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auditório.
“O pregador deve certificar-se de que as sentenças iniciais do sermão possuam
‘garras de ferro’ para prenderem de imediato a mente de seus ouvintes”
Quando fiz o curso de oratória no seminário, cada aluno deveria fazer um sermão de
cinco minutos, aplicando todas as técnicas aprendidas. Lembro-me de um colega que
se dirigiu ao púlpito com uma caixa embrulhada em papel de presente.
Imediatamente, atraiu a atenção de todos. Nota dez para o impacto da introdução. Mas
ele começou o sermão e não falou na caixa de presente. Por algum tempo conseguiu
manter a expectativa dos ouvintes, pois todos queriam saber o que havia dentro da
caixa. Ele continuou no corpo do sermão e desenvol- veu suas idéias sem falar sobre o
pacote em cima do púlpito. Finalmente, termi- nou o sermão, fez o apelo, pegou o
presente e sentou, sem fazer nenhuma referência sequer ao pacote de presente. No
meio da pregação, alguns colegas já estavam distraídos, prestando mais atenção ao
presente que ao sermão, e vários outros já começavam a rir e olhar uns para os outros.
Naturalmente o fato se tornou motivo de brincadeira entre os colegas. Mas
esse incidente ilustra a necessidade de objetividade na introdução. Nesse
caso, faltou sentido, explicação ou ligação com o tema do sermão.
Concisão - Não deve haver nenhum elemento supérfluo, ou seja, deve ficar fora
tudo que não for indispensável.
Como disse Voltaire: “O segredo para a gente ser enfadonha é contar tudo”.
(Leon Fletcher, Como falar como um profissional, p.31.)
Sensacionalismo – Apostila.
Piadas – Apostila.
Direta
Indireta
Introdução Circunstancial - Essa introdução se dirige às circunstâncias em
que o sermão é proferido, como o local, as pessoas, data, ou a própria ocasião
da reunião. Por exemplo: “Alguns anos atrás eu fazia parte deste auditório”.
Essa é uma referência ao local e pode ser completada com possíveis
comparações entre o momento atual e a época anterior.
Introdução Histórica - Essa introdução poderia ser uma referência à época ou
à região em que foi escrito o texto a ser usado. Difere da introdução textual
pelo fato de a história vir antes do texto. E preciso ter cuidado porque temas
históricos tendem a ser meio cansativos.
Deve haver elementos de comparação entre a história e o presente.
Introdução com suspense - Aqui o pregador usa números e informações
incomuns para causar impacto e suspense na congregação. O objetivo é fazer
afirmações diferentes que
surpreendam, como por exemplo: “Cada minuto, cinco crianças morrem de
fome no Brasil”
Ponto interessante, difícil de encontrar pregações que comecem assim, creio
ter ouvido pouquíssimas.
Ótimo exemplo do texto: “A igreja deve ir para o inferno! Isso mesmo: para o
inferno!”. Depois acrescenta: “A igreja deve ir para o inferno do sofrimento
humano, da fome, da miséria, e da marginalidade a fim de levar o conforto e a
esperança do evangelho!”
Introdução Assustadora – Apostila.
Realmente muito interessante e chocante.
Introdução Centralizadas num Problema - Você pode começar o sermão
levantando um problema, ou alguns problemas, para então falar de possíveis
soluções. Se usar problemas comuns à maioria das pessoas, certamente vai
prender a atenção de todos.
Introdução ilustrativa - Em certo sentido, toda introdução é ilustrativa. Mas
aqui diz respeito à ilustração como história, incidente ou experiência.
Esse tópico, muito me faz lembrar das ilustrações usadas de forma muito
assertiva por Spurgeon ao pregar, muitas delas tiradas de bons livros que leu,
como o Peregrino.
Introdução interrogativa - Uma boa maneira de introduzir o sermão é fazer
perguntas de retóricas direcionadas ao auditório, buscando fazer com que eles
busquem em suas mentes respostas relacionadas com o tema do sermão.
Introdução com o intuito de despertar a curiosidade – Apostila.
Introdução diversa - Não comece todo sermão da mesma maneira, mas
empregue tratamentos diferentes de semana a semana.
Há diversas maneiras de se começar o sermão, como vimos acima, o que nos
resta é usá-las de forma coerente.
AS DIVISÕES DO SERMÃO
Transições
O número de subdivisões deve ser limitado - Como regra geral, não deve
haver mais de três ou quatro subdivisões para cada divisão principal.
Circunstâncias excepcionais podem permitir mais subdivisões, mas em tal caso
seria aconselhável limitar o número de subdivisões das outras divisões
principais, para que o esboço não se atravanque com demasiados pontos
subordinados.