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Introdução:
Muitas vezes queremos garantias verídicas e legítimas de acontecimentos, para poder ter
como prova de fato que tal acontecimento existiu (fotos, diplomas…).
Queremos a garantia não por medo de esquecer do acontecimento, e sim porque realmente
importa.
E algumas questões são ainda mais importantes, porém mais difíceis de serem provadas
(não impossíveis). Sou amado? Sou relevante? Será que eu creio?
Para o cristão é super importante ter a resposta e a prova dessas respostas, porque
envolve a eternidade que o destino os aguarda. Onde está a prova?
Definição da pergunta:
Nós como Igreja devemos dar a resposta e a garantia dessas perguntas com provas
prudentes e bíblicas.
A garantia que deve ser dada é ao cristão professo que pergunta “Será que eu creio?” e não
à pergunta do cético “O cristianismo é verdadeiro?”.
● Em última análise, recebemos verdadeira garantia ao olhar para Cristo. Ainda assim,
a Bíblia nos instrui a examinar as evidências. “Examinai a vós mesmos para ver se
estais na fé” (2Co 13.5)
Hoje em dia, a fonte principal na qual os cristãos buscam garantia de que sua fé é autêntica
é uma declaração feita no passado. Você orou? Confessou seus pecados? Então você é
cristão!
“Se confessarem com tua boca que Jesus é Senhor e creres em teu coração que Deus o
ressuscitou dos mortos, serás salvo” (Rm 10.9)
O que nos salva provém da fé, uma fé que é confessada por nossa boca. Mas o que é fé?
A fé autêntica tem três aspectos:
1. Asseguramos às pessoas que são salvas quando, na verdade, talvez não sejam;
2. Criamos uma situação em que aqueles que são salvos jamais encontram a garantia
de que precisam.
A garantia não depende apenas do que eu digo, e sim do que você vê em mim. O propósito
da vida cristã e da igreja deixa de ser o propósito de dar garantias a mim e passa a ser o de
dar garantias a você. Quando um percebe a garantia no outro, algo surpreendente
acontece, a própria igreja se torna um presente extraordinário. Uma cooperativa de garantia
de fé.
Existem várias maneiras pelas quais podemos ajudar uns aos outros na igreja local a
responder a pergunta “Será que eu creio?'!
Algumas delas:
● Instituir um processo acolhedor ao novo convertido que quer se tornar membro.
● Ter ciência que a lista de membresia é uma família, um rol de relacionamentos que
precisam ser vividos. Ela não é uma lista de nomes de pessoas que, em algum
momento, se ligaram à sua igreja.
● Conversar com seus líderes sobre suas histórias vivenciadas antes da
conversão.(Novos convertidos).
● Ceiar e se batizar com consciência e exame de si.
● Cuidado especial com as crianças, Uma garantia precoce ou infundada pode agir
como uma vacina contra a fé verdadeira. Convide as crianças a crer.
● Praticar a disciplina eclesiástica. Tá tudo bem!
● Fazer do Evangelho o primeiro recurso para evangelizar e discipular.
“Louvado seja Deus pelas igrejas locais saudáveis, pois nenhum de nós é capaz de
empreender essa jornada sozinho. Preciso saber se creio ou se estou me iludindo. E você
também. Isso significa que precisamos da igreja.”