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Introdução

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Material e métodos
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Modelagem matemática do processo de hidratação


em feijão comum (Phaseolus vulgaris)

Aluno: Pétterson Vinı́cius Pramiu


Orientadora: Silvia Renata Machado Coelho

Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrı́cola


Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas
Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Cascavel, 24 de Abril de 2015.

Pétterson Vinı́cius Pramiu Exame de Qualificação - PGEAGRI


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Introdução

O feijão, juntamente com a soja, lentilha, ervilha e grão de bico,


são as leguminosas mais consumidas no mundo.

Segundo a FAO (2012), o Brasil ocupou 3o lugar entre os


maiores produtores de feijão - (Myanmar e India).

Em âmbito nacional os estados do Paraná, Minas Gerais, São


Paulo e Goiás são os maiores produtores - 70% agricultura
familiar (CONAB/SAFRA, 2013/14).

Em levantamento realizado pelo IBGE (2012), o consumo


médio per capita de feijão pelo brasilieiro é de 14,94kg/hab/ano
- (≈ 40g/hab/dia).
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Introdução

Embora apresente um elevado valor nutricional, requer um


longo perı́odo de preparo - hidratação e cozimento.

Além de mudanças sensoriais e texturais, esses processos são


essenciais para disponibilizar uma melhor digestibilidade.

Grãos que apresentam maiores taxas de absorção são preferı́veis


ao processamento, pois demandam menor tempo de cocção.

Além do desenvolvimento e seleção de cultivares, novas técnicas


de processamento de grãos são relevantes do ponto de vista
industrial.
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Introdução

Em escala industrial, o processo de absorção de água pelos


grãos é realizado em tanques de maceração.
Exige movimentação da massa de grãos, considerável
espaço fı́sico, interrupções na linha de produção para
limpeza, e problemas com fermentação - espuma, odores e
microorganismos.
Durante o processo de hidratação, ocorre uma degradação da
estrutura antes do produto alcançar o teor de umidade de
equilı́brio.
Pesquisadores têm sugerido métodos alternativos para
aumentar a taxa de absorção - térmicos, mecânicos, quı́micos,
acústicos e hidrostáticos.
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Introdução

Emprego de tratamentos térmicos Abu-Ghannan (1997):


• Redução da viscosidade e expansão da porosidade.
• Favorece desenvolvimento de microorganismos.
• Elevada demanda energética.
• Gelatinização do amido e perda de sólidos solúveis.

Yildirim et al., (2011), Hefnawy (2011) e Ghafoor et al., (2014)


utilizaram ultrassom para reduzir o tempo de absorção de água
e tempo de cozimento em grão-de-bico, lentilha e feijão.

Bertoldo et al., (2010) e Vale et al., (2010) destacaram o


potencial de soluções salinas durante a hidratação dos grãos.

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Introdução

Alternativamente aos tratamentos mencionados, alguns


pesquisadores têm trabalhado com hidratação pressurizada de
alimentos - 0,1 até 900 MPa.
Esta tecnologia tem se mostrado promissora do ponto de vista
tecnológico - inativação de patógenos e enzimática.
Preserva vitaminas e os compostos responsáveis pelas
caracterı́sticas sensoriais, mantendo o sabor, cor e aroma muito
próximos do produto não processado (CAMPOS et al., 2003;
ROSENTHAL e SILVA, 1997).
Embora promissora, ela ainda está em desenvolvimento e
apresenta um elevado custo quando da implementação em
plantas industriais.
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Material e métodos Determinação do coeficiente de difusão
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Considerações sobre modelagem

Modelo matemático é uma representação simplificada de um


sistema, processo ou fenômeno.

Dentre as diferentes formas e métodos de modelagem


destacam-se a modelagem empı́rica, probabilı́stica e em
equações diferenciais parciais ou ordinárias.

Modelo numérico é uma versão discreta de um modelo


matemático complexo que não tem solução analı́tica.

Difusão é o transporte de massas de moléculas por uma barreira


ou espaço livre, que ocorre segundo um processo aleatório, e
que depende de um gradiente de concentração.

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Material e métodos Determinação do coeficiente de difusão
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PVIC que modela o fenômeno da difusão

Uma formulação matemática para o problema fı́sico da difusão


radial unidimensional para meios homogêneos e isotrópicos, com
coeficiente de difusão espaço-temporalmente constante, é como:

1 ∂2M r

1 ∂M

 (r, t) = (r, t), (r, t) ∈ (0, a) × (0, t)
D ∂t r ∂r2







 ∂M
(0, t) = 0, se r = 0, t > 0 (1)

 ∂r



M (a, t) = Meq , se r = a, t > 0




M (r, 0) = M0 , se t = 0, r ∈ (0, a)

em que D > 0.

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Material e métodos Determinação do coeficiente de difusão
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Solução analı́tica

Com estas considerações, é possı́vel encontrar a solução analı́tica do


PVIC (1):
  ∞
M (t) − Meq 6 X 1 − n2 2π2 Dt
= 2 e a (2)
M0 − Meq π n2
n=1

que é a expressão deduzida por (CRANK, 1975) para fenômenos de


difusão em domı́nios esféricos.

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Modelo de Hsu (1983)

Outro modelo matemático para o problema fı́sico da difusão radial


unidimensional para meios homogêneos e isotrópicos, é como:
 
∂M 1 ∂ ∂M

2
 ∂t (r, t) = r2 ∂r r D ∂r (r, t) , (r, t) ∈ (0, a) × (0, t)








∂M

(0, t) = 0, se r = 0, t > 0

 ∂r



M (a, t) = 1 − e−βt Meq + M0 e−βt , se r = a, t > 0

 



M (r, 0) = M0 , se t = 0, r ∈ (0, a)
(3)
com D > 0 e β > 0.

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Material e métodos Determinação do coeficiente de difusão
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Modelo de Abu-Ghannam (1997)

Este modelo é descrito em EDO como:


dM (t)
  

 = −k M (t) − Meq , k > 0 e t > 0
dt (4)


M (0) = M0

cuja solução é dada por:


 
M (t) = M0 − Meq e−kt + Meq (5)

em que k é a constante de proporcionalidade e pode ser


relacionada com a temperatura por uma expressão do tipo
Ea 1
Arrhenius k = k0 e− R T , k > 0.

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Material e métodos Determinação do coeficiente de difusão
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Modelo de Coutinho (2006)

Este modelo de parâmetros concentrados é como:


  
 M (t) b−1

 6K Meq ρa − M (t) − abt
 dM (t) 2


= b
,K > 0 e t > 0
 dt d0 + at



M (0) = M0 , t = 0

(6)
onde K denota o coeficiente real de transferência de massa.

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Material e métodos Determinação do coeficiente de difusão
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Modelo empı́rico de Peleg (1988)

Este é um modelo empı́rico desenvolvido a partir de observações


experimentais de hidratação de grãos de soja e é escrito como:

t
M (t) = M0 + (7)
k1 + k2 t

em que os valores dos parâmetros k1 e k2 podem ser estimados


através de uma regressão não linear aos dados experimentais,
indicam a velocidade e o potencial de absorção de água pelo grão.

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Material e métodos Determinação do coeficiente de difusão
Contribuições esperadas Objetivos
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Determinação do coeficiente de difusão

A solução analı́tica com aproximação de oito termos é como:


  6

1 2 2 2
M (t) = Meq − M0 1 − 2 2
exp(−D1 π t/a )
π 1
1 2 2 2 1 2 2 2 1 2 2 2
+ 2 exp(−D2 π t/a ) + 2 exp(−D3 π t/a ) + 2 exp(−D4 π t/a )
2 3 4
1 2 2 2 1 2 2 2 1 2 2 2
+ 2 exp(−D5 π t/a ) + 2 exp(−D6 π t/a ) + 2 exp(−D7 π t/a )
5 6 7
1 (−D82 π 2 t/a2 )
+ 2 exp + M0
8

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Material e métodos Determinação do coeficiente de difusão
Contribuições esperadas Objetivos
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Coeficiente de difusão
A equação de Arrhenius é expressa por:
Ea 1
D(T ) = DT e− R T (8)

em que D é o coeficiente de difusão, DT é o fator pré-exponencial,


Ea a energia de ativação, T a temperatura absoluta de hidratação
e R é a constante dos gases perfeitos.

A equação de Eyring é expressa por:


∆V P
D(P ) = DP e− R T (9)

em que DP é o fator pré-exponencial, ∆V é o volume de ativação


e P é a presssão de hidratação.
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Material e métodos Determinação do coeficiente de difusão
Contribuições esperadas Objetivos
Referências

Coeficiente de difusão

Acoplando a temperatura e pressão tem-se a equação de


Arrhenius-Eyring:

Ea
 
1 ∆V
D(T, P ) = D0 e− R T
− RT
P
(10)

Hsu (1983), observou uma relação empı́rica entre o coeficiente de


difusão e a concentração.

D(M ) = DM e−kM (11)

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Material e métodos Determinação do coeficiente de difusão
Contribuições esperadas Objetivos
Referências

Objetivos

Avaliar e quantificar a influência da temperatura e baixa pressão


na variação do teor de água em feijão comum, assim como na
expansão volumétrica do grão.

Investigar metodologias de solução para equação da difusão,


considerando o efeito combinado da temperatura e pressão, e
da concentração.

Compreender e aplicar os modelos que representam a absorção


de água por produtos agrı́colas como aquele derivado da
segunda lei de Fick e os propostos por Hsu (1983), Peleg
(1988), Abu-Ghannam (1997) e Coutinho (2006).

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Material e métodos Determinação do coeficiente de difusão
Contribuições esperadas Objetivos
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Objetivos

Desenvolver a solução analı́tica para equação da difusão


considerando a geometria esférica e um fator de esfericidade
- elipsóide.

Empregar a modelagem da variação volumétrica ao longo da


hidratação, em modelos de difusão.

Implementar e validar modelos computacionais para o


processo de hidratação a partir dos resultados obtidos
experimentalmente.

Relacionar o coeficiente de difusão mássica com a temperatura


e pressão de forma isolada e acoplada.

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Metodologia experimental
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Delineamento experimental
Material e métodos
Metodologia numérica
Contribuições esperadas
Metodologia numérica
Referências

Metodologia experimental

Feijão proveniente da região Oeste - cultivar e perı́odo de


armazenamento conhecido.

Determinação da umidade inicial do produto - método da


estufa.

Determinação do raio equivalente médio dos grãos por variação


volumétrica em proveta graduada e com paquı́metro digital.

Emprego do aparato desenvolvido para manutenção da pressão


de hidratação com auxı́lio de manômetro digital.

Utilização de incubadora refrigerada tipo BOD para hidratação


nas temperaturas especificadas.
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Metodologia experimental
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Delineamento experimental
Material e métodos
Metodologia numérica
Contribuições esperadas
Metodologia numérica
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Metodologia experimental

Utilização de repetições contendo 30 g de produto, imersas em


250 ml água destilada com leituras de massa a cada hora.

Umidade de equilı́brio considerada a partir de 3 leituras


constantes de massa.

Ajuste dos coeficientes de difusão aos dados experimentais via


análise de regressão não linear - software R/Matlab.

Incremento de pressão hidrostática através de ar comprimido -


compressor de ar.

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Metodologia experimental
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Delineamento experimental
Material e métodos
Metodologia numérica
Contribuições esperadas
Metodologia numérica
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Metodologia experimental
A metodologia empregada para determinar o raio médio dos grãos
segue o trabalho de Mohsenin (1986) e Ghafoor et al., (2014), e
considera o diâmetro médio do grão, Am , o diâmetro geométrico
médio do grão, Gm e o diâmetro quadrado médio, Sm , expressos
em (12) como:

ca + ab + cb 1/3
 
c+b+a 1/3
Am = Gm = cba Sm = (12)
3 3
em que a, b e c são as medidas dos eixos ortogonais do elipsóide.

A determinação do raio equivalente para geometrias elipsoidais é


definida como:  
1 Am + Gm + Sm
r= (13)
2 3
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Metodologia experimental
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Delineamento experimental
Material e métodos
Metodologia numérica
Contribuições esperadas
Metodologia numérica
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Metodologia experimental

(a) Esfera. (b) Elipsoide escaleno.

Figura 1: Diferentes geometrias empregadas.

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Metodologia experimental
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Delineamento experimental
Material e métodos
Metodologia numérica
Contribuições esperadas
Metodologia numérica
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Aparato experimental

(a) Vista frontal. (b) Vista posterior.

Figura 2: Manutenção da pressão de hidratação.

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Metodologia experimental
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Delineamento experimental
Material e métodos
Metodologia numérica
Contribuições esperadas
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Aparato experimental

(a) Hidratação em BOD. (b) Compressor de ar.

Figura 3: Manutenção da temperatura de hidratação.

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Metodologia experimental
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Delineamento experimental
Material e métodos
Metodologia numérica
Contribuições esperadas
Metodologia numérica
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Delineamento experimental

Tabela 1: Identificação dos tratamentos realizados e avaliados neste


trabalho
Pressão Temperatura o C
(MPa) 10 20 30 40
0,00 T1 P0 T2 P0 T3 P0 T4 P0
0,10 T1 P1 T2 P1 T3 P1 T4 P1
0,20 T1 P2 T2 P2 T3 P2 T4 P2
0,30 T1 P3 T2 P3 T3 P3 T4 P3
0,40 T1 P4 T2 P4 T3 P4 T4 P4
0,50 T1 P5 T2 P5 T3 P5 T4 P5
0,60 T1 P6 T2 P6 T3 P6 T4 P6
0,70 T1 P7 T2 P7 T3 P7 T4 P7

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Metodologia experimental
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Delineamento experimental
Material e métodos
Metodologia numérica
Contribuições esperadas
Metodologia numérica
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Delineamento experimental

O planejamento experimental irá considerar a combinação dos


nı́veis dos fatores como fonte de variação.

Será empregado um delineamento inteiramente ao acaso, e


a análise de variância será utilizada para verificar o efeito
significativo dos tratamentos sob o teor de umidade de
equilı́brio, por meio da estatı́stica F com nı́vel de 5% de
significância (KRONKA e BANZATO, 2006).

Ao identificar diferença significativa entre os tratamentos


através da ANOVA, será utilizado o teste de Tukey com 5%
de significância para comparação entre as médias - software R.

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Metodologia experimental
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Delineamento experimental
Material e métodos
Metodologia numérica
Contribuições esperadas
Metodologia numérica
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Domı́nio Computacional

Figura 4: Discretização do domı́nio para solução numérica.

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Metodologia experimental
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Delineamento experimental
Material e métodos
Metodologia numérica
Contribuições esperadas
Metodologia numérica
Referências

Comparação dos resultados

Para comparação entre os resultados experimentais, analı́ticos e


numéricos, neste trabalho serão utilizadas duas métricas, que
consistem do coeficiente de determinação, R2 , e da raiz quadrada
média do erro, RMSE, cujas expressões são, respectivamente, como:

n ni=1 (Xex − Xaj )2


P
2
R = 1 − Pn Pn 2 (14)
n i=1 Xex 2 − X
i=1 ex

e rP
n
i=1 (Xex − Xaj )2
RM SE = (15)
n
em que Xex representa os valores experimentais, Xaj os valores
ajustados e n o número de dados observados.

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Contribuições esperadas
Material e métodos
Cronograma de atividades
Contribuições esperadas
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Contribuições esperadas

Estudo sistematizado da hidratação de feijão empregando o


uso combinado de temperatura e baixas pressões, uma vez que
referências técnicas desta natureza são escassas.

Espera-se sugerir melhorias na formulação matemática para o


problema de difusão da água em feijão durante hidratação.

Utilização de um formato geométrico mais apropriado para


respresentação do domı́nio, como o elipsóide escaleno, assim
como o emprego de uma relação funcional limitada para
variação do diâmetro do grão.

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Contribuições esperadas
Material e métodos
Cronograma de atividades
Contribuições esperadas
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Cronograma de atividades

Tabela 2: Cronograma de atividades para os trimestres de 2014 e 2015


Trimestres
Descrição das atividades 2014 2015
1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º
A X X
B X X X
C X X X
D X
E X X
F X
G X X
H X X
A. Realização de disciplinas; B. Revisão Bibliográfica; C. Estudo das técnicas de modelagem para fenômenos de
difusão; D. Realização de experimentos de hidratação para o estudo de caso; E. Estudo dos técnicas de solução
para modelos de difusão; F. Análise estatı́stica e ajustes dos modelos aos resultados obtidos experimentalmente; G.
Implementação do modelo computacional para solução numérico dos problemas de difusão; H. Redação da dissertação
de mestrado e defesa.
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Contribuições esperadas
Referências

Referências

Abu-Ghannam, N., Mckenna, B. The application of Peleg’s equation to model water absorption during the
soaking of red kidney beans (Phaseolus vulgaris L.). Journal of Food Engineering. V. 32, 391-401. 1997a.

Abu-Ghannam, N., Mckenna, B., Hydration Kinetics of Red Kidney Beans (Phaseolus vulgaris L.). Journal
of Food Science v. 62, 520-523. 1997b.

Abu-Ghannam, N. Modelling textural changes during the hydration process of legumes. Journal of Food
Engineering, v. 38, 341-352. 1998.

Azizian, S., Kinetic models of sorption: a theoretical analysis. Journal of Colloid and Interface Science. v. 276
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Crank, J. The mathematics of diffusion (2nd ed.). London: Oxford University Press. 1975.

Gowen, A., Abu-Ghannam, N., Frias, J., & Oliveira, J. Modelling the water absorption process in chickpeas
(Cicer arietinum) - The efect of blanching pre-treatment on water intake and texture kinetics. Journal of Food
Engineering, v. 78, 810-819. 2007.

Ibarz, A., González, C.; Barbosa-Cánovas, G.V. Kinetic models for water adsorption and cooking time in
chickpea soaked and treated by high pressure. Journal of Food Engineereing v.63, p.467-472, 2004.

Peleg, M. An empirical model for the description of moisture sorption curves. Journal of Food Science,
Chicago, v. 53, n. 4, p. 1216-1219, 1988.

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Referências

Referências
Prasad, K., Vairagar, P. R., Bera, M. B. Temperatura dependent hydration kinetics of Cicer arietinum splits.
Food Research International. V. 43. p. 483 - 488. 2010.

Sabapathy, N. D. Heat and mass transfer during cooking of Chickpea - measurements and Computational
simulation. Mastes Thesis. Department of Agricultural and Bioresource Engineering. University of
Saskatchewan. 2005. Saskatoon, Saskatchewan.

Sayar, S., Turhan, M., Gunasekaran. S. Analysis of chickpea soaking by simultaneous water transfer and
water- strach reaction. Journal of Food Engineering. v. 50. p. 91-98. 2001.

Seyhan-Gürtas, F., Ak, M. M., Evranuz, E. Ö. Water Diffusion Coefficients of Selected Legumes Grown
in Turkey As Affected by Temperature and Variety. Turkish Journal of Agriculture and Forestry. V. 25, p.
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Sopade, P. A And Obekpa, J. A. Modelling water absorption in soybean, cowpea and peanuts at three
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Turhan, M., Sayar, S., & Gunasekaran, S. Application of Peleg model to study water absorption in chickpea
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Yildirim, A., Oner, M. D., Bayram, M., Fitting Fick’s model to analyze water diffusion into chickpeas during
soaking wich ultrasound treatment. Journal of Food Engineering, v. 104, p. 134-142. 2011.

Waezi-Zadeh, M., Ghazanfari, A., Noorbakhsh, S., Finite element analysis and modeling of water absorption
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