“Amados, insisto em que, como estrangeiros e peregrinos no mundo, vocês se abstenham dos desejos carnais que guerreiam contra a alma.” Introdução: A conversão traz também implicações para vida em comunidade. A igreja é uma comunidade de pessoas diferentes, mas que buscam a unidade no Senhor. É sobre essa Unidade na diversidade é o que pensaremos nessa aula. • O convertido viverá em uma comunidade com pessoas diferentes, santas, abnegadas1. • Esse padrão de vida só é possível por causa da conversão; • Os cristãos e igrejas não serão “sob medida”. • 1ª Implicação: A igreja é uma comunidade de pessoas diferentes. O povo de Deus sempre foi diferente das outras nações; Deus separou para Si um povo para ser propriedade exclusiva dele (Lv 26.12;Jr 32.38; Ez 37.27; Is 52.11; 2 Sm 7.8,14)
• Pedro chama o povo de Deus de ‘estrangeiros e exilados” (2 Pe 2.11);
• A igreja de Corinto desejou ser “moderna” e rebuscada”, contudo as prioridades de Paulo para aquela igreja eram outras (2 Co 6.14-7.1) • A igreja é um grupo de cristãos que se colocou debaixo do mesmo jugo uns com os outros em Cristo ( Mt 11.29,30) “Projetamos nossas igrejas para que elas atraiam multidões, mas ao longo do caminho contradizemos o Poder e a Mensagem do evangelho que pregamos... deixamos que o mundo molde a Igreja.” (Michael Lawrence) 2ª Implicação: A igreja é uma comunidade de pessoas santas. Todos os crentes da igreja são santos. O que isso significa? Significa que toda a comunidade deve ser radicalmente diferente da cultura ao redor, não apenas porque seguimos Jesus, mas porque levamos a sério o testemunho de nossa comunidade.
• O mundo não os molda (1 Pe 1.14-16);
• O sangue de Cristo é precioso eles (1 Pe 1.18,19); • Suas obras glorificam a Deus ( 1 Pe 2.9,11,12); • Praticam a disciplina (1 Co 5). “Cristãos verdadeiros pecam. O problema é quando cristãos não se arrependem e ao serem confrontados por sua transgressão, permanecem nela.” (Michael Lawrence) 3ª Implicação: A igreja é uma comunidade de pessoas que se sacrificam. Jesus falou que o testemunho do seu povo seria visto também pelo amor que uns terão com os outros. Como devemos amar os outros? A resposta é:Como Jesus nos amou? Indo para cruz (Jo 13.34,35); como percebemos o amor cristão?
• É visualizado na história da Igreja ( Ef 3.10-13);
• Não é só para os da mesma igreja (Ef 2.14-16); • É para todas as classes de pessoas (Mt 9.9-13); • Alcança nossos inimigos ( Mt 5.43,44) “Clubes, grupos de afinidade e “igrejas sob medida” são lugares em que “gente como nós” se reúne para desfrutar do que tem em comum. Numa igreja de verdade o que temos é Cristo, e Ele nos faz amar uns aos outros de forma radical” Conclusão; Quando sou convertido? Quando... 1. Vivo as implicações da conversão... 2. Não busco uma igreja “sob medida” 3. Tenho o mesmo padrão de Cristo e do meu povo; 4. o interesse “por mim” é deixado de lado pelo “interesse pelo nós”; (Michael Lawrence)
DESAFIOS PARA A SEMANA
1. ORE por 10 pessoas;
2. marque um encontro na semana com crentes iguais a você e desfrute dessa boa companhia; 3. Marque uma visita a alguém que você não se identifica na sua igreja e converse sobre conversão com ela; 4. Faça uma visita a um inimigo seu da igreja e viva o amor de Cristo na prática com essa pessoa.
Referências LAWRENCE, Michael. Conversão: como Deus cria um povo. 1ª Edição, Vida Nova, 2017