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34 MAPAS DE ESTUDO
Olá, tudo bem?
OBSERVAÇÕES
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2
CONFORTO AMBIENTAL
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CONFORTO TÉRMICO
PARA CONCURSOS PÚBLICOS DE ARQUITETURA
15 MAPAS DE ESTUDO
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BIBLIOGRAFIA: ▪ 1- FROTA, Anésia Barros; SCHIFFER, Sueli Ramos. Manual de Conforto Térmico. São Paulo: Studio Nobel, 2001 NÚMERO DE REVISÕES
▪ 2- LAMBERTS, Roberto; DUTRA, Luciano; PEREIRA, Fernando. Eficiência energética na arquitetura. São Paulo: PW Editora, 1992
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RADIAÇÃO Energia eletromagnética, de onda curta, que atinge a RADIAÇÃO Atinge diretamente a Terra e sua RADIAÇÃO Parte da radiação global
SOLAR Terra após ser parcialmente absorvida pela SOLAR intensidade depende da altura solar (H) e SOLAR incidente na atmosfera
atmosfera. A maior influência da radiação solar é na DIRETA do ângulo de incidência dos raios solares DIFUSA sofre um espalhamento,
distribuição da temperatura do com relação à superfície receptora. Fonte tendo sua direção alterada.
globo. As quantidades de radiação variam em função de luz + intensa e a principal influente nos É tanto maior quanto mais
da época do ano e da latitude. ganhos térmicos de uma edificação. nublado for o céu.
NÚMERO DE REVISÕES
FONTES DE CALOR
SISTEMAS DE Quando próximo ao nível da edificação, tem- @APROVADOARQCONCURSOS
PRESENÇA se a escala microclimática. Variáveis como a
HUMANA ILUMINAÇÃO
ARTIFICIAL vegetação, topografia, tipo de solo e
MICROCLIMA obstáculos naturais ou artificiais influenciarão
as condições locais de clima. O microclima
pode ser concebido e alterado pelo arquiteto.
PROCESSOS
MOTORES E
INDUSTRIAIS
EQUIPAMENTOS
VENTILAÇÃO NATURAL
AÇÃO DOS VENTOS EFEITO CHAMINÉ
CALOR
SOLAR A força dos ventos promove a Efeito da diferença de densidade AR QUENTE AR FRIO
movimentação do ar através provoca o chamado efeito
do ambiente. chaminé.
Vegetação funcionando como Já que não há conveniência de Prever aberturas Devem-se proteger as aberturas da
barreira de ventos e da poeira ventilação, pode-se ter pequenas suficientemente grandes para radiação solar direta, mas não fazer
em suspensão. aberturas. permitir a ventilação. destas proteções obstáculos aos
ventos.
Construções mais compactas Edificações aglutinadas As construções não devem ter uma A cobertura deve seguir o mesmo
possíveis, para possibilitar que para fazer sombras umas às inércia muito grande, pois isto dificulta tratamento dos vedos, isto é, ser
menores superfícies fiquem expostas outras. a retirada do calor interno armazenado de material com inércia média,
tanto à radiação quanto ao vento. durante o dia, prejudicando o mas com elementos isolantes, ou
resfriamento da construção. espaços de ar ventilados.
ZONA DE CONFORTO
Nesta zona haverá grande Diminui a amplitude da
probabilidade de as pessoas sentirem temperatura interior em relação
conforto térmico em ambiente interior. à exterior, evitando picos.
CARTA BIOCLIMÁTICA DE OLGYAY Segundo a imagem abaixo, se a
temperatura for menor que 18⁰, deve- Empregada em locais onde as
se evitar ventos. Maior que 20⁰, o condições de temperatura e
conforto só é possível se houver umidade se situam entre os
sombreamento, sendo importante limites da zona de inércia
controlar a radiação. térmica.
Entre 14⁰C e 20⁰C, indica-se a inércia térmica junto ao aquecimento A – zona de ventilação + zona de inércia
para compensar baixas temperaturas pelo armazenamento do calor térmica para resfriamento;
solar retido nas paredes e devolvido ao interior à noite.
B – inércia térmica para resfriamento +
resfriamento evaporativo;
ZONA 8
EQUINÓCIO DE OUTONO
- Cidades: Belém, Corumbá, Fernando de Noronha, 21 DE MARÇO
Fortaleza, João Pessoa, Maceió, Manaus, Natal, Sol incide igualmente
Recife, Rio Branco, Rio de Janeiro, Santarém, em cada um dos seus
EQUINÓCIO DE
Salvador, São Luís e Vitória. hemisférios.
PRIMAVERA
21 DE SETEMBRO
- Recomendações: uso de aberturas grandes e
totalmente sombreadas, uso de paredes e
coberturas leves e refletoras e o uso de
ventilação cruzada permanente durante o ano
todo.
Para entender o seu funcionamento, é necessário conhecer Para entendermos melhor, considere o ponto A sendo um
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três principais tipos de ângulos existentes: alfa, beta, gama. observador em uma superfície vertical e o ponto P externo a
esta superfície.
Pelo ponto P traçam-se três retas
Representa um ângulo particulares: r, s, t. A reta r é paralela à
formado entre o plano superfície vertical e ao plano do
horizontal e o vertical, horizonte do observador. A reta s é
com valores entre 0⁰ (se o paralela à superfície vertical e
plano estiver na linha do perpendicular ao plano do horizonte
horizonte) e entre 90⁰ (se do observador. A reta t é paralela ao
estiver no zênite) plano do horizonte do observador e
perpendicular à superfície vertical.
Representa o azimute da
aresta a ser considerada. Portanto, como relação ao observador
Pode variar entre 0⁰ a 90⁰ A, os ângulos α determinarão a posição
em cada um dos de retas horizontais paralelas ao seu
quadrantes. plano do horizonte; os ângulos β, retas
verticais perpendiculares a seu plano
do horizonte; e os ângulos γ, retas
horizontais perpendiculares à
superfície vertical.
É traçado da mesma
forma que o alfa, porém
rotacionado em 90⁰ e
pode delimitar os ângulos
alfa e beta.
NÚMERO DE REVISÕES
MÁSCARA PRODUZIDA POR PLACA MÁSCARA PRODUZIDA POR PLACA INFINITA
HORIZONTAL INFINITA COM ÂNGULOS IDÊNTICOS DE SOMBRA
VERTICAL @APROVADOARQCONCURSOS
Considera-se uma abertura na superfície vertical. Sobre esta
abertura, coloca-se uma placa horizontal de comprimento MÁSCARA PRODUZIDA POR PLACA
infinitamente grande. INFINITA COM ÂNGULOS IDÊNTICOS DE
Um observador situado na borda de baixo dessa abertura não SOMBRA HORIZONTAL
enxergará uma parte do céu sobre sua cabeça, a partir do
limite do ângulo de sombra vertical (α). Essa região do céu fica
assim “mascarada” para este observador.
CAPTADORES DE VENTO
9 MAPAS DE ESTUDO
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BIBLIOGRAFIA: ▪ 1- AMORIM, A.; LINCARIÃO, C. Conforto acústico: introdução ao conforto ambiental. 2005. NÚMERO DE REVISÕES
▪ 2 - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10151. Acústica – Avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o
conforto da comunidade – Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT, 2000.
▪ 3 - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10152. Acústica – Níveis de pressão sonora em ambientes internos @APROVADOARQCONCURSOS
a edificações. Rio de Janeiro: ABNT, 2017.
▪ 4 - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12179. Tratamento acústico em recintos fechados – Procedimento.
Rio de Janeiro: ABNT, 1992.
▪ 5 - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15575. Edificações habitacionais – Desempenho. Rio de Janeiro:
ABNT, 2013.
ACÚSTICA EM EDIFICAÇÕES Conforto acústico para o dia a dia inclui observar os limites de decibéis
permitidos, respeitando vizinhos, familiares e a própria saúde. Controlar o
A acústica é a ciência que dedica o estudo do som/ruído e a número de decibéis dentro de casa ajuda a evitar alguns problemas como
sua propagação, podendo ocorrer em meio líquidos, gasoso desconforto, irritação, falta de concentração e até mesmo insônia.
ou sólidos, e as suas relações com o ser humano.
Para conhecimento, vamos aos efeitos dos decibéis :
É o ramo da física que trata do controle, da transmissão e da
recepção dos efeitos do som, e que, em espaços internos, é ✓ 35 dB: interferências nas conversas em ambiente fechado.
necessário preservar sons desejados e eliminar sons que ✓ 55 dB: distúrbios do sono.
interfiram nele. ✓ 70 dB: limite do considerado seguro.
✓ 75 dB: irritação e desconforto.
O som é a variação de pressão ✓ 80 dB: aumento dos batimentos cardíacos.
atmosférica que o ouvido humano ✓ 90 dB: danos no sistema auditivo.
capta. Podemos também definir como ✓ 110 dB: danos permanentes à audição.
som algo agradável como músicas e
vozes, e ruídos, com sensações BARREIRAS A SEREM
indesejadas UTILIZADAS
NO CONFORTO ACÚSTICO
▪ Barreiras reflexivas: sólidos homogêneos, como a madeira e o concreto.
O som pode ter diversas definições, dependendo da área:
▪ Barreira absortiva: poroso e geralmente opaco, como fibra de madeira,
✓ de senso comum: som é o que ouvimos; concreto granulado e lã mineral, revestidos por materiais robustos.
✓ para a física: é uma energia que se propaga;
✓ para a psicologia: som é uma sensação individual; ▪ Barreiras reativas: material opaco com cavidade, deixando o som penetrar
✓ na fisiologia: a via como o som percorre até o cérebro. por pequenas aberturas.
NÚMERO DE REVISÕES
A acústica arquitetônica se volta para dois campos: TIPOS DE ISOLAMENTO
1. Defesa de ruídos (eliminar ou tratar que ruídos Isolamento aéreo: consiste em usar materiais pesados e densos a fim @APROVADOARQCONCURSOS
externos não entrem no ambiente, com de evitar a propagação do som. Materiais com mais resistividade
isolamento acústico); devem ser utilizados nesses casos, assim como as paredes duplas. Materiais convencionais:
Essa é uma técnica que não permite a passagem de um som de um materiais de uso comum na
2. Controle do som (controlar para que o som do ambiente para o outro, como podemos perceber em um auditório, construção e com a
ambiente seja controlado, garantindo a onde são criados diversos obstáculos para o som. vantagem do isolamento
qualidade e evitando ecos). acústico. São exemplos,
Isolamento de impacto: ruído propagado por sólidos como em blocos cerâmicos, blocos
apartamentos, prédios ou indústrias. O uso de tecidos, feltros, lã de de concreto, madeira e
vidro ou pisos flutuantes separando os ambientes pode ser uma boa vidro.
Para o entendimento de uma conversa, se o som escolha, pensando e planejando de acordo com a necessidade de
chegar ao ouvido antes de 0,05 segundo, aumenta a cada ambiente. São formas de adequar o espaço de acordo com as
sensação auditiva, o som será claro e audível. Se o normas.
intervalo que o som chega até o ouvinte em um
intervalo for maior que 5 segundos, causa confusão Materiais não
em razão da reverberação, pois o ouvido bloqueia convencionais (inovações):
antes desse tempo. materiais especialmente
desenvolvidos e com
vantagens térmicas: lã de
FONTE – MEIO DE vidro, lã de rocha, espumas
EMISSOR DO PROPAGAÇÃO e fibra de coco.
RUÍDO
SOM
RECEPTOR – SUPERFÍCIES
QUEM RECEBE O QUE PRODUZEM
SOM VIBRAÇÕES Superfícies planas e lisas
Combinação de materiais pode contribuir para a diminuição refletem muito o som,
da propagação do som, como aliar forros, pisos e paredes com enquanto materiais
divisórias pode trazer um resultado satisfatório aos fibrosos e porosos têm a
moradores, contribuindo para a diminuição do som capacidade de absorver o
indesejado. som.
NÚMERO DE REVISÕES
PROPRIEDADES FÍSICAS DOS SONS
PRESSÃO (P): é a medida de energia de som emitida a INTENSIDADE (I): qualidade do som, permitindo a @APROVADOARQCONCURSOS
partir de uma fonte de ruído. A sua unidade de medida diferenciação de sons fracos e sons fortes. A
é o Db. unidade de medida da intensidade é o bel
(homenagem a Alexander Grahan Bell) e, na prática, POTÊNCIA (W): nível de potência de
vamos utilizar o decibel (dB) como unidade de som é a energia proveniente de uma
medida. fonte e constitui uma propriedade da
própria fonte.
1 dB = 0,1 BEL
A potência de um áudio é medida, no
sistema internacional de unidades, em
watts e se usa para avaliar os
descritores de onda: valor médio, valor
de pico, composição espectral, distorção
harmônica, entre outros.
✓ Ruído contínuo, do ponto de vista técnico, é quando a ✓ Ruído aéreo que se propaga pelo ar (a velocidade de @APROVADOARQCONCURSOS
pressão sonora varia 3 dB por mais de 15 minutos. transmissão pelo ar é de 340 m/s). Como exemplos são citados
os ruídos de bares, lojas na rua, trânsito, conversas, obras.
✓ Ruído intermitente é aquele que a pressão sonora varia 3 dB
em um período maior que 0,2 s e no máximo 15 minutos.
Ruídos aéreos são principalmente transmitidos por janelas, portas, paredes, pisos,
tetos, frestas ou fendas, no ambiente. A pressão da variação sonora que acontece
Isolar é importante para a proteção de ruídos de impacto dentro em janelas, portas e teto, gera uma vibração que, em locais com apenas divisórias,
de uma edificação. As bases e mantas resistentes ao impacto, não permite o isolamento, fazendo com que o som seja difundido nos ambientes.
barrotes de pisos isolados ou o sistema de piso flutuante ajudam Além de um afastamento entre as paredes, com ar, é aconselhada a aplicação de
a isolar a estrutura de um ruído de impacto. materiais absorventes no espaço que há entre as paredes duplas.
Uso de material isolante e lã de rocha, por exemplo, ajudam no conforto. Em
Ao acrescentar materiais absorventes às cavidades de uma materiais porosos, a energia sonora é perdida, gerando um melhor isolamento do
parede, consegue-se aumentar a quantidade de som absorvido, espaço.
reduzindo o nível de som transmitido. Essa saída também ocorre
ao adicionar um material poroso como uma manta de lã de Para a redução de ruídos aéreos, os materiais absorventes podem ser utilizados para
rocha, que pode melhorar o isolamento de uma parte ou de um controlar o tempo de reverberação e reduzir ruído de fundo. A aplicação desse
piso entre 3 e 6 dB. material no ambiente promove a atenuação das reflexões, controlando a
intensidade.
ABSORÇÃO X TRANSMISSÃO X REVERBERAÇÃO NÚMERO DE REVISÕES
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O tempo que a energia permanece audível, depois que a fonte parou de emitir,
Quando o som atingir uma superfície, uma parte da energia reflete e volta ao ambiente,
é a reverberação. Esse tempo de reverberação é a excelência acústica de um
outra parte é retida e a última parte é transmitida ao outro lado da parede. Para que o
ambiente, e é determinado pelo tempo de coeficiente de absorção dos
isolamento seja mais adequado, deve-se aumentar a massa, transformando em uma
materiais que revestem o espaço.
parede dupla. Pode-se também aplicar a instalação de um material absorvente na
superfície,
ECO
Fazer uso de materiais
absorventes, porosos,
elásticos, que impeçam a
reflexão. Para evitar a
transmissão, utilizam-se
materiais com massa
elevada, que dissipem Para que seja evitado, duas condições não podem ocorrer:
energia, sem vibrar.
✓ reflexão forte, refletir em superfícies com baixa absorção;
Lã de vidro: conhecida como um dos melhores isolantes Drywall ou gesso acartonado: placas são utilizadas em
térmicos, é composta por sílica, sódio e aglomerado com acabamentos sobre a alvenaria para a estrutura de
resinas sintéticas. Por ser porosa, a onda sonora entra em forros ou paredes de espessuras menores. As vantagens
contato e é rapidamente absorvida. Algumas vantagens de uso dessas placas é o revestimento com pouco peso,
são: leveza, fácil manipulação, não deteriora, não favorece pouco uso do espaço, precisão e permite que instalações
a proliferação de fundo e não é alvo de roedores. elétricas sejam embutidas. Porém, a desvantagem é que
a resistência mecânica contra impactos é baixa, de até
35 kg, e tem baixa resistência à umidade. Esse material
também é utilizado na separação de ambientes,
Lã de rocha: fibras originais de basalto aglomerado com podendo ser trabalhado com 12 Propriedades físicas do
resina sintética. Pode ser aplicada em forro e divisórias. som paredes duplas e um material acústico. Uma boa
Suas características são: isolante térmico e acústico, não é indicação de uso seria a lã de vidro.
corrosivo, não nocivo à saúde (quando manuseado com
equipamento especial tem um ótimo custo/benefício). Em um ambiente de trabalho, pode-se pensar que aletas ou saliências
no teto vão ajudar a impedir que as ondas sonoras realizem reflexões
e difrações, possibilitando um maior conforto e um trabalho mais
produtivo.
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ISOLANTES: impedem a passagem de ruído Os elementos mais prejudiciais para o isolamento acústico são as
de um ambiente para o outro. Exemplos: aberturas, portas e janelas, pois toda superfície que apresenta uma
tijolo maciço, pedra lisa, gesso, madeira e abertura reduz a capacidade de isolamento.
vidro com espessura de no mínimo 6 mm.
Pequenas frestas ou aberturas de fechaduras permitem a passagem
de som. Isso nos mostra que pequenas aberturas provocam redução
do isolamento de um elemento construtivo.
REFLETORES: podem ser isolantes e Como exemplo, os autores citam que uma abertura de 0,1% da área
aumentam a reverberação interna do de parede leva uma redução de 30db do isolamento global da
som. Exemplos: azulejos, cerâmica, parede.
massa corrida e papel de parede (de
uma forma geral, materiais lisos).
Todo material apresenta uma capacidade de absorção do som e que esta é indicada pelo
coeficiente de absorção e também apresenta variação em função da frequência do som
incidente. O coeficiente de absorção de um material é a quantidade de energia absorvida
ABSORVENTES: não permitem que o som pelo material.
passe de um ambiente para o outro,
evitando o eco. Exemplos: materiais
porosos como lã, fibra de vidro revestido O coeficiente alfa é um valor estabelecido entre 0 e 1:
de manta de poliuretano, forrações com
cortiça, carpete grossos e cortinas
pesadas. ▪ Se α = 0,01, significa uma absorção de 1% da energia do raio sonoro e a devolução de
99% para o ambiente. Um exemplo seria o uso do concreto liso.
DIFUSORES: refletem o som de forma
difusa, sem ressonância. Exemplos: em ▪ Se α = 1 mostra que será de 100% a absorção da energia e a devolução ao ambiente
geral, são materiais refletores sobre será de 0%. Um exemplo é a janela aberta.
superfícies irregulares (pedras ou lambris
de madeira).
NÚMERO DE REVISÕES
SISTEMA MASSA-MOLA-MASSA
Esse sistema é a junção de duas chapas e um espaço preenchido por ar
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ou um material de absorção sonora entre eles. Dessa forma, temos a
massa como a chapa, a mola como material que amortece ou absorve
a onda e a massa como a segunda chapa de gesso. Os dois materiais
mais utilizados são o ar ou a lã mineral. A fricção entre a onda e o ar ou
a lã dissipa parte da energia sonora na forma de calor.
PERDA DE TRANMISSÃO - PT
São três os fatores que enfatizam a classificação PT de um material:
Ufa! Chegamos ao fim dos pontos mais importantes para concursos públicos
de Arquitetura quando o tema é Conforto Acústico. Agora, é a sua vez de
exercitar todo o conhecimento adquirido até aqui.
Faça muitas questões e, qualquer dúvida, não hesite, conte comigo!
Estamos juntos! Respira, não pira!!
CONFORTO LUMÍNICO
PARA CONCURSOS PÚBLICOS DE ARQUITETURA
10 MAPAS DE ESTUDO
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BIBLIOGRAFIA: ▪ 1- NBRISO 8995 - Iluminação de Ambientes de Trabalho NÚMERO DE REVISÕES
▪ 2- NBR 5461/91 – Iluminação
▪ 3- FROTA, Anésia Barros; SCHIFFER, Sueli Ramos. Manual de Conforto Térmico. São Paulo: Studio Nobel, 2001
▪ 4- LAMBERTS, Roberto; DUTRA, Luciano; PEREIRA, Fernando. Eficiência energética na arquitetura. São Paulo: PW Editora, @APROVADOARQCONCURSOS
1992
▪ 5- NBR 15575 – Norma de Desempenho
Quando a luz incide em uma superfície opaca e não é refletida, acontece a sua absorção. A
percepção da aparência de cor dos objetos depende da cor da superfície incidente e das
faixas de comprimento de onda da luz emitida. Se a luz for branca, ou seja, possuir espectro
de cor completo, e o objeto também, este não absorverá nenhuma radiação. Se a luz branca
incidir em um objeto preto, a absorção da luz será total, de todas as faixas do espectro.
REFLEXÃO
Ocorre quando a luz incidente em uma superfície retorna ao meio
de origem.
GRANDEZAS FOTOMÉTRICAS
É a quantidade de luz que uma É a quantidade de luz que uma fonte luminosa É a quantidade de luz (fluxo luminoso) de uma fonte
fonte luminosa emite em todas as emite em determinada direção. Essa direção é que atinge uma superfície. A iluminância pode ser
direções. É medida em lúmen (lm). definida pelo ângulo sólido ω, o ângulo de abertura determinada a partir da intensidade luminosa da
do facho de luz da fonte luminosa. A unidade de fonte de luz, uma vez que a superfície pode ser
medida da intensidade luminosa é candela. hipotética. A iluminância pode ser classificada com
relação à superfície em que incide e é medida em
lux (lúmens/m2).
LUMINÂNCIA (L)
L = INTENSIDADE LUMINOSA
ÁREA
TEMPERATURA DE COR - TC
DESTAQUE OU DIRECIONAL
DE ORIENTAÇÃO
A iluminação que objetiva enfatizar
elementos, seja pelo contraste entre
as intensidades luminosas entre o Indica sentido ou caminho pelo
ponto de interesse e seu entorno alinhamento das luminárias de
imediato, seja pela tonalidade de luz e sinalização ou balizamento. Existem
de cor. São comumente utilizadas diferentes técnicas que podem ser
lâmpadas de facho dirigido e aplicadas para indicar percurso.
projetores.
SUPLEMENTAR DE TAREFA
DOWNLIGHT
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DE ACORDO COM O PROCESSO DE PRODUÇÃO LÂMPADAS DE DESCARGA
DIFERENTES FORMATOS
DIRECIONAMENTOS DE LUZ
ABERTURA DE FACHO Produz luz a partir da excitação de um gás ou um composto de
INCANDESCENTE gases. Têm por característica trabalhar associadas a
INTENSIDADE LUMINOSA
DE DESCARGA equipamento auxiliar (reator e ignitor), que tem a função de dar
EMISSÃO DIFUSA OU
DIODO EMISSOR DE LUZ - LEDs alta voltagem para a partida do acendimento e posterior
DIRECIONAL
TEMPERATURA DE COR estabilização.
DURABILIDADE
EFICIÊNCIA LUMINOSA
TIPOS DE BASES TUBULARES
LÂMPADAS DE
VAPOR METÁLICO
LÂMPADAS INCANDESCENTES
COMPACTAS SEM
As lâmpadas incandescentes de filamento de tungstênio (Figura 2) FLUORESCENTES REATOR
geram luz por meio da passagem de corrente elétrica pelo fio de
tungstênio, que, ao se aquecer, emite luminosidade. O filamento LÂMPADAS MISTAS
helicoidal de tungstênio fica dentro de um bulbo de vidro que contém
um gás inerte no seu interior que retarda a queima do tungstênio e
prolonga sua durabilidade. COMPACTAS COM
REATOR
A transformação de energia elétrica em energia luminosa tem baixa
eficiência, visto que aproximadamente 90% da energia elétrica é
convertida em calor e apenas 10% em luz, além da baixa vida LÂMPADAS DE
mediana, que é em torno de mil horas. VAPOR DE CÁTODO FRIO
LÂMPADAS DE MERCÚRIO
DESCARGA DE
TC = 2700K
ALTA PRESSÃO
IRC = 100
VAPOR DE SÓDIO LÂMPADAS DE
INDUÇÃO
NÚMERO DE REVISÕES
LÂMPADAS DE DESCARGA
FLUORESCENTES VAPOR DE MERCÚRIO DE ALTA PRESSÃO
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Compostas por vapor de mercúrio à baixa pressão em tubo com uma camada Existem desde 1930, inicialmente produzindo luz de baixa, com eficiência
de fósforo no seu interior. A TC pode variar de 2700 K a 6500 K e o IRC vai de variando de 33 a 57 lm/W. Foram amplamente utilizadas em iluminação
65 a 95. Sua eficácia luminosa e durabilidade são superiores às pública e industrial, tendo IRC entre 40 e 50 e temperatura de cor
incandescentes, variando conforme sua geração e modelo. Produzem na faixa variável de acordo com o tipo de lâmpada.
de 20-96 lm/W e têm vida mediana de 16000 horas.
EQUIPAMENTOS AUXILIARES
Para o correto funcionamento das lâmpadas, Reator: utilizado para a estabilização da corrente
algumas necessitam de equipamentos auxiliares, elétrica para lâmpadas de descarga. Podem ser
que permitem o funcionamento da fonte de luz. O eletromagnéticos ou eletrônicos.
tipo de equipamento utilizado varia conforme a
função que ele tem no sistema e o tipo de lâmpada. Os eletromagnéticos funcionam em conjunto com o
Os tipos de equipamentos auxiliares são: capacitor, que tem o objetivo de corrigir o fator de
potência do circuito. Já os eletrônicos (tecnologia
mais avançada) são mais compactos, mais leves e
Transformador: equipamento indutivo ou possuem maior fator de potência que os
eletrônico utilizado para a ligação de lâmpadas eletromagnéticos.
halógenas de baixa tensão. Tem a função de Drivers: produzem energia polarizada para a
transformar a tensão fornecida à lâmpada para utilização em LEDs. Cada tipo de LED necessita
que funcione em tensão de rede (127 V ou 220 V). de um diferente tipo de driver.
Atenção aos níveis de iluminância geral para iluminação natural. São valores
mínimos que são obrigatórios, não se aplicando às áreas confinadas ou que
não tenham iluminação natural!!