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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS
UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR
CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
TRANSMISSÃO E RECEPÇÃO DE SINAIS ELETRÔNICOS
SUMÁRIO
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CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
TRANSMISSÃO E RECEPÇÃO DE SINAIS ELETRÔNICOS
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TRANSMISSÃO E RECEPÇÃO DE SINAIS ELETRÔNICOS
CAPITULO 1
MEIOS DE TRANSMISSÃO DE SINAIS ELETRONICOS E FREQUENCIAS
a) Meio Guiado (wired): transmite o sinal por cabo de par-trançado, cabo coaxial ou fibra
ótica.
b) Meio Não guiado (wireless): transmite o sinal por propagação de radio Frequência
(RF), Infravermelho, laser, Microondas, Satélites.
Microondas Satélites
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Exemplo: A Figura mostra dois ciclos consecutivos de uma onda senoidal e as amplitudes a
cada 30º de fase
“Duas ondas senoidais podem ser comparadas pela diferença de suas fases. Se por exemplo
duas ondas tiverem seus picos defasados de um quarto do ciclo, elas estram defasadas de 90º,
ou 90º fora de fase”, conforme figura 1.7 [1.1]:
Figura 1.7 – Diferença entre duas ondas senoidais: defasagem de ondas [1.1].
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O deslocamento de fase é similar ao atraso no tempo, onde por exemplo as frequencias após
passarem por um filtro passa-tudo, que causa um atraso na onda chegando 90º mais tarde do
que eles chegariam a sua entrada, conforme mostrado na figura 1.8 [1.1]. A figura 1.8a,
mostra o começo da onda no nível zero num ponto arbitrário e num instante denominado
“tempo zero”. Se um ciclo completo tem 360º, depois de 90º ou um quarto do ciclo, a onda
atingiu seu maximo (pico) positivo da amplitude. Depois de 180º o nível da amplitude retorna
a zero, e em 270º a onda atinge seu maximo (pico) negativo de amplitude. Em 360º sua
amplitude volta a zero novamente. A difrença entre seu maximo pósitivo em 90º e omaximo
negativo em 270º é uma diferença de 180º. Na figura 1.8b, mostra uma onda que passou por
um filtro passa-tudo, chegando 90º mais tarde do que na entrada.
O atraso no tempo desloca todas as frequências pela mesma quantidade de tempo, enquanto
o deslocamento de fase atrasa certas frequências mais do que as outras.
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1.4. ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO:
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Tabela 1.3- Espectro das ondas de radio ou faixa de radiofrequências
ESPECTRO DAS RADIOFREQUÊNCIAS
Faixa Abreviatura Frequências Comprimentos de ondas
Frequência extra baixa ELF 3 mHz a 3 kHz Sub áudio
(Extra Low Frequency)
Frequência muito baixa VLF 3 a 30 kHz Ondas Myriamétricas: 100-10 km
(Very Low Frequency) (Very LongWaves)
Frequência baixa LF 30 a 300 kHz Ondas Kilométricas: 10-1 km
(Low Frequency) (Long Waves)
Frequência média MF 300 a 3000 kHz Ondas Hectométricas:1000-100 m
(Medium Frequency) (Ondas Médias)
Frequência alta HF 3 a 30 MHz Ondas Decamétricas: 100-10 m
(High Frequency) (Ondas Curtas)
Frequência muito alta VHF 30 a 300 MHz Ondas Métricas: 10-1 m
(Very High Frequency) (Ondas Ultra Curtas)
Frequência ultra alta UHF 300 a 3000 MHz Ondas Decimétricas: 100-10 cm
(Ultra High Frequency) (Ondas Ultra Curtas)
Frequência super alta SHF 3 a 30 GHz Ondas Centimétricas: 10-1 cm
(Super High Frequency) (Ondas Ultra Curtas)
Frequência extremamente alta EHF 30 a 300 GHz Ondas Milimétricas: 10-1 mm
(Extremely High Frequency) (Ondas Ultra Curtas)
Frequência tremendamente alta THF 300 a 3000 GHz Ondas Decimilimétricas: 1- 0,1 mm
(Tremendous High Frequency)
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A tabela 1.4 mostra os serviços reservados às comunicações via rádio e suas faixas de
frequências [1.3]:
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1.5.4 Acesso via Radio Frequência:
É conhecido como WLL (Wireless local loop).
Possui várias soluções para prover acessos a serviços de telefonia utilizando a tecnologia
de radiocomunicação, substituindo os pares metálicos/ fibras ópticas por enlaces de rádio.
Fornece serviços de telecomunicações, sem que haja nenhum tipo de cabo entre os pontos
serem ligados.
Existem várias tecnologias de rádio: ponto-a-ponto, ponto-multiponto, satélite e telefone
sem fio:
c) Satélite:
Receptores, repetidores e regeneradores de sinais de microondas, que se encontram
no espaço na órbita da terra.
As faixas de frequências utilizadas em comunicações por satélites são:
Freq. Sigla Aplicação
4 a 8GHz C Televisão e telecomunicações
12,5 a 18GHz X Militar
12,5 a 18GHz Ku TVs por assinaturas
Fácil instalação nas unidades remotas e baixo custo por unidade
Tecnologia compatível com o ambiente IP e com a Internet.
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1.5.5 Acesso via linha de potência (PLC) - rede eletrica:
A PLC (Power line communications) utilize os cabos de cobre das redes de energia
elétrica para transmissão de voz, dados e imagens.
Fornece informação de forma eficiente e barata via sistema de distribuição de energia
elétrica, utilizando as linhas elétricas já existentes, para prover o serviço de
comunicação entre o usuário e a operadora de serviço.
Na entrada da casa ou prédio é instalado um aparelho decodificador que separa a
corrente elétrica dos sinais de dados e os distribui para os usuários.
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CAPITULO 2
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO E TECNICAS DE ANALISE DE SINAIS
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Exemplo 2.1) pág. 21. [2.1]. Determine as medidas energia e a potência dos sinais abaixo:
Na figura a), o sinal tende a 0 à medida que t. Portanto a medida para este sinal é a
energia Eg : = ∫ ( ) = ∫ (2) + ∫ 4 = 4 + 4 = 8
Na figura b), o sinal não tende a 0 à medida que t. Entretanto, esteb sinal é periódico.
Portanto, sua potencia Pg existe : = ∫ ( ) = ∫ =
Um sinal g(t) é dito periódico, se para alguma constante positiva T0, g(t) = g(t+ T0)
para todo t, onde T0 é o período.
Um sinal g(t) é dito aperiódico se ele não é periódico.
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g(t)
dt
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Em geral:
Se um sinal é comprimido no tempo por um fator a, (a > 1), o sinal t resultante é
dado por: t g at .
Se um sinal é expandido no tempo por um fator a, (a > 1), o sinal t resultante é
t
dado por: t g .
a
Para inverter g(t), rotacionamos o sinal de 180° em relação ao eixo vertical, que é o
sinal t g t .
Portanto, para inverter um sinal no tempo, substituímos t por –t, e então tem-se que
t g t .
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0 se t 0
Definição: (t)
1 se t 0
Características:
o (t )dt 1
t t dt
0 .1 dt 0
t t - T dt T
-
1 t 0
Definição: u t
0 t 0
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e -at para t 0
t g t .u t
0 para t 0
g = c.x + e
e – vetor erro
c – valor escalar, escolhido para minimizar o comprimento do vetor erro
e = g – cx
g(t) - c.x(t) t1 t t2
e(t)
0 caso contário
g(t)x(t)dt
t1 1
t2
c g(t)x(t)dt
t2
2 E x t1
x(t)
t1
dt
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A energia de um sinal é o produto interno de um sinal com ele mesmo.
Se um sinal g(t) é aproximado por outro sinal x(t), g(t) c.x(t), t1 t t2,
então o valor ótimo de c que minimiza a energia do sinal erro é:
t2
g(t)x(t)dt
t1 1
t2
c g(t)x(t)dt
t2
2 E x t1
x(t)
t1
dt
Exemplo: 2.2, pág. 30 [2.1]. Dados os sinais g(t) e x(t), mostrados a seguir, aproximar o
sinal g(t) em termos de x(t), ou seja g(t) c.sen(t) no intervalo 0 t 2 , tal que a energia
do erro do sinal seja mínima.
( ) = sen( ) é ∶ = ( ) =
1 1 1 4
= ( ) ( ) = ( ) − ( ) =
Portanto, a melhor aproximação de g(t) pela função sem(t), que minimiza a energia do sinal
erro é: ( ) ≅ ( )
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g g(t)g(t )dt
-
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t2
g(t)x(t)dt
t1 1
t2
cn g(t)x(t)dt , n 1, 2, ..., N
t2
2 E x t1
x(t)
t1
dt
onde cn pode ser também definido como coeficiente de correlação, para sinais.
Os coeficientes de Fourier, a0, an e bn, podem ser determinados através dos coeficientes de
correlação:
t1 T0
g(t)cosn.w t dt
t1
0
an t1 T0
2
cos
t1
(n.w 0 t)dt
Pela tabela da pág.824 [2.1], a integral a integral do denominador do coeficiente tem como
solução:
t1 T0 t 1T0
2 t sin 2n.w 0 t T0
t1 cos (n.w 0 t)dt 2 8nw 0 2
t1
bn
onde C n a 2n b 2n e n tg -1 e a0 = C0.
an
± (
= ) ± ( ) ; = 2
( ) =
=
Onde,
1
= ( )
Portanto, o sinal g(t) pode ser expresso pela série de Fourier exponencial:
( ) =
Exemplo: 2.3, pág. 37 [2.1]. Encontre a série de Fourier exponencial (t) para a
exponencial g(t)= e-t/2, no intervalo 0≤ t ≤π.
1 1
= − 0 = ; = =
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( ) = ∑
= ∑
1 1 ⁄
= ( ) =
−1 0,504
= =
1 0 1+ 4
2 + 2
0,504 , °
0,504 , °
= = 0,122 = = 0,122 ;
1+ 4 1− 4
0,504 , °
0,504 , °
= = 0,0625 = = 0,0625
1+ 8 1− 8
⋮
Espectros de Fourier da magnitude e fase:
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Simbolicamente, ( ) = ℑ{ ( )} ( ) = ℑ { ( )} ou
( ) = ℑ{ ( )} ( ) = ℑ { ( )}
( ) = | ( )| ( ) ( ) = | ( )| ( )
[rd] ou [Hz]
Obs: =2
| ( )| = ( ) ∗( ) ou | ( )| = ( ) ∗( )
( ) = − > 0 ou ( ) = − > 0
Exemplo: 3.1, pag. 63 [2.1]. Encontre a transformada de Fourier da função g(t)=e –at.u(t), e os
espectros de sua magnitude e fase.
( ) −1 ( ) +∞ 1
( ) = ( ) = = =
− 0 +
( ) = | ( )| ( )
Obs: =2
∗(
1
| ( )| = ( ) ) =
√ +
( ) = − = − > 0
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1
2
- 1 - j2f/2 j2f/2 sinf
G(f) ret(t) 1. e- j2ft dt
j2f
e
-e
f
sincf
-1
2
Obs: Identidades trigonométricas e tabela de integrais: pag. 822, apêndice E:
sin x
Definição de função sinc: sincx
x
Identidades trigonométricas: e±jx = cos(x) ± jsin(x)
1 jx
cos x
2
e e - jx
1
sinx e jx - e - jx
2j
2.8.1.2 Função triângulo - Definição:
1
1 - 2 t t
2
t
1
0 t
2
ou
1 1
2 0 2
1 f
1 - 2 t . e
- j2ft - j2ft - j2ft
G(f) (t) .sinc 2
-1
dt
1 2t . e
-1
dt
1 - 2t . e
0
dt
2 2
2 2
2.8.1.3 Exemplo: 3.3, pag. 68[2.1]. Encontre a transformada de Fourier da função impulso
(t).
Definição:
0 se t 0
(t)
1 se t 0
( ) = ℑ{ ( )} = ( ) .
= 1. =1
Ou
( ) = ℑ{ ( )} = ( ) .
= 1. =1
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2.8.1.4 Exemplo: 3.4, pag.69[2.1]. Encontre a transformada de Fourier inversa de (w).
Definição:
0 se w 0
(w)
1 se w 0
1 1 .
1
( ) = ℑ { ( )} = ( ) = 1. =
2 2 2
Ou se,
0 se f 0
(f)
1 se f 0
( ) = ℑ { ( )} = ( ) . .
= 1. =1
1 1 .
( ) = ℑ { ( − )} = ( − ) =
2 2
. ( − ) . Analogamente, . ( + )
Portanto, ⟺ 2 ⟺ 2
ou
( ) = ℑ { ( − )} = ( − ) =
. .
Portanto , ⟺ ( − ). Analogamente, ⟺ ( + )
Definição: ( ) =
+ −
0 + 0
( ) = ℑ{ ( )} = = [ ( + )+ ( − ) ]
2
Obs: ver propriedade 8 , tabela 3.1 , pag. 72
Ou se w= 2f, (2 ) =
+ −
+
( ) = ℑ{ (2 )} =
2
1
= [ ( + )+ ( − ) ]
2
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1 >0
Definição: ( ) = 0 =0
−1 <0
A função sgn(t) pode ser reescrita aproximada como a soma de duas exponenciais no limite
quando a0:
( ) = lim → [ ( ) − (− )]
( ) = ℑ{ ( )} = lim → ℑ{ ( )} − ℑ{ (− )} =
1 1 −2 −4 1
( ) = lim − = lim = lim =
→ + − → + → +4
Obs: w= 2f
Ver pares de transformada 1 e 2, na tabela3.1, pag72.
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ou
T/2
1
g R g = lim
T T gt gt - dt
T/2
onde R g = R g
Ψ ( ) = | ( )|
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DUALIDADE:
gt - t 0 G w e -jwt0 ou g t - t 0 G f e -j2ft 0
gt e jw 0t G w - w 0 ou gt e j2f 0t G f - f 0
Propriedades:
1 w
1)Escalonamento: Se g t G(w) então g at G
a a
2)Deslocamento no tempo:
j2 f t
Se g t G w então g t e jw 0 t G w - w 0 ou Se g t G f então g t e 0 G f - f 0
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Obs: Notar que sin(2f0t) é cos(2f0t) com um atraso de fase de /2. Portanto, a
multiplicação de um sinal por uma senoide/cossenoide, cuja freqüência é w0, desloca o
espectro de ± w0.
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2.12 CONVOLUÇÃO:
Definição: yt gt wt g w t - d onde é o símbolo da convolução.
-
Propriedade da convolução:
- Convolução no tempo:
Se g 1 t G 1 w e g 2 t G 2 w
então a convolução no tempo é :
g 1 t g 2 t G 1 w .G 2 w
- Convolução na freqüência:
Se g1 t G1 w e g 2 t G 2 w
então a convolução na frequencia é :
1
g1 t .g 2 t G1 w G 2 w
2
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y w x w h w
|X(w)| é modificado em amplitude pelo fator |H(w)| e a fase é deslocada por
um ângulo h(w).
Portanto, a forma de onda de saída será diferente da forma de onda do sinal de
entrada.
Então, pode-se dizer que, a função de transferência necessária para a transmissão sem
distorção é:
H(w) = K.e-jwt0
Onde, |H(w)|=K
h(w) = -w.t0
d
t0 - h
dw
Portanto, para uma transmissão sem distorção, tem-se que:
o A resposta em amplitude |H(w)| deve ser constante.
o A fase deve ser uma função linear de w
o O atraso do tempo é o negativo da inclinação da resposta da fase do
sistema.
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Exemplo: Seja o filtro passa baixas RC. Determinar a função de transferência H(w), |H(w)|,
h(w) e t0.
( ) = − ≅ − ≪ 10
10 10
10 1
( ) = − = ≅ = 10 ≪ 10
+ 10 10
a) Distorção linear:
As distorções do sinal podem ser causadas por características não ideais da
magnitude e da fase.
Se a amplitude Hw K não é uma constante, ocorrerá um espalhamento do
pulso. O mesmo acontece se a fase h - w.t 0
Haverá dispersão ou espalhamento do pulso se a resposta da magnitude ou fase
não são ideais, podendo causar interferência com o pulso vizinho.
Portanto, a não linearidade espalha o espectro do sinal da saída, muito além do espectro do
sinal da entrada.
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Exemplo: 3.15. pag 93. A entrada x(t) e a saída y(t) de um certo canal não linear são
2
relacionados por yt x(t) 0.000158x t .
a)Encontre o sinal de saída y(t) e seu espectro Y(w), se o sinal da entrada é
x t 2000 .sinc 2000t .
( ) = 2000 (2000 ) + 0,316 × 2000 (2000 )
Seja, pelas propriedades 18 e20 da tabela de transformadas 3.1 pag.72:
ℑ{2 (2 )} ⇔
ℑ{ ( )} ⇔△
2
Então,
ℑ{2000 (2000 )} ⇔
ℑ{2000 (2000 )} ⇔ ∆
4000
Portanto, ( )= + 0,316 ∆
Onde o termo 0,316∆ é o termo indesejado (distorção) no sinal recebido.
Ver figuras (a) e (b) aseguir.
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Hw e-jwt0 .e-jw t0 t e-jwt0 1.e-jwt e-jwt0 .1.cosw.t - j.sinw.t
Portanto,
. sin w. t
- j w.t 1 tg -1
1 .cos w. t
H w 1 2
2 .cos w. t . e
H w .e - j h w
Este tipo de distorção pode ser corrigido usando equalizadores.
d) Desvanecimento do canal:
Na prática as características dos canais de transmissão variam com o tempo,
por causa das características do meio, como condições meteorológicas, etc,
causando a atenuação do sinal transmitido ou desvanecimento.
Uma maneira de reduzir seus efeitos é usando o controle automático de ganho
(AGC).
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Exemplo: 3.17, pag. 99 [2.1]. Estimar a largura de faixa essencial W rad/s do sinal e -at ut ,
se a largura de faixa essencial é de 95% da energia do sinal.
Mas, a largura de faixa essencial W rad/s com´tem 95% da energia total do sinal Eg. Portanto:
0,95 = | ( )|
⁄
0,95 1 1
= =
2 ⁄ + (2 )
Portanto,
0,95
= ⇒ = 12,7 /
2
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Y(w) = H(w).X(w)
2 2 2
Yw Hw Xw
2
S y w Hw .S x w
Exemplo: 3.20, pag.109 [2.1].Um sinal ruído i t com PSD S i w = K é aplicado á entrada
de um diferenciador ideal. Determine a PSD do ruído na entrada e a potência do sinal ruído
da saída 0 t .
2
Seja: Sn 0 f Hw .Sn i f
(a) Diferenciador ideal.
(b) Densidades espectrais dos sinais de
entrada e de saída de um
diferenciador ideal.
8
= (2 ) =
3
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G 0 = g ke j 0 rk
k =0
onde
2
0 = w 0 .T0 =
N0
N 0 numero de amostras, inteiro
k = 0,1,2,...., N 0 - 1
k=0
[2.1] Sistemas de comunicações Analógicos e digitais modernos.B. P. Lathi e Zhi Ding, LTC
editora – Livros Técnicos e Científicos Ediora Ltda, 2012, 4ª edição.
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CAPITULO 3
MODULAÇÃO E DEMODULAÇÃO POR AMPLITUDE (AM) DE SINAIS
ANALÓGICOS
Modulação:
(c)Espectro do sinal
demodulado.
3.2.1 Moduladores
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Exemplo: pag. 1147 [3.1]. Seja o detector de envelope mostrado abaixo. Para
m(t)=Bcos(wm.t), determine o limite superior RC para garantir que a tensão do capacitor siga
o envelope.
Usando a série de Taylor, a tensão exponencial vc pode ser aproximada por uma linha reta:
⁄
= ≅ 1 −
A equação da inclinação da discarga é: = −
Para que o capacitor siga o envelope E(t), a magnitude da inclinação de RC deve ser maior
que a magnitude do envelope, ou seja:
≥
A equação do envelope é: ( ) = [1 + cos ]
( )
A derivada de E(t) é: = − sin
Aplicando a condição:
( )
≥
( ) ( )
− ≥ |− sin | ≥ sin
[ ]
Portanto ≥ sin .
Ou ≤
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O sinal modulado DSB ocupa 2 vezes a largura de faixa do sinal banda base.
Esta desvantagem pode ser diminuída transmitindo dois sinais modulados DSB usando
portadoras de mesma frequência, mas com fases em quadratura, através do seguinte
modulador em quadratura:
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Seja o sinal m(t), representado no tempo em suas partes lateral superior e lateral inferior,
como se segue:
mt m t m - t onde
1
m t mt jm h t
2
variável desconhecida
1
m t mt jm h t
2
variável desconheci da
1 w 0
Seja sgn w =
-1 w < 0
Então, pode-se reescrever:
1 M w M w sgn w
M + t = M w1 + sgn w = + 1
2 2 2
mas
1
m+ t =
2
m t + jmh t 2
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Onde pode ser aplicado a um filtro passa baixas para recuperar a mensagem original coswmt.
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Exemplo: O sinal banda base pode ser recuperado exatamente através de um detector
síncrono, tal que:
onde Hi(w) – é o filtro vestigial que produz o sinal VSB, a partir do sinal DSB
H0(w) – é o filtro equalizador transversal da saída.
O sinal m(t) seja recuperado a partir do seu sinal modulado VSB t , e para isto tem-se
que:
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e t = 2 VSB
t . cos w c t
E w = VSB w + w c + VSB w - w c
O sinal e(t) é filtrado por H0(w)., causando o seguinte sinal m(t) na saída:
M w =
w + w + w - w . H w
VSB c VSB c 0
Então,
M w = Mw + w c
+ w c + M w + w c - w c .H i w + w c H 0 w +
M w - w c
+ w c + M w - w c - w c .H i w - w c H 0 w
Mas o filtro H0(w) elimina os espectros em 2wc, e assim tem-se que:
M w = M w H i w + w c H 0 w + M w H i w - w c H 0 w
1
H 0 w = para w 2B
Hi w + wc + Hi w - wc
Ou
1
H 0 f = para f B
H i f + f c + H i f - f c
1
H 0 f = para f B
H i f + f c + H i f - f c
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No conjunto tem-se: ( ) = ( ) ( )
E o profeto do filtro de saída do receptor H0(f) segue a equação:
1
H 0 f = para f B
H i f + f c + H i f - f c
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t t
d
FM ' t A.cos w c t k f . m d Aw c k f .m t . sin w c t k f . m d
dt
- -
Aw c k f .mt
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O calculo da frequencia instantânea do sinal m(t) mostrado em (a), tem-se:
Para modulalção FM:
= + ( )
( ) = ∓ = ∓2 × 10
( )
Onde, = = 2 × 10
×
Para representar a frequencia em Hz, divide-se por 2:
×
= + ( ) = 10 + ( ) = 10 ∓ 10 (1)=
Considerando os valores máximo (+1) e mínimo (-1) de m(t), pode-se calcular a faixa de
variação da frequencia instantânea, para a modulação FM, conforme mostrado na figura (b):
= 10 + 10 (+1) = 100,1
= 10 + 10 (−1) = 99,9
´( ) = ∓20000
Considerando os valores máximo (+1) e mínimo (-1) de m(t), pode-se calcular a faixa de
variação da frequencia instantânea, para a modulação FM, conforme mostrado na figura (b):
= 10 + 5(20000) = 100,1
= 10 + 5(−20000) = 99,9
Apesar da freqüência e fase variar com o tempo, a amplitude A sempre permanece constante,
e a potência PM ou FM é sempre:
A2
PPM ou FM
2
^
Tem-se que: FM t Re FM t
Observações:
- O sinal a(t) é uma integral de m(t)
- Se M(w) é limitado em faixa a BHz então A(w) é também limitado em faixa de BHz.
A w A w
- O espectro do termo a2(t) e e é limitado em faixa a 2BHz.
2
- Analogamente, o espectro de an(t) é limitado em faixa a nBHz.
^ k f2 2 k3
FM t ReFM t A.cosw c t - k f .a t .sinw c t - a t cosw c t f a 3 t .sin w c t ...
2! 3!
Se kf é muito pequeno, ou seja, | kf.a(t) | << 1, em todos os termos, com exceção dos 2
primeiros, tornam-se desprezíveis, e a equação da modulação FM reduz-se a:
FM t A.cosw c t - k f .mt .sin w c t
PM:
Analogamente à modulação FM, tem-se que a modulação PM de faixa estreita é dada por:
PM t A.cosw c t - k p .mt .sin w c t
A largura de faixa para a modulação em faixa estreita é também 2BHz.
Estruturas para geração de ondas FM e PM de faixa estreita:
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Exemplo: 5.3 pag. 200 [4.1]. Estimar as larguras de faixas BPM e BFM para um sinal
5
modulante m(t) dado a seguir na figura (a), onde kf 2 10 e k p 5 . Supor que a largura
de banda essencial do sinal periódico m(t) seja igual à frequencia de seu terceiro harmônico.
Seja:
( ) = ∓ = ∓2 × 10
( )
Onde, = = 2 × 10
×
O valor de pico do sinal m(t) é mp= +1.
Sendo que a largura de banda essencial do sinal periódico m(t) seja igual à frequencia de seu
terceiro harmônico, tem-se:
= 3 = 15
Exemplo: 5.5, pag. 203 [4.1]. Um sinal modulado angular, cuja freqüência da portadora
w c 2 105 , é descrito pela equação:
EM t 10.cosw c t 5.sin3000t 10.sin2000t
a) Encontrar a potência do sinal modulado.
10
= = 50
2
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CAPÍTULO 5
COMUNICAÇÃO PULSADA
5.1 Introdução
Esta informação I contida em uma mês=bsagem pode ser interpretada como o número
mínimo de dígitos binários para codificação da mesma.
Entropia de uma fonte: é a informação média por mensagem.
Considere uma fonte sem memória m que emite mensagens m1 , m2 , ..., mn , com
probalidade P1 , P2 , ..., Pn , respectivamente, tal que (P1 + P2 + ...+ Pn = 1).
O conteúdo da informação da mensagem mi é Ii , dado por:
1
=
1
( ) = = = − ( )
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Na ausência total de ruído (canal ideal), a lei de Hartley defini a capacidade de transmissão
da informação em um canal ideal, como:
= 2 [ ⁄ ]
= (1 + / ) [ ⁄ ]
Onde C= capacidade do canal, em bits por segundos , bps ou [bits/seg];
B = largura de faixa do canal em Hz
S/N = razão sinal ruído , que é a razão da potencia total do sinal pela potencia total do
ruído na entrada do receptor, dentro dos limites da frequencia do canal.
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5.2.3 Capacidade de transmissão de um canal de largura de banda B infinita:
lim = 1,44 /
→ N
Para ruído de canal gaussiano branco, quando B, a capacidade de um canal C tende a um
limite de 1.44 S/N. A variação de C com B é mostrada na Figura a seguir:
A modulação por pulso pode ser usada para transmitir informação analógica, como sinais
contínuos de voz ou dados. A forma de onda do sinal contínuo é amostrada em intervalos
regulares. A informação do sinal transmitido é feita apenas nos intervalos de amostragem.
Figura 5.1- Modulação por amplitude de pulso. a ) Sinal; b) PAM polaridade dupla; c)PAM
polaridade única.
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5.3.2 Modulação por largura de pulso (PWM)
Na Modulação por largura de pulso (PWM), a amplitude é fixa e o tempo de inicio de cada
pulso, entretanto a largura (duração) de cada pulso é proporcional à amplitude do sinal
naquele instante.
Na figura acima, tem-se que existe um sinal com amplitudes 0.9, 0.5, 0 e -0.4 Volts. Estas
amplitudes podem ser representadas pelas larguras (duração) dos pulsos 1.9, 1.5, 1.0 e 0.6 s,
respectivamente.A lrgura correspondente à amplitude zer foi escolhida ser 1.0 seg.
Na PPM A amplitude e largura dos pulsos são mantidas constantes, enquanto a posição de
cada pulso, em relação à posição de um pulso recorrente de referencia é variada a cada valor
de amostra instantâneo da onda modulante. Isto significa que que o transmissor deve ter
pulsos sincronizados para operar na temporização no ciruioto receptor.
Figura 5.3- Modulação por posição de pulso - PPM. a ) Sinal; b) PWM; c) trem de pulsos
diferenciada; d) PPM.
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5.3.4 MODULAÇÃO POR CÓDIGO DE PULSO ( PCM)
“Um sinal cujo espectro é limitado em faixa em BHz, pode ser reconstruído através de suas
amostras, se estas foram amostradas uniformemente numa taxa se R> 2B Hz, e a
freqüência mínima de amostragem é fa = 2B Hz”.
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1
Assumindo que a taxa de Nyquist é Ta ou 2BTa 1 , tem-se que:
2B
ht sinc2Bt
^
Seja gt , o sinal quantizado, ou seja, o arredondamento de uma amostra inicial de g(t),
para um número mais próximo: quantização.
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^
qt gt - gt
^
q t k g kTa g kTa .sin c2Bt - k
q kTa
T
2
1 1
q 2 t lim . q 2 kTa sinc 2 2Bt - k dt lim . q 2 kTa
T T T 2BT
k T k
-
2
0 K t
1
Kt
2B
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2mp
O erro de quantização “q” cai na faixa de - v/2, v/2 , onde v , então:
L
v/2
1 1 q3 v 2 mp 2
q 2 t q 2
dq . v/2
v - v/2
v / 2
v 3 12 3L2
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1 .m m
y .ln1 0 1
ln1 mp mp
2. A-Law: (Europa, resto do mundo)
A m m 1
. 0
1 lnA mp mp A
y
1 A.m 1 m
1 ln 1
1 lnA
mp A mp
5.3.4.5 CODIFICADOR:
5.3.4.6 DECODIFICADOR:
É o inverso da codificação.
Cada um dos n-dígitos codificados é aplicado a um resistor de valor diferente, tal que o k-
ésimo dígito é aplicado ao resistor 2k R.
2 7 0 0 2 4 0 2 2 21 0 150
Para um PCM binário designa-se um grupo distinto de n dígitos binários (bits) para
cada um dos L-níveis de quantização.
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A seqüência de n dígitos binários pode ser arranjada em 2n combinações
distintas, ou seja: L = 2n ou n = log2 L
Cada amostra quantizada é codificada em n bits. Um sinal m(t) limitado em
faixa em BHz, precisa de no mínimo de 2B amostras por segundo, fazendo um
total de 2nB bits por segundo.
Mas, uma unidade da largura de faixa (1Hz) pode transmitir no máximo duas
amostras de informação por segundo, então requer-se que a largura de faixa
mínima do canal de canal seja BT = nB Hz . Esta é a largura de faixa (banda)
mínima para transmitir um sinal PCM.
= 10 ( (2) ) = 10 + 20 2 = ( + 6 )
Onde = 10 .
A SNR em função da largura de faixa mínima necessária BT e da largura banda base do sinal
m(t), pode ser calculada usando a expressão [5.1]:
⁄
= (2)
Ouseja, em PCM a SNR pode ser controlada pela largura de banda de transmissão.
( ) = 1 + = = × 6000 = 8000 = 8
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∆
O incremento de quantização é ∆ = e o erro máximo de quantização é ± =
,
± .
∆ ,
Mas se , ∆ = então , = ⇒ = ⇒ = 200
Entretanto, para a codificação binária, L deve ser uma potência de 2. Assim o próximo valor
de L maior que 200, que é uma potência de 2 é L=256.
Para uma palavra binária n=8bits, precisaremos transmitir um número total de amostras de
= ( ) = 8 × 8000 = 64000 /
E a largura de faixa mínima do canal de transmissão, necessária para transmitir o numero total
de amostras em Hz é:
= = 32000 = 32
2
b) Se 24 desses sinaisforem multiplexados dor divisão no tempo (TDM), determinar a mínima
largura de faixa (banda) necessária para o sinal multiplexado.
= [ ( )]
para o caso compandido binário.
Portanto, = 10 [ ( )]
= 10 [ ( )]
= −8,51
= (−8,51 + 6 × 6) = 27,49
Para L=64,
= 2 ⇒ = 256 = 8 .
A largura de banda de transmissão é BT = nB= 8 4kHz= 32kHz.
A SNR em decibéis é:
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5.3.8 Receptor:
^
No receptor, conhecendo-se mqk é gerado a partir das amostras passadas, que são
adicionadas a dq[k], e tem-se:
mq[k] m[k] q[k]
A modulação delta é um DPCM 1-bit, que usa apenas 2 níveis (L=2), para quantizar
^
a diferença m[k] - mqk .
a) Transmissão
b) Recepção:
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Neste esquema PCM, todos os 24 canais são amostrados em sequencia. A saída do amostrador
representa um sinal PAM multiplexado por divisão no tempo. O sinal PAM multiplexado é
aplicado à entrada de um codificador que quantiza cada amostra e a codifica em oito pulsos
binários, que é uma palavra código binária. Na versão anterior a palavra era codificada em 7
bits, mas um bit adicional foi acrescentado para sinalização, conforme mostrado na figura (b).
dos 24 canais. O desejado sinal de áudio é reconstruído com a aplicação das amostras a um
filtro passa-baixas em cada canal.
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Multiplexador DM3/4NA: Três sinais DS3 são multiplexados na entrada
de um multiplexador DM3/4NA para produzir um sinal de saída DS4NA à
taxa de 139,264 Mbit/s.
Há ainda, uma hierarquia de multiplexação a uma taxa inferior, conhecida como
sistemas de dados digitais (DDS – digital data system), que provê padrões para a
multiplexação de sinais digitais a baixas taxas, como 2,4 kbit/s, em um sinal DS0
para transmissão na rede.
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Bits de sinalização:
Os bits de sinalização são correspondentes aos pulsos de discagem, assim como os
sinais de telefone livre e ocupado.
Quando os canais desenvolvidos para este sistema são usados na transmissão de sinais
de comunicação telefônica, os comutadores devem ser capazes de comunicarem entre
si, para que os canais sejam usados de forma eficaz.
Como os 8 bits da palavra binária são usados para transmistir informação na versão
atual de PCM-30, em vez de 7 bits da versão anterior, usa-se agora 1 bit de
informação (o menos significativo) a cada seis amostras de um sinal para transmisitr
essa informação.
Isso significa que, a cada 6 amostras de um sinal de voz haverá um possível erro
correspondente ao bit menos significativo. Cada sexto quadro tem portanto, 7 24
=168 bits de informação, sendo 24bits de sinalização e 1 bit de enquadramento.
Todos os outros quadros terão 192 bits de informação e 1 bit de enquadramento.
Os bits de sinalização para cada sinal ocorrem a uma taxa de 800/6 = 1333 bit/s.
Depois de o grupo Bell System ter introduzido o sistema de portadora T1 nos Estados
Unidos, dezenas de variações foram propostas ou adotadas em outros locais do
mundo.
A ITU-T, Setor de Normatização das Telecomunicações (Telecommunication
Standardization Sector, ITU-T), uma área da União Internacional de
Telecomunicações (ITU), responsável por coordenar padronizações relacionadas
a telecomunicações, resolveu padronizar o sistema PCM-30, sistema PCM de 30
canais, com uma taxa de 2,048Mbt/s, em contraste com o sistema T1 de 24 canais e
taxa de 1,544 Mbit/s.
O sistema de 30 canais é usado no mundo todo, exceto na América do Norte e no
Japão.
Devido à adoção do sistema de portadora T1 em larga escala na América do Norte e
no Japão, antes da padronização pela ITU-T, os dois padrões continuam em uso em
diferentes partes do mundo, com interfaces apropriadas em conexões internacionais.
Este sistema PCM-30 forma a hierarquia digital de transmissão PCM-30,
conhecida também como a hierarquia digital pleisiócrina – PDH (quase síncrona),
mostrado abaixo, contendo todas a variações atuais mundo, conforme mostrado na
figura (c ) a seguir:
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CAPÍTULO 6
RUIDOS EM SISTEMAS DE COMUNICAÇOES ANALÓGICOS E DIGITAIS
Ruído elétrico: resultado da agitação térmica dos eletrons existentes na matéria. Pode ser
percebido nas formas das correntes elétricas, quando gerado internamente em dispositivos
eletronicos e de onda eletromagnética no espaço livre.
Sinais interferentes ou espúrios: São sinais de outras comunicações que invadem o canal,
como a linha cruzada na ligação telefônica ou as rádios piratas que interferem na
comunicação das aeronaves com a torre de controle dos aeroportos.
Os valores mínimos da relação sinal/ruído (S/N) para uma boa recepção são:
Comunicações analógicas com voz: S/N > 30dB.
Comunicações analógicas com sinal de vídeo: S/N > 45dB.
Comunicações digitais: S/N > 15dB.
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Sit 2mt .coswc.t mt m 2 2 2
O ruído n(t) é um sinal passa-faixa centrado em wc, e é expresso por suas componentes
em quadratura:
S0 Si
N 0 N.B
6.3.1.2 AM
Si 2 .
A mt
2 2
A 2 mt 2A. m t A 2 mt 2
2
média 0
A razão sinal/ruído é:
S0 m2 Si
.
N 0 A m N.B
2 2
6.2.1.3 SSB-SC
Si m2 potência SSB
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E n t
y0 t t t kp.mt .sin n t t
A
N
w 2B
SN0 A 2
0 w 2B
Tem-se que:
N
N0 2B 2
A
S 0 k 2p . m 2
2
S0 2 m
Ak p .
N0 2NB
S0 k f2 .m 2
N 2
w w 2 .B
Sn0 w A 2
0 w 2B
B
N 8 2 N.B3
N 0 2. 2
2f 2
df
0 A 3.A 2
A razão sinal/ruído é:
S0 3k f2 m 2 A 2 / 2
N 0 2B2 N.B
A razão sinal/ruído é:
S0 m2
N0
3 2 2n , onde Pe 0.
mp2
103
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CAPITULO 7
PRINCÍPIOS DA TRANSMISSÃO DE DADOS DIGITAIS
1.1 ON-OFF (ligado/desligado): Neste código o dígito “1” é transmitido por um pulso p(t) e o
dígito “0” é transmitido por nenhum pulso (sinal zero).
Tipo RZ (com retorno ao zero).
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TRANSMISSÃO E RECEPÇÃO DE SINAIS ELETRÔNICOS
1.2 POLAR: Neste código o dígito “1” é transmitido por um pulso p(t) e o dígito “0” é
transmitido por um pulso –p(t).
Tipo RZ (com retorno ao zero).
1.4 HDBN (High Density Bipolar): Neste código adiciona-se pulsos quando o código bipolar
tem um grande número de zeros consecutivos e exceder um valor N, onde N toma qualquer
valor 1, 2, 3, ... .
A idéia básica do HDBN é que quando (N+1) zeros ocorrerem, este grupo de zeros é
substituído por uma seqüência especial de (N+1) dígitos binários. O código HDB mais
utilizado é o HDB3, que é adotado como um padrão internacional.
As seqüências são escolhidas de modo a introduzir alguns 1’s para aumentar o conteúdo
de temporização do sinal. Os 1’s incluídos violam a regra bipolar para fácil identificação
da seqüência substituída.
Na codificação HDB3, por exemplo, as seqüências especiais usadas são 000V e B00V,
onde B=1 conforme a regra bipolar e V=1 viola a regra bipolar.
O decodificador deve verificar a violação bipolar e o número de zeros precedendo cada
violação, para determinar se o “1” prévio é também violação.
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1.5 Códigos Manchester: Código binário, onde cada bit de informação está codificado por um
símbolo composto por dois bits, tal que :
O dígito “1” é codificado com a forma de onda:
1.6 Código CMI (Código de Inversão de Marcas): É um código bipolar onde as seqüências
binárias estão representadas com dois níveis (+V, -V), mas com 3 símbolos diferentes.
O dígito “0” é codificado por duas formas de ondas quadradas de ½ período, com níveis
alternados (+V, -V).
O dígito “1” é codificado com o nível oposto ao bit “1” anterior, com período completo.
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Usando-se este pulso pode-se usar uma taxa de transmissão de Rb pulsos por segundo
sem IIS, sobre um canal de transmissão de Rb/2 Hz.
7.4 DIAGRAMA DE OLHO
olho”.
Exemplo:
- Considere a transmissão de um sinal binário por pulsos retangular polar.
- Se o canal é ideal com largura de faixa infinita , os pulsos serão recebidos sem distorção.
Quando este sinal é cortado, cada parte do pulso será positiva ou negativa. Quando estes
pulsos são superpostos , o diagrama de olho resultante será como se segue:
- Se o canal não é sem distorção ou tem largura de faixa finita, ou ambos, os pulsos recebidos
não serão mais retangulares, mas arredondados ou espalhados, caso o equalizador não estiver
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N
p 0 k c .p k - n
n R k 0, 1, 2, 3, ....
n -N
0 PR 0 PR - 1 ... PR - 2N C- N
0 P 1
R PR 0 ... PR - 2N 1 C- N 1
... ... ... ... ... ...
0 PR N - 2 PR N - 1 ... PR - N - 2 C 2
0 PR N - 1 PR N - 2 ... PR - N - 1 C-1
.
1 PR N PR N - 1 ... PR - N C0
0 P N 1 PR N ... PR - N 1 C1
R
... ... ... ... ... ...
0 P 2N - 1 P N - 2 ... PR 1 C N -1
R R
0 PR 2N PR 2N - 1 ... PR 0 C N
- Os coeficientes CK ' s podem ser obtidos solucionando o conjunto de equações acima.
0 1 −0,2 0,05
1 = −0,3 1 −0,2 Solucionando usando a regra de Cramer:
0 0,1 −0,3 1
Tem-se:
, , ,
, , ,
, ,
= , , = 0,210; = , , = 1,13;
, , , ,
, , , ,
,
,
, ,
= , , = 0,318
, ,
, ,
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Exemplo: Pag. 264, Multiplexação de sinais digitais por divisão no tempo (TDM):
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2.E b 1 -E b / N
Pbit - erro Q
2 . E / N .e , E b / N 1
N b
Ep Eq
onde E b Ep
2
O limiar ótimo de detecção não depende da forma do pulso, mas da energia do pulso.
Ep
Pbit - erro Q
2N
Eb 1
Pbit - erro Q
.e - E b / 2 N , E b / N 1
N 2 . Eb / N
Ep Eq Ep
onde E b
2 2
Decisão:
p t se r 0
- pt se r 0
1) Detecção coerente:
Eb 1 - E b / 2. N
ASK: Pbit - erro Q
2 . E / N .e , E b / N 1
N b
-1,217E b
1.217E b 1
FSK: Pbit - erro Q
.e 2N
, E b / N 1 ,
N 2,434 .E b / N
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onde Eb=Ep=Eq=A2 Tb e Epq=-0.217 A2 Tb
1
Eb 1 - Eb / N
ASK: Pbit - erro Q
2 .E / N .e 2
, E b / N 1
N b
1
1 - Eb / N
FSK: Pbit - erro .e 2 , Eb Ep
2
1
1 - Eb / N
PSK: Pbit - erro .e 2
2
-0.8 E b
4E b 1
QAM: eP 3Q .e 2N
E b / N 1
5N 1.6 .E / N
n
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