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Rochas Magmáticas

1.1 GÉNESE E CLASSIFICAÇÃO DAS ROCHAS MAGMÁTICAS

As rochas magmáticas, ou ígneas, resultam da sua solidificação ou cristalização do magma. Esse


processo pode ocorrer em profundidade, originando rochas plutónicas ou intrusivas, ou à superfície ou
próximo desta, originando rochas vulcânicas ou extrusivas.

Existe uma grande diversidade magnas, cuja classificação pode ser feita de acordo com o seu teor em
sílica. Dá aplicação deste critério, considera se a existência de 3 principais tipos de magma, o magma
basáltico, com baixo teor em sílica, o magma andesítico, com uma percentagem intermédia em sílica, e
o magma riolítico com elevado teor de sílica.

Quando os magmas resultam de rochas mantélicas sem qualquer tipo de contaminação crustal,
designam-se por magmas primários. Quando ocorre contaminação através da fusão de rochas da
crusta, os magmas consideram secundários.

Os magmas basálticos ocorrem em zonas de Rifte e em pontos quentes, sensivelmente a 1300°,


provavelmente a partir da fusão parcial da principal rocha do manto superior, o peridotito. Nestes
locais, a fusão resulta, essencialmente, da descompressão a que as rochas ficam sujeitas à medida que
são deslocadas por processos de convecção para zonas mais próximas da superfície. Ao solidificar
lentamente em profundidade, estes magmas podem originar rochas como gabro. Se a solidificação
ocorrer de forma mais rápida na superfície, ou próximo dela, originam-se rochas como basalto.

A formação de magmas andesíticos está associada a zonas de subducção, ocorrendo a temperaturas


em 1000°. O aumento da pressão e da temperatura que a placa em subducção vai sofrendo promove a
libertação da água dos sedimentos da porção mais superficial da placa oceânica e a subducção. Essa
água invade as rochas do manto da placa sobrejacente vê o que assim sofrem abaixamento da
temperatura de fusão. O magma intermédio assim produzido resulta de elementos provenientes da
placa oceânica em subducção, bem como das rochas crustais que o magma vai atravessando. A
consolidação deste magma em profundidade origina dioritos, enquanto a sua consolidação à superfície
origina andesitos.

A origem da maioria dos magmas riolíticos está associada à descompressão que ocorre após a
formação de cadeias montanhosas, na sequência da convergência de 2 placas litosféricas continentais.
Essa descompressão diminuir ponto de fusão das rochas, permitindo a formação de magmas ricos em
sílica a temperaturas de cerca de 700°. Esses magmas consolidam, sobretudo, em profundidade,
originando rochas como granito. O arrefecimento à superfície origina riólito.

1.2 CLASSIFICAÇÃO DAS ROCHAS MAGMÁTICAS

COMPOSIÇÃO QUÍMICA
COMPOSIÇÃO MINERALÓGICA: Para classificar as rochas, recorre-se aos minerais que se encontram
com maior frequência. Os minerais presentes numa Rocha em percentagem superior a 5% são
referidos como minerais essenciais. Os restantes, por se encontrarem em quantidades muito
pequenas, não são usados na identificação das rochas, sendo minerais acessórios. Os minerais
essenciais classificam-se em 2 grupos:

1. Minerais Máficos: de tons escuros, ricos em ferro e magnésio, como a olivina, piroxena, anfíbola e
biotite;

2. Minerais Félsicos: de tons claros, ricos em sílica, como o quartzo, os feldspatos e a moscovite

A cor das rochas está associada à quantidade relativa de minerais félsicos e máficos presentes. As rochas podem ser
melanocratas, se forem escuras, mesocratas, se tiverem percentagem semelhante minerais félsicos e mafia filho boa
ou então leucocratas, se forem claras.

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