Você está na página 1de 4

IMPLICAÇÕES PARA O MINISTÉRIO

Texto áureo: 2Co 13.5

“Examinai a vós mesmos para ver se estais na fé”

Introdução:

Muitas vezes queremos garantias verídicas e legítimas de acontecimentos, para poder ter
como prova de fato que tal acontecimento existiu (fotos, diplomas…).
Queremos a garantia não por medo de esquecer do acontecimento, e sim porque realmente
importa.
E algumas questões são ainda mais importantes, porém mais difíceis de serem provadas
(não impossíveis). Sou amado? Sou relevante? Será que eu creio?

Para o cristão é super importante ter a resposta e a prova dessas respostas, porque
envolve a eternidade que o destino os aguarda. Onde está a prova?

Definição da pergunta:

Nós como Igreja devemos dar a resposta e a garantia dessas perguntas com provas
prudentes e bíblicas.
A garantia que deve ser dada é ao cristão professo que pergunta “Será que eu creio?” e não
à pergunta do cético “O cristianismo é verdadeiro?”.

● Não está em jogo se o cristianismo é verdadeiro, e sim se ele é (para o novo


convertido) legítimo e autêntico.

Todos os dias, pensamos e fazemos coisas que colocam em dúvida a credibilidade de


nossa profissão de fé. E onde encontramos garantia de que somos crentes, e de que não
estamos apenas nos iludindo?

● Em última análise, recebemos verdadeira garantia ao olhar para Cristo. Ainda assim,
a Bíblia nos instrui a examinar as evidências. “Examinai a vós mesmos para ver se
estais na fé” (2Co 13.5)

“Examinar corretamente incomoda os que se iludem e conforta os que duvidam de si


mesmos.”

Onde o cristão encontra a segurança da Salvação?

É algo que eu disse?

Hoje em dia, a fonte principal na qual os cristãos buscam garantia de que sua fé é autêntica
é uma declaração feita no passado. Você orou? Confessou seus pecados? Então você é
cristão!
“Se confessarem com tua boca que Jesus é Senhor e creres em teu coração que Deus o
ressuscitou dos mortos, serás salvo” (Rm 10.9)
O que nos salva provém da fé, uma fé que é confessada por nossa boca. Mas o que é fé?
A fé autêntica tem três aspectos:

1. Há conhecimento. Não é possível crer em algo que não se conhece.


2. Há anuência. Não basta conhecer a certeza de que Jesus viveu, morreu como
substituto e ressuscitou dos mortos. É preciso concordar com ela.
3. Há confiança pessoal. Não basta saber que cadeiras são feitas para sentar-se e
concordar com esse fato. Ter fé significa sentar-se e confiar seu peso à cadeira. Os
demônios conhecem a verdade a respeito de Jesus e concordam com ela. No
entanto, não confiam em Jesus (Tg 2.17-19).

O evangelho envolve confiança e arrependimento. Os tessalonicenses tinham uma


esperança viva e não uma fé histórica. (1ts 1.7)
Buscar a garantia no passado acarretam duas coisas:

1. Asseguramos às pessoas que são salvas quando, na verdade, talvez não sejam;
2. Criamos uma situação em que aqueles que são salvos jamais encontram a garantia
de que precisam.

Se a garantia não se encontra em algo que dissemos no passado, onde está?

É algo que você vê?

Professando Cristo a garantia se encontra naquilo que outros veem em você.


Ainda sobre os tessalonicenses podemos destacar 3 observações quanto à garantia da
verdade:

1. Paulo destaca evidências da obra regeneradora do Espírito Santo:


( lTs 1.2-6) Igualdade com o Pai. Amor, esperança e fé. Alegria do E.S.

2. Paulo observa sua presente confiança ativa.:


(lTs 1.6,8) É algo visível no presente.

3. Paulo destaca um modelo de crescimento.: (v.6)


Sua fé não foi fogo de palha. Continua “[fundamentada] e firme, sem [se] afastar da
esperança do evangelho” (Cl 1.23)

A garantia não depende apenas do que eu digo, e sim do que você vê em mim. O propósito
da vida cristã e da igreja deixa de ser o propósito de dar garantias a mim e passa a ser o de
dar garantias a você. Quando um percebe a garantia no outro, algo surpreendente
acontece, a própria igreja se torna um presente extraordinário. Uma cooperativa de garantia
de fé.

Será que eu creio? Diga-me por favor. (Conclusão)

Existem várias maneiras pelas quais podemos ajudar uns aos outros na igreja local a
responder a pergunta “Será que eu creio?'!
Algumas delas:
● Instituir um processo acolhedor ao novo convertido que quer se tornar membro.
● Ter ciência que a lista de membresia é uma família, um rol de relacionamentos que
precisam ser vividos. Ela não é uma lista de nomes de pessoas que, em algum
momento, se ligaram à sua igreja.
● Conversar com seus líderes sobre suas histórias vivenciadas antes da
conversão.(Novos convertidos).
● Ceiar e se batizar com consciência e exame de si.
● Cuidado especial com as crianças, Uma garantia precoce ou infundada pode agir
como uma vacina contra a fé verdadeira. Convide as crianças a crer.
● Praticar a disciplina eclesiástica. Tá tudo bem!
● Fazer do Evangelho o primeiro recurso para evangelizar e discipular.

“Louvado seja Deus pelas igrejas locais saudáveis, pois nenhum de nós é capaz de
empreender essa jornada sozinho. Preciso saber se creio ou se estou me iludindo. E você
também. Isso significa que precisamos da igreja.”

Você também pode gostar