Recomendadas


Lojas internas (boutique ) sem portas para exterior PEI > 4
Com portas para o exterior (p.ex.
Lojas
j externas lanchonetes)) Resistência à abrasão PEI 5
superficial

Usar não esmaltados ou, porcelanato não < 175


Shoppings (acessos)
polido Resistência à abrasão profunda mm³
mm
Esmaltados: resistência à abrasão
Shoppings (áreas principais internas) PEI 5
superficial
Resistência à manchas após a abrasão
Trilhas de circulação PEI 5
Ensaiar com pó xadrez
Resistência à manchas: a mais alta ISO 5

Escadas Resistência à abrasão superficial PEI 5


Rampas Resistência à carga de ruptura > 1000N
38
Coeficiente de atrito > 0,4
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS

Uso visado: pavimentos


Especificações
p ç Recomendadas
comerciais
i i
Carga elevada 11000N
Postos de gasolina Classe de limpabilidade elevada ISO 5
Resistência à manchas após a abrasão PEI-5

Bancos Esmaltados PEI-5


Restaurantes Não esmaltados < 175 mm³

Movimento de público de centenas a milhões de Especificar


Áreas públicas críticas:
pessoas por dia: usar porcelanato não polido, pedra espessura
metrôs, rodoviárias
natural ou borracha plena

Usar p
porcelanato não p
polido ou,, esmaltados com 1mm < 175 mm³
F t food,
Fast f d padarias
d i
de espessura no esmalte ou PEI-5

39
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS
PISO CERÂMICO: Medidas

40
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS
PISO CERÂMICO: Formas e Medidas

41
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS
PISO CERÂMICO: Formas e Medidas

42
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS
PISO CERÂMICO

Revestimentos cerâmicos são adquiridos por metro quadrado.


Se o revestimento cerâmico for assentado na diagonal ou em um outro
padrão que requer cortes das peças, uma maior quantidade será
necessária.
Peças de guarnição, tais como rodapés, listelos e cordões, são
comprados
p p
por metro linear.
Uma boa prática é adquirir 10% a mais da medida original do
local a ser revestido. Isto previne a perda de algumas peças que
deverão ser cortadas e garantirá os mesmos tons de cores e
dimensões do lote utilizado, em casos de futuras substituições de
43
peças danificadas pelo uso ou por reformas necessárias.
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS
PISO CERÂMICO
Â

DICAS
• Tamanho:
Atenção para dimensões de largura e comprimento da peça cerâmica!
O tamanho, indicado na embalagem, deve ser o mesmo em todas as caixas.
• Quantidade:
número de placas cerâmicas existentes na embalagem!
Este valor deve ser conferido cuidadosamente, antes de iniciar os serviços de
assentamento Isto evitará possíveis despesas extras e transtornos para obter a mesma
assentamento.
tonalidade posteriormente. O ideal é que sejam comprados 10% de revestimentos
cerâmicos a mais do q
que a q
quantidade estimada, p
para g
garantir futuras re p
posições.
ç

Onde guardar:
Os revestimentos devem ser estocados em local plano e firme, protegidos
44
do sol e da chuva. As caixas podem ser empilhadas em pilhas de no
máximo 2 metros de altura.
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS
PISO CERÂMICO

Um piso revestido com placas cerâmicas é formado basicamente


pelas seguintes camadas:

Base:
é o piso a ser recoberto. Pode ser feito de uma
camada de concreto simples ou armado, laje
maciça de concreto armado ou laje mista, sobre
a qual serão aplicadas as camadas necessárias
para o revestimento cerâmico.

Camada intermediaria:
camada entre a base e o contrapiso, cuja
finalidade é regularizar
g a base,, corrigir
g cota e/ou
/
caimento do piso, impermeabilizar, embutir
canalizações, isolar térmicamente, ou separar a
base do contrapiso.
p
45
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS
PISO CERÂMICO

Contrapiso ou camada de
regularização:
l i ã
camada de argamassa sobre a qual é
assentado o revestimento cerâmico.
Argamassa colante:
utilizada para fixar o revestimento
cerâmico no contrapiso.
Camada cerâmica:
f
formada
d pelo
l revestimento
ti t cerâmico.
â i

46
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS

EXECUÇÃO DE PISO CERÂMICO

Assentamento de
Revestimentos Cerâmicos
em Pavimentos Térreos:
Preparação
p ç da Base
Misturar a camada superficial de
solo (30 a 40 cm) com areia ou
Cimento e compactá-la manual ou
mecanicamente. Assim, obtém-se
uma camada drenante,
drenante que não
permite a ascensão de água do solo
por capilaridade.
p p 47
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS

EXECUÇÃO DE PISO CERÂMICO

Lastro de Brita
Colocar uma camada de pedra
britada sobre o terrapleno
compactado, com espessura
mínima de 10 cm.
No caso de terrenos
te enos muito
m ito úmidos,
úmidos
essa camada deve ter espessura de
30cm,, constituindo-se em um leito
drenante.

48
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS

Mantas ou membranas
impe meabili antes
impermeabilizantes
• No caso de terrenos úmidos, deve-se
utilizar mantas ou membranas
impermeabilizantes sobre o lastro de
concreto magro.
• No caso de solos muito úmidos ou com
Lastro de
possibilidade de contaminação por Concreto Magro

sulfatos a impermeabilização deve se


sulfatos,
constituir em manta ou membrana
Manta
impermeável

asfáltica, aplicada sobre a superfície do


solo anteriormente à construção do
lastro.
• No caso de locais com lençol freático 49
pouco profundo ou aflorante, prever a
construção de drenos.
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS
PISO CERÂMICO

Lastro de concreto
Em pavimentos térreos, o
revestimento poderá estar sujeito 5 a 12 cm

a problemas decorrentes de
umidade, Carga de Veículos, pela
má preparação do subsolo.
Para evitar que tais problemas
ocorram deve-se construir um
lastro de concreto sobre o
terrapleno.

50
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS
PISO CERÂMICO

Características
í do Lastro de Concreto

1:2:3:0,5........ Fck estimado 20 Mpa

Traço do lastro de 1:2:2,5:0,45........ Fck estimado 25 Mpa


Concreto
1:1 5:3:0 40
1:1,5:3:0,40........ Fck estimado 30 Mpa

Espessura da Variável, conforme a carga de solicitação, recomenda-se no


camada mínimo 5,00 cm de espessura.

Variável, conforme a carga de solicitação, recomenda-se no


entretanto para pavimentos sem grandes solicitações armaduras
Armadura a armadura deve ser uma tela soldada com malha de 50 x 50mm
e fios de diâmetro entre 2,00 mm e , colocada na metade
superior do lastro de concreto,
concreto para combate a fissuração 51
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS
PISO CERÂMICO

Construção do lastro de
concreto
• Recomenda-se executar o lastro
10 m 10 m
de concreto armado com no minimo 5 a 12 cm

5,00
00 cm de
d espessura, d
dependendo
d d
da sobrecarga prevista, do tipo de Junta de 
Dilatação
solo e do tipo de terrapleno.
prevendo a existência de juntas
estruturais a cada 10 metros (no
máximo)

52
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS
PISO CERÂMICO

Construção do lastro de
concreto Junta de 
• Executa-se juntas de encontro

dessolidarização (encontro) de 10 a 10 m 10 m


5 a 12 cm
12mm preenchidas com material
compressível (isopor, mangueira de
borracha) em todo o perímetro do
borracha). Junta de 
Junta de
Dilatação
piso, nos encontros com muretas, BALDRAME

pilares. Baldrames fachadas, etc.


• O acabamento superficial do lastro
deve ser feito com sarrafeamento e
l
leve d
desempeno com 53

desempenadeira de madeira
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS
PISO CERÂMICO

C
Construção
t ã ddo lastro
l t de
d concreto
t (CONTINUAÇÃO)

• Posicionar, sobre a camada de brita, a armadura em forma de malha,


dimensionada em função da sobrecarga prevista para o local, as ripas de
madeira (que garantem o posicionamento das juntas estruturais) e, finalmente,
l
lançar o concreto.
t
O adensamento do concreto deve ser feito com auxílio de vibrador de
imersão ou régua vibratória, observando
observando-se
se as recomendações quanto ao uso
desses equipamentos e o tempo de vibração.
• Garantir que a espessura do lastro de concreto não seja inferior a 50 mm.
Da mesma forma que o dimensionamento da armadura, a espessura do lastro
depende da sobrecarga prevista, do tipo de solo e do tipo de terrapleno.
54
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS
CAMADA DE REGULARIZAÇÃO OU CONTRA PISO

É a camada
d destinada
d ti d a
2 cm

retirar as imperfeições da LASTRO DE CONCRETO 5 cm


10 cm

Base lastro de concreto,


Base, concreto
laje ou estrutura mista,
lembrando que é nesta
camada que se assenta
o piso

55
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS

CAMADA DE REGULARIZAÇÃO OU CONTRA PISO

Deve-se construir a camada de regularização sobre a base de


concreto nos seguintes casos:

• se a laje
j ou lastro de concreto armado ((base)) não apresentar
p nivelamento e
caimento necessário ao escoamento da água em áreas molháveis, como
banheiros e cozinhas;

• se houver a necessidade adequação da base para execução de camada


impermeabilizante;

• se houver a necessidade adequação


q ç da base p
para execução
ç de camada de 56
separação.
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS

CAMADA DE REGULARIZAÇÃO OU CONTRA PISO

A camada de
regularização só poderá
ser feita 28 dias após a 2 cm
LASTRO DE CONCRETO 5 cm
execução do lastro de 10 cm

concreto

57
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS

CAMADA DE REGULARIZAÇÃO OU CONTRA PISO

Características
í do contrapiso

Traço da argamassa 1:3; 1:5 a 1:6 (em volume de cimento areia média)

Água de quantidade suficiente para dar à argamassa uma consistência de


amassamento "farofa”

Variável, conforme a regularidade superficial da base e os


caimentos necessários para escoamento da água.
Espessura da Para pisos externos
externos, o caimento mínimo deve ser de 1,5
1 5 %.
%
camada Quando a espessura da camada de regularização for superior a
30 mm a construção deve ser feita por etapas, com a suficiente
compactação e secagem da anterior.
anterior

58
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS
PISO CERÂMICO

Características do contrapiso

Principais
p fatores q
que influenciam a q
qualidade de um p
piso:
•Drenagem para eliminar a pressão hidrostática sob a edificação e áreas
adjacentes;
•Colocação de uma camada de pedra britada com 15 a 20 cm de espessura
entre o solo e o contrapiso;
•Camada
Camada de concreto de espessura mínima de 8 cm e com,
com pelo menos,
menos 400
kg de cimento por m3, adequadamente dosado com baixa relação
g / ;p
água/cimento; precisa ser vibrado e curado;;
•Impermeabilização do contrapiso, se necessário;
•A superfície deve ser plana, rugosa, sem fissuras e livre de fatores que
59
reduzam a aderência tais como umidade excessiva, óleos, graxas e outros.
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS
CAMADA DE REGULARIZAÇÃO OU CONTRA PISO
DICAS
Antes da aplicação da camada
de regularização, deve-se
executar uma ponte de
aderência sobre a base, que 2 cm

consiste
i na pulverização
l i ã de
d LASTRO DE CONCRETO
DE CONCRETO 5 cm
10 cm
cimento e lançamento de
quantidade suficiente de água
sobre a superfície.

para formação
p ç de uma p
pasta de consistência p
plástica,, com posterior
p
espalhamento com auxílio de vassoura de pêlos duros, formando camada
com espessura não maior que 5 mm.
60
Imediatamente após a aplicação da ponte de aderência e antes da secagem
da mesma, deve-se aplicar a argamassa de regularização sobre a base.
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS

CAMADA DE REGULARIZAÇÃO OU CONTRA PISO

Taliscas são tacos de madeira de, aproximadamente 1 cm de espessura.


Estas taliscas devem ser assentadas tendo, como referência
f ê de nível,
í uma linha
horizontal traçada nas paredes, com aproximadamente 1 cm de altura.

P L ANT A
C OR TE

R é g ua   de  
A luninio

B a s e   pa ra  
T a lis c a s   c o m   o  
m e s m o   tra ç o   do  
c o ntra pis o

L a s ttro   de
d   C o nc re tto   61
o u  S o lo
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS

CAMADA DE REGULARIZAÇÃO OU CONTRA PISO


Superfícies
í JÁ
Á EXISTENTES muito lisas devem ser apicoadas, e deve-se
permitir a secagem daquelas que estiverem muito úmidas.
• A superfície da base não deve apresentar
apresentar, antes da aplicação da camada de
regularização, manchas de ferrugem, pulverulência, eflorescências, bolor, limo e
substâncias gordurosas.
g
P L ANT A
C OR TE

R é g ua   de  
A luninio

B a s e   pa ra  
T a lis c a s   c o m   o  
m e s m o   tra ç o   do  
c o ntra pis o

L a s ttro   de
d   C o nc re tto   62
o u  S o lo
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS

CAMADA DE REGULARIZAÇÃO OU CONTRA PISO

Mantas ou membranas impermeabilizantes


Não é preciso executar a camada de separação quando:

• a impermeabilização for executada


com membranas asfálticas ou
membranas de polímeros sobre a
base, não é necessário executar a
camada
d dde separação
ã (LASTRO
( DE
MANTA OU MEMBRANA 
BRITA), pois aquelas membranas IMPERMEABILIZANTE

também exercem essa função.

Nesse caso, deve-se aguardar no mínimo 7 (sete) dias entre a


63
conclusão da camada de regularização e a aplicação da
impermeabilização.
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS
PISO CERÂMICO

Preparando para o assentamento


Uma preparação adequada do piso é muito importante para que o resultado
fi l do
final d trabalho,
b lh quer a nível
í l técnico
é i quer a nível
í l estético,
éi seja
j perfeito.
f i
Por isto é necessário que sejam feitas os seguintes preparos, antes do início do
assentamento das peças cerâmicas:

Limpeza
A base a ser revestida deverá passar por um processo de limpeza para remoção
de pó, sujeira, gordura, bolor e outras substâncias que possam vir a prejudicar
a aderência.
d ê i

64
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS
PISO CERÂMICO

Li
Limpeza (continuação)
( ti ã )
Os procedimentos recomendados para a limpeza são os seguintes:
• escovação com vassoura de piaçaba ou escova de aço
• remoção de partículas aderidas com espátula
•lavagem com água sob pressão ou jato de areia nos casos de grande
impregnação
• lavagem com água sob pressão ou jato de areia nos casos de grande
i
impregnação.
ã
• processos mecânicos (esfregação)
p ç
• aplicação de soluções
ç alcalinas ou ácidas: fosfato de sódio,, soda cáustica,,
ácido muriático ou detergente
• escovação e limpeza com ácido muriático (diluído em água na proporção
65
1:10), e enxágüe com água.
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS
PISO CERÂMICO

Li
Limpeza (continuação)
( ti ã )
• alternativamente, pode-se utilizar jateamento de areia.
- Remoção de pó, sujeira e materiais soltos
• escovação com vassoura de piaçaba ou escova de aço
• remoção de partículas aderidas com espátula
•lavagem com água sob pressão ou jato de areia nos casos de grande
impregnação
- Remoção
R ã de
d partículas
tí l aderidas
d id com espátula
át l ou talhadeira
t lh d i
lavagem com água sob pressão ou jato de areia nos casos de grande
p g ç
impregnação.
- Remoção de desmoldantes, graxa e gordura
• processos mecânicos (esfregação)
66
• aplicação de soluções alcalinas ou ácidas: fosfato de sódio, soda cáustica,
ácido muriático ou detergente
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS
PISO CERÂMICO

Li
Limpeza (continuação)
( ti ã )
• Remoção de eflorescências:
• escovação e limpeza com ácido muriático (diluído em água na proporção
1:10), e enxágüe com água.
• escovação e limpeza com ácido muriático, diluído em água na proporção 1:10,
e enxágüe com água pura
• alternativamente, pode-se utilizar jateamento de areia.
- Remoção
R ã dde b
bolor
l e fungos
f
• escovação com solução de fosfato de sódio e hipoclorito de sódio, seguida de
g
lavagem com água
g p
pura em abundância.
- Remoção de película de tinta
• retirada com espátula e/ou lixamento da superfície com lixa no. 60 ou 80, até
67
remoção completa da tinta.
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS
PISO CERÂMICO

Métodos de assentamento de revestimentos Cerâmicos

¾ Método convencional com espessura grossa

¾ Métodos com argamassa colante

68
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS
PISO CERÂMICO

Métodos de assentamento de revestimentos Cerâmicos


(continuação)

Método convencional com espessura grossa


O método convencional ou, assentamento com camada grossa, envolve a
aplicação do revestimento sobre uma base (emboço ou contrapiso), com
argamassa de cimento portland.
Esta pratica também provoca uma elevação do nível do piso, fator importante que
deve ser considerado nas portas e áreas de transição quando em uma reforma.
O método de assentamento tradicional,
tradicional não é recomendado quando a superfície a
ser revestida é lisa e impermeável (pilares ou vigas de concreto de alto
desempenho, p.ex.) e/ou, quando a peça cerâmica tem absorção de água
69
abaixo de 6%.
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS
ASSENTAMENTO DE REVESTIMENTO CERÂMICO

O método de assentamento de piso com argamassa colantes subdivide-


subdivide
se em 2 subtipos:
Com argamassa colante de espessuras fina ou média.
O que é a argamassa colante ?
As argamassas colantes são um tipo de "cola" utilizada para assentar cerâmica.
A maioria dessas argamassas são a base de cimento portland contendo retentor
de água (as peças cerâmicas não precisam ser previamente molhadas) e
superplastificantes, aditivadas ou não com látex (para aumentar a adesividade
em superfícies não porosas e, para proporcionar flexibilidade à argamassa
em áreas úmidas ou em áreas sujeitas a grandes variações de temperatura.

70
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS
PISO CERÂMICO

Argamassas para assentar revestimentos


i cerâmicos
â i
As argamassas colantes são compradas em sacos.

Atenção
•USE SOMENTE QUANDO: saco não estiver molhado,
dentro do prazo de validade.
• designação da mesma: AC
AC-I,
I AC-II,
AC II AC-III
AC III ou AC-III-E
AC III E
• prazo de validade
• condições de armazenamento

71
Armazenar somente em pilhas de no maximo 20 sacos
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS
ARGAMASSAS COLANTES
TIPOS DE ARGAMASSAS COLANTES

ACI
Argamassa com características de
resistência às solicitações
mecânicas típicas de
revestimentos internos, com
exceção
ã daqueles
d l aplicados
li d em
áreas especiais como saunas,
churrasqueiras estufas e outros
churrasqueiras, outros.

72
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS
ARGAMASSAS COLANTES
TIPOS DE ARGAMASSAS COLANTES

ACII
É indicada para uso em
ambientes externos. Possui
propriedades que diminuem a
interferência de temperatura e
umidade típicas do trabalho ao
ar livre.

73
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS
ARGAMASSAS COLANTES
TIPOS DE ARGAMASSAS COLANTES

ACIII
É indicada para condições
de altas exigências.

ACIIIE
É indicada
i di d para condições
di õ
de altas exigências, com
tempo em aberto
estendido.

74
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS
ARGAMASSAS COLANTES
TIPOS DE ARGAMASSAS COLANTES

ESPECÍFICA
É indicada para todos os
locais especiais
p como
saunas, piscinas,estufas,
etc. ou para
revestimentos especiais.

75
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS
PISO CERÂMICO
Ferramentas necessárias para o assentamento
As ferramentas e equipamentos necessários à execução do assentamento de
revestimento cerâmico em pisos internos e externos são:

76
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS
Ferramentas utilizadas no
Assentamento:

DESEMPENADEIRA - DENTE 6x6x6mm


Ideal para o assentamento de pastilhas de
porcelana e de vidro, inclusive cerâmicas
menores q
que 20x20cm em área interna.

DESEMPENADEIRA – DENTE 8x8x8mm


Dica de uso: Ideal para o assentamento de
revestimentos (cerâmicas, porcelanatos,
pedras grês retificados) em pisos e paredes.
pedras, paredes 77
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS

DESEMPENADEIRA – DENTE RAIO 10mm


Dica de uso: Ideal para o assentamento de
revestimentos (cerâmicas, porcelanatos e grês
retificados)
tifi d ) d de grandes
d fformatos,
t di
dispensa o uso de
d
dupla camada (argamassa colante no verso da
placa e na base).
p )

ESPAÇADOR PLÁSTICO
Dica de uso: Utilizado no assentamento de
revestimento, proporciona um acabamento
alinhado das juntas de assentamento.
78
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS
DESEMPENADEIRA DE REJUNTE
Dica de uso: Ideal p
para aplicação
p ç de rejuntes
j
cimentícios, facilita a remoção dos excessos de
rejuntamento sobre o revestimento.Dica de uso:
Id l para o assentamento de
Ideal d revestimentos
i
(cerâmicas, porcelanatos e grês retificados) de
grandes formatos,, dispensa
g p o uso de dupla
p camada
(argamassa colante no verso da placa e na base).

RASPADOR DE REJUNTE
Dica de uso: Ideal para a remoção de rejunte
endurecido nas juntas de assentamento, inclusive
rejuntamentos antigos.
79
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS

DESEMPENADEIRAS EMBORRACHADAS
Dica de uso: Ideal para dar acabamento mais liso
em rebocos, substituindo o uso da esponja. Podem
ser usadas
d também
t bé para a aplicação
li ã de
d
rejuntamento; facilitam a remoção dos excessos de
rejuntamento
j sobre os revestimentos.

MÁQUINA DE CORTE MANUAL


Dica de uso: Ideal para cortes retos ou em ângulos
em cerâmicas.
cerâmicas Existem modelos com separador de
placas após o corte, o que evita a quebra dos
cantos. Permite o uso de acessórios de furações
80
circulares para cerâmicas de parede.
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS

SEPARADOR DE PISOS
Dica de uso: Ideal para os revestimentos de grande
dureza, espessura e tamanho, que necessitam de
um separador
d ded placas
l após
ó o risco
i de
d corte,
t
evitando a quebra dos cantos e o desvio do risco de
corte na separação
p ç do revestimento.

MARTELO DE BORRACHA PRETA


Dica de uso: Ideal para utilizar no assentamento
das placas de cerâmicas esmaltadas e de superfície
lisa, pedras polidas e pastilhas, permitindo o ajuste
destas sem danificar sua superfície.
superfície 81
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS

MARTELO DE BORRACHA BRANCA


Dica de uso: Ideal para utilizar no assentamento
das placas de porcelanatos, cerâmicas não
esmaltadas,
lt d anti-derrapante,
ti d t pedras
d naturais
t i e não
ã
polidas, permitindo o ajuste das mesmas sem
danificar ou manchar sua superfície.
p

REMOVEDOR DE REJUNTE ELÉTRICO


Dica de uso: Kit removedor de rejunte que,
acoplado em uma microrretífica,
microrretífica remove facilmente
o rejunte endurecido nas juntas de assentamento,
inclusive rejuntamentos antigos. Regulador
82
deslizante para múltiplas profundidades.
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS
SERRA MÁRMORE
Possibilita o corte de cerâmicas,, porcelanatos,
p ,
alvenarias, concreto, tijolos e telhas. Existem
modelos específicos para corte de pedras naturais
( á
(mármores e granitos)
i ) que possibilitam
ibili o corte em
45º. Profundidade de corte ajústável. Para cada tipo
de revestimento é necessário utilizar um disco de
corte específico, conforme descrição a seguir:

DISCO CONTÍNUO
Disco de corte diamantado recomendado para
corte em pisos cerâmicos, ardósia, azulejos e
porcelanato. Corte a seco ou refrigerado.
83
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS

Métodos de assentamento de piso


com argamassa
g colante

Argamassa colante espessura fina (consumo


4Kg/m2)
g/ )
Por este método, o revestimento cerâmico é
fixado a uma superfície existente com um adesivo
(argamassa colante).
Este método é diferente do método tradicional
onde o assentador constrói a superfície de apoio.
apoio 84
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS

Métodos de assentamento de piso


com argamassa
g colante

Argamassa colante espessura fina


(consumo 4Kg/m2)
Entretanto, para o que haja sucesso
deste método, a superfície a ser
revestida
tid ddeve estar
t absolutamente
b l t t
no nível (contrapisos com os
caimentos já previstos) e no prumo
(paredes).

Deve-se também salientar que as placas


cerâmicas não devem ser molhadas quando for
85
usada argamassa colante, pois esta já possui
retentores de água.
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS

Métodos de assentamento com


argamassa colante (continuação)

- Argamassa colante com espessura média


(consumo 7Kg/m2)
( g/ )
O método de instalação com argamassa
colante com espessura média é algumas vezes
utilizado para suportar peças cerâmicas.
grandes S>= a 900 cm2 a argamassa além de
ser espalhada e frisada no piso
piso, deve também 86

ser espalhada e frisada no tardoz da peça.


TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS

Métodos de assentamento com


argamassa colante (continuação)

- Argamassa colante com espessura média


(consumo 7Kg/m2)
grandes S>= a 900 cm2 a argamassa além de
p
ser espalhada e frisada no piso,
p , deve também
ser espalhada e frisada no tardoz da peça. Os
frisamentos devem formar 90º.
Este método é semelhante ao assentamento
com argamassa colante com espessura fina.
Entretanto a argamassa deve ser
Entretanto,
especialmente formulada (adição de látex)
para ser aplicada
p p em camada mais g
grossa.
87
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS
PISO CERÂMICO

J t
Juntas de
d Assentamento
A t t
Juntas de assentamento: também conhecidas por rejunte, são espaços
entre as placas cerâmicas que compõe o revestimento
revestimento, preenchidas
com material flexível, chamado de argamassa de rejuntamento.

88
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS
PISO CERÂMICO
Juntas de Assentamento (rejunte)
Produto industrializado utilizado para o preenchimentos das juntas de
assentamento dos revestimentos cerâmico
Assim como existem argamassas especificas para cada tipo de revestimento,
também existem tipo específicos de rejuntes para determinados tipos de
revestimentos.

89
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS
PISO CERÂMICO
A largura das juntas depende do tamanho da placa cerâmica e,
e para pisos
internos, a norma brasileira (NBR 8214) estabelece os seguintes valores
mínimos:
Dimensão do revestimento (tamanho da peça) Junta de assentamento
(cm) mínima recomendada (mm)
05 x 05 3
10 x 10 3
10 x 20 5
15 x15 5
20 x 20 5
20 x 30 5
25 x 25 5
30 x 30 7
33 x 33 7 90
40 x 40 8
41 x 41 8
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS

CONSUMO DE REJUNTE

LARGURA
2 mm 4 mm 6 mm 8 mm 10 mm 12 mm 15 mm
DA JUNTA
Formato da
C
Consumo por metro
t quadrado,
d d em gramas
placa (cm)
2x2 800 - - - - - -
5x5 320 750 - - - - -
7,5x7,5 640 1280 - - - - -
10x10 480 960 1440 1920 2400 2880 -
10x20 360 720 1080 1440 1800 2160 -
15x15 320 640 960 1280 1600 1920 -
15x30 240 480 720 960 1200 1440 1800
20x20 220 440 660 880 1100 1320 1650
20x30 200 400 600 800 1000 1200 1500
91
20x40 180 360 540 720 900 1080 1350
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS

CONSUMO DE REJUNTE

LARGURA
2 mm 4 mm 6 mm 8 mm 10 mm 12 mm 15 mm
DA JUNTA
Formato da
Consumo por metro quadrado, em gramas
placa (cm)
24x11,5 320 640 960 1120 1600 1920 2400
24 11
24x11,5 4 0
480 940 1600 20 0
2050 26 0
2650 32 0
3250 3900
25x25 200 400 600 800 1000 1200 1500
30x30 160 320 480 640 800 960 1200
34x34 140 280 420 560 700 840 1050
41x41 120 240 360 480 600 720 900
50x50 100 200 300 400 500 600 750

92
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS
PISO CERÂMICO

Juntas de Assentamento (rejunte)

Dica
• Nunca use rejuntes claros em pisos externos assentados em áreas de
muita circulação, sujará com muita facilidade.

- Rejunte de cor similar ao revestimento: Efeito uniforme


- Rejunte claro e revestimento escuro: Evidencia a cor e a textura do
revestimento
- Rejunte
j cinza:
i Cor neutra que fica
f melhor
lh em pisos.
- Rejunte escuro e revestimento claro: Enfatiza o layout da parede
93
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS
PISO CERÂMICO

Exercício

- Necessita-se assentar um piso de uma Copa/Cozinha de 4x6m2,


pergunta-se:
A.Qual o Piso indicado para este Ambiente e sua quantidade?

A.A quantidade de Argamassa para assentar este piso?

A.A quantidade de rejunte necessária para este piso?

94
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS
PISO CERÂMICO

Exercício

- Solução:
A.Qual o Piso indicado para este Ambiente e sua quantidade?
Piso indicado

Uso visado:
pavimentos Especificações Recomendadas
residenciais’
Resistência à manchas: a mais alta ISO-5
Cozinhas, Copas Resistência à manchas após abrasão PEI>=3
pias: isento de chumbo s/Pb

95
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS
PISO CERÂMICO

Exercício

-Solução:
- Quantidade?

Piso 6x4 = 24m2 x1,1 = 26,4 m2

Rodapés = 2X(6+4)x1,1 = 22m ou 22mL

96
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS
PISO CERÂMICO

Exercício

-Solução:
A.A quantidade de Argamassa para assentar este piso?
Piso de 20x20cm tem um consumo de 4Kg/m2
26,4 m2 x 4 = 105, 6 Kg

Rodapés : Considerendo rodapés de 7x20cm


Temos:
0,07 x 1,00 m/m= 0.07m2/mL x 22 = 1,54 m2 x 4 kg/m2 =
6,16Kg
Consumo total de Argamassa 111,76 Kg considerando 20 Kg/saco
97
Então: 111,76/20 = 5,58 ou melhor 6,00 sacos de argamassa.
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS
PISO CERÂMICO

Exercício

-Solução:
A.A quantidade de rejunte necessária para este piso?

LARGURA
2 mm 4 mm 6 mm 8 mm 10 mm 12 mm 15 mm
DA JUNTA
Formato da
Consumo por metro quadrado, em gramas
placa (cm)
10x20 360 720 1080 1440 1800 2160 -
15x15 320 640 960 1280 1600 1920 -
15x30 240 480 720 960 1200 1440 1800
20x20 220 440 660 880 1100 1320 1650
20x30 200 400 600 800 1000 1200 1500
98
20x40 180 360 540 720 900 1080 1350
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ESQUADRIAS E ACABAMENTOS
PISO CERÂMICO

Exercício

-Solução:
A.A quantidade de rejunte necessária para este piso?

Para Pisos de 20x20 tamanho da junta mínima recomendado


5mm, usaremos 6mm, com um consumo de 660g/m2

0,660 x (26,4 +1,54) = 18, 44 Kg, sendo que o rejunte é vendido


em sacos de 5 Kg,

Temos: 18,44/5 = 3,6 0u melhor 4 sacos de rejunte


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PISO CERÂMICO

Dicas de Assentamento I
Ao receber as placas cerâmicas, antes assentar , os seguintes cuidados devem
ser tomados:
d
a) Verifique se todas embalagens contém os mesmos códigos de
tonalidade,qualidade e tamanho;
b) Verifique a conformidade do produto retirando peças aleatoriamente de
embalagens diferentes e montando um painel no chão. Em seguida com
luminosidade adequada, observe a uma distância de 1m se as placas
apresentam defeitos aparentes, como diferenças de tonalidade ( peças não
uniformes
if )), d
defeitos
f it visuais
i i ( trincas,
t i desbocados
d b d ) e diferenças
dif geométricas
ét i (
esquadro, tamanho ).
Em caso de defeitos , as placas devem ser separadas para posterior troca, se100
não forem usadas nos acabamentos.
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ESQUADRIAS E ACABAMENTOS
PISO CERÂMICO

A
Assentamento
t t da
d cerâmica
â i IV
1. Utilizar somente argamassa própria para porcelanato ou cerâmica (cinza ou
branca);
2. Observar o prazo de validade (não utilizar argamassa vencida;
3. Preparar somente com água limpa, nas proporções indicadas na embalagem,
até obter uma pasta homogênea.
4. Deixar em repouso por 15 minutos e misturar novamente;
5 Ad
5. desempenadeira
d i deve
d ser nova com os dentes
d t de d 10mm
10 e estar
t em ângulo
â l
de 60° em relação à base;
g
6. Estender a argamassa colante sobre a base,, com o lado liso da
desempenadeira;
7. Logo em seguida passar o lado dentado, formando cordões de sulcos
101
paralelos;
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PISO CERÂMICO

A
Assentamento
t t dda cerâmica
â i IV (continuação)
( ti ã )
8. Caso os cordões estejam se soltando, houve problemas no preparação da
argamassa, como excesso ou falta de água;
9. Não deixar passar mais de 20 minutos para o assentamento das peças;
10. Para os grandes formatos (80x80, 100x100) estender a argamassa na peça,
formando assim uma dupla camada. A aplicação não deve ser realizada em
pingos, nem em botão.
11 Aplicar
11. A li a peça deslizando-a
d li d com um lleve movimento
i t dde torção
t ã até

conseguir o assentamento dos cordões.
12. A cada p
peça
ç deve haver uma junta
j mínima de 1,5mm.
,
13. Para as cores claras , utilizar martelo de borracha branca, ou envolva o
martelo com um pano;
102
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PISO CERÂMICO

Dicas finais para as Juntas de Assentamento (rejunte)


O preenchimento das juntas de assentamento, rejunte, só pode ser iniciado 72

horas (3 dias) após concluído o assentamento das peças.

Verifique, primeiramente, se existe alguma peça cerâmica, onde não há

argamassa embaixo. Para isto, dê leves pancadas com os dedos sobre a

superfície
supe c e das placas,
p acas, se alguma
a gu a delas
de as apresentar
ap ese a som
so cavo
ca o (barulho
(ba u o oco), esta
es a

deve ser removida e imediatamente assentada.

103
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ESQUADRIAS E ACABAMENTOS
PISO CERÂMICO

Dicas finais para as Juntas de Assentamento (rejunte)

No caso de argamassas industrializadas, a mistura deve permanecer em

repouso por 15 minutos após o amassamento.

Após
p opperíodo de repouso,
p , a argamassa
g deve ser remisturada e espalhada
p nas

juntas com auxílio de uma desempenadeira com base de borracha flexível, em

movimentos alternados
alternados, de modo que ela penetre uniformemente no espaço

deixado entre as placas cerâmicas.

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FIM!

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OBRIGADO!

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