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A G D G ADU
PEÇA DE ARQUITETURA - IMPRESSÕES SOBRE A CERIMÔNIA DE INICIAÇÃO
Ven M
Ir 1º Vig
Ir 2º Vig
O ritual de iniciação foi muito marcante desde o início quando fui vendado,
conduzido por um dos irmãos chamado de irmão experto, o qual me conduziu
adentro as dependências do templo, nesse momento ao vendar meus os olhos
o sentimento foi de impotência e de dependência total, pois entendi que por não
conhecer nada eu dependeria totalmente da ajuda e apoio do irmão chamado
experto, que me guiou e orientou o tempo todo. Nesse momento percebi que a
luz que conhecia havia se apagado, e, estava literalmente rumo ao encontro de
algo totalmente novo, aos poucos passei a sentir confiança e ao mesmo tempo
gratidão por saber que de fato, havia alguém me guiando e ajudando todo o
tempo.
Confesso meus irmãos, que fui tomado de enorme angústia e ao ser levado
pensei comigo mesmo: Será que alterei realmente meu semblante? Será que
não serei aceito na Ordem?
Posteriormente durante a 1ª viagem representando o 2º elemento AR, durante
essa prova lembro de caminhar por caminhos repleto de obstáculos, os quais
tive transpor ouvindo trovões ecoando, segui firme no propósito de ser
purificado alcançar a verdadeira luz espiritual, entendi que o caminho do
progredir sempre estará sujeito a fortes variações contraditórias e que apesar
das muitas dificuldades, é necessária coragem e perseverança para vencer as
paixões, submeter às vontades e fazer progressos na Maçonaria. Neste
momento mais uma vez percebo que às cegas não chegaremos a lugar algum,
sem assistência, sem um braço protetor do irmão guia.
Após fui purificado através das aprovações da Terra, Ar, Água e Fogo as quais
com resiliência e coragem consegui transpor em busca de alcançar a verdadeira
luz espiritual, fui levado ainda vendando a uma sala onde fui desvendado e me
deparei com vários irmãos com espadas desembainhadas e apontadas em
minha direção e um irmão deitando num caixão, momento em que fui
confrontado a caso não trilhar os ensinamentos da Ordem ou quebrasse o
juramento, em qualquer lugar haveria sempre um irmão disposto e pronto a
defender a Maçonaria.
No final ao ser desvendado percebi que havia despertado para uma nova vida,
na qual a impressão que tive é que todos somos uma PB, em que precisamos
labutar arduamente cotidianamente desbastando-a e lapidando-a
continuamente dia após dia, em busca a auto evolução e aperfeiçoamento moral
e espiritual. Pois naquele momento passei a entender o quão dependente do
conhecimento somos, e, que a todo momento temos a oportunidade de
conhecer algo novo, basta estar aberto para ciclo natural do crescimento e
evolução do maçom, que está sempre em busca alcançar a verdadeira luz
espiritual. No final da cerimônia de iniciação lembrei da frase atribuída ao
filosofo grego Sócrates “Só sei que nada sei”, e, da frase de do pensador Voltaire
“quando mais eu leio, quando mais aprendo, mais certo estou de que nada sei”!