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52 MAPAS DE ESTUDO
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Serviços Preliminares
Locação de obras
Canteiro de obras
Técnicas Construtivas
Fundações
Alvenarias
Pisos
Revestimentos
Esquadrias
Pinturas
Cobertura
Impermeabilização
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BIBLIOGRAFIA UTILIZADA
TÉCNICAS e Práticas Construtivas para edificação. 3 edição. ed. rev. São Paulo: Érica Ltda,
2014. 321 p.
OBSERVAÇÕES
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NÚMERO DE REVISÕES
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Seja muito bem-vinda (o) ao módulo de Sistemas Construtivos.
Iremos iniciar por uma visão geral dos sistemas construtivos e, FASES DA OBRA
posteriormente, destrincharemos cada uma das suas partes.
Vamos aprender a classificação das construções quanto ao uso? VERIFICAÇÃO DO TERRENO: observação de implicações,
facilidades, existência de água superficial, rochas, pedras,
acessos, construções vizinhas, rede de água, energia,
telefone, declividade etc.
OBRAS
OBRAS COMERCIAIS TEMPORÁRIAS
IMPLANTAÇÃO DA OBRA E LOCAÇÃO
OBRAS
FERROVIÁRIAS OBRAS MISTAS
FUNDAÇÕES E INFRAESTRUTURA
OBRAS
RODOVIÁRIAS OBRAS SUBTERRÂNEAS
COBERTURA E IMPERMEABILIZAÇÃO
OBRAS
AEROPORTUÁRIAS
MONUMENTOS 5
NÚMERO DE REVISÕES
CONCEITO @APROVADOARQCONCURSOS
TOPOGRAFIA DO TERRENO
Primeira etapa de um processo de construção civil
após a aprovação do projeto arquitetônico e Esta etapa está detalhada no Módulo de
complementares. Para concursos, basta saber quais Topografia para Concursos de Arquitetura e, por
são os serviços preliminares e o que é feito em cada isto, não iremos repetir o conteúdo neste
um deles, ok?! Vamos lá! módulo.
ETAPAS
DEMOLIÇÃO @APROVADOARQCONCURSOS
Durante a execução dos serviços de demolição, devem ser
instaladas, no máximo, a 2 pavimentos abaixo do que será
Algumas regras devem ser seguidas antes, durante e após o demolido, plataformas de remoção de entulhos, com
processo de demolição pré-construção: dimensão mínima de, em todo o perímetro da obra. 2,5m e
inclinação de 45 graus
▪ Antes da demolição, todas as ligações de
água, energia, inflamáveis, esgoto devem ser Os materiais das edificações, durante a demolição e remoção,
desligadas, retiradas, protegidas ou isoladas. devem ser previamente umedecidos.
▪ As construções vizinhas à obra de demolição As paredes só podem ser demolidas antes da estrutura,
devem ser examinadas prévia e periodicamente. quando esta for metálica ou de concreto armado.
Quanto ao material a ser utilizado nos aterros, não são » Empolamento: prever o empolamento do material antes dos movimentos
recomendadas as turfas, argilas orgânicas, solos com de terra. Empolamento é a relação percentual de volume do material
material orgânico, entre outros. escavado com o volume do mesmo material solto.
Para boa compactação em aterros, recomenda-se para » “Selagem” do aterro: recomenda-se compactar o solo solto imediatamente
compactação manual uma camada de material solto não na iminência de chuva.
superior a 20 cm, e para compactação mecanizada, a altura
de material solto varia em função do equipamento utilizado » Compactação: tem que ser eficiente e com equipamentos adequados. O
podendo ser de 20 cm até 40 cm, e o grau de compactação movimento de veículos sobre o solo a ser compactado cria uma “ilusão de
não deve ser inferior a 95%. solo compactado”: isso não funciona.
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CONCEITO TERMOS IMPORTANTES
Processo de transferir o projeto para o terreno, de Cota de arrasamento ou respaldo: cota da Testemunhos: marcos de
forma precisa, levando em consideração as face superior das estacas ou sapatas; concreto que geralmente
dimensões do terreno e da obra, afastamentos, marcam a existência de um
recuos e fundação. Consiste em marcar no solo a piquete para realizar
posição de cada um dos elementos constitutivos Piquetes: pequenas estacas de madeira que conferências no gabarito.
da obra, reproduzindo em tamanho natural o que marcam o local de execução de algum elemento
a planta representa em escala reduzida. estrutural; Triangulação: verificação do
esquadro com os triângulos
retângulos.
REQUISITOS PARA LOCAÇÃO RN: referência de nível, ou seja, cota 0,0;
Alinhamento por pregos cravados em armações (cavaletes). Delimita a edificação em um esquadro e com um cavalete contínuo constituído de
Estes são constituídos de duas estacas cravadas no solo e tábuas e estacas niveladas (perímetro distanciado entre 1,5 a 1,2M das paredes da
uma travessa pregada sobre elas. futura construção e 1,5 a 2m entre os pontaletes). Chamado também de tabeira ou
Devemos evitar esse processo pois não possui grande tábua corrida.
segurança devido ao seu fácil deslocamento com batidas de
carrinhos de mão, tropeços etc. Requer funcionários experientes;
Interfere na logística da obra;
Permite maior movimentação dos trabalhadores e Usa maior quantidade de madeira.
máquinas. Usado em construções de maior porte.
Usado em construções de menor porte. Pontaletes são cravados no solo cerca de 50cm de profundidade, de um em um metro
É um método vulnerável e menos preciso. ao longo do perímetro.
Não são traçados todos os eixos da construção. Tábuas corridas são pregadas a esses pontaletes, devendo estar niveladas e em
esquadro entre si e a 1m do piso. Os pregos fincados nas tábuas determinam os
Após a distribuição dos cavaletes, previamente alinhados alinhamentos, através de linhas ou arames esticados. Em cada linha ou arame está
conforme o projeto, linhas são esticadas para determinar o materializado um eixo da construção.
alinhamento do alicerce e, em seguida, inicia-se a abertura das
valas.
Forma-se um triângulo através das linhas dispostas VULNERÁVEL E MENOS PRECISO FIRME E PRECISO
perpendicularmente, cujos lados meçam 3, 4 e 5m (triângulo
de Pitágoras – 60, 80 e 100cm), fazendo coincidir o lado do NÃO APLICÁVEL EM GRANDES APLICÁVEL EM GRANDES OBRAS
ângulo reto com o alinhamento da base, OBRAS
INTERFERE NA LOGÍSTICA DA
INTERFERE POUCO NA LOGÍSTICA OBRA
DA OBRA
MAIOR QUANTIDADE DE MADEIRA
MENOR QUANTIDADE DE MADEIRA
REQUER FUNCIONÁRIOS
NÃO REQUER FUNCIONÁRIOS TÃO EXPERIENTES
EXPERIENTES
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CANTEIRO DE OBRAS
Esta norma aborda, especialmente, as áreas de vivência, detalhando cada uma delas. É o que
Áreas destinadas a execução e apoio dos vamos ver a seguir. Este ponto que as bancas costumam cobrar com frequência. Fique ligado!
trabalhadores da indústria da construção.
ÁREAS DE VIVENCIA Não ter ligação direta nem adjacente com os refeitórios e cozinha.
Destinadas a suprir Ser independentes para homens e mulheres, com portas identificadas.
necessidades básicas humanas
de alimentação, higiene pessoal, Pé-direito mínimo de 2,50m.
descanso, lazer, convivência e
ambulatoriais, devendo ficar Possuir pisos impermeáveis, laváveis e antiderrapantes.
fisicamente separadas das áreas
operacionais. Paredes de alvenaria, concreto ou outro de resistência equivalente, revestidas de
material liso, lavável e impermeável até altura mínima de 1,80m, vedado qualquer
GABINETE SANITÁRIO X BACIA SANITÁRIA tipo de madeira. Se pintura, a cor deve ser clara equivalente à tinta óleo ou esmalte.
Iluminação natural: área mínima de 1/10 da área do piso (sendo mínimo de 0,70m²)
Área onde se localiza Aparelho sanitário e artificial mínimo de 150lux.
a bacia sanitária ou 12
latrina. Proibido o uso de toalhas coletivas.
NÚMERO DE REVISÕES
GABINETES SANITÁRIOS CHUVEIROS
MICTÓRIOS
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• Não estar situados em subsolos ou porões.
• Pé-direito mínimo de 2,50m. • Pé-direito mínimo de 3m para quartos com beliche e 2,50 para quartos
com cama simples.
• Paredes resistentes, de material liso, lavável, impermeável
até altura mínima de 1,80m. • Piso de concreto, cimento queimado, madeira ou outro material de
resistência e fácil limpeza.
• Portas com dimensões mínimas de 1,20 x 2,10m.
• Paredes de alvenaria ou outro material de resistência com tinta lavável e de
• Iluminação natural: área mínima de 1/10 da área do piso cor clara. É permitido o uso de madeiras compensadas, aglomeradas ou
(sendo mínimo de 0,70m²) e artificial mínimo de 150lux. chapas metálicas quando formarem sistema construtivo composto de 10cm
de espessura.
• Ventilação natural com área mínima de 50% da área da
iluminação. • Portas com dimensões mínimas de 70 x 210cm.
• Iluminação natural com abertura com área mínima de 1/7 da área do piso e
artificial de 150lux.
ARMÁRIOS
• Ventilação natural com área mínima de 50% da área da iluminação.
• Devem ser armários individuais com compartimentos
duplos (roupa suja e limpa). • Camas: dimensões mínimas de 80x190cm com 120cm de altura livre
entre as camas e distância de 80cm entre elas.
• Dimensões mínimas: 0,50 x 0,40 x 0,80m.
• Vedado 3 ou mais camas na vertical!
• Portas com aberturas para ventilação e cadeados.
• Máximo de 4 trabalhadores por quarto.
• Distância entre frente de armários de 1,60m (mínimo).
• 1 tomada para cada duas camas ou um beliche.
• Uso exclusivo para guarda de pertences pessoais.
• Deve existir independente do número de trabalhadores. • Com comunicação direta e adjacente à área de refeições.
• Sem comunicação direta e adjacente às instalações • Possuir instalações sanitárias sem comunicação direta com a
sanitárias. cozinha para uso dos encarregados que manipulam os alimentos.
• Não estar situado em porões e subsolos. • Possuir pias específicas para lavagem de alimentos e utensílios.
• Capacidade mínima: metade do total de usuários e 1m² • Pé-direito mínimo de 3m.
por trabalhador.
• Paredes resistente de alvenaria ou concreto ou material
• Pé-direito mínimo de 3m. equivalente, proibindo-se uso de qualquer tipo de madeira.
• Paredes de alvenaria ou outros materiais que permitam • Portas de acesso teladas com dimensões mínimas de 1,20 x
o isolamento durante refeições. Só é permitido madeira 2,10m.
compensada ou aglomerada quando compuserem um
sistema construtivo composto de 10cm de espessura. • Iluminação natural com abertura com área mínima de 1/7 da área
do piso e artificial de 250lux.
• Iluminação natural com abertura com área mínima de
1/7 da área do piso e artificial de 150lux. • Ventilação natural com área mínima de 50% da área da
iluminação.
• Ventilação natural com área mínima de 50% da área da
iluminação.
1 bebedouro com sistema de filtragem • Proibida instalação de tanques do tipo • Devem se previstos locais
ou equipamento similar para cada 50 coletivo, sendo 1 tanque para cada 20 para recreação, equipados
trabalhadores ou fração. trabalhadores alojados ou fração. para jogos de salão, sala de
leitura, quadras esportivas
etc.
Toda instalação elétrica deve ser • Possuir mesas para passar roupa, na proporção
de uma para cada 20 trabalhadores. Não é • No refeitório ou outro local
protegida por eletrodutos.
permitido passar roupa dentro dos quartos. apropriado, deve ser instalado
aparelho de televisão.
• Iluminação artificial de, no mínimo, 150lux. 15
NÚMERO DE REVISÕES
DISPOSIÇÕES GERAIS ESTOCAGEM DE MATERIAIS
EXTINTORES DE INCÊNDIO EM
CANTEIROS DE OBRAS
Devem ser portáteis e os que atendem às normas
vigentes.
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O QUE SÃO FUNDAÇÕES? Em concursos públicos de Arquitetura, o tema Fundações é explorado com
Fundações são elementos base na NBR 6122. É uma norma extensa, mas nem tudo que ela aborda é
estruturais que transmitem a cobrado, viu?! Por isto, aqui irei citar os pontos mais importantes para você
carga de uma estrutura ao gabaritar as questões do tema! Vamos começar?
terreno. Dividem-se em dois
grandes grupos: CONCEITOS IMPORTANTES
VIGAS DE FUNDAÇÃO Todas as partes da fundação superficial em contato com o solo devem ser concretadas sobre um lastro de
(BALDRAMES) concreto não-estrutural com no mínimo 5cm de espessura e ser lançado sobre toda a superfície de
contato solo-fundação.
SAPATAS
Elemento de fundação rasa, de concreto
armado, dimensionado de modo que as
tensões de tração nele resultantes NÃO
SAPATA ISOLADA SAPATA ASSOCIADA SAPATA CORRIDA
sejam resistidas pelo concreto, mas sim,
pelo emprego de armadura Transmite ações de um único Sapata comum a dois ou mais Sapata sujeita à ação de
especialmente disposta para esse fim. pilar centrado, com seção não pilares, quando não uma carga distribuída
alongada. É o tipo mais alinhados e desde que linearmente ou de três ou
- Pode ter espessura constante ou frequentemente utilizado. Sua representem menos de 70% mais pilares ao longo de
variável; base pode ser quadrada, circular das cargas da estrutura. um mesmo alinhamento,
- Base em planta quadrada, retangular ou ou retangular, com altura desde que representem
trapezoidal; constante ou variável. Deve ser evitada se existir a menos de 70% das cargas
- Profundidade mínima para possibilidade de solução com a da estrutura.
assentamento deve ser de 1,5m. Dimensões mínimas: 60cm sapata isolada. Duas isoladas
são mais econômicas do que Recebe ações verticais de
uma associada. paredes, muros ou
VEDAÇÕES: em aterros mal compactados, elementos alongados.
solos com argila mole, areia fofa e onde
haja existência de água. Cai muito a característica de cada tipo de fundação. Mas, não basta
decorar. Tem que aprender, certo? Entenda como funciona, analise
as imagens e ‘’jogue duro’’! 19
NÚMERO DE REVISÕES
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ESTACA RAIZ
Estaca escavada, armada,
argamassada ‘’in loco’’ – produzida
TUBULÃO A AR COMPRIMIDO no próprio canteiro de obras -,
Escavado de forma manual ou podendo atingir profundidade acima
mecanizada, quando se pretende de 50m e com diâmetro de 80 a
executar tubulões abaixo do nível de 500mm, tanto em solo quanto rochas.
água. Requer muito cuidado e atenção Caracteriza-se por perfuração
pelos trabalhadores, devendo estar de rotativa ou rotopercurssiva e por
acordo com a NR18. apresentar elevada tensão de
trabalho ao longo do fuste que é
inteiramente armado em seu
comprimento.
CAIXÃO
De forma prismática, concretado na
superfície e instalado por escavação
interna, usando ou não ar comprimido, ESTACA HÉLICE CONTÍNUA
pode ou não ter alargamento de base. Estaca de concreto moldada in
loco, executada mediante a
introdução no terreno, por
rotação, de um trado helicoidal
contínuo no terreno e injeção de
concreto pela própria haste central do
trado, simultaneamente à sua
retirada, sendo a armadura
introduzida após a concretagem da
estaca.
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ESTACA STRAUSS ESTACA-BROCA NÚMERO DE REVISÕES
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ALVENARIA OU VEDAÇÃO ALVENARIA DE VEDAÇÃO X ALVENARIA ESTRUTURAL
VERTICAL: O QUE É?
Subsistema que divide os ambientes
internos, controlam a ação de agentes Sistema construtivo onde a
Utilizada para fechamento de
indesejáveis, entre os quais: intrusos, alvenaria tem a função de
vãos ou delimitação de áreas,
animais, ventos, chuvas, poeiras, ruídos e No próximo tema
onde nas estruturas em concreto suportar os esforços estruturais
quaisquer outros, constituindo suporte e deste módulo,
armado ou aço, os espaços são da edificação. Nesse sistema a
proteção para as instalações dos iremos falar com
preenchidos com elementos padronização das unidades ou dos
edifícios e ainda servem para proporcionar mais detalhes sobre
sem a função estrutural de blocos é condição principal para a
condições de habitabilidade necessária às Alvenaria Estrutural.
sustentação, apenas suportando eficácia e segurança do sistema
edificações. Outros elementos de vedação construtivo, já que a modulação do
seu peso próprio.
verticais podem ser: esquadrias, vidros, que projeto, no sentido vertical e
serão vistos mais adiante. horizontal, é condição primeira.
» Ao lado da parede a ser erguida, o chão deve estar sempre bem limpo ou recoberto com lona
plástica para reaproveitamento da argamassa raspada das juntas.
Em alvenarias destinadas a fechamento » Os blocos cerâmicos deverão ser umedecidos para não “roubar” água da argamassa de
(alvenaria de vedação) de vãos entre assentamento, o que prejudica a hidratação do cimento.
estruturas deve-se deixar um pequeno vão
entre a alvenaria e a viga estrutural. Isso » A argamassa excedente das juntas será cuidadosamente raspada (para não tirar o bloco da
porque se elevá-las até o final pode ocorrer posição) e reconduzida à caixa de massa; eventuais correções no nível e no prumo do bloco só
um destacamento da alvenaria da estrutura poderão ser realizadas imediatamente após o assentamento.
por causa da acomodação entre as diversas
fiadas da alvenaria, além da acomodação » No caso de juntas frisadas, o frisamento deverá ocorrer num prazo compreendido entre uma e duas
estrutural. horas após o assentamento, com especial cuidado para não tirar os blocos da posição, empregando-
se para isso ferramentas apropriadas.
Para prevenir tal situação, a alvenaria é
interrompida cerca de 20 cm antes do » Nos encontros com pilares, mais do que em qualquer outra posição, são vitais a compactação e o
encontro com a viga. Após o período de cura refluxo da argamassa; se, por qualquer motivo, resultar nesse encontro junta com mais de 3 cm de
do assentamento da alvenaria e ainda depois largura, deve-se empregar o microconcreto, com o máximo adensamento possível, em vez de
do adicionamento das cargas principais do argamassa.
pavimento superior, no caso de prédios de » Em nenhuma hipótese os encunhamentos serão executados imediatamente após o
diversos pavimentos, procede-se ao assentamento da última fiada de blocos.
fechamento desse vão que é o chamado » Constitui excelente prática o chapisco nas faces externas das paredes de fachada,
“encunhamento”. executado logo após a elevação da alvenaria, protegendo-a contra a incidência das 25chuvas e
evitando posteriores problemas de fissuras e descolamentos, parciais ou totais.
NÚMERO DE REVISÕES
AMARRAÇÃO ENTRE AS FIADAS VERGAS, CONTRAVERGAS E CINTAS DE AMARRAÇÃO
Muitas vezes não há a necessidade da Os contornos dos vãos de portas e janelas estão sujeitos a tensões concentradas, por @APROVADOARQCONCURSOS
ligação entre a alvenaria e a estrutura. causa das solicitações mecânicas a que as paredes estarão sujeitas, causando
Nesses casos, as alvenarias de fissuras indesejáveis nos cantos e nos vãos dos caixilhos. Para evitar esse
diferentes alinhamentos são problema, lança-se mão das vergas, contravergas e cintas, cujo reforço deverá
assentadas com as chamadas dar suporte às movimentações.
“amarrações” entre as suas fiadas. Ou
seja: uma parede estará engastada
ou ligada à outra.
▪ Contraverga é elemento estrutural executado imediatamente abaixo dos vãos de janelas e vãos
abertos em alvenarias. Macete: CONTRA – ‘’PRA BAIXO’’.
▪ Cintas de amarração: Viga de pequena seção executada no final da alvenaria (respaldo) com a
finalidade de promover a solidarização (ou “amarração”) entre as alvenarias da construção. Têm
também a função de melhor distribuir o peso da laje e da cobertura sobre a alvenaria.
@APROVADOARQCONCURSOS
DEFINIÇÃO Chapisco: primeira camada aplicada diretamente sobre a alvenaria, com espessura entre
5 a 7mm. Proporciona melhor aderência à camada seguinte. Consiste de uma argamassa
de traço 1:3 (volume) de cimento e areia média cuja aplicação se faz com o uso da colher de
Possui a finalidade de dar proteção ao que
pedreiro ou equipamento de projeção apropriado.
foi construído, além de dar estanqueidade
às edificações. Há aqueles destinados a Emboço: segunda camada, somente após 24h a aplicação do chapisco. Finalidade de
revestimentos industriais, navais, químicos, regularizar a superfície da alvenaria, preenchendo vazios e corrigindo distorções
comerciais, hospitalares etc., cada um deles encontradas. Aplicada entre 2 a 2,5cm de espessura, com traço variável – cimento e areia
com suas características e finalidades. constantes com adição de outros elementos para dar plasticidade, como cal, saibro e outros
aditivos.
Quanto aos revestimentos destinados à
construção residencial, os mais comuns Para a aplicação dessa camada do revestimento é necessária a execução de “taliscas” com
são os de argamassa, cerâmicos e os de a finalidade de proporcionar prumo ao revestimento acabado e alinhamento perfeito, dando
pedra. Quanto à pintura, que também é um assim o aspecto final à alvenaria. Uma vez executadas as taliscas, promove-se o
tipo de revestimento, será tema do próximo “chapeamento” da argamassa à alvenaria com o uso da colher de pedreiro e depois que o
capítulo. excesso de água já estiver sido absorvido pela superfície e a argamassa apresentar
consistência firme, é então executado um “sarrafeamento” com o auxílio, normalmente, de uma
régua de alumínio.
ARGAMASSAS DE CIMENTO
E CAL
Os traços, em volume,
Revestimentos mais comuns e tradicionais, mais usuais são:
além de ser o mais apropriado para efetuar
proteção externa e interna nas alvenarias • revestimento externo:
de vedação ou estruturais. Sua forma de 1:2:6 (cimento, cal
aplicação é lisa e se resume a três hidratada e areia
partes: Chapisco, Emboço e Reboco – média);
MNEMÔNICO CER.
• revestimento interno:
1:2:8 (cimento, cal
hidratada e areia
média).
27 de 50
O traço usual em volume para esse revestimento é 1:3 (cal e areia fina) com adição
kg de cimento por m³ de argamassa
NÚMERO DE REVISÕES
CUIDADOS NA EXECUÇÃO Após a execução de cada etapa do revestimento, mantê-la sempre
DE REVESTIMENTOS umedecida para melhoria da cura e diminuição da retração.
» Executar uma etapa do revestimento somente quando a @APROVADOARQCONCURSOS
Não executar emboços com mais de 2,5 cm numa precedente estiver totalmente seca e curada.
mesma camada. Se necessário executar uma » Proteger, durante o revestimento, os caixilhos e outros dispositivos já colocados ou fixados
primeira camada, esperar cura mínima de sete dias e na alvenaria. Cuidado com as peças de alumínio: a cal provoca manhas na sua superfície e
somente após completar a espessura desejada. não são removíveis.
» Verificar sempre os cantos das alvenarias com as lajes e os encontros de paredes para que
» Manter umedecido o substrato (chapisco) para a não fiquem com excesso de argamassa.
aplicação das diferentes etapas de revestimento sem » Verificar antes da execução dos revestimentos o correto posicionamento dos elementos
deixar encharcado com água. embutidos tais como tubos e conduítes.
» Cuidar para que as tubulações estejam embutidas o suficiente para que ocorra pelo
» Verificar o prumo das paredes e da espessura dos menos 2 cm de revestimento sobre as mesmas.
caixilhos para estabelecer a espessura total do
revestimento. REVESTIMENTO EM GESSO
» Verificar o posicionamento dos portais e caixilhos Revestimento monolítico que está sendo utilizado em substituição aos de
principalmente em banheiros, cozinhas, áreas de argamassa à base de cimento e cal. Tem sua origem na moagem da gipsita. O
serviço e em outras áreas onde serão assentadas seu tempo de pega é de 45min. Em revestimento sobre superfície de
cerâmicas. concreto, esta deve receber uma camada de chapisco, preferencialmente do
tipo “rolado”. Não esquecer que o substrato deve estar livre de resíduos e
» Os cantos vivos dos revestimentos devem ser excessos de argamassa, pó, óleos e graxas, e antes da aplicação do gesso a
arredondados ou chanfrados. Nesses casos é sempre alvenaria deve ser umedecida.
interessante utilizar uma argamassa mais rica em
cimento para aumentar a resistência no local ou ainda VANTAGENS DESVANTAGENS
“salpicar” cimento na superfície da argamassa no » É aplicado diretamente sobre o substrato, não » Baixa resistência à umidade.
momento do acabamento. Pode-se ainda instalar necessita do “chapisco”. Sua aplicação é feita somente em
dispositivo de reforço tal, como perfil metálico » Maior produtividade com superfície pronta interiores.
exclusivo para esse fim, o que proporciona maior para a aplicação da pintura. Apresenta » O gesso não contribui no
resistência a impactos, não danificando os cantos da superfície lisa e branca. comportamento estrutural da
parede. » Menor retração e menor tempo de cura: a partir parede.
de sete dias o revestimento já pode receber pintura. » Possui fragilidade a impactos.
» Menor prazo para o início dos sistemas de pintura. » Não auxilia na fixação de carga
» Superfície lisa (basta somente um lixamento suspensa.
simples). » Necessita de mão de obra
» Menor custo (material e mão de obra). especializada.
» Menor espessura de aplicação: 3 a 15 mm. » A execução desse tipo de
» Baixo peso específico. revestimento gera muito resíduo.
» Dispensa o uso de massa corrida nos sistemas de » O gesso é altamente corrosivo
pinturas. sobre o aço-carbono. Neste
» Pode ser aplicado sobre qualquer tipo de caso, o aço deve receber pintura
alvenaria. de proteção anticorrosiva.
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» Facilidade na preparação e na sua reconstituição
no caso de reformas e reparos.
NÚMERO DE REVISÕES
REVESTIMENTO EM CERÂMICA ARGAMASSA COLANTE (CIMENTO-COLA)
RESISTÊNCIA À ABRASÃO » ACIII: é indicada para condições de altas exigências tais como
fachadas, piscinas e saunas. Possui alta flexibilidade e aderência;
Antigamente o assentamento era executado com a
utilização de argamassa de cimento, cal e areia » ACIIIE: indicada para aplicação de cerâmicas e porcelanatos de
preparados na obra, mas atualmente são usadas grandes dimensões, áreas de tráfego intenso, saunas úmidas e
argamassas já preparadas em fábrica, bastando apenas piscinas aquecidas.
adicionar água. Essas argamassas são chamadas de
“cimento-cola” ou “cimento-colante” e a grande
vantagem é que além de possuírem controle de qualidade A espessura da argamassa de assentamento
na sua produção, contém aditivos em sua composição que não deve ser superior a 5 mm.
melhoram a aderência da cerâmica. Em geral, são
comercializados em sacos de 20 kg.
CAMADA DE REGULARIZAÇÃO
De argamassa com traço mínimo de 1:4 (cimento e areia),
normalmente 2cm de espessura, executada sobre o contrapiso
com a finalidade de dar a regularização final ao piso a ser
executado. É sobre essa camada que o piso cerâmico será
assentado com cimento colante – que vimos no capítulo de
revestimentos.
PISOS CERÂMICOS
Os pisos cerâmicos são obtidos pelo O assentamento tradicional executado com argamassa de cimento e areia é cada vez
cozimento da argila. Apresentam-se menos utilizado, dando espaço cada vez maior para a utilização de argamassas
basicamente em três tipos: denominadas autocolantes, que proporcionam rapidez na execução, economia de
materiais e qualidade de assentamento superior, matéria deste estudo. O uso da
• Cerâmica esmaltada na qual a fixação do argamassa de cimento e areia para o assentamento se dá praticamente em ladrilhos e
esmalte sobre a peça cerâmica se dá em etapa lajotas cerâmicas não esmaltadas, pois são produzidos somente com a prensagem da
seguinte ao cozimento primário da peça. argila, passando por cozimento em fornos, e não possuem regularidade em suas
espessuras.
• Cerâmica "gres” em que a queima do esmalte
se dá junto com a queima da base, PISO DE CONCRETO
proporcionando elevada resistência à peça.
▪ Recomendado para calçadas e áreas Neste tipo de piso, a base para assentamento é
• Ladrilho cerâmico no qual a argila é menos nobres, uso comercial e industrial. uma camada de 5cm de concreto magro.
comprimida e exposta a altas temperaturas,
tendo como acabamento a peça em seu estado ▪ Espessura pode variar de 5cm até
natural. maiores, se destinado a um tráfego
pesado.
Apresentam-se sob diversas texturas e
acabamentos e os tamanhos atendem aos mais ▪ Acabamento simples sarrafeado ou liso
diversos gostos. Comercialmente os tamanhos com desempenadeira metálicas manuais
mais comuns são 10x10; 15 x 15; 15 x 20; 20 x ou mecanizadas. 30
20; 20 x 30; 30 x 30; 40 x 40.
NÚMERO DE REVISÕES
PISO CIMENTADO COM PISO VINÍLICO
CIMENTO QUEIMADO
@APROVADOARQCONCURSOS
Destinado a área residenciais Piso industrializado composto de resinas
e menos nobres, é uma de PVC, fibras plastificantes e pigmentos;
argamassa de cimento e areia é encontrado comercialmente na espessura
no traço 1:3 com espessura de 3 ou 4 mm. Destina-se a uso basicamente
de 1 a 2cm. É possível a comercial, enquanto para o uso residencial é
utilização de corantes artificiais, de pouca procura. Piso de fácil limpeza,
proporcionando cores e econômico e de alta resistência.
mosaicos interessantes.
A base de assentamento dos pisos vinílicos é constituída
Sua base de assentamento é somente um contrapiso de contrapiso e argamassa de regularização de espessura
de concreto. mínima de 3 cm com acabamento preferencialmente
feltrado. Após a base estar devidamente preparada, é
Suas juntas de dilatação são colocadas a cada 2m e aplicado um adesivo tanto na base como na placa
são tiras de PVC rígido que devem ser colocadas antes vinílica, e então ela é assentada.
da aplicação da argamassa.
PISO ACARPETADOS
São produtos fabricados a partir de tecidos sintéticos, com
espessuras e texturas que podem variar de 3 mm (as
chamadas "forrações") a 40 mm de espessura. São
fornecidos em rolos de 2 m de largura. São assentados por
pessoal especializado e seu uso é basicamente residencial.
Há forrações destinadas também a auditórios e, muitas vezes,
utilizadas como material antiacústico com o objetivo de
controlar a reverberação sonora em auditórios e cabines de
som. São assentados de modo similar ao piso vinílico.
PEDRAS NATURAIS
PISOS ANTICORROSIVOS
É executada para induzir as fissuras no piso de concreto
provenientes das retrações. Executado o piso, o corte deve ser feito Em áreas alimentícias e no uso químico-industrial, os pisos devem receber atenção
após dez horas ou menos, dependendo das condições de especial porque nesses ambientes é comum a ação de elementos que prejudicam e
temperatura, relação água/cimento do concreto, entre outros fatores. deterioram os revestimentos convencionais. Para tanto se faz necessário utilizar
Caso esse procedimento não seja executado em tempo adequado, revestimentos especiais que apresentam resistência às características do ambiente,
pode ocorrer fissura em qualquer lugar do piso. Após a execução do impermeabilidade, resistência mecânica, resistência às variações de temperatura e
corte do piso, é recomendável que a junta criada seja preenchida a elementos corrosivos, tais como ácidos, bases e sais, entre outros. No mercado
com material selante. há produtos que atendem aos diversos ambientes agressivos e possuem aplicação
especial. Para exemplificação, apresentamos um esquema típico de revestimento
anticorrosivo, também chamado de Revestimento Anticorrosivo Pesado (RAP).
PISOS AUTONIVELANTE
É um tipo de piso anticorrosivo, constituído
de uma pasta formada por produtos e
resinas especiais, normalmente sintéticas,
que depois de derramada sobre o piso,
possui a propriedade de espalhar-se por si
só, sem a necessidade de trabalhos
auxiliares como o tradicional sarrafeamento
executado em concreto. Possui ainda 33
resistência mecânica e química.
NÚMERO DE REVISÕES
@APROVADOARQCONCURSOS
CONCEITO MATERIAIS UTILIZADOS
Trata-se de uma armação de madeira, metal, PVC, MADEIRA
dentre outros materiais, na qual se fixam porta,
janela, veneziana etc. Pode promover: Deve ser tratada contra fungos e cupins e
protegida da umidade. Deve ser madeira de lei, ou
- Iluminação: por meio da entrada de luz natural. seja, de primeira qualidade e é importante a
- Ventilação: por meio da renovação de ar do pintura de proteção – verniz.
ambiente pela entrada de ar externo.
- Isolamento acústico e térmico.
- Acesso: controle e saída de pessoas e veículos.
FERRO
PVC
Possui diversas cores, tem alta resistência à
salinidade, dispensa pintura, leve, versátil e
adaptável. Em contato com concreto ou argamassa,
fica manchado pela reação com a cal.
TIPOS DE JANELAS
35
NÚMERO DE REVISÕES
TIPOS DE JANELAS
@APROVADOARQCONCURSOS
36
NÚMERO DE REVISÕES
CUNHAS TIPOS DE VIDROS
@APROVADOARQCONCURSOS
Para a fixação do caixilho no vão
da alvenaria, será necessária a
colocação de cunhas,
pressionando o caixilho contra a
alvenaria. E importante que essas
cunhas estejam posicionadas
sobre os montantes. Se estiverem
posicionadas sobre a travessa, irá
ocorrer o seu "embarrigamento", o
que irá comprometer o
funcionamento das folhas das
portas e janelas.
ANOTAÇÕES COMPLEMENTARES
Adianto que a banca FGV e FCC gostam deste tipo de conteúdo, viu?! Fique ligado!
37
NÚMERO DE REVISÕES
@APROVADOARQCONCURSOS
OBJETIVO
Uma das principais funções da pintura é ADITIVOS São elementos que melhoram as propriedades físicas e
evitar que a umidade proveniente das químicas das tintas e podem ser, entre outros:
chuvas, de condensações e de limpeza Secantes: auxiliam na secagem das tintas diminuindo o tempo de cura.
se infiltre nos elementos construtivos
evitando a proliferação de fungos e Antissedimentantes: proporcionam maior estabilidade aos produtos de diferentes
bactérias no interior das edificações, e a densidades que compõem as tintas.
formação de “mofo”, principalmente em
ambientes de pouca ventilação e insolação. Antiespumantes: evitam a formação de espumas.
VEÍCULOS OU CARGAS FUNDO Complemento destinado, principalmente, a melhorar os rebocos muito arenosos,
PREPARADOR dar resistência superficial aos rebocos fracos e isolar as calcinações da pintura a ser
Substâncias que têm a propriedade de DE PAREDES aplicada. Também utilizado para uniformizar a absorção da pintura de acabamento,
formar a película ou o filme de tinta e são o permitindo melhor espalhamento da camada de tinta.
principal elemento na classificação de uma
tinta, pois podem apresentar diferentes Destinado a uniformizar a absorção da pintura de acabamento, permitindo melhor
propriedades físicas e químicas e estas espalhamento da camada de tinta. Aplicado sobre reboco novo, blocos de concreto,
podem ser resinas, emulsões e óleos. SELADOR massa corrida, massa fina e demais superfícies resistentes. Diminui a porosidade da
superfície, proporcionando melhor rendimento da pintura. Pode ainda ser à base de
PIGMENTOS PVA e acrílico ou específico para superfícies de madeira, que podem ou não ser
pigmentadas.
São partículas sólidas e insolúveis que
proporcionam cor e poder de cobertura à
tinta. São também responsáveis pela sua Utilizado entre o substrato de metal e a tinta de acabamento. Tem forte poder de
consistência, lixação e brilho, e ancoragem sobre superfície lisa e também previne a corrosão dos metais. Há diversos
ZARCÃO
representam a parte “sólida” da tinta tipos para os mais diferentes materiais metálicos. Lembre-se de que o zarcão utilizado
para superfícies de aço não é apropriado para superfícies zincadas.
SOLVENTES Complemento utilizado para melhoria da rugosidade da superfície, deixando-a
São líquidos voláteis (que evaporam) e têm MASSA com aspecto liso e fino. Aplicada largamente sobre rebocos e superfícies de concreto.
por finalidade conferir viscosidade à tinta CORRIDA Para ambientes externos deve-se aplicar a massa corrida à base de resinas acrílicas,
para que o nivelamento da camada pois possui maior resistência às intempéries e, internamente, podem-se utilizar
aplicada seja uniforme e proporcione sua massas à base de PVA (acetato de polivinila).
secagem.
Destinados à limpeza e à diluição de tintas e vernizes sendo os mais comuns a
Os principais solventes são os derivados de DILUENTES água, o tiner e a aguarrás. A água é utilizada como diluente nas tintas à base de látex
petróleo (benzina, aguarrás, tiner, (PVA ou acrílica). O tiner é recomendado para limpeza em geral, podendo ser utilizado
querosene, entre outros) e a água também para diluição. Quanto à aguarrás, além de seu uso para limpeza, 38 é mais
amplamente utilizada para diluição de tintas à base de esmalte sintético e vernizes.
NÚMERO DE REVISÕES
TIPOS DE TINTAS
@APROVADOARQCONCURSOS
39
NÚMERO DE REVISÕES
PREPARO DA SUPERFÍCIE PARA PINTURA PINTURA SOBRE MADEIRA
@APROVADOARQCONCURSOS
SISTEMAS CONSTRUTIVOS PAU A PIQUE/TAIPA DE MÃO/ SOPAPO/ SEBE
TRADICIONAIS
Sistemas que já foram Técnica construtiva antiga que consiste no
normatizados pelo país, passando entrelaçamento de madeiras verticais fixadas no solo
pelos ensaios estabelecidos em com vigas horizontais (de bambu) amarradas entre si
normas e creditados por por cipós, dando origem a um grande painel perfurado
instituições técnica avaliadoras. que, com vãos preenchidos por barro com as mãos,
transforma-se em uma parede.
SISTEMAS CONSTRUTIVOS
INOVADORES - Pode receber acabamento externo liso ou não, ou
ainda receber pintura de caiação.
Sistemas que ainda não foram
- Era uma técnica comum no barroco mineiro.
normatizados pelo país e, em
alguns casos, são ainda pouco
conhecidos pelo público construtor
do país. TIJOLO DE ADOBE OU ADOBO
Após a cura, é realizada a mistura da argila curada com o cascalho moído. Em seguida a mistura é
colocada nas fôrmas e depois em estufas ou secadores para retirada da umidade. Por último as
fôrmas são postas em fornos a temperatura médias de 950°C para enrijecer a massa, esse
processo é comumente denominado como queima dos tijolos.
@APROVADOARQCONCURSOS
@APROVADOARQCONCURSOS
PARTES CONSTITUINTES ESTRUTURA DA COBERTURA
- Estrutura: vigas e peças metálicas ou de
madeira (tesouras) destinadas a suportar os A estrutura de uma cobertura é composta de um sistema treliçado destinado a suportar todo
elementos da cobertura. o carregamento da cobertura, além dos esforços provenientes da ação das intempéries,
como variação de temperatura, chuva, vento e neve.
- Cobertura: cobra a estrutura (telhas) dando
proteção à obra.
PARTES CONSTITUINTES
ESPIGÃO
CUMEEIRA ESCORA OU DIAGONAL
Aresta inclinada delimitada pelo encontro entre
Linha mais alta de um telhado. A sua altura Elemento oblíquo de distribuição das cargas duas águas que formam um ângulo saliente,
chama-se Ponto do telhado! de um telhado. sendo consequentemente um divisor de
águas.
LINHA TERÇA EMPENO
Peça de alinhamento da tesoura que recebe Peça localizada entre o frechal e a cumeeira Parte da alvenaria de elevação que acompanha
todos os esforços da tesoura e pela qual é que tem a finalidade de travar as tesouras e o caimento de um telhado.
transmitida a estrutura principal da obra. É só suportar a estrutura de caibros.
associar à linha, no sentido literal da
palavra.
PERNA/ASNA/EMPENA ÁGUA BEIRAL
Suporta as terças e dá inclinação à estrutura Plano inclinado que define o caimento de um Parte da estrutura do telhado que se projeta
conforme o tipo de telha utilizado. telhado. além da alvenaria externa.
46
TIRANTE TIPOS DE EMENDAS E SEUS ESFORÇOS NÚMERO DE REVISÕES
Peça em diagonal destinada ao travamento, TRAÇÃO: esforço atuante na
Nem sempre conseguimos
absorvendo os esforços de tração da tesoura. linha, pendural e suspensório. @APROVADOARQCONCURSOS
obter, no mercado fornecedor de
madeiras beneficiadas, vigas de
FRECHAL madeira com as medidas
necessárias para a execução de
Primeira terça da tesoura. COMPRESSÃO: esforço atuante na perna e escora.
uma tesoura. Então há a
necessidade de fazer emendas
CAIBRO de peças que devem ser
Peças de apoio para as ripas, pregadas sobre cuidadosamente executadas
as terças. conforme os esforços que FLEXÃO: esforço atuante na cumeeira, terças e frechal.
devem atender, entre eles
tração, compressão e flexão.
RIPA
Peças de apoio das telhas, pregadas sobre os
caibros.
SAMBLADURAS
As sambladuras são os tipos de união entre as diferentes peças componentes de uma tesoura.
Outro esquema de apoio da cobertura pode ser
utilizado quando há a possibilidade de colocar
sobre a laje um pilarete de alvenaria ou de LIGAÇÃO LINHA x PERNA LIGAÇÃO LINHA x PENDURAL
concreto para suportar as terças e a cumeeira,
desde que a laje seja projetada para essa
situação, ou que o pilarete possa ser
posicionado sobre uma parede. Para vãos
superiores a 3,00 m de comprimento
recomenda-se que sejam ainda colocados
pontaletes (caibros) servindo de mão-francesa
para reforçar a estrutura. Veja o esquema: LIGAÇÃO PERNA x PENDURAL LIGAÇÃO PERNA x ESCORA x
SUSPENSÓRIO
47
NÚMERO DE REVISÕES
PEÇAS METÁLICAS PARA REFORÇO ESTRUTURA DO TELHADO
DAS SAMBLADURAS E EMENDAS
@APROVADOARQCONCURSOS
Executada a estrutura principal do telhado (tesoura), chega o momento de executar a
estrutura de apoio ou fixação das telhas. Elas são apoiadas sobre ripamento e este
sobre caibros que se apoiam nas terças, cumeeira e frechais.
ATENÇÃO!
@APROVADOARQCONCURSOS
TELHA FRANCESA TELHA PORTUGUESA
A telha portuguesa deriva das telhas coloniais, possuindo
A telha tipo francesa é classificada com uma telha plana. os segmentos correspondentes à capa e canal em uma
Também chamada de telha tipo Marselha, possui encaixes única peça.
laterais, nas extremidades e agarradeiras para fixação às
ripas da estrutura do telhado. A resistência mínima para
este tipo de telha é de 70 kg, ou seja, este é o peso mínimo
que a telha precisa suportar caso venha a se danificar
(YAZIGI, 2009). Em geral, possui bom rendimento, sendo TELHA ROMANA
que o número de peças utilizadas por metro quadrado de Composta de uma peça única. Devido a seus encaixes no
telhado é reduzido em relação a outros tipos de telha. sentido longitudinal e transversal, possui boa vedação e
estabilidade sobre o ripamento.
TELHA COLONIAL
TELHA AMERICANA
Do tipo capa e canal ou curvas. Como o próprio nome diz,
Foi criada a partir da telha portuguesa e a vantagem de ter
são compostas por duas peças: o canal, cujo papel é
um rendimento maior por m² de telhado quando comparada
conduzir água e a capa que faz a cobertura entre dois
com a telha que lhe deu origem.
canais (BORGES, 2009). De acordo com Yazigi (2009),
esse tipo de telha pode ser com encaixe, sem encaixe ou
de cumeeira. A particularidade da telha colonial é que as
duas peças que a compõem possuem a mesma largura.
TELHA PAULISTA
49
NÚMERO DE REVISÕES
TELHAS DE FIBROCIMENTO DETALHES: TELHAS DE
FIBROCIMENTO @APROVADOARQCONCURSOS
A junta de dilatação é dispositivo colocado
entre as telhas quando elas estão sujeitas
à movimentação devido a dilatações
estruturais ou térmicas. Devem, no entanto,
garantir estanqueidade.
▪ A movimentação da estrutura e a ação dos ventos ▪ Podem, da mesma forma que as telhas de
podem comprometer a fixação. E aconselhável cimento-amianto, vencer grandes vãos,
uma inspeção periódica. principalmente os de uso industrial.
CALHAS E CONDUTORES
As calhas são elementos de seção variada e
materiais diversos, passando do zinco ao PVC, que
são fixados nos beirais dos telhados com a
finalidade de captar as águas pluviais e enviá-las
aos condutores que são fixados nas alvenarias em
pontos estratégicos. Para o dimensionamento,
consulte nosso módulo de Instalações Prediais –
NBR 10.844/89.
@APROVADOARQCONCURSOS
ASFÁLTICOS
a) membrana de asfalto modificado sem adição de polímero;
b) membrana de asfalto elastomérico;
c) membrana de emulsão asfáltica;
d) membrana de asfalto elastomérico, em solução;
e) manta asfáltica.
POLIMÉRICOS
a) membrana elastomérica de policloropreno e
polietilenoclorossulfonado;
b) membrana elastomérica de poliisobutilenoisopreno, em
UMIDADE DO SOLO OU FLUIDO SOB PRESSÃO solução;
CAPILARIDADE BILATERAL OU UNILATERAL c) membrana elastomérica de estireno-butadieno-estireno
S.B.S.);
d) membrana elastomérica de estireno-butadieno-estireno-ruber;
e) membrana de poliuretano;
f) membrana de poliuréia;
g) membrana de poliuretano modificado comasfalto;
h) membrana de polímero acrílico com ou sem cimento;
i) membrana acrílica para impermeabilização;
j) membrana epoxídica;
k) manta de acetato de etilvinila (E.V.A.);
l) manta de policloreto de vinila (P.V.C.);
m) manta de polietileno de alta densidade (P.E.A.D.);
n) manta elastomérica de etilenopropilenodieno-monômero
(E.P.D.M.);
o) manta elastomérica de poliisobutileno isopreno (1.1.R).
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NOMEAÇÃO DOS TIPOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO MAIS NÚMERO DE REVISÕES
RECORRENTES EM CONCURSOS
@APROVADOARQCONCURSOS
RÍGIDOS SEMIFLEXÍVEIS FLEXÍVEIS
São impermeabilizantes que não Também conhecidos como semirrígidos, São os que possuem em sua composição materiais
apresentam a propriedade de possuem características e propriedades que modificam as características elásticas do
trabalharem com a estrutura principal intermediárias. Este tipo de sistema, produto, pois recebem adições de polímeros,
da edificação. contudo, ainda não está descrito nas elastômeros etc., podendo absorver considerável
São aditivos químicos na argamassa que normas técnicas brasileiras. movimentação estrutural. Eles podem ser divididos
atuam no sistema capilar, preenchendo em dois grupos: as emulsões e as mantas.
todos os vazios dos poros, impedindo a Nesta classificação estão as argamassas
poliméricas, que são produzidas a partir de MEMBRANAS: moldadas in loco. São feitas à
percolação da água. São misturados
cimentos especiais e aditivos poliméricos base de elastômeros sintéticos e betumes
aos concretos e às argamassas
impermeabilizantes. Este material é emulsionados ou de base acrílica. Quando
destinadas ao assentamento de
bicomponente (pó + líquidos) e de fácil aplicados, a quente ou a frio, formam um filme
elementos de alvenaria e
preparo e aplicação, prometendo não impermeabilizante, elástico e de elevada aderência.
revestimentos.
Uso mais comuns: alterar a potabilidade da água, podendo ser Esses materiais não devem ficar expostos ao tempo,
utilizado em reservatórios com baixa pois por possuírem betume em sua composição,
- Impermeabilização de vigas movimentação. eles não resistem aos raios ultravioleta.
baldrames, muros de arrimo; Uso mais comuns: MANTAS: pré-fabricadas. Um tipo de
- Impermeabilização de argamassas, impermeabilização flexível cada vez mais utilizado,
- Impermeabilização de superfícies pois garante excelente tratamento, principalmente
concretos e revestimentos; de concreto, argamassa, alvenaria e sobre lajes e coberturas, é a manta asfáltica. Ela é
aço; fornecida em rolos, com variada espessura, uma
- Tratamento de subsolos, túneis;
para cada tipo de finalidade ou solicitação. São as
- Impermeabilização de pequenas mantas asfálticas, poliméricas, elastoméricas.
- Revestimento em piscinas, caixas- lajes e terraços.
d’água e reservatórios.
54
NÚMERO DE REVISÕES
PROJETO DE IMPERMEABILIZAÇÃO ETAPAS DO PROJETO
A impermeabilização deve ser projetada de modo a: a) Relatório contendo a qualificação das áreas; @APROVADOARQCONCURSOS
ESTUDO
a) evitar a passagem de fluidos e vapores nas PRELIMINAR b) Planilha contemplando os tipos de
construções, pelas partes que requeiram impermeabilização aplicáveis ao
estanqueidade, podendo ser integrados ou não empreendimento.
outros sistemas construtivos, desde que
observadas normas específicas de desempenho
que proporcionem as mesmas condições de a) Definição das áreas a serem impermeabilizadas e
estanqueidade; equacionamento das interferências existentes entre os elementos
e componentes construtivos;
b) proteger os elementos e componentes PROJETO
b) Definição dos sistemas de impermeabilização.;
construtivos que estejam expostos ao BÁSICO
c) Planilha de levantamento quantitativo;
intemperismo, contra a ação de agentes d) Estudo de desempenho;
agressivos presentes na atmosfera; e) Estimativa de custos.
As cavidades ou ninhos existentes na As superfícies devem estar limpas O substrato a ser impermeabilizado não
superfície devem ser preenchidos de poeiras, óleos ou graxas, deve apresentar cantos e arestas vivos,
com argamassa de cimento e areia isentas de restos de forma, pontas os quais devem ser arredondados com
traço volumétrico (1:3), com ou sem de ferro, partículas soltas, etc. raio compatível com o sistema de
aditivos. impermeabilização a ser empregado.
ANOTAÇÕES COMPLEMENTARES
56
ESTUDO FINALIZADO
COM SUCESSO!
GOSTOU? MANDE SEU FEEDBACK EM
NOSSOS CANAIS!
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