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Arte Mesopotâmica
- Contexto Histórico
Primeiros Estados
Revolução Agrícola Jericó
Grandes Impérios Agrários Crescente Fértil
(Mesopotâmia / Egito)
- Limites
Sul Golfo
Pérsico
Leste Média
Pérsia Irã (atual)
Elam
Território Naturalmente Aberto
Invasões
- Geografia / Ambientação
Conquista do território
- O homem / a cultura
A heterogeneidade étnica
Complexidade Cultural:
Continuidade / Legitimação
Os “Tells”
As pesquisas científicas: desenvolvimento da Arqueologia nos ´seculos XIX e XX:
1843 – Korsabad e Nínive Paul Èmile Botta
1846-47 – Nínive e Assur Austin Henri Layard
1847-48 – Ur (sepulturas / Zigurate) Leonard Wooley
1933 – Mari (Síria) André Parrot
Recursos Econômicos
Água
Principais Lodo Fertilização
Riquezas Argila (Sul)
Pedra (norte)
Obras de irrigação
(drenagens de pântanos / diques / canais)
Solo produtivo
Localização estratégica
+ Impulso ao comércio
Limitação de matéria -prima
Principal rota:
Ebla
Oriente Médio
Ugarit Polo de ligação Mediterrâneo
(Porto) Egito
Inovação - Tributos
Guerras Espoliação
Terrível - Escravidão
Modelo Estado
“Cidade Estado” Deus
Sumério Teocrático
Governo:
Sumo Sacerdote (En) Legítimos
Govenador (Ensi / Patesi) Representantes dos
Rei (Lugal) Deuses
- Religião
Sumérios:
Babilônicos
Marduk – Criador
Anu – Deus do céu
Enlil – Ar
Ea – Águas
Shamash – Sol / Justiça
Sin – Lua
Istar – Amor / Guerra
Enlil – Deus de Ur
Nanna – Deus da Lua
Inana – Deusa do Amor e da Guerra
Nabu – Deus da Sabedoria
Adad – Deus das Tempestades
- Manifestação Movimentos
dos astros Astrologia
dos Deuses (Eclipses)
- Gênios / Demônios
- Classe Sacerdotal
- Produção Artística
- Urbanismo / Arquitetura
Pontes
Muralhas
Avenidas
Palácios
As cidades Templos
Pátios
Quartéis
Silos
Residências...
Técnica:
- Outros Materiais
Técnica:
Temas: leões / touros / sirrush (corpo de leão, cabeça de serpente garras traseiras de
águia)
Recapitulação
Tijolos Cimentados
Sumérios de barro Cruz com barro ou
(adobe) Cozidos Betume
Os Contrafortes
1º Solidez / estabilidade
Manutenção 2º Intenção decorativa: quebrar monotonia e conferir ritmo
E escultórico às paredes efeitos de claro-escuro
25 metros de espessura
9 km de perímetro
Muralhas da Babilônia
Segundo Heródoto: “eram tão largas que havia espaço para locomoção de um
carro com quatro cavalos”.
Duplas / Paralelas (cada uma com 7 cm de espessura)
150 torres (a cada 50 metros)
100 portas de bronze (Heródoto)
As Portas Monumentais
Animais
Decoração Escultórica
Fantásticos
Avenida Processional
Tijolos Esmaltados
Decoração Relevos (pedra)
Esculturas
Pinturas
Funções:
Iluminação
Ventilação
Isolante Térmico
Sistema Disjuntivo:
O espaço central do pátio decorre da distribuição periférica dos
recintos fechados
- Korsabad 31 pátios
Os terraços
Jardins suspensos
(Plataformas escalonadas) Babilônia – Nabucodonosor
O Palácio
Demonstração maior da onipotência do Rei
Uma das modalidades do imperialismo
Construções Religiosas
Sumérios
Ideia de que o homem tem o dever de construir um local para cultuar seu Deus
Criação de uma organização política e religiosa cujo epicentro era o templo
A construção de templos era prerrogativa do rei mais do que da comunidade: o
Rei dava as ordens e os sacerdotes traçavam os planos
Todas as atividades do homem deveriam ser reguladas no lar da divindade que
regia tudo
Religiosa Expressão do
- Funções Política sentimento
Econômica Teocrático do Estado
Babilônia de Nabucodonosor
53 Templos
Primitivos Templos:
Térreos
Paredes Maciças
Pátio interno Altar
Santuário
Câmara para os sacerdotes
Localização incrustados na massa urbana
Câmaras
Gabinetes
Depósitos
Capelas
Celeiros
Dependências para Sacerdotes / Serviçais
Primeiro passo
para afastar
Templos Fortificados Muralhas a comunidade do
contato direto
com os Deuses
Hipóteses prováveis:
Progressivo distanciamento entre homens e reis
Maior controle da intermediação divina pelos sacerdotes e reis
Centralização mais efetiva das funções administrativas
Maior controle dos recursos econômicos
Proteção das riquezas
Inovações
Única entrada
Santuário na parte posterior
Dupla Muralha Ovalada
A verticalização
- O Protótipo Templo Branco de Uruc (3.500 a 3000 a.C), dedicado a anu, deus do céu
- Primeiro exemplo intencional de plataforma artificial elevada (12 metros de altura)
Primeira construção vertical numa altura superior ao das casas.
Sobreposição de plataformas por reconstruções:
Templo de Eridu, dedicado a Enki, senhor da terra
Hipóteses:
Efeito cumulativo de sucessivas reconstruções elevação gradual
Necessidade de proteção contra inundações
Dissociação definitiva
O Zigurate Torres
(Principal contribuição Piramidais
do período Escalonadas
Neo-Sumeriano)
Descrição / Planta
Torres de 3 a 7 andares
Planta normalmente quadrada ou retangular (raramente circular ou oval)
3.000 a.C
- Construção
2100 a.C (reconstrução)
- Descrição
Três plataformas maciças interligadas por escadarias
Primeira plataforma 65 x 43 m
22 metros de altura
Pórtico na intercessão das escadarias do térreo (cerca de 100
degraus)
Santuário e observatório astronômico no cume, sobre a terceira
plataforma
Sistema de esgotamento de água
Correções óticas: principais linhas arquitetônicas ligeiramente
curvas (prospecções de Leonardo Woolley – 1924-34)
- Natural
- Intencionais
Criar superestrutura
De Ordem Política ideológica para manipular
favores divinos
No centro do pátio
- Localização gigantesco complexo
arquitetônico fortificado
- Descrição
- Zigurates Assírios
Três plataformas
Cores diferentes
Escadarias menos destacadas
Revestimentos de tijolos esmaltados
Colorido vivo:
- Zigurates Zigurante de Korsabad (717 – 707 a. C)
Faixas sucessivas:
Preto
Branco
Púrpura
Azul
Vermelho
Prata
Ouro
Construções Funerárias
Hipogeus:
Câmaras subterrâneas
Uma para o corpo
Outra para as oferendas
Abóbadas
Acesso Rampas (aterrada)
Soldados
Séquito Fúnebre Serviçais
Músicos
Ex: Túmulo da Rainha Shubad, esposa de Abargi, rei de Ur (cerca de 2.600 a.C)
Escultura
Divindades Femininas
- Finalidades / Funções:
Rosto - Realismo
- Expressividade
Corpo - Geometrizado
- Estatismo / Rigidez
- Devoção
Boca - Lábios cerrados - Adoração
- Sorriso Esboçado - Beatitude
- Convicção
Mãos entrelaçadas - Fé
- Humildade
- Súplica
- Técnicas / Materiais
Betume Sobrancelhas
Pupilas
Dois
Sentados Trapézios
Corpo mais compacto Rebatidos
Fechado / Geometrizado De pé Forma
Cilíndrica
Com inscrição ou Anepígrafas
Deuses / Deusas
Portadores Vasos Libações
de oferendas Carneiros Sacrifícios
Relevos
Religiosa
Funções Política
Funerária
Argila Terracota
Materiais Tijolos esmaltados
Pedra
Bronze / ouro
Tipos / Suportes:
Tabuletas
Aspectos Plásticos
Divisão em faixas horizontais
Lei da frontalidade
Perspectiva hierárquica
Estelas
Registros horizontais
Perspectiva hierárquica
Lei da frontalidade
Temática militar e bélica: tendência marcante da escultura mesopotâmica
Ex: Estela de Naramsin, rei da Acádia (2250 a.C)
Kudurros
Contribuição dos cassitas
Blocos retangulares, em pedra, com figura, símbolos e inscrições
Função: marcos simbólicos guardados nos templos, espécies de contratos registrando
doações de terras feitas pelos reis a sacerdotes, templos ou particulares
Longas inscrições:
Cláusulas da concessão
Localização e limites
Invocação de deuses como testemunhas
Maldições e esconjuros aos que não respeitassem
Sentido misterioso / indecifrável
Criptogramas: imagens do rei, dos deuses, animais fantásticos, simbologia astral
(círculos, estrelas, crescentes, sóis)
Ex: Kudurru de Melishuhu
1200 a.C.
- Os baixo-relevos parietais
- Grande Manifestação Escultórica da Arte Mesopotâmica
Assíria
Pedra
- Suportes
Paredes
- Funções / Finalidades
Assírios criação do mais grandioso aparelho militar até então
conhecido
Nova modalidade de imperialismo:
Expansionismo militar
Conquista e incorporação de territórios
Controle das rotas de comércio
Acesso às matérias-primas
Obtenção de mãos-de-obra: escravização de povos vencidos
Espoliações e cobranças de tributos e impostos
Poderio militar
Eficiência desta máquina +
Política de terror
Arte
Leoa ferida
Cenas de caça Palácio de Nínive
Assurbanipal em seu carro Assurbanipal
Descanso sob parreira Séc. VII a.C
- Surgimento / uso
- Funções / Finalidades
- Temas
BAUMGART, F. antigo Oriente. In: Breve História da Arte. São Paulo: Martins Fontes.
1999. p. 25-34.
EZQUERRA, Jaime Alvar. A arte mesopotâmica e persa. Coleção Saber Ver. São Paulo:
Martins Fontes, 1991.
GARBINI, Giovanni. Mundo Antigo. In: O mundo da arte. 7ª ed. Rio de Janeiro:
Expressão e Cultura. 1979.
GOMBRICH, E.H. Arte para a eternidade: Egito, Mesopotâmia e Creta. In: A História da
Arte. 16ª ed. Rio de Janeiro: LTC. 1999. p. 55-73.