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ATELIER DE COSTURA CASANOVA

MEMÓRIA DESCRITIVA E

A presente memória descritiva e justificativa, refere-se a fase de licenciamento do projecto para um


Atelier de Costura de Movéis, que a EP. CASANOVA, pretende remodelar no município de Luanda,
província de Luanda.

1. INTRODUÇÃO

A presente proposta resulta das determinações de um primeiro estudo, que de uma forma geral satisfez
todas as entidades envolvidas, e que agora se concretiza a partir da aprovação do Estudo prévio.
O edifício pretende-se, simples, funcional e confortável. É para ser utilizado tranquilamente, onde o
espírito “Zen” (fazer mais com menos) predomina. Deste modo, procurou-se formas e processos simples,
valorização da luz natural e acabamentos suaves.

2. OBJECTIVOS DO EDIFICIO

O projecto elaborado compreende a um Atelier de Costura de movéis de interior, pertencente ao Grupo


CASANOVA, loja-5.

3. LEGISLAÇÃO E REGULAMENTOS APLICÁVEIS

Serão aplicadas a legislação em vigor, ou em falta destes os regulamentos portugueses, nomeadamente:


- RGEU
- Barreiras Arquitectónicas (D.L. 123/97 de 22 de Maio)
- Segurança contra incêndios (D.L. 61/90 de 15 de Fevereiro)
- Acessibilidade aos edifícios (D.L. 163/06 de 15 de Fevereiro)
- Acústica dos edifícios (D.L. 129/02 de 11 de Maio)

TIPO Remodelação e Restruturação


PAÍS Angola
PROVÍNCIA Luanda
CIDADE Luanda
MUNICÍPIO Luanda
BAIRRO

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ATELIER DE COSTURA CASANOVA

ÁREA LOCALIZADA Loja CASANOVA ASSEMBLEIA NACIONAL


ESTRUTURAS EXISTENTES (LOTE) Av. do 1º Congresso do MPLA em direcção a R.
Sousa Lara
INFRA-ESTRUTURAS EXISTENTES Electricidade E Água
ACESSOS Rua principal
PROXIMIDADES
ÁREA BRUTA (lote) 395 m2
ÁREA CONSTRUIDA (EDIFICIO) 395m2
SOMATORIO DAS ÁREAS (PAVIMENTOS) 395 m2
ÁREAS VERDES (PLANTADA) 0.00 m2
ÁREA TOTAL DE CONSTRUÇÃO 395 m2
N.º MÉDIO DE PISOS 1
NOME DO PROJECTO Atelier de Costura

6. CRITÉRIOS GERAIS DE CONCEPÇÃO.

a) Ideia base

O projecto arquitectónico baseia – se no planeamento funcional, resultando num sistema formal e


Construtivo além da tipologia das instalações, acabamento, distribuição dos equipamento e
Caracterização dos ambientes, acompanhado as exigências técnicas relativas às especificidades
Construtiva.

O equipamento pretende-se simples, funcional, confortável e com custos controlados. É para ser osufluida
tranquilamente. Deste modo, procurou-se formas e processos simples, valorização da luz natural e
acabamentos suaves.
Formalmente o edifício é identificado por adição de volumes de sentido vertical a que corresponde e rés-
do-chão, sendo este em parte reentrante e funcionando como embasamento suportando o volume superior.
Trata-se de um embasamento adequado para suportar o volume superior. Existe uma intenção em aligeirar
o edifício mediante a introdução do referido embasamento e de um acabamento simples, conferindo desta
forma uma certa leveza, transparência e equilíbrio nos alçados através da sua verticalidade.

O mesmo, foi concebido com fins de aprovação e obtenção da Licença de Construção do Imóvel,
considerando e respeitando as necessidades de implantação de um serviço qualitativo e adequado para a
área de intervenção segundo o plano de massas da referida zona.
Na implantação do imóvel denota-se a existência de vários elementos que compõem o conjunto. A
descrição que se segue pretende evidenciar todos os trabalhos Arquitetônicos constantes no Projeto;
procurando ser simultaneamente justificativa sempre que tal necessidade se verifique.

7. IMPLANTAÇÃO:

O espaço localizado ocupa uma extensão de 395 m² tendo em conta estas dimensões e a sua característica,
optou-se pela Implantação dos elementos (como podemos observar no projecto anexo) de forma que as
dependências fiquem com uma orientação solar e ventos adequados as suas características, os
alinhamentos e as cotas foram concebidas segundo as normas urbanísticas vigentes no País; e teve-se em
conta o seguinte:

- Localização da área e acessos;


- Características das estruturas existentes na área;
- Condições geográficas. (ventilação, humidade, temperaturas)
- Articulação funcional entre as distintas zonas funcionais.

O esquema organizativo da planta desenvolve-se em um Pisos (rés-do-chão e) numa área Construtiva de


119.0 m2 distribuídos em:

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1º PISO (CAVE)
O Edificio possui dois acessos, um para Clientes, e a outra para Funcionarios:

1. Hall de Entrada
2. Recepsão
3. Zona de levantamento de produtos acabados
4. Sala de costura
5. Zona de trabalho geral
6. Stock

8. Tipologia do Edifício

Para efeitos de implantação o Edifício é um equipamento comercial e industrial, implantadas sobre um


rectângulo irregular. A cobertura do mesmo compreende a volumetria do referido edifício e feita em um
nível, -1 pavimento em cerâmica 60x60 a cobertura do mesmo compreende a laje do edifício existente.

9. Conforto / Equipamentos

- O edifício deve ser confortável e funcional na comunicação entre as zonas. Deste modo tendo em conta
o número de compartimentos.
- O edifício deve ser confortável, tanto térmica como acusticamente.
- Os isolamentos devem ser cuidados, tanto no que diz respeito ao exterior como entre divisões e pisos.
Tendo em conta o regulamento sobre a acústica dos edifícios (D.L. 129/02 de 11 de Maio), o índice de
isolamento sonoro a sons de condução aérea para fachadas é superior a 33db, entre lajes e entre
compartimentos é superior a 50db. Relativamente ao índice de isolamento sonoro a sons de percussão
deve ser inferior a 60 db. Deste modo, compete-nos a nós técnicos, pensar em soluções adequadas,
capazes de superar as exigências regulamentares e garantir melhor conforto.
- Especial cuidado com os ruídos de percussão, as canalizações e as pontes térmicas.

- O cálculo térmico deve permitir que, independentemente da divisão, as temperaturas sejam semelhantes
em todo o edifício
Sendo um piso negativo optou-se em utilizar-se o sistema de HAVAC em Acondicionados de mondo a
manter o ambiente confortável.
- No que respeita à qualidade dos espaços, pretende-se uma relação ótima entre o nível de acabamentos, a
facilidade de manutenção/durabilidade, sem nunca esquecer a função do edifício e diferença do uso por
compartimentos.

10. Falseamentos
Será em função das possibilidades do proprietário, ao negociar com o empreiteiro.

11. Sistema Construtivo


Forma e processo construtivo são determinados quer pela função, quer pelo tempo de execução, que se
negocia como o mais curto possível.

12. TÉCNICAS E MATERIAIS A UTILIZAR

ESTRUTURA

a) ALVENARIA – serão executadas paredes de alvenaria com altura de um bloco de 15cm, que
serviram de base-portantes para aplicação das placas de pladur.

b) PISO – O acabamento do piso será em cerâmica de 60x60 cm, será assente sobre betonilha de
regularização.

c) RODAPÉ – O rodapé será em PVC na cor branca como especificado no projecto

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d) REBOCO em areado ao traço 1:4, pintura plástica de cor a escolher, do tipo “Cin” ou similar.

e) REVESTIMENTO – A parede do Lavabo: deverão ser revestidas com azulejo, modelo a definir,
até 2.0m de altura.

f) LOUÇA SANITÁRIA – Modelo a definir, porém devera apresentar dimensões aproximadas com
as apresentadas no projeto, e montadas conforme as especificações técnicas do fabricante.

g) TECTOS – Assentamento de teto falso em placas do tipo “pladur” em zonas especificadas no


projecto

h) VIDRO – Utilizar vidro liso a cor, ao gosto do proprietário em compartimentos apropriados onde
indicado no projeto, 10 mm de espessura temperado.

i) SERRALHARIA – Aplicação de aço inox em muro de vedação e tubos de ferro no portão de


entrada.

j) PINTURAS E ENVERNIZAMENTOS

1 - Nas paredes exteriores serão aplicadas tintas plásticas nas demãos convenientes e verniz, nas paredes
internas serão aplicadas tinta na cor cinza-escuro(forte), com os seus devidos acabamentos.

3 - Pintura a tinta de esmalte nas demãos convenientes de elementos metálicos com capagem e
decapagem.

13. INSTALAÇÕES TÉCNICAS

13.1 REDES DE ÁGUAS

a) A distribuição de água fria será feita de acordo com a localização das peças a abastecer,
constantes das peças desenhadas de arquitetura.

b) A tubagem a utilizar nas redes de abastecimento de água poderá ser em PVC rígido para a classe
de pressão de 6K G / cm2 KM6 ou em tubo de aço galvanizado da série média, sem costura
(ISSO R 65) obedecendo as normas DIN sob o ponto de vista dimensional, com acessórios da
mesma categoria.

c) Nos troços de tubagem enterrada, (ramal de ligação da rede exterior), se executados em tubagem
galvanizada, será executada uma proteção consistindo na aplicação de um primário, após
limpeza da tubagem, seguindo-se o enrolamento, em espiral, de plástica com material
anticorrosivo, (tubagem metálica).

d) A colocação de tubagem enterrada, em vala será efetuada obedecendo a boas técnicas, tendo em
conta a profundidade das valas e os leitos em que se assentarão as tubagens.

e) As válvulas de corrediça, de globo, de retenção e de macho serão, em geral fabricadas em


bronze, quer o seu corpo quer as suas peças móveis (trins). Porém, para diâmetros iguais ou
superiores a DN 50, poderão vir a ser escolhidas válvulas com o corpo em fundido.

f) As ligações das válvulas serão roscadas (fêmea) segundo normas DIN aplicáveis, poderão em
determinados casos ser flageladas, sendo, então, expressamente indicado.

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g) Serão colocadas torneiras de serviço nos arredores do edifício de maneiras a poder auxiliar os
trabalhos feitas

15. REDE DE INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS

a) Todas as instalações elétricas deverão ser executadas em conformidade com as


normas e regulamentos em vigor na república de Angola.

b) Deverá fazer parte dos trabalhos, a execução das seguintes instalações:

1- Quadros elétricos
2 - Circuitos de tomadas de usos gerais
3 - Circuitos de iluminação ambiente
4 - Sistema de pessoas

d) A alimentação de energia ao quadro geral será efetuada através da rede pública ou de um grupo de
emergência.

e) Todos os materiais a empregar nas instalações, deverão ter características adequadas ás condições de
alimentação, de ambiente e de utilização.

f) O comando dos diversos circuitos de iluminação serão efetuados localmente ou no quadro elétrico.

g) Os aparelhos de comando dos circuitos de iluminação serão do tipo basculante, com espelhos isolante,
para uma intensidade de corrente normal 10 A, montados a uma altura uniforme de 1, 10m.

h) Serão colocadas candeeiros elétricos em cada um dos pilares do muro de vedação

15. DIVERSOS

b) Áreas reservadas para estacionamento (Garagens) com capacidade para 1 viatura localizada nas
fachadas posterior, do edifício devidamente vedada com sistema de controle de acesso automático
(cancela electrónica).

16. OMISSOS

Em tudo não especificado na presente Memória Descritiva e Justificativa, devera ser respeitada a
legislação em vigor na República de Angola, as boas regras da técnica e da arte, as indicações da
fiscalização do dono da obra e as instruções do distribuidor de energia como da rede de água.

17. CONSIDERAÇÕES GERAIS

O projeto apresentado foi elaborado para fins legais a partir de dados fornecidos pelo cliente, e
dados técnicos levantados a partir de materiais cartográficos de referência. Nele constam os
dados técnicos necessários para o efeito.

O projeto é de autoria exclusiva da EP. SINOVA, e não deverá ser alterado sem que haja
concordância entre o mesmo e o dono da obra.

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Os dados técnicos relativos ao levantamento das instalações, deverão ser consultados nas peças
desenhadas apresentadas neste estudo.

Os casos considerados omissos, deverão ser solucionados de acordo com as referenciais


descritas nas peças do levantamento, observando as normas e regulamentos arquitetónicos,
urbanísticos e de construção civil em vigor na República de Angola.

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O técnico
_______________________________
Cláudio Laite

Po écnico

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