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PROGRAMA DE SUPORTE AO
CUIDADO FARMACÊUTICO NA ATENÇÃO
À SAÚDE | PROFAR
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CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA
PRESIDENTE
VICE-PRESIDENTE
SECRETÁRIO-GERAL
TESOUREIRO
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CONSELHEIROS FEDERAIS EFETIVOS
Romeu Cordeiro Barbosa Neto (AC)
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“Don’t touch the patient - state first
what you see; cultivate your
powers of observation.”
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Documentação do Processo de Cuidado
Durante o processo de cuidado ao paciente, o farmacêutico pode prover diversos serviços
e, como todo profissional da saúde, necessita registrar o processo de atendimento, incluindo as
condutas selecionadas, e elaborar documentos destinados ao paciente e seus familiares, e a outro
profissional ou serviço de saúde. (CFF, 2016)
O CFF publicou em 2016 proposta de modelos de documentos que são úteis aos farmacêuti-
cos que atuam clinicamente (CFF, 2016). Frente aos desafios impostos pela Covid-19 e a publicação
recente de novas regulamentações tornou-se necessária a atualização dos modelos anteriormente
elaborados que serão apresentados a seguir.
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PRONTUÁRIO
A documentação do processo de cuidado deve ser feita
no prontuário do paciente, organizado para possibili-
tar o registro dos atendimentos e, portanto, a história
farmacoterapêutica e clínica do paciente. O prontuário
organizado por problemas e evidências (POPE), para os
diferentes profissionais da saúde, foi proposto na déca-
da de 1950 (LOPES, 2020; WEED, 1968). Neste as evolu-
ções são registradas na forma de notas SOAP. O modelo
SOAP (subjective, objective, assessment, plan), que or-
ganiza as informações em dados subjetivos (S), dados
objetivos (O), avaliação (A) e plano (P). A anotação SOAP
deve iniciar-se, no item subjetivo, com a ectoscopia* ou
somatoscopia* do paciente. Apresentado a seguir um
modelo que permite a organização das informações do
paciente e o registro de sua evolução. (CFF, 2016)
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MODELO - PRONTUÁRIO DO PACIENTE (CFF, 2016)
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MODELO - PRONTUÁRIO DO PACIENTE (com indicações de preenchimento)
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MODELO - PRONTUÁRIO DO PACIENTE (com exemplo de preenchimento)
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RECEITA
Durante a prestação de serviços, o farmacêutico pro-
cura selecionar a(s) melhor(es) conduta(s), a(s) qual(-
quais) será(ão) documentada(s) por meio da receita
a ser entregue ao paciente. Esta deve ser redigida em
português, por extenso, de modo legível, observados a
nomenclatura e o sistema de pesos e medidas oficiais,
sem emendas ou rasuras, incluindo os componentes
previstos no artigo 9º da Resolução/CFF nº 586, de 29
de agosto de 2013. (CFF,2016)
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MODELO - RECEITA (CFF, 2016)
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MODELO - RECEITA (com indicações de preenchimento) (CFF, 2016)
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MODELO - RECEITA (com indicações de preenchimento)
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MODELO - RECEITA (com exemplo de preenchimento)
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MODELO - RECEITA (com exemplo de preenchimento)
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DECLARAÇÃO
DE REALIZAÇÃO DE
PROCEDIMENTOS
FARMACÊUTICOS
Durante a prestação de serviços, o farmacêutico pro-
cura identificar a necessidade de medir parâmetros fi-
siológicos e bioquímicos, caso necessário o profissional
poderá realizar adicionalmente testes rápidos para Co-
vid-19. O registro do(s) valor(es) identificado(s) será(ão)
documentada(s) por meio da declaração de realização
de procedimentos farmacêuticos a ser entregue ao
paciente. Esta deve ser redigida em português, por ex-
tenso, de modo legível, observados a nomenclatura e o
sistema de pesos e medidas oficiais, sem emendas ou
rasuras.
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MODELO – DECLARAÇÃO DE REALIZAÇÃO DE
PROCEDIMENTOS FARMACÊUTICOS
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MODELO – DECLARAÇÃO DE REALIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS FARMA-
CÊUTICOS COM TESTAGEM RÁPIDA PARA PESQUISA DE ANTICORPOS
PARA SARS-COV-2 (com indicações de preenchimento)
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MODELO – DECLARAÇÃO DE REALIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS FARMA-
CÊUTICOS COM TESTAGEM RÁPIDA PARA PESQUISA DE ANTICORPOS
IGG E IGM PARA SARS-COV-2 (com indicações de preenchimento)
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MODELO – DECLARAÇÃO DE REALIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS FARMA-
CÊUTICOS COM TESTAGEM RÁPIDA PARA PESQUISA DE ANTICORPOS
PARA SARS-COV-2 (com indicações de preenchimento)
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DOCUMENTO DE
ENCAMINHAMENTO
Quando o farmacêutico decide encaminhar o paciente
a outro profissional ou serviço de saúde como a melhor
conduta, ele precisa garantir que, tanto o usuário quan-
to o profissional ou serviço, compreendam o motivo do
encaminhamento. O documento serve para formalizar a
comunicação com outros profissionais. (CFF, 2016)
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MODELO – DOCUMENTO DE ENCAMINHAMENTO (CFF, 2016)
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MODELO - DOCUMENTO DE ENCAMINHAMENTO (com indicações de
preenchimento) (CFF, 2016)
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Referências
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Resolução RDC nº 302, de 13 de outubro de
2005. Dispõe sobre Regulamento Técnico para funcionamento de Laboratórios Clínicos. Disponível
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-13-de-outubro-de-2005> Acesso em: 19/05/2020.
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Resolução RDC nº 44, de 17 de agosto de 2009.
Dispõe sobre boas práticas farmacêuticas para o controle sanitário do funcionamento, da dispen-
sação e da comercialização de produtos e da prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e
drogarias e dá outras providências. Disponível em: <https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopa-
ciente/index.php/legislacao/item/rdc-44-2009> Acesso em: 19/05/2020.
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Resolução RDC nº 377, de 28 de abril de 2020.
Autoriza, em caráter temporário e excepcional, a utilização de “testes rápidos” (ensaios imunocro-
matográficos) para a COVID-19 em farmácias, suspende os efeitos do § 2º do art. 69 e do art. 70
da Resolução de Diretoria Colegiada- RDC nº 44, de 17 de agosto de 2009. Disponível em: < http://
www.in.gov.br/web/dou/-/resolucao-rdc-n-377-de-28-de-abril-de-2020-254429215> Acesso em:
19/05/2020.
Brasil. Lei nº 13.021, de 8 agosto de 2014. Dispõe sobre o exercício e a fiscalização das atividades
farmacêuticas. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 11 ago. 2014a. Edição extra, p.
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Acesso em: 19/05/2020.
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tuário médico e torna obrigatória a criação da Comissão de Revisão de Prontuários nas instituições
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crição farmacêutica e dá outras providências. Diário Oficial da União, Poder Executivo,Brasília, DF,
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PORTO CC. Exame clínico: bases para a prática médica. Guanaba Koogan. 8ª Ed. 2017. 584p.
WEED, L.L. Medical records that guide and teach. The New England journal of medicine. v. 278, n.
11, p. 593–600, 1968.
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Elaboração
Angelita Cristine de Melo
Universidade Federal de São João del-Rei
Revisão final
Tarcísio José Palhano
Conselho Federal de Farmácia
Diagramação
Kiko Nascimento
Projeto Gráfico
Gustavo Lavorato
Conselho Federal de Farmácia (CFF)